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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÂO CAMPOS ALCANTARA CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA TURMA: 2022.2 FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO A invenção do Emílio como conjectura: opção metodológica da escrita de Rousseau EQUIPE 6 Cristiano Domingos santos Ivanielson Alcântara Ma FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO A invenção do Emílio como conjectura: opção metodológica da escrita de Rousseau Nesta obra, Carlota Boto faz uma análise do livro de Rousseau, onde ele centra-se na figura de uma criança imaginária de nome Emílio, o qual da o nome a obra. Segundo Carlota Boto, a obra foi publicada em 1762, trata-se de pensamentos e ideias contrarias às maneiras e métodos educacionais da época. Na análise de Carlota Boto baseada em análises de outros comentadores, ela defende a ideia de que o livro “Emílio” não é apenas sobre educação, para Carlota Boto “Rousseau enfatiza sua preocupação quanto ao estabelecimento da caracterização do ser, da criança, neste sentido, ele queria procurar na infância de maneira geral, vestígio do homem em estado de natureza”. Para ela, Rousseau estabelece uma periodização da vida e do aprendizado, dando a ideia de que o ser humano durante a vida tem vários períodos diferentes de aprender: infância, juventude e preparação para a vida adulta, neste contexto, entenderam que na visão de Rousseau, esses períodos não devem ser desconsiderados. Tais períodos vão dos cinco aos 11 anos, onde o ser humano aprende sobre higiene, dos 11aos 15 aprende sobre moral, continuando esse aprendizado, como também formação do caráter, até alcançar a idade adulta, quando o ser humano estará preparado para exercer a sua personalidade. Sendo assim as ideias de Rousseau, segundo Carlota Boto, são contrárias as praticadas para educar daquela época, onde o indivíduo deixava de ser criança aos sete anos de idade e eram sujeitos a métodos rigorosos de educação, com isso, tiravam da criança a melhor fase da vida; a infância. Referencia bibliográfica : BOTO, Carlota. A invenção do Emílio como conjectura: opção metodológica da escrita de Rousseau. Artigo: Educação e Pesquisa, São Paulo, v.36, n.1, p.207-225, jan./abr.2010.
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