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PIM XI

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6
21
UNIVERSIDADE PAULISTA
CASSIO LUIZ SANTANA DOS SANTOS
RA 0579144
PIM XII
SÃO BERNADO DO CAMPO - SP
2
2022
UNIVERSIDADE PAULISTA
CASSIO LUIZ SANTANA DOS SANTOS
RA 0579144
PIM XII
Projeto Integrado Multidisciplinar XII para obtenção do título de Gestor do Agronegócio apresentado à Universidade Paulista São Bernardo do Campo.
Orientador: MAURO
SÃO BERNADO DO CAMPO - SP
2022
RESUMO
O PIM (Projeto Multidisciplinar Integrado) tem por objetivo apresentar a gestão de negócios na área de recursos humanos, correlatando as disciplinas estudadas, sendo elas Empreendedorismo, Novas Tecnologias no Agronegócio, Mecanização Agrícola, com as práticas aplicadas no laboratório virtual e no experimento prático, pelo objeto deste estudo, neste caso, a Fazenda Experimental do AVA. Desta forma, foi possível observar que o processo de hidroponia, pode ser feita através de novas técnicas de mecanização de cultivo, que pode ser desenvolvia em pequena, média e grande escala, com variações no custo, em grande escala, destacando se na abordagem do conhecimento em criar desenvolver novas habilidades, para se obter vantagens competitivas, de modo a mantê-los sempre capacitados e atualizados para atender suas expectativas.
Palavras-chave: Empreendedorismo – Novas Técnicas do Agronegócio – Mecanização Agrícola
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Itens Projeto Fazenda AVA	15
Figura 2 – Sistema Hidropônico 	24
Figura 3 – Muda de Alface 	28
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO.....................................................................................................6
2.	EMPREENDEDDORISMO..................................................................................8
 2.1 Histórico da Administratação...........................................................................9
2.2	Funções da Admisnistração........................................................................10
2.3	A Tomada de Decisão.................................................................................12
2.4	Estratégia....................................................................................................12
2.5	Empreendedor e Empreendedorismo.........................................................13
2.6	O Empreendedorismo Como Vantagem Competitiva.................................14
2.7	Material Projeto Hidroponia.........................................................................14
3.	NOVAS TECNOLOGIAS NO AGRONEGÓCIO ...............................................15
3.1	A Agricultura Sustentável ...........................................................................17
3.2	A Mecanização Da Agricultura....................................................................18
3.3	A Agricultura De Precisão...........................................................................20
3.4	Agricultura...................................................................................................22
3.4	A Pecuária E Outros Agronegócios.............................................................23
4.	MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA............................................................................24
4.1	Impacto Da Manutenção No Meio Ambiente ..............................................26
4.2	Planejamento E Projeto De Mecanização Agrícola.....................................27
5.	CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................29
REFERÊNCIAS.......................................................................................................30
1. 
2. INTRODUÇÃO
O Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), tem como objetivo nos apresentar na prática conhecimentos teóricos adquiridos em aula, como caráter complementar do processo de ensino e aprimoramento na aprendizagem, cujo conceitos iremos abordar no decorrer do trabalho. A Fazenda Experimental, um modelo virtual de negócio que visa a buscar de forma integra, harmoniosa e continua, em prol do desenvolvimento do projeto na teoria e na pratica, abordamos um atividade em especial, a hidroponia, uma horta automatizada que alia técnicas de cultivos de plantas e hortaliças, em que consiste a irrigação por meio de um fornecimento de agua, um sistema controlado aplicado certa quantidade no momento exato, as raízes se alimentam de solução nutritiva balanceada através de nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta. Com esta técnica automatizada é possível ter uma área automaticamente, diminuído o trabalho e aproveitado melhor a sua produção, havendo assim mais precisão com a conservação de energia e a economia de agua. 
Principais componentes do sistema hidropônico:
 Canal de cultivo. É onde as raízes se desenvolverão e onde passará a solução nutritiva. O mais comum é o uso de tubos de PVC.
Reservatório. É o lugar onde fica armazenada a solução nutritiva que circula através das raízes das plantas. Como por exemplo, um galão de água. É importante que o reservatório não deixe passar luz para solução nutritiva.
 Bomba. A bomba é necessária para transportar a solução nutritiva do reservatório até os canais de cultivo. Para hidroponia vai depender da vazão. Se o sistema for pequeno pode-se utilizar bombas de aquário.
 Tubulação de transporte. É uma mangueira conectada à bomba, para transportar a solução nutritiva do reservatório até o canal de cultivo, onde estão as raízes.
 Temporizador. Ou timer. É utilizado para controlar o funcionamento da bomba. Pois o fluxo de nutrientes não precisa ser constante, Normalmente utiliza intervalos de 15 minutos.
 Bancada. Para sustentação dos canais de cultivo, é necessária a construção de uma bancada. A bancada pode ser feita de madeira ou outro material. Os canais de cultivo também podem ser fixados em um muro ou parede.
 Substrato. Para as plantas se desenvolverem é necessário adição de um substrato na água com base de potássio, sulfato de magnésio, cálcio, ferro. Esse produto pode ser feito ou também pode-se comprar em lojas especializadas.
Este projeto é de extrema importância para a formação acadêmica, e através de pesquisas buscaremos informações da hidroponia estudada para aliar com o contexto acadêmico. Para tal, foi escolhido o 
3. EMPREENDEDORISMO
Transformar um sonho em realidade é uma das molas propulsoras do processo empreendedor, que fomenta cada vez mais inovações na história das sociedades. No entanto, não é possível empreender de qualquer maneira e a qualquer custo. Felizmente, não há mais espaço no mercado para “amadores”, que não consideram o uso de processos e metodologias estruturados como fator crítico de sucesso. É por isso que a importância do plano de negócios vem sendo propagada como peça fundamental na, muitas vezes, árdua tarefa de empreender. O plano de negócios, com todas as suas fases, auxilia o empreendedor a não figurar entre aqueles que possuem um negócio em decadência ou praticamente acabado nos primeiros anos de vida.
