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RELAÇÃO DO HOMEM 
COM O MEIO RURAL 
Professoras : 
Me. Marina Mariani Weber Mezzaroba 
Me. Liana Gomes Netto 
Objetivos de aprendizagem 
• Inserir texto 
• Compreender a história da relação do homem com o meio ambiente 
• Analisar os impactos ambientais que podem ser causados no meio rural e assimilar os impactos gerados na saúde do trabalhador 
rural 
• Ampliar os conceitos de desmatamento, contaminação de águas e solo no meio rural 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Relação do homem com o meio ambiente 
• Impactos ambientais no meio rural 
• Desmatamento, contaminação de águas e solos rurais 
Introdução 
Tendo como premissa que nenhuma outra atividade de cunho econômico tem um relacionamento tão próximo com o meio 
ambiente quanto a atividade rural, pois qualquer intervenção realizada pelo homem no meio gera impactos sobre os recursos 
ambientais ali existentes, abordaremos então neste estudo, em um primeiro momento, a proximidade da relação do homem com o 
meio ambiente rural. 
Tem-se conhecimento de que as atividades rurais são desenvolvidas dentro das propriedades, as quais se constituem do meio 
ambiente em si, pois estas são compostas de diversos elementos bióticos (seres vivos como as plantas, animais, microorganismos, 
entre outros) e elementos abióticos (relacionado com aquilo que é construído pelo homem, como as granjas, silos, cercas, entre 
outros). Dessa forma, qualquer tipo de alteração gerada na propriedade rural acarretará, obrigatoriamente, em uma alteração do 
meio ambiente. 
Para tanto, neste estudo, abordaremos acerca dessas alterações que são geradas de forma antrópica e mais conhecidas como 
Impactos Ambientais, que podem ser tanto de cunho positivo, ou seja, quando geram benefícios ao meio; ou de cunho negativo, 
que geram prejuízos ao meio. Falaremos aqui, especificamente, dos Impactos Ambientais no ambiente rural que possuem cunho 
negativo, como o intenso desmatamento, contaminação das águas, degradação e contaminação do solo e culminaremos abordando 
sobre a saúde dos trabalhadores rurais. 
Espero que vocês aproveitem ao máximo essa leitura e que possam construir novos conhecimentos que levem a uma reflexão 
crítica acerca das problemáticas ambientais que podem ser causadas tanto pelas atividades agrícolas quanto agropecuárias. 
Então vamos lá? 
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Página inicial 
Relação do Homem com o Meio 
Ambiente 
Existem diversos indícios de que as primeiras formas de vida primitiva (organismos unicelulares) no planeta Terra tenham surgido 
há mais de 3,0 bilhões de anos, entretanto, tem-se conhecimento de que os primeiros hominídeos¹ começaram a surgir somente na 
era do período Paleolítico, também conhecido como idade da pedra lascada (há aproximadamente 2,5 milhões de anos). 
A classe dos hominídeos, que é considerada a classe dos homens primitivos, eram nômades, ou seja, não possuíam uma única 
moradia e se deslocavam para diversos locais constantemente, pois ainda não dominavam as técnicas de cultivo do solo, como a 
agricultura, ou a criação de animais. Dessa forma, os primeiros ancestrais do homem na Terra necessitavam constantemente ir em 
busca de alimentos e isto fazia com que os mesmos viajassem longas distâncias e se fixassem por curtos períodos de tempo em 
lugares distintos. 
Já na era do período Neolítico, também conhecido como idade da pedra polida (há cerca de 12 mil anos), após milhares de anos 
desse modelo de extrativismo para própria alimentação e da observação do ambiente em seu entorno, o homem primitivo 
conseguiu compreender melhor a natureza e obter dela alguns princípios básicos de renovação e manejo dos seres vivos, os quais 
se constituem até na atualidade o que são considerados os fundamentos da atividade rural moderna (BLOCH JR., 2005). Dessa 
forma, o homem começou a notar que alguns grãos e sementes poderiam ser semeados, aprendendo assim a não mais depender 
somente das práticas meramente predatórias dos recursos naturais e, portanto, começou a se instalar em localidades próximas aos 
rios, para que pudessem desenvolver a plantação de algumas culturas e por consequência acabaram também formando as 
primeiras aldeias. 
Isto possibilitou o maior acesso à alimentação para todos e os povos começaram a tornar-se sedentários, pois não havia mais a 
intensa necessidade de procura por alimentos em outras localidades distantes. Este processo de transição da exploração vegetal 
para o cultivo foi um marco muito importante para a evolução de toda humanidade, pois a partir deste momento começaram a 
surgir algumas técnicas primitivas de cultivo de solos e também a de criação de animais. 
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¹Hominídeos são aqueles animais pertencentes a uma família de primatas, que compreende o homem e seus 
ancestrais. Todos os pertencentes a esta família possuem o dedo polegar em oposição aos outros dedos, o que os 
diferencia dos outros animais pela capacidade do movimento estilo “pinça”, os possibilitando agarrar objetos com 
maior facilidade. 
De acordo com Bloch Jr. (2005), 
[...] a Agricultura permitiu ao homem sair da condição de apenas mais um elemento contido no complexo 
“conjunto” dos seres vivos, cujas dimensões físicas e comportamentais eram simplesmente indomáveis, para 
conceber e manipular um novo “subconjunto” particularmente seu, sob constante interferência sua, no qual 
variáveis importantes, até então imperscrutáveis, passaram a ser conhecidas e administradas, 
proporcionando assim a primazia atual de nossa espécie sobre as demais. (BLOCH JR., 2005, p. 22). 
A atividade agrária, como registra a história, foi capaz de oferecer uma nova dimensão ao esforço de sobrevivência para as dezenas 
de espécies diferentes de hominídeos nômades, pois, como citam Mazoyer e Roudart (1998): 
[...] apenas conseguia sobreviver à custa da colheita de produtos vegetais e da captura dos animais mais 
acessíveis, em meios pouco hostis ou dispondo de sítios protetores. Com poucos conhecimentos, pobre em 
instintos mas imensamente educável, o seu principal trunfo residia então na variedade dos climas, dos 
regimes alimentares e dos modos de vida que lhe podiam convir. O homem é eclético, onívoro e adaptável... 
estas são as suas primeiras vantagens (MAZOYER e ROUDART, 1998, p.25). 
Neste sentido, a humanidade foi evoluindo e aprimorando cada vez mais as técnicas agrícolas e agropecuárias, com o intuito de 
aumento da produção, tanto para alimentação dos povos das aldeias, que cresciam cada vez mais, quanto para utilização em forma 
de escambo², uma vez que os alimentos cultivados e os animais criados também vieram a se tornar uma moeda de troca e, 
posteriormente, um negócio comerciável. 
De acordo com o autor Binicheski (2001, p.61) 
A história do homem, sempre, foi produzida pela transformação da natureza. Natureza em todos os 
sentidos, natural propriamente dita, objetiva, natureza social e a produção do próprio homem. Antes a 
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natureza vivia uma relaçãoatingir positivamente o meio ambiente, 
eliminando assim, ou compensando os danos antrópicos causados. 
Essas atividades de gestão visam proteger o meio ambiente das consequências negativas geradas pelas ações humanas, que já 
existiam há muito tempo, mas começaram a surgir desenfreadamente com a revolução de 1929, conhecida como Revolução 
Industrial. Neste contexto, as empresas e as pessoas envolvidas com o âmbito empresarial objetivavam, em maior instância, o lucro 
capital, intensificando os processos de produção fabris, sem a preocupação com as consequências negativas que estes processos 
de industrialização poderiam causar ao meio ambiente. Citamos neste momento, o exemplo da grande extração de recursos 
naturais, para a utilização na manufatura, por exemplo, e a intensiva poluição atmosférica gerada pelas fábricas, que nesta época 
funcionavam, literalmente, à todo vapor. 
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Apesar de algumas ações favoráveis ao meio ambiente já terem sido realizadas na anteriormente a este acontecimento, como a 
retirada de lixos urbanos espalhados pela rua, pois houve a percepção da população de que este lixo trazia malefícios à saúde 
humana; somente a partir do marco da revolução industrial que houve o crescimento da consciência ambiental e as ações para o 
combate da poluição e proteção ambiental foram iniciadas, por amplos setores da sociedade. 
Para tanto, observa-se que, segundo Barbieri (2011), a expressão “Gestão Ambiental” é aplicada a uma grande variedade de 
iniciativas correlacionadas à problemática da degradação ambiental e no próximo estudo iremos trabalhar especificamente com a 
Gestão Ambiental nas organizações. 
Gestão Ambiental no Âmbito Organizacional 
De acordo com Albuquerque (2009), as organizações são os instrumentos racionais aos quais se formulam e realizam objetivos 
comuns e que são segregados entre as pessoas que as compõe, como os empresários, administradores empresariais e os 
funcionários no geral. 
Os empresários e os administradores empresariais são os que possuem uma grande responsabilidade no que concerne a saúde 
ambiental de nosso planeta, pois são estes os responsáveis por gerir as empresas de maneira adequada para que haja a supressão 
ou minimização dos impactos ambientais, ou seja, como cita Barbieri (2011, p. 103) “espera-se que as empresas deixem de ser 
problemas e façam parte das soluções”, auxiliando assim a melhoria da saúde ambiental de nosso planeta. 
Para este mesmo autor, as organizações têm a possibilidade de atuar em relação aos problemas ambientais de diferentes maneiras, 
utilizando assim alguns formatos de abordagens empresariais. Barbieri (2011) as classifica em em três tipologias: A primeira delas 
é o Controle de Poluição, seguido pela Integração Preventiva da Poluição e por último a Integração Estratégica. Sendo assim, 
trabalharemos os conceitos dessas três vertentes na sequência. 
Abordagem de Controle da Poluição 
Esta abordagem possui como característica o impedimento dos efeitos nocivos da poluição gerados pelos processos produtivos, 
por meio de ações localizadas. Esta postura é considerada reativa, pois verifica os efeitos negativos de seus produtos e processos 
produtivos encontrando soluções pontuais (ALBUQUERQUE, 2009 e BARBIERI, 2011). Nesta abordagem, nota-se que os esforços 
organizacionais são direcionados para o cumprimento da legislação ambiental e também atendimento das pressões da 
comunidade (JABBOUR; SANTOS, 2006), que é o mercado consumidor. 
Dentro dessa abordagem podemos encontrar dois tipos de tecnologias, citadas por Barbieri (2011), as tecnologias de remediação, 
que como o próprio nome já diz, se encarregam de solucionar os problemas após o acontecimento dos mesmos; e tecnologia de 
controle no final do processo, mais conhecidas como tecnologias end-of-pipe control , que objetivam tratar os rejeitos de um 
processo industrial antes que os mesmos possam atingir o meio ambiente. 
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Segundo Albuquerque (2009), 
Do ponto de vista ambiental, as soluções voltadas exclusivamente para o controle da poluição são 
fundamentais, mas insuficientes. Sem esse controle a humanidade e a maioria dos outros seres vivos teriam 
perecido, pois se os poluentes captados e tratados tivessem sido lançados no meio ambiente pelas fontes 
geradoras, a capacidade de assimilação da Terra teria sido ultrapassada em muito, dada a quantidade e 
toxicidade desses poluentes. (ALBUQUERQUE, 2009 p. 109-110). 
Desta forma, podemos compreender que estas abordagens reativas de controle de poluição, apesar de serem insuficientes no 
sentido do protecionismo ambiental, são fundamentais para que o meio ambiente seja mais sadio. Esta abordagem, se combinada 
com outras, pode gerar resultados muito positivos para o nosso meio ambiente. 
Abordagem de Integração Preventiva da Poluição 
Esta abordagem possui como característica a atuação sobre os produtos e processos produtivos visando “evitar, reduzir ou 
modificar a geração de poluição, empreendendo ações com vistas a uma produção mais eficiente e, portanto, poupadora de 
materiais e energia em diferentes fases do processo de produção e comercialização.” 
(ALBUQUERQUE, 2009 p. 110). Neste sentido, observa-se que esta abordagem gera uma alteração nos processos e produtos com 
o intuito de redução ou eliminação dos rejeitos advindos dos processos produtivos. 
Jabbour e Santos (2006) e Albuquerque (2009) também citam que esta abordagem aumenta a produtividade da organização, pois 
se há menos geração de poluentes, também há recursos poupados, ou seja, menos insumos são utilizados nos processos 
industriais, pois esta abordagem objetiva utilizar eficientemente os insumos, o que significa também uma economia capital. 
Nota-se que esta é uma abordagem que deve ser utilizada sempre em primeira instância, pois a mesma tem muito mais eficiência 
na conservação dos recursos naturais e consequentemente gera uma maior proteção e zelo para com o meio ambiente. 
Abordagem Estratégica 
Esta abordagem, como o próprio nome já enfatiza, possui como característica tratar os problemas ambientais de maneira 
estratégica, disseminando os problemas ambientais pela organização, visando aproveitar as oportunidades de mercado e extinguir 
qualquer ameaça de problema ambiental que possa vir a surgir futuramente (JABBOUR e SILVA, 2006; ALBUQUERQUE, 2009), a 
medida na qual aumenta a participação pública sobre as questões ambientais. 
Segundo estes mesmos autores, a Gestão Ambiental pode assumir a premissa de que todos os níveis de maturidade da própria 
gestão, no âmbito empresarial possuem contextos organizacionais mais apropriados para seu desenvolvimento e assim são 
capazes de proporcionar os seguintes benefícios estratégicos: 
a) Melhoria da imagem institucional; 
b) Renovação do portfólio de produtos; 
c) Produtividade aumentada; 
d) Maior comprometimento dos funcionários e melhores relações de trabalho; 
e) Criatividade e abertura para novos desafios; 
f ) Melhores relações com autoridades públicas, comunidade e grupos ambientalistas ativistas; 
g) Acesso assegurado aos mercados externos; e 
h) Maior facilidade para cumprir os padrões ambientais; (NORTH,1997 p. 204 apud ALBUQUERQUE, 2009 
p. 113) 
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Verifica-se então, neste contexto, que as organizações mais estruturadas e não necessariamente as maiores, em termos 
estruturais, podem utilizar as três abordagens citadas anteriormente de maneira simultânea. Sendo assim, as organizações que 
possuem uma gestão ambiental adequada são propiciadas por diversos benefícios, como conquista de mercado, baixa de custos e 
consequentemente o aumento dos lucros, pois as práticas de controle e prevenção podem se tornarelementos diferenciais no 
mercado consumidor. 
A gestão socioambiental das empresas compreendem três ambientes e diversas variáveis, sendo esses: 
Macroambiente: variáveis econômica, tecnológica, ambiente natural, demográfica, sociocultural, 
político-legal e competitiva. 
Microambiente: variáveis fornecedores, intermediários de mercado, concorrentes, grupos de 
interesse (stakeholders) e clientes. 
Ambiente interno: variáveis processo gerencial (Plan, Do, Check, Act - PDCA), a alta administração, o 
marketing, pesquisas e desenvolvimento, setor de compras, setor de produção, setor de finanças e 
recursos humanos. 
Cada um dos ambientes e suas variáveis têm diferentes abordagens, tais como: 
Macroambiente: evolução histórica das questões ambientais, desenvolvimento sustentável, agenda 
21, educação ambiental, capitalismo natural. 
Microambiente: permacultura, emissão zero, produção limpa. 
Ambiente interno das organizações: gestão ecológica, responsabilidade socioambiental corporativa, 
princípio da atuação responsável, gestão sustentável da cadeia de suprimentos, The Natural Step, 
Produção mais Limpa, neutralização de carbono, ecodesign, sistemas de gestão ambiental e ISO 
14000, Norma AA 1000, Indicadores Ethos, Global Reporting Initiative. 
Fonte: NASCIMENTO, L. F. Gestão socioambiental estratégica. Porto Alegre: Bookman, 2008. 
Avançar 
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Página inicial 
ATIVIDADES 
1. O termo sustentabilidade tem origem do latim e é definido como toda e qualquer qualidade daquilo que se é sustentável com 
ênfase na conservação e manutenção dos recursos naturais existentes. Inserido neste conceito podemos encontrar, de acordo com 
Barbieri (2011), as três dimensões da sustentabilidade. Neste sentido, assinale a alternativa correta que estabelece relações com a 
dimensão social da sustentabilidade. 
a) A dimensão social da sustentabilidade se preocupa com as classes sociais da população. 
b) A dimensão social da sustentabilidade se preocupa com o bem estar da população e com a melhoria da qualidade de vida. 
c) A dimensão social da sustentabilidade se preocupa com a igualdade de gênero da população. 
d) A dimensão social da sustentabilidade se preocupa com o acesso aos recursos históricos da população. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
2. O conceito de Desenvolvimento Sustentável é bastante recente, o qual define como comunidade sustentável aquela que é capaz 
de satisfazer as próprias necessidades sem reduzir oportunidades das gerações futuras. Com esta premissa, assinale a alternativa 
correta sobre o Desenvolvimento sustentável: 
a) Foi o Relatório de Brundtland que demonstrou a necessidade de um desenvolvimento sustentável de maneira holística. 
b) O Desenvolvimento Sustentável tem como premissa suprir todas as necessidades da humanidade 
c) Os preceitos do Desenvolvimento Sustentável nada fala sobre matrizes geradoras de fontes energéticas 
d) O Desenvolvimento Sustentável tem como premissa a reversão de capital para benfeitorias políticas 
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
3. Os empresários e os administradores empresariais juntamente com as organizações, têm a possibilidade de atuar em relação 
aos problemas ambientais de diferentes maneiras. Neste sentido, Barbieri (2011) cita três diferentes abordagens empresariais, 
com vistas na Gestão Ambiental. Sobre elas, assinale a alternativa correta: 
a) As tecnologias de controle de poluição possui como característica a atuação sobre os produtos e processos produtivos visando 
“evitar, reduzir ou modificar a geração de poluição. 
b) As tecnologias de integração preventiva da poluição possui como característica tratar os problemas ambientais de maneira 
estratégica, disseminando os problemas ambientais pela organização. 
c) As tecnologias de abordagem estratégica possui como característica o impedimento dos efeitos nocivos da poluição gerados 
pelos processos produtivos, por meio de ações localizadas. 
d) As tecnologias de controle de poluição possui como característica uma postura considerada reativa, pois verifica os efeitos 
negativos de seus produtos e processos produtivos encontrando soluções pontuais. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Caro(a) aluno(a), 
Chegamos então, a conclusão deste novo percurso dos nossos estudos e espero que o mesmo tenha sido proveitoso e 
enriquecedor na construção de novos conhecimentos no que concerne aos tópicos abordados. 
Neste momento de aprofundamento teórico, pudemos trabalhar com o conceito de “Sustentabilidade”, no qual foi possível 
compreender que este possui um significado abrangente e não restrito somente ao aspecto de proteção ao meio ambiente, pois o 
mesmo pode se referir, por exemplo, apenas a uma sustentabilidade financeira ou logística, pois a etimologia da palavra tem sua 
base na “manutenção” ou “conservação” de algo. Desta forma, quando nos referirmos ao meio ambiente sustentável, devemos 
obrigatoriamente trazer a palavra “ambiental” na sua sequência. 
Conseguimos compreender também que, a Sustentabilidade Ambiental não se refere somente ao protecionismo dos recursos 
naturais do planeta, mas sim do meio como um todo, com tudo aquilo que está ao nosso redor. Assim, também pudemos verificar 
que existem várias dimensões a serem consideradas, acerca da sustentabilidade. 
Neste tocante, abordamos conjuntamente a respeito dessas dimensões da sustentabilidade, que integram três aspectos 
primordiais, os aspectos econômicos, aspectos sociais e por fim, os aspectos ambientais, fazendo com que assim o cuidado para 
com o meio esteja cercado por essas dimensões, o tornando holístico. 
No que diz respeito à Gestão Ambiental, abordamos, de uma maneira mais específica, a GA inserida no âmbito organizacional, com 
ênfase nas particularidades das abordagens de controle de poluição, prevenção da poluição e a abordagem estratégica. 
Abordagens estas que se diferem em seus objetivos, mas que se fazem de extrema importância quando existem processos 
produtivos envolvidos, como no caso das organizações. 
