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1. Descreva a diferença de classificação nosológica para psicodiagnóstico diferencial
RESPOSTA: Na classificação nosológica hipóteses iniciais são testadas, tomando como referência critérios diagnósticos. Logo, a classificação nosológica refere-se aos números de critérios para detecção do transtorno. Já no psicodiagnóstico diferencial são investigadas irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para diferenciar alternativas diagnósticas, níveis de funcionamento ou a natureza da patologia.
2. Quais as contribuições do psicodiagnóstico para psicoterapia.
Contribui para que possa ser identificado o nível de funcionamento da personalidade, avaliação das funções cognitivas nos seus níveis de medida bem como as funções do ego.
É uma grande contribuição também a nível de prevenção.
No psicodiagnóstico há a utilização de testes e de outras estratégias para avaliar um sujeito de forma sistêmica, científica, orientada para a resolução de problemas que também contribuem para a psicoterapia.
Uma grande importância do psicodiagnóstico é a dimensão global da situação de avaliação, levando em conta todos os padrões de interação que se estabelecem.
3. O Psicodiagnóstico é em todos os casos responsabilidade do psicólogo? Justifique sua resposta.
Não. Há casos em que o diagnóstico psicológico pode ser realizado por psicólogos, psiquiatra (e eventualmente, pelo neurologista ou psicanalista).
Só é exclusiva responsabilidade do psicólogo quando utilizado o modelo psicológico (psicodiagnóstico) que incluem técnicas e testes privativos desse profissional.
Pode ser responsabilidade de equipe multiprofissional desde que cada profissional da equipe utilize o seu modelo próprio, em avaliação mais complexa e inclusiva, em que é necessário integrar dados muito interdependentes (de natureza médica, psicológica, social, etc...).
4. A utilização de testes psicológicos é obrigatória no psicodiagnóstico? Justifique sua resposta.
Não. Não pode ser dito que concerne apenas sobre aplicação de testes, ou mesmo, que se limite a uma avaliação de sintomas e sinais tendo como resultado um diagnóstico nosológico, pois o mesmo consiste em um procedimento mais completo.
Os testes psicológicos medem constructos hipotéticos e de forma indireta. Não se pode esperar de um teste psicológico, por melhor que sejam suas qualidades psicométricas, a objetividade e a precisão que se obtem em exames laboratoriais que medem a quantidade de certas substâncias em circulação no sangue, a presença ou ausência de microorganismos, e assim por diante.
A utilização de um teste psicológico pode trazer muita informação para um psicodiagnóstico, pode corroborar outras fontes de informação, pode apontar hipóteses diagnósticas que devem ser investigadas mas nenhum teste, porém, pode substituir o julgamento clinico e isoladamente, fora de um contexto especifico, nenhum teste permite um julgamento seguro sobre a personalidade de uma pessoa. Portanto não é obrigatório para o psicodiagnóstico apesar de ser uma ferramenta que pode auxiliar nas evidências com mais precisão. Logo podem ser considerados aspectos da subjetividade, da história de vida do paciente como base do psicodiagnóstico.

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