Buscar

Psicopatologia geral 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PSICOPATOLOGIA GERAL 1 
 
 
 
 
Sumário 
Introducao ................................................................................................................................................................................................ 2 
Psicopatologia e a semiologia dos transtornos mentais .............................................................................................................. 2 
Síndrome e entidades nosológicas .................................................................................................................................... 2 
Conceitos e critérios de patologias e normalidades .................................................................................................... 2 
Entrevistas psiquiátricas/psicológicas .......................................................................................................................... 3 
Postura do entrevistador ................................................................................................................................................. 3 
Funções mentais................................................................................................................................................................... 3 
Psicopatologias CID 10 ......................................................................................................................................................................... 3 
F20.0 Esquizofrenia paranoide ....................................................................................................................................... 3 
F20.1 Esquizofrenia hebefrênica .................................................................................................................................... 3 
F20.2 Esquizofrenia catatônica ..................................................................................................................................... 4 
F20.3 Esquizofrenia indiferenciada ............................................................................................................................... 4 
F20.4 Depressão pós esquizofrênica ............................................................................................................................ 4 
F20.5 Esquizofrenia residual ........................................................................................................................................... 4 
F20.6 Esquizofrenia simples ........................................................................................................................................... 4 
F21 Transtorno esquizotípico ......................................................................................................................................... 4 
F22.0 Transtorno delirante ............................................................................................................................................ 4 
F24 Transtorno delirante induzido ................................................................................................................................ 5 
F25 Transtornos esquizoafetivos .................................................................................................................................. 5 
F25.0 Transtorno esquizoafetivo do tipo maníaco .................................................................................................... 5 
F25.1 Transtorno esquizoafetivo do tipo depressivo ............................................................................................... 5 
 
 
 
 psicopatologia geral 1 
PSICOPATOLOGIA GERAL 1 
 
Introducao 
A psicopatologia norteia o tratamento, ações 
e intervenções. Jamais rotula, julga ou desvaloriza. 
Não julga o objeto que observa, apenas identifica e 
compreende as diversas formas de ser e sofrer. 
É o ramo da ciência que estuda a natureza 
essencial da doença mental. As causas, mudanças 
estruturais e funcionais, os sinais e sintomas e suas 
manifestações. 
É sistemático, elucidativo e desmistificador, 
sem dogmas ou verdades a priori. 
Avalia o fator local, psicodinâmico, 
neurotransmissor. 
Alterações da função da mente que levam o 
indivíduo ao sofrimento. 
Não desconsidera questões sociais ou 
biológicas, mas foca nas psicológicas. 
Movimento de desequilíbrio emocional. 
Prejuízo, sofrimento, intensidade que atrapalha 
problema). 
A psicopatologia nutre-se da filosofia, 
literatura, artes, psicanalise que também estudam o 
adoecimento mental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Psicopatologia e a semiologia dos 
transtornos mentais 
Compreender se a forma de se apresentar é 
um sintoma. 
Eufórica → sintoma 
Desequilíbrio → algo que gera desconforto, 
insatisfação, sofrimento. Algo que gera patologia. 
não entra em contato com a realidade interna. 
Sintomas tem forma e conteúdo. 
 
• Exemplo: 
Delírio → alteração do pensamento e do juízo 
crítico da realidade. 
Forma do sintoma: delírio. 
 
 
 
 
 
Conteúdo do sintoma: percepção, de ciúmes, de 
ruína. 
Alucinação → alteração da senso percepção 5 
sentidos). 
 
Conjunto de sinais e sintomas é um quadro 
nosológico. 
Um quadro nosológico é um diagnostico 
psicopatológico. 
Quadro nosológico → duração do sintoma, 
fator desencadeante, frequência e intensidade, 
prejuízo perda dos atos do dia a dia). 
O objeto de estudo da psicopatologia é o 
homem em toda sua enfermidade, porem nunca se 
pode reduzir o homem a conceitos psicopatológicos. 
Sinais → dão indicio de algo, são observáveis. 
Define-se sinal como qual estímulo emitido pelo 
objeto do mundo. 
Os sinais não caracterizam a patologia, pega-
se os sinais por anamnese. 
Sintomas → são vivencias subjetivas 
relatadas pelos pacientes, suas queixas, aquilo que o 
sujeito experimenta e comunica de alguma forma a 
alguém. 
 
