Buscar

O-METODO-MONTESSORI

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE TUIUTl DO PARANA
Leticia Morais Milarski
o METODO MONTESSORI
Leticia Morais Mihlrski
o METODO MONTESSORI
Tt'J./xlJho cli: Cl)udu-.lo de CUI"¥) ~Pf'C'~lUadO at,! ('urso
de Pcd3$ot;ia .:b. F..cuJd.l.:ic J<: CiEnci:u Hum"n:lS.
Letr:u t" Art~ d:1 Uni\";;~i.:.bik, Tuiuli 00 rl1riUl!i, t"QIno
reqyi"ilO J..xllti1iJ ~ (1 oblcn¢o do gr'.t\l Jc
LiCf.'n.:iaturf.l{,IIII'l'tit£Pt;j;l.
Curitiba
_005
{~; Universidade Tuiuti do Parana
FACULDADE DE CI~NCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
Curso de Pedagogia
TERMO DE APROVA<;AO
NOME DO ALUNO: LETfclA MORAIS MILARSKI
TfTULO: 0 metodo Montessori
TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL
PARA A OBTEN<;AO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOG lA, DO CURSO DE
PEDAGOG lA, DA FACULDADE DE CI~NCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES, DA
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA.
MEMBROS DA CO~. AVALIADORA:
( •01
PROF(a). ROSILDA. I O&GES FERREIRA
ORIENTADOR(A)
A#khp,or -'~ ,
PROF(a). MARISTELA HEIDEMANN IAROZINSKI
MEMBRO DA BANCA
bD~N\
PROF(a) SOLANGE MENDES OLIVEIRA
MEMBRO DA BANCA
DATA: 17/11 /200S
CURITIBA - PARANA
200S
DEDICATORIA
Dedico este tnlb:lIho 30S meus pais Ana Maria e Nelson; aDs meus avbs Maria
e Elpidio, aD meu inniio Leandro e a minha cunhada Marilis, pois sem des nao
conseguiria concluir 0 curso de Pedagogin. Todos foram muito innuentes JX1fU que ell
nao desistissc em momento algnrn.
Tambem dedico ao mell namorndo Eduardo que semprc me deu muito apoio
durante 0 curso e esleve sempre pronto a me Quvir em lodos os momentos que precisci.
E n50 poderia deixar de dedi car :\ minha inllu Lunna c ao mell sobrinho Pedro
Noah que, com earinho e amor. me acompanharnm durante 0 curso fazendo com que
ell entendessc ninda mais 0 que rcalmente e educar.
AGRADECIMENTO
Agrnde~o a. todos os professores que estivernm comigo durnnLe 0 curse,
colocando em dcstnquc a professorn Rosildn Marin Borges que, corn empenho e
dedic3/Yao. me auxiliou para que pudesse fazer cstc traoolho. Fai uma excelente
orientadora enos momentos 1l13is dificeis do Tee nao me deixou desistir. sempre
conduzindo com carinho. E uma profissionai competente que guarcbrei como exemplo
em minim carreirn..
TambCm ag.rade~o 3. Dirclorn do Colegio Nossa Senhora de Sian que me
disponibilizou alguns materiais relevantes c necessarias pam a minha pesquisn e ao
mcu primo Andre que estcve 0.0 meu Indo em todos os momentos :lssessorando nesse
trabalho, que cnvolveu conhecimentos de infonn~ilica.
SlJMARIO
llNTRODU«;:AO .. . 07
2 FUNDAMENTA«;:AO TE()R1CA . . 09
2.1 SURGIMENTO DO ME-roDO MONTESSORI 09
2.20 AMBIENTE M( NTES ·ORIANO .
2.3 0 MATERIAL DlDATICO M NTES ORlAN
.. 11
2.3.1 M"tcrittis Scnsori:1i:s .
................................ 13
................ 13
.4 A LrAOETlZA(:AO .. .. 19
2.-1.1 Como "'-prc.scntar as letras do alfabeto 21
2..1.2 Procooimentos ... ......................................................... 2'2
.2.4.3 Ordem de aprendizadQ dl1s l<~lr:\S .
2.5 A ~LATEMATICA MONTESSORIANA ..
. ... 25
2.6 A AULA DE L1NfU\, SEGUNDO GUILHERME
2.6.1 Origem da linhn ..
.. 26
.......................................... 36
. 36
2.6.2 C0l110 e tmb31h:tdn a aul" de linha 36
2.6.3 fases dn linha 37
3 PROCEDIMENTOS METODOLOOICOS ..11
4 RESULTADOS E J)\SCUSSAO 43
4.1 ENTREVISTA OM AS PROFESSORAS. DE SERIES INICIAI . .. ..13
4.2 ENTREVISTA ('OM A DIRETORA DO COL. NOSSA ENHORA DE SION 52
4.3 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-A LUNA MONTESSORIANA 54
5 CONCLU-' - 0 .55
REFERENCIAS 56
ANEXOS. .. 57
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA I - BARRAS VERMELHAS ..
FIGURA 2 - ESCADA MARROM .....
FIGURA 3 - TORRE COR DE ROSA ..
FIGURA 4 - MATERIAL DAS CORES ....
FIGURA 6 - ENCAIXES PLANOS .
. 14
. 15
. 15
....................... 16
. 17
. 18
FIGURA 5 - CILINDROS ..
FIGURA 8 - ENCAIXES DE FERRO 19
FIGURA 9-ALFABETO MOVEL 20
FIGURA 10 - BARRAS DE SEGUIN... . 27
FIGURA II-CAIXA DE FUSOS 28
FIGURA 12 - TENTOS . 29
FIGURA 13 - MATERIAL DOURADO 30
FIGURA 14 - VISAO DE CONJUNTO.. . 31
FIGURA 15 - TABUAS DE SEGUIN 32
FIGURA 16-ADICAO.. . 33
FIGURA 17 - SUBTRACAO .................. 34
FIGURA 18 - MULTIPLICACAO .35
FIGURA 19 - DIVISAO ..
FIGURA 20 - AULA DE L1NHA I .
FIGURA 21 - AULA DE LINHA 2 ...
. .35
............................. 39
. 39
FIGURA 22 - AULA DE L1NHA 3 39
FIGURA 23 - AULA DE L1NHA 4 .39
FIGURA 24 - AULA DE LINHA 5 ..
FIGURA 25 - AULA DE LJNHA 6 ..
FIGURA 26 - AULA DE L1NHA 7 ..
FIGURA 27 - AULA DE L1NHA 8 ..
. .39
. 39
. .40
. .40
RESUMO
Os objetos deste trabalho 5;10: aprescntar OS prcssupostos teoricos do Metodo
Montessori. descrever 0 Metoda Montessori. explkar a utilizft~ao dos materiais
didaticos utilizados no MetodcJ Montessori. descrever 0 ambiente
IlIontessorinno, apresentm 0 metodo montessoriano utilizado ns mntcmMicu.
aprescntar 0 metodo mOlltcntessoriano na alfabetizuya e de-sceever sobre a aula
de linhn. Descreve-se no trabalho tudo que e necess~i.rio pum 0 entendimento e 0
conhc(.'imcnto do metodo. desdc seu surgimcnto. ate a disposi~ao dos fe-CUrsOS
lIsados na sala de aula. fala-sc tambcl11 sobre a liberdllde da c.rian~a e do
respeito que ela deve ter com os colega..,. Como referencia utiliza-se a pesquisa
bibliogr~lfica e a pesquisa de campo teita com profissionais que utilizmn este
metodo. E de I11l1ita importancia 0 estudo desse tema, p is e, lim metodo bast ante
diferenciado dos out.ros, que tria a fllltonomia na crislH;8 e exi.ge um born
cOllhe imento para que possa seT nplic.ad
Palavras-chave: Metodo Montessori: liberdade; autonomia
1 INTRODU<;:AO
o Metod M ntcssori e um sistem de educ,ac;Ao no qual as crianyu:s
dcscnvolycm a cortesia I.' a gentilez.a atrn\!cs de estimulos ensinndos relo educador. 0
aiuno tern tod ••:\ liberdade de if vir. de ('stolher :stm~ ocuP:1.~(]e-s, tra alhar. mas de-sde
que respcite os outros c legas.