 O uso de todas as ferramentas, planos de negócios e atribuição de importância para a gestão de processos só será possível quando realmente houver a consciência de todos esses desafios na cabeça daquele que quer transformar o seu sonho em realidade
Administração é um processo que visa a ações de tomada de decisão de planejamento, organização, direção e controle de recursos humanos, tecnológicos, físicos, financeiros, de informação e de conhecimento, entre outros, com o intuito de alcançar os objetivos da organização (BERNARDI, 2012; COSTA NETO; CANUTO, 2010).
Observe que a Administração, devido ao fato de ser um processo, é um conjunto de tarefas. Estas, na verdade, são as execuções das funções da administração dentro de uma corporação. 
Inicialmente, a Administração pode ocorrer em qualquer   nível. O diretor presidente administra a empresa, o almoxarife administra o almoxarifado, o operário administra o próprio trabalho. O nível em que, a Administração se exerce, entretanto, lhe confere diferentes conotações. Um ponto,porém, todas essas situações têm em comum: a necessidade da tomada de decisões. A essência do trabalho administrativo converge, em determinados momentos, para o ato de tomar decisão, que pode determinar melhores resultados na esteira dessa decisão. No caso da alta administração, a tomada de decisão diz respeito aos grandes problemas da organização, às grandes linhas a serem seguidas, à estratégia organizacional. O estabelecimento desta estratégia vai determinar e influenciar, direta ou indiretamente, tudo o mais que vai ocorrer no âmbito da empresa ou organização (COSTA NETO; CANUTO, 2010, p. 47).    
3.1 Histórico da Administração
A Administração Estratégica é um processo que envolve as cinco funções administrativas: atividades de planejamento, organização, direção, coordenação e controle, tendo essa política o intuito de atingir os objetivos organizacionais (PORTER, 1989). Foi considerada uma ciência, propriamente dita, há pouco mais de um século. Antes, era considerada apenas como uma habilidade inata, um dom, um privilégio, algo individual.
Costa Neto e Canuto (2010) descrevem os pioneiros da Administração desde séculos antes de Cristo, fazendo um histórico dos mais antigos pensadores que abordaram o assunto.  
Sócrates (470 a.C. – 399 a.C.) via a Administração como uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência.
Platão (429 a.C. – 347 a.C.) preocupou-se com os problemas políticos e sociais relacionados ao desenvolvimento social e cultural do povo grego. Em sua obra A República, expõe o seu ponto de vista sobre a forma de governo e a administração dos negócios públicos. 
Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.) estudou a organização do Estado e distingue três formas de administração pública: a Monarquia (governo de um só), a Aristocracia (governo de uma elite) e a Democracia (governo do povo). 
Francis Bacon (1561-1626) notabilizou-se por enunciar e defender o “princípio de prevalência do principal sobre o acessório”, mostrando uma correta visão de um importante aspecto de como se deve proceder em Administração. 
Thomas Hobbes (1588-1679) desenvolveu a teoria da origem contratualista do Estado, segundo a qual o homem primitivo passou paulatinamente à vida social. O Estado viria a impor a ordem e organização dessa vida em sociedade. 
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) pregou a necessidade do contrato social, baseado na convicção de que o homem, embora individualmente e por natureza seja cordial e pacífico, é deturpado pela vida em sociedade.
Karl Heinrich Marx (1818-1883), juntamente com seu companheiro de estudos Friedrich Engels (1820-1898), propôs uma teoria da origem econômica do Estado segundo a qual o surgimento do poder político e do Estado nada mais é que o fruto da dominação econômica do homem pelo homem. O Estado vem a ser uma ordem coativa imposta por uma classe social exploradora. No Manifesto Comunista, sempre foi a história da luta de classes. Homens livres e escravos, ricos e plebeus, nobres e servos, mestres e artesãos, numa palavra, exploradores e explorados, sempre travaram entre si essa luta (COSTA NETO; CANUTO, 2010, p. 5). 
  Frederick Winslow Taylor (1856-1915) é considerado o principal expoente ou o “pai” da Administração Científica. Ele formulou uma série de ideias e constatações sustentando que a Administração não é uma arte ou habilidade inata de algumas pessoas, e sim obedece a um conjunto de preceitos que ditam o sucesso de um sistema administrativo.  
  A partir das ideias de Taylor, Henri Fayol (1841-1925), considerado o criador da Teoria Clássica da Administração, afirmava que administrar é conduzir a empresa até a meta proposta, procurando obter o maior rendimento possível de todos os recursos de que se dispõe. Fayol determinava seis funções primordiais dentro das organizações:
· Função técnica: relacionando-se às capacidades e habilidades da produção;
· Função comercial: relacionando-se às relações de compra e venda;
· Função financeira: relacionando-se à gestão de capitais;
· Função de segurança: relacionando-se à proteção dos bens da organização; 
· Função contábil: relacionando-se a registros, balanços e custos; 
· Função administrativa: relacionando-se à integração das funções anteriores e subdividindo-se em cinco subfunções (planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar).  
2.2 Funções Da Administração
Diante de todo o histórico, passando por todas as escolas e a partir do legado deixado por Taylor, Fayol, Ford, Mayo e Druker, entre outros, é possível entender que a Administração possui quatro funções:
· Planejamento;
· Organização;
· Direção; 
· Controle.
 Os administradores preocupam-se com o planejamento estratégico do negócio, ou seja, com a elaboração de planos que habilitem a empresa a atingir seus objetivos estratégicos. Na visão de Costa Neto e Canuto (2010), uma das maiores dificuldades da função de planejamento é fazer com que suas decisões sejam cumpridas. Uma boa maneira de se garantir a eficácia no cumprimento das decisões pode ser o trabalho com a Administração por objetivos, idealizada por Peter Drucker.