Síndrome e entidades nosológicas 
Síndromes são agrupamentos relativamente 
constantes e estáveis de determinados sinais e 
sintomas. 
É uma definição descritiva, momentânea. 
Entidades nosológicas são transtornos 
mentais, fenômenos mórbidos. 
Transtornos mentais → fatores causais, 
curso homogêneo, estados terminais típicos, aspectos 
psíquicos característicos e antecedentes genéticos. 
 
Conceitos e critérios de patologias e 
normalidades 
Os critérios de normalidade são: 
1, Normalidade como ausência de doença → 
orgânico, esquece o mental. 
2. Normalidade ideal → completo bem-estar, 
utópico. 
3. Normalidade estatística → maior 
frequência significa normal, perda da individualidade. 
4. Normalidade como bem-estar → OMS, 
utópica, física, mental e social. Biopsicossocial. 
5. Normalidade funcional → não atrapalha a 
vida, intensa, frequente. 
 psicopatologia geral 1 
6. Normalidade como processo → processo 
saúde-doença. 
7. Normalidade subjetiva → visão do indivíduo 
sore seu próprio estado, varia entre pessoas. 
8. Normalidade como liberdade → 
aprisionamentos adoecem, Filosófico. 
9. Normalidade operacional → define normal e 
patológico, trata tal coisa de tal forma. 
 
O conceito de normal tem várias funções 
dentro da: 
• Psicopatologia forense → burocrático, ser 
“’normal ou não interfere no sistema prisional. 
• Epidemiologia dos transtornos mentais → 
região. 
• Psiquiatria cultural e etnopsiquiatria → 
pensar o que prejudica ou não a sociedade, local. 
• Planejamento em Saúde Mental e políticas 
de saúde → de acordo com a epidemiologia, o que cada 
local precisa. 
• Orientações e capacitação profissional → 
para cuidar de certa população no âmbito psicológico, 
como colocar tal pessoa em tal trabalho. 
• Prática clínica. 
 
Entrevistas 
psiquiátricas/psicológicas 
Anamnese → colhe a vida da pessoa para ver 
os sinais e sintomas dela. Ouvir o paciente, a escuta 
da pessoa. 
Em umaentrevista inicial inicia-se com um 
roteiro. Perguntas objetivas e subjetivas. 
1. Dados pessoais (DP): nome, idade, estado 
civil, prole, escolaridade, profissão, procedência, 
religião. 
2. Queixa e duração (QD): sintomas ou o que 
incomoda o paciente do ponto de vista dele ou da 
família. Frequência e início dos sintomas. 
3. História da doença atual (HDA ou HMA): 
fatores desencadeados dos sintomas, fatores de 
melhora e piora, tratamentos utilizados/realizados. 
4. Antecedentes pessoais (AP): infância 
(gestação, características, fatos marcantes), 
adolescência (entrada na puberdade), vida adulta 
(trabalho, relação, estabilidade). 
5. História familiar: antecedentes mórbidos, 
paternos, relações, genéticos, emocionais. 
6. Observações. 
7. Exame do estado mental: aparência geral, 
consciência, orientação (tempo/espaço), memoria, 
linguagem, percepção, juízo crítico da realidade, 
pensamento, motricidade, humor, afeto, volição, 
atenção. É o conhecimento da capacidade mental ativa 
por meio da avalição de aspecto geral, 
comportamento, qualquer crença e percepção incomum 
ou bizarra (delírio, alucinação), humor e todos os 
aspectos da cognição. 
 
Postura do entrevistador 
1. Postura flexível e jamais rotular, julgar ou 
desvalorizar. 
2. Deve demonstrar empatia, mas não 
exagerar para não produzir falsa intimidade. 
3. Se manter calmo e confiante diante de 
pacientes mais agressivos. 
4. Ter habilidade de conduzir a entrevista 
quando o paciente se esquivar do problema. 
5. Não fazer muitas anotações durante a 
entrevista para que o paciente não pense que as 
anotações são importantes que seu sofrimento. 
 
Funções mentais 
Juízo de realidade → alterações do 
pensamento, o delírio é a principal alteração do juízo 
de realidade. O delírio é um juízo patologicamente 
falseado, sendo uma construção. 
Personalidade → função psíquica composta, 
conjunto de traços psíquicos que consistem nas 
características individuais. Ela pode ser dividida em 
introversão e extroversão, as funções psíquicas 
básicas que uma pessoa usa para se adaptar ao 
mundo. 
Senso percepção → tomada de consciência do 
estímulo sensorial. Está ligada aos cinco sentidos 
(tato, olfato, paladar, visão e audição). Ela pode ter 
alterações, as quais são as alucinações e ilusões. 
 
