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1 Relatório - Prática de Furação

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - CAMPUS RUSSAS 
AMANDA KÉRCIA ALMEIDA DOS SANTOS (514662) 
JOÃO LUCAS PEREIRA CAMBOIM (509032) 
MATEUS SOUSA BELÚSIO (514271) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE TÓPICOS DE FABRICAÇÃO: 
PROCESSO DE FURAÇÃO, ALARGAMENTO E 
ROSQUEAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RUSSAS - CE 
2022 
 
 
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RELATÓRIO DE TÓPICOS DE FABRICAÇÃO: 
PROCESSO DE FURAÇÃO, ALARGAMENTO E 
ROSQUEAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho da disciplina de 
Tópicos de Fabricação na Universidade 
Federal do Ceará. 
 
Prof. Dr. Pedro Helton. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RUSSAS – CE 
 2022 
 
 
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SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4 
2. OBJETIVOS ........................................................................................................ 6 
3. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................... 7 
4. RESULTADOS E DISCUSÕES ....................................................................... 10 
5. CONCLUSÃO .................................................................................................... 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
Este trabalho destina-se a estudar os processos de furação, alargamento e 
rosqueamento. Os alunos do quarto semestre, deste trabalho em questão, do curso de 
Engenharia de Produção fizeram uma visita ao laboratório do campus a fim de conhecer 
mais de perto o funcionamento e aplicabilidade dos processos supracitados. 
Como inicialização da visita ao laboratório, os técnicos nos apresentaram as 
ferramentas usadas dentro dos processos que seriam realizados. Para fins didáticos, o 
processo de Furação é uma operação que tem por objetivo abrir furos em peças. E quanto 
ao Alargamento, caracteriza-se como o processo mecânico de usinagem destinado ao 
acabamento de furos. Foi apresentado ao grupo diversas peças que são utilizadas nesses 
processos. 
 
Figura 1.1 – Maleta com brocas de vários diâmetros e funções (Imagem retirada pelo autor) 
 
Por fim, o Rosqueamento visa a obtenção de filetes através da usinagem e faz uso da 
ferramenta “Macho” que é acoplada ao “Desandador” que realiza roscas internas em 
furos. 
 
Figura 1.2 – Maleta com ferramentas de Rosqueamento (Imagem retirada pelo autor) 
 
 
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Além dos elementos citados anteriormente, foi apresentado aos estudantes três tipos de 
furadeira (portátil, manual e de bancada). 
 
Figura 1.3 - Maleta com furadeira portátil e brocas disponíveis (Imagem retirada pelo autor) 
 
A Furadeira Portátil possui rotações em duas direções, bateria embutida, controle de 
velocidade do gatilho e para fixação da broca é necessário apenas a compressão (aperto) 
no mandril. 
 
Figura 1.4 - Técnico realizando a furação de madeira (Imagem retirada pelo autor) 
 
A Furadeira Manual possui rotação em uma direção, precisa estar conectada na tomada, 
sua potência máxima é ativada quando o gatilho é apertado e conta com a função 
 
 
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“Martelete” que simula impactos (como um martelo). Para fixação da broca nessa 
ferramenta, é necessário o uso de uma chave além de prender o mandril. 
 
Figura 1.4 - Técnico realizando a furação de madeira (Imagem retirada pelo autor) 
 
E por fim a furadeira de bancada, possui uma bancada fixa (estabilidade), diferentes 
velocidades de corte (dependente do sistema de roldanas e do motor), para fixação da 
broca, assim como na furadeira manual, possui um travamento chaveado além do mandril. 
 
2. OBJETIVOS 
O trabalho em questão tem por objetivo o aprendizado acerca dos processos já citados, 
aprimoramento da prática em máquinas e, em suma, a familiaridade com conteúdo 
prático-teóricos, e o aprendizado teórico na realização do cálculo dos parâmetros 
conhecidos dentro da furação. Ademais, o propósito da prática é realizar um furo em três 
materiais distintos, sendo esses: madeira, polímero e filete de alumínio. Além do furo, 
pretende-se realizar um alargamento e um rosqueamento – os dois últimos, apenas no 
polímero. A visita aconteceu de forma supervisionada por pessoal autorizado (técnicos 
do laboratório) que auxiliaram no aprendizado e manuseio das máquinas estudadas. Por 
fim, realizou-se os cálculos de velocidade de corte. 
 