A Administração por objetivos se centra na delegação de autoridade para subordinados realizarem as metas durante certo período, transferindo-lhe a responsabilidade pelo sucesso do empreendimento. Ao final do período, os responsáveis são cobrados pela consecução dos objetivos, sendo valorizados ou não conforme os tenham ou não atingido. Este sistema teve forte vigência na administração ocidental. Seu principal fundamento é dar aos responsáveis escolhidos, para a perseguição dos objetivos, amplos poderes para tal e contar com seu comprometimento baseado na ambição pessoal de crescer na carreira em consequência do sucesso conseguido. Isso tende a funcionar se a escolha adequada, as condições para o desenvolvimento das atividades forem favoráveis e não houver imprevistos que possam conturbar o ambiente de negócio. Entretanto, existem as desvantagens de que nem sempre essas condições estão presentes, cria-se um ambiente de competição e rivalidade entre subdivisões   internas de uma mesma empresa, há tendência de estabelecer um hiato de relacionamento entre a direção e os responsáveis e, em caso de os objetivos não serem atingidos, exige-se uma reformulação envolvendo a troca de pessoas, que pode ser traumática à organização (COSTA NETO; CANUTO, 2010, p. 17).
 O administrador é o elemento-chave que tem a responsabilidade pelos recursos empresariais, bem como na tomada de decisão sobre eles. Esse mesmo administrador tem papel preponderante na gestão de recursos humanos, tecnológicos, físicos, financeiros, de conhecimento e de informação, exercendo funções de planejamento, organização, controle e direção.
 O clima organizacional é um conjunto de fatores e itens de caráter permanente que distingue uma organização da outra, influenciando o comportamento de indivíduos (ROCHA et al., 2013). Pode influenciar diversas variáveis dentro de uma corporação, como o comprometimento, a satisfação com o trabalho, o absenteísmo, as rotatividades e a motivação dos empregados, entre outros.
2.3 A tomada de decisão
A tomada de decisão não é algo fácil. Mesmo fazendo parte do dia a dia dos administradores e empreendedores, ela tem que ser um processo efetuado de modo racional, em que devem ser utilizadas técnicas por meio das quais se atingem os objetivos organizacionais.
Alguns fatores devem ser considerados para que as decisões sejam tomadas com alto grau de qualidade. Costa Neto (2007) estabelece alguns desses fatores:
· Decisões tomadas racionalmente: é consequência de um cuidadoso processo de reflexão e do uso de metodologias apropriadas. No processo de tomada de decisão, as fortes emoções têm de ser extintas e desconsideradas, dando espaço a um processo racional;
· Decisões baseadas em fatos e dados: preza pela tomada de decisão com base em fatos e dados, ao invés de palpites ou opiniões subjetivas sem qualquer embasamento técnico. No processo de tomada de decisão, é importante transformar os dados em informações,bem como as informações em conhecimento;
· Decisões economicamente pesadas: considera que é de suma importância pesar os aspectos econômicos na tomada de decisão;
· Decisões baseadas na experiência: retrata a importância da experiência adquirida sobre determinados assuntos como fator de sucesso para a tomada de boas decisões;
· Decisões visando ao futuro: considera que se deve sempre pensar estrategicamente no longo prazo. Numa corporação, a visão como norteador estratégico é importantíssima no processo de tomada de decisão;
2.4 Estratégia
Definições de estratégia normalmente aparecem relacionadas com as empresas e suas administrações. Por outro lado, a administração estuda as necessidades da organização em suas visões tanto social como técnica e sistêmica.
Já a estratégia visa à vantagem competitiva futura da empresa para melhorar sua posição diante da concorrência, pelo desenvolvimento de competências. O planejamento estratégico e a Administração em um único processo, sendo que o primeiro tornase uma atividade contínua em que os administradores são encorajados a pensar estrategicamente, focando na visão estratégica de longo prazo, assim como em questões táticas e operacionais em curto prazo (BATEMAN; SNELL, 1998).
Dentro das decisões na Administração Estratégica, a definição da estratégia empreendedora é uma das principais que precisam ser tomadas, sendo esse um aspecto importantíssimo, porque irá posicionar a forma como a empresa atingirá seus objetivos de marketing e implicar uma série de outras decisões de caráter tático e operacional (PASTRO, 2001).
De acordo com Sloan Jr. (1964), o objetivo estratégico de uma empresa é obter um retorno sobre o seu capital. Se em algum caso particular o retorno em longo prazo não for satisfatório, então a deficiência deverá ser corrigida ou a atividade abandonada em troca de outra que ofereça perspectivas mais favoráveis.
2.5 Empreendedor E Empreendedorismo
Segundo Chiavenato (2008), o empreendedorismo se origina no século XVII e XIX, no período do liberalismo econômico. Nesse início, alguns pensadores econômicos afirmavam que as forças livres do mercado e da concorrência refletiam a ação econômica. O empreendedor era visto como aquele que adquiria a matériaprima e a revendia, assumindo certo risco. Se conseguisse lucro além do esperado, seria um claro sinal de inovação.
O termo “empreendedorismo” foi registrado por Richard Cantillon, em 1755, para explicar a receptividade ao risco de comprar algo por um determinado preço e vendêlo em um regime de incerteza. Jean Baptiste Say, em 1803, ampliou essa definição – para ele, empreendedorismo consiste em transferir recursos econômicos de um setor que produz menos para um setor que tenha produtividade mais elevada e com maior rendimento. Fica convencionado, portanto, que quem abre seu próprio negócio é um empreendedor.
Empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto, levam à transformação de ideias em oportunidades. A perfeita implementação dessas oportunidades leva à criação de negócios de sucesso.
Maximiano (2010) afirma que empreendedores são todos os sóciosproprietários ativos que gerenciam empresas. Desse modo, são inseridos membros da segunda geração de empresas familiares e proprietários que compraram empresas já existentes de seus fundadores.
Dornelas (2008) menciona que empreendedor é aquele que faz as coisas acontecerem, antecipandose às situações, com visão futura do negócio
Armond e Nassif (2009) citam em seu trabalho que o empreendedor deve ser um identificador de oportunidades de negócio, criador de negócios e tomador de riscos, além de ser aquele que informa o mercado sobre novos elementos.
