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queixa crime Jonas

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Acadêmico: Jonas Dos Santos Matricula: 180242
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ PRESIDENTE DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE NITERÓI/RJ 
 
 
 
 
 
 
ENRICO__________, nacionalidade, estado civil, engenheiro, inscrito no CPF sob o nº, e portador da CI RG nº, residente e domiciliado no endereço, Icaraí, Bairro Niterói/RJ, CEP nº, vem, por intermédio de seu procurador – instrumento procuratório acostado, com endereço profissional consignado no timbre deste arrazoado, onde receberá intimações que se fizeram necessárias, comparece, com o devido respeito a Vossa Excelência, para, com estribo no art. 30 do Código de Processo Penal c/c arts. 139, 140 e 141, inc. III, todos do Código Penal, ajuizar a presente   
QUEIXA-CRIME
em desfavor de HELENA________, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrita no CPF sob o nº, e portadora da CI RG nº, residente e domiciliada no endereço, em razão das justificativas de ordem fática e de direito, abaixo delineadas.
 
1. DOS FATOS  
 O Querelante é pessoa idônea, engenheiro de uma renomada empresa de construção civil. Esse, entretanto, vem sofrendo agressões à sua personalidade nas redes sociais, por sua ex-namorada, Helena, de ora em diante, Querelada.
Para o dia 19/04/2014, Enrico planejava uma comemoração de seu aniversário, que ocorreria no referido dia, com parentes e amigos, em uma famosa churrascaria de Niterói/RJ. Para tanto, na manhã de seu aniversário, resolveu, então, enviar o convite por meio da rede social, publicando postagem alusiva à comemoração em seu perfil pessoal, para todos os seus contatos. 
Helena, vizinha e ex-namorada de Enrico, que também possui perfil na referida rede social e está adicionada a seus contatos, ao saber da festa, por meio de seu computador pessoal, instalado em sua residência, um prédio na praia de Icaraí, em Niterói, publicou no perfil pessoal de Enrico o seguinte: 
“Não sei o motivo da comemoração, já que Enrico não passa de um idiota, bêbado, irresponsável e sem vergonha!”
Ainda, com o propósito de prejudicar Enrico ainda mais perante seus colegas de trabalho e denegrir sua reputação acrescentou, acrescentou: 
“Ele trabalha todo dia embriagado! No dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo!”.
Imediatamente, o Querelante, que estava em seu apartamento e conectado à rede social, recebeu a mensagem e visualizou a publicação com os comentários ofensivos de Helena em seu perfil pessoal, ficando imediatamente envergonhado, pois não sabia o que dizer aos amigos, em especial a Carlos, Miguel e Ramirez, que estavam ao seu lado naquele instante.
Diante do ocorrido, o do abalo emocional do Querelante, a festa comemorativa deixou de ser realizada, e no dia seguinte, Enrico procurou a Delegacia de Polícia Especializada em Repressão aos Crimes de Informática e narrou os fatos à autoridade policial.
Ocorre que, Helena, ao utilizar o seu computador pessoal para inserir as expressões injuriosas e difamantes, no perfil do querelante em sua rede social, usou meio que facilitou a divulgação da difamação e injúria, incidindo, por isso, a causa de aumento de pena prevista no art. 141, III, do Código Penal.
Com efeito, as injustas e dolosas agressões são inverídicas, ofensivas, injuriosas e ilegais, maiormente quando atenta para o sagrado direito da personalidade, previsto na Constituição Federal.
Foram sérios os constrangimentos sofridos pelo Querelante em face dos aludidos acontecimentos, reclamando a condenação judicial pertinente.        
                                                                                                                                 
