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UNIVERSIDADE PAULISTA NÍKOLAS QUINTEIRO LYRIO NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS AO ENSINO DE FÍSICA EM NÍVEL MÉDIO ANCHIETA 2022 NÍKOLAS QUINTEIRO LYRIO NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS AO ENSINO DE FÍSICA EM NÍVEL MÉDIO Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de graduação em Física apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Profº. Kauê Rosalem ANCHIETA 2022 NÍKOLAS QUINTEIRO LYRIO NOVAS TECNOLOGIAS APLICADAS AO ENSINO DE FÍSICA EM NÍVEL MÉDIO Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de graduação em Física apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Profº. Kauê Rosalem Aprovado em: BANCA EXAMINADOR ________________________________ Prof. Nome do Professor Universidade Paulista – UNIP ________________________________ Prof. Nome do Professor Universidade Paulista – UNIP ________________________________ Prof. Nome do Professor Universidade Paulista – UNIP DEDICATÓRIA Dedico primeiramente a Deus, o meus pais. Enfim a todos que contribuíram para esse momento. AGRADECIMENTOS Agradeço aos meus pais por todo apoio ao longo do curso, aos meus professores pelos conhecimentos transmitidos e toda coordenação do curso pela paciência e resolução de conflitos ao qual eu estive envolvido. RESUMO Atualmente vivemos na era tecnológica, em que a comunicação e a informação são feitas de forma mais rápida do que convencionalmente, além disso, tornou-se mais fácil o acesso ao conhecimento em diversas áreas. Considerando o espaço educacional, dentre as diversas formas tecnológicos existentes, destaca-se o uso de Ambientes Virtuais de Aprendizado (AVA), que são amplamente aplicados na educação a distância e que também podem atuar como complemento aos cursos presenciais, moldando o autoconhecimento. Como alternativa pedagógica para o sucesso do processo de ensino e aprendizagem. Os simuladores são outra técnica pedagógica que pode ser utilizada em sala de aula, pois proporcionam aos alunos autonomia e proximidade com a realidade sendo uma ferramenta importante na ausência de laboratório. O trabalho apontará para uma proposta de ensino de física de duas formas, um aplicando AVA e outra utilizando um simulador. Este trabalho será feito na Escola Zuleika da Purificação localizado no município de Anchieta/ES. Palavra-chave: Tecnologia; AVA; Simuladores; Física. ABSTRACT We currently live in the technological era, in which communication and information are done faster than conventionally, in addition, access to knowledge in various areas has become easier. Considering the educational space, among the various existing technological forms, the use of Virtual Learning Environments (VLE) stands out, which are widely applied in distance education and which can also act as a complement to face-to-face courses, shaping self-knowledge. As a pedagogical alternative for the success of the teaching and learning process. Simulators are another pedagogical technique that can be used in the classroom, as they provide students with autonomy and proximity to reality, being an important tool in the absence of a laboratory. The work will point to a proposal for teaching physics in two ways, one applying AVA and the other using a simulator. This work will be done at the Zuleika da Purificação School located in the municipality of Anchieta/ES. Keyword: Technology; AVA; Simulators; Physical. Sumário 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 9 2. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................. 12 2.1. Contribuição da tecnologia na educação ..................................................... 13 2.2. Simuladores ................................................................................................. 15 2.3. Ambientes virtuais ........................................................................................ 17 2.4. Desafio no ensino da física .......................................................................... 19 3. METODOLOGIA ................................................................................................. 22 4. RESULTADOS ................................................................................................... 23 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 35 6. REFERÊNCIAS .................................................................................................. 37 1. INTRODUÇÃO Na escola, durante décadas, os recursos disponíveis para uma sala de aula limitavam-se em sua maioria a livros e quadro-negro, mas, ao mesmo tempo computadores com acesso à Internet ajudavam a expandir o ambiente educacional. Tais recursos dizem respeito à tecnologia que se constitui, segundo Leite, de “todos os instrumentos que servem para realizar um trabalho pedagógico de construção do conhecimento”, os quais abrangem uma diversidade de artefatos, instrumentos, e máquinas que se incorporam ao processo de ensino-aprendizagem. Trazendo para essa discussão a concepção de Bernstein, segundo o qual compreender a tecnologia é assumi-la como fonte de um novo potencial intelectual. Este capaz de libertar aquele que o adquire das limitações e características intelectuais dos saberes antigos, questiona-se: Pode a tecnologia, com sua diversidade de saberes, estar presente nas instituições de ensino atuais? Ao analisar a questão, percebemos que ela possui polêmicas e discussões, no nível educacional, no que diz respeito à tecnologia, pois os profissionais da área têm dificuldade em estabelecer parâmetros para reconhecer possibilidades de recursos que podem ser adotados no contexto das atividades. Um indício desse problema reside no fato de que é comum encontrar professores despreparados, desmotivados e desinteressados em aprender ou desenvolver técnicas para aprimorar sua didática. Conforme dito por Moran (2015a, p. 1), encontramos um número razoável de professores em educação que estão experimentando essas novas metodologias, usando mídias envolventes e compartilhando o que aprenderam online. O que prevalece, porém é uma certa complacência, o desejo de fórmulas com embalagens mais atraentes, a expectativa de receitas, um mundo que exige criatividade e capacidade de enfrentar desafios complexos. Há também um bom número de docentes e gestores que não querem mudar, que se sentem desvalorizados com a perda do papel central como transmissores de informação e que pensam que as metodologias ativas deixam o professor em um plano secundário e que as tecnologias podem tomar o seu lugar. Organizar a tecnologia na educação hoje já é um item obrigatório, apontado por todos os profissionais da educação que se mantêm atualizados com as últimas tendências científicas. Posto isto, devemos, no entanto, estar cientes de que a forma como esta produção deve ser utilizada em aula nem sempre é objetiva. Neste contexto, o importante é saber aliar as formas de informar e aprender com a idealização da turma pretendida e do currículo escolar. O progresso tecnológico aproxima-se do cotidiano a partir de aparelhos conectivos como smartphones e tablets, igualmente na forma da internet e da conectividade plena. Esses dispositivos de hardware permitem o acessoao orbe virtual e viajam pelo oceano de itens armazenados ali. Esse acesso silencioso aos dados é uma das grandes tecnologias para a área educacional. As novas tecnologias de informação e comunicação fazem cada vez mais parte do nosso dia a dia. A ampliação da visão e do escopo de atuação são apenas algumas das possibilidades criadas por esses desenvolvimentos tecnológicos, ainda que limitadas a determinados grupos de pessoas. No entanto, é importante reconhecer que sem uma correspondente e efetiva democratização do acesso e inclusão digital, será cada vez mais difícil viver em uma sociedade onde as tecnologias de informação e comunicação ocupam um espaço cada vez maior. Hoje, é impossível abandonar essa realidade no campo da educação, embora seja necessária uma educação inovadora. Quando a Internet é utilizada de forma adequada, a forma de ensinar e aprender torna-se uma ferramenta poderosa no processo de ensino/aprendizagem. Nesse processo, todos no âmbito da educação estão incluídos, mas quando se trata de mudança educacional, a iniciativa deve partir primeiro dos professores, e como diz Silva (2015), os educadores precisam adequar seu currículo, buscando tornar a aprendizagem desejável. A Base Nacional Comum Curricular acatou diversas modificações para a educação nacional. Uma delas é a ênfase na tecnologia nas salas de aula, como alunos da Geração Z em ambientes imaginários. Eles se comunicam facilmente com o meio do dedal, mais do que seus pais e professores. Impulsionar e orientar o intercâmbio, nesses espaços, tem, abundantemente, a acrescentar ao exercício pedagógico. A tecnologia investe e contribui para várias áreas da sabedoria. Conceba e visualize a ideia de até que ponto a realidade somada à realidade imaginária pode ajudar em áreas que exigem a identificação e banimento de qualquer erro ou inadequação. Com isso em mente, este trabalho tem como foco a aplicação de ambientes virtuais e simuladores no ensino de física para que os alunos possam utilizar ferramentas úteis para apoiar conceitos e trazer motivação ao aprendizado. Portanto, espera-se que os alunos sejam sujeitos ativos no processo de ensino/aprendizagem, para Ribeiro (2007), é preciso mudar o método educacional e tomar medidas efetivas para que os alunos tenham percepção cognitiva. 2. REFERENCIAL TEÓRICO Muito se discute na literatura (Moreira, Ausubel, Freire, Moran) sobre como se ensina conteúdos de Física de maneira clara, objetiva e que o aprendizado significativo dos alunos da educação básica. É sabido que os professores dessa área do conhecimento relatam as dificuldades encontradas na construção do conhecimento dos conceitos físicos, assim como os alunos afirmam que a disciplina de Física é de difícil compreensão. De acordo com Almeida (2002), para a maioria dos alunos, física não passou de um conjunto de códigos e eram memorizados; de situações que estão totalmente alheias ao seu cotidiano, vez que não conseguem fazer uma conexão entre os físicos e o mundo ao seu redor. A falta de compreensão de como acontecem os fenômenos acaba por provocar o desinteresse e a desmotivação. Essas dificuldades apresentadas pelos alunos do ensino médio em relação aos conceitos de física têm sido amplamente discutidas nas últimas décadas. Moreira (2020) aponta que entre