2.6 O Empreendedorismo Como Vantagem Competitiva
Ser competitivo na visão tradicional leva a pensar que o executivo que possua em suas mãos modelos estáticos de estratégia competitiva, como manipulação das variáveis custos, qualidade ou mesmo knowhow, estará em condições de enfraquecer as vantagens de seus concorrentes. Entretanto, como se sabe, as vantagens competitivas no mercado atual são pertencentes a um processo dinâmico.
A vantagem competitiva consiste na integração de um conjunto de atividades de uma empresa. O sucesso da estratégia depende de que se façam bem muitas coisas e em saber integrálas. Se não houver adaptação entre as atividades, não há estratégia distintiva nem sustentabilidade, o que faz com que os resultados dependam da eficiência operacional.
Segundo Montgomery e Porter (1998), o desafio enfrentado pela gerência consiste em escolher ou criar um contexto ambiental em que as competências e os recursos da empresa possam produzir vantagens competitivas.
2.7 Material Projeto Hidroponia
 A Fazenda Experimental, um modelo virtual de negócio que visa a buscar de forma integra, harmoniosa e continua, em prol do desenvolvimento do projeto na teoria e na pratica, abordamos um atividade em especial, a hidroponia, uma horta automatizada que alia técnicas de cultivos de plantas e hortaliças, em que consiste a irrigação por meio de um fornecimento de agua.
Materiais para o desenvolvimento do projeto de hidroponia, foi utilizado; 
· 1 Galão de Agua 20 L valor 10,00
· 4 garrafas pet 1,5 valor de 8,00
· 1 Bomba Submersa valor 36,90
· 1 mangueira de nível cristal, valor 22,00
· 1 manta acrílica lá para filtro valor 17,49
· 1 Espuma fenólica p Alface valor 20,15
· 1 Semente peletizada de Alface valor 46,94
Figura 1: Itens Projeto
Fonte: Própria
3 . NOVAS TECNOLOGIAS NO AGRONEGÓCIO
Para conhecer as tendências e modificações no perfil do empresariado rural, estabelecendo a interdisciplinaridade e enfocando a propriedade rural, as novas tecnologias agroindustriais e seu reflexo com a modificação que a estrutura social rural vem apresentando, de modo que o consigamos acompanhar as tendências contemporâneas.
    Para obter êxito, através da exploração de conceitos atuais e tendências globalizadas envolvendo o agronegócio na era do protecionismo ambiental, da tecnologia geoespacial de controle e monitoramento aplicada nas lavouras, aos maquinários, ao solo e à criação de animais, da bioengenharia e seus organismos geneticamente modificados e transgênicos.
Levando em considerações quanto à perspectiva da Produção de alimentos que serão realizadas em relação ao mercado interno e externo.  Podem ser discutidas através das mudanças tecnológicas e os efeitos das inovações aplicados às propriedades, desde os pequenos produtores até os latifundiários. Com a importância da gestão ambiental aplicada aos agronegócios, a desmistificação das atividades agropecuárias como fatores de degradação do meio.  
Através tecnologias voltadas aos equipamentos e maquinários utilizados no campo, com destaque para a agricultura. Trataremos do avanço social do produtor e do trabalhador quanto às facilidades e à proteção à saúde que essas inovações podem oferecer. Com as tecnologias de geoprocessamento direcionadas atualmente no campo, como fotos de satélite, posicionamento geoespacial, sondas e radares e o emprego da agrometeoreologia.  Tudo isso voltado para disseminar tecnologias para o aperfeiçoamento da qualidade de vida da população.
Atualmente biotecnologia é o conjunto de técnicas e processos biológicos que possibilitam a utilização da matéria viva para degradar, sintetizar e produzir outros materiais. Engloba a elaboração das próprias técnicas, dos processos e ferramentas, assim como o aperfeiçoamento e a transformação das espécies – via seleção artificial. 
  As técnicas e os processos que viabilizam a manipulação da molécula de DNA constituem hoje um ramo vital da biotecnologia, a engenharia genética. É tão importante, que, em geral, as duas expressões são consideradas sinônimas, embora a engenharia genética seja, de fato, o ramo da biotecnologia que mais se desenvolveu e que dita normas para todos os outros.
Quando falamos em agronegócios brasileiros, remetemo-nos às décadas de 1960 e 1970. À época, os ramos agropecuários como café, cacau, cana-de-açúcar, algodão e soja eram voltados para ocomércio externo, e a produção de alimentos era mínima. No ponto de vista empresarial e tecnológico, os agronegócios eram quase estáticos, e não conseguíamos abastecer o mercado interno. 
A partir desse período, com a construção de Brasília e o foco no centro-oeste do País, houve um investimento em infraestrutura e na formação de pesquisadores, e os preços foram subsidiados para modernizar a agropecuária.
 
3.1 A Agricultura Sustentável
A proteção do meio ambiente é um assunto muito discutido na atualidade, leis são formuladas, campanhas são divulgadas, conferências são realizadas, tudo em prol da melhoria das condições ambientais.
     Baseados em projeções catastróficas sobre o futuro do meio ambiente, que culminariam com uma nova extinção em massa, algumas nações começaram a se mobilizar quanto à tomada de medidas que Protegessem a natureza. Em 1972, tivemos a icônica Convenção de Estocolmo, até hoje considerada um marco na proteção do meio ambiente. Tal programa não se deteve apenas ao estudo de cientistas, mas incluiu na reunião muitos diplomatas e representantes de países desenvolvidos e subdesenvolvidos. 
 O nível de compreensão aumentou com os movimentos ambientalistas, que mostraram que não eram apenas as espécies raras que sofriam o perigo de extinção, mas que essa questão se estendia a todos os seres vivos.