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Material Complementar 
Leitura 
Gestão Ambiental Empresarial: conceitos, modelos e instrumentos 
Autor: José Carlos Barbieri 
Editora: Saraiva 
Sinopse: Esta obra traz à tona a discussão dos problemas ambientais 
enfrentados pelo mundo contemporâneo, mostrando como as empresas 
contribuíram para este estado de crise ambiental e como elas podem se 
tornar parte das soluções para vencer essa crise. Todos os temas deste 
livro são desenvolvidos mediante o confronto de opiniões, com o objetivo 
de apresentar alternativas para as ações de gestão e mostrar as 
consideradas dificuldades em tratar assuntos decorrentes da relação 
empresa-meio ambiente. 
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REFERÊNCIAS 
ALBUQUERQUE, J. L. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social: Conceitos, Ferramentas e Aplicações. São Paulo: Atlas, 2009. 
BAGHERI, A.; HJORTH, P. Planning for sustainable development a paradigm shift toward process-based approach. Sustainable 
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BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 
CASTRO, Manoel Cabral de. Desenvolvimento sustentável: a genealogia de um novo paradigma. Economia & empresa, São Paulo, 
SP, v. 3, n. 3, p.22-32, 1996. 
CAVALCANTI, C. Sustentabilidade da economia: paradigmas alternativos de realização econômica. Desenvolvimento e natureza: 
estudos para uma sociedade sustentável. São Paulo: Cortez, 2003. p.153-176. 
CMMAD (Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento). Nosso futuro comum. 2ª ed. Rio de Janeiro: FGV, 1991. 
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Graduação E Pesquisa Em Ambiente E Sociedade. Indaiatuba-SP, 2002. 
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GUIMARÃES, R. P. Desenvolvimento sustentável: da retórica à formulação de políticas públicas.In: BECKER, B. K.; MIRANDA, M. 
(org.). A geografia política do desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: UFRJ, 1997. 
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PEREIRA, A. C. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. São Paulo: Saraiva, 2011. 
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VALLE, C. E. Como se preparar para as normas ISO 14000: Qualidade ambiental. São Paulo: Pioneira, 1995. 
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 Acesso 
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BRASIL. Publicações. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2017, online. Disponível em 
 Acesso em 23 de set de 2017. 
REDAÇÃO. Saiba o que é a agricultura orgânica, seus benefícios e vantagens. ECYCLE, 2017, online. Disponível em 
 Acesso em 23 de set de 2017. 
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APROFUNDANDO 
O que é agricultura orgânica e sua importância para a 
sustentabilidade 
O termo Agricultura Orgânica surgiu na década de 1920, e foi nessa mesma década que surgiram os movimentos contrários à 
adubação química, e a favor de culturas com processos biológicos naturais. Esses movimentos eram agrupados em quatro 
vertentes: a agricultura orgânica, biodinâmica, biológica e natural, sendo nomeadas, por volta de 1970 como agricultura 
alternativa e, hoje, conhecemos por Agricultura Orgânica. 
A produção orgânica é um processo que se compromete com a organicidade e sanidade na produção de alimentos, para garantir a 
saúde aos seres humanos, com tecnologias adaptadas às realidades de cada local de produção. Esse processo não utiliza 
agrotóxicos, promovendo a manutenção e restauração da biodiversidade. Na agricultura orgânica são utilizados fertilizantes 
naturais, adubo orgânico proveniente de compostagem, minhocultura, manejo de vegetação nativa e rotatividade de culturas, 
entre outros. 
A agricultura orgânica é praticada em mais de 120 países, e não se trata de uma tecnologia exclusiva para países desenvolvidos. 
Mas, como em todos os processos, existem as vantagens e as desvantagens. 
O alimento orgânico pode se tornar até 40% mais caro, por ter um fornecimento mais limitado que o alimento convencional. Além 
disso, dois outros aspectos são discutidos quando se trata de agricultura orgânica. 
O primeiro, diz respeito à sanidade dos alimentos, já que os fertilizantes e adubos são orgânicos e muitas vezes advindos de 
compostagem ou esterco. O segundo, é a quantidade de produção inferior à da agricultura convencional. 
Tanto os alimentos orgânicos quanto os convencionais devem estar de acordo com os parâmetros de qualidade e segurança 
estabelecidos. A diferença é apenas a forma de plantio e a presença ou não de substâncias tóxicas. No entanto, não existem 
evidências científicas de que o alimento orgânicoseja 100% mais seguro e livre de fertilizantes. 
Apesar de mais caro que o alimento convencional, ainda assim, o custo-benefício do alimento orgânico é maior, tanto para a saúde, 
quanto para o meio ambiente, pois: 
promove a sustentabilidade; 
melhora a biodiversidade local; 
minimiza o efeito estufa e o aquecimento global; e 
reduz a poluição de água e do solo. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação 
a Distância; MEZZAROBA, Marina Mariani Weber; NETTO, Liana Gomes. 
Gestão Ambiental no Agronegócio . 
Marina Mariani Weber Mezzaroba; Liana Gomes Netto. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
30 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Gestão Ambiental. 2. Agronegócio. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 363 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
Diretoria de Design Educacional 
Equipe Produção de Materiais 
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SISTEMA DE GESTÃO 
AMBIENTAL 
Professoras: 
Me. Marina Mariani Weber Mezzaroba 
Me. Liana Gomes Netto 
Objetivos de aprendizagem 
• Compreender os preceitos de um Sistema de Gestão Ambiental 
• Conhecer informações pertinentes a NBR ISO 14000 
• Salientar aspectos do ciclo PDCA e enfatizar os tipos de abordagens de negócios no que concerne o SGA 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Sistema de Gestão Ambiental (SGA) 
• Normativa Brasileira ISO 14000 
• Ciclo PDCA 
Introdução 
Olá, caro(a) aluno(a), 
Neste novo estudo trabalharemos alguns conhecimentos que giram em torno da Gestão Ambiental no âmbito empresarial e 
organizacional. 
Como é de conhecimento, a Gestão Ambiental é, na atualidade, uma função primordial para as organizações de qualquer ramo 
empresarial e tamanho, pois a mesma se faz necessária para que as organizações possam estar frente ao desafio da 
sustentabilidade de maneira que sejam bem amparadas, tanto legalmente, quanto frente aos consumidores finais. Neste sentido, 
trazemos aqui algumas contribuição frente à Gestão Ambiental, com os preceitos do Sistema de Gestão Ambiental de forma 
genérica, que podem (e devem) ser aplicados ao agronegócio, para o sucesso da organização. 
Para tanto, iniciaremos os nossos estudos abordando sobre as premissas do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e a sua gênese, 
como alguns marcos ambientais importantes, com os quais se iniciaram diversas discussões em nível mundial acerca deste assunto 
e tiveram como resposta a manifestação da população e a criação de diversas leis e normativas ambientais. 
Uma dessas normativas é a NBR ISO 14000, a qual também abordaremos brevemente neste momento, discutindo também sobre a 
sua vertente NBR ISO 14001, sobre os seus intuitos e o seu relacionamento com o SGA organizacional, como os requisitos, 
diretrizes e especificações necessários para a sua aplicação. 
Também discutiremos alguns aspectos sobre o sistema PDCA, como as suas etapas a serem seguidas e sua relação com a 
normativa brasileira ISO 14000, que é primordial para que a aplicação do SGA organizacional obtenha êxito. 
Terminaremos, então, este estudo abordando os dois tipos de ambientes que estão inseridos em uma propriedade rural, como o 
ambiente natural (constituído pela natureza) e o ambiente artificial (constituído pelas construções) e demonstraremos dois tipos 
de abordagens de negócios utilizadas neste âmbito, conhecidas como abordagem convencional e abordagem consciente e 
falaremos sobre as suas implicações no agronegócio dentro dos aspectos de lucro, investimentos, legislação e meio ambiente. 
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Espero que esses tópicos despertem a sua curiosidade e sendo assim, convido a todos para iniciarmos esses estudos. 
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Sistema de Gestão Ambiental (SGA) 
Antes de iniciarmos a falar sobre o Sistema de Gestão Ambiental ou Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA), devemos 
compreender de onde os preceitos do mesmo e a sua nomenclatura surgiram. Para tanto, voltamos ao século XX, na época do pós II 
Guerra Mundial, onde a preocupação ambiental começou a surgir, quando a humanidade começou a notar que o ser humano 
poderia ser capaz de acabar com as formas de vida existentes no planeta, inclusive com a sua própria. Assim iniciaram-se os 
movimentos de protesto contra a utilização da energia nuclear, tendo em vista os efeitos desastrosos das bombas nucleares 
lançadas sob as cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão. 
Já em meados dos anos 90, com o aumento do número de implantação de indústrias e suas expansões, começou-se a chamada 
“Revolução Ambiental”, que demonstrava grande preocupação com os recursos ambientais globais, na qual a mentalidade de que a 
utilização dos mesmos de maneira racional poderia gerar diversos benefícios, a princípio, para o setor industrial, mas também para 
a população. 
Apesar desta crescente preocupação mundial com a intensa utilização e exploração do meio ambiente, foi somente após a 
divulgação do Relatório “Nosso Futuro Comum - Our Commom Future ”, redigido pela ex-primeira ministra e diplomata da Noruega, 
Gro Harlem Brundtland, que houve uma ampla discussão mundial sobre a real necessidade de zelo ao planeta no que concerne 
cuidados ambientais. Este relatório foi divulgado no ano de 1987 e foi base para as discussões realizadas no ano de 1992, durante 
a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), também conhecida como a “Cúpula da 
Terra” ou “Rio-92”. 
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A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), realizada em 
junho de 1992 no Rio de Janeiro, marcou a forma como a humanidade encara sua relação com o planeta. Foi 
naquele momento que a comunidade política internacional admitiu claramente que era preciso conciliar o 
desenvolvimento socioeconômico com a utilização dos recursos da natureza. 
Nareunião — que ficou conhecida como Rio-92, Eco-92 ou Cúpula da Terra —, que aconteceu 20 anos 
depois da primeira conferência do tipo em Estocolmo, Suécia, os países reconheceram o conceito de 
desenvolvimento sustentável e começaram a moldar ações com o objetivo de proteger o meio ambiente. 
Desde então, estão sendo discutidas propostas para que o progresso se dê em harmonia com a natureza, 
garantindo a qualidade de vida tanto para a geração atual quanto para as futuras no planeta. 
Fonte: http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/rio20/a-rio20/conferencia-rio-92-sobre-o- 
meio-ambiente-do-planeta-desenvolvimento--sustentavel-dos-paises.aspx 
Como resposta às propostas e discussões sobre o desenvolvimento sustentável que ocorreram durante esta conferência, diversos 
objetivos foram traçados, os quais culminaram em significativos avanços visando o bem do planeta, com a criação de diversas leis e 
normativas sobre o bom aproveitamento e gestão do meio ambiente. 
De acordo com Piacente (2005), também ao longo da década de 1990, houve uma necessidade de se iniciar a trabalhar em favor do 
meio ambiente também no âmbito da rural, fomentado pelos movimentos ambientalistas, com a busca pela sustentabilidade, 
preservação dos recursos naturais e também pela grande demanda do consumidor por produtos considerados “ambientalmente 
corretos”, tanto para a saúde humana, quanto para o meio ambiente. Desta forma diversos sistemas de qualidade, de 
responsabilidade social e de gestão ambiental estão sendo crescentemente implantados nas propriedades rurais do país. 
Após a realização da CNUMAD-92, foram instituídas diversas normas voltadas à proteção do meio ambiente, como as normas da 
série ISO 14000 ( Organization for Standardization - Organização Internacional de Normalização), que são um conjunto de normas 
voltadas especificamente para a Gestão Ambiental, que se aplica tanto às atividades industriais como também às atividades 
extrativas, agroindustriais e serviços. 
As normas da série ISO 14000 começaram a ser elaboradas somente no ano de 1993 pelo Comitê Técnico 207 (TC 207), seus 
subcomitês (SC) e grupos de trabalhos (GT), as quais foram instituídas para empresas de qualquer setor de atuação, estrutura 
organizacional, nível, e tamanho, as quais possuem o objetivo principal de criar dentro dessas empresas um Sistema de Gestão 
Ambiental (SGA). 
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Este SGA auxilia no bom relacionamento da organização com o meio ambiente, além de gerar uma adequação organizacional 
quanto aos critérios da legislação ambiental vigente do país e, segundo Barbieri (2011), é um componente primordial do sistema 
de organização empresarial, que também faz parte 
[...] a estrutura funcional, as atividades de planejamento, as responsabilidades, as práticas, os processos, os 
procedimentos e os recursos para definir, aplicar, consolidar, rever e manter a política ambiental. Esta 
última envolve os objetivos e princípios globais de ação da organização em matéria ambiental, incluindo a 
observância de todas as disposições legais pertinentes e o empenho na melhoria contínua do 
comportamento ambiental. (BARBIERI, 2011 p.150). 
Para Winter (1987) apud Donaire (1999), o Sistema de Gestão Ambiental é uma parte extremamente importante do contexto 
organizacional empresarial e dessa forma esses autores citam a existência de diversos motivos para que as organizações utilizem 
os preceitos do SGA em seu cotidiano, como 
Sem empresas orientadas para o ambiente, não poderá existir uma economia orientada para o ambiente, 
que é essencial para que a espécie humana mantenha a vida com um mínimo de qualidade; 
Sem empresas orientadas para o ambiente, não poderá existir consenso entre o público e a comunidade 
empresarial, que é essencial para existir a livre economia de mercado; 
Sem a gestão ambiental da empresa, ela perderá oportunidades em um mercado em rápido crescimento e 
aumentará o risco de sua responsabilização por danos ambientais, traduzida por perdas de enormes somas 
de dinheiro, pondo, desta forma, em perigo o seu futuro e os postos de trabalho dela dependentes; 
Sem a gestão ambiental da empresa, seus conselhos de administração, diretores executivos, chefes de 
departamentos e outros membros do seu pessoal verão aumentada suas responsabilidades em face de 
danos ambientais, pondo, assim, em perigo seus empregos e respectivas carreiras profissionais; 
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Sem a gestão ambiental da empresa, serão desperdiçadas muitas oportunidades potenciais de redução de 
custos; e 
Sem a gestão ambiental da empresa, os homens de negócio estarão em conflito com suas próprias 
consciências e, sem auto-estima, não poderão identificar-se integralmente com seus empregos ou 
profissões. (WINTER, 1987 APUD DONAIRE, 1999, p. 58) 
Para tanto, nota-se que como o Sistema de Gestão Ambiental emprega diversos aspectos funcionais e estruturais que são 
extremamente indispensáveis para o bom funcionamento das empresas e das organizações, foi-se necessário padronizar os seus 
processos, para que assim fosse possível atestar, perante a sociedade, que a organização realmente insere em todo seu processo 
produtivo os preceitos de uma boa gestão administrativa e ambiental. Essa padronização se dá pela Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT), que é uma entidade privada e sem fins lucrativos, e desde 1950, atua na avaliação da conformidade e 
possui diversos programas de certificação de produtos, sistemas e rotulagem ambiental. 
Normativa brasileira ISO 14000 
A ABNT se fundamenta em princípios técnicos internacionalmente aceitos que garantem credibilidade, ética e reconhecimento 
dos serviços prestados e institui uma o de homogeneização da linguagem das normas ambientais regionais, nacionais e 
internacionais. Para tanto, no que se concerne às normativas internacionais para o SGA, verifica-se as normas da série ISO 1400, 
que 
[...] têm como principal foco minimizar o dano causado ao meio ambiente. Seu objetivo não é tornar a 
empresa uma “empresa verde”, mas sim fazer com que ela tenha uma melhoria contínua em seu Sistema de 
Gestão Ambiental (SGA) e esteja de acordo com todas as políticas e leis ambientais. O desenvolvimento de 
um SGA é variável conforme a empresa ou organização, por isso duas empresas certificadas nas normas ISO 
14000 podem ter desempenhos diferenciados, mas ambas estarem qualificadas. (ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2017 - ONLINE). 
Dessa forma, Piacente (2005) cita que é possível compreender que a norma ISO 14000 emprega dentro do Sistema de Gestão 
Ambiental todos os requisitos para que qualquer empresa possa gerenciar os seus processos e produtos de uma forma 
sustentável, ou seja, para que elas trabalhem em favor do meio ambiente, não prejudicando ou prejudicando o mínimo possível o 
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meio. Além do mais, essa norma também denota as diretrizes para Auditorias Ambientais, Avaliação do Desempenho Ambiental, 
Rotulagem Ambiental e Análise do Ciclo de Vida dos Produtos, como destinação final dos resíduos. Ou seja, especifica os 
requisitos relativos a um Sistema de Gestão Ambiental, de forma que a empresa ou organização possa formularobjetivos e ações 
que visem a legislação e se preocupem com os impactos ambientais significativos. 
Várias empresas consideram que estão trabalhando conforme os preceitos da Gestão Ambiental somente por realizarem algumas 
ações isoladas, mas devemos compreender que o Sistema de Gestão Ambiental é um conjunto de partes inter-relacionadas de 
ações administrativas e operacionais que abordam os problemas ambientais e evitam que estes possam vir a surgir. Sendo assim, o 
Sistema de Gestão Ambiental requer a formulação de algumas diretrizes, definição dos objetivos, coordenação das atividades 
desenvolvidas e avaliação dos resultados obtidos; sempre priorizando obter o máximo de resultados positivos possíveis, com o 
mínimo de utilização de recursos (BARBIERI, 2011). 
O autor Piacente (2005) cita que, o pacote de normas ISO 14000 tem como intuito padronizar as normas ambientais tanto em 
nível regional, nacional e internacionalmente, indicando um processo produtivo ambientalmente sustentável. Inserido nos 
conceitos desta norma também encontra-se a descrição das etapas e os procedimentos necessários para o planejamento, 
implementação e operação, verificação de ações corretivas e da análise crítica, dentro de um Sistema de Gestão Ambiental. 
Este pacote de normas da série ISO 14000 é de adesão voluntária e possui diversas vertentes que promovem melhorias contínuas 
do desempenho ambiental organizacional, por meio de uma responsabilidade também voluntária. Essas vertentes estão 
classificadas em temáticas, por número de norma. 
Dessa forma, Cagnin (2000) e a NBR ISO citam que é a ISO 14001 que possui a finalidade de fornecer todos os pré requisitos 
básicos para a aplicação de um Sistema de Gestão Ambiental eficiente e eficaz. Esta norma não estabelece “requisitos absolutos de 
desempenho ambiental”, ou seja, mesmo estando em conformidade com a NBR ISO 14001, duas empresas, de mesmo tamanho e 
mesmo ramo de atividade, podem apresentar desempenhos ambientais distintos, pois cada uma priorizará e dará ênfase em 
diferentes aspectos deste mesmo sistema, porém ambas devem cumprir, obrigatoriamente, alguns requisitos mínimos, como: 
Implantação de um SGA 
Comprometimento 
Política Ambiental definida em acordo com a Legislação 
Regulamentos internos que visem a melhoria do sistema 
Quadro 1: ISO 14000 
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Fonte: Moura (2002, p. 57) 
O escopo da ISO 14001 será definido pela empresa, que decidirá o nível de detalhe e complexidade de seu 
SGA (sistema de gestão ambiental) e em quais atividades, processos e produtos ele será aplicado. Assim, o 
grau de aplicação da norma dependerá de fatores, como a política ambiental da organização, a natureza de 
suas atividades e as condições em que ela opera. (BA, 2003, p, 9). 
Faz-se necessário salientar que apesar de existirem outros modelos de implementação de um Sistema de Gestão Ambiental no 
contexto empresarial, o modelo da normativa série ISO 14000 é o mais conhecido e o que é mais amplamente utilizado, pois de 
acordo com Piacente (2005), este sistema possui diversas vantagens como as 
ser genérico de forma a possibilitar a adoção do sistema em qualquer tipo de empresa; 
ser voluntária possibilitando que a administração decida seus próprios métodos de implementação; e 
possibilitar sua certificação dentro de um cenário mundial. (PIACENTE, 2005, p. 45). 
