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SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL E ECODESIGN 3

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introdução
Introdução
Nesta Unidade, teremos uma visão ampliada sobre o projeto e a sustentabilidade, discutiremos
desde a escolha da matéria prima, abordando conceitos como recursos naturais renováveis e não
renováveis, até novas tendências como a ecologia industrial,  assim, abordaremos desde o início do
ciclo de produto até sua destinação �nal, que, como veremos muitas vezes podem constituir o início
de um novo ciclo de vida.
Também abordaremos os processos de manufatura e soluções sustentáveis, além de outras
oportunidades que a sustentabilidade permite, como as estratégias empresariais, incluindo a
SUSTENTABILIDADE SUSTENTABILIDADE 
AMBIENTAL E ECODESIGNAMBIENTAL E ECODESIGN
Esp. Carolina Braz Pimentel
IN IC IAR
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apresentação de um case para inspiração, a Rede Asta, um negócio social que impacta a partir do
design.
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O ecodesign está intimamente ligado com a questão ecológica, como o próprio nome já sugere. Essa
tendência é essencial para os dias de hoje, tendo em vista a grande degradação ambiental, ela
procura o desenvolvimento de produtos ecologicamente corretos e sustentáveis, além da prevenção
da poluição e conservação da natureza em todo o ciclo de vida do produto.  Desse modo, a escolha
de matérias primas e insumos que impactem o mínimo possível o meio ambiente é fundamental.
Matérias-Primas e Recursos Naturais
Embora palavras como matérias primas, recursos naturais e insumos sejam de uso comum. Para
que possamos aprofundar no tema, algumas conceituações são necessárias:
Matéria prima: produto natural ou transformado, utilizado como base em processo
produtivo para obtenção do produto acabado, é um material agregado na fabricação,
torna-se parte do produto. Por exemplo, o algodão na indústria têxtil. Existem diferentes
tipos de matéria prima, quanto a sua origem:
1. Vegetal: extraído de plantas. Exemplo do látex, matéria-prima para a fabricação da
borracha.
2. Animal: de origem da criação de animais, como a carne, o leite, ou também, o couro como
matéria-prima.
3. Mineral: são os materiais extraídos do solo, como exemplo o petróleo que será
transformado em gasolina e outros derivados e a bauxita, transformada em Alumínio
(DICIONÁRIO FINANCEIRO, 2019).
Insumos de produção: conjunto de todos os materiais necessários para fabricar um
produto, incluindo as matérias primas, embora não seja necessário que faça parte do
produto, como, por exemplo, o maquinário, a água que lava o tecido na indústria têxtil,
etc. (DICIONÁRIO FINANCEIRO, 2019).
Recursos naturais: algo a que se possa recorrer para obtenção de alguma coisa presente
no meio ambiente. Podem ser classi�cados de duas formas conforme sua capacidade de
voltar a estar disponíveis:
Ecodesign e Matérias-PrimasEcodesign e Matérias-Primas
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1. Renováveis: após seu uso podem ser renovados, ou seja, voltarem a estar disponíveis na
natureza, como por exemplo: �ora, fauna, ecossistemas cultivados.
2. Não Renováveis: são os que não podem ser produzidos, como, por exemplo, o petróleo e
o carvão. (DULLEY, 2004, p. 22).
Ecologia Industrial e Materiais Ecoe�icientes
Em uma cultura materialmente saturada como a nossa, a utilização irracional de recursos naturais
como matéria prima é injusti�cável. Repensando a forma de produzir, surge a Ecologia Industrial.
A Ecologia Industrial se baseia no funcionamento da natureza, onde existe um equilíbrio entre os
seres vivos e seu ambiente, constituindo um sistema fechado em que uma sequência de seres se
alimentam sucessivamente um dos outros, sem que haja resíduos. Assim, neste modelo, procura-se
evitar o uso de recursos naturais e energéticos o máximo possível, e repor o mínimo ou nenhum
resíduo, enquanto faz o melhor uso dos recursos materiais e energéticos disponíveis dentro do ciclo
de produção e consumo. Ou seja, busca-se a ecoe�ciencia “produzir mais, melhor, com menor
consumo de materiais, principalmente os naturais, água e energia” e aproveitar o que é considerado
resíduo em um processo produtivo como insumo noutro.  (TEIXEIRA; CÉSAR, 2005, p. 52 - 53).
