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Introdução aos Estudos Históricos

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25/11/2022 21:02:32 1/3
REVISÃO DE SIMULADO
Nome:
MIRIÃ CONCEIÇÃO SILVA
Disciplina:
Introdução aos Estudos Históricos
Respostas corretas são marcadas em amarelo X Respostas marcardas por você.
Questão
001 Leia o texto para responder à questão:
“O ano de 2014 é o nosso presente. Mas, baseando-se em Agostinho, concluo que este
ano está subdividido em meses, semanas, dias, horas... como dizemos, o presente
existe, mas é muito curto. Qual seria o limite para considerarmos algo como presente?
Agostinho elabora uma explicação que é ao mesmo tempo simples e genial para
estabelecer relações entre passado, presente e futuro: para ele, tanto passado como o
futuro só existem em função do presente. O passado é somente rememorado no
presente e o futuro só é projetado também no presente. Sabemos o que está ou não
está distante de nós temporalmente a partir da comparação com a nossa realidade
atual.
Agostinho é um dos primeiros filósofos a compreender que o tempo não é algo que está
fora do ser humano, ou da sociedade como um todo. O tempo é a sociedade, faz parte
dela, não é algo externo, que acontece aleatoriamente. ”
FRANÇA, Cyntia Simioni. Introdução aos estudos históricos / Cyntia Simioni França,
Evandro André de Souza, Julho Zamariam, Jó Klanovicz, Paulo César dos Santos. –
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. P.126.
 
