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1 ALISON CARONE DA SILVA 201300776 ANDERSON ZANETTI 201300833 ANDRÉ ROGÉRIO DE OLIVEIRA 201300927 CAIO CESAR S. ROMANI 201301220 CAMILA COLETTI DO SACRAMENTO 201300641 EVANDRO MATAVELLI FILLET 201300786 FABIO ROGERIO MUZARANHO JR 201300646 JOAO PAULO BERNARDELI 201300633 LEONARDO BUSCARIOL ZAMPAULO 201300831 LUIZ HENRIQUE DE SIQUEIRA ZUMPANO 201300653 PROCESSO DE FURAÇÃO, ESCAREAMENTO, ALARGAMENTO E ROSQUEAMENTO Relatório apresentado à disciplina Laboratório de Processos de Usinagem dos Materiais sob a responsabilidade da Prof. Antonio Fernando Godoy, como parte da avaliação do segundo semestre de 2015. . PIRACICABA – SP AGOSTO / 2015 2 SUMÁRIO 1 OBJETIVOS 4 2 INTRODUÇÃO TEÓRICA 5 2.1 Furadeiras 5 2.2 Tipos de furadeira 5 2.3 Furadeiras Horizontais 5 2.4 Furadeiras Verticais 6 2.4.1 Furadeira de bancada 6 2.4.2 Furadeiras sensitivas 7 2.4.3 Furadeira de Coluna 8 2.4.4 Furadeiras radiais 8 2.4.5 Furadeira de impacto e portátil 9 2.4.6 Furadeiras pneumáticas 10 2.4.7 Furadeiras CNC 11 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 12 4 RESULTADOS E ANÁLISE 15 5 QUESTÕES DO FORMULÁRIO 16 5.1 Explique o processo de rebaixar e alargar. 16 5.2 Qual o objetivo para se usar um alargador num furo qualquer? 16 5.3 Explique as arestas principais e secundárias de corte de uma broca. 16 5.4 Comente sobre a qualidade dos furos executados pelas furadeira. 16 6 CONCLUSÃO 17 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 18 3 LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Exemplo de furadeira Horizontal. ........................................................................ 6 Figura 2 – Furadeira de Bancada. .......................................................................................... 7 Figura 3 – Furadeira Sensitiva ............................................................................................... 7 Figura 4 – Furadeira de Coluna ............................................................................................. 8 Figura 5 – Furadeira Radial ................................................................................................... 9 Figura 6 – Furadeira de Impacto Portátil ............................................................................... 9 Figura 7 – Furadeira de Impacto Elétrica ............................................................................ 10 Figura 8 – Furadeiras Pneumáticas ...................................................................................... 10 Figura 9 – Furadeira CNC. .................................................................................................. 11 Figura 10 – Peça confeccionada durante o experimento. .................................................... 12 Figura 11 – Batida de punção para evitar o deslizamento da broca na peça. ...................... 13 Figura 12 – Processo de escareamento. ............................................................................... 13 Figura 13 – Rosqueamento manual com desandador. ......................................................... 14 4 1 OBJETIVOS Aprender o funcionamento da furadeira e os processos de furação, alargamento, escareamento e rosqueamento através da confecção de uma peça conforme desenho fornecido; Conhecer as ferramentas utilizadas nesta prática, assim como a sequência de operações destacando o processo de confecção da rosca. 