Nesse sentido, é adequado para a escolha de matérias primas:
Usar materiais abundantes e sem restrição de uso;
Reduzir energia na fabricação;
Usar materiais reciclados e recicláveis;
Usar materiais abundantes e compatíveis entre si;
Usar materiais que provenham de refugos de processos produtivos;
Evitar material que produza emissões, resíduos ou e�uentes tóxicos;
Usar tecnologias e processos produtivos de baixo impacto e eco-e�cientes;
Agregar valor estético aos materiais reciclados;
Possibilitar o uso como matéria prima para outros processos produtivos (TEIXEIRA; CÉSAR,
2005, p. 55).
Além de questões ecológicas, repensar a fonte de matérias primas também apresenta benefícios
econômicos, por exemplo, um resíduo pode ser tratado como subproduto do processo produtivo e
ser utilizado como matéria prima no próximo, constituindo uma oportunidade de negócios e de
produção a custos mais baixos ao utilizar como matéria prima algo que seria descartado (TEIXEIRA;
CÉSAR, 2005, p. 55).
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saiba mais
Saiba mais
“A busca por fontes alternativas e modos alternativos de
produção que empregue cada vez menos recursos
subtraídos da natureza e que permita uma sobrevida maior
do planeta tem sido a motivação para governos, empresas e
pessoas aumentarem o uso de matéria prima gerada a
partir da garrafa PET como fonte de emprego e renda, ao
mesmo tempo que gera benefícios para o planeta. A
possibilidade cada vez maior de aumento das exportações
de matéria prima que são produzidas a partir da reciclagem
de garrafas PET, o surgimento de uma gama de produtos
compostos na sua totalidade ou parte deste componente
dos resultados da reciclagem, mostram que as discussões
estão produzindo resultado”.
ACESSAR
http://www.revistaseletronicas.fmu.br/index.php/rms/article/view/266
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atividade
Atividade
“O Brasil apresenta uma vantagem competitiva em relação aos demais países, visto que recicla perto de
sessenta por cento de sua necessidade de matéria prima para a produção de PET equivalente ao dobro do
que os EUA reciclam e três vezes mais que o México. Isto abre uma grande possibilidade do Brasil se tornar
exportador de matéria prima gerada de garrafas PET e apresentar taxas de crescimento como o de
Bangladesh em 2008 que foi da ordem de 20%”.
Fonte: SANTOS, João Almeida et al. Matéria-prima gerada da reciclagem de garrafas pet e seus produtos
derivados. Revista Metropolitana de Sustentabilidade (ISSN 2318-3233) , [S.l.], v. 5, n. 2, p. 03-13, ago.
2015. ISSN 2318-3233. Disponível em:
<http://www.revistaseletronicas.fmu.br/index.php/rms/article/view/266 >. Acesso em: 01 abr. 2019, p. 09.
De acordo com o enunciado e os assuntos estudados, assinale a alternativa:
a) Escolhas sustentáveis possuem impacto zero na economia.
b) É impossível a exportação de matéria prima proveniente de material reciclado.
c) A escolha da matéria prima é de importância unicamente ecológica.
d) O Brasil é um país pouco expressivo em relação a reciclagem de garrafa PET para uso como
matéria prima.
e) O uso da reciclagem de garrafa PET para uso como matéria primaé um diferencial competitivo do
Brasil.
http://%3Chttp//www.revistaseletronicas.fmu.br/index.php/rms/article/view/266
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Uma das etapas mais impactantes do ciclo de vida de um produto, é o �m de sua vida útil. Nessa
fase, o item pode já ter cumprido a função para o qual foi projetado e torna-se inútil para o seu dono
ou pode ter apresentado algum defeito ou obsolescência, por isso é substituído. Em todos os casos,
esse artefato tem mais chance de ser descartado como resíduo do que de retornar para a cadeia
produtiva como matéria-prima para novos produtos.
