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Doenças de Suínos_ aula1

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DOENÇAS DE SUÍNOS
Prof. Marcos A Ivo
marcos.alexandre@prof.unieduk.com.br
Análise dos Informes Epidemiológicos e 
Notificações de Doenças de Suínos 
Prof. Marcos A Ivo
Doenças de notificação obrigatória
A notificação da suspeita ou ocorrência de doença listada no Anexo
da Instrução Normativa n° 50/2013 é obrigatória para qualquer
cidadão, bem como para todo profissional que atue na área de
diagnóstico, ensino ou pesquisa em saúde animal.
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/sanidade-suidea/arquivos-suideos/2013IN50de24desetembrode.pdf
Também deverão ser notificadas no prazo máximo de 24 (vinte e
quatro) horas de seu conhecimento, quando houver suspeita ou
ocorrência de qualquer doença listada no Anexo desta Instrução
Normativa se:
I - ocorrer pela primeira vez ou reaparecer no País, zona ou
compartimento declarado oficialmente livre;
II - qualquer nova cepa de agente patogênico ocorrer pela primeira vez
no País, zona ou compartimento;
III - ocorrerem mudanças repentinas e inesperadas nos parâmetros
epidemiológicos como: distribuição, incidência, morbidade ou
mortalidade de uma doença que ocorre no País, Unidade Federativa,
zona ou compartimento; ou
IV - ocorrerem mudanças de perfil epidemiológico, como mudança de
hospedeiro, de patogenicidade ou surgimento de novas variantes ou
cepas, principalmente se houver repercussões para a saúde pública.
A notificação também deverá ser imediata para qualquer outra
doença animal que não pertença à lista do Anexo desta Instrução
Normativa, quando se tratar de doença exótica ou de doença
emergente que apresente índice de morbidade ou mortalidade
significativo, ou que apresente repercussões para a saúde pública.
As doenças de notificação obrigatória que podem acometer os suínos, conforme
a IN 50/2013, são:
Lista 1: Doenças erradicadas ou nunca registradas no País, que requerem
notificação imediata de caso suspeito ou diagnóstico laboratorial:
-Encefalomielite por vírus Nipah;
-Doença vesicular suína;
-Gastroenterite transmissível;
-Peste suína africana;
-Síndrome reprodutiva e respiratória suína (PRRS);
-Triquinelose;
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/sanidade-suidea/arquivos-suideos/2013IN50de24desetembrode.pdf
Lista 2: Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso
suspeito:
-Peste suína clássica
-Antraz (carbúnculo hemático)
-Doença de Aujeszky
-Estomatite vesicular
-Febre aftosa
-Raiva
Lista 3: Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso
confirmado:
-Brucelose (Brucella suis)
-Paratuberculose
Quanto ao critério de Notificação ( Anexo IN 50) :
1.Doenças erradicadas ou nunca registradas no país, que requerem
notificação imediata de caso suspeito ou de diagnóstico laboratorial;
2.Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso suspeito;
3.Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso
confirmado;
4.Doenças que requerem notificação mensal de qualquer caso
confirmado.
Prof. Marcos A Ivo
Doenças que requerem notificação mensal de qualquer caso 
confirmado: 
Suínos:
Circovirose; 
Erisipela suína; 
Influenza dos suínos;
Parvovirose suína; 
Pneumonia enzoótica (Mycoplasma hyopneumoniae); 
Rinite atrófica.
Prof. Marcos A Ivo
Diversas patologias complexas interferem os índices de produtividade e
rentabilidade em um sistema de produção de suínos.
Essas enfermidades podem ser identificadas e quantificadas quanto a
prevalência e a severidade das lesões, através de exames periódicos
dos lotes, fornecendo subsídios para o diagnóstico.
Prof. Marcos A Ivo
As monitorias sanitárias são ferramentas importantes, EX.: nível
sanitário do plantel, biosseguridade, monitoria de programas de
vacinação, medicação e tomada de decisões na solução de problemas
sanitários.
Prof. Marcos A Ivo
 Avaliar benefícios obtidos pelas práticas de manejo, mudanças
ambientais e terapêuticas e imunoprofiláticas para controle de doenças;
 Monitoramento de granjas de reprodutores para redução dos riscos
de disseminação de doenças;
 Definir ações de assistência técnica e identificar os fatores de riscos.