2. DO DIREITO
Ao fazer comentários ofensivos a reputação e dignidade do Querelante, constrangendo-o perante os amigos que lhe faziam companhia e todos os outros que possuía em sua rede social que no momento dos fatos também viram os comentários, a Querelada praticou os crimes de injúria e difamação, previsto nos art. 139 e 140 do Código Penal. 
Ao afirmar que o Querelante não passa de um idiota, bêbado, irresponsável e sem vergonha, atacando diretamente a reputação do mesmo, a Querelada cometeu o crime de difamação, previsto no art. 139 do Código Penal, que diz o seguinte:
 Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
 Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa
.
Já ao afirmar que o Querelante trabalha todo dia embriagado e que no dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo, ofendeu diretamente a dignidade do mesmo, cometendo a Querelada o crime de injúria previsto no art. 140 do Código Penal, vejamos:
 Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
 Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
(...)
Helena agiu com dolo, com verdadeiro intuito de humilhar o Querelado ao injuriá-lo e difamá-lo na frente de todos os seus amigos, incluindo todos os seus contatos da rede social. 
Acredita-se que por já terem tido um relacionamento amoroso no passado, ao saber da festa de aniversário do ex, tomada de ciúmes, a Querelada resolveu humilhar e envergonhar o Querelante publicamente. 
Ademais, importante destacar novamente que no momento da consumação dos fatos, o Querelante estava na companhia de alguns amigos, além dos vários outros que estavam online no momento do ocorrido, o que inegavelmente transformou sua humilhação em algo muito maior.
Por conta disso, deve a Querelada ter sua pena aumentada em um terço, conforme o art. 141, III do CP, que diz o seguinte:
 Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido:
(...)
III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria.
(...)
Outrossim, a Querelada praticou o concurso formal de crimes, onde com uma ação apenas, praticou mais de um crime, e de acordo com o art. 70 do Código Penal, deverá ser aplicada a pena do crime mais grave, com o seu referido aumento.
Sendo assim, percebe-se que houve uma única conduta de Helena, qual seja, uma única publicação, sendo certo que em tal publicação, com desígnios autônomos, Helena praticou dois crimes, a saber: injúria e difamação. 
Destarte, por se tratar de crime contra honra e sendo portanto, de iniciativa privada, o Querelante decidiu ingressar com a presente queixa-crime para obter a devida reparação pelo dano causado.
Conforme a narração dos fatos, no dia 19/04/2014 a querelada por
meio de uma rede social veio a fazer comentários ofensivos a reputação e
dignidade do querelante, constrangendo-o perante os amigos que lhe fazia
companhia e todos os outros que possuía em sua rede social que no momento
dos fatos também viram os comentários, incorrendo assim nos crimes de injúria
e difamação respectivamente, previstos no art. 139 e 140 do C
Conforme a narração dos fatos, no dia 19/04/2014 a querelada por
meio de uma rede social veio a fazer comentários ofensivos a reputação e
dignidade do querelante, constrangendo-o perante os amigos que lhe fazia
companhia e todos os outros que possuía em sua rede social que no momento
dos fatos também viram os comentários, incorrendo assim nos crimes de injúria
e difamação respectivamente, previstos no art. 139 e 140 do C
3. DOS PEDIDOS
Diante o exposto, requer:
a) Seja a presente queixa-crime recebida e provida no sentido de que a Querelada seja condenada pelos crimes de injúria e difamação previstos nos art. 139 e 140 c/c o art. 141 III, e com o art. 70, todos do Código Penal;
b) Que seja designada audiência preliminar, como estabelece a lei 9099/95;
c) Feita a citação da Querelada para que ela apresente sua defesa aos fatos narrados e que a mesma produza as provas em seu favor de todo modo permitidopelo direito;
d) Seja intimado o Ministério Público;
e) Que a Querelada se responsabilize pelo pagamento das custas processuais por ter dado ensejo a esta ação;
f) Que seja feita a oitiva das testemunhas arroladas;
Ao fim, que seja fixado valor mínimo de indenização nos termos do art. 387, IV do Código de Processo Penal.
Dá-se a causa o valor de alçada.
Nestes termos,
Pede deferimento
Local _______________ Data ____________
___________________________
Advogado - OAB
ROL DE TESTEMUNHAS:
1.	CARLOS________, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no CPF sob n° , portador da CI RG nº, residente e domiciliado no endereço;
2.	MIGUEL________, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no CPF sob n° , portador da CI RG nº, residente e domiciliado no endereço;
3. RAMIREZ_______, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no CPF sob n° , portador da CI RG nº, residente e domiciliado no endereço;

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