Vida útil pode ser caracterizada como o período de tempo em que um produto desempenha,
perfeitamente, a função para qual foi primariamente projetado, idealizado. Para de�nir a vida útil de
um artefato, alguns fatores são levados em consideração, como a qualidade da matéria-prima
utilizada, o processo produtivo empregado, o modo como é conservado e também a maneira como
o usuário usufrui do produto.
Atualmente, uma prática vem se tornando cada vez mais comum, principalmente nos itens de
tecnologia que necessitam de atualizações constantes para se manter operantes de acordo com o
seu uso projetado, é a obsolescência programada. A obsolescência programada nada mais é do o
ato de planejar quando a vida útil de um produto vai acabar, quando o mesmo vai se tornar inútil.
A gestão do �m da vida útil de um produto não começa apenas quando o item deixa de cumprir sua
função projetada, ela começa a ser planejada desde a concepção do artefato.
Como já citado, a vida útil depende de alguns fatores principais, como a escolha da matéria-prima, o
processo produtivo, o uso e conservação pelo usuário. Uma matéria-prima de procedência
garantida, de origem secundária - proveniente da reciclagem de outros produtos - além de um
processo produtivo que atende aos preceitos da responsabilidade social, tem grande in�uência na
qualidade dos produtos e, consequentemente, na sua vida útil. Além disso, garantir que o usuário
saiba utilizar e conservar o item da forma mais e�ciente possível, pode prolongar consideravelmente
a vida útil dos artefatos.
Entretanto, o �m da vida útil de um produto, eventualmente, vai chegar. Então, é preciso planejar a
forma correta como irá ocorrer o descarte. É responsabilidade da empresa produtora possibilitar ao
consumidor �nal os meios de destinação correta dos itens depois que eles cumprem sua
funcionalidade programada. Também é estratégico para as empresas, e segue totalmente a linha do
desenvolvimento sustentável, o fato de as empresas utilizarem os resíduos dos seus produtos como
matéria prima para novos itens.
Gestão do Fim da Vida Útil de umGestão do Fim da Vida Útil de um
ProdutoProduto
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Processos de Gestão do Fim da Vida Útil dos Produtos
O processo de gerenciamento do �m da vida útil de um produto também pode ser conhecido como
logística reversa.
Segundo Hugo Ferreira Braga Tadeu, André Luz Pereira, et al (2016), a logística reversa pode ser
entendida como “(...) um conjunto de operações e ações ligadas, desde a redução de matérias-
primas primárias até a destinação �nal correta dos produtos, materiais e embalagens  com o seu
consecutivo reuso, reciclagem e/ou produção de energia” (TADEU, PEREIRA, et al., 2016, p. 14).
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a responsabilidade pela logística de descarte correto
dos resíduos deve ser compartilhada e foi regulamentada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos
de 2010. A política prevê que tanto empresas, poder público e população são responsáveis pelos
resíduos oriundos dos hábitos de consumo da sociedade. A lei também diz que é responsabilidade
das empresas disponibilizar pontos de coleta de resíduos e dar a destinação correta para os itens
que produz (BRASIL, 2019, on-line).
Após coletar os resíduos provenientes do pós-consumo de seus itens, as empresas podem realizar
as seguintes ações com os itens ao �nal de sua vida útil: 
1. Reuso: tem como objetivo reutilizar os produtos que foram descartados. Produtos que
podem ser recuperados, consertados, atualizados, revendidos e reutilizados sem
nenhuma ação química. Itens produzidos com alta qualidade de matéria-prima tornarm
mais viável a reutilização de seus resíduos, pois são mais duráveis �sicamente e
funcionalmente. Esses resíduos podem ser reutilizados na sua função original ou em
outras funções.
2. Remanufatura: o principal objetivo é recuperar as peças de produtos que não podem
mais ser reutilizados. Normalmente, enquadra produtos que podem “ser desmontados, ter
peças de fácil identi�cação, separação, limpeza e reparação, para permitir o
aproveitamento de peças em outros produtos na mesma função ou em funções diferentes
da original.” (TEIXEIRA, CÉSAR, 2005, p. 57) Itens idealizados tendo em mente a
possibilidade de desmontagem, modularidade e montagem tornam mais viável a
remanufatura.