E cnsinado as (.~rianc;ns ~ltmv6s do ml~todo. 0 que elm; te.n10 que fazer para 0
rest dt' suns \fidas, dcsdc abotoar ullla cnmiM ate fim::r os SCTY;(j,OS dome-stieos. como
\farrer. por ex-emplo.
o Mr.todo Montessori est sempre prep:trnndo os educ:mdos para a vida.
Este tema e relevante e pertinente porque estudei e tTab..'11hoem lim colegio
montessoriano e fazendo est!l pesquisn pude obter mais infornul~:oes sabre 0 metoda.
T:unbem lut instihlic;oes com inl.eresse em implnntar 0 metodo e com estn pesqui!Ia e
possivcl obter conhecimentos p:ml estc filll.
Para tanto. ncste trnbalho investign-se 0 seguinte: Quais os pressupostos
te6ricos metodologie s que 0 Metodo Montc!5sori proporcionu ns crianytl.S de Edu(:aytlo
Inrul1til i;~series iniciais?
Os objctivos dcstc trob...,lh MO: apresentllr os presslipostos tetJricos do M~t.odo
Montessori: descre\'er 0 Metodo Montessori: relatar s brc ('I ambient.e montcssoriaIlo:
explicnr a utilizn~:t() d S Illl'lterinis sensorinis utilizados n Me,todo lVlontessori;
apresentHr 0 Metodo Montes.soriano utilizndo IKI matenu'itica: apresentar 0 Metodo
Montessorinno na alfubetiz..'Wuo e-descre\'er sobre a :mln de, linha.
Para estn finnlidade. csle trnbnlho dividc-sc em capitulos e esta cstrunmldo dOl
scguinte forma: no capitulo 2 apresentam-se a Fundamentar;:£io Te6rica sobre 0
surgimento do Metodo Montessori, 0 ambiente montcssoriano. 0 material didatico
monlessoriano e a malcmatica montessoriana. No capitulo 3, cxplica-se a metodologia
utilizada; segue um relato de uma pesquisn de campo [eila com protissionais do
Colcgio Nossa Senhor.1 de Sion que utiliza. 0 Metodo Montessori para a aprcndizngem
dos alunos. E no capitulo 4 fnz-sc a analise e discussao do problema para se obler
resultados e apresentar as considernrroes finais no ultimo capitulo.
2 FUNDAMENTA<;:AO TEORlCA
2.1 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI
Maria Montessori em urna educadora iLaliana. nasceu em 1870 c morreu em
1952. Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama. Aos 25 :mos comeyou a
dedk~ar-se as crianr;as anonnais, oa cHnic.a da universidade citnda.
Nessa epoca, Seguin (er.l. muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD
lrntnmentoe it educa~ao dos anorm<lis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como
ponto de partida p.1r:.10 seu proprio trabalho. Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l
Ing.laterra.
Montessori mudou os nunos da educar;ao tmdicional, que dava maior
privilcgio a rorm:u;:ao intelcctual. Emprestou urn scntido vivo c alivo it educar;ao.
Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s. instituic;Oes de educ3c;iio e vida e nao
apcnns Jugnres de instruy30.
Voltando para a ltAli" passou a sc dedicar 1:\ forma~ao de proressores para a
educ~H;:fio de anormais. Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos !las escolas
comuns e comcyou :l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos
utilizo.dos na cducayuo de anonnais. 0 movimento dOl cdl.lca~ao nova, na Ih,liu
com~ou com a Dr.ft M3ria Montessori e suns Casas das Crian'rus. Elas nao visavam a
instrur;ao so mente. mas cram locais de educac;:ao e de vida; reuliznvum. cufim, a
educur;uo compicta do crian~a. A primeim "C3sa dei Bambini", como em chamada nn
halia, roi [undada em Roma, em 1907.
10
A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de
inmncia e por tod<ls as coisas alemas. Pnrnlclo a este ocontecimenlo, surgiu a lecnica
adminivel da Dr.a Maria ~<1ontessori.
Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas, em oposic;ii.o aos
metodos tradicionais, nao respeilava as nccc!Ssidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento
inf3ntil.
Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas
educacionais. Em 1946 ocorreu. em Paris, 0 primeiro Congresso da Educayao Nova.
Os trabalhos :.Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizar;.oes ja conquisl'ndas. bern como
destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos.
Neste contexte da Escola Novn, Maria Montessori oeupu papel de destaquc
peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do
ensino formal. Seus jogos 5<10 atrnentcs e instrlltivos; apesar dessa contribui'Yuo da
educadorn c medica italiana. cia nao c pioncirn exclusiva do movimento. mas uma
ill1jX)rtlllltC parte delc.
H.i mais de dois secliios, surgirllm pioneiros preocupados com a libenu;:ao do
crian~a, tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc; em vez de 0 aluno girar em torno de
urna instrw;50 arbitruria, a cscola deveria girnr em tomo do nluno.
Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel
dessa nova educa~ao. Silo des: hard, Seguin, Montessori c Deerol),. porque cles
rellniram as condic;oes c.sscnciois pam que a reforma educacional ocorressc.
Montessori acrcditllva que a Iil>crdade como condic;ao de expansao da vida
constitufn-se oum principio bnsico. Essa concepyrio influenciava a organizm;:ao do
II
ambiente escolar: scm carteims presa.s e scm premios e castigos. em que a crian<;a
deveria manife..o;tllr·se cspont:lOeamentc; 0 bern nao podcria ser concebido como fiear
imovel. nem 0 mal como ficar ativo. A atividade e a individualidadc fbmw.yam,
juntamentc com a liberdade. os principios rosicos do sistema Montessori. (FURTADO
et aI., 2004).
2.20 AMBIENTE MONTESSORIANO
A mobilia cscolnr e proporcional :'t crianp e corrcsponde £1 SUll nccessidadc de
agir intcligentementc.
As mesas nao dcvem balanc;ar e devem ser bern leves para que duas crian<yas
de quatro ;;lnos poss3m racilmentc c3rregar; as cadeiras igualmente leves em miniatunl
proporcionadas it criant;:a. PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas.
TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa. cnde crian~as de 3 au 4
anos possam se i;lVar facilmente. com tabuinhas blerais Inv:.iveis para 0 sabonetc, as
cscovas e a tonlha. Todos esses m6veis dcvem ser bnixos, leves e muito simples.
Pequenos ann:.irios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns. cada urn com sua
chave propria; a fechndura, HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar
esses move is, podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences. As lousns lambent dcvem
estnr em lugar baixo para que ;15cri'lIl~as p05snm utilizil-las.
As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas;
pois segundo a concepr;ilo montessoriann: "0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO, e,
12
em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida", (MONTESSORI.
1965. p. 45).
