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É um órgão oco e bastante dilatável, situado no interior da cavidade abdominal. É considerado uma dilatação do canal alimentar. FUNÇÃO Armazenar o alimento e realizar a digestão química durante seu armazenamento. Controlar a entrada do alimento no intestino. DIFERENÇAS NÚMERO DE CAVIDADES Monogástricos Possuem apenas um estômago. Como equinos, suínos e carnívoros. Poligástricos Possuem várias cavidades no seu interior. Que é o caso dos ruminantes em geral. FORMATO Formato que lembra um pouco a letra J. LOCALIZAÇÃO A esquerda da cavidade abdominal, dorsocranialmente entre a 9° e a 15° costela. Esta relação dos órgãos internos com as costelas é chamada de esqueletopia, que é a maneira mais fácil de relacionar a localização dos órgãos nos animais vivos. TAMANHO Equino 9-13 litros de conteúdo. Comparando com o seu tamanho corporal, é por este motivo que o equino precisa de alimentar mais vezes durante o dia, pois o local de armazenamento é menor. Suíno 5-8 litros Carnívoros Até 9 litros Estômago oca EXTERIOR No exterior há a presença das curvaturas, onde encontram-se os vasos de maior calibre, por isso em cirurgia de estômago não se deve realizar cortes nas curvaturas. CURVATURA MAIOR É convexa e voltada para o lado esquerdo da cavidade abdominal. CURVATURA MENOR É concava e voltada para o lado direito da cavidade abdominal. Orifícios • Cárdia Orifício de abertura do esôfago rodeado por um músculo esfinctérico, o M. esfíncter cárdico. • Piloro É o orifício de comunicação com o intestino, rodeado pelo M. esfíncter pilórico. EXTREMIDADE ESQUERDA Localizada no lado esquerdo mais dorsalmente. Também pode ser chamada de saco cego ou fundo do estômago. Suíno No suíno há a presença do divertículo gástrico, possui um formato de saquinho. EXTREMIDADE DIREITA Localizada no lado direito mais ventralmente. Nela situa-se uma cavidade chamada de Antro pilórico, que fica bem próximo ao piloro, na saída do estômago. Nesta cavidade, fica o alimento que está pronto para ser liberado. FIXAÇÃO Pressão dos órgãos vizinhos auxilia na localização correta do estômago, por meio do: • Fígado (Cranialmente) • Baço e intestinos (Caudalmente) Ligação direta ao esôfago. Além da presença de alguns ligamentos, sendo estas pregas de peritônio visceral. LIGAMENTO GASTROFÊNICO Prende o estômago ao diafragma. LIGAMENTO GASTROESPLÊNICO Prende o estômago ao baço. LIGAMENTO OMENTO MAIOR Prende o estômago ao colón. Este sai da curvatura maior do estômago. Em carnívoros o omento maior é muito grande e delgado, então em casos de cirurgia não se deve cortar, mas sim movimentar para chegar na região desejada. LIGAMENTO OMENTO MENOR Prende o estômago ao fígado. Este sai da curvatura menor do estômago. LIGAMENTO PREGA GASTROPANCREÁTICA Liga o estômago ao duodeno e ao pâncreas. ESTRATIGRAFIA TÚNICA SEROSA (1) É o peritônio visceral que o recobre TÚNICA MUSCULAR (2) É de musculatura lisa, subdividida em três camadas dispostas em formas distintas, para que ele possa contrair de diferentes formas para permitir a perfeita digestão do alimento. 1. Longitudinal (2.1) 2. Circular (2.2) 3. Oblíqua (2.3) #frênico sempre se refere ao diafragma #esflênico sempre se refere ao baço 1 2.1 2.2 3 TÚNICA MUCOSA (3) Subdividida em duas partes: Parte Aglandular Parte sem glândulas. Parte Glandular Possui glândulas que liberam o suco gástrico, que realiza a digestão do alimento no estômago. Pelo fato do estômago ser subdividido em duas partes, ele é chamado de composto. No suíno, a parte aglandular é bem pequena, sendo apenas uma região ao entrono da cárdia, e nos carnívoros não existe parte aglandular, portanto o estômago deles é chamado de simples. Margem pregueada Também chamada de Margo Plicatus, separando uma parte da outra.
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