3. Recuperação: “(...) também conhecido como reciclagem química. Tem como objetivo o
retorno das matérias primas descartadas depois da produção ou depois do uso pelos
consumidores �nais.” (TEIXEIRA, CÉSAR, 2005, p. 57) Na reciclagem química, os resíduos
são tratados quimicamente para atingir a mesma qualidade da matéria primária,
permitindo que sejam usados nos mesmos processos produtivos originais. Esse processo
permite o reaproveitamento total dos resíduos.
4. Reciclagem: pode ser chamada também de reciclagem mecânica. Seu objetivo é a
reutilização da matéria prima proveniente tanto de processos industriais, considerada
como resíduo (reciclagem pré-consumo ou pós-industrial), quanto àquela contida nos
produtos �nalizados e considerados no �m da vida útil, que não podem mais ser
reutilizados nem remanufaturados. “O material reciclado é usado em processos e
produtos diferentes dos usados nos processos originais, já que há a possibilidade de perda
de características que di�cultam a reintegração destes materiais nos processos iniciais”
(TEIXEIRA, CÉSAR, 2005, p. 57).
5. Recuperação energética: tem como objetivo utilizar os resíduos descartados como
combustível e, assim, aproveitar a energia contida nestes materiais. É realizado por meio
 da queima termoquímica ou bioquímica, originando calor, gases, energia elétrica ou
fertilizantes. Apenas produtos não tóxicos, biodegradáveis e energéticos podem ser
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utilizados nesse processo. Itens que foram projetados para fácil desmontagem também
tornam viável esse meio de recuperação.
6. Biodegradação: tem a intenção de reintegrar ao meio ambiente o resíduos proveniente
do produto. Apenas itens fabricados com matéria prima não poluente, não tóxica e
biodegradável podem compor esse processo. Ainda assim, devem ocorrer o mínimo
possível (TEIXEIRA, CÉSAR, 2005, p. 57).
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atividade
Atividade
A gestão da vida útil de um produto, bem como do �m dessa vida útil, depende de fatos que são de�nidos e
analisados desde a idealização e concepção dos produtos. Não é preciso planejar apenas o lançamento dos
artefatos, mas também o seu descarte ou retorno à cadeia produtiva. Em relação ao �m da vida útil dos
produtos, assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):
( ) O design é responsável apenas por de�nir qual a estética dos produtos.
( ) Uma matéria-prima de qualidade afeta na vida útil do produto.
( ) Para uma boa gestão do �m da vida de um produto é preciso planejar a logística reversa do mesmo,
evitando que o item seja descartado desnecessariamentee de maneira incorreta.
( ) O artefatos só podem ser produzidos com matérias-primas de origem primária, sendo impossível reciclar
os resíduos oriundos do pós-consumo dos produtos.
A partir das associações feitas anteriormente, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
a) F, F, V, F.
b) V, V, V, V.
c) F, V, V, F.
d) F, F, F, F.
e) V, V, V, F.
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Após a Revolução Industrial, houve uma signi�cativa mudança no modo como os produtos eram
fabricados: o artesanato dá lugar à manufatura. A manufatura passa a surgir com o advento das
fábricas, onde os artefatos são produzidos por partes e por vários colaboradores diferentes. Com a
evolução dos processos fabris e o surgimento da administração e engenharias industrial e de
produção, produzir itens �cou cada vez mais padronizado e quali�cado.
Tipos de Processos de Manufatura
Atualmente, de acordo com Rosemary Martins (2013), os processos de manufatura podem
diferenciados levando em consideração o volume  ser fabricado e a variedade, customização, dos
itens. Os processos de manufatura podem ser classi�cados da seguinte maneira: 
1. Produção por projetos: volume de produção bem baixo, muitas vezes único, e com uma
alta customização. Por exemplo, cada edifício construído é único.
2. Jobbing: a variedade é relativamente menor e o volume de produção ocorre em pequenos
lotes. Como no caso de pequenas grá�cas que fazem convites de casamentos.
3. Produção em lotes: processo de bateladas com lotes maiores e nível de customização
ainda mais reduzido do que no jobbing. Um exemplo é a indústria farmacêutica.
4. Produção em massa: aumentando mais ainda o volume e com variedade menor. Por
exemplo  produção de eletrodomésticos.