Psicopatologias CID 10 
F20.0 Esquizofrenia paranoide 
Delírios relativamente estáveis, com 
frequência paranoides, usualmente acompanhados por 
alucinações. 
Delírios de perseguição, referencia, 
ascendência importante, ciúmes, missão especial, 
mudança corporal. 
Alucinações auditivas e perturbações da 
percepção. Vozes alucinatórias ameaçam ou dão 
ordens, assobios, zunidos. 
Perturbações do afeto, volição, discurso e 
sintomas catatônicos não são presentes. 
 
F20.1 Esquizofrenia hebefrênica 
Antes da puberdade. 15 a 25 anos. 
Comportamentos irresponsáveis e 
imprevisíveis, maneirismos são comuns, afeto 
superficial e inadequado. 
Pensamento desorganizado e discurso cheio de 
divagações e incoerente, solitário, comportamento 
parece vazio de propósito e sentimento. 
Delírios e alucinações fugazes (rápidos) e 
fragmentários. Mas, alucinações e delírios não são 
proeminentes. 
Queixas hipocondríacas, frases reiteradas, 
postura altiva (se acha o melhor), sorrisos de 
autossatisfação e absorção em si mesmo. 
Perturbações de afeto e de volição (vontade) 
e transtornos de pensamento são proeminentes. 
 
F20.2 Esquizofrenia catatônica 
Perturbações psicomotoras → hipercinesia 
(se movimenta muito) e estupor (pessoa parada). 
Obediência automática (recebe ordens) e 
negativismo (resistência). 
Ligada ao movimento. 
Fenômenos catatônicos podem estar 
acompanhados com um estado semelhante ao sonho 
(oniróide). 
Alucinação cênica. 
 
F20.3 Esquizofrenia indiferenciada 
Afecções psicóticas que preenchem os critérios 
diagnósticos gerais para a esquizofrenia, mas que não 
correspondem a nenhum dos subtipos incluídos. 
 
F20.4 Depressão pós 
esquizofrênica 
Fin de afecção esquizofrênica. 
Risco de suicídio. 
Sem sintomas negativos ou positivos da 
esquizofrenia. 
 
F20.5 Esquizofrenia residual 
Estágio crônico da evolução de uma doença 
esquizofrênica. 
Progressão → estágio precoce para o tardio. 
Sintomas negativos muito intensos → pessoa 
mais velha e esquizofrênica, ficou sem sintomas por 
muito tempo. 
Pobreza no discurso, lentidão psicomotora, 
hipoatividade, embotamento afetivo, pouca 
comunicação não-verbal, falta de cuidados pessoais e 
desempenho social. 
 
F20.6 Esquizofrenia simples 
Incomum. 
Desenvolvimento insidioso, mas progressivo de 
conduta estranha. Incapacidade para atender as 
exigências da sociedade, declínio global do desempenho. 
Psicótico. 
Absorto de si, inativo, sem objetivo. 
Delírios e alucinações não são evidentes. 
 
F21 Transtorno esquizotípico 
 Comportamento excêntrico e anomalias do 
pensamento (assemelha a esquizofrenia) e do afeto. 
Não existe perturbações dominante ou típica, 
mas podem estar presentes crenças estranhas ou 
pensamento mágico, influenciando o comportamento e 
inconscientes com normas subculturais. 
Suspeita ou ideais paranoides, ruminações 
(repetições) obsessivas sem resistência interna com 
conteúdo dismorfofóbico (problema nele), sexuais ou 
agressivos. 
Há experiências inusuais somatossensoriais ou 
outras ilusões (objeto distante), despersonalização 
(fora do corpo) ou desrealização (corpo 
transparente). 
Pensamento vago, circunstancial, metafórico, 
supere elaborado ou estereotipado manifestado por 
um discurso estranho sem incorrência e grosseiro. 
Episódios quase psicóticos ocasionais e 
transitórios, com intensas ilusões, alucinações 
auditivas ou outras ideias delirantes, ocorrendo sem 
provocação externa. 
 
F22 Transtorno delirante 
persistente 
Os sintomas mais frequentes são delírios 
persecutório, delírio hipocondríaco, não observamos os 
sintomas separadamente e sim como um todo. 
 
