Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Existe uma grande quantidade de substâncias (cerca de 80 milhões!) e isto se deve à capacidade de átomos iguais ou diferentes combinarem-se entre si. Substância simples: são aquelas formadas por um único tipo de elemento químico. Exemplo: Oxigênio, Nitrogênio. Substância composta: são aquelas formadas por mais de um tipo de elemento químico. Exemplo: Água, Sal de cozinha, Dióxido de Carbono. A combinação entre os átomos dos elementos químicos ocorrem por meio de ligações químicas. Os átomos precisam se aproximar. Após essa aproximação, dependendo das características dos átomos, eles podem perder ou ganhar elétrons, ou ainda, compartilhar essas partículas. Toda ligação envolve o movimento de elétrons nas camadas mais externas dos átomos – a camada de valência! Mas nunca atinge o núcleo. De todos os elementos químicos apenas os gases nobres são encontrados na natureza na forma de átomos isolados. Os demais se encontram sempre ligados uns aos outros, de diversas maneiras, nas mais diferentes combinações. Camada de valência: é a última camada a receber elétron no átomo. Normalmente, os elétrons pertencentes à camada de valência são os que participam de alguma ligação química, pois são os mais externos. Regra do Octeto Os elementos químicos devem sempre conter 8 elétrons na última camada eletrônica (camada de valência). Desta forma a maioria dos átomos ficam estáveis, com a configuração idêntica à dos gases nobres. Distribuição eletrônica dos gases nobres: Ligações Químicas Exceção: Hidrogênio(H) e Hélio (He), se estabilizam com 2 elétrons na camada de valência! Ligações Químicas LIGAÇÃO IÔNICA (Íons): perda ou ganho de elétrons. LIGAÇÃO COVALENTE: compartilhamento de elétrons. LIGAÇÃO METÁLICA: átomos neutros e cátions mergulhados numa “nuvem” de elétrons. Ligação Iônica Ocorre entre ÍONS, positivos (cátions) e negativos (ânions). Um dos átomos tem a tendência de perder elétrons e o outro de receber elétrons. Formam as substâncias ou compostos iônicos. Ocorre entre: METAL + AMETAL e METAL + HIDROGÊNIO A ligação iônica é a única em que ocorre a transferência definitiva de elétrons. Átomos que perdem elétrons: metais das famílias 1, 2 e 13. Átomos que recebem elétrons: ametais das famílias 15, 16 e 17. O Hidrogênio(H), localizado na família 1, tem 1 elétron na camada de valência, mas em presença de metais, tende a receber um elétron. Exemplo: 1°Passo: Localizar os elementos envolvidos na ligação e verificar se são: Metais, Ametais ou Hidrogênio; 2°Passo: Verificar a qual família os elementos pertencem e separar eles na camada de valência; 3°Passo: representar a fórmula eletrônica (quantidade de elétrons na camada de valência), com bolinhas, asteriscos; A determinação da fórmula química de um composto iônico é feita da seguinte forma: o número da carga do cátion fica sendo o índice do ânion e vice- versa; Outra forma para escrever a fórmula química ou molecular é contar quantos átomos foram envolvidos nesta ligação. Ligação Covalente Esse tipo de ligação ocorre quando os átomos envolvidos tendem a receber elétrons. Ligação COvalente COmpartilha elétrons. Como é impossível que todos os átomos recebam elétrons sem ceder nenhum, eles compartilham seus elétrons, formando pares eletrônicos. Cada par eletrônico é constituído por um elétron de cada átomo e pertence simultaneamente a dois átomos. Ligação covalente ocorre: Ametal + Ametal Hidrogênio + Ametal Hidrogênio + Hidrogênio Como identificar uma ligação covalente: 1º passo: Localizar os elementos envolvidos na ligação e verificar se são: Ametais ou Hidrogênio. 2º passo: Verificar a qual família os elementos pertencem. 3º passo: Representar a fórmula eletrônica - quantidade de elétrons na camada de valência, com bolinhas e realizar o compartilhamento dos elétrons (sempre em pares um elétron de cada átomo). O número de átomos envolvidos na ligação recebe o nome de índice. Ligação Metálica É a ligação que ocorre entre átomos de metais. Devido à tendência dos metais perderem elétrons, quando seus átomos aproximam-se ocorre, em cada átomo, um afastamento dos elétrons da camada de valência. Os núcleos, formam cátions que ficam mergulhados na nuvem eletrônica dos elétrons periféricos denominados elétrons livres. A presença de elétrons deslocalizados explica algumas das propriedades dos metais, como a condutividade elétrica. Na maioria dos metais, os átomos não se ligam da mesma forma que os átomos de um composto iônico ou de uma molécula. Nas ligações metálicas, os elétrons da última camada podem mover-se livremente, sendo compartilhados entre diversos átomos ligados. Quando os elétrons saem de um átomo, ele fica temporariamente com excesso de carga positiva. Costuma-se dizer, então, que os metais são formados por íons positivos imersos em uma espécie de “nuvem de elétrons” ou em um “mar de elétrons” livres, que se movimentam de maneira desordenada. A facilidade com que os elétrons se deslocam entre os átomos explica por que os metais em geral conduzem bem a eletricidade. Geralmente os elétrons dos metais movem-se de forma desorganizada em todas as direções. Porém, quando ligamos um fio metálico a uma pilha, o movimento fica mais organizado: o fluxo de elétrons segue determinado sentido, de maneira ordenada, gerando corrente elétrica. A corrente elétrica que passa por um fio de cobre, por exemplo, é formada pelo movimento ordenado de elétrons de um ponto a outro do fio.
Compartilhar