5 2 INTRODUÇÃO TEÓRICA 2.1 Furadeiras A furadeira mecânica é uma máquina operatriz vinda dos antigos tornos mecânicos. Estas maquinas juntamente aos tornos mecânico deram origem a outras operatrizes como as fresadoras, e retificas de cilindro. Todas furadeiras se caracterizam por algum tipo de rotação da ferramenta de corte e o avanço da mesma ao longo de seu próprio eixo, dentro de uma peça estacionária e para produzir um buraco de aproximadamente o mesmo tamanho que o da ferramenta de corte. Das duas funções, o avanço da ferramenta de corte ao longo de seu eixo é o mais critico e o de maior consideração para furadeira e esta função pode ser realizado mecanicamente, à mão ou por médio de engrenagens, ou por sistema hidráulico efetuando assim o avanço da ferramenta (ELETRICISTA APRENDIZ, 2013). 2.2 Tipos de furadeira Existem diversos tipos de furadeira, onde as mais utilizadas são furadeiras horizontais, furadeiras industriais, furadeiras verticais, furadeiras radial, furadeiras manual, furadeiras Eletropneumática Automática e furadeiras de avanço servo-adicionas (ELETRICISTA APRENDIZ, 2013). 2.3 Furadeiras Horizontais São montadas horizontalmente paralelas ao solo e fazem furos profundos no material como mostra a figura 1, dependendo do modelo à profundidade poderá passar de 2500 mm. Elas são maquinas de grande diâmetro, difíceis de manusear e com peças bastante pesadas, daí a necessidade de se utilizar no sentido horizontal. As furadeiras horizontais são projetadas para furar todos os tipos de materiais como de aço, madeira, plástico e etc. Seus furos podem ser de diversos tamanhos e dimensões, dependendo da broca usada (HENGEL EQUIPAMENTOS, 2012). 6 Figura 1 – Exemplo de furadeira Horizontal. 2.4 Furadeiras Verticais 2.4.1 Furadeira de bancada São máquinas de pequenas dimensões onde o avanço da broca é feito manualmente. O seu motor tem capacidade geralmente em torno de 0,5 CV. Muito utilizada na indústria, podendo ser utilizada para os mais diversos tipos de materiais equipamento corretamente utilizado terá grande precisão no trabalho a ser efetuado, um bom exemplo é dado através da figura 2 (ELETRICISTA APRENDIZ, 2013). 7 Figura 2 – Furadeira de Bancada. 2.4.2 Furadeiras sensitivas Utilizada para pequenas perfurações. O avanço do mandril se dá por meio de uma alavanca (figura 3) que o operador faz avançar aos poucos semelhante feito com a furadeira de bancada, assim sentindo o avanço da broca dentro do material. Por isso leva o nome sensitiva (ELETRICISTA APRENDIZ, 2013). Figura 3 – Furadeira Sensitiva 8 2.4.3 Furadeira de Coluna As furadeiras de coluna se caracterizam por apresentarem uma coluna de união entre a base e o cabeçote, como mostra a figura 4, podendo haver dois modelos de furadeiras de coluna uma para furos de menor diâmetro e profundidade, já a outra podendo ser usada em medidas de maior proporção. Esse arranjo possibilita a furação de elementos com as formas mais diversificadas, singularmente e em série (ELETRICISTA APRENDIZ, 2013). Figura 4 – Furadeira de Coluna 2.4.4 Furadeiras radiais O sistema de cabeçote móvel elimina a necessidade de reposicionamento da peça quando se deseja executar vários furos. Pode-se levar o cabeçote a qualquer ponto da bancada, diminuindo o tempo de produção (figura 5). Bastante útil para peças de grandes dimensões, a serem furadas em pontos afastados da periferia (ELETRICISTA APRENDIZ, 2013). 9 Figura 5 – Furadeira Radial 2.4.5 Furadeira de impacto e portátil A diferença entre as furadeiras convencionais e as de impacto é a potência e a indicação de uso. Furadeiras de impacto são apropriadas para trabalhos mais pesados, perfuração de superfícies mais resistentes, como concreto, metais duros, alvenaria e pedra (ELETRICISTA APRENDIZ, 2013). Ainda possuem a função “martelete” que, quando acionada, potencializa a perfuração. Com menor potência, as convencionais, portáteis (figura 6) ou elétricas (figura 7), são as mais comuns, indicadas para pequenos consertos ou tarefas domésticas. As portáteis, são mais