F22.0 Transtorno delirante 
Delírio isolado ou de um conjunto de delírios 
relacionados entre si, persistentes. Podendo durar a 
vida toda. 
Persecutórios, hipocondríacos ou grandiosos. 
Podem se desenvolver alucinações. 
Delírio de cunho persecutório / ciúme, sintomas 
acompanham o sujeito 24 horas por dia, o sujeito tem 
a sensação de corpo disforme (acha que está 
cheirando mal) alucinação olfativas táteis em alguns 
casos. 
 
F23 Transtorno Psicótico agudo 
transitório 
Início agudo dentro de 2 semanas, situação 
aguda desencadeadora de surto, surtos 
momentâneos, sintomas psicóticos momentâneos. 
Delírios, alucinações, perturbação das 
percepções e desorganização maciça do 
comportamento normal. 
Se curam em poucos meses, podendo ser 
ocasionado por stress. 
 
F24 Transtorno delirante induzido 
Partilhado por duas ou mais pessoas que 
mantém laços emocionais íntimos. 
Somente uma pessoa sofre de um transtorno 
psicótico genuíno, os delírios são induzidos nos outros 
e desaparecem quando as pessoas são separadas. 
Indivíduo dependente ou subserviente à 
pessoa que apresenta psicose genuína. 
 
F25 Transtornos esquizoafetivos 
Episódicos. 
Sintomas afetivos e os esquizofrênicos são 
proeminentes. 
 O episódio não justifica um diagnóstico quer 
de esquizofrenia quer de episódio depressivo ou 
maníaco. 
 
F25.0 Transtorno esquizoafetivo 
do tipo maníaco 
Sintomas esquizofrênicos e maníacos são 
proeminentes. 
 O episódio não justifica um diagnóstico quer 
de esquizofrenia quer de episódio maníaco. 
 
F25.1 Transtorno esquizoafetivo 
do tipo depressivo 
Sintomas esquizofrênicos e os sintomas 
depressivos são proeminentes. 
O episódio não justifica o diagnóstico nem de 
esquizofrenia nem de um episódio depressivo. 
 
F40.0 Transtorno Agorafobia 
Ocorre em maior quantidade em mulheres no 
início da vida adulta. 
Medo de multidões, lugares públicos, medo desair de casa, de entrar em lojas, viajar sozinho. 
Sintomas: Ansiedade, delírios, pensamentos 
obsessivos (decorrente em pelo menos duas situações 
acima). 
 
F40.1 Transtorno Fobias Sociais 
Ocorre no início da adolescência/comum entre 
os dois sexos. 
Medo de expor-se a outras pessoas em grupos 
comparativamente pequenos, levando a evitar 
situações sociais, restringem-se a comer ou falar em 
público ou encontrar-se com alguém do sexo oposto, 
envolve quase todas as situações sociais fora do 
círculo familiar. 
Medo de vomitar em público, associadas a 
baixa autoestima e medo de críticas. 
Manifestação rubor, tremores nas mãos e 
náuseas. 
 
F40.2 Transtornos de Fobias 
específicas 
Ocorre na infância ou cedo na vida adulta. 
Medos específicos: Aranha, cobra altura, 
trovão, cavalo (caso Hans Freud). 
Sintomas: Pânico, ansiedade na presença do 
objeto ou determinada situação. 
 
F41.0 Transtorno do Pânico 
Ataques recorrentes de ansiedade grave, não 
restrito a qualquer situação (são imprevisíveis) 
Sintomas variam início súbito de palpitação, 
dor no peito, sensação de choque, tontura e 
sentimento de irrealidade, medo de morrer, perder o 
controle e ficar louco. 
Prevalência de 2 a 3% em 12 meses. 
Mulheres 2:1 Homem. 
Idade média de início → 20 anos. 
Incomum iniciar após 45 anos. 
Tem um curso crônico, com oscilações -> pode 
ficar meses/anos sem ter ataques, mas vai voltar se 
não tratar. 
Altos níveis de incapacidade social, ocasional e 
físicas. 
Ataques de pânico são surtos abruptos de 
medo intenso/desconforto com pico em minutos. 
 
•Fatores diagnósticos: 
A pessoa tem que ter 4 ou mais sintomas: 
Palpitações, sudorese, tremores, 
sufocamento, asfixia, dor torácica, náusea, ondas de 
calor, formigamento, tontura, medo de morrer, 
desrealização/despersonalização, medo de 
enlouquecer. 
 
Tem que ter 1 mês de pelo menos uma das 
características abaixo: 
Medo de ter novos ataques ou enlouquecer. 
Mudança desadaptativa no comportamento 
relacionada aos ataques. 
 