5. Produção contínua: variedade extremamente baixa, empresas que produzem o mesmo
produto ou uma variedade bem pequena de itens num volume muito grande. Por exemplo
siderúrgicas, empresas de distribuição de energia (MARTINS, 2013, on-line).
Assim, podemos concluir que o que diferencia cada processo manufatureiro dos demais são o seu
volume de produção, que pode partir de um item até toneladas e milhares de produtos, e também o
nível de especi�cação dos produtos, quanto mais customizado, menor o volume, pois mais difícil é
produzir em grande escala um produto muito especí�co.
Soluções Sustentáveis em Processos de Manufatura
Dentre os diferentes processos de manufatura, levando em conta suas especi�cidades e também
seus pontos convergentes, é possível apontar soluções sustentáveis para o desenvolvimento de
Processos de ManufaturaProcessos de Manufatura
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produtos socialmente responsáveis.
Em todos os  processos de manufatura, o processo produtivo deve ser escolhido de maneira que
desperdice menos recursos possíveis, sejam eles matéria-prima, mão de obra, dinheiro, tempo ou
energia. A quantidade de resíduo gerada ainda nas fábricas rivaliza com o resíduos domésticos, por
parte dos usuários primários.
A qualidade também é crucial na fabricação de artefatos. Seu controle previne os desperdícios ainda
na indústria e, também, os que ocorrem na utilização dos itens. O controle de qualidade garante que
todos os recursos estão sendo utilizados da forma mais e�ciente possível. 
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atividade
Atividade
Os processos de manufatura são classi�cados de acordo com seu volume de produção - a quantidade do
que se é produzido - e com o nível de personalização do produto - se segue as especi�cidades de cada
cliente ou se é produzido apenas itens padronizados. De acordo com essa classi�cação, associe os itens de
acordo com as características de cada processo manufatureiro.
I. Produção por projeto.
II. Produção em lotes.
III. Produção em massa.
IV. Produção contínua.
( ) Produção de itens customizados, com início e �m bem de�nidos, com alta variedade e baixo volume.
Normalmente o item fabricado é único.
( ) Produção realizada de forma ininterrupta de volumes muito grandes e de variedade muito baixa de
produtos.
( ) Produção realizada em bateladas, com volume grande de produtos e baixa variedade de itens.
( ) Produção ainda maior do que em lotes, porém menor do que em processos contínuos. Apresenta grande
volume de produção com baixa variedade.
Assinale a alternativa que representa a sequência correta de associações.
a) I, II, III, IV.
b) II, I, IV, III.
c) IV, I, II, III.
d) I, IV, II, III.
e) III, I, IV, II.
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A sustentabilidade pode ser incluída no processo de desenvolvimento de produtos e é capaz de ir
além, constituindo os diferenciais de um negócio. Neste tópico, estudaremos uma empresa que
trabalha com design sustentável e contribui para resolver problemas socioambientais, sendo a
sustentabilidade a estratégia principal de seu negócio.
Antes, contudo, é importante entendermos o conceito de design sustentável e o que é necessário
para ser uma empresa com sustentabilidade estratégica.
Design Sustentável
O Design Sustentável segue o modelo do Tripé da Sustentabilidade, também conhecido como Triple
Bottom Line (TBL), ou seja, considera aspectos sociais, ambientais e econômicos.
Dessa forma,  ele  envolve um processo que tenha como resultado um produto que seja
economicamente viável, buscando maximizar os benefícios econômicos, enquanto é ecologicamente
correto, não prejudicando o equilíbrio ambiental para atuais e futuras gerações, além de ser
socialmente eqüitativo, promovendo o aumento do bem estar social, podendo inclusive satisfazer as
necessidades e atender as comunidades menos favorecidas (PAZMINO, 2007, p. 07 - 08).
Figura 3.1 - Design Sustentável 
Fonte: Elaborada pela autora.
A Sustentabilidade comoA Sustentabilidade como
Estratégia EmpresarialEstratégia Empresarial
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Sustentabilidade na Estratégia Empresarial
Souza e Factum (2009), inspiradas em Schmidheiny, a�rmam que:
“as empresas lucrativas em um mundo sustentável serão aquelas que melhor se
destacarem de seus competidores no sentido de agregar valores aos seus produtos e
serviços em sintonia com os requisitos de proteção do meio ambiente, além da busca
voluntária e permanente de redução de uso de matéria in natura, promovendo
resultados além dos interesses de seus clientes e investidores” (SOUZA, FACTUM, 2009, p.
