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Projeto Integrador – Desenvolvimento de medicamentos Fitoterapicos Remédios e Medicamentos Remédio é todo e qualquer tipo de cuidado utilizado para curar doenças ou aliviar sintomas, desconforto e mal-estar. Por exemplo, uma massagem para diminuir as tensões, um chá caseiro, hábitos alimentares saudáveis e atividades físicas para evitar o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (BRASIL, 2010a). Medicamento é o produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico (BRASIL, 2010b). Para maiores informações consulte a RDC n°17, de 21 de setembro de 2010. Portanto, a partir desta definição os medicamentos podem ser: o profiláticos, ou seja, ajudam a evitar doenças, tal como os soros, as vacinas, os complementos vitamínicos e os antissépticos; o curativos, ou seja, eliminando a causa ou corrigindo uma função corporal deficiente, tal como os antibióticos, os antivirais e os antiparasitários; o paliativos, ou seja, aliviando sintomas como dor, febre, vômito e ansiedade (estes medicamentos apenas eliminam os sintomas, o que não significa que as causas da doença tenham sido eliminadas), tal como os antiinflamatórios e os ansiolíticos ou calmantes; o utilizados para diagnosticar doenças, como por exemplo, os contrastes radiológicos (renal, hepático, digestivo) e os meios auxiliares para o diagnóstico oftálmico. Os medicamentos são capazes de promover resultados biológicos e/ou farmacológicos observados durante a utilização no ser humano, caracterizando a sua eficácia. Os medicamentos devem ser preferencialmente isentos de efeitos colaterais, adversos e tóxicos, de modo a não causar riscos ao usuário. Para assegurar a eficácia e a segurança são realizados os ensaios pré-clínicos e clínicos. O reino vegetal é responsável pela maior parcela da diversidade química conhecida e registrada na literatura. Estima-se que 40% dos medicamentos têm sua origem na biodiversidade destes 25% são originários de espécies vegetais, 13% de microrganismos e 3% de espécies animais (INTERFARMA, 2016) http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0017_16_04_2010.html http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0017_16_04_2010.html http://localhost:51236/curso_ead/authoring?state=20#t84aff3f5-1e4e-a476-e937-840be07ae8a2 Projeto Integrador – Desenvolvimento de medicamentos Fitoterapicos Para ilustrar bem a distinção entre estes dois conceitos vamos tomar como exemplos as imagens abaixo. Da esquerda para direita você está vendo um chá, uma massagem e uma ampola contendo uma vacina. Podemos considerar as 3 como remédio? Sim! Entretanto, apenas a vacina pode ser considerada um medicamento pois segue determinações de segurança e eficácia. Todo medicamento é remédio, mas nem todo remédio é medicamento. Enquanto o medicamento é uma preparação elaborada em farmácias ou indústrias, que têm a obrigação de seguir determinações de segurança e eficácia, o remédio não atende a nenhum tipo de exigência do Ministério da Saúde. Fitoterápicos e Fitofármacos Dentre os medicamentos da biodiversidade incluem-se os fitoterápicos ou medicamentos fitoterápicos e os fitofármacos que são duas classes de medicamento distintas. Segundo a RDC n°26, de 13 de maio de 2014 da Anvisa fitoterápicos é o medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Sua eficácia e segurança é validada através de levantamentos etnofarmacológicos de utilização, documentações tecnocientíficas em publicações ou ensaios clínicos fase 3. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais. Os fitofármacos também são considerados medicamentos da biodiversidade de origem vegetal e diferem dos fitoterápicos por serem substâncias purificadas e isoladas a partir de matéria-prima vegetal com estrutura química definida e atividade farmacológica. São utilizados como ativos em medicamentos com propriedade profilática, paliativa ou curativa. Não são considerados fitofármacos compostos isolados que sofreram qualquer etapa de semi-síntese ou modificação de sua estrutura química. Por exemplo, a morfina, quando isolada e indicada com finalidades terapêuticas é considerada um fitofármaco. O produto tradicional fitoterápico difere do fitoterápico, uma vez que não há exigência em relação à realização dos ensaios pré-clínicos e clínicos, https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/fitoterpicos_e_fitofrmacos.html#t97b9f276-1471-0ea0-093c-4754f68665ab Projeto Integrador – Desenvolvimento de medicamentos Fitoterapicos no entanto a segurança e efetividade são alicerçadas no longo histórico de utilização demonstrado em documentação técnico-científica, sem evidências conhecidas ou informadas de risco à saúde do usuário e que seja caracterizado pela constância de