A libcrdnde da crialH;a deve teT como limite. 0 interesse coictivo, c como forma
a educa~flo dus maneiras e dos gestos. Quando a crianc;a of code ou prcjudica 0
pr6ximo 0 educador deve chillllar a alem,ao de 'onna que cia perceba 0 que fez de
e.rmdo. Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente
do que ativo.
A crium;:a e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com
o nmior silcncio possivel. Como poT excmplo. no ahrir uma porta. sc cia liver controle
de si mesma nao farn oorulho algum. mantcndo a ordcm no. sala de aula.
No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C
substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente
disciplinados.
A liberdade ajuda a crianc;a a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria
narureza. Ela nilo podera se.r livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser
truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia.
Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e
livres. Isso dcpcnder.i de sellS professorcs e de sellS pais, que no inves de fazer tudo
por elns, devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando
naquclc mom en to.
13
2.30 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO
Dentrc os materiais montcssorianos, tem·sc os de vida pnitica e as materiai5
sensorinis.
Os mntcriais de vida prntica sao lig;tdos :is tarefas domeslicas. Ha varies
quadros que ensinam a otbotoar. dar Inyos, fazer nos, etc; lavabos para as milos; p<,nos
para iimpar 0 p:lvimcnto: vassoums c cspanadores para timr 0 po; eSCOV3Spam limp:lf
os sapatos; tapcles pam estendcr c, depois de usados, enrola-los; entre outros. Esses
mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns
domestic.,. (MONTESSORI, 1965).
Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados. de algum
modo, a scrvir de instrumcnto de "g.inastica" aos 6rgiios da percepr;ao (tnto. visao,
audir;ao. etc.), indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo
psiquico. (LENVAL, 1970).
Segundo Marin Montessori: "0 material sensorial e construido por uma seric
de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos, tais como cor.
forma, dimensao. som, grau de aspereza, peso. temperJ.turn. ctc.~ (1965, p. 103).
A crian'tn deve escolher e se intere.ssar pelo muterial que mais Ihe agrada.
2.3.1 Materinis sensoriais
A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais. conforme Maria
Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970).
14
Barras vermclhas: It!m as dez, a mesma seq:50 quadmda de 13mm de lado,
pintadas de vennelho. diferencinm-.se das outrns de 10 em 10em: a mnis
comprida da serie merle um metro; a mnis curtn ten! conscqlientemcnte. urn
decimetro. A manipuim;ao desses objetos obrigara a criam;:a a urn
movimento de Lodo 0 seu corpo. Eb dever.! if e vir, para trnnsportar essas
harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras, por ordcm de comprimcnto,
dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao. 0 [ugar ideal p3fU
trabalhar com esse material e 0 proprio chao. A crianlta devera repetir 0
exercicio quantas vezes quiscr, at~ sentir-se s3tisfcill.l. (MONTESSORI,
1965).
FIGURA I: BARRAS VERMELI-IAS
Escada marrom: consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc. uma serie
de prismas de cor marrom, lodos do mesmo comprimcnto (20cm). mas de
secyocs quadrnd.'15 diferentcs; lOem para 0 Indo m<lior Me Iem p:tra 0 lado
mcnor: os prismas, do mais grosso no mais fino, serno dispostos um ao
lado do outro em g.mdu{lyao de mrmeira a obler uma especic de escada em
15
mini~ttura. Ou um em cim~t do outro p:.tm ergucf torres bem ~iltus.
(MONTESSORI. 1965).
FIGURA 2: ESCADA MARROM
Torre cor de rosa: estlit6 composta de dez cubos. que v50 de 10 emJ a I
em'. A crianr;:a colaca urn em cima do outro, segundo 0 seu tamanho,
depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete. (LENV AL, 1970).
FIGURA 3: TORRE OR DE ROSA
Material das cores: 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das
cores. COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos: csscs t(tbleles tem em
amb:ts as extremidadcs umn gU\lmi~50 de madeim. Eles tcrn setc
graduar;:Ocs de intensidade diferentc, resultnm em 63 tabletes com as
16
scguintes core!!;: cinzcnto (do preto ao branco), vemlclho. alamnjado.
~lInurclQ. verde. azul. violeta, mO-from e r6seo. A criaOl';.a devero dispor os
tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol. (Montessori.
1965).
FIGURA 4: MATERIAL DAS CORES
- Cilindros: dez cilindros munidos de hoUSes §5.o colocados num bloea de
madeira que contcm cavidadc.s pam os rcceber. Assemelham-se n pesos de
baiunlYu. Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo g.roduudas de
Inl mancirn que 0 cilindro m:tis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de
di5metro. e 0 menor 1 em por I em. Numa scgunda serie a altum de 5 em e
meio pcmmnece cOl1stnnte, enquanto que a altura varia. Na quarta seric,
enfim, as duns dimensoes variam em sentido inverso. isto e, 0 cilindro mnis
largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo. e 0 Ina is fino :1 ao mesmo tempo 0
mais alto.
17
o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e. depois de te-Ios
misturado. reeolod-Ios em :mas respectivas cnvidndes. A crianr;a excrcila
assim a milo, porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIi!s dedos com que
scgurara mnis tarde 0 Inpis, e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho
intelectutll. comparrl.l1do grande,zas diversas. Este material cntivJ. 0 interesse
dus criam;as de 2 a 5 anos, pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si
mesmas os erros cometidos. (LENVA L, 1970).
FIGURA 5: CILINDROS
Encaixes pl::mos: urn pequeno move! de gavetas contem formas
geomctricns de madeira contrnplacada. assim como quadros em que elas se
cncaixam. I-I:i scis gavetas, contendo carla uma seis cncaixes em fonna de:
circulos, retangulos, trifinguios, poligonos regulares e irregulares. A
crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros, mas destn vcz e
com a mao esqul!rda que segura ° bomo, enqunnto que com 0 indicador e 0
polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc. Dessa maneirn
18
exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw ..
Os encaixcs plnnos sao empreg.ndos tami>em com cart3es. nos quais suo
rcproduzidas 3S mesma.s fom13s em azul escuro. Uma primeirn serie
reproduz as formils completas. uma segunda trnz 05 sellS contomo.5 em
Iinhns finas. A crinlll;a reconhccc a identidnde de fonno. entre 0 encaixe e a
imagcm do carti'io. Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro,
qunndo, ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie. perceber que a forma de
madcirn nao correspondc a imagem pintada. (LENVAL. 1970).
FIGURA 6: ENCAIXES PLANOS
19
2.4 A ALFABETlZA<;:Ao
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo. poi5 v{lrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever.
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trt:s tipos de maleriais:
- Os cncaixes de ferro: que stio as figuros gcomctricas, das quais a criany3
dcvero thu;:ar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a dire'ruo da
cscrita. Os desenhos com esses matcriois pos.'mcm uma progrcssuo de dificuldades. que
vao do simples contomar ate a perfcic;ao de limitar determinados comprimentos.
(LAGDA,1981).
FIGURA 7: EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de "Ietms de lixa": a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis. E1a pcrceber-:i. seu erro
quando escorreg;.lr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm. Este
movimcnto deveni scr feito quant:ls vezcs a crianc;:a achar necessario.
20
FI lJRA~: LETRAS DE U "A
- 0 alfabeto m6vc.l: com el podt'-se compor palavrns coloc.nnd sabre a mesa.
limn. ap6s a ()Utm. as letras do a.Jt:<tbeto que corresprmdem a clldn. um dos sons su<..~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn. LAG6 .. 1981). Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas. A crinnc.;a a perceber de qUfl! p:tlavm sc tmta in! peg6.-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo. profess ra devern auxilia.r faze-ndo lima dCI1l0nS1MI):a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du criall<;3, de mesma 0 fad.