127).
A sustentabilidade como estratégia de negócio vai além da sustentabilidade do produto, exigindo
que esteja presente em toda a organização, especialmente na gestão, e que busque entender e
responder às expectativas das partes interessadas da organização.
Assim, deve estar prevista em todo o planejamento estratégico da empresa, o que implica em
questões sociais, ambientais e econômicas serem consideradas em seus  objetivos estratégicos,
conforme representado conceitualmente na �gura abaixo (OLIVEIRA, 2012).
saiba mais
Saiba mais
Uma abordagem mais recente do design, voltada para a
busca da sustentabilidade, tem se tornado também
conhecida como design estratégico. O seu objetivo é a
identi�cação de estratégias para inovações sistêmicas,
inclusive novos produtos, serviços e sistemas, que
representem uma vantagem competitiva a longo prazo, e,
neste caso, considera-se como objeto de estudo o sistema
produto-serviço (Krucken, 2005 apud Castro, 2010). Este
design estratégico, voltado para a sustentabilidade, parte de
uma ampliação do conceito e incorpora questõesque vão
desde a preocupação com as ações projetuais voltadas para
questões ambientais e ecológicas ao longo de todo o ciclo
de vida do produto - o eco-design - até a incorporação de
inovações mais radicais, tais como o questionamento da
própria função do produto e a possibilidade de in�uenciar
os padrões de consumo existentes (Rocha e Brezet, 1999
apud Castro, 2010).
ACESSAR
https://www.researchgate.net/profile/Juliana_Braga5/publication/315002471_Estrategia_e_design_construcao_das_abordagens_contemporaneas/links/59760ddc0f7e9b4016b919f8/Estrategia-e-design-construcao-das-abordagens-contemporaneas.pdf
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Figura 3.2 - Representação do tripé da sustentabilidade 
em intersecção com as bases do planejamento estratégico. 
Fonte: Oliveira et al. (2012,on-line).
Ainda, para que a empresa atue com sustentabilidade de forma estratégica, é necessário que
conheça seus stakeholders (também conhecidos no Brasil como partes interessadas: aqueles que
impactam ou são impactadas pela empresa, por exemplo, clientes, colaboradores, comunidade,
mídia, governo, meio ambiente, etc), procurando entender e responder às suas necessidades
(OLIVEIRA, 2012).
Case - Rede Asta
A Rede asta é um negócio social que oferece soluções de design sustentável, principalmente, a partir
do upcycling, por meio  do desenvolvimento de artesãs e uso de resíduos.
A empresa transforma resíduos gerados por outras empresas em presentes personalizados,
sustentáveis e criativos, por meio de artesãs que se cadastram na plataforma e recebem capacitação
para se tornarem empreendedoras e, assim, gerarem renda. As empresas interessadas em ter seus
resíduos transformados e lojas interessadas em revender esse tipo de produto também podem
fazer contato via a plataforma. Dessa forma, a empresa tem práticas ambientalmente corretas,
economicamente viáveis e socialmente justas, trabalha em prol dos objetivos de desenvolvimento
sustentável e é uma empresa B certi�cada.
reflita
Re�ita
“Inovar seguindo as três dimensões da sustentabilidade ainda não é a regra, até
porque a inclusão das dimensões sociais e ambientais requer novos instrumentos
e modelos de gestão, que só recentemente começaram a ser desenvolvidos com
mais intensidade. Isso não é tarefa só das empresas que pretendem inovar. As
instituições de ensino e pesquisa, os órgãos governamentais, as instituições de
normalização, as organizações da sociedade civil, ou seja, o sistema nacional de
inovação também tem um papel relevante nessa questão”.
Fonte: Barbieri (2010, p. 152).
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Figura 3.3 - Artesã atuando para a rede asta ensina as 
demais como criar produtos a partir do upcycling 
Fonte: Asta ([2019], on-line).
saiba mais
Saiba mais
Para conhecer mais sobre como uma empresa de design
sustentável pode trabalhar, assista ao vídeo explicando o
trabalho da Rede Asta.