Prof. Marcos A Ivo
Porém, muitas vezes é necessário conhecer os tipos de testes
disponíveis para as diferentes suspeitas clínicas, além da melhor forma
de remeter os materiais ao laboratório.
Prof. Marcos A Ivo
O objetivo das aulas serão fornecer métodos padronizados para
identificar e graduar lesões de doenças economicamente significativas
na produção de suínos.
A obtenção de resultados confiáveis depende dos cuidados durante a
coleta do material, armazenagem e envio bem como na escolha da
metodologia adequada a ser aplicada.
Prof. Marcos A Ivo
CUIDADOS GERAIS NA COLETA DE MATERIAIS E REMESSA AO 
LABORATÓRIO 
Devemos enfatizar a importância do diagnóstico laboratorial em Medicina
Veterinária. A prevenção e controle de várias doenças dependem do
diagnóstico.
Um diagnóstico definitivo requer exames de bacteriologia, histopatológico,
sorologia, hematologia e bioquímica.
Cada amostra deve ser embalada individualmente em sacos plásticos de
forma que não haja penetração de água
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AMOSTRAGEM 
A amostragem de suínos para necropsia deve ser feita, baseada nos
sinais clínicos.
Selecionar de 3 a 4 suínos, na fase aguda da doença para eutanásia.
Não sacrificar animais na forma crônica da doença. Quando se tratar de
diarréias, selecionar animais no inicio da diarréia.
SELEÇÃO DOS SUÍNOS 
A seleção de suínos seja para testes sorológicos ou para necropsia é um
dos itens mais importantes para a obtenção de um diagnóstico seguro.
Avaliar os animais clinicamente, através de termometria e histórico
completo antes de colher amostras ou sacrificar animais é essencial.
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EUTANÁSIA 
O sacrifício dos animais selecionados devem ser feito, com choque,
seguido de sangria imediata. Evitar dar pancadas na cabeça ou sangrar
com faca, pois pode contaminar a área a ser colhida para exames
laboratoriais.
Prof. Marcos A Ivo
TÉCNICA DE NECRÓPSIA 
Qual é técnica adequada ?
Exame externo:
Exame Geral da Carcaça: Observar o estado de nutrição, pele, mucosas
visíveis, tecido subcutâneo, articulações, massas musculares, peso, pele e
pêlo, olhos, boca, narinas (secreção), cascos genitálias, umbigo.
Abrir pelo menos cinco articulações e avaliar conteúdo e coloração.
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Exame interno:
Avaliar tecido subcutâneo, muscular. Expor a cavidade torácica e
abdominal (presença de hemorragias, líquidos e coloração). Avaliar os
linfonodos (tamanho e coloração).
Prof. Marcos A Ivo
Conservação e remessa de material 
Para exames de bacteriologia, virologia, moleculares e 
parasitológicos 
• Todo o material necessita de boa conservação, devendo ser remetido
ao laboratório sob refrigeração e em frascos estéreis de plástico ou sacos
plásticos individuais, acondicionados em caixa de isopor devidamente
vedada.
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• Para culturas de anaeróbios, evitar expor o material por mais de 20
minutos.
• Amostras de swabs devem ser transportadas em meios próprios.
• Para PCR , amostras podem ser congeladas.
Exames histopatológicos 
Preparo dos tecidos:
Pequenos fragmentos de tecidos (0,5 a 2 cm) deverão ser
colhidos. O tamanho pequeno resulta em rápida e completa
penetração do fixador. Os tecidos selecionados devem ser
cortados com bisturi e enxaguados levemente com Salina a
0,85%, para remoção de sangue, que retarda a fixação.
Nunca utilizar tecidos previamente congelados.
Prof. Marcos A Ivo
COLHEITA DE SANGUE 
Colher 5 a 10 mL de sangue e deixar dessorar pelo menos 2 horas em
temperatura ambiente e depois no mínimo 1 hora em geladeira.
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IDENTIFICAÇÃO, CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE DE AMOSTRAS 
Caso Clínico:
De acordo com o proprietário,os animais apresentaram depressão,
apatia, taquipnéia, incoordenação motora que rapidamente evoluiu
para decúbito lateral, paralisia dos membros posteriores, tremores
musculares e convulsões.
Estes animais foram isolados e vieram a óbito 48 horas após o início
dos sinais clínicos

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