  A agroecologia é uma prática que associa a agricultura à sustentabilidade. Essa ação valoriza o agricultor e preserva o meio ambiente, minorando a pobreza e a degradação.  A exploração dos recursos naturais de florestas e matas de maneira controlada, garantindo o replantio, a preservação das áreas verdes, o incentivo da produção e do consumo de produtos orgânicos, exploração dos recursos minerais de forma moderada, racionalizada e planejada. Além disso, é possível criar fontes de energia limpas e renováveis (energia eólica, geotérmica e hidráulica), reciclagem de resíduos sólidos, gestão sustentável nas empresas, consumo consciente de água e medidas que não permitam a poluição dos recursos hídricos e a despoluição daqueles que já foram contaminados.
Brasil assumiu o compromisso com as convenções das Nações Unidas, criou o Plano Setorial de Mitigação e Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono, conhecido como Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono), com intensificação das ações de prevenção e controle do desmatamento de matas nativas. Uma iniciativa da política pública na formação de produtores conscientes e no emprego de técnicas sustentáveis como os sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta.
    Na agroecologia ou agricultura sustentável, encontramos várias inovações, por exemplo, o uso simultâneo de diferentes variedades de espécies animais e vegetais, o que se aproxima muito mais de um ecossistema que a prática da monocultura. 
 Nos sistemas sustentáveis de produção rural, é necessário aliar a pecuária à conservação do meio ambiente, promovendo melhoria da qualidade de vida e na geração de alimentos, bens e serviços. Atualmente temos o Sistema Agroflorestal (SAF) e a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). 
 3 .2 A Mecanização Da Agricultura
 Podemos dizer que a mecanização é o conjunto de máquinas capazes de realizar todas as atividades agrícolas, que vão desde o preparo do terreno, passando pela implantação da cultura até a sua colheita. Diversos fatores contribuíram para a mecanização da agricultura. A redução do desgaste do trabalhador, a elevação de sua produtividade, da qualidade com que as operações são realizadas e a necessidade de completar tarefas em curto período podem ser considerados determinantes neste processo. Mecanizar se refere ao processo de utilizar máquinas com objetivo de realizar tarefas ou operações.
 Operação agrícola é a etapa do processo de produção composta por um conjunto de atividades ou sub processos que se desencadeiam desde uma condição inicial para atingir uma condição final desejada. As operações mais comuns são o preparo de solo, semeadura, plantio, controle de plantas daninhas, controle de pragas e a colheita. 
 Nas últimas décadas ocorreram expressivos avanços em diversas áreas da tecnologia de produção agrícola, como o caso da biotecnologia. Apesar disto ainda é necessário realizar a implantação da cultura, o fornecimento de nutrientes, os tratamentos fitossanitários, colheita e processamento – atividades em que máquinas são fundamentais. Nem sempre, entretanto houve o uso de máquinas como as disponíveis na atualidade.
O uso das máquinas eleva expressivamente a produtividade dos trabalhadores, reduzindo o número de pessoas necessárias para realizar o mesmo trabalho. Se por um lado há menos oportunidades de trabalho no campo, por outro a mecanização tem permitido que os trabalhadores se dediquem a trabalhos menos desgastantes e que demandam maior escolaridade e treinamento, oferecendo melhores salários. Historicamente o desenvolvimento das máquinas agrícolas favoreceu a transição da população do meio rural para o urbano, suprindo as necessidades da indústria e de outros ramos conforme a economia do País se desenvolvia.
     Nesse sentido, a maior eficiência envolvida com o uso de maquinários e da agricultura de precisão pode reverter o quadro de agressão, Para alcançarmos tais medidas, o apoio do setor público e privado é indispensável. 
Políticas públicas de incentivo à aquisição de equipamentos e novas tecnologias podem alavancar o agronegócios. Podemos Citar alguns exemplos, investir em cursos de qualificação de mão de obra especializada e de educação ambiental, patrocinar pesquisas de melhoramento de sementes, manter um cadastro de pessoal técnico especializado que possa apoiar os empreendedores dispostos a investir em mudanças.
As primeiras especificações quanto à fabricação de tratores surgiu a partir de 1960, nos Estados Unidos, provocando uma padronização das peças básicas da maquinaria o que, a princípio, despertou incômodo nas montadoras, que viram um mercado promissor na comercialização das peças referentes a cada modelo fabricado, mas com o tempo a padronização se firmou.
 Dessa forma, atendiam às exigências do mercado consumidor e à manutenção dos equipamentos. Os tratores evoluíram pela necessidade do aumento da produção das lavouras e diminuição da disponibilidade de mão de obra no campo. Essas máquinas são capazes de incrementar a produtividade, trazendo maior eficiência nas atividades, tracionando equipamentos através do engate, como o arrasto de grades, arados, adubadoras, pulverizadores. 
 Com a entrada dos tratores como máquinas agrícolas atribuiu um caráter empresarial ao homem do campo, trazendo amplas possibilidades de planejamento de tempo e de serviço, controlando melhor suas finanças. 
No cenário brasileiro, a modernização da agricultura vem ao encontro da necessidade do mercado de aumento da produção de alimentos. Portanto os empreendimentos rurais visam lucratividade na efetivação de mais tratores, colheitadeiras e outros implementos. 
 A mecanização do campo é representada pelo trator, que auxilia na preparação do solo para receber a plantação, ajuda na semeadura, na manutenção das lavouras, na colheita, na armazenagem, entre outras atividades.
Com isso os primeiros maquinários que impulsionaram o setor agrícola foram as semeadeiras. Antes o produtor que plantava manualmente o grão ou utilizava 
um equipamento manual, jamais poderia imaginar que se pudesse obter tamanha eficiência e ganho de tempo como ofertam as atuais, o que antes eram feito em uma linha de cada vez, hoje se faz com mais de 20 linhas. 
 A semeadora mecanizada tem ajuste de profundidade e sistema pantográfico para acompanhar o solo, Com a comercialização desses dispositivos despertou o interesse das indústrias automobilísticas e de autopeças, que acabaram agregando várias inovações e melhorias ao padrão de tratores da época, como a direção hidráulica, a embreagem, a tração nas quatro rodas e as cabines de proteção para o operador.