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Faz-se necessário salientar que apesar de existirem outros modelos de implementação de um Sistema de Gestão Ambiental no 
contexto empresarial, o modelo da normativa série ISO 14000 é o mais conhecido e o que é mais amplamente utilizado, pois de 
acordo com Piacente (2005), este sistema possui diversas vantagens como as 
A NBR ISO 14001 
Em tempo, ainda é importante salientar alguns aspectos sobre a normativa da série ISO 14000, mais especificamente sobre a NBR 
ISO 14001, que de acordo com a ABNT possui cinco pontos-chave como requisitos e especificações para a implementação SGA no 
âmbito organizacional com sucesso, como: 
POLÍTICA AMBIENTAL : este tópico se refere a diretriz do SGA que deve ser seguida na qual todos os envolvidos tomam 
ciência sobre as suas funções e desempenhos, para que assim os assuntos sobre o meio ambiente possam ser 
administrados em conformidade com a política ambiental empresarial estipulada. 
PLANEJAMENTO : todas as etapas de recursos físicos e financeiros, como as atividades, produtos, serviços e custos 
empresariais ou organizacionais devem estar de acordo com a política ambiental e devem ser previstas com 
antecedência. Assim é possível que também sejam analisados quais serão os impactos ambientais reais e potenciais (este 
primeiro se refere a impactos que com certeza irão ocorrer e o segundo sobre impactos que podem vir a ocorrer). 
Lembrando que os impactos podem ser de cunho positivo (benéficos ao meio) ou negativos (maléficos ao meio). 
IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO : é nesta etapa que a empresa ou organização coloca o seu planejamento em ação, 
assegurando que os requisitos do SGA sejam realmente implementados e que funcionem de maneira efetiva. Para tanto, 
toda a equipe deve ser bem treinada e ter conhecimento sobre os preceitos a serem seguidos frente ao SGA. Também 
nesta etapa, salienta-se a importância da documentação de todos os dados obtidos. 
VERIFICAÇÃO E AÇÕES CORRETIVAS : com a coleta de dados realizada na etapa anterior, é possível verificar, medir, 
monitorar e avaliar periodicamente quais ações para a efetivação do SGA ocorreram da maneira esperada e quais ações 
que devem ser alteradas nas próximas vezes. Esta etapa deve ocorrer constantemente para evitar erros e falhas no 
quesito ambiental. 
ANÁLISE CRÍTICA E MELHORIAS : este é considerado um processo de “auto-avaliação” do SGA, na qual se verifica sua 
viabilidade e o cumprimento a sua função de maneira plena. Caso haja falhas ou possíveis melhorias a serem 
implementadas no sistema, as mesmas deverão ser corrigidas para para alcançar o desempenho ambiental desejado e 
melhor aproveitamento do sistema como um todo. 
Esses pontos-chave do SGA devem repetir-se em intervalos sucessivos e periódicos, como por exemplo, a cada trimestre, com base 
na busca da melhoria contínua dos resultados ambientais da organização. Os mesmos também tem ligação direta com os princípios 
do PDCA (do inglês Plan, Do, Check e Ajust ), ou seja, “Planejar, Agir, Checar e Ajustar” que seguem uma abordagem denominada de 
“Controle de Qualidade”. 
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Ciclo PDCA 
Esta abordagem PDCA, de acordo com Garcia (2008), é considerada uma ferramenta de identificação e solução de problemas que 
pode ser implementada nas propriedade rurais de várias maneiras, pois cada produção rural irá demandar uma necessidade 
específica. Sendo assim, o sistema PDCA instalado também será específico, pois está intrinsecamente relacionado com as 
necessidades e objetivos do produtor ou administrador e da produção rural. Vamos citar um exemplo: Uma produção de ovinos de 
corte terá um Sistema de Gestão Ambiental específico e uma maneira de planejamento, ação, checagem e ajuste completamente 
diferente de uma produção de soja, pois todos os processos inseridos na cadeia produtiva se diferem. Desta forma não há como 
generalizar o PDCA à todas as propriedades e produções rurais. 
Tendo em mente que o sistema PDCA não é genérico, de qual maneira o mesmo pode ser aplicado em todas 
as propriedades rurais? Quais são os critérios que o administrador rural deve levar em consideração para a 
aplicação deste sistema? Por onde o administrador rural deve começar? 
Fonte: a autora 
Para que possa haver a certificação ambiental, como por exemplo, a certificação da série ISO 14000, é necessário que a mesmaseja realizada por meio de uma certificadora acreditada e reconhecida, na qual a organização empresarial necessita, 
obrigatoriamente, passar por um ciclo PDCA seguindo as seguintes etapas 
Contratação de certificadora; 
Pré-auditoria (sem validade de certificação); 
Auditoria de certificação; 
Emissão de certificado (validade 3 anos); 
Auditorias de monitoramento (semestrais ou anuais); 
Resultados possíveis: apto, não apto ou apto com ações corretivas. (GARCIA, 2008, p. 29) 
Verifica-se então, que essas etapas do sistema PDCA citadas anteriormente, devem ser implementados de forma organizada e 
sequencial, para que assim o SGA surta o efeito desejado para o âmbito organizacional, que de acordo com Garcia (2008) 
São muitas as vantagens, quer para empresa, quer para seus clientes: 
a) Para a empresa: 
• criação de uma imagem “verde”; 
• acesso a novos mercados; 
• redução de acidentes ambientais e custos de remediação; 
•conservação de energia e recursos naturais; 
• racionalização de atividades; 
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• menor risco de sanções do poder público; 
• redução de perdas e desperdícios; 
• maior economia; 
• facilidade de acesso a financiamentos. 
b) Para os clientes: 
• segurança de estar consumindo produtos ou serviços ambientalmente corretos; 
• possibilidade de acompanhar a vida útil do produto; 
• confiança de estar contribuindo para a conservação dos recursos naturais e redução da poluição; 
• segurança de estar participando, mesmo que indiretamente, dos esforços dos países-membros da 
ONU para solucionar os problemas ambientais do planeta. (GARCIA, 2008, p. 24-25) 
As propriedades Rurais 
Para tanto, no que se refere ao agronegócio, devemos considerar que os preceitos do SGA serão incorporados nas próprias 
propriedades rurais, pois como o ambiente organizacional da propriedade rural é o próprio meio ambiente, todas as atividades são 
desenvolvidas dentro dele. Isto faz com que o meio seja extremamente afetado, pois pode-se considerar que as propriedades 
rurais são empresas “a céu aberto” e completamente dependentes e influenciadas por todas as condições ambientais existentes, 
tanto positivas, quanto negativas. Desta forma, para diferenciar os ambientes que compõem as propriedades rurais, 
Reis (2011) classifica uma propriedade rural sob dois aspectos: 
Ambiente Natural 
Este ambiente se refere a tudo aquilo que está inserido na propriedade rural e não é construído pelo homem, ou seja, aquilo que é 
constituído pelos organismos vivos e seus ecossistemas correspondentes, ou seja, onde a vida se desenvolve. Podemos citar como 
exemplo, a fauna local, que é composta por animais silvestres, domésticos, rebanhos, insetos e microorganismos; a flora local, que é 
composta por todos os representantes vegetais, inclusive as plantações; e o ambiente físico, que é o ecossistema em si, como a 
terra, a água, o ar e os minerais. 
Ambiente Artificial 
Este ambiente se refere a tudo aquilo que está inserido na propriedade rural e que foi construído pelo homem, ou seja, se refere à 
infraestrutura construída para atender as atividades que são necessárias para que a produtividade rural transcorra da melhor 
maneira, como as estradas, cercas, estábulos, redes, silos, granjas, saneamento básico, poços, entre outros. 
Para que se possa ter um um bom planejamento ambiental no âmbito rural, é necessário que o agricultor ou o empresário rural 
leve em consideração esses dois tipos de ambientes citados anteriormente, no qual o desempenho de atividades desenvolvidas 
neste âmbito pode ser averiguado, corrigido e gerido por uma avaliação prévia. Esta avaliação prévia, de acordo com Rodrigues et 
al. apud Teles (2011), integra diversos aspectos, como os sociais, econômicos culturais e ecológicos, ou seja, integra tanto o 
ambiente natural, quanto o ambiente artificial. De acordo com esses mesmos autores, esta avaliação deve ser desenvolvida dentro 
do Sistema de Gestão Ambiental de estabelecimentos rurais com as seguintes premissas: 
Permitir a avaliação de atividades rurais em variadas regiões e situações ambientais, na escala específica 
do estabelecimento rural; 
incluir indicadores relativos aos aspectos ecológicos, econômicos, socioculturais e de manejo; 
facilitar a detecção de pontos críticos para a correção de manejo; 
expressar os resultados de uma forma simples e direta para agricultores e empresários rurais, 
tomadores de decisão e público em geral; e 
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ser informatizado e fornecer uma medida final integrada do impacto ambiental da atividade, 
contribuindo para a certificação ambiental. (RODRIGUES ET AL, 2005 p. 18 APUD TELES, 2011) 
É verificado então, que essas premissas consistem em procedimentos pré determinados com o intuito de auxiliar os agricultores e 
empresários rurais a tomarem as melhores decisões quanto às opções de práticas, atividades e formas de manejo a serem 
implementadas nas propriedades. 
Para tanto, deve-se verificar os potenciais e as limitações locais, assim como as variáveis ambientais, como as intempéries e clima. 
Outros aspectos que são relevantes para o planejamento é a produção em si e a atividade produtiva, que envolve a empresa rural 
como um todo, tendo como objetivo o melhor planejamento e desenvolvimento da atividade agropecuária. 
Tipos de abordagens de negócios 
Desta forma, Reis (2011) cita que além de considerarmos os dois tipos de ambientes inseridos na propriedade rural, também deve- 
se considerar dois tipos de abordagens de negócios, que podem ser aplicadas tanto para propriedades rurais, quanto para o âmbito 
industrial rural. O primeiro tipo de abordagem é a convencional e a segunda é abordagem consciente, a qual, esta última deve ser 
sempre priorizada, no que concerne ao sucesso da implantação de um SGA organizacional e um equilÍbrio empresarial-ambiental. 
Neste sentido, nos deparamos com alguns pontos dessas abordagens que devem ser levados em consideração: 
LUCRO 
Em uma abordagem convencional o lucro da empresa ou organização é transferido para o preço dos produtos visando as 
ineficiências do processo produtivo; porém deve-se assegurar o lucro empresarial controlando os custos e eliminando perdas e 
ineficiências no decorrer do processo. 
RESÍDUO 
Em uma abordagem convencional não é dada importância aos resíduos do processo produtivo, os quais são descartados de 
qualquer maneira, sem planejamento prévio e priorizando a facilidade e o barateamento dos custos; porém deve-se cuidar dos 
resíduos de maneira a priorizar ao máximo a reciclagem de componentes, bem como destinar corretamente os resíduos que não 
podem ser aproveitados, agindo em acordo com a Legislação vigente. 
INVESTIMENTO 
Em uma abordagem convencional os investimentos empresariais de cunho ambiental são protelados e outros tipos de 
investimentos são priorizados; porém deve-se ter consciência de que investir em melhorias ambientais é também investir na 
qualidade total do processo produtivo, principalmente pelo fato de que investimentos ambientais podem atrair novos públicos- 
alvo consumidores do produto final. 
LEGISLAÇÃO 
Em uma abordagem convencional a organização apenas cumpre com a legislação daquilo que considera expressamente essencial, a 
ponto da empresa apenas trabalhar minimamente em acordo com a legislação; porém em uma abordagem consciente deve-se 
antecipar às leis, para que assim, além do ambiente ser protegido ao máximo, a empresa possa transpassar uma imagem avançada 
e ambientalmente correta perante a seus consumidores finais. 
MEIO AMBIENTE 
Na abordagem convencional o meio ambiente é considerado um problema, pois as preocupações com o mesmo são vistas como 
empecilho ao bom andamento do processo produtivo; porém deve-se considerar o meio ambiente como uma grande oportunidade 
e aliado,tanto para verificar que é do meio ambiente que os insumos são retirados e que com eles há possibilidade da existência da 
organização, quanto para melhorar a imagem da empresa perante a população e aos consumidores, no que concerne à proteção ao 
ambiente. 
Percebe-se que muitos profissionais do agronegócio já são excelentes gestores dentro das propriedades, mas para que o negócio 
consiga prosperidade, é necessário pensar na gestão como um todo, ou seja, que a sua atividade rural também influencia em 
diversos aspectos o que ocorre fora de sua propriedade. 
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Para que isso ocorra, faz-se necessário reverter quadro atual de degradação ambiental nas propriedades rurais com a utilização de 
abordagens conscientes, em especial do Sistema de Gestão Ambiental, que visa redesenhar os sistemas e processos de produção, 
com orientações na agroecologia (busca compreender a natureza dos agrossistemas e os princípios de seu funcionamento), sendo 
assim é necessário um novo direcionamento no gerenciamento das empresas rurais ou agroindustriais, com esse foco e no da 
qualidade. 
O conceito de agroecologia consolidou-se na ECO 92, quando diversas ações para implantar o 
Desenvolvimento Sustentável no planeta foram lançadas. Há muitas explicações sobre o termo, mas 
podemos defini-lo como um conjunto de ações que visam sistematizar a abordagem da agricultura em 
diversos aspectos, criando modelos justos, economicamente viáveis e sustentáveis ecologicamente. 
Simplificando todos os significados e conceitos, a agroecologia tem como principal objetivo a produção 
limpa de alimentos mais saudáveis e naturais. Para isso, sua filosofia é composta de princípios, entre eles 
destacam-se: uso racional dos recursos naturais e a utilização de produtos orgânicos na manutenção de 
plantações. 
Fonte: http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/conceito-e-definicao-de-agroecologia/ 
A qualidade é um aspecto de extrema importância para o êxito de qualquer organização, seja ela no setor agroindustrial, agrícola, 
agropecuário, entre outros. A empresa rural, requer de seus administradores uma série de habilidades, conhecimentos e técnicas 
que vão “além da porteira” da propriedade, como noções de administração empresarial, gestão de recursos humanos, giro 
comercial, contabilidade e muito mais. 
Sem dúvidas devemos compreender que o Sistema de Gestão Ambiental é extremamente importante para o desenvolvimento e 
evolução de toda a comunidade global, abastecendo e suprindo toda a sociedade com seus produtos, gerando empregos e, por 
conseguinte produzindo grandes reflexos no desenvolvimento e progresso social. Para tanto o SGA deve ser muito bem planejado, 
para que a sua aplicação seja eficiente nos sistemas rurais, pois este sistema está intrinsecamente ligado a uma gestão empresarial 
eficiente, com o intuito de gerar resultados positivos, tanto no que concerne a organização, quanto ao nosso meio ambiente. 
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ATIVIDADES 
1. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) compõe uma parte extremamente importante do contexto organizacional empresarial, 
pois é ele quem direciona todas as ações a serem realizadas, por meio de planejamento e política ambiental, no cotidiano da 
empresa. Com esta premissa, assinale a alternativa correta que corresponde ao SGA. 
a) Compreende a estrutura física da organização, como a divisão dos locais para a realização das atividades produtivas cotidianas. 
b) Compreende os recursos financeiros para formular uma nova legislação ambiental. 
c) Compreende o planejamento, responsabilidades, práticas, processos, procedimentos e os recursos para definir, aplicar, 
consolidar, rever e manter a política ambiental. 
d) Compreende a organização de um comportamento ambiental voltado à proteção empresarial. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
2. As normativas da série ISO 14000 possuem como foco principal a minimização do dano causado ao meio ambiente, com uma 
melhoria contínua em seu Sistema de Gestão Ambiental (SGA) em acordo com todas as legislações e políticas de cunho ambiental. 
Para tanto, leia as afirmativas e assinale a alternativa correta: 
I) A ISO 14000 se refere às diretrizes gerais de um Sistema de Gestão Ambiental. 
II) A ISO 14001 se refere às diretrizes gerais de princípios, sistemas e técnica de suporte. 
III) A ISO 14010 se refere aos princípios gerais de auditoria de gestão ambiental 
IV) A ISO 14020 se refere ao princípios básicos de rotulagem ambiental 
a) Somente I, II e III estão corretas 
b) Somente I, III e IV estão corretas 
c) Somente II, III e IV estão corretas 
d) Somente III e IV estão corretas 
e) Todas estão corretas 
3. Para os empresários rurais e agroindustriais, se faz necessário repensar no tipo de abordagem que vem gerindo os seus negócios 
a fim de promoverem adaptações e alterações a nova realidade do mundo dos negócios. Nesse sentido nos deparamos com 
diversos tipos de abordagens no gerenciamento dos negócios no âmbito empresarial, e cada uma delas tem um enfoque específico, 
como a abordagem consciente e a abordagem convencional. Dentro da abordagem convencional, cite como é visto o lucro para os 
empresários. 
a) Dentro da abordagem convencional, o lucro é visto como uma oportunidade de negócios. 
b) Dentro de uma abordagem convencional, o lucro é visto como o controle dos custos dos processos produtivos. 
c) Dentro de uma abordagem convencional, o lucro é visto como uma priorização para os investimentos dentros dos processos 
produtivos. 
d) Dentro de uma abordagem convencional, o lucro é visto como a inserção das ineficiências do processo produtivo. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Neste estudo foi possível nos aprofundarmos sobre alguns conhecimentos acerca do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) de 
maneira abrangente, podendo verificar como a sua nomenclatura e os seus preceitos surgiram. Notou-se que uma grande vertente 
de preocupação ambiental foi surgindo após a revolução industrial e se intensificou após o lançamento do conhecido relatório de 
Brundtland. 
Após este relatório houve uma necessidade de criação de legislações e normativas, por pressão populacional aos governos, que 
pudessem nortear o gerenciamento do meio ambiente, sendo assim foi o que as autoridades mundiais e brasileiras fizeram. Sendo 
assim surgiu a Norma Brasileira Regulamentadora (NBR) ISO 14000, a qual dita todas as diretrizes para a implantação de um SGA 
organizacional e suas ramificações. 
Pudemos verificar que esse SGA não é engessado e deve ser aplicado de maneira distinta a cada organização, mas os seus 
preceitos (escopo) são bem definidos, como a definição de uma boa política ambiental e o cumprimento da mesma, o planejamento 
de todas etapas do processo produtivo, a sua implementação e operação, sua verificação e ações corretivas, bem como a sua 
análise crítica e melhorias. 
Inserido neste escopo, encontra-se o ciclo PDCA (planejar, agir, verificar e corrigir), o qual foi possível discutir acerca de sua 
inserção no SGA de toda empresa ou organizaçãoe que o mesmo deve ser realizado de maneira cíclica e periódica, para o bom 
funcionamento do gerenciamento ambiental pelas empresas. 
Terminamos este estudo abordando sobre as diferenças dos ambientes naturais e artificiais inseridos nas propriedades rurais, bem 
como discutindo sobre os diferentes tipos de abordagens empresarias no que concerne a uma visão conservadora e uma visão 
consciente de produção, sobre os tópicos investimento, lucro, legislação, resíduo e meio ambiente. Pudemos compreender que a 
utilização de uma abordagem consciente é de extrema importância para a continuidade dos processos produtivos, que dependem 
essencialmente dos recursos naturais. 
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Material Complementar 
Leitura 
ISO 14001 Sistemas de Gestão Ambiental: Implantação Objetiva e 
Econômica 
Autoras: Mari Elizabete Bernardini Seiffert 
Editora: Atlas 
Sinopse: A implantação e o aprimoramento do desempenho de Sistemas 
de Gestão Ambiental (SGA) segundo as diretrizes da ISO 14001 
tornaram-se um instrumento essencial da estratégia organizacional, 
principalmente para as empresas que desejam comercializar seus 
produtos em mercados mais exigentes, como o europeu. 
A publicação deste livro vem comprovar essa assertiva, ao apresentar 
resultados de uma pesquisa realizada com 24 organizações, localizadas 
em cinco estados do Sudeste e Sul do Brasil, através da aplicação de 
questionário e realização de entrevista com o coordenador do sistema de 
gestão da empresa. 
A obra apresenta elementos que visem estimular a percepção da 
importância da estruturação de processos produtivos dentro de uma 
perspectiva da produção mais limpa. O texto discute como o 
investimento em aprimoramento do desempenho ambiental pode 
significar, além de benefícios socioambientais generalizados, uma 
importante alternativa para maximizar a lucratividade do 
empreendimento. 
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REFERÊNCIAS 
BA, S. A. C. Isomorfismo verde e cultural organizacional: uma análise interpretativa do processo de certificação ISO 14001. 2003. 
Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Lavras. 2003. 
BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2011. 
CAGNIN, C. H. Fatores relevantes na implantação de um Sistema de Gestão Ambiental com base na norma ISO 14001. 
Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção), UFRGS. Porto Alegre, 2000. 
DONAIRE, Denis. Gestão Ambiental na Empresa. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1999 
GARCIA, D.R. Licenciamento Ambiental e Certificação como Instrumentos de Controle de Qualidade no Sistema de 
Gerenciamento Ambiental (SGA). Julho/2008. 38 f. Monografia (Graduação em Engenharia Florestal). Instituto de Florestas, 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2008 
MOURA, L. A. A. Qualidade e Gestão Ambiental: Sugestão para implantação das normas ISO 14.000 nas empresas. 3. ed. São 
Paulo: Juarez de Oliveira, 2002. 
PIACENTE, F.J. Agroindústria Canavieira e o Sistema de Gestão Ambiental: o caso das usinas localizadas nas Bacias Hidrográficas 
dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. 2005. 181p. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Econômico) – UNICAMP, 
Campinas 
REIS, L. F. S. D. Agronegócios: qualidade na gestão. Editora QualityMark, 2011. 
TELES, R. M. de S. (Org.). Turismo e meio ambiente. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
REDAÇÃO. Nosso futuro em comum: conheça o relatório de Brundtland. PENSAMENTO VERDE, 2013, online. Disponível em 
 Acesso em 23 de set de 2017. 
ABNT http://www.normastecnicas.com/iso/serie-iso-14000/ . 
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APROFUNDANDO 
Ecoeficiência e o desenvolvimento sustentável 
A agricultura deve se preocupar com a utilização de produtos que não proporcionem desequilíbrios ambientais e a ecoeficiência, 
nesse sentido, é a ciência que norteará a agricultura do futuro. Sendo ela o uso mais eficiente de materiais e energia, tem por 
finalidade a redução de custos econômicos e impactos ambientais. 
A ecoeficiência pode ser alcançada com o fornecimento de bens e serviços a preços competitivos e que satisfaçam as necessidades 
do ser humano, trazendo qualidade de vida e reduzindo o impacto ambiental e o consumo de recursos. 
Este conceito traz uma significativa ligação entre o uso eficiente de recursos e a responsabilidade socioambiental. A ecoeficiência 
pode ser entendida como a combinação de desempenho econômico e ambiental, que reduz impactos e usa mais racionalmente as 
matérias-primas e a energia, reduz riscos de acidentes e melhora a relação da organização com as partes interessadas. 
Os elementos da ecoeficiência são: 
Redução do consumo de materiais com bens e serviços; 
Redução do consumo de energia com bens e serviços; 
Redução da dispersão de substâncias tóxicas; 
Intensificação da reciclagem de materiais; 
Maximização do uso sustentável de recursos renováveis; 
Prolongamento da durabilidade dos produtos; 
Agregação de valor aos bens e serviços. 
A análise de ecoeficiência foi desenvolvida na Alemanha, em 1996, podendo ser considerada como técnicas de gestão que visam 
avaliar o desempenho ambiental de produtos, processos e serviços, com a integração de avaliações econômicas. Tem como base, a 
metodologia da avaliação do ciclo de vida, de acordo com a série de normas ISO 14040, sendo usada para comparar produtos 
similares, e visa a geração de subsídios para a tomada de decisão. 
A análise de ecoeficiência deve ser feita, seguindo os seguintes passos: 
Definição do escopo do projeto 
Definição da necessidade do cliente 
Seleção de processos ou produtos alternativos que satisfaçam a mesma necessidade do cliente 
Determinação dos limites da cadeia de valor agregado 
Determinação do impacto ambiental de cada alternativa 
Determinação dos custos totais de cada Alternativa 
Apresentação do resultado 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de MatosSilva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação 
a Distância; MEZZAROBA, Marina Mariani Weber; NETTO, Liana Gomes. 
Gestão Ambiental no Agronegócio . 
Marina Mariani Weber Mezzaroba; Liana Gomes Netto. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
30 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Gestão Ambiental. 2. Agronegócio. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 363 
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Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
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SISTEMA DO 
AGRONEGÓCIO 
AMBIENTAL 
Professoras: 
Me. Marina Mariani Weber Mezzaroba 
Me. Liana Gomes Netto 
Objetivos de aprendizagem 
• Conhecer os preceitos do sistema do agronegócio e identificar os aspectos da Gestão Ambiental na agricultura 
• Especificar aspectos da Gestão Ambiental na pecuária 
• Definir os aspectos da Gestão Ambiental no ambiente da agroindústria 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Gestão Ambiental na Agricultura 
• Gestão Ambiental na Pecuária 
• Gestão Ambiental na Agroindústria 
Introdução 
Olá, caro(a) aluno(a), 
Neste momento chegamos aos estudos acerca dos sistemas do agronegócio no que concerne ao cunho ambiental e ao seu bom 
gerenciamento ambiental. Para tanto iremos nos aprofundar, inicialmente, acerca das definições da nomenclatura de agronegócio, 
passando também por temáticas como a Gestão Ambiental na agricultura, pecuária e agroindústria, pontos estes que considero de 
extrema relevância ao âmbito das cadeias produtivas inseridas no contexto do agronegócio. 
Discutiremos também, brevemente neste estudo, sobre alguns aspectos importantes da Agricultura Sustentável (AS), das 
tecnologias de produção pecuária sustentável e sobre os três tipos mais conhecidos de abordagens agroindustriais, no que 
concerne ao atendimento das legislações ambientais e aplicação da Gestão Ambiental. 
Compreenderemos também neste momento, alguns pontos relevantes sobre a extensão das cadeias produtivas, as quais iniciam 
dentro das próprias propriedades rurais, conhecido como métodos de dentro da porteira e que se estendem às organizações 
industriais e finalmente chegam até o consumidor final, conhecidos como métodos fora da porteira. Pontos estes, de extrema 
relevância na aplicação da Gestão Ambiental, que não deve somente ser formulada e aplicada em somente um âmbito, deve ser 
prevista de uma maneira holística. 
Desta forma, para que se possa existir uma Gestão Ambiental efetiva, eficiente e de boa qualidade, com preocupação tanto nos 
lucros quanto nos possíveis impactos ambientais a serem causados, se faz necessário o seu planejamento prévio e aplicação em 
todas as vertentes de uma cadeia produtiva, com análise das particularidades de cada uma delas, e é isso que iremos abordar neste 
estudo. 
Então, convido a todos a iniciarmos os nossos estudos, com este novo enfoque. 
Espero que aproveitem o conteúdo deste novo estudo! 
Vamos lá? 
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Gestão Ambiental Na Agricultura 
O sistema de agronegócio é representado por diversos tipos distintos de cadeias de produção, e que fazem parte de atividades 
agrícolas, agropecuárias e campestres (CASTRO ET AL, 1999). Este sistema se consistem em uma das mais importantes fontes 
geradoras de riquezas do Brasil , sendo de grande importância para economia brasileira e também mundial, principalmente devido 
aos vários agentes envolvidos no mesmo, que fazem com que haja uma sequência de atividades, geradoras de riqueza entre os elos 
da cadeia. 
Para Fernandes (2004), o agronegócio é um novo nome dado ao modelo de desenvolvimento econômico da agropecuária 
capitalista, pois se consiste em uma construção ideológica mudar a imagem latifundista, na qual destaca-se o aumento da 
produção, da riqueza e das novas tecnologias, inclusive incluindo os aspectos agroindustriais. De acordo com o Centro de Estudos 
Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), em 2011 o PIB do agronegócio teve participação de 22,74% no total do PIB brasileiro 
(SILVA et al, 2012), ou 13% do PIB nacional, colocando o país entre as nações mais competitivas do mundo na produção rural. 
Ao tratarmos dos processos relacionados com o agronegócio, é preciso compreender que estes não estão somente interligados 
com as terminologias mais comuns de debates neste setor, como “crescimento agrícola” e o “aumento da produtividade rural”. A 
terminologia “agronegócio” extrapola essas vertentes e também se relaciona com fronteiras entre da agricultura moderna, 
complexos agroindustriais, administração rural desde a escolha de insumos para a realização da produção, como compra de 
sementes, rações para gado, entre outros tantos aspectos. 
A compreensão do agronegócio e de todos os seus componentes envolvidos se torna uma ferramenta indispensável para todos os 
tomadores de decisões da área, sejam autoridades públicas ou agentes econômicos privados, para que formulem políticas e 
estratégias com maior previsão e máxima eficiência; sejam administradores, proprietários ou outros agentes envolvidos com o 
âmbito da produção rural. 
Observações feitas por Araújo (1993) apud Oashi (1999), denotam a transição de uma “era da agricultura” para uma “era do 
agronegócio”, a qual foi marcada por profundas relações tecnológicas, comerciais e financeiras da agropecuária com os setores 
industriais e de serviços. Para este autor, a revolução tecnológica das propriedades foi a grande responsável pela transformação da 
agricultura em um ramo industrial. 
O significado dessa transformação tem sido objeto de investigação por parte de diversos autores e pesquisadores nos últimos 
anos. Na atualidade, o processo estratégico é completamente diferente, pois não se trata apenas de compreender o “setor” como 
ele é, mas de entender como criar novas atividades, novos empreendimentos e novos negócios. 
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Nesse sentido, deve-se pensar em termos de sistemas que irão competir no mercado, e não mais em 
indústrias ou empresas individuais. Nesse ambiente competitivo, vão se defrontar sistemas produtivos de 
vários países que irão disputar o consumidor de diferentes formas. (OASHI, 1999, p. 17) 
No âmbito dos processos produtivos, nota-se que são necessários alguns elementos primordiais para que a produção seja 
eficiente, como infraestrutura e capacitação de profissionais rurais, compatíveis com as atividades a serem desenvolvidas e aíntima com o homem: eram amigos. O homem construía o seu espaço e, também, 
produzia, de forma artesanal, os objetos para a reprodução da vida. A natureza era vista como fornecedora 
da existência e era protegida. Mas o homem, com o passar do tempo, se instrumentaliza cada vez mais e, 
com objetos cada vez maiores. Antes era a enxada, o cutelo, etc., agora, é o arado, a colheitadeira e outros. 
(BINICHESKI, 2001, p. 61) 
²Escambo é a prática ancestral de se realizar uma troca comercial de mercadorias ou produtos, sem o envolvimento de moeda ou objeto que se 
passe por esta, e sem equivalência de valor factível. ( http://www.infoescola.com/economia/escambo/ ) 
Neste sentido, ao longo dos anos houveram a criação e aprimoramento de novas técnicas de utilização da terra e cultivo do solo no 
mundo inteiro, para que assim a humanidade pudesse usufruir dos insumos e alimentos que necessitavam para a sua 
sobrevivência. Com o passar do tempo, houve a necessidade de aumentar essa produção, tendo em vista que a população também 
começou a aumentar, fazendo com que assim a demanda fosse maior. 
Para tanto, em nível de território nacional, observa-se que a utilização das terras no Brasil iniciou com os povos indígenas, que 
foram os primeiros exploradores locais por já se encontrarem no país. Estes povos manipulavam técnicas primitivas de utilização 
do solo, como o método de queimadas da vegetação nativa, para abrirem espaço destinado às pastagens e aldeias e com 
instrumentos construídos de maneira artesanal, como aqueles para arar o solo, facilitar o plantio e a colheita. 
No ano de 1500, houve o descobrimento do Brasil pelos portugueses, os quais começaram a chegar através das navegações e 
povoar o nordeste do país. Após este período, a exploração do solo nacional iniciou-se com o estabelecimento das então 
conhecidas como Capitanias Hereditárias³, nas quais foram suprimidas a cobertura vegetal existente e instituído o plantio da cana 
de açúcar em forma de monocultura e alguns outros pequenos cultivos, com o intuito apenas da subsistência da população local. 
A população brasileira foi crescendo mais a cada dia, com a chegada de novos portugueses, de escravos trazidos da África, dos 
indígenas locais e com miscigenação destes povos. Desta maneira novas formas de cultivo e utilização de solo foram necessárias, 
para que assim o solo pudesse ser mais aproveitado, com a intenção de aumentar a exportação e também para que a necessidade 
de alimentação da população local em ascensão pudesse ser suprida. 
O cultivo da cana-de-açúcar se deu por várias razões favoráveis. O solo do litoral brasileiro é formado por 
uma composição denominada “massapê”. Esse tipo de solo é mais propício para o cultivo da cana de açúcar e 
o clima brasileiro é favorável para o cultivo em larga escala. 
Outro motivo que levou os portugueses a adotarem a cana-de-açúcar como carro-chefe da economia era o 
alto valor do produto final da cana no mercado internacional, o açúcar. Este possibilitava à ainda iniciante 
economia brasileira uma grande margem de lucros na exportação para o mercado externo, principalmente 
europeu. 
Originário da Ilha da Madeira, território português, o cultivo da cana era praticado há tempos antes de ser 
trazido ao Brasil por Martim Afonso de Souza, no ano de 1533, quando o primeiro engenho foi montado. 
Logo se percebeu o sucesso do cultivo, a boa adaptação da planta ao ambiente brasileiro e o modelo de 
exploração da cana de açúcar se espalhou pelo litoral brasileiro [...] 
Fonte: http://www.infoescola.com/historia/ciclo-da-cana-de-acucar/ 
³As Capitanias hereditárias foi um sistema de administração territorial criado pelo rei de Portugal, D. João III, no ano 1534, com o objetivo de 
colonizar o Brasil e evitar invasões estrangeiras. Este sistema consistia em dividir o território brasileiro em grandes faixas e entregar a 
administração para particulares (principalmente nobres com relações com a Coroa Portuguesa). Ganharam o nome de Capitanias 
Hereditárias, pois eram transmitidas de pai para filho de forma hereditária. ( http://www.historiadobrasil.net/capitaniashereditarias/ ) 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.infoescola.com%2Feconomia%2Fescambo%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGLyWx4iBxwmILyOrRWw2Xsvai9qg
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.infoescola.com%2Fhistoria%2Fciclo-da-cana-de-acucar%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGyaENjVpz4NmNXRcjeRQM057hDtg
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Impactos Ambientais no meio Rural 
Com o passar dos tempos houveram muitos avanços científicos e tecnológicos como nunca haviam sido vistos antes na história da 
humanidade, e dessa forma vários processos foram estabelecidos no campo para aprimorar as técnicas e permitir cada vez mais o 
aumento da produção (ROOS, 2012), visando também o aumento das posses capitais. A utilização de novas tecnologias no campo 
fez com que fossem desenvolvidos equipamentos e maquinários capazes de facilitar o trabalho humano, aumentando 
respectivamente a produção agropecuária. Este desenvolvimento rural permitiu uma melhor e maior captação dos recursos 
ambientais, o que levou a um aumento exploratório em grande demanda dos bens naturais existentes, exigindo-se elevadas 
quantidades produtivas e infindáveis recursos oferecidos pela natureza, gerando uma grande degradação dos ecossistemas, 
muitos danos e impactos ambientais negativos. 
Neste contexto, os autores Stoffel et al (2015) citam que a concretização das atividades rurais de uma maneira extensiva causou 
diversos tipos de “efeitos colaterais” e foi-se observado um conjunto complexo de preocupações, não somente no âmbito 
ambiental, mas principalmente neste, que foram consequência da tão conhecida Revolução Verde implantada na década de 60. 
Veremos mais adiante sobre os danos gerados por esses impactos ambientais negativos. 
A Revolução Verde, é uma expressão criada em uma conferência em Washington, em 1966, tendo o 
processo de modernização agrícola desencadeado o que se chama de Revolução Verde ao final da década 
de 1940. O processo de modernização agrícola teve o intuito de aumentar a produção com o 
desenvolvimento de pesquisas em sementes, a fertilização do solo e utilização de máquinas para o aumento 
da produtividade. Essas sementes, desenvolvidas e modificadas em laboratórios são mais resistentes a 
doenças e pragas, e o seu plantio, juntamente com a utilização de implementos, máquinas, fertilizantes e 
agrotóxicos, gera um aumento significativo à produção agrícola. 
Adaptado de: FRANCISCO, W. C. Revolução Verde. BRASIL ESCOLA, 2017, online. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/revolucao-verde.htm Acesso em 23 de set de 2017. 
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Saúde do Trabalhador Rural 
Devemos levar em consideração que a população também faz parte do meio ambiente, sendo assim não devemos deixar de citar, 
como ponto primordial no que tange os impactos ambientais causados pelas atividades agropecuárias, a saúde desses 
trabalhadores rurais. 
A realidade da saúde do trabalhador rural brasileiro define-se, atualmente, como uma situação muito complexa em todo o 
território e, em geral, os riscos à saúde ocorrem devido a utilização inadequada de equipamentos de proteção individual (EPI), 
estocagem de produtos em condições irregulares, uso excessivo de agroquímicos, ausência de cuidados e até mesmo ausência de 
preocupação dos administradores rurais. 
De acordo com Trapé (1993), observa-se uma relação muito clara entre o aumento dos acidentes com trabalhadoresgestão ambiental é a base para a aplicação desses elementos de forma a tornar os processos produtivos sustentáveis e de acordo 
com a legalidade jurídica. 
Para tanto, percebe-se então que a Gestão Ambiental não é algo restrito somente aos grandes centros e grandes empresas, e desta 
forma, a GA pode-se iniciar dentro das próprias propriedades rurais indo até o final da cadeia industrial, tornando-as sustentáveis 
dentro de todo o ciclo produtivo. Neste sentido, iremos abordar neste momento, sobre o que considero ser os três principais 
pontos da Gestão Ambiental (GA) no Agronegócio: a GA na agricultura, na pecuária e na agroindústria. 
Gestão Ambiental na Agricultura 
A agricultura compreende a produção agrícola, que nada mais são que um conjunto de atividades desenvolvidas no campo, na qual 
é necessário a preparação do solo, trato das culturas, colheita, transporte e armazenagem, administração e gestão dentro das 
unidades produtivas, para a de culturas vegetais. 
Muitas décadas de degradação e de desconstrução do ambiente natural visando a agricultura em prol do crescimento econômico, 
geraram diversos problemas ambientais ao redor das propriedades rurais, como a poluição de solos e águas. Sendo assim a 
necessidade do estabelecimento de um novo padrão produtivo, que não gere malefícios ao meio ambiente é primordial. 
Neste sentido devemos compreender que há um processo de transição de um sistema meramente exploratório para um sistema 
que seja menos devastador ao meio. Assim, nos deparamos com o conceito de Agroecologia, que nada mais é que uma Agricultura 
Sustentável (AS), na qual a produção agrícola deve propiciar uma “renovação natural do solo, facilitar a sua reciclagem de 
nutrientes, utilizar racionalmente os recursos naturais e manter a biodiversidade” (REIS, 2011, p. 324). 
Para Caporal e Costabeber (2002), a agroecologia tem seus fundamentos embasados em uma agricultura menos agressiva ao meio 
ambiente, a qual promove a inclusão social, proporciona melhores condições econômicas para os envolvidos e realiza uma 
produtividade limpa, onde os produtos são isentos de resíduos químicos, diferentemente do que a população estava acostumada 
logo após a Revolução Verde. 
De acordo com Ehlers (1999), a Agricultura Sustentável é considerada “mais do que um conjunto definido de práticas, a agricultura 
sustentável é hoje apenas um objetivo. O que varia é a expectativa em relação ao teor das mudanças contidas nesse objetivo…” 
(EHLERS, 1999, p. 18). Já para a OCDE (1995) apud Reis (2011), a “Agricultura Sustentável é aquela capaz de produzir alimentos e 
fibras de forma eficiente, rentável e segura, de modo a atender uma crescente demanda mundial, sem degradar os recursos 
naturais e o meio ambiente” (OCDE, 1995 APUD REIS, 2011, p. 321). 