 
 
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3. MATERIAIS E MÉTODOS 
A prática teve início com o processo de Furação, onde usou-se a furadeira de bancada. 
O modelo utilizado foi o FB-160 e a velocidade da máquina foi de 1770 RPM. A 
velocidade foi definida através da tabela presente na máquina: 
 
 Figura 3.1 – Furadeira de Bancada (Imagem retirada pelo autor) 
 
Aqui a furadeira de bancada em seu corpo completo, é visível o suporte para a peça, o 
furo na bancada para que a broca possa atravessar a peça, e o switch de on/off para ligar 
e desligar a máquina. 
 
 Figura 3.2 – Tabela presente na Furadeira de Bancada (Imagem retirada pelo autor) 
 
 
 
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A leitura dessa tabela garante a definição de velocidade a partir da altura das roldanas 
ajustáveis e o seu modelo da máquina. A velocidade usada na prática foi a da roldana 
número 2 que como dito anteriormente caracteriza a velocidade de rotação como 1770 
RPM. 
 
Figura 3.3 – Modelo da máquina expresso na cor vermelha (Imagem retirada pelo autor) 
 
 Nesta imagem é possível visualizar mais algumas funções que a furadeira de bancada 
possui, como o ajuste de altura que demonstra o quanto da broca foi distribuída, assim 
como a alavanca de avanço que juntas auxiliam na profundidade que a broca atinge a 
peça. Os elementos utilizados para os processos foram: madeira, polímero e filete de aço. 
 
 Figura 3.4 – Elementos utilizados para furação: madeira e filete de aço (Imagem retirada pelo autor) 
 
 
 
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Figura 3.5 – Polímero usado para furação, alargamento e rosqueamento (Imagem retirada pelo autor) 
 
Como já dito, além do processo de Furação foi realizado o processo de Rosqueamento. O 
elemento utilizado neste processo foi o polímero já perfurado e alargado na Furação. A 
máquina utilizada para a fixação do polímero foi a “Morsa”. 
 
Figura 3.6 – Morsa, utilizada para o fixar o objeto para rosquear (Imagem retirada pelo autor) 
 
 
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Após a fixação do polímero a máquina, realizou-se o Rosqueamento. 
 
Figura 3.7 – Processo de rosqueamento sendo realizado no polímero (Imagem retirada pelo autor) 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Nessa etapa traz-se os resultados das atividades feitas no laboratório. Assim como 
dito na introdução, a velocidade da máquina utilizada foi definida a partir da tabela 
presente na própria furadeira de bancada. Assim, o cálculo da velocidade a partir da 
fórmula é: 
𝑉𝑐 = 
𝜋𝑑𝑛
1000
 = 𝑉𝑐 = 
𝜋∗6∗1770
1000
 = 𝑉𝑐 = 33,34m/min 
 
De início, foi realizada a Furação na madeira, fazendo uso de uma broca de 6mm para a 
perfuração. 
 
Figura 4.1 – Processo de furação na madeira (Imagem retirada pelo autor) 
 
 
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Figura 4.2 – Fixação da broca para furação feita por uma chave (Imagem retirada pelo autor) 
 
A outra furação foi realizada no filete de aço com uma broca de 6mm também. 
 
Figura 4.3 – Processo de furação no aço (Imagem retirada pelo autor) 
 
A última furação realizada foi a do polímero onde foram usados dois diâmetros de broca 
(6mm e 4mm) respectivamente. O uso de dois diâmetros é uma estratégia para facilitar a 
furação e também se tinha a intenção de facilitar a condição do material no caso, o 
 
 
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polímero - para um processo seguinte, como o Rosqueamento. A figura abaixo exibe furos 
realizados no material e alguns rosqueamentos que foram feitos. 
 
Figura 4.4 – Polímero após os processos de furação, alargamento e rosqueamentoPor fim, foram feitos os furos através dos três processos nos quais essa prática de 
laboratório tratava. 
 
5. CONCLUSÃO 
A prática permitiu a aprendizagem e aprofundamento dos processos de usinagem em 
questão, bem como o uso e as divergências entre as ferramentas e máquinas para furação, 
alargamento e rosqueamento. Foi possível ainda, observar na execução dos processos os 
parâmetros de corte: avanço, velocidade de corte e profundidade. 
Além disso, foi concluído que os processos de usinagem vistos na prática são 
comumente utilizados no cotidiano, visto que suas ferramentas de uso como as furadeiras 
portáteis e manuais são de fácil manuseio. 
Por fim, foi realizado o cálculo da velocidade de corte (𝑉𝑐 = 
𝜋𝑑𝑛
1000
 ) considerando a 
velocidade da máquina (1770rpm) e o diâmetro da broca utilizada para o alargamento 
(6mm), resultando em uma velocidade de corte de 33,34m/min.

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