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SÍNTESE CAPÍTULO 1 DO LIVRO CONTROLE BIOLÓGICO NO BRASIL

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE CAMPUS FLORESTA
CENTRO MULTIDISCIPLINAR — CMULTI
ENGENHARIA AGRONÔMICA — CONTROLE BIOLÓGICO DE PRAGAS
SÍNTESE CAPÍTULO 1 DO LIVRO CONTROLE BIOLÓGICO 
NO BRASIL: PARASITOIDES E PREDADORES
LUAN SILVA DOS SANTOS
CRUZEIRO DO SUL, ACRE, 2021
CONTROLE BIOLÓGICO: TERMINOLOGIA
Controle Biológico é um fenômeno natural que consiste na regulação do número de plantas e animais por inimigos naturais, os quais se constituem nos agentes de mortalidade biótica. Bosh et al. (1982) afirmam que o controle biológico é um fenômeno dinâmico que sofre influência de fatores climáticos, da disponibilidade de alimentos e da competição, assim como de aspectos independentes e dependentes da densidade.
 Evolução do Controle Biológico
A ideia de que os insetos podem reduzir populações de pragas, data do século III a.C., com uso da formiga Oecophyla smaragdina (Fabr.) pelos chineses para controlar lepidópteros e coleobrocas de citros (Clausen, 1956; Bosch et al., 1982). O primeiro caso de sucesso no controle biológico clássico foi obtido na California com controle de pulgão-branco por Rodolia cardinalis (Mulsant) trazido da Austrália (PARRA et al., 2002).
Dentre os insetos mais utilizados no controle biológico destacam-se a ordem Hymenoptera e Diptera (PARRA et al., 2002). Atualmente o controle biológico assume importância crescente em programas de manejo integrado de pragas (MIP), com os procedimentos básicos: introdução, conservação e multiplicação (PARRA et al., 2002). 
Desde a introdução de R. cardinalis o que se via era o controle biológico clássico, uma medida de controle de longo prazo aplicado especialmente a culturas perenes, o que dificultou a expansão do método (PARRA et al., 2002). Com isso diminuíram-se as importações e utilização do controle biológico clássico, já que em 1939 foi sintetizado o DDT e outras moléculas considerados a solução de todos os problemas (PARRA et al., 2002). Entretanto, a utilização em desequilíbrio desses produtos foi prejudicial ao meio ambiente e a partir da década de 60, reiniciaram-se as importações de inimigos naturais no Brasil (PARRA et al., 2002).
Terminologia
Tipos de Controle 
		Controle Biológico Clássico: Refere-se à importação e colonização de parasitoides ou predadores para controle de pragas exóticas, é tido como uma medida de longo prazo, pois a população dos inimigos naturais tende a aumentar com o passar do tempo (PARRA et al., 2002).					Controle Biológico Natural: Em síntese, são as populações de inimigos que ocorrem naturalmente, responsáveis pela manutenção do equilíbrio do ambiente (PARRA et al., 2002).
		Controle Biológico Aplicado (CBA): Liberação inundativa de parasitoides ou predadores, após criação em massa nos laboratórios, bem aceito pelo mercado, pois tem uma ação rápida (PARRA et al., 2002).
Tipos de Liberação:
		Inoculativa: Para sistemas abertos com baixa variabilidade temporal, aplicado a culturas perenes, típica do controle clássico (PARRA et al., 2002).
		Inundativa: Para sistemas com alta variabilidade temporal (culturas anuais) (PARRA et al., 2002).
		Inoculativa Estacional: Em geral, realizada em casa de vegetação no período de ocorrência da praga (cultivos de curta duração) (PARRA et al., 2002).
Parasito, predador e parasitoide:
	Parasito: Organismo usualmente menor que o hospedeiro, e um único individuo não mata o hospedeiro (PARRA et al., 2002).
	Predador: De vida livre, que mata a presa, usualmente maior que a presa (PARRA et al., 2002).
	Parasitoide: Igual o parasito. As vezes do mesmo tamanho do hospedeiro, mata este e exige somente um indivíduo para completar o desenvolvimento (PARRA et al., 2002).
REFERÊNCIAS
CLAUSEN, C. P. Biological controlo f insect pests in the continental United States. Washington, USDA, 151p. (Tech. Bull. 1139), 1956.
BOSCH, R. V. D.; MESSENGER, P. S.; GUTIERREZ, A. P. The ecological basis for biological control. In: An introduction to biological control. Springer, Boston, pp 9–19, 1982. https://doi.org/10.1007/978-1-4757-9162-4_2
PARRA, J. R. P.; BOTELHO, P. S. M.; CORRÊA-FERREIRA, B. S.; BENTO, J. M. S. Controle Biológico: Terminologia. In. CONTROLE BIOLÓGICO NA BRASIL: parasitóides e predadores. São Paulo. Manole, 2002, p. 1 – 14.

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