Agricultura Sustentável (AS) 
Nota-se então que a Gestão Ambiental na agricultura está intrinsecamente ligada ao conceito de Agricultura Sustentável, pois 
ambas tem o objetivo de aumentar a produtividades, com a proteção ao meio ambiente, considerando os ecossistemas e a 
população envolvida nas atividades da cadeia produtiva e nos consumidores finais. Neste intuito Reis (2011) cita alguns critérios 
do estabelecimento de um novo padrão produtivo para a agricultura sustentável, o qual os agrossistemas possam ser mantidos 
manutenção a longo prazo dos recursos naturais e da produtividade agrícola; 
o mínimo de impactos adversos ao ambiente; 
retornos adequados aos produtores; 
otimização da produção com um mínimo de insumos externos; 
satisfação das necessidades humanas de alimentos e renda; 
atendimento às necessidades das famílias e comunidades rurais. (REIS, 2011, p. 321) 
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Para tanto, Reis (2011) compreende que a AS deve iniciar no campo, porém considera que a mesma deve estar “fora da porteira”, 
ou seja, de nada adianta realizar uma AS dentro da propriedade rural, se o seu entorno não for levado em consideração, pois para o 
GA efetiva, todo o contexto deve ser pensado para que as ações realizadas possam repercutir efeitos positivos. Sendo assim o 
mesmo autor cita que 
A agricultura sustentável (AS) é uma noção nova, freqüentemente associada, no debate social atual, à de 
desenvolvimento (rural) sustentável, tendo uma incidência em espaços geográficos e sociais mais ou menos 
restritos, apesar da difusão desta noção. No entanto, mesmo que se tenha intensificado o debate em torno 
do tema, a AS até agora foi superficialmente definida. Dependendo da posição social do agente social que a 
define, têm-se compreensões ou entendimentos diferentes a respeito. As posições assumidas nesse debate 
têm se restringido, geralmente, ao uso normativo e ampliado da noção, ou seja, através de grandes 
contornos de definição. No geral, incorporam idéias ambientais (ecológicas, 
preservacionistas/conservacionistas do meio ambiente) e de sentimento social acerca da agricultura, o que 
implica um conjunto de elementos ou componentes sobre a sociedade e a produção agrícola que extrapola 
os limites do campo da agricultura. (REIS, 2011, p. 323) 
O proprietário poderia se perguntar “porque devo fazer essa tal de Gestão Ambiental em minhas terras?” 
Fazendo essa gestão, esse planejamento, o produtor estará assegurando uma garantia jurídica para suas 
ações produtivas e de conservação. Poderá ser um sério candidato a melhorar sua produtividade, seja qual 
for a cultura ou criação adotada. Poderá também obter financiamentos de entidades oficiais para que tenha 
um capital financeiro sólido que lhe assegure uma safra com bons dividendos. 
Fonte: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/10931776/artigo-gestao-ambiental-em- 
propriedade-pecuaria 
Caporal e Constabeber (2002) ainda enfatizam que 
Ainda que ofereça princípios para estabelecimento de estilos de agricultura de base ecológica, não se pode 
confundir Agroecologia com as várias denominações estabelecidas para identificar algumas correntes da 
agricultura “ecológica”. Portanto, não se pode confundir Agroecologia com “agricultura sem veneno” ou 
“agricultura orgânica”, por exemplo, até porque estas nem sempre tratam de enfrentar-se em relação aos 
problemas presentes em todas as dimensões da sustentabilidade. (CAPORAL E CONSTABEBER, 2002, 
p.13) 
Desafios da Agricultura Sustentável (AS) 
Para tanto, compreende-se que vários são os desafios da implantação de um SGA e de uma Agricultura Sustentável, e estes são 
colocados tanto para governos e sociedade, quanto para os próprios agricultores e administradores rurais, os quais são 
classificadas em cinco principais vertentes, de acordo com Reis (2011) 
a. Desafio Ambiental - Consiste em adaptar os sistemas de produção agrícola ao ambiente natural, fazendo com que os 
mesmos necessitem cada vez menos de insumos externos e pouca utilização de recursos naturais não renováveis, uma vez 
que a agricultura substitui a vegetação primária (nativa) adaptada, por outra vegetação que pausa o processo natural da 
sucessão vegetal. 
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b. Desafio Econômico - Consiste em adotar sistemas de produção e cultivo visando a minimização das perdas e 
desperdícios, gerando economia; obter retorno dos investimentos financeiros realizados com uma produtividade 
compatível; assegurar competitividade de mercado do produto agrícola, com qualidade e economia. 
c. Desafio Social - Consiste em gerar empregos de forma diretaou indireta, assegurando a dignidade dos trabalhadores e 
geração de renda compatível para todos os envolvidos, auxiliando assim, também a combater o êxodo rural. Faz-se 
necessário citar também que é de intuito social que as produtividades agrícolas priorizem pela segurança alimentar e 
nutricional de seus produtos, pois o desafio social concerne em zelar também por toda a população consumidora. 
d. Desafio Territorial - Consiste em possibilitar a integração das diversas atividades do espaço agrícola com as atividades 
que podem ser desenvolvidas no território rural, ou seja, que esses meios possam ser aproveitados em conjunto, visando as 
diversas funções que podem desempenhar, concomitantemente. 
e. Desafio Tecnológico - Consiste em buscar novas tecnologias que possam auxiliar a produção agrícola, gerando boa 
produtividade, sem que haja como consequência, a geração de impactos ambientais de cunho negativo. 
É de extrema importância que o empresário rural tenha ciência desses desafios para que assim possa tentar superá-los, com a 
implantação do SGA, porém sabe-se que esta não é uma tarefa fácil. É importante deixar claro que, para que a Gestão Ambiental 
possa funcionar no âmbito rural, a mesma deve ser incorporada no cotidiano da empresa ou organização, sem que a mesma seja 
trabalhada de maneira isolada. 
Gestão Ambiental na Pecuária 
Um empreendimento do ramo da pecuária destina-se à produção de leite, carne, couro, lã, entre outros, com a criação de animais 
domesticados que compreendem os rebanhos, como bois, porcos, aves, cavalos, ovelhas, coelhos, búfalos e etc. No Brasil, cerca de 
90% dos rebanhos se destinam ao gado de corte (produção de carne), cujo sistema de produção é predominantemente extensiva 
(1). Esse percentual vem sendo mantido ao longo dos anos (AMARAL ET AL, 2012). 
A pecuária, apesar da grande importância econômica, nos últimos tempos vem sendo apontada como um dos principais causadores 
de prejuízos e impactos ambientais negativos, especialmente no caso brasileiro cujo modelo predominante é o extensivo. Esta 
atividade causa degradação do solo, poluição dos recursos hídricos, emissão de gases do efeito estufa (GEE) e diminuição da 
biodiversidade, em função do planejamento e manejo das atividades desenvolvidas. A mesma é responsável, em grande parte, pela 
substituição de florestas por áreas de pastagens e também pela grande liberação de metano ao ambiente, pelos animais. 
De acordo com Silva et al (2012), houve uma expansão das atividades pecuárias nas últimas quatro décadas em virtude do 
desenvolvimento do sistema viário, das pressões políticas, socioeconômicas e dos incentivos governamentais para aumento da 
produção. Para com a Organização da Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação - Food and Agriculture Organization (FAO), 
estima-se que a demanda global por produtos pecuários continue em crescimento até o ano de 2050, devido ao aumento 
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populacional. 
A maior preocupação em virtude do aumento desta demanda se concentra no aquecimento global, pois além da grande 
substituição de florestas por pastagens, muitos proprietários e administradores rurais utilizam a queimada para realizar esta 
prática. De acordo com Melado (2007), a queima de cada hectare de floresta com 250 toneladas de matéria seca, lança ao meio 
ambiente 500 toneladas de CO2. 
Para Amaral et al (2012), a atividade pecuária emite os seguintes gases que causam o efeito estufa (GEE): 
metano (CH4), proveniente da fermentação entérica dos animais e do manejo de seus dejetos; 
óxido nitroso (N2O), proveniente da utilização de fertilizantes no solo, seja sintéticos ou natural, como a deposição de 
dejetos animais nas pastagens. 
dióxido de carbono (CO2 ), proveniente indiretamente do processo de expansão que requer desmatamento, ou quando 
há o manejo inadequado de pastagens pelo uso de fogo, por exemplo. 
Melado (2007) também cita que a fermentação entérica, ocorrida no rúmen de um bovino de corte em pastejo, produz por ano, de 
40 kg a 70 kg de metano (CH4 ), gás com 25 vezes mais potente que o CO2 no que concerne a sua potencialidade de poluição. O 
resultado é a emissão de 1 t/animal/ano a 1,7 t/animal/ano de CO2 equivalente. 
(1) Consiste na criação a pasto, geralmente sem grandes investimentos e com a ocupação de grandes áreas, podendo ser realizada tanto em 
grandes latifúndios quanto em pequenas áreas familiares. É o cultivo do gado solto, com certa liberdade, considerado ideal para o chamado 
“gado de corte”. 
Fonte: http://procreare.com.br/pecuaria-extensiva-e-intensiva/ 
Tecnologias de Produção Pecuária Sustentável 
Existem diversas técnicas disponíveis para tornar a produção pecuária mais sustentável. O primeiro passo é tentar reduzir a 
participação da pecuária na emissão de Gases de Efeito Estufa e isto está relacionado intrinsecamente com a intensificação dos 
sistemas produtivos. Os sistemas de produção intensificados aumentam a produtividade, pois elevam a taxa de lotação das 
pastagens, reduzem o tempo de permanência dos animais nas propriedades e produzem animais saudáveis. 
Outra técnica é a recuperação e renovação das pastagens, que de acordo com Kichel e Kichel (2001) apud Amaral et al (2012) 
podem ser adotados alguns procedimentos, como 
diagnóstico da área: realizado por meio da análise química e física do solo, classificação de solo, clima, 
topografia, pragas, plantas invasoras, impedimentos físicos ou mecânicos, histórico da área e outros, 
para a escolha da espécie forrageira mais adaptada e produtiva nas condições edafoclimáticas existentes 
de uma região específica; 
associados ao diagnóstico, devem ser ainda considerados a produtividade desejada, o nível tecnológico a 
ser adotado, o objetivo da produção e a época de utilização da espécie forrageira. Também devem ser 
adotadas práticas de limpeza da área, conservação, preparo, correção da acidez (calagem) e fertilização 
do solo com macro e/ ou micronutrientes (as quantidades a serem utilizadas dependem da espécie 
forrageira e do nível de produtividade desejado); 
semeio e/ou plantio adequado às espécies forrageiras utilizadas e época da operação, seguido do 
controle de pragas e de plantas invasoras; 
adubação de formação com macro e/ou micronutrientes; e 
adubação de manutenção (com macro e/ou micronutrientes) a ser utilizada anualmente e que está 
diretamente relacionada à produtividade da pastagem. (KICHEL; KICHEL, 2001 APUD AMARAL ET AL, 
2012, p. 267) 
Outra técnica bastante conhecida é a utilização de Sistemas de Integração, que de acordo com Balbino et al (2011) apud Amaral et 
al (2012) auxiliam no máximo aproveitamento do solo e das propriedades, os quais são: 
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integração lavoura-pecuária (ILP) ou agropastoril, sistema de produção que integra os componentes 
agrícola e pecuário em rotação, consórcio ou sucessão; 
integração pecuária-floresta (IPF) ou silvipastoril, sistema de produção que integra os componentes 
pecuário (pastagem e animal) e florestal, em consórcio; [...] 
integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) ou agrosilvipastoril, sistema de produção que integra os 
componentes agrícola, pecuário e pecuário em rotação, consórcio ou sucessão. (BALBINO ET AL, 2011 
APUD AMARAL ET AL, 2012 p. 270) 
Outro aspecto que não deve ser esquecido é que a pecuária não se atua sozinha, ou seja, ou seja, não deve pensar somente naquilo 
que envolve a propriedade rural e sim conduzir suas atividades em sintonia com o posicionamento dos demais, considerando a 
cadeia produtiva como um todo, como os fornecedores, compradores, empresas parceiras, entre outros. Ações institucionais e 
governamentaistambém podem ser tomadas, em prol da sustentabilidade na pecuária, na qual, este segundo, não é de 
responsabilidade dos empresários rurais, mas devem ser levados em consideração no momento da implantação do SGA na 
propriedade pecuária, como as legislações de cunho ambiental. 
Amaral et al (2012) ainda cita que para a aplicação da SGA na pecuária, existem alguns pontos relevantes, como 
1. ampliação do escopo da atuação ambiental na cadeia, visando à adoção de uma abordagem sistêmica; 
2. adoção de uma abordagem evolutiva em que se considerem os diversos gargalos e os respectivos prazos 
de adequação dos diferentes elos, com o estabelecimento de metas para cumprimento de condicionantes; e 
3. desenvolvimento de indicadores socioambientais capazes de medir e acompanhar a eficiência do setor. 
(AMARAL ET AL, 2012, p. 281). 
Nota-se então que os impactos ambientais negativos gerados pela atividade pecuária brasileira são expressivos, porém deve-se ter 
a conscientização da necessidade de um sistema produtivo sustentável para que o SGA possa ser bem planejado dentro da 
propriedade rural, aumentando assim a produtividade e eficiência das mesmas, fazendo com que este sistema possa ser aplicado 
para que o meio ambiente possa ser protegido, ao passo que a atividade também se torne mais rentável financeiramente. 
O Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS) desenvolveu o Manual de Práticas para a Pecuária 
Sustentável, que tem por objetivo “difundir tecnologias agropecuárias sustentáveis, que auxiliam na 
transformação do que antes era considerado apenas uma falácia em realidade”. Para saber mais, clique no 
link abaixo. 
Fonte: Adaptado de: GTPS. on-line. Disponível em: http://www.gtps.org.br/wp- 
content/uploads/2015/09/Manual-de-Pr%C3%A1ticas-para-Pecu%C3%A1ria-Sustent%C3%A1vel.pdf . 
Acesso em 25 set. 2017. 
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Gestão Ambiental na Agroindústria 
De acordo com os autores Araújo, Wedekin e Pinazza (1990) apud Amaral et al (2012), a partir da segunda metade do século XX a 
propriedade rural passou a ter o foco em comercializar os seus produtos em grande escala e não mais somente em uma produção 
para a sua subsistência, desta forma as funções de armazenagem, processamento e distribuição dos alimentos produzidos 
passaram para os cuidados de organizações além das propriedades rurais, como cooperativas e grandes empresas do ramo. 
Essas organizações fazem parte do setor agroindustrial, o qual vem crescendo cada vez mais ao longo dos anos e são consideradas 
unidades empresariais nas quais ocorrem as etapas de beneficiamento, processamento e transformação de produtos 
agropecuários in natura até a embalagem, onde estarão prontos para comercialização, sejam estes produtos de cunho alimentar ou 
não. 
Nota-se que neste setor agroindustrial deve ser dada uma grande importância ao meio ambiente, pois os negócios agroindustriais, 
devido à sua alta dependência de produtos provenientes do campo, são reconhecidamente causadores de grandes impactos ao 
meio ambiente, como sérios problemas de poluição do solo, águas superficiais e águas subterrâneas. Os resíduos de atividades 
agroindustriais diferem dependendo do tipo de beneficiamento e sazonalidade, na qual os mesmos são gerados no processamento 
de alimentos, fibras, couros, madeiras, produção de açúcar e álcool, etc. Em geral, esses resíduos possuem grande concentração de 
material orgânico e o seu lançamento em corpos hídricos proporciona um déficit na concentração de oxigênio dissolvido no meio, 
cuja magnitude depende da concentração da carga orgânica e da quantidade de efluente lançado, além da vazão do curso d’água 
receptor. 
As águas residuárias podem ser provenientes da lavagem da matéria prima, processos de escaldamento, cozimento, pasteurização, 
resfriamento e lavagem dos equipamentos e ambientes de processamento. Os resíduos sólidos constituem sobras de processo, 
descarte de lixo proveniente de embalagens, lodo de esgoto de sistemas de tratamento de águas residuárias, além de resíduos 
gerados pela atividade administrativa, refeitórios e pátios da agroindústria. 
Neste intuito, as agroindústrias possuem o desafio de produzir, e ao mesmo tempo preservar, cuidar e limpar os elementos 
naturais dos que se utilizam em seus processos produtivos, para que assim os custos da utilização dos recursos naturais dos 
impactos causados ao meio ambiente não sejam repassados somente à sociedade. 
Para Giordano (2000), este custo deve ser, obrigatoriamente, distribuído por todos os segmentos que compõem os sistemas 
agroindustriais. Portanto, uma reorientação do modelo produtivo e consequentemente a implantação de novos métodos e 
Sistemas de Gestão Ambiental devem ser estruturadas por toda a cadeia, e seus custos, distribuídos da mesma forma. 
Dentre esses métodos, North (1992) cita dois principais grupos de benefícios que podem ser gerados pela Gestão Ambiental nas 
empresas: os benefícios econômicos e benefícios estratégicos. 
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Benefícios Econômicos da GA na Agroindústria 
Esses benefícios se concerne àqueles que envolvem a redução dos custos e aumentam os lucros. A redução dos custos pode 
ocorrer através da redução do uso de materiais e insumos, como a utilização de água, energia elétrica, entre outros; aumento do 
rendimento dos processos industriais, reciclagem, venda ou reaproveitamento de resíduos gerados nos processos produtivos, e a 
eliminação de intransigência às legislações ambientais, as quais podem acarretar despesas financeiras desnecessárias, como 
multas e adequações realizadas sem o devido planejamento estratégico e financeiro. (NORTH, 1992; PORTER, 1999) 
O incremento dos lucros pode ocorrer através da contribuição adicional dos produtos sustentáveis que são mais valorizados no 
mercado consumidor, através da clara demanda atual crescente por produtos ecologicamente corretos; aumento da participação 
no mercado através da diferenciação dos produtos e diminuição da concorrência; a criação de novos produtos e inserção em novos 
mercados (NORTH, 1992; PORTER, 1999). 
Para Porter (1999), ainda existem os benefícios relacionados aos produtos e aos processos da empresa como a redução dos custos 
de armazenamento e manuseio de materiais devido ao bom planejamento, investimento em novas tecnologias e inovações no 
processo; eliminação ou redução de encargos relacionados ao transporte e descarte dos resíduos gerados em razão da cadeia 
produtiva industrial; produção de produtos mais uniformes com uma maior qualidade; e redução nos custos unitários dos 
produtos e nos custos das embalagens. 
Benefícios Estratégicos da GA na Agroindústria 
Esses benefícios estão intrinsecamente ligados com a melhoria da imagem da empresa agroindustrial, com a renovação dos seus 
produtos e aumento na gama de produtos oferecidos ao mercado consumidor; melhoria nas suas relações governamentais, 
população e grupos ativistas em prol do meio ambiente; com a melhoria na segurança do produto para o consumidor final; 
facilitação do acesso ao mercado interno e externo; com o aumento dos índices de produção e produtividade, comprometimento 
dos funcionários do setor agroindustrial e melhoria das relações de trabalho (NORTH, 1992; PORTER, 1999). 
A EMBRAPA disponibiliza Diretrizes para Implantação de Gestão Ambiental nas Unidades da EMBRAPA. 
Veja mais no link abaixo:https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/872499/1/LivroDiretrizes.pdf 
Fonte: INFOTECA EMBRAPA. 
Diretrizes para Implantação de Gestão Ambiental nas Unidades da EMBRAPA. EMBRAPA, 2010, online. 
Disponível em 
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/872499/1/LivroDiretrizes.pdf > Acesso 
em 23 de set de 2017. 
Abordagens das Cadeias Produtivas 
De acordo com Machado et al (2008), dentro do setor agroindustrial também encontramos alguns tipos de estratégias referente 
ao tratamento da cadeia produtiva, que também se enquadram nos preceitos da Gestão Ambiental. Em primeiro lugar podemos 
citar a estratégia reativa, posteriormente a estratégia ofensiva e por último estratégia inovativa, as quais serão abordadas a seguir. 
Abordagem Reativa 
Esta estratégia se refere àquelas empresas que empregam seus os seus esforços e recursos para um atendimento mínimo das 
questões ambientais, as quais estão somente atendendo a legislação ambiental, sem se preocupar realmente com as questões 
ambientais, inclusive as que se concerne ao próprio setor agroindustrial . Para essas empresas não é possível verificar uma 
compatibilização entre os lucros e preservação ambiental, desta forma não há a incorporação de mudanças nos processos 
produtivos e em seus produtos finais, o que acarreta em apenas em ações de controle de poluição nas saídas de seus resíduos, o 
conhecido como tecnologia end-of-pipe (MACHADO ET AL, 2008). 