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnr.i pOlleo. I is a cri~tI1\'n j:i tem f; rmado
todos os alas nf?Cessarios que precis.1. p.'l.rn escrever C ;l(lS pQlICOS. por si s6. perceberti
que p de realiz.ar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 l:ipis. E nesse momento que ('in ira pan.")0
quadro negro escrever M palA.vms aprendidm> e em seguida irfi para 0 p:tpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh{).
2A.l Como npresenlar as !etms do alfubeto
I 1 _
I:.:: ~I _ . IR
I~ -r,--- ..~·h-. ----il:...n -,." -
2.-l.2 Proeedimentos
1. ditado nOl: primeiro a criatH;.a faz 0 ditado no elmo, depois no quadro c
!\prende a nova letra. Assim segue .tt~ 0 ditado netS.
2. No ditudo nOS a crian<;a vai pnra a folha. Na primeirn follm sao apresentRdns
~-t:S vog.qis: a - 0 - i - u - e. c tumbem a fmnilia do p e b: p:\ - {Xl- pi -pu - pe e 0.1.- bo-
hi - bu- be.
3. Seguindo ns..!;im parit 0 ditado 1.2,3. -l e 5 na folha.
4. E apresentada ;:)crin.nYil a pr6xima letra do ditndo n06: n. Aqui nao e mais
necessario que a c.riam;.Hfnc;;a 0 ditndo no cht'i . Elu vui dirt:.to p;-tn.\ 0 qundro I;'; em
seguida 0 l~lZna follla. Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI.
5. Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll, ela e encaminhada. e-artilha. De.vl'
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho "Leta e copic'" para 0 cademo.
6. Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 . faze-In no qundro. na foliIn e em
st'guidn passar para n c;'''lrtillm n02.
7. Assim deve ser reita: intercalando cartilh;l., c:tdemo. ditado, falha ...
8. Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o.
Agora no c.ademo eht escreve 0 dit:,do nOlo
Scguindo as.'Sim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro.:
- dirndo 11°6: quadro e folha
- ditado n07: qu •.'ldro c folhn
- ditildo nOS: qU:ldro c folha
- ditudo 11°9: qu.adro c folha
23
- ditado nO 10: quadro e falha
- dito.do nO 11: quadro. folha c cartilhn n° 1
- ditudo nO 12: quadro. falha c cnrtilha n° 2
- ditado n013: quadro, falha e cartilhn n° 3
- dilado 0°14: quadro, folha e cartilhn n° 4
- ditndo n015: quadro, falha. cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16: quadro. folha. cartilha nO 6 e recordnc;ilo 11°2
- ditudo nO 17: quadro. folha. cartilhn n° 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18: quadro. falha, cartilha nO 8 c recordac;ilo n04
- dit'ado nO 19: quadro. folha. cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020: quadro. fo1ha, cartilha nO to c rccordac;ilo n06
- ditado 0°2 J : quadro. folha, cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022: quadro. folha. cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023: quadro. [olh41, cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024: cartilha nO 14 e recordaC;ilo n° \0
- ditado n025: cnrtilhu nQ 15 e recordnc;ao nOll
- ditado n026: cartilha nO 16 c rccordm;ao n012
- ditado 11°27: cartilhn nO 17 e recordnc;!io n013
- ditndo n028: cartilha nO 18 e rccordac;ao 11°14
- ditado 11°29: cartilha nO 19 e recordac;ao n015
- ditndo n030: cartilha nO20 e recordac;iio n° 16
- ditado n031: cartilha nO 21 e recordac;50 n017
- dho.do n032: cm1ilha nO 22 e recordac;30 n018
- ditudo n033: cartilhn nO 23 e fC('ordayaQ n019
- ditado n034: cartilhll. nO 24 e recordm;ao n~O
- ditIJdo n035: c:.artilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11°36: cartilh.t nO 26 e recordac;:l'io nOl2
- ditado n037: cnrtilha nO 27 e. rec.Qrdnc;!io n023
- ditlldo n038: cartilha nO 28 e recordw;ao n024
- ditudo n039: c,artilhn. nO 29 e recorduytio n025
- ditndo n·40: cartilhn. nU 30 e record.u;;ao n026
- ditadot{'i,·ll: cnrtilha nO 31 e recordm;a n027
- cartilh!l n032 C fC(.'ortiac,:ao n028
- c:lrtillm n033 e recorda~"io n029
- cnrtillm n034 e re(,~orda¥a() nO]
- cm1ilhn. n"35 e rec(}rdac;iio n031
- curtilha n036 c rccoruac;uo n032
- cartilho 11.037 c rccord!utAo nO]3
- c..'U1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 (,' recon:ht~ao 11°35
- rt"(,~orda~..;100°36
- record:1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(:ord:lry50 11°40
- rec rdac;iio n041
25
2.4.3 Ordelll de aprendizado d<ls IClt"aS
Dihldo Mudo
N· I A-O-I-U-E- P-B-L
2 M
3 T
4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES
5 D
6 N
7 R(MUDO
8 C
? U-O VISUAL
10 F
11 V
12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)
13 R (VISUAL
14 RR
15 PR-TR-CR-CiR-BR
16 AR - FR - IR - OR - OR
17 NH
18 LH
19 X VISUAL)
20 CH
21 J
22 CiE - 01 (VISUAL)
23 S VISUAL)
24 55 (VISUAL)
25 CE-CI-
26 AS- ES -IS-OS-
27 EX SOM DE S)
28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)
29 Z VISUAL
30 S SOM DE ZJ (VISUAL)
31 X (SOM DE Z (VISUAL
32 AU
33 AL - EL - IL - OL
34 AO VISU,\L
35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL
36 YOGAIS NASAlS, M ANTES DE P E Bl
37 AN - EN - IN - ON
38 A
39 A (NASAL)
40 PL-CL-TL-BL
41 H (MUDO
26
2.5 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematic.a pam a
aprendizogcm, segundo 0 Metodo Montessori. citi\do por Franchi (1997 oll/ille).
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulH!tica: parte-se scmpre do concreto, ate que 3. criam;a. por si
so, abstmia dctemlinados conce-itos.
Desdc no~Oes con:sidcradas pre-requisitos, a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnnitic:J.s (tamanho. espcssurn, altura, fonna ... ), ate as opera~oes mais
complexns (subtmc;uo, divis30, potenciac,:iio, radiciac;ao ... ) a criany:1 experimenta cado.
aprendizado. manipulando materiaLs criadm: por Maria Montessori. Tais matcriais
possuem, propositadamcnte, apurellcia atrnentc. pclo colorido, forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crian'ra. Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade, lima mcnsagem a tmnsmitir. e por isso. deve ser usndo de maneim
adequada.
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos.
favorecendo 0 tmbalho pesso:tl e prcdispondo a criamy<l para a descoberta de seus
pr6prios valores. incluindo-Ihc a confian<;a e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto. Os
scntimentos de scgumn'r3 e alegria pela compreens.to nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas. 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 <tluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisic;ao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente: primeiro OC'l)crt" a eOI\5trui;i1o do conceito, intuido por OCElsiuQ da atividndc.
depois 0 citlcul com todas as implicill;Qes.
o COIl<,'(?ito de Ilumera((fto. pelo Mctodo Monte!\sori, rlal>orn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns. denomimtdas Barr:t~ de Seguin.