as causas dessa falha na aprendizagem de física é a inadequação das condições materiais e infraestruturas, o desinteresse e falta de envolvimento dos alunos, a aparente incapacidade dos professores em utilizar recursos tecnológicos que promovam a participação em sala de aula e a falta de uma metodologia moderna, ambos pedagogicamente e tecnologicamente. A função social do professor é promover a aprendizagem de seu aluno e, para realizar esse ato é necessário criar possibilidades de acesso físico a esse conhecimento. Assim, a inserção de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação no ambiente escolar é apresentada como uma opção viável que oferece ao aluno um espaço mais envolvente. Nesse cenário, é possível ao aluno aprimorar suas habilidades cognitivas e aprender, de forma mais significativa, os conteúdos exigidos pela instituição de ensino. Entretanto, para que isso ocorra, é necessário que os professores estejam seguros quanto ao uso dessas mobilidades tecnológicas com objetivos claros de aprendizagem; caso contrário, serão utilizados com finalidades diversas, menos a aprendizagem dos conteúdos escolares. Segundo Almeida (2002), para formar educadores que os integrem em suas práticas pedagógicas, é necessário proporcionar condições que desenvolvam a reflexão crítica sobre como e como utilizar esses recursos no ensino. Essa dinâmica de reflexão da ação possibilitará ao educador construir um estilo próprio de atuar com as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação. Tecnologia da informação e comunicação, ou TIC, é considerada uma terminologia que expressa o mesmo significado de tecnologia da informação (GONÇALVES et al, 2018; ALMEIDA; MOLL, 2018; FREITAS et al, 2017; CAMILLO; MEDEIROS, 2018; PEREIRA, 2019). A diferença entre os dois é que as TIC desempenham o papel da comunicação moderna na tecnologia da informação. A tecnologia da informação, por outro lado, é entendida como um conjunto de dispositivos individuais, como hardware, telecomunicações ou qualquer outra tecnologia que faz parte do processamento da informação ou que a molda. Nesse sentido, as TIC podem ser entendidas como recursos técnicas que são utilizadas para processar informações para contribuir, sobretudo, no campo da comunicação. (SOARES-LEITE; NASCIMENTO-RIBEIRO, 2012; TAKAHASHI, 2005; BIANCHI; PIRES, 2010). Eles também podem ser entendidos como a própria tecnologia e podem ser definidos como qualquer forma de informação. Assim, correspondem ao conjunto de tecnologias que interferem na mediação dos processos informacionais e comunicativos dos indivíduos. Entretanto, cabe lembrar que as TIC ainda podem ser entendidas como um conjunto de recursos tecnológicos integrados a outros. Estes têm como objetivo comum assegurar, através de software e funções de telecomunicações, a automatização e automatização de processos destinados às empresas, à investigação científica, à educação e à aprendizagem. (GONÇALVES et al, 2018; ALMEIDA; MOLL, 2018; FREITAS et al, 2017; CAMILLO; MEDEIROS, 2018; PEREIRA, 2019). 2.1. Contribuição da tecnologia na educação A tecnologia e sua utilidade na educação deixaram de ser uma inovação há algum tempo e, desde que a informática se enraizou no cotidiano dos alunos, as ferramentas digitais que nascem vêm aprimorando cada vez mais novas composições de aprendizagem. Esse processo tecnológico não só oferece mais formas de trabalhar com os conteúdos abordados nas salas de aula. Eles promovem inovações nas formas de aprender, para que os alunos assumam um caráter muito mais crítico e no processo de educação crescente. A tecnologia é uma maneira de melhorar a categoria porque oferece novos caminhos de educação e aprendizado, além de inovações metodológicas. (BARRETO, 2004; FONSECA; QUEIROZ, 2018; ALCÂNTARA; LIMA, 2019; FREITAS, 2018). A sua finalidade é formar professores e ajudar a encontrar novas estratégias para melhorar o ensino. Podem, também, tornar as aulas igualmente atraentes e modernas, aumentando, assim, as probabilidades para alunos e tutores, modificando, para tanto, a informação e tornando os cursos mais motivadores e expressivos. É um excelente subsídio para alunos com dificuldades de aprendizagem, pois, graças ao ensino pode despertar o interesse deles pelos cursos, ou seja, e dinamizar esses alunos. Estas são maneiras, também, de abrir os olhos para curiosidade e inovações, estimulando, portanto, outras experiências por meio da tecnologia, para, assim, seguir construindo aptidões e contribuindo para a técnica de muitos alunos.