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Abordagem Ofensiva 
Esta estratégia se refere a preocupação da empresa com o controle da poluição e com a destinação final dos resíduos dos 
processos industriais, na qual há cautela na utilização dos recursos naturais e alteração dos processos industriais e produtos finais 
com o intuito de estar à frente de seus concorrentes e não necessariamente de demonstrar uma consciência e preocupação 
voltada às questões ambientais. Nessa estratégia, o objetivo é apenas obter vantagens competitivas perante outras agroindústrias, 
considerando a questão ambiental somente como oportunidade, mas os processos de Gestão Ambiental não são completamente 
inseridos na política agroempresarial. (MACHADO ET AL, 2008). 
Abordagem Inovativa 
Esta estratégia tem como princípio conciliar a excelência econômica, comercial e ambiental como condição primordial para o 
sucesso do negócio. Ela sugere o desenvolvimento de novos produtos e processos ambientalmente corretos e intensivas mudanças 
de cunho ambiental em todos os setores da organização, na qual a Gestão Ambiental se torna o elemento mais importante. 
A estratégia inovativa configura-se como o mais indicado ou ideal para empresas de todos os âmbitos, como a agroindústria, pois 
empresas que estão num nível maior de conscientização ecológica e ambiental, e que adotam essa estratégia, passam por 
reestruturações produtivas e gerenciais que são capazes de demonstrar na prática que a Gestão Ambiental proporciona inúmeros 
benefícios a todo processo produtivo, à seus administrados, à sociedade e ao meio ambiente, trazendo lucros ainda maiores que 
em outros tipos de estratégias. 
Giordano (2000) cita que, ao se analisar a Gestão Ambiental dentro de um sistema agroindustrial, há necessidade de buscar novas 
alternativas, nas quais os gestores e administradores devem zelar pela aplicação dos preceitos da Gestão Ambiental específica em 
cada elemento inserido no sistema, dadas suas formas e contingências particulares, para que se possa alcançar a qualidade 
ambiental em toda cadeia produtiva. 
Para tanto, neste estudo, abordamos apenas alguns princípios e aspectos da Gestão Ambiental do agronegócio, os quais são 
responsáveis pelo cuidado com a sustentabilidade de todos os processos de produção e produtividade rural, oferecendo 
oportunidades compatíveis com a questão ambiental e respeitando as legislações ambientais vigentes. Nota-se então que a 
aplicação da Gestão Ambiental por administradores rurais, seja do âmbito da agricultura, pecuária, agroindústria ou de qualquer 
outro ramo da atividade rural, faz com que os recursos naturais sejam utilizados de forma consciente, racional e sustentável, o que 
gera diversos benefícios para a cadeia produtiva e para a sociedade. 
Mesmo que existam oportunidades de burlar a legislação por parte dos agroempresários, devido à falta de monitoramento e 
fiscalização nesse sentido, os incentivos, para desenvolvimento do agronegócio de maneira coerente do ponto de vista ambiental, 
podem ser feitos através da melhor ou mais intensiva participação das organizações, com o estudo sobre a Gestão Ambiental no 
meio rural, em todas as suas vertentes. 
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ATIVIDADES 
1. Sobre a Agricultura Sustentável (AS), Reis (2011) denota que critérios que devem ser estabelecidos para um novo padrão 
produtivo sustentável, no qual há a manutenção dos agroecossistemas, neste intuito leia as afirmações e assinale a alternativa 
correta referente aos preceitos da AS: 
I. A manutenção a curto prazo dos recursos naturais e da produtividade agrícola; 
II. mínimo de impactos positivos ao ambiente; 
III. retornos adequados aos produtores; 
IV. otimização da produção com um mínimo de insumos internos; 
V. satisfação das necessidades humanas de alimentação e de renda; 
VI. atendimento às necessidades das famílias e comunidades rurais. 
Estão corretas somente as alternativas: 
a. I, II e III 
b. III, IV e V 
c. IV, V e VI 
d. II, IV e VI 
e. III, V e VI 
2. A pecuária de modelo predominante extensivo possui grande importância econômica no país e nos últimos tempos vem sendo 
apontada como um dos principais causadores de prejuízos e impactos ambientais negativos. No mercado, existem diversos tipos 
de técnicas disponíveis para que se possa tornar a produção agropecuária mais sustentável e algumas dessas técnicas denotam a 
recuperação e renovação das pastagens. Tendo isso como premissa, assinale a alternativa correta referente as técnicas adotadas 
de recuperação e renovação de pastagens: 
a) Diagnóstico da área, semeio adequado de espécies forrageiras, adubação de manutenção e limpeza da área. 
b) Análise do solo e correção de acidez, independente da produtividade. 
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c) Controle de pragas e de plantas nativas, juntamente com a calagem. 
d) Adubação de formação e fertilização do solo independente da espécie forrageira 
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
3. As agroindústrias possuem o desafio de produzir à sua máxima eficiência ao passo que conserva, cuida e preserva os recursos 
naturais que utilizam em seus processos produtivos. Desta forma, dentro do setor agroindustrial, são apontadas algumas 
estratégias referente ao tratamento da cadeia produtiva, que se enquadram nos preceitos da Gestão Ambiental, como as 
abordagens reativa, ofensiva e inovativa. No que concerne a essas abordagens, assinale a alternativa correta. 
a) Na abordagem reativa, há a grande preocupação com as resíduos gerados pelo processo produtivo, os quais são minimizados 
desde o início do processo. 
b) Na abordagemofensiva, há desenvolvimento de novos produtos e processos ambientalmente corretos. 
c) Na abordagem inovativa, há uma preocupação em somente agir de acordo com as leis ambientais, sem se preocupar com o 
consumidor final. 
d) Na abordagem ofensiva, há uma preocupação em estar à frente aos outros concorrentes, no que concerne o cunho ambiental. 
e) Na abordagem inovativa, há uma preocupação ambiental, com reestruturação administrativa, apenas. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Neste estudo pudemos compreender que a atividade do agronegócio é representado por diversos tipos de cadeias de produção, 
que vão desde a propriedade rural, passando pelos processos de beneficiamento industrial e culminam com a distribuição para o 
consumidor final. Foi possível verificar que essa cadeia é longa e que todos os seus processos alteram dramaticamente o meio 
ambiente, caso não sejam bem planejados e executados com seriedade, tendo em vista os preceitos da Gestão Ambiental. 
Também pudemos nos aprofundar sobre alguns preceitos da Gestão Ambiental no Agronegócio no que concerne aos seus 
benefícios em três principais vertentes, na agricultura, na pecuária e na agroindústria, o que completa a grande maioria dos ciclos 
produtivos, “pensando dentro e fora da porteira”. 
No que remete à agricultura, vimos que deve haver um processo de transição de um sistema meramente exploratório para um 
sistema que seja menos devastador ao meio, com a utilização da Agricultura Sustentável (AS). Esta agricultura possui os seus 
fundamentos embasados em uma menor agressão ao meio ambiente, promovendo também a inclusão social, proporcionando 
melhorias nas condições econômicas para todos envolvidos no processo e realizando uma produtividade mais limpa. 
No que remete à agropecuária, vimos que apesar da sua grande importância econômica no Brasil, nos últimos tempos ela é 
apontada como um dos principais causadores de prejuízos e impactos ambientais negativos, devido ao seu modelo extensivista. 
Neste sentido, vimos algumas técnicas de produção pecuária sustentável, que tem como objetivo reduzir os grandes impactos 
causados no solo. 
No que se remete à agroindústria, vimos que estes são completamente dependentes dos produtos advindos do campo, para o seu 
beneficiamento. Neste tocante, compreendemos que a preocupação ambiental deve ser de maneira holística. Para tanto nos 
deparamos com 3 tipos de abordagens empresarias, para a Gestão Ambiental. 
Por fim deste estudo, foi possível compreender a grande dependência das atividades no campo do agronegócio com o meio 
ambiente, pois este primeiro vive da exploração do segundo, mas compreendemos que esta exploração não deve significar 
depredação, se os princípios da Gestão Ambiental de forma correta. 
Fica então, neste momento, um convite a você, aluno, a repensar sobre as práticas utilizadas no meio rural, agropecuário, 
agroindustrial e além. Assim, espero que este estudo possa ter aberto a sua mente para novas indagações e pesquisas, visando 
sempre a melhoria do seu campo de atuação e consequentemente de nossa sociedade. 
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Material Complementar 
Leitura 
Agronegócios - qualidade na gestão 
Autora: Luis Filipe Sousa Dias Reis 
Editora: Qualitymark 
Sinopse: A obra aborda aspectos da administração de empresas, leis 
trabalhistas, recursos humanos, psicologia para lidar com pessoas, 
acompanhamento do mercado de commodities, obrigações de 
recolhimento de impostos federais, estaduais e municipais, a fim de 
auxiliar e complementar a capacidade administrativa da empresa. O 
objetivo é enfatizar a necessidade da empresa rural deter um sistema de 
gestão que seja de alta qualidade, não só àquela referente à qualidade do 
grão colhido, mas a todos os que circundam sua produção. 
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REFERÊNCIAS 
AMARAL, G.et al. Panorama da Pecuária Sustentável. BNDES setorial, p 249-288, 2012. 
CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia. Enfoque científico e estratégico Agroecol.e Desenv.Rur.Sustent.,Porto Alegre, 
v.3, n.2, abr./junh., p. 13-16, 2002. 
CASTRO, A. M. G.; LIMA, S. M. V.; FREITAS FILHO, A. Estratégias para a institucionalização de prospecção de demandas 
tecnológicas na Embrapa. Minas Gerais: UFLA, Revista de Administração., v. 1, nº 2, 1999. 
EHLERS, E. Agricultura sustentável: origens e perspectivas de um novo paradigma. 2. ed.rev. atual. Guaíba: Agropecuária, 1999. 
FERNANDES, Bernardo Mançano. Movimentos Sociais e Espacialização da Luta pela Terra. Gramado: XVII Encontro Nacional de 
Geografia Agrária (anais), 2004. 
GIORDANO, S. R. Gestão ambiental no sistema agroindustrial. In: ZILBERSTAJN, D.; NEVES, M. F. (Orgs). Economia e Gestão dos 
Negócios Agroalimentares. Ed. Pioneira. São Paulo-SP, 2000. 
MACHADO, A. G et al. Gestão ambiental empresarial e competitividade de sistemas agroindustriais. Sociedade Brasileira de 
Economia, Administração e Sociologia Rural (anais). Sober, p. 1-10, 2008 
MELADO, J. Pastagem ecológica e serviços ambientais da pecuária sustentável. Revista Brasileira de Agroecologia, Santa Maria, 
v.2, n.2, p.1777-1783, 2007. 
NORTH, K. Environmental business management: an introduction. Genebra: International Labor Office (ILO), 1992. 
PORTER, M. E. Vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 
OASHI, M.C.G. Estudo da cadeia produtiva como subsídio para pesquisa e desenvolvimento do agronegócio do sisal na Paraíba. 
Tese (Doutorado). 1999. Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, 1999. 
REIS, L. F. S. D. Agronegócios: qualidade na gestão. Editora QualityMark, 2011. 
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Local Sostenible, v.5, n.15, p.1-23, 2012. 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
GTPS. on-line. Disponível em: Adaptado de http://www.gtps.org.br/wp-content/uploads/2015/09/Manual-de-Pr%C3%A1ticas- 
para-Pecu%C3%A1ria-Sustent%C3%A1vel.pdf . Acesso em 25 set. 2017. 
MAURO, R. A. Gestão ambiental em propriedade pecuária. EMBRAPA, 2016, online. Disponível em: 
 Acesso em 
23 de set de 2017. 
INFOTECA EMBRAPA. Diretrizes para Implantação de Gestão Ambiental nas Unidades da EMBRAPA. EMBRAPA, 2010, online. 
Disponível em Acesso em 23 
de set de 2017. 
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APROFUNDANDO 
A agroecologia e o seu papel no desenvolvimento rural sustentável 
O conceito de agroecologia consolidou-se quando ações para implantar o Desenvolvimento Sustentável no planeta foram lançadas 
na ECO 92. O termo pode ser definido como um conjunto de ações que visam sistematizar a abordagem da agricultura em diversos 
aspectos, criando modelos justos, economicamente viáveis e sustentáveis ecologicamente. Para simplificar, pode-se dizer que a 
agroecologia objetiva uma produção mais limpa, de alimentos saudáveis e naturais. 
As principais técnicas são: 
• adubação verde (utilizando plantas que estruturam e enriquecem o solo); 
• adubação orgânica (feita com esterco, biofertilizantes, minhocas, entre outros); 
• adubação mineral(com pó de rochas, restos de mineração, entre outros); 
• não utilizar agrotóxicos e adubos químicos; e 
• utilizar defensivos naturais 
Considerada como uma das alternativas para a redução dos problemas que são gerados pelo modelo convencional de agricultura, a 
agroecologia apresenta opções sustentáveis para que a terra continue sempre produtiva. 
Pode-se dizer que a agroecologia traz consigo o entendimento de que todas as formas de vida presentes em um ciclo da agricultura 
têm importância. Todas as plantas, os animais, os minerais, os microrganismos, entre outras formas de vida devem ser tratadas 
como partes de uma estrutura complexa e indispensável e que contribuem para a evolução a produção agrícola. 
Por isso, a aplicação da agroecologia dispensa o uso de agrotóxicos ou adubos químicos solúveis. Esses produtos são fontes de 
contaminação dos alimentos, empobrecem o solo e provocam doenças. 
Fazem parte da agroecologia: 
• agricultura biodinâmica; 
• agricultura natural; 
• agricultura ecológica; 
• agricultura orgânica; e 
• sistemas agroflorestais. 
Assim, a agroecologia auxilia na busca de equilíbrio no uso de recursos naturais e a adoção de um modelo agroecológico é 
considerado viável e de grande retorno. Seus princípios foram planejados para que a sinergia entre aspectos sociais, financeiros e 
ambientais existam. A agroecologia tem por prioridade utilizar os recursos naturais de forma mais consciente, com a manutenção 
daquilo que a natureza oferece, desde o cultivo até a circulação dos produtos. Sua definição tem por base o estudo da agricultura 
sob uma perspectiva ecológica. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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a Distância; MEZZAROBA, Marina Mariani Weber; NETTO, Liana Gomes. 
Gestão Ambiental no Agronegócio . 
Marina Mariani Weber Mezzaroba; Liana Gomes Netto. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
31 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Gestão Ambiental. 2. Agronegócio. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 363 
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https://sites.google.com/fabrico.com.br/gaaunidade-4/p%C3%A1gina-inicialrurais e a 
modernização da agropecuária, e em primeira instância podemos citar a contaminação causada por agroquímicos. A utilização em 
larga escala e constante dos agroquímicos é considerada muito preocupante, pois é o trabalhador rural que fica em contato direto 
com essas substâncias tóxicas, os quais muitas vezes não realizam a leitura dos rótulos para efetivar uma aplicação de maneira 
adequada e quando os lêem frequentemente, não as interpretam corretamente (ALMUSSA; SCHMIDT, 2009). Essas mesmas 
autoras denotam alguns estudos, esses apontam que muitos agricultores e trabalhadores rurais possuem baixos níveis de 
alfabetização e falta de informações técnicas, e fazem a relação disso com esse tipo de contaminação. 
Muitos trabalhadores rurais se encontram céticos quanto a utilização dos EPIs, pois acreditam que os mesmos não trazem 
benefícios à sua saúde e não desejam investir financeiramente na compra desses equipamentos, mas quando crêem, não os 
utilizam por desconforto, calor ou até mesmo falta de costume. 
A utilização de maquinários (tratores, motosserras, colheitadeiras, ordenhadeiras, entre outros) para o aumento da produção 
também é considerado um fator de risco para o trabalhador rural, pois o expõe diretamente a possibilidade diversos tipos de 
acidentes de trabalho, como as lesões físicas, seja por queda dos maquinários, como tratores; seja por decepação de membros, 
causadas pela falta de utilização de EPI´s ou falta de atenção, como a utilização da motosserra. Os maquinários da atividade rural 
também geram diversas vibrações que podem causar lesões osteomusculares, em especial na coluna vertebral e também ruídos 
acima de 115 decibéis (dB) que podem causar danos ao sistema auditivo. 
A Norma Regulamentadora NR-15, não permite que indivíduos sem proteção pertinente sejam expostos a 
ruídos maiores que 115 dB (A) durante a jornada de trabalho, sejam estes de maneira contínua ou 
intermitente. Desta forma, qualquer atividade na qual o trabalhador esteja envolvido que gere ruído é 
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considerada insalubre, e caso esta atividade gerar um ruído maior que 115 dB (A), o trabalhador deverá 
obrigatoriamente fazer a utilização de equipamento de proteção individual. 
Fonte: NR 15. ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES. Ministério do Trabalho e Emprego. Disponível 
em: 
 Acesso em 23 de set de 
2017. 
Desta forma, os autores Leite et al. (2011) também citam que nos últimos anos o planeta Terra tem sofrido muito com as 
transformações ambientais causadas pela Pós-Universo 15 agricultura e pecuária. A esse respeito, denotam outras evidências 
empíricas acerca dos impactos ambientais sobre o meio ambiente causados pela extensa atividade rural: 
As causas dos impactos da agricultura e da pecuária sobre o ambiente têm origem na demanda de mercado, 
e suas consequências implicam em custos ambientais e ecológicos de difícil mensuração. Para que se 
promova o desenvolvimento de uma agropecuária sustentável é necessário conscientizar o agricultor e o 
pecuarista sobre a conservação do ambiente, além de a ele oferecer os meios e métodos para alcançar esse 
desenvolvimento sustentável (LEITE ET AL., 2011 p. 59) 
Corroborando com esta ideia, o autor Araújo (2010) cita que a exploração agrícola e pecuária devem ser muito bem planejadas de 
modo que as decisões e ações necessárias viabilizem a otimização dos impactos positivos e a minimização dos impactos negativos. 
Dessa forma o meio biofísico e a dimensão socioeconômica terão diversos benefícios, assim como a população local. 
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Desmatamento, contaminação de águas 
e solos rurais 
É notório que o homem gera modificações nos ecossistemas os quais está inserido em função do desenvolvimento humano e estas 
modificações acarretam em uma transformação das paisagens naturais existentes, e na atualidade essas mudanças ocorrem de 
formas abruptas e podem influenciar inclusive na supressão de vegetações e extinção de diversos habitats (4). 
A devastação da cobertura vegetal existente está relacionada, historicamente, à maneira de ocupação do território e ao modo de 
produção rural, estabelecidos em nosso país desde o início da era colonial. Desta forma, para que as atividades rurais possam 
ocorrer, há a supressão da vegetação em áreas não urbanas para a sua substituição por pastagens, áreas agriculturáveis, extração 
de madeira e expansão de infraestrutura das propriedades, entre outros, fazendo com que haja um aumento do número de cortes 
de árvores e grande derrubadas de áreas florestais existentes. Muitas vezes essa supressão ocorre por meio de queimadas, o que 
acarreta em outro grande problema ambiental, a poluição do ar. 
Qualquer atividade que envolva a supressão de vegetação nativa depende de autorização governamental, 
seja qual for o tipo da vegetação (mata atlântica, cerrado e outras) e o estágio de desenvolvimento (inicial, 
médio, avançado ou clímax). Mesmo um simples bosqueamento (retirada da vegetação do sub-bosque da 
floresta) ou a exploração florestal sob regime de manejo sustentável, para retirada seletiva de exemplares 
comerciais (palmito, cipós, espécies ornamentais, espécies medicinais, toras de madeira, etc) não podem ser 
realizados sem o amparo da AUTORIZAÇÃO para supressão. 
Fonte: http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/intervencoes_doc_nativa.asp 
⁴ O habitat é o lugar na natureza onde uma espécie vive. Por exemplo, o habitat da planta vitória régia são os lagos e as matas alagadas da 
Amazônia, enquanto o habitat do panda são as florestas de bambu das regiões montanhosas na China e no Vietnã. 
( http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Ecologia/Ecologia2.php ) 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Flicenciamento.cetesb.sp.gov.br%2Fcetesb%2Fintervencoes_doc_nativa.asp&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNEvJxDo4AYp1feRao6I3oaeTWaY7Q
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.sobiologia.com.br%2Fconteudos%2FEcologia%2FEcologia2.php&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHpK-W9BmZUUfMoAvyt7C_PXdoKag
Sendo assim é preciso também compreender que manejo florestal inadequado acarretaram na perda de representantes vegetais 
das regiões, supressão de habitats naturais de muitas espécies da fauna local e também tem causas diretas associadas ao uso do 
solo. 