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz. procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s. Sendo assim. fula-~c em barm um,
harm dois. etc .... nilo com a prcOl~upacaO de IC'-vt\ra eriam;n a c_ontnr. rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu."1ntidudcs e as opertu:;iJes irnplicitns que dai j:i se
podel1l cfctuar.
Os llulllernis. simbolos numericos. sao simuitnlleul11ente apresentados em
placa.s de Illfldeiro, es(.'ritos em lixn. A erialK;;a e con vi dada a passar 0:; dedos indicador
c. medio ~obre 0 numeral, <to IIlCSIl'l() tempo em que: diz 0 nome: lim, dais. tr€s ..
Conhecendo os Tlumcrois. a crianc;:t tern it di:sposi"lo plnqUi:,.·tu!';. CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt •.l harm correspondente. No uso dlls b3rrn~ 3. criantra
podt·ni. ~ind~. raZ(~r opem~~oe!S simples limitnda· de I1l11ft:1dez .
FIGURA 10: BARRr\S DE SEGUIN
Dando continuidade <to procesS('! de aprendizag.clll, aprt's('ntn-se um mah:rint
utilizado pai.l a conce,itun~ao <in numern~i1o. denominado Cuixl:l de Fu:sos. Com ('Ie. ~t
crianc;;a pode Sf'r inici9da na conlage-tIl de 0 a 9. Suo
28
compartimcnlOS, para zero c os numeros de 1 u 9. Em cada compartimento a criam;:a
colocara fusos em numero correspondcnte <\0 numeral escrito ali de forma hem visivel.
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente. a parte; e a crianc;.a. agrupa.ndo-
os e unindo-os com urn ehistico. vai dispondo cad:l grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto. Esse material e uutocorrelivo, porque nile deve sobror nenhum fusa,
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc. 0 compartimento do zero fiearn vnzio.
FIGURA II: CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia. sao ':lprcscntados os Tcntos, compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10. Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira. A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0, em seguida, embaixo de cada numeral.
distribui em colunas de dois po.ra os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho, na purtc inferior dOlcoluna. Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessi'io numerica, relacionar .a quantidade 010 sl111OOlo c, princip:t1mente, para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar.
29
FIGURA 12: TENTOS
23456759\0
/2345678910... ·······1 .....·· =" ::'r
Atraves das barms azuis e vcnnelhas, os fusos e tentos, introduz-se a crianr;a
no sistema dccill131. A partir dal. 0 matcri'll usado neste sistema e denominado
Material Dour- ••do. No Brasil. estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira: os cubos pequeno!. representam as unidades simples; a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento. onde os suI cos marcam os dez cubinhos, formam a
dezena; a plnea quadrada com dez centimctros de lado .. oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos, representam a centena e 0 cubo grande. com dez centimetros de ares tn. onde
os sulcos marcam mil cubinhos, estilo representando a unidade de milhar.
30
FIGURA 13: MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecuc;ao das opernt;oes fundnmentais,
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto; plaquctas corn os numerais em verde,
de um a nove; plaquetas com os numcrais em azul. de dez a noventa; plaquetas com os
numemis em vermelho, de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde, de mil a nove mil.
Sendo assim, a criany.1 monta urn dctcrminado nl!lncro de plaquetns I! no sell
lado, rcprescnta-o com material dourndo.
A crian<;a aprcnde n con tar ate nove, continun ate 10, 100, 1000. 10000 ...
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que, acrescentando uma unidade. surge
uma nova ordem: a dczcna: depois de 99, acrescentando I, surge a centena e assim
5uccssivamcnle.
31
FJGUR. 14:VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11. 12. 13 ...• ellcontramos um mat~rial
denominado T~t.bua§ de Seguin. S<\o Tlloldurns em sentido H:rtic,,1. com nove divi$ol!s.
todns com 0 numeral dez impresso. Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez. Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun pt'los
encaixes apr priados: 0 I sobre 0 0 do primciro 10, formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10. formondo 012, e ~\ssim por diantc. Apos a [onnayffo do numcro 19. p3!isn-
se para a segunda dezenn vinte. proccdendo-se. da me$lna forma ate chegar no 99.
que j;i fuz p.1.rtcda segunclJ. serie de tAbuas. Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul.
32
FIGURA 15: TABUAS DE SEGUIN -J"1
~
~r;;
(1 -
r--
1 I-
Ust\ndo 0 mat.erial dOllmdo, a crianp. que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03. inicin·~e nas
opcnll;:OCS de juntnr +. comparar ou subtr:tir (-). repetir (x) e repartir I. Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas. 3S dL~z(mas em centenas. t'stus em milhar
Na reuliz.(l~50 de ·tn~ ol>enlIj":3es: utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~'a
caminha pam 3 abstmy.9.o. podcndo deixar0 material no momento oportuno. iSla e.,
quando cln me-sm:\ aehar cOllvcniente.
Essa fbmm de nprendizngem :.tWl::ilialUI f0rl1Hl.y50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I' g.ico C'abstrato.
Segundo Lubienska de Lenval. "0 s~l\tido da arilmelica" 1970).
N:ts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores: verde para
unidades; azul para as dez.itnas e vermelho pmll ns c.enle-11as e e1as sao it.-iut's da
seguinte fonnn:
Adic;ao: IS verdllde: que s6 elf'istem 9 alg.arismos que t"xprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio. significa "nao cxiste" de
33
unid:lde. de dezcna. de centella etc.}; !liiO podelllOS rellnir as qu:mtid:tdes
sllperiores a nove scm pass!lr n ()rocm seguinte.
FIG RA 16: AD1(AO
• •- ••- •-• -• •••ii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ • •-+ .\ ~
.'11·1
- Suhtrac;:i : a 5ubtmc;i'i C l!1Il:t COIl1IXtr3.t;UO. Compllf'J.m-sc duas grancle:rns. OU seja.
do is tennos e prorura-se a difuren~n.
34
FIGURA 17: UBTRA(:AO
-----__ I1_- .-1-
•••.·fl·_'4l'nt.,r.l..·/uni,b..lc',CII1
(inu,' UrH.tw::,:uJI'rn t-Ji\I'
1.1: 1_
"r,· ..(I·nurJaunid;·Jl'ilm,Il11.'.·
IJ!1lJd.:'LIl.lrlnr."j\"
13',1_ .\', _
-I'" 1'.' __
--II _I I~~""
- Muitipiica~:a(l: llIultipiicllr quer dizer "repetir"; rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide. UnUl multipiic-a~.\'fo escrita ap~enta dois llllmeros: 0 primeiro
chamado multiplicando. designn ,1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiic.!tdor. Iesigna
a repctic;ao.
Por exempio: I, x J, significa que 0 mimer "de\'e-rn ser repetido J veZt's,
35
FTGURA 18: M LTlPLlCA~A
,'\1111Ijl)li~'a"iifl••implt'S
" --,.~ .--- f:!-t _.\.-1 _------
----------
- DiviStlo: dividir qucr dizer repartir ("Ill parte5 iguais. 0 nllm(~r a scr rt:partido chnma-
se dividendo e as partes a i11.Zer s-io indicHdas pe.!o divisor: a quantid.'1.de contida em
cada. parte chumu-se quocil·ntc:.~.
Por exempl : dividend ,';1\. divisQr \ quol'iente 1"::.
FIGURA 19: DlVISAO
---"" ..""..,.I.e.rl .••.•
• w',·,,··1t
1111.."