(BARRETO, 2004; FONSECA; QUEIROZ, 2018; ALCÂNTARA; LIMA, 2019; FREITAS, 2018). Por um lado, as melhorias feitas e demonstradas pelo são sem dúvida enormes. Os smartphones são bons exemplos de conveniência. Com eles é permitido tirar fotos, vídeos, acessar aplicativos úteis no dia, contador e enviar para acessar redes sociais, entre outras atividades. Além disso, a possibilidade de resolver problemas aproveitando a tecnologia é muito importante hoje em dia. Por outro lado, o uso desmedido dos recursos tecnológicos pode ocasionar diversas causas de problemas sociais. A quantidade desmedida de informações obtidas na Internet pode confundir e preocupar as pessoas. Justamente por da existência de várias portas que podem ser abertas, o indivíduo acaba se sentindo constrangido e indeciso quanto a um projeto futuro. (BARRETO, 2004; FONSECA; QUEIROZ, 2018; ALCÂNTARA; LIMA, 2019; FREITAS, 2018). Criaram um encantamento no ambiente educacional; as novas possibilidades, apregoadas pelos teóricos e as que eles oferecem nesse campo são inúmeras, principalmente em relação aos conceitos de espaço e distância. As redes eletrônicas e o telefone celular são exemplos. As novas tecnologias podem ser classificadas em mídia, hipermídia multimídia. A mídia caracteriza-se por poucos elementos, como por exemplo, o rádio, o toca fitas que transmitem apenas som, ou seja, é só áudio; a televisão aérea também é um meio e já é som e imagem. Hipermídia são documentos que incorporam texto, imagens e som de forma não linear (PINTO, 2004, p. 4). Observe que a multimídia incorpora vários elementos e aparatos. Podem ser diferentes elementos e/ou dispositivos que estão interligados e que devem ser apresentados a partir de módulos ou mesmo através de um computador multimídia. No mundo contemporâneo, o computador e outras ferramentas são considerados instrumentos indispensáveis. Neste sentido, o contributo das reflexões aqui apresentadas tem como principal objetivo incentivar a utilização destas tecnologias do computador, uma vez que integra imagem, áudio e vídeo num contexto educativo, visto que essas tecnologias, a cada dia, tornam-se mais difíceis de sobreviver no mundo moderno. Portanto, discussões reflexivas sobre a relação entre tecnologia e ensino devem ser feitas para que ela seja efetivamente introduzida em sala de aula. 2.2. Simuladores Aldrich (2009), delineia simulações educacionais como ambientes abstratos de atividade real, porque elas fornecem feedback em um ambiente cujos resultados são monitorados e previsíveis. No contexto dos métodos de ensino/aprendizagem através do uso da tecnologia, os simuladores são uma ferramenta de ensino que pode ser utilizada em sala de aula, pois permitem que os alunos sejam autônomos e se aproximem da realidade que encontram. Além disso, Pereira et al (2010) discutem que o uso de software não é apenas benéfico para o ensino e aprendizagem, mas também permite que os alunos adquiram uma tecnologia agradável, divertida e desafiadora para aprender. Segundo Aliprandini (2009), o uso do simulador colabora com o aprendizado do abstrato ou complexo para ilustrar verbalmente sem o auxílio de imagens em movimento. Para Scheneider (2017) e Schweder (2015), uma das vantagens do uso de simuladores como ferramenta para o ensino de física a distância é a possibilidade de representar fenômenos físicos graficamente, em figuras animadas ou interativas; tornar visíveis fenômenos que ocorrem em pequenos e impossíveis de serem vistos a olho nu; permitir que acontecimentos sejam pausados, adiantados ou atrasados; e manipulação de uma ou mais variáveis. As vantagens de se trabalhar com simuladores na educação são inúmeras. Desde a oportunidade de possibilitar a reprodução de processos lentos ou perigosos demais para serem reproduzidos na natureza, passando pelo domínio das etapas necessárias à observação dos fenômenos e até a redução de custos no projeto. Para Kapp e O'Driscoll (2010), o termo simulações possui vários e o mais conhecido inclui o uso de softwares que emulam equipamentos atuais para treinamento, como simuladores de aeronaves onde pilotos aprendizes aprendem a usar um ambiente realista. Para Silva (2015), os simuladores estão presentes em diversos setores, como, por exemplo, para processos produtivos nas indústrias ou nas áreas da saúde, da medicina, arquitetura, engenharia, entre outros. Nas escolas de aulas de geografia, química e astronomia, há atividades que envolvem softwares que substituem atividades que antes seriam realizadas em ambientes que não poderiam ser mostrados tão semelhantes à realidade. Outro exemplo que nós podemos citar que é extremamente avançado em termos de interação é o videogame, traz vários elementos interessantes que se movem com fantasia e ao mesmo tempo tem uma preocupação com o convívio e estética do que uma certa proximidade com a realidade. Essas características podem contribuir para a construção de ambientes muito envolventes e interativos e, portanto, muito mais atrativos do ponto de vista educacional. Para Zampier (2016), vincular tecnologia e educação é uma abordagem pedagógica que ajuda a enfrentar as dificuldades existentes na sociedade atual, como o ensino voltado para as novas necessidades dos alunos e a necessidade de interação professor-aluno. Oliveira (2010) ressalta a importância da interação entre educadores e alunos, pois para ele o espaço educacional constituído pela troca de saberes inclui melhor aprendizagem e maior eficiência da sala de aula. Assim, o uso de simuladores possibilita uma sala de aula contextualizada onde os alunos deixam de ser os destinatários da informação e apenas os professores são sujeitos ativos no ensino/aprendizagem, entendido como os autores Martins et al. (2015) "Educação Bancária") denominados como forma da educação opressora, além de desencorajar os alunos em sala de aula, também impede o questionamento de um tema. Por meio da simulação, os alunos podem compreender melhor o conteúdo sem