sua qualidade (BRASIL, 2014). Para maiores informações consulte a RDC n°26, de 13 de maio de 2014. Medicamentos da Biodiversidade Apresentaremos, a seguir, o conceito de medicamentos da biodiversidade. Medicamentos da Biodiversidade são os que se originam da totalidade dos genes, espécies e ecossistemas de uma região (VILLAS BÔAS, 2013). Como exemplos de medicamentos oriundos de substâncias da biodiversidade, podemos citar a aspirina, cujo o princípio ativo é o Ácido acetilsalicílico extraído do Salgueiro (Salix alba L.) e a Penicilina (Penicillium) originária de um fungo. Outros medicamentos fitoterápicos, como o Acheflan® utilizam diretamente o óleo essencial obtido da planta como princípio ativo, no caso a erva-baleeira (Cordia curassavica (Jacq.) Roem. & Schult) e o Imunomax® obtido da planta unha-de-gato (Uncaria tomentosa Willd. ex Schult. DC.) originários de vegetais. Além desses, também existem medicamentos oriundos de substâncias animais, como o Captopril, cujo princípio ativo é derivado do veneno da jararaca (Bothrops jararaca). Você já deve ter ouvido falar no medicamento Captopril. Muita gente não sabe, mas este medicamento foi desenvolvido a partir de uma substância encontrada no veneno da jararaca brasileira (Bothrops http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2014/rdc0026_13_05_2014.pdf https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/medicamentos_da_biodiversidade.html#tdca49b87-833b-455a-d9a4-62387bb444bf Projeto Integrador – Desenvolvimento de medicamentos Fitoterapicos jararaca). Este medicamento é comercializado desde os anos 70 e ainda é o medicamento para hipertensão mais utilizado no mundo. Aos 31 anos, o médico recém-formado e aluno de pós-graduação no Departamento de Farmacologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Sérgio Henrique Ferreira, juntamente com seus colaboradores, isolou, na década de 1960, do veneno da Bothrops jararaca, um princípio ativo capaz de intensificar a resposta à bradicinina e que foi denominado FPB (fator potenciador da bradicinina). A bradicina, já havia sido isolada em 1948 pelo renomado farmacologista brasileiro Maurício Rocha e Silva. Ainda hoje, o captopril e seus derivados com ação anti-hipertensiva são exemplos de medicamentos provenientes de veneno animal sintetizado e usado com finalidade terapêutica. O Captopril converteu-se em um dos maiores sucessos da indústria farmacêutica mundial. Desde seu surgimento, diversos outros medicamentos de origem animal surgiram, a exemplo do eptifibatide e tirofiban, produzidos com base nos venenos da cascavel-anã (Sistrurus miliarius barbouri) e da víbora (Echis carinatus), respectivamente, foram aprovados no final de 1990para tratar outras doenças cardíacas, como a angina. Leia mais sobre este caso em: USP 8 décadas de serviços – contribuições da FMRP-USP “A hipertensão sob controle”. Considerando este conceito de Medicamentos da Biodiversidade iremos dar ênfase aos medicamentos da diversidade vegetal, assim como a diversidade ecossistêmica. https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/medicamentos_da_biodiversidade.html#tb944ca55-36df-f46f-1c12-f162cb86f189 Projeto Integrador – Desenvolvimento de medicamentos Fitoterapicos Políticas Públicas relativas a plantas medicinais e fitoterápicos (parte 1) Com relação às políticas públicas que se voltam à inovação em medicamentos da biodiversidade apresentaremos, a seguir, as principais: Em 1983, o Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos do Ministério da Saúde (PPPM/CEME), tinha como objetivo a reversão do quadro de desconhecimento científico das plantas medicinais, por meio da avaliação sistemática e da análise científica do arsenal de fitoterápicos brasileiro. Sua estratégia de ação consistiu em submeter diversas plantas oriundas do conhecimento popular e tradicional a uma série de testes farmacológicos, toxicológicos, pré-clínicos, para confirmar, ou não, as propriedades terapêuticas a elas atribuídas. As preparações que recebessem a confirmação da ação medicamentosa, de eficiência terapêutica e de ausência de efeitos prejudiciais estariam aptas ao desenvolvimento industrial de fitoterápicos na perspectiva de se integrarem à Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME). Em 1990, conforme princípios e diretrizes da nova Constituição, é instituido o Sistema Único de Saúde (SUS) que se estabelece doutrinariamente considerando a saúde um direito universal e dever do Estado. Caracterizado pela descentralização política, transferência de poder aos municípios e inclusão de instrumentos de controle pela sociedade, por meio dos conselhos municipais de saúde, o SUS foi concebido como sistema unificado, regionalizado, com atribuições definidas por esfera de