ASS I ST IR
20/10/22, 15:54 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=LPSFlM%2fuq0K9p97VcQ3khw%3d%3d&l=04WuICgnzOm4L3eSGk3L8w%3d%3d&cd=%… 18/22
atividade
Atividade
“se o papel dos políticos e das instituições é criar um ambiente favorável a orientação da inovação rumo à
sustentabilidade, para os designers, empresas e também para os cidadãos comuns em suas comunidades e
organizações, a possibilidade de ação recai na sua capacidade de dar uma orientação estratégica às próprias
atividades, em outras palavras, na sua habilidade em de�nir objetivos que combinem suas próprias
necessidades e exigências com os critérios da sustentabilidade que estão gradualmente vindo à tona”.
Fonte: MANZINI, Ezio. Design para a inovação social e sustentabilidade (LIVRO):
Comunidades criativas, organizações colaborativas e novas redes projetuais . Editora E-
papers, 2008, p. 28.
De acordo com o enunciado e os assuntos estudados, assinale a alternativa correta segundo o trecho acima:
a) É papel exclusivo dos políticos conduzir a inovação rumo à sustentabilidade.
b) O designer deve exigir de terceiros uma orientação estratégica para as suas atividades.
c) Os designers devem combinar seus objetivos com critérios de sustentabilidade.
d) Os critérios de sustentabilidade já estão todos de�nidos.
e) O compartilhamento de atribuições rumo a sustentabilidade é impossível.
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indicações
Material Complementar
LIVRO
Manual Prático de Ecodesign
Conceição Vieira; Joaquim Alves; Manuela Roque
Editora: AEP- Associação Empresarial de Portugal
ISBN: 978-972-8702-83-0
Comentário: O livro é voltado para empresários que querem trabalhar
com o ecodesign, além de ter uma abordagem acessível e discorrer
sobre os benefícios também apresenta um guia para a implementação
de projetos com ecodesign e indicadores para seu acompanhamento e
avaliação.
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FILME
Obsolescência Programada: The Light Bulb Conspiracy.
Ano: 2017
Comentário: Neste documentário, é possível observar o surgimento da
programação da vida útil de um produto, como isso impactou a vida das
pessoas e o crescimento econômico de empresas.
TRA ILER
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conclusão
Conclusão
Como vimos, a sustentabilidade pode estar presente em todo o ciclo de vida do produto e ir além,
constituindo um diferencial competitivo para empresas. Para isso, é importante fazer uma escolha
correta da matéria prima, que muitas vezes poderá ser um subproduto de um outro processo
produtivo, também deve-se pensar o processo de manufatura e a destinação dos resíduos gerados,
que poderão ser reusados, remanufaturados, reciclados, entre outros destinos possíveis, mas não
para por ai. A sustentabilidade pode estar presente também na essência do negócio, para isso deve
ser considerada no planejamento estratégico e considerar as necessidades dos stakeholders, quem
desempenha esse papel muito bem é a Rede Asta, que atua como negócio social, economicamente
viável, ecologicamente correto e socialmente justo.
referências
Referências Bibliográ�cas
ASTA. A arte de transformar como inspiração para crescer . [2019], on-line. Disponível: <
http://redeasta.com.br/case/a-arte-de-transformar-como-inspiracao-para-crescer >. Acesso em: 04
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https://www.researchgate.net/profile/Juliana_Braga5/publication/315002471_Estrategia_e_design_construcao_das_abordagens_contemporaneas/links/59760ddc0f7e9b4016b919f8/Estrategia-e-design-construcao-das-abordagens-contemporaneas.pdf
https://www.dicionariofinanceiro.com/o-que-e-materia-prima/
20/10/22, 15:54 Ead.br
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=LPSFlM%2fuq0K9p97VcQ3khw%3d%3d&l=04WuICgnzOm4L3eSGk3L8w%3d%3d&cd=%… 22/22
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https://blogdaqualidade.com.br/processos-em-manufatura-e-servicos/> . 04 mai. 2019.
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http://www.revistaseletronicas.fmu.br/index.php/rms/article/view/266
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