memorização, pois a participação e participação entre os sujeitos no processo podem trocar conhecimentos, além disso, Sousa (2011) apontou que a aplicação do simulador precisa ser feita de forma adequada, para isso, Antes de usar o simulador, o conteúdo deve ser ministrado teoricamente para entender a simulação como uma prova de conceito vista em sala de aula. Souza (2019, p.30) diz que o Phet é um simulador laboratorial em que se pode concretizar alguns conteúdos das disciplinas de ciências exatas e matemática, disponível em um website eletrônico, essa metodologia foi utilizada na disciplina de Física com o conteúdo sobre os modelos atômicos podendo utilizar-se como um facilitador no ensino-aprendizagem no ensino médio. Para Ramos (2020) É notório que práticas na educação, especialmente, com a utilização de tecnologias computacionais é um campo promissor, baseando-se em características de atividades investigativas tornando grande as potencialidades do uso do simulador PhET. 2.3. Ambientes virtuais Vivemos atualmente na era da tecnologia onde a comunicação e a informação acontecem de forma mais rápida e tradicional, além disso, tornou-se mais fácil adquirir conhecimento em múltiplas áreas. Segundo Neto e Vital (2010), a interação com a tecnologia deve estar atrelada à educação de forma organizada e planejada para a melhoria da sociedade. No entanto, mesmo com esses avanços, muitas pessoas ainda não têm acesso a esses meios ou não estão preparadas para as realidades sociais e históricas. Segundo Kohn e Moraes (2007), a mudança tecnológica não acontece igual e simultaneamente em todos os lugares, é um processo temporal. Dentre as diversas formas de tecnologia disponíveis, destaca-se o uso de ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs), que são amplamente utilizados em modelos de educação a distância (EAD) comouma ferramenta educacional que também amplia o ensino presencial, configurando-se como um método alternativo de ensino. Para o sucesso do processo de ensino e aprendizagem, afirma Martins; Tiziotto e Cazzarini (2016). Segundo Santos (2010), os ambientes informatizados de aprendizagem (AIAs) são ferramentas que possibilitam que os alunos desenvolvam habilidades intelectuais, como se tornarem comportamentos autônomos, críticos e investigativos, dando-lhes a oportunidade de buscar o conhecimento de diferentes formas. A utilização de ambientes virtuais de aprendizagem como suporte pedagógico promove a interatividade e pode proporcionar uma forma diferenciada de apreensão do conhecimento. Segundo Silva (2015), a interatividade é um recurso de comunicação que da sociedade em rede, trazendo consigo expressão, diálogo e uma nova importância para a linguagem. Segundo Lévy (2008), na filosofia escolástica, o que existe em potência e não em ato é virtual. O virtual tende a ser atualizado, sem, contudo, ter passado pela realização formal. A árvore, por exemplo, está virtualmente presente na semente. Podemos pensar que o virtual é uma potência em curso de atualização e que o virtual o atual é real. O virtual se opõe ao atual, não ao real, e não substitui o real, mas o enriquece, multiplica as possibilidades de atualizá-lo. Maia e Mattar (2007, p 83-84) apresentam 2 ideias sobre a aprendizagem em EAD: Primeiro, na educação a distância, o foco do processo e aprendizagem não é mais o interesse do professor por ela, mas o que o aluno precisa aprender. O aluno deve, portanto, ser levado em consideração desde o início e a implementação da experiência de aprendizagem e não apenas no final, quando o conteúdo do ensino a distância está pronto. Em segundo lugar, esse aprendiz não precisa mais estar fisicamente presente em um ambiente para aprender: ele pode fazê-lo em qualquer lugar. Além disso, a sua aprendizagem é também contínua e permanente o estudo já não é percebido, na nossa sociedade, como algo que deve nos acompanhar ao longo da vida, ou seja, tempo e espaço não estão mais limitados às ambições de conhecimento do aprendiz virtual. Conforme Luehrmann (apud Simonsonet AL., 1997, p.106), dizer a um computador o que você deseja que ele se comunique com ele. Para fazer isso, você precisará aprender uma linguagem para escrever suas ideias para poder revisá-las, mostrá-las a outras pessoas e melhorá-las. Se você pode dizer ao computador como fazer as coisas que você quer, você é “literatecumputer”. Se não puder, você terá que confiar em outros para comunicar suas necessidades à máquina. A utilização de ambientes virtuais no ensino/aprendizagem, quando realizada de forma coerente, adequada, didática e pedagógica, contribui para uma educação interativa e dinâmica, permitindo um melhor desempenho no ensino aprendizado do aluno. Leão et al, aponta que a conciliação da sala de aula com os ambientes virtuais traz muitos na construção do conhecimento e na promoção da comunidade. Ribeiro; Mendonça e Mendonça (2007), também declaram o espaço virtual de inúmeros conteúdos de forma organizada e interativa. Assim, o professor em aula deve se apropriar dos métodos de adaptação aos desenvolvimentos tecnológicos, levá-los a seu favor, para conciliar as ferramentas propostas em seu projeto educacional, desenvolvendo uma nova didática. Beneli (2014) insiste no fato de que alunos e professores devem consolidar no mesmo objetivo, o de aprender, para que essa ação se torne mais sólida e efetiva. No entanto, para que isso aconteça, ambos precisam do mesmo processo. 