 A partirda década de 1990, a indústria de máquinas agrícolas começou a implementar inovações nos tratores e em outros utensílios com o intuito de aumentar a potência do motor e elevar sua eficiência, subtraindo os gastos e ampliando os lucros do produtos. A tendência do mercado a partir dessa época era expandir-se oferecendo atrativos aos consumidores. Atualmente, as empresas mantêm subsídios para grupos de pesquisa e para o desenvolvimento de novas tecnologias, a fim de modernizar ainda mais tais ferramentas e direcionar seu desempenho para cada mercado.
3.3 A Agricultura De Precisão 
A agricultura de precisão ainda é vista como uma alternativa onerosa, que depende de um conjunto de máquinas extremamente sofisticadas e caras. A agricultura de precisão é um sistema de gerenciamento baseado na variação temporal e espacial da unidade produtiva. Dessa forma, o retorno econômico é concreto e a interferência no meio ambiente é minimizada, favorecendo as medidas de sustentabilidade.
Tivemos muitos avanços em direção à sustentabilidade, que é uma tendência mundial, através dos sistemas integrados, transformamos grandes extensões de áreas degradadas, com solos ácidos, sem nutrientes, em áreas produtivas, e diversificamos a produção animal e os produtos agrícolas.
 No Brasil, até a década de 1990, os equipamentos comercializados não acompanhavam a evolução tecnológica mundial.Com o programa Moderfrota, iniciado em 1999, com incentivos à renovação dos dispositivos agrícolas, as montadoras lançaram aqui o que havia de mais moderno naquela época, ou seja, grandes máquinas equipadas com a mais alta tecnologia, o que pode ter contribuído para essa ideia. 
No entanto, o principal foco da agricultura de precisão é respeitar a variabilidade dentro da lavoura. 
Todas as inovações implantadas pela agricultura de precisão com certeza foram marcadas pelo uso do sistema Global Positioning System (GPS). A utilização dessa ferramenta em outras áreas e a adaptação de receptores em máquinas agrícolas trouxeram uma nova perspectiva ao tratamento das plantações, pois ofereceram uma dimensão espacial às propriedades com a incorporação do GPS na agricultura e na pecuária fixou o setor produtor no campo da tecnologia de informação e de comunicação. Subsequentemente, foram aliados os conhecimentos sobre geoestatística e os dados geográficos. 
Os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) são dispositivos que auxiliam na interpretação dos dados obtidos e fazem parte do suporte ofertado pelas montadoras de máquinas agrícolas para que o rendimento da produção seja otimizado. Com a mecanização e os equipamentos de última geração, auxiliam no aumento de produção. Todavia, perceber que a plantação não é uniforme e tirar proveito disso é ainda mais inteligente. E é exatamente isso que a agricultura de precisão faz. Todas as inovações implantadas pela agricultura de precisão com certeza foram marcadas pelo uso do sistema GPS, entre as ferramentas da agricultura de precisão, estão a amostragem georreferenciada, o mapeamento e condutividade elétrica do solo, os mapas de produtividade, as barras de luz, o piloto automático, o sensoriamento remoto e os drones.
  As previsões dos modelos econômicos indicam que a demanda por alimentos continuará a aumentar em ritmo acelerado, pelo menos até 2025, acompanhando a expansão da população mundial. 
 Além da mecanização no campo, destacam-se as tecnologias associadas aos alimentos, a biologia molecular e o melhoramento genético aplicado na criação de animais e no cultivo de lavouras. A utilização de plantas e animais transgênicos como biofábricas poderá permitir a expressão de proteínas bioquimicamente complexas que não podem ser produzidas, de modo economicamente viável, em cultura de células animais ou microrganismos. Diante desse quadro, a agropecuária molecular deverá contribuir muito para o desenvolvimento de sistemas agrícolas sustentáveis e para a geração de benefícios socioeconômicos.
 3.4 Agricultura
Agricultura se organizou a cerca de 10 mil anos, o homem vem alterando os ecossistemas para se alimentar, para se vestir, enfim, para criar condições para seu bem-estar e qualidade de vida. Para tal, tem domesticado as plantações.  
Na agricultura colonial, o comércio de escravos fornecia trabalhadores para o manejo das plantações. Depois vieram as tentativas de melhoria da produção, como a aplicação de calcário na terra, o controle de pragas, a implantação de animais para tração para acelerar os processos de revolvimento do solo e de plantio, bem como os sistemas de regas das culturas. Com a o confinamento do gado em estábulos, foi possível utilizar estrume como fertilizante, e a agricultura começou a ser encarada como uma atividade rentável.
Essa é a essência da agricultura, que nos anos recentes tem na biotecnologia uma alternativa para imprimir velocidade e precisão a esse processo, mas, ao mesmo tempo, tem gerado preocupação com o momento atual de combinação de genes de diferentes espécies.
Nas últimas décadas, o desenvolvimento de novas ferramentas para a transferência de genes individualizados, coletivamente designadas como engenharia genética, adicionou novas dimensões aos programas de melhoramento. A engenharia genética compreende um conjunto de instrumentos não convencionais com vistas à transferência de informação genética de um organismo independentemente se for um microrganismo, um vegetal ou animal para outro.
   Esse procedimento de transformação genética permite a obtenção das denominadas plantas transgênicas. A biotecnologia foi considerada fundamental para um avanço maior e mais rápido na produção agrícola, mas foi apenas em anos mais recentes que resultados pontuais dessa nova revolução começaram a atingir aplicações nos níveis de campo experimental e mercado agrícola. 
  
 3.5 A Pecuária E Outros Agronegócios
A cultura de bovinos para abate é uma das principais atividades produtivas do agronegócio brasileiro. Está presente no mercado mundial pelo esforço dos segmentos envolvidos com a cadeia da bovinocultura, que envolve desde os insumos, a produção animal, a indústria de processamento e serviços. A carne bovina é culturalmente uma das principais fontes de proteína procurada para a alimentação, no entanto, o tempo de crescimento dos animas e o investimento é superior ao de outras criações, como a carne de frango e suínos.