fáceis para transportar, característica que facilita o uso em locais de difícil acesso, sem energia elétrica. Os dois modelos são apropriados para perfurar materiais de baixaresistência como madeira, metais, paredes, plásticos, entre outros, também pode ser usada para outras funções como alargamento e rebaixamento (ELETRICISTA APRENDIZ, 2013). Figura 6 – Furadeira de Impacto Portátil 10 Figura 7 – Furadeira de Impacto Elétrica 2.4.6 Furadeiras pneumáticas Comparadas às furadeiras elétricas de mesma categoria, as furadeiras pneumáticas são mais leves e menores. Por isso, elas são preferidas pelas indústrias. Tipicamente, elas são do tipo “pistola” para melhor empunhamento e segurança. Trancos ocorridos pelo travamento das brocas são mais bem assimilados e controlados por esse tipo de formato (figura 8). Furadeiras retas são utilizadas para perfurações de pequenos diâmetros. Furadeiras pneumáticas são equipadas com uma ou duas velocidades fixas que podem ser selecionadas pela posição do seletor. A faixa de potência mais comum varia de 200 a 700 watts e em termos de velocidade a variação está entre 400 e 6.000 rotações por minuto (min- 1) (ELETRICISTA APRENDIZ, 2013). Figura 8 – Furadeiras Pneumáticas 11 2.4.7 Furadeiras CNC A máquina furadeira CNC é concebida com sistema CNC. Tem movimento nos eixo X, Y e Z pode implementar a alimentação automática hidráulica. Assim, o equipamento pode realizar o posicionamento e a furação rápida e tem sido largamente usado no processos de furação e fresagem. Os seus componentes principais são base de máquina, moldura pórtico móvel, cabeça de fresagem, tabela de trabalho comutável, sistema de controlo eléctrico, sistema hidráulico, sistema de refrigeração e transportador de fichas. Um exemplo é dado através da figura 9 (ELETRICISTA APRENDIZ, 2013). Figura 9 – Furadeira CNC. 12 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Foi utilizada uma chapa de aço de material 1020 para a confecção da peça do desenho representado pela figura 10 abaixo em uma furadeira de bancada. Figura 10 – Peça confeccionada durante o experimento. 13 Primeiramente, a peça foi traçada de acordo com as dimensões da figura 10 e então batido o punção onde seriam realizadas as furações a fim de evitar o deslizamento da brica no início da furação, como pode ser observado através da figura 11 abaixo. Figura 11 – Batida de punção para evitar o deslizamento da broca na peça. Com o auxílio de uma broca de diâmetro 9,5 mm, foram realizados os 4 furos mostrados no desenho da figura 10. Encostou-se então a face do diâmetro de 16 mm de um rebaixador na face da peça, para que a régua da furadeira fosse zerada, e então desceram-se 10 mm da face da peça conforme a cota especificada no desenho. O processo utilizado no escareador foi semelhante ao do rebaixador, onde zerou-se a peça na face e desceram-se 5 mm conforme o especificado. O processo de escareamento realizado pode ser visualizado através da figura 12 abaixo. Figura 12 – Processo de escareamento. 14 Com uma broca de diâmetro 10,5 mm, foi realizado o furo onde seria feita a futura rosca na peça. Após todas as furações realizadas, reduziu-se a rotação da máquina e foi passado o alargador de diâmetro 10 mm, utilizando um avanço manual vagaroso tanto na descida como na subida. O escareador foi colocado novamente na máquina e todos os furos tiveram o seu canto quebrado com o auxílio do mesmo. Retirou-se a peça da máquina e prendeu-a em uma morça em uma bancada para que se iniciasse o processo de rosqueamento. Prendeu-se o macho 1 em um desandador e rosqueou-se manualmente. Seguindo o filete formado pelo macho 1 o processo foi repetido com o macho 2 e 3. O processo de rosqueamento manual com o desandador pode ser visto através da figura 13. Figura 13 – Rosqueamento manual com desandador. 