2.4. Desafio no ensino da física A disciplina da física é considerada de difícil compreensão porque muitas vezes é expressa através de linguagem puramente matemática. É por isso que os alunos tentam aprender apenas a "fórmula" para conhecer os conceitos físicos. Para Concheti (2015), física está diretamente relacionada à matemática, quando se pensa em ensinar física é adotar medidas para enfatizar conceitos e não apenas matematizar a física. Fernandes destaca ainda que quando o tema é trabalhado de forma semelhante ao contexto social, isso facilita o aprendizado e não há prática de memorização do conteúdo. É lamentável lembrar que a Física, como disciplina, tem todos os requisitos para estar entre as mais populares porque é uma ciência experimental e cotidiana (LESSA, 2010, p.10). Uma das tentativas de buscar caminhos para resolver problema é buscar de forma interdisciplinar, contextualizar o conteúdo para que ele possa desmistificar o conhecimento científico, em relação ao que envolve o aluno. Mas há alguma dificuldade nisso e, no entanto, há algumas definições para isso: o conhecimento implica uma relação entre sujeito e objeto. Para PCN (1999) o tratamento contextualizado do conhecimento é um recurso à disposição da escola para tirar o aluno da condição de passividade. Para muitos alunos, o aprendizado acadêmico de determinadas disciplinas é uma combinação de incertezas e desafios, o que leva a um desempenho abaixo do esperado. O ensino médio é a fase onde muitos aspectos relacionados à educação, pois é a fase onde muitos inseridos no mercado de trabalho, ou pretendem continuar seus estudos por vestibular, com todos os aspectos responsabilidades apenas para ensinar e aprender (Ricardo, Freire, 2006). Em física, alguns conceitos são abstratos e devem ser por experimentos. Sabemos que a maioria dos estabelecimentos de ensino não possui laboratórios e que a experimentação é uma importante aliada no aprendizado da física. A ausência de laboratórios é muitas vezes devido à falta de recursos físicos e financeiros da escola e, portanto, os alunos não têm acesso às aulas práticas de determinados conteúdo. No entanto, quando métodos são adotados como proposta pedagógica para atender a essa necessidade, por exemplo, a tecnologia encontrada na escola dificulta a implantação dessa metodologia. Para Schuhmacher; Filho e Schuhmacher (2017), existem três grupos considerados como obstáculos para a implementação das TIC no estrutural que está relacionado à organização conjunta de gestão e professores. O obstáculo epistemológico que se refere à dificuldade dos recém- chegados à ciência e à didática está ligado aos recursos disponíveis ao professor para a mediação do conhecimento. Portanto, é necessário adaptar-se ao ambiente em que está inserido, utilizando ferramentas adequadas para realizar as propostas educativas, oferecendo ao público educação de qualidade e novas propostas, em para aproximá-los da realidade. O uso de tecnologias como destacado por Araújo et al (2017) é de suma importância para auxiliar o ensino desenvolvendo um reflexivo. 3. METODOLOGIA O método utilizado foi uma revisão bibliográfica e pesquisa exploratório com 30 alunos do ensino médio da Escola Zuleika da Purificação. O objetivo deste estudo foi avaliar a acessibilidade dos alunos a ambientes virtuais de aprendizagem e simuladores e validar suas percepções sobre o assunto deste estudo. Para compreender a concepção do público sobre o AVA e os simuladores estudados, empregamos um questionário composto por 15 questões objetivas divididas em três partes, a primeira analisando o conhecimento dos alunos sobre o AVA e a segunda determinando Ferramentas que o público usa para aprender, e uma terceira aspecto é entender se os professores de física utilizam determinada tecnologia em sala de aula ao processar o conteúdo. Em seguida, utilizaram o simulador para aulas como sugestão didática para o ensino de física em sala de aula. 4. RESULTADOS Os alunos quando questionados se sabiam o que era AVA e se utilizaram essa ferramenta e suas contribuições, verificou-se que a grande maioria dos estudantes desconhecia esses ambientes/ferramentas, como demonstrado na Figura Figura1: Você temalgum conhecimento sobre AVAs? Fonte: Dados de Pesquisa. Embora o número de alunos que conheciam o AVA fosse muito menor do que os que não conheciam, ficou claro que nem sempre esses públicos buscavam aproveitar os ambientes virtuais. Isso pode estar relacionado a vários fatores, uma possibilidade pode ser o desconhecimento dessas ferramentas (eles sabem que existem, mas não sabem como usá-las). Enquanto os usuários expressaram satisfação, cerca de 11% disseram que o AVA foi útil para o aprendizado no ensino de física. Figura 2: Já que você conhece o AVA, o mesmo contribuiu para seu aprendizado? Fonte: Dados de pesquisa. Quando um ambiente virtual de aprendizagem é mencionado, ele é rapidamente associado a vários conceitos relacionados ao tema, e a interpretação lógica é assemelhar-se ao AVA como um espaço virtual na web onde todos os materiais de aprendizagem