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Painel / Meus cursos / CH000 - Turma DOENÇA DE CHAGAS (2022/2) / Tópico 1 / Avaliação On-line 4 Questão 1 Incorreto Atingiu 0,00 de 1,00 Iniciado em Tuesday, 18 Oct 2022, 16:35 Estado Finalizada Concluída em Tuesday, 18 Oct 2022, 16:39 Tempo empregado 3 minutos 57 segundos Notas 3,00/5,00 Avaliar 12,00 de um máximo de 20,00(60%) O profissional que atua na Atenção Primária à Saúde deve conhecer os riscos e as características clínicas e laboratoriais da doença de Chagas por transmissão vertical para que possa atuar correta e prontamente diante de cada caso. Analise as alternativas numeradas de I a IV e categorize cada uma como VERDADEIRA (V) ou como FALSA (F). Em seguida selecione a sequência ‘verdadeira-falsa’ (V-F) que corresponde à categorização feita: I. O risco de transmissão vertical é influenciado pelo nível de parasitemia, a imunidade materna, a cepa infectante e fatores placentários, podendo ocorrer em qualquer fase da doença. II. A maioria dos casos de transmissão vertical da doença de Chagas se manifesta, clinicamente, por febre prolongada, hepatoesplenomegalia, insuficiência respiratória, prematuridade, baixo peso ao nascer e natimortalidade. III. É natural que crianças expostas ao T. cruzi por transmissão vertical apresentem anticorpos maternos da classe IgG circulantes detectáveis por até um ano de vida, o que não caracteriza, necessariamente, uma infecção congênita IV. A transmissão vertical é considerada uma infecção aguda, por isso deve ser confirmada por meio da utilização de métodos parasitológicos diretos no sangue do cordão ou do recém-nascido. V. A persistência de anticorpos anti-T. cruzi em crianças a partir de nove meses de idade é indicativa de infecção congênita. Escolha uma opção: a. (F), (V), (V), (F), (V) b. (V), (F), (F), (V), (V) c. (F), (F), (F), (V), (V) d. (V), (F), (V), (V), (F) e. (V), (V), (V), (V), (F) A sequencia correta é (V), (F), (F), (V), (V). I. VERDADEIRA. O risco de transmissão vertical pode ocorrer em qualquer fase da doença e é influenciado pelo nível de parasitemia, imunidade materna, a cepa infectante e fatores placentários. II. FALSA. Embora a maior parte dos casos de transmissão vertical seja assintomática, em alguns pode ocorrer febre prolongada, hepatoesplenomegalia, insuficiência respiratória, prematuridade, baixo peso ao nascer e natimorto. III. FALSA. Crianças expostas ao T. cruzi por transmissão vertical podem apresentar anticorpos maternos da classe IgG circulantes detectáveis por testes sorológicos de rotina até nove meses de idade. A detecção desses anticorpos, nesse período, não caracteriza necessariamente uma infecção congênita. IV. VERDADEIRA. A transmissão vertical é considerada uma infecção aguda devendo ser confirmada por métodos parasitológicos diretos no sangue do cordão ou do recém-nascido nos primeiros 30 dias de idade, e, preferencialmente, na primeira semana de vida. V. VERDADEIRA. A persistência de anticorpos anti-T. cruzi em crianças a partir de nove meses de idade é indicativa de infecção congênita; a ausência desses anticorpos afasta a possibilidade de infecção por transmissão vertical na criança. A resposta correta é: (V), (F), (F), (V), (V) https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/my/ https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/course/view.php?id=6 https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/course/view.php?id=6§ion=1 https://moodle.nescon.medicina.ufmg.br/doenca-de-chagas/mod/quiz/view.php?id=939 Questão 2 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Questão 3 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Em relação às afirmativas apresentadas a seguir, é CORRETO afirmar que: Escolha uma opção: a. A coinfecção com HIV em gestantes diminui o risco de transmissão congênita de T. cruzi. b. É recomendável fazer a triagem sorológica para T. cruzi em todas as gestantes que apresentam epidemiologia compatível para a doença de Chagas. c. Gestantes com doença de Chagas sem doença clínica manifesta (sem cardiopatia, esofagopatia ou colopatia) não necessitam de acompanhamento pré-natal de alto risco. d. Apesar do risco de teratogenicidade, o tratamento específico da infecção por T. cruzi tanto na fase crônica quanto na fase aguda da doença de Chagas está indicado durante a gestação. e. A presença de doença de Chagas na gestante constitui indicação de parto por cesariana. Resposta VERDADEIRA: É recomendável fazer a triagem sorológica para T. cruzi em todas as gestantes que apresentam epidemiologia compatível para a doença de Chagas. Recomenda-se realização de triagem sorológica para