11111
36
2.6 A AULA DE LINHA. SEGUNDO GUILHERME 2005)
2.6.1 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant;(ls tinham bastante esfbn;o e
interesse em nndaf nos trilhos, nuts i~so exigia delas muita atenc;fi(l e c:uiciad(). Entiio
resolvclI tra~ar nil sal:t de [(ula um circulo no ch!io. a que dell 0 nome dt: LTNHA.
fazendo cOm que ns cri(mc;:as o.ndnssem nela scm desviar do tra~ado. At-Taves desse
nndar, n c.rinn9C1 tixari:l a atenc;.10 e com isso estabell?c~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo. E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso. A crianc;:n sa ,. que nprendcII n mandaI' em Sl]!tSmuos. que domin 1I St~u
and,tr, sua voz. sellS ge.st()s. Aprendeu a Cl1rregprobjetos, 5em de,rrubA-los; aprendeu a
conn~rsar com SI,.'US colegns ou C.OIll {\ profess mi. 5em illcomod~tr OS que cst!10
trnbalhnndo. Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnp:alhar os que, e~tao 0. sua volta,
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh} por IOdos.
2.6.2 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
criant;a. Pam isstJ. em tod!ts as salas de aula hit desenhado. uma linha. em fonna de
elipsc. nQ p8vimento. A criimc;a dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn.
dando.it impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente. A coloca.:;ao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn: .1 ponta e 0 cai<..':tl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(,rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl. Quando a criall~'a sente-se segum
stio en!:;imldos OlltroS movimentos sobre a linha, cada vez mais aV;llIl(;ados, pam se
alcmu;,c1r (I equilibrio pcrfeito.
2.6.3 Fase..s dH linhn
A- Exerdcio de Atcnc;uo: challlu-se n atell~ao da ("rinn~a J..xtm a. figunt d:t
professom. A dllm~~fio desm fuse varia de acordo c.om as necessidades dn
ci3sse. A posit;:a pam estes C)(CrcfCitlS deve 5l"r SC'lllpre pamda. e elcs
p dem ser de maos. de pes, de dedos. de cabc~. etc .. As crio.m;.ns podcr.lo
estnr sentadns, de joelh s~ de c6conK em pe, etc.
B- Exerd('io~ de- Concentra~uo: tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar.
Seguin da imens9. impot1.1.ncia a esta fuse. Segundo ele. a edllca~'50
muscular com~a com ex(:rcicios de nmrchH. Call1inha-$C simpiesmente
com um po! na frcnte do {)utro. sem snir do trn9ado. carregando nlgulll
o~jeto nas mU!i. Oll tr.mspondo obShli..~ulos colocados no chuo,
descnvolvendo grndativ,,-mcnte as lifi~uldudi..·5.
C- Desabrochamcnto: 6 a Fase da Criac;uo. Damas unm id6ia e a criam;u ir.i
varia-In 0 quunto p05sh.d; c:lIlt9.mo~ uma c:lIl(-uo e ell! cri:lra os gestos:
apresentamos alguns passos de dm1C;as e ela cri:m'i outros passos.
0- Ateni;:lo: tumbem chamada de Gmnde oncelltr~u;iio. Trntn-se d~ fix:.!r
aigllm material ja aprescntndo. como tnmbe.m a profes~ora poder6 rever
l'om as (~rian.;:as nlgumn n09iio de Vida prntica.
38
E- Conctntr.J.~::io ~om E!Cfor-;o e RelsX8mentO: esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante. pais ser'.1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores. Fazcr a (,.'rian~tt relllxar-sc bern, solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo. t: obra de dit1cil realiza\:ao. Pode-se lnmbcim, ncste.
r.l!)C, levrlr it erian<;n a lIllla t~omple.ta imobilidade. domimmdo. cia mesmn,
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte, dominando-se a si
meSIlla.
LI(::Ao DO SILENCIO:
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa.::
1- OU\lir ruidoso
2- Abstrnir os mido£.
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeu;oes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio. e neces..~4rio que 9: crinn.;:a esteja ('111
COlllp[ctn imQbilidadl'.
A ~{'guir serno most.radn.5 fig.ura~ de (.~omo s.:ttotrnbalho.das a aula de linha e
5ua~ fuses.
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 I'ROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn. pe.squisa. foi realiznda ('111 du(ts et::tpas: bibliogrMica c de campo: trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria, pois visa a proporc.ionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro. explicito. por meio de Ic\'o.ntnmento
bibliogmtico. entrevistns. amllisc:s.
Pam n pesquisa. tc6rica fornm utilizudos qualm livros: Pcci.:-lgogia Cientific.a
(Marin Montessori. A Educac; .•io do homem Consciel1le ~elene. Lubit'.nska de
Lenval .0 Senl'ido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ..ssori Vern Lng a , (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre !t
MatemMica Monte-ssori3na. lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl!:' linhn.
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orient:ada
pelas seguintes linhns de a\!iio:
- Universo da pesquisa:
Nesta rase roi feita UIIHt il1\"i::stig,.'1.9ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion, qlK'
tmbalh;:t somente com 0 Metodo Montessori, por meio de entrevi5tns. question6rios.
obscrvnC;ao diretn c indireta. depoimento.
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliz.t,dus algumas tecniC9s pam. obten9fi.o de dudos neSt.a pesquisn: 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns.. mas smnellte tres re-spollden'lI11;
entre vis las estruturadas e semi-('stmtumdas. Em seguida i'oi feita lima entl'Cyista com a
dirctorn do colegio sobrc ::-tssuntos qu" somente ela podia responder. p is e umn grande
42
conhecedom do metodo. E. para finaliz3r, hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio.
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc c<tpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstig.a~ao,
para responder it pergunla da pesquisa: Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as crianc;as de Educac;5.o Infantil e series
iniciais?
4.1 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1. Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori?
Professora 1:
A liherdade. a educac:1o sensorial. a allto-educa~iio, " fornmc;ao do "homem conscientc",
a personali~u;:iio. a autonomia, a criatividadc, a sociabilidadee transcendencia.
Profcssora 2:
o principia fundament:!.1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade, isla ocorre
atroves da livre escolh" (material sensorial e fie has); dominic de si (aula de linha);
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao.
Profcssorn 3:
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc.
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci. lima sintonia entre as respostas das tres professoms. au
scja. 0 metodo realmente proporciona inleg.ralmente a libcrdade e a autonomia d;;l
crian.;a.
44
2. Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado?
Profcnoru I:
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola prim.tria: quando
aicancoli sucesso internacional.
Professora 2:
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu. :1 partir de uma casa de criancas
em Rama, uma nova pcdagogia, que modificou a educacao infanti!. Nesta proposta de
educacao. 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo.
oricnlnndo-o. 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles.
ProfcsJora 3:
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl. Atualmente. cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia.
Cada profes..sora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo. mas nao saiu da linha de
pensamento, mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo.
3. Como C 0 comportomento das crian~as, e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh. de nula?
Profcssora 1:
o comportnmento das crimu;as e difcrenciado. porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn. Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado.
45
dcpcndcndo da f<lse em que 0 nluno se cncontra (Educnc;:ao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl).
Profcs~wrn2:
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde c.riallf;:n, trnbalha com rcsponsabilidade,
seriedade, vonlade e esfo~{); convcrsa sobre os crros; e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p.1.m aprofunda-Io, corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor.
Objctos princip:tis: os materiais scnsoriais, fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln).
o aluno cxpcrimentn, reOetc e aprende din ap6s din.
Profcssora 3:
As crianc;as movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc, podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar, isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s.
Os princi{X,is objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is, de vida
prntica (educncr30 infantil). mntcriais de matem:itica (en:-;ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc).