são fornecidos. Para Salvador et al (2017), o AVA é um ambiente que integra funções e ferramentas de ensino/aprendizagem. O uso da internet tornou-se tão necessário e presente no dia-a-dia das pessoas que elas nem pararam para refletir se estão utilizando de forma correta, se as ferramentas utilizadas são realmente essenciais e os conteúdos disponíveis são verdadeiros, pois independente da natureza da investigação é necessário sempre buscar a exatidão nos dados. O autor Moraes (2014) relata que a internet tem proporcionado pontos positivos e negativos e que os fatores positivos são quando a tecnologia é bem aplicada e suporte o processo de evolução social. Com isso surge a questão da aprendizagem, os desafios encontrados pelos professores atendem as necessidades da era tecnológica, a educação presencial enfrenta o desafio de se conectar a esse contexto. Diante da necessidade de adequar as salas de aula ao seu contexto histórico e torná-las mais envolventes para os estudantes, o uso da tecnologia nas salas de aula para a abordagem de conteúdos tornou-se uma proposta educacional para a educação da física. No entanto, é justo conhecer realmente o público, motivo pela qual o segundo aspecto teve como propósito analisar os alunos em relação ao uso da internet como ferramenta de aprendizagem. A primeira questão deste aspecto é saber se eles utilizam a internet para a educação. Nesta questão há unanimidade onde 100% dos alunos responderam sim. Figura 3: Vocês utilizam a internet para educação? Fonte: Dados de pesquisa. Figura 4: Na Ilustração são expostos os principais canais para estudo. Fonte: Dados de pesquisa. Assim fica claro que apesar das muitas ferramentas já disponíveis na internet a maioria dos alunos acessa seu navegador simplesmente para buscar as informações que deseja. O YouTube também é uma boa opção, devido ampla disponibilidade de vídeos sobre diversos temas, mas todo conteúdo visualizado deve ser verificado quanto ao tipo de informação recebida. Na ilustração 5 mostra a frequência com que os alunos usam as ferramentas mencionadas acima. Os alunos indicam que estão buscando formas de complementar seu aprendizado para maior entendimento sobre a disciplina. Figura 5: Frequência do uso da internet como ferramenta de estudo. Fonte: Dados de pesquisa. Com o resultado acima, mostra que cerca de 23% dos estudantes usam com frequência a internet para o aprendizado e 77% utilizam raramente. De acordo com os alunos os professores raramente usam a tecnologia em suas salas de aula. Apenas 27% disseram que sim, e esse percentual é atribuído ao entendimento do que é tecnologia (computador e projetor, que o professor às vezes usa). Apesar de 6% mencionar que o professor já lecionou o conteúdo utilizando um simulador, ainda há alguma dúvida sobre sua percepção quanto ao estudo da pesquisa esses resultados estão contidos na ilustração 6 porque a pesquisa foi realizada em várias turmas. Figura 6: Uso de tecnologia em sala pelo professor de física. Fonte: Dados de pesquisa. Após o recebimento dos resultados da pesquisa, foram realizadas aulas para os alunos-alvo do estudo. Inicialmente, foram definidos os termos ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) e ambientes de aprendizagem baseados em computador (AIA), bem como o significado, exemplos e aplicações desses ambientes no ensino. A aula oferecida permitiu perguntas e discussões relacionadas aos temas. Também foi introduzido o uso de simulador phet. O objetivo foi trabalhar com conceitos abstratos de experimentação, utilizando recursos virtuais dentro do quadro metodológico que melhora o ensino-aprendizagem e que promove a ação de leitura, pesquisa, a coleta de dados durante simulações, em suma, a observação de fenômenos físicos pela alteração das simulações, pelo registro e principalmente pela aplicação da física na interpretação dos fenômenos cotidianos. Em relação à exploração de simuladores, nós encontramos algumas dificuldades no início para realizar o trabalho com os alunos. Uma delas é que alguns alunos da turma em que foi feito o trabalho não possuem notebook ou computador para acompanhar o ensino a distância, 40% do total de alunos. Para dar continuidade à proposta educativa, procuramos realizá-la com único computador e projetor da escola. Depois da teoria e prática do simulador, foi respondido um questionário sobre o que eles acharam do simulador. Figura 7: Respostas dos alunos sobre o simulador phET Fonte: Dados de pesquisa. Pelo gráfico, podemos observar que todos os alunos acreditam que o simulador é interessante nas aulas, que seu uso nas explicações do conteúdo porque foi uma das melhores formas de metodologia em períodos de cursos online. Em relação à segunda questão sobre o simulador, nós indagamos como os cursos eram ministrados, ou seja, se eram mais produtivos, em comparação com em comparação com a forma como os cursos eram ministrados. Dos 30 alunos, 23 responderam que é produtivo usar o simulador e os demais responderam que as aulas são mais produtivas com o uso do livro didático. Observa-se que boa parte do grupo apresenta resistência ao uso dessa metodologia, considerando que consideram importante o uso de tal ferramenta. Figura 8: O simulador é produtivo para o uso do