•Tratamento não medicamentoso: 
Psicoeducação → orientação sobre o 
prognóstico, risco de recidivas, benefícios e riscos de 
medicações (quando indicadas). 
Psicoterapia → TCC se mostrou eficaz na 
redução dos sintomas ansiosos. Estudos pequenos e 
heterogêneos comparando a TCC e outras 
abordagens e psicoterápicas é muito pequeno. 
 
•Tratamento medicamentoso: 
Antidepressivos → escolhe com base nos 
efeitos adversos, riscos, presença de sintomas 
comorbidos, necessidade de início de ação rápido. 
 
•Primeira linha de tratamento: 
Inibidores seletivos da receptação de 
serotonina (ISRS) → sertralina, fluoxetina, 
paroxítona, citalopram, escitalopram, fluvoxamina. 
Inibidores da receptação da serotonina e 
noradrenalina (SNRI) → desvenlafaxina, duloxetina, 
levomilnaciprano, venlafaxina, vortioxetina. 
 
•Segunda linha de tratamento: 
Antidepressivos tricíclicos → amitriptilina, 
nortripilina, clomipramina, imipramina. 
Pregabilina. 
Quetiapina → antipsicótico. 
 
•Terceira linha: 
Risco de tolerância e dependência. 
Dificuldade de retirada. 
Recidiva após suspensão. 
 
F41.1 Transtorno de Ansiedade 
Generalizada 
Ocorre mais comumente em mulheres. 
Ansiedade generalizada e persistente 
(levemente flutuante, imprevisível). 
Sintomas dominantes variáveis: nervosismo, 
temores, tensão muscular, sudorese, sensação de 
cabeça leve, palpitações, tonturas e desconforto 
epigástrico, apreensão e preocupações, tensão 
motora. 
Prevalência de 5,1 a 11,9% ao longo da vida 
(EUA). 
Mulheres 2:1 Homem. 
Idade média de início → 30 anos → pessoa já 
tem alguma ansiedade e atinge seu pico na média de 
30 anos. 
Tem uma comorbidade muito grande com 
outros transtornos psiquiátricos (66%) → 
Transtorno depressivo maior, fobia social, fobia 
específica, transtorno do pânico, abuso de SPAs, 
transtorno de estresse pós traumático, transtorno 
obsessivo-compulsivo, transtorno afetivo bipolar. 
 
• Etiopatogenia 
Medo e ansiedade: respostas adaptativas e 
protetores → ansiedade traz essas respostas. 
Lócus Coeruleus: papel central do estado de 
alerta; altamente responsivo a estímulos 
estressores. 
Sistema de inibição comportamental septo-
hipocampal: inibição do comportamento caso haja 
discrepância entre o estímulo real e o esperado ou se 
o estímulo esperado for aversivo. 
Medo: amígdala, hipotálamo, substância 
cinzenta periaquedutal (projetos serotonérgicos). 
Fatores genéticos: filhos de pais com 
transtorno de ansiedade tem um risco de 21 a 68% 
de ter algum transtorno de ansiedade. Filhos sem pais 
com transtorno tem de 0 a 30%. 
Fatores ambientais/Fatores na infância. 
 
•Fatores diagnósticos: 
Preocupação excessiva → maioria dos dias por 
mais de 6 meses. Por diversas atividades, não 
somente com uma só. 
A pessoa tem que ter 3 ou mais dos sintomas 
a seguir: 
1. Inquietação/Bola na garganta 
2. Cansado 
3. Falhas de memória -> não é Alzheimer, a 
pessoa não ficou na atividade, não criou memória 
sobre. 
4. Irritabilidade 
5. Tensão muscular 
6. Insônia 
Difícil controle. 
Critério de exclusão → substâncias, condição 
médica geral. 
Prejuízo funcional. 
 
F41.2 Transtorno misto ansioso 
depressivo 
Depressão e ansiedade devem ser 
consideradas quando apresentadas em conjunto. 
 
F42 Transtorno Obsessivo 
Compulsivo 
Pensamento obsessivos ou atos compulsivos, 
tenta, mas não consegue resistir, pensamentos 
involuntários e frequentemente repugnante, 
pensamentos ou impulsos desagradavelmente 
repetitivos. 
 
F42.2 Transtorno obsessivo 
compulsivo misto 
Pensamento de ambos: pensamento obsessivo 
e pensamento compulsivo.

Continue navegando