Nesta pergunt:.t, quanto ao comportamcnto das crianc;as, cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula. Ja quanto aos
objetos utilizndos. todm; citam os mesmos de fonna diferenciada.
4. Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante? Pur que?
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnr;uo Infantil e Ensino
Fundamental).
Professoru 2:
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianc;a. trnbalha com responsabilidade,
seriedade. vontade e csfo~o; conver.53 sobre as crros; e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par.!. aprofundil.-Io, corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor.
Objetos principais: os materinis sensoriais. fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula).
o aluno cxpcrimentu. reflete e aprende dia apcs din.
Professor1l 3:
As crianr;as movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade, podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar, isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns.
Os princip;1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais, de vida
pmtica (educ<l'Y;io infantil). matcriais de matem::itica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade).
Nesta pergunta. quanto ao comportamento das crian~as, cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula. J:i quanto nos
objetos utilizndos. lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada.
4. Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha mai!j
intc-ressantc'! Por que?
5. Como e:l organiza~ao do Mpac;o fi~ico na ~ala de aula montes50ri:mu?
Profes~or'.11:
A org;tniz.uvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc. Em todas as
salas existe 3 linhn: as mesas e"S~O dispostm. em semicirculo e Ilao ha poluiy~\() vislk'tl
de tmb::tlhos. alfnbetos l~dcscnhos. como em outros mctodos.
Proft"ssora I:
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn It{tlia, 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(.'r 0 titulo de doutorodo C'que iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educu.:,;tio de c.rianY8s excepcionais.
Pro(essorn 2:
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as s¢ sentem !icm
espat;os livres para se exp.1.l1dir. scm op<tOcs de divcrsao sadia p<,nt desi."n\fol\'<.~r sun
criatividl1de. Ela nos ens ina :subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n.
Precis31l1oS resl .itar a trinn~.a, pennitindo que ela scja feliz c forme dl"ntro de si 0
adulto que vini a ser.
l'rofl'ssor~ 3:
o que e muito marcante em l\·faria Montessori. {: 11cup:lcid,lde de erial' urn nH~todo de
tmb."1lho hft tanto tempo e poder SCI' utiJizado atuulmcntc, como se livC'sse sido feito
hoje.
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas ac.ham mais intercssante.justificnndo scmpre c rclaciommdo 1.10 metodo.
47
Profcssorn 2:
A sulu montessorian.'l e smpla e lui uma linhn dl'scnhada no ('.hao em forma de uma
long.a elip~(;'. Gntem carteirns. sempre dispostas em ci~ul0. quadrado Otl reMingulo.
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno :apro\'eitamento em todos os
momentos.
Prof(,,,ssora 3:
A sa!!t de aula Illontessoriaml C feim de :tc.ordo com n idade d:ls crianvas. dl.'sde 0
tamanho dos m6veis. ate 0 tamanho d;1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros. A i..'rian<;a
pode nlcnll~ar (" pcgar 0 que t necessario sozinha. sem a tll'cessidffdc do sdulto. As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver. Os lugares
nal1 sa mnrc,id s. Hu:t p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec:("r todos os colegJ\s.
As professoras rclatnram sobn:.~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio.
6. A mntemutica lllontes!I;orian:t St bas('i~ em qual principio'!
Professors 1:
BasC'in-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem: parte~5e sC'mpre do
cOllcrete). ate que. a crial1ff!1por si Sc1.Ilb:~traia determinado5 conceitos.
Proft'ssont 2:
A crianyn parte do conceit pam abstr.H;:1iO. A aprcnclizagem da matem6.lica conduz it
abstnt~,i'io. por iss !las primeiras seri~5 aiuno pre(",isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr;5es. dos numerus. das medid"s, das fortnus e do eSj:X190.Tudo isso
f.m'i. com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonll:t~{)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (",hegoll it c!coln.
Professora 3:
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget:
esuigio sensorio-motor. das operac;i'>es concrelas ...
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab..1.lhada com muito ~xito, segundo as professoras acima.
7. Na mntemiiticn montessori:ma sao utilizudos matcriais autocorretivos"
Professora 1: sim.
Professora 2: sim.
Profcssora 3: sim.
8. Sc sun re5posto foi sim, 0 que cia favorccc?
Profcs~ora I:
Favorece no autocrescimcnto. na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05.
Profcssora 2:
Com os materiais de apoio nft malcllliitica, 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p.1cidade de o.prendcr matemiitica. explora problemas e o.vam;a no processo de
formaCao de conceitos matenu\iicos.
Profcssora 3:
Os materiais autocorretivosfavorecem 0 trobalho do aluno, pois de nao necessita do.
prescncra constanle do. professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo, al6m de indicarcm 0 co.minho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc.
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta. mas cada uma
relatau a sua maneira, tendo 0 meslllo objclivo.
8. Qual c n base do contcudo matenH,tico cnsinado as criaDl;ns'!
Professora 1:
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica, a construt;:50 do conceito. 0
c:ilculo e sempre do concreto para 0 abstruto.
Professor.l 2: nile respondeu.
Professora 3:
o contcudo segue lim programa curricular, mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7...ndo e favorecem a compreens50.
9. Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos: Barras dr Seguin,
Caixa de FU50S, Tentos, Material Oour-Ido, Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin?
Pro(cssonl 1:
Barras de Seguin: no c.onceito de nlimera~J.o, sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas. Elas vao de urn a dez. 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz, procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnu;ao. A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc pode.m erctuar. Excmplo 2+ 1=3.
50
Cnixa de Fusos: 550 dua! caixu$ com dez compartimento5; uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9. Com eslc material <lcriam;:a inicia a contagelll de 0 ao 9. Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral. 0
compartimento do zero {jearn vazio se 0 excrcicio for T'Calizado corrctamente. (Esse
material e autocorretivo. porque nilo deve sobrar nenhunl fuso).
Tcntos: silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaque:tns com os numcros de I ao 10. A
crinnya dispOe as plaqucl<ls na ordem numerica de I ao 10. em seguida. coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS, que 5:.10 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares, 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna. A
fin:llidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica, rel:1cionar :1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar.
MOlterial Dourado: e lim conjunto de PC'Yas em mHdcira que tem unidade-s, dezenas,
ccntenas c unidade de milhar. E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtem;i.ticas. Com ele a cri;ln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena, as dezenas em centenas, estas em milhar e vic,e-versa.
Visiio de Con junto: sao plnquctas com numerois em verde, de urn a nove; plaquetns
com numeruis Col azul, de dez :1 novcntn; plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde, de mil a nove mil. Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi "montado", A
crianyu aprende u contnr ate nove, continua ate 10.100, 1000. 10000 .. depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade, surge uma nova
ordcm: dezena c assim sucessivamente.
Tahu<ls de Seguin: sao molduras em sentido vertical, com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito. Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas. £SIns devcm cstar ajustadas :l tnbua pelos
encaixes: 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10, fonnando 0 II, 0 2 sobre 0 segundo 10.
lormando 0 12 e ussim por diante. Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7..cnas.
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam. a
utilizavao dos mUleriais explicados.
10. Qual C0 papel do profe550r em rehu;i:io aos nmteriais st"nsorinis'!
Profcssora 1:
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313, orientar as crian~.as a situ.1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianc;a livre na escolha e nu realizac;ao de seu
tmbalho. 0 papel do professor e ser prescntt!.
Professora 2: nao respondeu.