   Quando falamos em agronegócio, logo pensamos na agricultura e pecuária referente ao gado de corte da bovinocultura. No entanto, hoje o agronegócio representa um setor muito mais amplo que apenas o plantio ou criação, engloba também todas as transações alusivas às cadeias produtivas dentro do mercado interno e na demanda internacional.
 Esse crescimento nacional do agronegócio vem ao encontro de muitas inovações tecnológicas aplicadas na produção, processamento e disposição final dos produtos. Os bons rendimentos no setor são reflexos da utilização de novas técnicas, os cuidados sanitários, os incremento nutricional, o melhoramento genético, dentro do cenário mundial, tais ações proporcionaram um constante aumento no peso das carcaças, além do valor agregado devido aos cuidados de ambiência com o gado, atendendo às perspectivas sociais de sustentabilidade.
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  A biotecnologia se iniciou na agropecuária através do melhoramento genético, na seleção de matrizes, na inseminação artificial, nos maquinários mais eficientes na ordenha de gado leiteiro, na climatização de estabelecimentos, no controle do crescimento dos animais, na utilização dos animais como biofábricas, fornecendo material para outras cadeias produtivas.
          Na agricultura se aplica com relativa semelhança à pecuária, iniciou-se pela seleção de matrizes de melhor desempenho, seguindo para o cruzamento entre as raças mais destacadas. Hoje, para garantir que todas as fêmeas sejam inseminadas, muitas vezes, o pecuaristas optam pela inseminação artificial das fêmeas, pois no pasto não há como garantir se houve cobertura natural pelo macho. Dessa forma, a probabilidade de as fêmeas ficaremprenhas é muito maior.
Figura 2: Sistema Hidropônico
Fonte: Própria
4 MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
 Em meados do século XIX, surgiram na Inglaterra os protótipos iniciais de tratores. Logo no ano seguinte 1890, os Estados Unidos começaram a sua produção e maior desenvolvimento. O invento do trator agrícola foi um marco considerável para a evolução e transformação da agricultura. Essa máquina permitiu que diversas operações fossem realizadas na propriedade agrícola de forma concomitante e constante, antes da Revolução Industrial, os produtos eram confeccionados de forma artesanal, a produção era Pequena, assim como a organização do processo produtivo, ineficaz. 
No início do desenvolvimento industrial, Surgiram as grandes evoluções tecnológicas em todas as áreas, a produção passou a ser em larga escala, a organização do trabalho, melhorada, tivemos a automatização da produção e a preocupação com a qualidade dos produtos, enfim, uma série de mudanças que construiu a indústria atual.  A importância do trator na agricultura ainda se dá pelo aumento da produtividade por área trabalhada no campo e pelo fato de ele modificar as características do trabalho no campo, tornandoo menos árduo e mais atrativo.
  O trator é considerado o elemento mais importante do desenvolvimento da mecanização agrícola a partir do século XX. Sua função é a tração e além do acionamento de outras máquinas, serve como meio de transporte para sistema de irrigação, entre outros.   Para se obter uma produção em alta escala é necessário que a mecanização agrícola, ou seja, o fator principal para o aumento da produtividade.  No entanto, nem sempre foi assim, como todo processo de implantação de tecnologia, a mecanização passou por algumas etapas até chegarmos aos dias de hoje. Mesmo assim, estamos sempre nos defrontando com problemas sociais em virtude da falta de alimentos para uma grande parte da população mundial.
Segundo Cometti (2012), a mecanização agrícola é o emprego de máquinas e ferramentas mecânicas de tração animal ou mesmo manuais, na execução de tarefas, pesadas ou não, com o objetivo de obter o máximo rendimento do trabalho, dentro das especificações técnicas, com eficiência e economia.
  O Brasil, um país de vasta extensão territorial e essencialmente agrícola, lembrando ainda que em 13 de maio de 1888 ocorreu a abolição da escravatura, com a assinatura da Lei Áurea, pela Princesa Isabel, necessitava melhorar a produção agrícola.    
     A primeira colheita mecanizada de arroz no Brasil começou nos anos 1930 no Rio Grande do Sul. Era o início de um processo evolutivo que teria consequências não apenas na economia, mas em toda a sociedade. Em algumas décadas, o país passou da tração animal para a máquina, da subsistência para a economia de escala no campo, do feudo para a agroindústria.
Em 1952, Getúlio Vargas deu o grande impulso Para a mecanização no Brasil. O então presidente criou o “Plantai Trigo”, um projeto que visava à autossuficiência de trigo no país, meta que até hoje não foi alcançada e impulsionou a agricultura brasileira. A partir desse momento, os agricultores passaram a importar tratores e máquinas agrícolas em grande quantidade, trazendo uma grande preocupação aos brasileiros.  Com a vinda de máquinas agrícolas de outros países, faltava assistência técnica para estes equipamentos. No final da década de 1950, um período de muitas importações, existia no país 150 marcas e mais de 450 modelos de tratores, um grande problema para reposição de peças e assistência aos equipamentos. Para resolver essa questão, com a vinda da indústria automobilística para o Brasil, o país deu início à fabricação de máquinas pesadas e implantouse a produção nacional de tratores.
         Um dos principais fatores de produção que contribui sensivelmente para o aumento de produtividade é a mecanização dos processos. São diversas as tarefas que podem ser executadas com grande facilidade e eficiência.
 Atualmente em todos os espaços rural do mundo vem se modernizando, com a mecanização agrícola, o uso da biotecnologia, o sistema de estocagem e o escoamento da produção evoluíram, tornando a agropecuária mais produtiva e competitiva. Nós setores de investimentos e o controle da produção agrícola por empresas, centros de pesquisa, universidades, disseminam a utilização de produtos apropriados à correção do solo, adubos químicos, agrotóxicos, rações, sementes geneticamente modificadas, entre outras tecnologias, o que tem ajudado o mundo a minimizar as tragédias da subnutrição e da fome.