15 4 RESULTADOS E ANÁLISE O resultado obtido foi uma peça semelhante a do desenho representado pela figura 10 anteriormente. Após o alargamento notou-se que o acabamento do furo alargado apresentou certa rugosidade, tal fato pode ser devido a rotação do alargador/avanço não ter sido a adequada, porém ao mensurar-se com o paquímetro não foi notado desvio no furo. Durante a operação de rosqueamento, notou-se uma força maior exigida ao passar-se o macho nº 1, e menos força ao passar-se o macho nº 2 e ao passar o macho nº 3 notou-se uma melhora no acabamento da rosca e menos força exigida que o nº 2. 16 5 QUESTÕES DO FORMULÁRIO 5.1 Explique o processo de rebaixar e alargar. Rebaixar geralmente é utilizado onde vão ser encaixados algum parafuso, como cabeça chata (utilizado o escareador) ou o allen (utilizado o rebaixador), consiste basicamente em aumentar o diâmetro do furo para encaixar um parafuso durante a montagem ou qualquer outro elemento que irá passar pelo furo e necessite de um apoio. 5.2 Qual o objetivo para se usar um alargador num furo qualquer? Permitir o encaixe da cabeça de um parafuso, para que fique rente a superfície da peça na qual o furo se encontra. 5.3 Explique as arestas principais e secundárias de corte de uma broca. A aresta principal de corte é a interseção entre a superfície de saída e a superfície de folga primária (flanco primário). É a região da ferramenta que apresenta maior ou menor capacidade de penetração, de acordo com os ângulos de saída e de folga. A aresta secundária de corte é a interseção entre a superfície de saída e a superfície de folga secundaria (flanco secundário). Esta aresta não é submetida as mesmas condições de avanço e velocidade que a aresta principal. 5.4 Comente sobre a qualidade dos furos executados pelas furadeira. Os furos de diâmetro 9,5 mm apresentaram ovalização e rugosidade, o furo alargado ficou com as dimensões precisas, porém o acabamento não ficou aceitável. O rosca apresentou acabamento aceitável. 17 6 CONCLUSÃO Através do experimento foi possível obter um conhecimento básico sobre o funcionamento da furadeira e dos processos de furação, alargamento, escareamento e rosqueamento. Foi possível também observar o funcionamento e comportamento de cada uma das ferramentas empregadas no processo na prática e também a sequência das operações antes da utilização de cada uma delas, como no caso do rosqueamento em que é necessário passar uma broca de diâmetro pré-estabelecido e escarear o furo antes de passar o macho. 18 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ELETRICISTA APRENDIZ. Tipos de Furadeiras e Brocas. Disponível em> http://eletricistaprendiz.blogspot.com.br/2013/09/tipos-de-furadeiras-e-brocas.html, 2013. HENGEL EQUIPAMENTOS. Furadeira Horizontal. Disponível em> http://www.hengelequipamentos.com.br/blog/furadeira-horizontal/, 2012. http://eletricistaprendiz.blogspot.com.br/2013/09/tipos-de-furadeiras-e-brocas.html http://www.hengelequipamentos.com.br/blog/furadeira-horizontal/ 19 FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ENSINO DE PIRACICABA – FUMEP ESCOLA DE ENGENHARIA DE PIRACICABA – EEP ENGENHARIA MECÂNICA LABORATÓRIO DE PROCESSOS DE USINAGEM DOS MATERIAIS PROCESSO DE FURAÇÃO, ESCAREAMENTO, ALARGAMENTO E ROSQUEAMENTO ALISON CARONE DA SILVA 201300776 ANDERSON ZANETTI 201300833 ANDRÉ ROGÉRIO DE OLIVEIRA 201300927 CAIO CESAR S. ROMANI 201301220 CAMILA COLETTI DO SACRAMENTO 201300641 EVANDRO MATAVELLI FILLET 201300786 FABIO ROGERIO MUZARANHO JR 201300646 JOAO PAULO BERNARDELI 201300633 LEONARDO BUSCARIOL ZAMPAULO 201300831 LUIZ HENRIQUE DE SIQUEIRA ZUMPANO 201300653 PIRACICABA – SP AGOSTO / 2015