aprendizado em sala de aula. Fonte: Dados de pesquisa. Na terceira questão, perguntamos aos alunos sobre a aprendizagem do conteúdo de Óptica estudado, neste caso se há entendimento em o que foi explicado com o simulador. Figura 9: Nível de aprendizado dos alunos com o simulador Fonte: Dados de pesquisa. Ao analisar o gráfico, observamos que boa parte da turma conseguiu entender o conteúdo óptico graças ao simulador phET. Diante disso, torna-se necessário que os professores busquem sempre novas metodologias e práticas que contribuam para o ensino e aprendizagem, bem como uma forma de estimular o interesse dos alunos. As demais questões diziam respeito ao conteúdo da Óptica, com o objetivo de verificar o aprendizado dos alunos pelo que foi ensinado. Na quarta questão, pedimos aos alunos que simulassem o fenômeno da reflexão e marcassem os ângulos corretos desse fenômeno. Figura 11: Ilustração do fenômeno da reflexão em um sistema coplanar. Fonte:https://phet.colorado.edu/sims/html/bending-light/latest/bending- ight_pt_BR.html. As alternativas para a pergunta eram: a) O ângulo de incidência deve ser maior que o ângulo de reflexão; b) O ângulo de incidência deve ser menor que o ângulo de reflexão; c) O ângulo de incidência e o ângulo de reflexão devem ser iguais; d) O ângulo de incidência e o ângulo de reflexão se coincidem. A maioria respondeu corretamente, ou seja, 24 alunos marcaram a letra c, 5 marcaram o e 1 aluno marcou a letra a. Na próxima pergunta pedimos que os alunos marcassem a alternativa que representa uma cor do tipo policromática. Figura 12: Cor do tipoPolicromática. Fonte: Dados de pesquisa. De acordo com o gráfico, cerca de 100% dos estudantes acertaram, lembrando que a luz branca é um tipo de cor policromática. Essa questão obteve o maior número de respostas, o que mostra que esse tipo de metodologia tem melhor compreensão do conteúdo de ensino. Na última pergunta, perguntamos qual cor é obtida combinando as cores vermelho e verde. Figura 13: Ilustração da combinação das cores vermelho e verde Fonte:https://phet.colorado.edu/sims/html/bending-light/latest/bending- ight_pt_BR.html. Os alunos realizaram o experimento acima e todos eles perceberam que a cor obtida pela combinação de vermelho e verde que é amarela. Observa-se que essas aulas possibilitaram explorar com maior profundidade o conteúdo. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A implementação da proposta pedagógica de uso dos simuladores virtuais PhET no ensino de ciências, em especial o conteúdo de óptica, como metodologia de ensino, tem possibilitado aprendizados importantes, como: envolvimento do aluno nas atividades, motivação para estudar a disciplina de Física e o rendimento no questionário aplicado. A análise destes elementos permite-nos concluir que esta metodologia contribuiu significativamente para os conteúdos estudados. Em geral, os estudos realizados mostraram que apesar da exposição direta às ferramentas técnicas, ainda é necessário orientar os alunos a buscarem conceituação do que estão utilizando, além de fazê-los desenvolver um pensamento crítico e procurar se beneficiar do uso das redes sem haver prejudicados. Nessa perspectiva, a utilização desses recursos na escola nos oferece a possibilidade de aulas mais dinâmicas quebra a hegemonia do professor e da lousa. A utilização de simuladores dinâmicos onde os alunos interagem com os fornecidos pelo simulador pode sim trazer resultados, pois o aluno terá que obter os resultados e assim trabalhar e desenvolver conhecimentos para alcançar o resultado esperado. Os resultados obtidos na pesquisa confirmaram ainda a necessidade de solucionar o problema atual. Para isso, deverá levar essa proposta pedagógica para o campo da educação, incentivando o ensino e a aprendizagem dos alunos para que tenham melhores resultados. É possível, portanto, graças à tecnologia, ao ensino de ciências lúdico, dinâmico, repleto de aspectos de questionamento constante da realidade e dos modelos físicos. Assim, através de simulações, este trabalho criou situações que permitem este tipo de abordagem. Por estes meios e outros, verificou-se que a proposta apresentada está em total concordância com o de um ensino atual de física, fazendo parte da educação para a cultura digital. Concluindo, percebe-se que antes de aplicar os métodos em sala de aula, é preciso conhecer o perfil da turma, o ambiente escolar e trabalhar com a conceituação do assunto aprendido. Apesar do impacto da tecnologia em nossas vidas hoje, ainda existem obstáculos a serem superados na educação. Espero que este trabalho sirva aos professores e estudantes graduandos para que possam refletir a ideia de simuladores na prática educativa visando buscar novos meios para alcançar os objetivos pedagógicos. 6. REFERÊNCIAS ALCÂNTARA, S; LIMA, M. C. P. O impossível do educar na cibercultura: reflexões psicanalíticas sobre educação, tecnologia e os desafios da docência na contemporaneidade. SCIAS-Educação, Comunicação e Tecnologia, v. 1, n. 1, p. 2- 23, 2019. ALDRICH, CLARK. The complete guide to simulations and serious games. San Francisco, CA, Pfeiffer, 2009. ALIPRANDINI, Daiane Maria, SCHUHMACHER, Elcio, DOS SANTOS, Muriel Clasen. 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