infecção pelo T. cruzi em todas as gestantes que apresentam epidemiologia compatível para a doença de Chagas. Resposta FALSA: Gestantes com doença de Chagas sem doença clínica manifesta (sem cardiopatia, esofagopatia ou colopatia) não necessitam de acompanhamento pré-natal de alto risco. Todas as gestantes com doença de Chagas devem ser encaminhadas para acompanhamento pré-natal de alto risco e seguidas nesses serviços até o parto. Resposta FALSA: A presença de doença de Chagas na gestante constitui indicação de parto por cesariana. A presença de doença de Chagas na gestante, por si só, NÃO constitui indicação de parto por cesariana. Resposta FALSA: Apesar do risco de teratogenicidade, o tratamento específico da infecção por T. cruzi tanto na fase crônica quanto na fase aguda da doença de Chagas está indicado durante a gestação. Em virtude do alto risco de teratogenicidade, o tratamento específico da infecção por T. cruzi, na doença de Chagas crônica, está contraindicado durante a gestação. No caso de gestantes em fase aguda, devem ser avaliadas caso a caso para definição do risco-benefício de se indicar o tratamento antiparasitário. Resposta FALSA: A coinfecção com HIV em gestantes diminui o risco de transmissão congênita de T. cruzi. A coinfecção com HIV em gestantes AUMENTA o risco de transmissão congênita de T. cruzi. A resposta correta é: É recomendável fazer a triagem sorológica para T. cruzi em todas as gestantes que apresentam epidemiologia compatível para a doença de Chagas. Analise as assertivas apresentadas seguir que abordam a reativação da doença de Chagas em imunossuprimidos: I. Na reativação da doença de Chagas em pacientes imunossuprimidos, as técnicas sorológicas podem ser falsamente negativas. II. Na reativação, consideramos a confirmação como a presença (ou aumento) da parasitemia que pode ser detectada por técnicas parasitológicas diretas e / ou técnicas de biologia molecular como a PCR. III. Em imunossuprimidos, a reativação pode ocorrer mesmo em ausência de sintomas clínicos, sendo confirmada por técnicas parasitológicas diretas e/ou PCR. IV. Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é a condição imunossupressora mais prevalente em pacientes com doença de Chagas. V. A reativação da doença de Chagas é considerada uma condição definidora de SIDA no Brasil. Escolha uma opção: a. Se apenas as assertivas II, IV e V estiverem corretas b. Se todas as assertivas estiverem falsas c. Se apenas I, II e II estiverem corretas d. Se apenas as assertivas I, III e V estiverem corretas e. Se todas as assertivas estiverem corretas Resposta CORRETA: Todas as assertivas estão corretas. I. VERDADEIRA. As técnicas sorológicas para detecção de infecção pelo T. cruzi podem ser falsamente negativas em imunossuprimidos. II. VERDADEIRA. Confirma-se a reativação da doença de Chagas pela presença ou aumento da parasitemia que pode ser detectada por técnicas parasitológicas diretas e/ou técnicas de biologia molecular, como a PCR. III. VERDADEIRA. Imunossuprimidos podem apresentar reativação sem sintomas clínicos, sendo confirmada por técnicas parasitológicas diretas e/ou PCR. IV. VERDADEIRA. Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é a condição imunossupressora mais prevalente em pacientes com doença de Chagas, embora seja cada vez mais descrita em outras condições de imunossupressão, como em transplantes de órgãos, doenças neoplásicas e terapias imunossupressoras. V. VERDADEIRA.A reativação da doença de Chagas é considerada uma condição definidora de SIDA no Brasil, assim como pelos CDCs (US Centers for Diseases Control and Prevention). O risco de reativação é maior quando a contagem de linfócitos CD4+ é < 200 células/mm3. A resposta correta é: Se todas as assertivas estiverem corretas Questão 4 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 A reativação da doença de Chagas é cada vez mais frequentemente descrita em condições de imunossupressão, infecção pelo HIV, transplante de órgãos, doenças neoplásicas e terapias imunossupressoras. Considerando essa situação, marque verdadeiro ou falso para as sentenças abaixo e, a seguir, escolha a alternativa correta: ( ) A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) tem sido a condição imunossupressora mais prevalente descrita em pacientes com doença de Chagas que apresentam reativação. ( ) A reativação da doença de Chagas é considerada uma condição definidora de SIDA no Brasil. ( ) É recomendável fazer a triagem sorológica para T. cruzi em todas as gestantes que apresentam epidemiologia compatível para a doença. ( ) A presença de doença de Chagas na gestante não é indicação de parto