Segundo o texto, o passado e o futuro, para Santo Agostinho,
A) evidenciam o quanto o presente é curto.
X B) existem em função do tempo presente.
C) pressupõem que o historiador se livre desses referenciais.
D) são externos às sociedades.
E) são significativamente os mesmos em todas as sociedades.
Questão
002 Sobre as relações entre passado e presente, avalie os itens
I. A ignorância em relação ao presente implica uma ignorância em relação ao passado.
II. A função do passado atualmente consiste em fornecer todos os modelos de conduta
dos seres humanos no presente.
III. A relação entre passado e presente se dá de maneira fluída, rejeitando
mecanicismos.
Os itens corretos são:
A) II e III
B) II
X C) I e III
D) I
E) I e II
Questão
003 Leia o trecho.
“Realidade concreta e viva, submetida à irreversibilidade de seu impulso, o tempo da
história, ao contrário, é o próprio plasma em que se engastam os fenômenos e como o
lugar de sua inteligibilidade.” (BLOCH, 2001, p.55)
Sobre o tempo histórico, o trecho acima diz que
X A) é onde se tecem os acontecimentos humanos.
B) sempre foi de difícil inteligibilidade.
C) é onde se inserem os fenômenos naturais.
25/11/2022 21:02:32 2/3
D) é passível de repetição.
E) engloba também o tempo geológico e da terra.
Questão
004 Leia o texto.
“Na ilha, o conhecimento geral do tempo depende, bastante curiosamente, da direção
do vento. Quase todas as cabanas construídas [...] com duas portas uma em frente da
outra. […] Se o vento é norte, a porta do sul fica aberta, e o movimento da sombra do
umbral sobre o chão da cozinha indica a hora; porém, assim que o vento muda para o
sul, a outra porta é aberta […] 
Quando o vento é do Norte, a velha senhora prepara as minhas refeições com bastante
regularidade; mas, nos outros dias, ela frequentemente prepara meu chá às três horas
em vez das seis. ” (THOMPSON, 1998. p: 270-271)
A causa para a observação da direção do vento, no texto acima, é a de
A) revelar o hábito daquele povo de tomar chás.
X B) adquirir casas que sejam pouco afetadas pelo clima.
C) facilitar a convivência dos vizinhos.
D) organizar temporalmente a vida social.
E) sinalizar o momento de preparo das refeições.
Questão
005 Para o historiador alemão Reinhart Koselleck, o tempo histórico é uma categoria surgida
entre os séculos XV e XVIII e se constitui como uma das marcas da modernidade. Sendo
assim, é possível afirmar que o tempo histórico é
A) um pressuposto do tempo da natureza.
X B) uma construção humana.
C) uma rememoração do mundo antigo.
D) um conceito pouco operatório.
E) uma demanda exclusiva do Renascimento cultural.
Questão
006 “O ano de 2014 é o nosso presente. Mas, baseando-se em Agostinho, concluo que este
ano está subdividido em meses, semanas, dias, horas... como dizemos, o presente
existe, mas é muito curto. Qual seria o limite para considerarmos algo como presente?
Agostinho elabora uma explicação que é ao mesmo tempo simples e genial para
estabelecer relações entre passado, presente e futuro: para ele, tanto passado como o
futuro só existem em função do presente. O passado é somente rememorado no
presente e o futuro só é projetado também no presente. Sabemos o que está ou não
está distante de nós temporalmente a partir da comparação com a nossa realidade
atual.
Agostinho é um dos primeiros filósofos a compreender que o tempo não é algo que está
fora do ser humano, ou da sociedade como um todo. O tempo é a sociedade, faz parte
dela, não é algo externo, que acontece aleatoriamente. ”
FRANÇA, Cyntia Simioni. Introdução aos estudos históricos / Cyntia Simioni França,
Evandro André de Souza, Julho Zamariam, Jó Klanovicz, Paulo César dos Santos. –
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. P.126.
A contribuição maior de Santo Agostinho para a compreensão do tempo foi a de
A) que ele está dividido em passado, presente e futuro.
X B) futuro e passado são insignificantes.
C) que ele está dividido em meses, semanas e dias.
D) que o tempo é uma construção social.
E) que o passado é a parte mais importante do tempo histórico.
25/11/2022 21:02:32 3/3
Questão
007 Leia o texto.
Os gregos antigos tinham três concepções distintas de tempo: chronos, kairós e
Aeon. Chronos é o tempo linear, cronológico, marcado pela rigidez matemática, que
não admite variações. O Kairós é um tempo indeterminado pelo cronológico. É uma
época, como, por exemplo, um momento de seca constante, ou de muitas chuvas, ou
uma época de prosperidade. Já o Aeon é o tempo sagrado, também sem uma marcação
precisa do cronômetro. Este tempo também tem algumas referências com relação ao
movimento dos astros.
FRANÇA, Cyntia Simioni. Introdução aos estudos históricos / Cyntia Simioni França,
Evandro André de Souza, Julho Zamariam, Jó Klanovicz, Paulo César dos Santos. –
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. P.123-124.
O texto revela que desde a Antiguidade havia
A) desconhecimento do tempo histórico.
B) unicidade nas formas de experimentar o tempo.
C) predomínio do tempo sagrado frente outros tempos.
X D) concepções distintas e coexistentes de tempo.
E) predomínio do tempo ligado à natureza.
Questão
008 Leia o texto.
Durante a Antiguidade, a ideia principal de tempo era o cíclico. Os pensadores desta
época viam o tempo como uma repetição do que já havia acontecido, a repetição
geração após geração. Essa repetição tirava dos historiadores da Antiguidade a visão
do futuro. Ele era praticamente ignorado, pois o futuro seria apenas a repetição do
passado. Esta última concepção era mais respeitada, pois era a observação do passado
que, concretamente, poderia instruir os homens para se precaverem contra os
acontecimentos do porvir, uma vez que ele era cíclico.
FRANÇA, Cyntia Simioni. Introdução aos estudos históricos / Cyntia Simioni França,
Evandro André de Souza, Julho Zamariam, Jó Klanovicz, Paulo César dos Santos. –
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. P.125.
A leitura do texto sugere que o caráter cíclico do tempo na antiguidade
A) buscava apenas a consagração no presente.
B) destacava o aspecto essencial de valorização pretérita.
C) ignorava os fatos passados.
D) impossibilitava uma visão de futuro.
X E) representava a dissolução da ideia de aprender com o passado.

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