governo, financiamento compartilhado e áreas de competências e abrangência firmadas. https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/relacao_nacional_medicamentos_rename_2017.pdf https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/relacao_nacional_medicamentos_rename_2017.pdf https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/Lei_8.080_de_19-09-1990.pdf https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/Lei_8.080_de_19-09-1990.pdf Projeto Integrador – Desenvolvimento de medicamentos Fitoterapicos Em 1998, o Ministério da Saúde elabora a Política Nacional de Medicamentos (PNM), estabelecendo diretrizes voltadas para a implementação dos seguintes itens: regulamentação; controle e garantia da qualidade; seleção, aquisição e distribuição de medicamentos; uso racional de medicamentos; desenvolvimento de recursos humanos; e desenvolvimento científico e tecnológico. A PNM abriu caminhos para articular a assistência farmacêutica nos diversos níveis federativos sob a égide do uso racional de medicamentos, há dez anos preconizada pela OMS (1985), o que incluía relações de medicamentos essenciais (RENAME) e a criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) ocorrida meses após, em 1999 (Lei nº 9782, de 1999). Políticas Públicas relativas a plantas medicinais e fitoterápicos (parte 2) Em 2004, a 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde e a 147ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde, aprovam integralmente a Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (PNCTIS). Esta política é pioneira ao descrever a interseção do sistema de ciência e tecnologia com o sistema de saúde, espaço em que ocorre a inovação. Em vários trechos a PNCTIS refere-se especificamente a medicamentos de origem vegetal, à importância de uma participação maior do setor produtivo nacional, à necessidade de maiores investimentos em P&D, à formação de recursos humanos, a necessidade de apoio ao trabalho em redes, à consideração do conhecimento tradicional e da biodiversidade. É importante aqui registrar que é a primeira vez que uma política nacional associa inovação, medicamentos e biodiversidade. Em 2006, o Brasil publicou a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF). A PNPMF foi formulada tendo por objetivo geral garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, e o desenvolvimento da cadeia produtiva, bem como da indústria. Almeja, ainda, a ampliação de opções terapêuticas aos usuários, garantindo a segurança, a eficácia e a qualidade, a consideração do conhecimento tradicional sobre as plantas, a construção do marco regulatório para produção, a distribuição e o uso de plantas medicinais e dos fitoterápicos a partir dos modelos e experiências existentes no Brasil e em outros países. https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/POLITICA_NACIONAL_DE_MEDICAMENTOS.pdf https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/polticas_pblicas_relativas_a_plantas_medicinais_e_fitoterpicos_parte_1.html#td5108f9e-a518-3164-9aed-6ecdfc900386 https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/polticas_pblicas_relativas_a_plantas_medicinais_e_fitoterpicos_parte_1.html#td5108f9e-a518-3164-9aed-6ecdfc900386 https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/LEI_No_9.782,_DE_26_DE_JANEIRO_DE_1999.pdf https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/politica_nacional_fitoterapicos.pdf https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/polticas_pblicas_relativas_a_plantas_medicinais_e_fitoterpicos_parte_2.html#t13434867-f9d6-9c90-5862-656994d807de Projeto Integrador – Desenvolvimento de medicamentos Fitoterapicos Entre seus objetivos encontram-se: a promoção da pesquisa e do desenvolvimento voltados para tecnologias e inovações em plantas medicinais e fitoterápicos nas diversas fases da cadeia produtiva; a promoção do desenvolvimento sustentável das cadeias produtivas de plantas medicinais e fitoterápicos e o fortalecimento da indústria farmacêutica nacional neste campo; a promoção do uso sustentável da biodiversidade e a repartição dos benefícios decorrentes do acesso aos recursos genéticos de plantas medicinais e ao conhecimento tradicional associado. Em 2008, foi aprovado o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, com o objetivo de regular a produção, uso e distribuição das plantas medicinais afim de “garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional”. Em 2009, outra importante medida foi criada para enfatizar e fortalecer o interesse do Ministério da Saúde pelas plantas medicinais, que se trata da publicação da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), com respaldo da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. A criação da RENISUS estabeleceu