Para Sant´Anna e Young (2010), o processo de desmatamento brasileiro é o foco principal que contribui para que as emissões de 
gás carbônico ocorram. Além disso, as mudanças climáticas trazem como consequência uma maior frequência de eventos 
extremos, como grandes inundações, secas ou outras irregularidades climáticas, cujos impactos serão acentuados caso se perca a 
proteção que as vegetações nativas trazem ao solo e aos corpos hídricos. 
Contaminação das Águas 
Apesar da água doce do planeta ser considerada um recurso natural renovável, pelo fato de estar em constante renovação causada 
pelo ciclo hidrológico (5), a mesma é um recurso natural limitado, pois necessita de um período específico para sua renovação 
(período do ciclo da água). Caso esse período de renovação não seja respeitado, este recurso natural, primordial à existência da 
vida em nosso planeta pode chegar a se esgotar e não mais estar disponível de maneira que possa ser utilizado pela humanidade. 
Desta forma devemos compreender que a ocupação e uso do solo pelas atividades rurais alteram diversos processos dos sistemas 
naturais, inclusive das bacias hidrográficas, e se tratando de uma, essas alterações podem ser avaliadas atravésdo monitoramento 
de parâmetros de qualidade da água. Porém, de acordo com Merten e Minella (2002), no Brasil não há quantificação de quanto 
esses poluentes agrários contribuem para a degradação dos recursos hídricos, mas a factível poluição é indiscutível. 
É de consenso geral que a atividade rural rege uma importante função na contaminação dos mananciais sendo uma atividade com 
alto potencial degradador, e que a qualidade da água é um reflexo do uso e manejo do solo da bacia hidrográfica em questão. Neste 
sentido observa-se que intensa atividade produtiva agrícola, que além de ser uma das atividades que mais demandam recursos 
hídricos, faz com que haja uma grande utilização de fertilizantes químicos e pesticidas e também a atividade agropecuária possui 
os rejeitos de animais que muitas vezes não possuem destinação correta. Esses dejetos animais contém diversos componentes 
prejudiciais à bacia hidrográfica, como antibióticos e hormônios utilizados para criação e aumento da produção; e fertilizantes e 
pesticidas advindos dos vegetais que são usados em forma de ração para alimentação. Também pode-se observar o assoreamento 
de rios e degradação da mata ciliar causados pelas pastagens e plantações. 
⁵ O ciclo hidrológico, ou ciclo da água, é o movimento contínuo da água presente nos oceanos, continentes (superfície, solo e rocha) e na 
atmosfera. Esse movimento é alimentado pela força da gravidade e pela energia do Sol, que provocam a evaporação das águas dos oceanos e 
dos continentes. Na atmosfera, forma as nuvens que, quando carregadas, provocam precipitações, na forma de chuva, granizo, orvalho e neve. 
( http://www.mma.gov.br/agua/recursos-hidricos/aguas-subterraneas/ciclo-hidrologico ) 
Essas situações podem ser encontradas em cursos d´água próximos às propriedades rurais, o que acarreta na mortalidade da fauna 
aquática, majoritariamente peixes e também outros microorganismos. Isso ocorre, principalmente, devido ao crescimento 
excessivo da população de plantas e algas inseridas nos corpos hídricos, em decorrência do aumento do aporte de nitrogênio e 
fósforo proveniente das lavouras e da produção animal em regime de confinamento, o que acarreta na redução da disponibilidade 
de oxigênio dissolvido nas águas. Este processo é conhecido como eutrofização (6). 
Além dos grandes impactos causados aos ecossistemas aquáticos, o aumento dos níveis de nutrientes inseridos na água podem 
comprometer sua utilização para abastecimento doméstico, tanto urbano quanto rural, gerando a contaminação da população 
local que utiliza como abastecimento local essa fonte de água, devido à presença de toxinas, alterações na sua insipidez, 
odorização e coloração. 
(6) A eutrofização é um processo normalmente de origem antrópica (provocado pelo homem), ou raramente de ordem natural, tendo como 
princípio básico a gradativa concentração de matéria orgânica acumulada nos ambientes aquáticos. Durante esse processo, a quantidade 
excessiva de minerais (fosfato e nitrato) induz a multiplicação de micro-organismos (as algas) que habitam a superfície da água, formando 
uma camada densa, impedindo a penetração da luminosidade. Esse fato implica na redução da taxa fotossintética nas camadas inferiores, 
ocasionando o déficit de oxigênio suficiente para atender a demanda respiratória dos organismos aeróbios. 
( http://brasilescola.uol.com.br/biologia/eutrofizacao.htm ) 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fbrasilescola.uol.com.br%2Fbiologia%2Feutrofizacao.htm&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNF5lp4Yuw_muz4LOdNXo9iyanwZmQ
Degradação e Contaminação do Solo 
Com o aumento da competitividade no planeta, o crescimento populacional e crescimento da economia, a necessidade do aumento 
da produção de alimentos faz-se cada vez mais presente. Para aumentar a produção, os agropecuaristas evitam os desperdícios e 
em grande parte fazem uso de uma produção não sustentável, porém essa ascensão também causa muitos problemas ambientais, 
decorrentes da maior demanda de produtividade pelos produtores rurais. 
Verifica-se então que os solos passam a ser degradados e contaminados por diversos fatores, como os pesticidas e rejeitos, bem 
como há ocorrência da erosão hídrica, que altera a qualidade do solo através da perda da camada orgânica, como o carbono e 
outros nutrientes. Essa alteração causa grandes impactos na agricultura, pois gera como consequência a redução e 
comprometimento da capacidade produtiva do solo. Outra grande problemática é o considerado “super pastoreio”, ou seja, quando 
há uma intensa produção agrícola e um número maior de plantações do que a capacidade de recomposição do solo possa suportar. 
Para compensar este desequilíbrio do solo, os agricultores acabam intensificando a utilização dos agroquímicos (adubos solúveis e 
agrotóxicos), consequentemente aumentando os níveis de degradação do solo e água, o que acaba se tornando cíclico. 
Já na pecuária é observado um grande problema para o solo com o aumento de sua compactação, advinda pelo deslocamento dos 
rebanhos com o pisoteio, quando os mesmos não são criados em sistema confinamento. Esta compactação dificulta a infiltração da 
água no solo, o que gera muitos escoamentos superficiais que causam erosão por deslocamento e a degradação do solo. A 
degradação do solo é citada por muitos autores, um dos problemas ambientais mais consideráveis causados pela atividade 
agropecuária, pois afeta principalmente a sua camada orgânica, que é considerada a sua camada fértil e isso faz com que haja 
também perda de áreas de pastagens por falta de nutrientes às gramíneas. 
Os solos também são contaminados pelos rejeitos animais que contenham componentes utilizados para a melhora do rebanho, 
como hormônios e medicamentos, que muitas vezes são utilizados de maneira inadequada e acabam infiltrando no solo, 
comprometendo a qualidade do mesmo. 
A erosão, do ponto de vista agrícola, acontece quando as partes constituintes do solo são arrastadas através 
da ação da água ou do vento, e colocam a terra que foi transportada em localidades não aproveitadas pela 
agricultura. Com a erosão do solo se perdem os elementos nutritivos que a terra possui e os seus 
constituintes. Assim, terrenos que antes eram férteis se tornam pobres e com baixa produção agrícola. O 
seu controle deve ser feito, objetivando a manutenção do solo e o aumento da produtividade agrícola, bem 
como a conservação ambiental, que favorece a sustentabilidade de agroecossistemas. 
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Adaptado de: LICENCIAMENTO AMBIENTAL EM MATO GROSSO DO SUL. Aspectos e Impactos 
Ambientais da Agropecuária. LICENCIAMENTO AMBIENTAL, 2009, online. Disponível em: 
 Acesso 
em 23 de set de 2017. 
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ATIVIDADES 
1. De acordo com Bloch Jr. (2005), a Agricultura permitiu ao homem sair da condição de apenas mais um elemento contido no 
complexo “conjunto” dos seres vivos, para conceber e manipular um novo “subconjunto” particularmente seu. Desta forma, 
assinale a alternativa correta que denota o marco da criação da agricultura. 
a) A agricultura foi criada quando os primeiros hominídeos passaram a ser nômades. 
b)A agricultura foi criada quando os primeiros hominídeos passaram a ser coletores. 
c) A agricultura foi criada quando os primeiros hominídeos passaram a ser sedentários. 
d) A agricultura foi criada quando os primeiros hominídeos passaram a ser caçadores. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
2. Ao longo das décadas, o desenvolvimento rural permitiu uma melhor e maior captação dos recursos ambientais, o que levou a 
um crescimento exploratório em grande demanda dos bens naturais. Sobre esta exploração, assinale a alternativa correta no que 
se refere ao desmatamento. 
a) O processo de desmatamento brasileiro é o foco principal que contribui para que as emissões de gás carbônico ocorram. 
b) Para que as atividades rurais possam ocorrer, há a supressão da vegetação em áreas urbanas. 
c) O manejo florestal adequado acarreta na perda de representantes vegetais das regiões. 
d) Qualquer atividade que envolva a supressão de vegetação nativa depende de autorização municipal. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
3. A realidade da saúde do trabalhador rural brasileiro define-se, atualmente, como uma situação muito complexa em todo o 
território, pois observa-se uma relação muito clara entre o aumento dos acidentes com trabalhadores rurais e a modernização da 
agropecuária. Para tanto, assinale a alternativa que se concerne aos malefícios à saúde do trabalhador rural. 
a) Leitura de rótulos de agroquímicos e falta de informações técnicas. 
b) Utilização incorreta de EPIs e lesões por maquinários. 
c) Calor, desconforto e pausas para intervalo. 
d) Ruídos constantes até 115 dB(A), com equipamento de proteção 
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Neste estudo pudemos compreender de melhor maneira a relação do homem com o meio ambiente, desde o início dos tempos, na 
era do período Paleolítico, onde surgiram os primeiros hominídeos. 
Compreendemos que na era do período Neolítico, surgiram os primeiros hominídeos sedentários, em decorrência da observância 
do ambiente em seu entorno e criação dos princípios da agricultura. 
Em território nacional, a agricultura começou com os indígenas e foi intensificada com a chegada dos portugueses, com modelo de 
exploração e monocultura, para a exportação. Com a exploração do solo intensificada, surgiram os impactos ambientais de cunho 
negativo. 
Um dos impactos que podemos citar é o intenso desmatamento em decorrência da retirada da cobertura vegetal nativa para a sua 
substituição por áreas agriculturáveis e agropecuárias. Maior problemática ocorre quando essas áreas são suprimidas por meio de 
queimadas, o que além de acabar com as espécies vegetais existentes na região, ainda acarreta na grande poluição atmosférica, 
com a liberação do dióxido de carbono. 
Outros impactos negativos também citados são a poluição das águas e dos solos, os quais passam a ser degradados e 
contaminados por diversos fatores, como a intensa aplicação de pesticidas nas áreas de agricultura e liberação de rejeitos animais, 
advindos da pecuária, de maneira imprópria. 
Considerando que a sociedade faz parte do meio ambiente, terminamos esta etapa de nossos estudos falando também sobre os 
impactos causados à saúde dos trabalhadores rurais, os quais estão expostos a diversos tipos de ações, como queda de 
maquinários, exposição excessiva às intempéries e aos agroquímicos utilizados, bem como a falta de conhecimento sobre as 
maneiras de se evitar danos à sua saúde. 
Compreendemos então, que a relação do homem com o meio é muito próxima, pois tudo o que o homem faz a sua volta repercute 
sobre o meio ambiente, por este ser o contexto que o cerca. 
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Material Complementar 
Leitura 
História das Agriculturas do Mundo - Do Neolítico À Crise 
Contemporânea 
Autor: Marcel Mazoyer e Laurence Roudart 
Editora: Unesp 
Sinopse : Esta obra sobre as agriculturas do mundo, concebido de maneira 
progressiva, repousa em quarenta anos de experiência de ambos os 
autores, e em quatro anos de pesquisas aprofundadas e de redação 
comum, auxiliados pelos conhecimentos acumulados no curso das últimas 
décadas por historiadores, geógrafos, antropólogos, sociólogos, 
economistas, agrônomos... 
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REFERÊNCIAS 
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Psicologia da UNESP, 8(2), 186. 2009. 
ARAUJO, M. L. M. N. Impactos ambientais nas margens do Rio Piancó causados pela agropecuária. Revista Brasileira de Gestão 
Ambiental. v.4, n.1, p. 13-33, janeiro/dezembro de 2010. 
BINICHESKI, M. I. Estrutura fundiária de Jataí, migração sulista e suas relações com o desenvolvimento local. 2001. Dissertação 
(Mestrado em Direito) – Curso de Pós-graduação em Direito – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2001. 
BLOCH JR, C.. Agricultura: dimensões de seus novos desafios e conquistas. Revista de Política Agrícola, Brasília - DF, p. 47 - 51, 
2005. 
LEITE, S., P.; SILVA, C.R.; HENRIQUES, L., C.. Impactos ambientais ocasionados pela agropecuária no Complexo Aluízio Campos. 
Revista Brasileira de Informações Científicas. v.2, n.2, p.59-64. 2011. ISSN 2179-4413. 
MAZOYER, M.; ROUDART, L.. História das agriculturas do mundo: do neolítico à crise contemporânea. Lisboa: Instituto Piaget, 
1998. 
MERTEN, G. H.; MINELLA, J. P. Qualidade da água em bacias hidrográficas rurais: um desafio atual para sobrevivência futura. 
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ROOS, A. Agricultura: dos povos nômades aos complexos agroindustriais. Rev. Elet. em referências Gestão, Educação e Tecnologia 
Ambiental v(7), nº 7, p. 1423-1429, MAR-AGO, 2012. 
SANT’ANNA, A. A.; YOUNG, C. E. F. Direitos de propriedade, desmatamento e conflitos rurais na Amazônia. Econ. Apl., Ribeirão 
Preto , v. 14, n. 3, p. 381-393, 2010 . 
STOFFEL, J. ; COLOGNESE, S. A. ; BARRINHA, R. N. . A sustentabilidade na agricultura familiar e as formas de organização 
produtivas em contextos locais. Tempo de Ciência , v. 21, p. 53-67, 2015. 
TRAPÉ, A. Z. Saúde do trabalhador rural. Informações Econômicas, 23(Suppl.1), 1-58., 1993 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
NR 15. ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES. Ministério do Trabalho e Emprego. Disponível em: 
Acesso em 23 de set de 2017. 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL EM MATO GROSSO DO SUL. Aspectos e Impactos Ambientais da Agropecuária. 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL, 2009, online. Disponível em: Acesso em 23 de set de 2017. 
CETESB. Aspectos correlacionados ao licenciamento. CETESB, 2017, online. Disponível em: 
> Acesso em 23 de set de 2017. 
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APROFUNDANDO 
O que é a desertificação? 
Os procedimentos incorretos e uso intensivo e agressivo da agricultura causam inúmeros problemas, mas você conhece o que se 
chama por desertificação? Sabe o que é? Como é causado e como combater? Vamos adiante. 
Sabe-se que o solo é um recurso natural dos mais importantes, se não o mais importante, para a existência da vida no planeta Terra. 
A desertificação, mais uma de suas diversas formas de degradação, nada mais é do que uma área vegetativa transformada em 
deserto. 
A desertificação pode ser causada de forma natural, dependendo de variações climáticas, e em solos tropicais, esse processo é 
mais rapidamente intensificado. Pode ser causado também pelas atividade humanas, mais precisamente, na realização de 
atividades insustentáveis, que aceleram o processo de degradação dos solos. 
Esse fenômeno é causado pela perda da capacidade produtiva dos solos, tornando-os inférteis e áridos. Um exemplo de 
desertificação é o nordeste brasileiro, devido à monocultura da cana-de-açúcar, intensamente produzida por lá no Brasil colônia. 
A desertificação ocorre quando as atividades econômicas desenvolvidas, intensivamente, ultrapassam a capacidade de renovação 
de nutrientes no solo. Ou seja, a terra perde seus nutrientes e, com isso, a capacidade de fazer nascer qualquer tipo de vegetação 
novamente. 
O processo de desertificação provoca impactos ambientais, sociais e econômicos, pois afeta a produção e a oferta de alimentos, as 
populações migram para centros urbanos em busca de oportunidades, há geração de pobreza e prejudica a flora e a fauna local, 
levando à extinção, diversas espécies. 
As causas podem ser diversas, e entre elas, temos: 
os desmatamentos 
a mineração 
a expansão da agropecuária 
a irrigação mal planejada 
o sobreuso ou uso inapropriado da terra 
Tais eventos levam à perda de nutrientes do solo e reduzem a sua cobertura vegetal, dessa forma, surgem terrenos arenosos, perda 
de água do subsolo e erosão eólica. Sem a vegetação, as chuvas se tornam mais raras e o solo se torna árido, dificultando a 
sobrevivência nesses locais e fazendo com que moradores, agricultores e pecuaristas abandonem suas terras em busca de outro 
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lugar. 
As principais consequências da desertificação, portanto, são a eliminação da cobertura vegetal, a redução da biodiversidade, a 
salinização e alcalinização do solo, a intensificação do processo erosivo, a redução da disponibilidade e da qualidade dos recursos 
hídricos, a diminuição na fertilidade e produtividade do solo, a redução das terras agricultáveis, a redução da produção agrícola e o 
desenvolvimento de fluxos migratórios. 
Aproximadamente, 15% da superfície terrestre é afligida por esse fenômeno, que está presente em mais de 110 países e afeta a 
vida de mais de 250 milhões de pessoas, sendo um problema de ordem mundial. No Brasil, cerca de 13% do território nacional é 
vulnerável à desertificação. 
De acordo com o Departamento de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente, pode-se enfrentar o problema e 
conviver com ele de forma sustentável, utilizando-se de métodos e alternativas já utilizados por pequenos agricultores, em 
diversos locais. Um exemplo é os uso de cisternas que armazenam água por grandes períodos e, também, a adoção da irrigação de 
forma correta. 
As regiões mundiais que mais sofrem 
com a desertificação são: 
o oeste da América do Sul 
o nordeste do Brasil 
o norte e o sul da África 
o Oriente Médio 
a Ásia Central 
o noroeste da China 
a Austrália 
o sudoeste dos Estados Unidos. 
REFERÊNCIAS 
Adaptado de: REDAÇÃO. O que é a desertificação? Conheça efeitos, causas e alternativas de combate. ECYCLE, 2017, online. 
Disponível em: Acesso em 23 de set de 
2017. 
PARABÉNS! 
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Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação 
a Distância; MEZZAROBA, Marina Mariani Weber; NETTO, Liana Gomes. 
Gestão Ambiental no Agronegócio . 
Marina Mariani Weber Mezzaroba, Liana Gomes Netto. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
28 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Gestão Ambiental. 2. Agronegócio. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 363 
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CARACTERIZAÇÃO DA 
GESTÃO AMBIENTAL 
Professoras: 
Me. Marina Mariani Weber Mezzaroba 
Me. Liana Gomes Netto 
Objetivos de aprendizagem 
• Compreender conceitos sobre sustentabilidade 
• Aprofundar conteúdos sobre as dimensões da sustentabilidade 
• Identificar preceitos sobre Gestão Ambiental e definir a Gestão Ambiental no âmbito organizacional 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Sustentabilidade 
• Dimensões da Sustentabilidade 
• Gestão Ambiental 
Introdução 
Olá, caro(a) aluno(a), A consciência ambiental, bem como as questões relacionadas à responsabilidade social têm ganhado adeptos 
no mundo inteiro. As empresas devem se adequar às questões legais e também responder aos anseios da sociedade. No 
agronegócio não é diferente. Sabe-se que as empresas que estarão à frente em médio e longo prazo no que tange à sua imagem 
perante o público, e consequentemente, mais competitivas, ganhando sempre novos mercados, serão aquelas que atendem à essa 
nova demanda. 
A responsabilidade socioambiental está crescendo e conquistando espaços e essa nova economia para novos consumidores e 
novas demandas sofrem pressão por parte da sociedade. Empresas que se abrem para novos aliadas com novos modelos de 
negócios, se tornam uma porta de entrada para grandes, e também novas, oportunidades. 