Através da mecanização na pecuária e alguns dos equipamentos e processos necessários para o aumento da produtividade na criação do gado. A automação pode e deve avançar pela agropecuária como forma de assegurar o aumento de produção e produtividade no Brasil e ainda manter e estimular o crescimento das indústrias de máquinas e equipamentos agropecuários no país.
 Foi possível analisar e desenvolver os principais e mais atuais tópicos da agricultura moderna, como a agricultura de precisão, o plantio direto e as suas vantagens e desvantagens para o seguimento.
4.1 Impacto Da Manutenção No Meio Ambiente
A contaminação do solo é um dos principais problemas ambientais da atualidade. Durante séculos, o homem pouco se preocupou com o descarte de lixo, produtos químicos e resíduos industriais. O resultado disso foi uma grande quantidade de terrenos contaminados que são inviáveis para a prática da agricultura. É também um enorme prejuízo para o meio ambiente.
    A poluição ou contaminação do solo é causada pela introdução de químicos ou alteração do ambiente do solo pela ação do homem. Essas substâncias químicas levam à poluição do solo e, direta ou indiretamente, à poluição da água e do ar. Entre esses químicos, os mais comuns são os hidrocarbonetos de petróleo, metais pesados (como o chumbo, cádmio, mercúrio, cromo e arsênio), pesticidas e solventes.
Produtos químicos, combustíveis, metais pesados e outros elementos são descartados no solo das propriedades. Esses elementos, com o tempo, penetram no solo, contaminandoo. Essas áreas ficam impróprias para a agricultura ou pecuária, pois os contaminantes do solo podem provocar doenças nas pessoas, nos animais e nas plantas. O tratamento desses solos é possível, porém demanda a utilização de muitos recursos, além de ser um processo demorado.
Outro problema grave provocado por esse tipo de resíduo é a contaminação. Uma vez no solo, esses resíduos podem atingir lençóis freáticos, contaminando a água. Com manejo do solo, práticas simples são indispensáveis ao bom desenvolvimento das culturas e através de novas técnicas, utilizadas racionalmente, proporcionem alta produtividade, mas se mal utilizadas, podem levar à destruição do solo em curto prazo, podendo chegar à desertificação de áreas extensas.
4.2   Planejamento E Projeto De Mecanização Agrícola
 O desenvolvimento do capitalismo no campo e a modernização da agropecuária brasileira trouxeram profundas mudanças para as relações de trabalho até então vigentes nesse setor. Como uma mudança nas relações de trabalho inerente a essa modernização, é possível identificar a crescente substituição do trabalhador permanente (fixo) pelo temporário, não residente na propriedade, livrando o empresário rural dos encargos por vínculos empregatícios. 
         O planejamento é uma ferramenta administrativa que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, estruturando o trâmite adequado, e reavaliar todo o processo a que o planejamento se destina.
Assim, planejar é detalhar os passos para atingir o objetivo proposto pela organização e obter o resultado esperado de todo o esforço feito por ela. Corresponde, ao estabelecimento de um conjunto de providências a serem tomadas pelo empreendedor sobre as variáveis e fatores que exercem alguma influência no resultado financeiro.
 Figura 3 :Muda de Alface
Fonte :Própria
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Projeto desenvolvido, tendo como referência, A Fazenda Experimentaldo Ava, foi construtivo, onde foi evidenciado a extrema importância de uma boa gestão. Aliando a teoria e as práticas da organização, foi possível chegar às respostas para as questões estudadas e assim analisar e identificar recursos necessários para o bom desempenho de uma organização.
De acordo com o conhecimento acadêmico obtido pelas disciplinas de Empreendedorismo, Novas tecnologias no Agronegócio, Mecanização Agrícola, com toda a colaboração do projeto e construção do mesmo foi realizado com sucesso, já mudas nasceram e estão com crescimento dentro do prazo estimado, previsão de colheita entre 45 e 50 dias, projeto elaborado em pequena escala, mas que tem um retorno em pouco tempo, apesar do seu alto investimento em matéria- prima. É possível obter um retorno rápido, devido o retorno da água racionalizado, através do sistema de circulação de água que visa a economia.
Esse projeto pode ser jeito em pequena e larga escala, apesar de altos investimentos, mas com retorno garantido a curto prazo.
Na disciplina de Empreendedorismo foi evidenciado que concentra seus esforços para identificar, planejar e criar estratégia e atender as necessidades dos clientes, fornecedores e colaboradores nas tomadas de decisões para o sucesso dos negócios, objetivando o crescimento de todos os envolvidos em seus respectivos processos.
No que tange a disciplina Novas tecnologias no Agronegócio, entendemos a importância do uso de máquinas no campo, além de agilizar o processo produtivo, evita o cansaço físico dos trabalhadores.
Por fim, na disciplina de Mecanização agrícola, as máquinas agrícolas fazem parte da infraestrutura necessária à produção de diversas culturas. Seu custo é composto por uma componente fixa, necessária para sua aquisição (parcelas de um financiamento) e reposição (depreciação), e outra variável em função do uso, necessária para a realização da manutenção e aquisição dos combustíveis e lubrificantes. Aliando os estudos relacionados às disciplinas com as práticas na organização, foi possível notar o quão importante é a sincronização de interesse mútuos entres as partes para alcançar seus respectivos objetivos, satisfazendo assim, todas suas necessidades.
REFERÊNCIAS
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FISCHMANN, A.A.; ALMEIDDA, M.I.R. Planejamento estratégico na prática. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1991.
LIVROS:
 CONTEÚDO – EMPREENDEDORISMO 6931-60_55813_R_E1_20222 (unip.br)
CONTEÚDO – MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA 6935-50_55813_R_E1_20222 (unip.br)
CONTEÚDO – NOVAS TECNOLOGIAS NO AGRONEGÓCIO 6934-60_... (unip.br)

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