uma lista com espécies vegetais considerando as que já são utilizadas nos serviços de saúde estaduais e municipais, o conhecimento tradicional e popular e os estudos químicos e farmacológicos disponíveis sobre as mesmas. Em 2014, foi publicada a RDC nº 26/2014 que regulamenta o registro de Fitoterápicos e o registro e a notificação de Produtos Tradicionais Fitoterápicos. Essa norma também se aplica a produtos constituídos de fungos multicelulares e algas como Insumos Farmacêuticos Ativos,até que seja publicada regulamentação específica para essas classes. A norma de registro refere-se tanto ao medicamento fitoterápico quanto ao produto tradicional fitoterápico. A principal diferença entre essas duas classes é que o Medicamento Fitoterápico comprova sua segurança e eficácia por meio de estudos clínicos, enquanto o Produtos Tradicionais Fitoterápicos comprova a segurança e efetividade pela demonstração do tempo de uso na literatura técnico-científica. Para serem disponibilizados ao consumo, tanto os Medicamentos Fitoterápicos quanto o Produto Tradicional Fitoterápico terão que apresentar padrões semelhantes de qualidade, diferenciando-se nos requisitos de comprovação da segurança e eficácia/efetividade, bulas/folheto informativo, embalagens, restrição de uso e de Boas Práticas de Fabricação e Controle. No módulo seguinte você compreenderá mais detalhes sobre estas classes. A partir desta regulamentação foi elaborado um consolidado que se encontra em sua quinta versão. Neste documento são citadas as normas mais utilizadas no registro ou notificação dos medicamentos fitoterápicos. https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/programa_nacional_plantas_medicinais_fitoterapicos.pdf https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/RENISUS.pdf https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/RENISUS.pdf https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/RDC_N_26,_DE_13_DE_MAIO_DE_2014.pdf https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/polticas_pblicas_relativas_a_plantas_medicinais_e_fitoterpicos_parte_2.html#t2c2cd3a0-8867-fc73-9dab-5394e39eabde https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/Consolidado_de_normas_da_COFID_(Versao_V).pdf Projeto Integrador – Desenvolvimento de medicamentos Fitoterapicos Para maior compreensão sobre a PNPMF sugerimos a leitura do artigo “A Política Nacional de Plantas Medicinais e fitoterápicos: construção, perspectivas e desafios” que analisa a construção da política para a implantação/implementação da Fitoterapia no SUS, das facilidades e dificuldades envolvidas neste processo e dos desafios e perspectivas. Você perceberá a partir desta análise que, apesar de o governo federal ter desenvolvido diversas ações, a implementação da política pouco avançou em função das dificuldades para seu uso no SUS, como o pouco conhecimento que os profissionais de saúde têm sobre a Fitoterapia, o entendimento deturpado sobre a eficácia e a segurança deste tratamento por parte de usuários e profissionais de saúde, a dificuldade do acesso à planta medicinal e ao fitoterápico, além da estruturação dos serviços nos moldes que favorecem o uso do medicamento sintético. Clique aqui e leia o artigo completo. Ainda sobre a PNPMF, sugerimos também a leitura do artigo “Os dez anos da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) e os principais entraves da cadeia produtiva de extratos vegetais e Medicamentos Fitoterápicos no Brasil”. O artigo faz uma análise sobre o desenvolvimento tecnológico de fitoterápicos, com pontos atuais das legislações relacionadas vigentes e seus respectivos avanços e "gargalos". Clique aqui e leia o artigo completo. Para conhecer melhor as ações apresentadas nos quadros anteriores sugerimos a leitura do artigo “A Evolução das Políticas de Ciência e Tecnologia no Brasil e a Incorporação da Inovação”. Este artigo foi base para construção das narrativas deste módulo no que diz respeito às políticas de C&T no Brasil. Ele apresenta a evolução das políticas de ciência e tecnologia no Brasil e identifica de que maneira a inovação foi sendo incorporada no âmbito de tais políticas. Clique aqui e leia o artigo completo. https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/C__Users_Orlando_Desktop_Curso_vers_C3_A3o_editada_05-07_BIBLIOTECA_DO_CURSO_LEITURA_COMPLEMENTAR_M_C3_93DULO_3_leitura_4-_A_Pol_C3_ADtica_Nacional_de_Plantas_Medicinais_e_Fitoter_C3_A1picos.pdf https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/leitura_5-_Os_dez_anos_da_PNPMF.pdf https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br/rea/medicamentos-da-biodiversidade/leitura_6-_A_Evolucao_das_Politicas_de_Ciencia_e_Tecnologia_no_Brasil.pdf
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