Nesta etapa de nossos estudos, portanto, iniciaremos com o desmembramento de diversos conceitos para que assim possamos 
compreendê-los como um todo. Iremos trabalhar, inicialmente, com a significância da terminologia Gestão Ambiental, mas para 
isso, primeiramente nós nos embasaremos no conceito de sustentabilidade, trabalhando todas as suas dimensões, como a social, 
econômica e a ambiental; que são primordiais para as organizações, como no caso do Agronegócio. 
Também abordaremos sobre a polêmica da nomenclatura “desenvolvimento sustentável”, que para alguns tem base somente no 
crescimento econômico e para outros tem um significado mais abrangente, como o protecionismo ambiental. Também veremos 
sobre as implicações do desenvolvimento sustentável dentro do âmbito organizacional. 
Por fim, chegaremos ao tópico de Gestão Ambiental, Gestão Ambiental empresarial e os tipos de abordagem empresariais no 
tocante da poluição, como controle da poluição, prevenção da poluição e abordagem estratégica. 
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Sustentabilidade 
A terminologia “Sustentabilidade” surgiu em meados da década de 80, no contexto do protecionismo ambiental, no qual as 
empresas e organizações estavam buscando seu crescimento, expansão e maximização de lucros, na tentativa de não danificar o 
meio ambiente. Na atualidade, a implementação deste conceito tem sido muito complexa, como denotam Bagheri e Hjorth (2007), 
talvez por este termo possuir significados variantes, ou seja, existem vários espectros sobre o seu significado e diversas 
interpretações desse conceito foram formuladas, de acordo com a área, os objetivos dos estudos desenvolvidos, os interesses, 
necessidades e valores de diferentes sociedades, o que leva a uma gama de significados. Neste estudo, em um primeiro momento, 
vamos nos ater ao significado da palavra de forma mais abrangente, para posteriormente chegarmos ao nosso objetivo de estudo, 
que é a Gestão Ambiental no Agronegócio. 
Com essa visão, podemos compreender que a sustentabilidade pode ser definida como toda e qualquer qualidade daquilo que se é 
sustentável. Esta palavra se origina da língua latim, que tem por significância “sustentar”, ou seja, dar suporte e manter algo; com 
significado enfatizado na conservação e manutenção dos recursos naturais existentes (BARBIERI, 2011). 
Para Pereira (2011), a sustentabilidade tem embasamento na característica de um sistema ou processo que permita a existência do 
mesmo, pois este conceito está conectado ao desenvolvimento econômico, qualidade ambiental e equidade social. Sendo assim, 
este mesmo autor ainda cita que uma sociedade sustentável é aquela que cuida de todos os seus recursos naturais. 
Dessa forma notamos que, por mais que a origem de seu significado esteja vinculada ao constante manejo dos ecossistemas e 
recursos naturais de uma forma efetiva, o princípio de sustentabilidade é tão abrangente que denota uma visão multidimensional 
de desenvolvimento (CASTRO, 1996). 
Podemos compreender assim, que a sustentabilidade ambiental está altamente atrelada à manutenção da natureza, da nossa biota 
e não devemos excluir o ser humano como parte integrante desse sistema ambiental, pois nós estamos envolvidos intrinsecamente 
com o ambiente, que é o meio no qual estamos inseridos e somos seres atuantes, com todas as nossas atividades que podem 
impactar tanto positiva quanto negativamente o bem estar ambiental. Esses impactos antrópicos no meio estão diretamente 
ligados às diversas atividades realizadas no nosso cotidiano, como as atividades econômicas e sociais, que são necessárias para o 
desenvolvimento humano e da nossa sociedade. 
Os autores Manzini e Vezzoli (2005) afirmam que 
O conceito de sustentabilidade ambiental refere-se às condições sistêmicas segundo as quais, em nível 
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regional e planetário, as atividades humanas não devem interferir nos ciclos naturais em que se baseiam 
tudo o que a resistência do planeta permite e, ao mesmo tempo, não devem empobrecer seu capital natural, 
que será transmitido às gerações futuras (MANZINI; VEZZOLI, 2005, p.27). 
Indo em direção a esta mesma vertente, Cavalcanti (2003) afirma que a sustentabilidade significa a possibilidade de se obterem 
continuamente condições de vida iguais ou melhores para um determinado grupo de pessoas e seus sucessores em dado 
ecossistema. Esta conceituação se faz valer à ideia de manutenção de nosso sistema de suporte da vida, ou seja, denota aquilo que 
é ambientalmente possível em uma perspectiva de longo prazo. 
Para McDonough e Braungart (2002), a destruição ambiental é algo complexo, em que muitos de seus 
defensores acreditam reduzir o consumo e a produção para que com isso haja a redução e a minimização de 
impactos. Essas são as mesmas pessoas que defendem sacrificar o ser humano em defesa do meio ambiente 
natural. Os autores preferem acreditar que, ao invés de buscar o menos pior e mais extremista, o ser 
humano pode reaprender a fazer as coisas. Uma perspectiva visionária, de inovação, e de ecodesign, que 
ensina que é possível imitar a natureza para que dela aprendamos os caminhos da sustentabilidade e 
ecoeficiência, em um conceito que se chama economia circular. 
Fonte: MCDONOUGH, W. e BRAUNGART, M.. Cradle to cradle: remaking the way we make things. New 
York: North Point Press, 2002. 
O autor Scruton (2012), em matéria de sustentabilidade, também se coloca, também, contra o radicalismo predominante entre os 
ambientalistase defende que as soluções locais e pontuais de cada comunidade ou localidade são mais eficientes. Para o autor, há 
duas vertentes radicais nos movimentos ambientais: 
Por um lado, há a tendência de descrever problemas ambientais em termos hiperbólicos, como uma ameaça 
radical para a humanidade e exigindo algum tipo de solução abrangente que exija uma mudança completa 
de vida e o exercício de poderes governamentais de longo alcance. Por outro lado, há uma profunda 
desconfiança em relação ao exercício do poder econômico e político, uma desconfiança tão grande que 
causa que aqueles que a sentem, coloquem a precaução à frente de todos os outros valores, de modo a 
proibir todas as aventuras para o desconhecido . Mude tudo, mas toque nada, é um conselho estranho 
(SCRUTON, 2012, p.137). 
É preciso, como autor, fazer as seguintes questões: o que leva as pessoas a destruir o meio ambiente e o que as leva a protegê-lo? 
Para Scruton (2012), isso pode ser chamado de motivação humana, em que os problemas ambientais surgem quando os agentes 
podem explorar os custos de suas transações. Para ele, a solução é encontrar os motivos que fazem com que as pessoas e 
instituições internalizem seus custos a fim de exercê-los para o bem comum. 
Proteger o meio ambiente, portanto, de forma a encontrar as soluções que possam resolver os problemas, diante das motivações 
humanas e das instituições ao seu redor. As associações civis locais e regionais e o voluntariado, nesse sentido, podem exercer um 
papel fundamental junto ao empresariado e, nesse caso, também com os agricultores, para encontrar as soluções para os 
problemas reais de cada localidade. 
Neste sentido, podemos compreender que essas atividades impactam as organizações e o nosso meio, como citam Savitz e Weber 
(2007, p. 3) ao dizerem que a “sustentabilidade é gestão do negócio de maneira a promover o crescimento e gerar lucro, 
reconhecendo e facilitando a realização das aspirações econômicas e não-econômicas das pessoas de quem a empresa depende, 
dentro e fora da organização”. Para entendermos essas aspirações, devemos levar em consideração as dimensões de 
sustentabilidade, como veremos na sequência. 
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Dimensões da Sustentabilidade 
Os autores Barbieri (2011) e Cajazeira (2009) citam a existência de várias dimensões da sustentabilidade, como a social, 
econômica, ecológica, espacial, cultural, política e a institucional. Porém, para as organizações e corporações, (como no caso 
abrangido pelo nosso livro - o agronegócio), é dado um enfoque especial em somente três dimensões, que são consideradas as mais 
relevantes no âmbito organizacional. São elas: a dimensão econômica, a social e a ambiental. Assim, uma organização sustentável 
“busca alcançar seus objetivos atendendo simultaneamente os seguintes critérios: equidade social, prudência ecológica e 
eficiência econômica” (BARBIERI e CAJAZEIRA, 2009, citado por BARBIERI, 2011, p. 69-70). 
Conforme citado acima, também é enfatizado por Pereira (2011) a grande necessidade das organizações serem capazes de 
mensurar e documentar um retorno positivo nessas três dimensões. Para que se atinja um resultado final dentro do conceito da 
sustentabilidade, cada dimensão, dentro da organização, deverá ser trabalhada de tal maneira para que todas possam ser 
contempladas, ou seja, todas as dimensões merecem atenção especial, de maneira que consigam ser bem distribuídas. Para tanto, 
faz-se necessário observar essas três dimensões de maneira isolada, para que se tenha sucesso como um todo. 
Dimensão Social 
A dimensão social é a perspectiva que observa o ser humano como participante e atuante em todos os processos do planeta Terra, 
o qual enfatiza o bem estar da população e a qualidade de vida de todos. Leva em consideração, também, a melhoria das condições 
de vida, homogeneidade social com distribuição de renda justa e a promoção da igualdade no acesso aos recursos e serviços 
sociais, contemplando a diversidade cultural e abrangendo todos os grupos sociais (SACHS, 2008; DIAS, 2009; PEREIRA, 2011). 
A Dimensão Econômica 
Para essa dimensão, deve-se levar em consideração a viabilidade econômica das organizações, a eficiência na gestão dos recursos 
e o fluxo de investimentos do setor público e privado, a competitividade no mercado e a rentabilidade das mesmas (DIAS, 2009; 
PEREIRA, 2011). Para Sachs (2008), deve-se considerar também o alcance de metas com o desenvolvimento da organização, bem 
como com a modernização contínua dos processos de produção. 
A Dimensão Ambiental 
Foca-se na necessidade da eco-eficiência dos processos produtivos, com a preocupação das atividades antrópicas sobre o meio em 
que estão inseridos. Enfatiza-se a necessidade da manutenção, conservação e uso racional dos ecossistemas e recursos naturais 
renováveis e não renováveis, que são responsáveis pela vida em nosso planeta (GUIMARÃES, 1997; DIAS, 2009; PEREIRA, 2011). 
Para Dias (2009), o primordial, dentro dessas três dimensões sustentáveis, é 
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[...] o equilíbrio dinâmico necessário e permanente que devem ter, e que tem de ser levado em consideração 
pelas organizações que atuam preferencialmente em cada uma delas: organizações empresariais 
(econômica), sindicatos (social) e entidades ambientalistas (ambiental). Deve ser estabelecido um acordo 
entre as organizações de tal modo que nenhuma delas atinja o grau máximo de suas reivindicações e nem o 
mínimo inaceitável, o que implica num diálogo permanente para que as três dimensões sejam contempladas 
de modo a manter a sustentabilidade do sistema [...]” (DIAS, 2009, p. 48). 
Sendo assim, nota-se que a sustentabilidade do sistema é somente mantida com o contemplamento dessas três dimensões e a 
intransigência de qualquer uma dessas dimensões levará ao desequilíbrio e a insustentabilidade da organização e do meio que 
estamos inseridos. Neste sentido, faz-se necessário também a compreensão de outro conceito: o conceito de sustentabilidade e 
desenvolvimento sustentável, que trabalharemos no tópico em sequência. 
Desenvolvimento Sustentável 
A nomenclatura “desenvolvimento sustentável” tem sido polêmica desde a sua primeira formulação, mas antes de falarmos sobre o 
desenvolvimento sustentável em si, vamos conceituar apenas o que é “desenvolvimento”. Para Veiga (2008), é muito comum 
associarmos o termo “desenvolvimento” somente com o crescimento econômico, modernização, progresso técnico e 
industrialização, em especial pelo fato de que nos anos 60, as nações que eram consideradas desenvolvidas, eram também aquelas 
consideradas ricas. Geralmente fazemos associações deste sentido quando nos referimos a determinada organização, pensando 
que se esta possui grande capital, é porque a mesma é bem desenvolvida. 
Nesta mesma década, ainda não se sentia a necessidade de diferenciar o crescimento econômico de desenvolvimento, apenas, 
porém começou-se a notar que muitos dos países industrializados ou semi industrializados, não revertiam o seu capital para 
benfeitorias em suas comunidades, como acesso a saúde, qualidade educacional e cultura (VEIGA, 2008). Dessa maneira iniciou-se 
um debate acerca da nomenclatura “desenvolvimento” e esta terminologia pôde ser substituída por “crescimento econômico” e 
posteriormente a denominação “desenvolvimento sustentável” surgiu, dando espaço à nova conceituação. 
O conceito de Desenvolvimento Sustentável ganhou forças no ano de 1987, com o lançamento do Relatório de Brundtland 
(também conhecido por “Nosso Futuro Comum”), o qual demonstrou que se deve existir uma relação harmônica do homem e da 
natureza, estabelecendo que “desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a 
possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas própriasnecessidades” (CMMAD, 1991, p. 46). 
O Relatório Brundtland evidenciou a possibilidade da existência de um desenvolvimento sustentável holístico, no qual 
demonstrava a correlação entre a superação da pobreza, com a satisfação de várias necessidades básicas como alimentação, saúde 
e habitação. Também evidenciou a possibilidade de uma fonte de matriz geradora de energia que privilegiasse fontes renováveis 
energéticas e um processo de desenvolvimento dessa e outras tecnologias cujos benefícios pudessem ser compartilhados por 
diversos países, sendo eles desenvolvidos ou não (GUIMARÃES, 1997; DIAS, 2009). 
Dias (2009), também cita que este relatório possui dois conceitos-chave: em primeira instância o conceito de “necessidades”, que 
são inerentes à sobrevivência da nossa espécie e deve ser prioridade máxima em todos os países, como moradia, saúde, 
alimentação, entre outros. Em segunda instância a conceituação de que há limitação do meio ambiente para o avanço das 
tecnologias, que podem comprometer o atendimento das necessidades futuras, ou seja, o meio ambiente é finito e deve-se tratá-lo 
com zelo, para que as próximas gerações também possam usufruir deste meio. 
Nesse contexto, este mesmo autor também cita que o Relatório de Brundtland deixa explícito que o principal objetivo do 
desenvolvimento sustentável é satisfazer as necessidades e aspirações humanas e 
Em essência, o desenvolvimento sustentável é um processo de transformação no qual a exploração dos 
recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança 
institucional se harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro, a fim de atender às necessidades e 
aspirações humanas (CMMAD, 1991, p. 49). 
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“Em 1983, a médica Gro Harlem Brundtland, mestre em saúde pública e ex-Primeira Ministra da Noruega, 
foi convidada pela Secretaria Geral da Organização das Nações Unidas para estabelecer e presidir a 
Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. A escolha da médica deveu-se ao fato de ela 
realizar um trabalho pioneiro para a época, enxergando a saúde para além das barreiras do mundo médico e 
abrangendo em suas ações atividades ligadas ao meio ambiente e ao desenvolvimento humano.” Apenas 4 
anos mais tarde o Relatório de Brundtland foi lançado. 
Fonte: http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/nosso-futuro-em-comum-conheca-o- 
relatorio-de-brundtland/ 
Embasados nos preceitos do Relatório de Brundtland, nos deparamos com a conceituação mais atual sobre desenvolvimento 
sustentável, a qual engloba a compatibilização do meio ambiente com o crescimento econômico, racionalidade ambiental e 
sustento da civilização, levando a uma qualidade de vida de toda a população ali existente. 
Para tanto, compreendemos que a gestão da sustentabilidade na atualidade se apresenta como uma temática imperativa para as 
organizações, tanto públicas quanto privadas, sobretudo àquelas que de alguma forma interferem na sociedade e que são passíveis 
de gerar alterações nos recursos naturais, sociais e espaciais. 
Sabe-se que os processos produtivos das empresas, indústrias e organizações, em geral, são considerados os principais causadores 
dessas alterações ao meio, e em específico na geração de danos ao sistema ambiental, pois os recursos são finitos e mesmo aqueles 
considerados renováveis (1), demoram algum tempo para se recompor. A grande questão é a demanda de recursos cada vez maior, 
para que os processos produtivos possam ser efetivados. 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.pensamentoverde.com.br%2Fmeio-ambiente%2Fnosso-futuro-em-comum-conheca-o-relatorio-de-brundtland%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNEfM-4FB2wfxXcQEJsEwGSq2yay_w
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.pensamentoverde.com.br%2Fmeio-ambiente%2Fnosso-futuro-em-comum-conheca-o-relatorio-de-brundtland%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNEfM-4FB2wfxXcQEJsEwGSq2yay_w
Neste sentido, compreendemos que é principalmente pelo fato da grande utilização dos recursos naturais, como fatores de 
produção em uma proporção muito acima do que sua capacidade de renovação e absorção, atrelado a um consumismo 
desenfreado e irresponsável, que os impactos são causados. Na natureza, esses impactos acabam gerando custos ambientais e 
sociais que o sistema convencional de mercado consumidor ainda não leva em consideração nos processos de precificação de bens 
e dos serviços. 
Como uma organização pode ser sustentável, se ela demanda a utilização de diversos recursos naturais para 
a sua manutenção? Como é possível atingir o desenvolvimento sustentável, com os preceitos citados por 
Brundtland? 
Fonte: a autora 
(1) Os Recursos Renováveis apresentam capacidade auto-regenerativa, porém, sua exploração excessiva, superior a taxa de 
renovação/regeneração, pode levar o recurso a exaustão (ex.: estoque de peixes, madeiras, água potável etc.). (DENARDIN; SULZBACH, 2002, p. 
6) 
Caro(a) aluno(a), para esta questão devemos analisar que os métodos de produção não são imutáveis e dessa forma pensar em qual 
a maneira os processos produtivos podem continuar existindo, sem que haja a destruição do meio. Devemos levar em consideração 
que a existência dos processos produtivos está diretamente ligada à existência dos recursos ambientais, pois estes dependem dos 
recursos como matéria- prima para que possam existir. 
Os autores Esquer-Peralta et. al. (2008, p.1027) afirmam que “conhecimentos e habilidades em gestão são fundamentais para 
alcançar o desenvolvimento sustentável”, dessa forma é necessário que esses conhecimentos e habilidades sejam colocados em 
prática, para que a sustentabilidade ambiental das organizações seja alcançada. Para tanto, Veiga (2008) evidencia que os 
processos de desenvolvimento acarretam diversas mudanças estruturais no que as economias produzem, assim como nas 
organizações, ele cita ainda que: 
Em princípio, os fatores que podem levar as mudanças na composição e nas técnicas de produção, podem 
ser suficientemente fortes para que os efeitos ambientalmente adversos do aumento da atividade 
econômica sejam evitados ou superados (VEIGA, 2008, p. 114 - 115). 
É notado que a gestão da sustentabilidade tornou-se um valor importante para muitas organizações, pois influenciando inclusive 
na competitividade e na valoração dos produtos e serviços oferecidos, desta forma a Gestão Ambiental necessita ser trabalhada 
de uma melhor forma, para que possa ser aplicada nas organizações. Para que possamos compreender esta vertente, no próximo 
tópico trabalharemos sobre a Gestão Ambiental e posteriormente sobre a Gestão Ambiental nas Organizações. 
O site do Ministério do Meio Ambiente disponibiliza para download diversos livros sobre a temática 
Desenvolvimento Sustentável. Acesse e enriqueça o seu conhecimento acerca desse assunto. 
Fonte: http://www.mma.gov.br/publicacoes/desenvolvimento-sustent%C3%A1vel/category/148-geral 
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Gestão Ambiental 
Segundo Valle (1995), a administração do meio ambiente ou a gestão ambiental em si, consiste em um conjunto de medidas e 
procedimentos bem definidos e adequadamente aplicados, que visam reduzir e controlar os impactos introduzidos por um 
empreendimento sobre o meio ambiente. Neste sentido, Albuquerque (2009) e Barbieri (2011) citam que a expressão “gestão 
ambiental” pode ser compreendida como as diretrizes administrativas e operacionais, tais como planejamento, direção, controle, 
alocação de recursos e outras diretrizes realizadas, que possuem como objetivo

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