Profcssora 3: 0 professor deve ter uma atitudc de observlli;ao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 "luno razer a "lic;ao dos tres tcmpos":
1- Estc e 0 gmndc, cslc e 0 pequeno.
2- Qual e 0 pequeno? Qual eo grande?
3- Mostre-me 0 pequeno. Mostre-me 0 grande.
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof,~.ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi:11 e dcixnr que a c.rianvu por si s6
percel>a seus erros.
Como todas as professoras trnbalhum h:i ulgulll tempo no coh;gio. elas :mbem
bem dos assuntos rt:.lacionados no me.lodo quando questionadfls, pois esh\o iidando
com ele dinriamente.
4. ENTREVlSTA 'OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1. Quai~ (I~ priDl:ipais objeti\'oS para n implant:a~Mo do Mi'todo Mont(,-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn'!
R: 0 objetivo da educacao no Metoda Montl:ssori e a fonnar;:lo d homern cOllsciente.
"A obm. da crian~n. e construir 0 hamel1'l" (Mme. Lubicnska de Lenvnl). Para tal.
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm. 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e.
sohretudo, 0 g05tO Ix~larcflex.1o que lev.l1;1:trgulllellta~;no.
2. Como se iniciou 0 Metodo Montes~§Ori no Coltgio NO!isa Senhora dc Sion'!
R: Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo. Assim. quando v Itei do Frnnva.
achei por hem tmzer ('sse merodo para 0 Brasil. especialmellte para 0 Sion de Curitiba.
no qual vim trobalhar nA :irea de e:ducQ~ao.
3. Como O!!o prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal:. de !lula'!
53
R: Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~'iOri um excelente cilminho pi.."dag6gico. que
propici;l 0 conhecimento individual do aitlllO, atendc.' as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmo/tempo delcs.
As.'iim,. 0 nluno podeni dispcnsar mai:'S tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu.
-I. A scnhorll foi a mentors d~te Dlt'todo no Brasil'!
R: Como j:i [oi dilO. quand voltei p.'ira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido. nilo
hnvia material. Aos pouc s, nmndall'los confeccionar materi'll. fonnamos profe ..sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfal:x:.tiza~ilo. Eu iniciei aqui.
l'nqu:;l1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S.
5. Est •.•mCtodo srgue n modelo europeu? JU!~tifiquc.
R: im. rem c.om algumas adapttty()CS ft realidnde brasik'il1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramo.in.
6. Existc.'Dl asp('cto~ nc.'gntivos t'Dt rt.'iaf:lo ao Metodo Montessori'!
R: Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de l.lma educnCllo integral e
conscientc. Respeirn 0 ritmo cia crianc;a e educa para a libcrd.,de. Ao l11l'smo tl'mpo ('.111
que ela descohre a Hist6ria, vai se descohrindo (3 prog.mmat;ilO de Hist6ria segue :.l
linha do tempo c a i;'\:O!uifuO .
54
4.3 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do m:ltcmai ate 0 3° anD do 2° grau,
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori.
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlt'!todo me trouxe. pois ele est;]. sempre
prescntc em minim vida. uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento, tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek' momento. Isso eria uma
grande nutonomia, que, no futuro, scm necessaria para seu melhor desenvolvimento.
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianr;a esteja semprc "cnxergando"
o que cia e.stit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro, pedindo ajuda aD
cducador se necessario. Isso tambem c muito importanle. pois esta concretiznndo sell
conhecimento, 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado.
Como nesse metodo mio existcm provas, a crinnlta c .waliadn diarialllcntc pelo
professor, fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando.
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos.
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO, pais
cste metoda prepar.lpam a vidn e eu sou provu disto. Como ~t1unn e atualmentc
profcssora, pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall.
55
SCONCLUSAO
Para responder a quest..i.o: qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e sc.ries iniril1is;!
Podl'-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7..Clg,em no qual a c.rififll;a permunece estrrm.
scmpre prepnrndo para que eta 11lC'.,smapO~S(i. escolher 0 que quer mu-r. tendo ~empre
libcrd:l.dt: e autonomia. constmindQ :;cu proprio aprendizndo. em seu ritmo.
Os proft"ssores utiliznm diversos t'C't":ursCJSque estimuhull U visno. 0 t:ttCJ, a
alldi~,'io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que .sl.10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabe.lizt'lyao. TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttem,l.ticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas. pois elas concretiz..1.1TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta.
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu!5 e-stejam cone,entrados na hor..t
de aprcnder "Igum materi:tl Oll conttlldo que ainda nao conhl.'"cem.
Conclui-s(.~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de se,lIS interesses. tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm. mas sem extrnpol::u;5es, rcspeitando ritmo c 0
p.rocesso.
56
REFERENCIAS
GUILHERME. Neusa MOlrtins. Linha - n(),.mali=a~c7o.Curitiha: Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion, 2005.
LAOOA, Vera. £SIuda do .'ril'!f"'W MOlltes.'fOri. Sao Paulo: Loyola. 1981.
LENVAL, H. Lubienska. A ~dlic(l(:i1()do IlOmem cOll.H.:iente. S50 Paulo: Flamboyant,
[I 970?J.
LENVAL. H. Lubicnska. 0 s(!nt;doda arilmerica.Sao Paulo: SPES- Paris, [1970?].
MATEMATICA Montcssorianl1. Disponivel em www.sion.arauc.hr. Acesso em 10
abr.2004.
MATERIAlS Montessori, Disponivel em: www.chueiri.com.br. Acesso em 19 ago.
2005.
METODO Montessori. Disponivel em: www.e:tc.gI2.hr. Accsso em 14 jun 2004.
METODO Montessori. Disponivel em www.pedngogiaemfoc.o.pro.br. Acesso em 10
abr 2004.
MONTESSORL Maria. Pcdagogia Ch:llfijica, 550 Paulo: flamboyant, 1965.
http://www.sion.arauc.hr.
http://www.chueiri.com.br.
http://www.e:tc.gI2.hr.
http://www.pedngogiaemfoc.o.pro.br.
57
ANEXOS
58
se-guir ser.10 descritos os qut'stionarios reHlizndos na pc;quisa de campo.
Entre-,vh,t:'! com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n:
Quais os principa.is objetivClS do M6tudu Montessori?
Como surgiu () Metodo Montessori <; como de e trnlxtlhado?
3) Como e " comportamcnto das crian~as. eo quais os prinL~ip.<tis objctos
utiliZitdos em sala de auTn?
4) Qual nspectt') da biografia dn Maria Montes..,,\ori que "OC~ adla llul.is
intercssnnte? Pur que?
C 010 e a org:miznykio do esp:u;o fhico nn sala de nula monte-ssoriann'!
6) A IIHlk"m:iticn montessoriann se b:lse.in em qunl principia?
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos'!
8) Sc sua resposta [oi sim. 0 que cia fa\,orecc'?
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criam;a::'i'.
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos: Barrns de
Seguin. Caixa de Fusos, Tentos. Materinl Dourndo. Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin?
II) Qu.,1 ~ p."l.pcl do professor em rc1:u;ifo nos materiais sensoriais?
Entrevista com 3 dire.tora do Colegio No~sa Senhora de Sion:
Quais os princip.1.b objdivos pam a implantllc!io d .Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion':
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion?
Como 05 professores pen'cbem 0 metodo na shin de aula?
A senhom foi a mentor:l deste metoda no Brasil'?
5) Este metod segue Q III dela curol u? Justifiquc.~.
6) Existclll aspectos ne~ti\fos em reb~l ao Metodo Montessori?
59

Continue navegando