cesárea. ( ) A coinfecção com HIV em gestantes representa risco aumentado de transmissão congênita de T. cruzi devido à elevada parasitemia. Escolha uma opção: a. V, V, V, V, V b. V, V, V, V, F c. V, F, V, V, V d. F, V, V, V, V e. V, V, F, V, V Resposta correta: V, V, V, V, V. Todas as alternativas são corretas. Justificativa: A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) tem sido a condição imunossupressora mais prevalente descrita em pacientes com doença de Chagas que apresentam reativação. A reativação da doença de Chagas é considerada uma condição definidora de SIDA no Brasil. É recomendável fazer a triagem sorológica para infecção pelo T. cruzi em todas as gestantes que apresentam epidemiologia compatível para a doença. A presença de doença de Chagas na gestante não é indicação de parto cesárea. A coinfecção com HIV em gestantes representa risco aumentado de transmissão congênita de T. cruzi devido à elevada parasitemia. V, V, F, V, V: Afirmativa INCORRETA. A terceira alternativa está correta: A presença de doença de Chagas na gestante não é indicação de parto cesárea. V, V, V, V, F: Afirmativa INCORRETA. A quinta alternativa está correta: A co-infecção com HIV em gestantes representa risco aumentado de transmissão congênita de T. cruzi devido à elevada parasitemia, aumentando a morbimortalidade. F, V, V, V, V: Afirmativa INCORRETA. A primeira alternativa está correta: A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) tem sido a condição imunossupressora mais prevalente descrita em pacientes com doença de Chagas que apresentam reativação. V, F, V, V, V: Afirmativa INCORRETA. A segunda alternativa está correta: A reativação da doença de Chagas é considerada uma condição definidora de SIDA no Brasil, assim como pelos CDC (US Centers for Diseases Control and Prevention). A resposta correta é: V, V, V, V, V Questão 5 Incorreto Atingiu 0,00 de 1,00 Conhecer as principais medidas terapêuticas potencialmente utilizadas para cada forma clínica da doença de Chagas e suas diferentes formas de transmissão é parte importante do papel dos profissionais das equipes de saúde. Sobre o tratamento específico na transmissão vertical da doença de Chagas . Analise as alternativas numeradas de I a IV e categorize cada uma como VERDADEIRA (V) ou como FALSA (F). Em seguida selecione a sequência ‘verdadeira-falsa’ (V-F) que corresponde à categorização feita: I. Nem sempre é preciso tratar com antiparasitários a infecção congênita de crianças assintomáticas em virtude da sua benignidade e baixa probabilidade de evolução para as formas crônicas da doença. II. O controle de cura de infecção congênita deve ser feito mediante realização de exames parasitológicos diretos a cada dois meses. III. Em casos refratários ao tratamento inicial, pode ser repetida a terapêutica com benznidazol ou fazer sua substituição por nifurtimox. IV. A persistência de sorologia reagente ou a evidência de exames parasitológicos positivos pode indicar falha terapêutica. V. A criança com doença de Chagas por transmissão congênita deve ser tratada com a apresentação pediátrica do benznidazol, mas no caso de falta da apresentação pediátrica, deve ser utilizado o nifurtimox visto que qualquer tentativa de diluir o benznidazol pode levar a graves erros posológicos e falha terapêutica. Escolha uma opção: a. (F), (V), (V), (F), (V) b. (V), (V), (V), (V), (F) c. (F), (F), (V), (V), (F) d. (V), (F), (F), (V), (V) e. (F), (F), (F), (V), (V) A sequência correta é (F), (F), (V), (V), (F). I. FALSA. O tratamento é obrigatório em todos os casos de infecção congênita, em razão da alta eficácia, segurança e alta taxa de cura (60 a 94%) quando o tratamento é iniciado antes de um ano de idade, já nas primeiras semanas de vida. II. FALSA. O controle de cura de infecção congênita deve ser realizado com exame sorológico a cada seis meses, com titulação, até que a criança apresente dois exames sorológicos consecutivos não reagentes. III. VERDADEIRA. Em casos refratários ao tratamento inicial, pode ser repetida a terapêutica com benznidazol ou fazer sua substituição por nifurtimox (até 15mg/kg/dia, em duas ou três doses, por 60 dias). IV. VERDADEIRA. Sorologia que persiste reagente pós tratamento etiológico ou a evidência de exames parasitológicos positivos após tratamento pode indicar falha terapêutica e a criança deve ser acompanhada e avaliada em relação a possíveis complicações da doença. V. FALSA. No caso de falta da apresentação pediátrica do benznidazol, a recomendação é utilizar a apresentação de 100 mg do benznidazol, fazer os cálculos por peso da criança e diluir. A resposta correta é: (F), (F), (V), (V), (F)