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O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NO ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE

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__________________________________________________________________________________
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
 ALUNA
O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NO ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE
__________________________________________________________________
 CIDADE
2021
 ALUNA
O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NO ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social – Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I.
Professor da disciplina: Camila Aparecida Pio;
 
	 CIDADE
 2021
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA	5
3.	OBJETIVOS	6
4.	JUSTIFICATIVA	7
5.	METODOLOGIA	8
6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	9
7.	CRONOGRAMA DE EXECUÇÂO	13
8. ORÇAMENTO	14
9. RESULTADOS ESPERADOS	15
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA	16
INTRODUÇÃO
A violência contra crianças e adolescentes infelizmente tem sido algo corriqueiro no Brasil e, não se trata de uma questão que afeta apenas à área criminal, mas também é uma questão de saúde pública. Trata-se de um fenômeno desafiador e o seu debate e enfretamento não é apenas uma reponsabilidade do Estado, mas, sobretudo, de toda a sociedade, conforme se verifica na Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990 do Estatuto da criança e adolescente- ECA, o qual visa a proteção integral da criança e do adolescente.
Todos esperam que o lar seja um espaço voltado para a sustentabilidade da família, que nele seus membros recebam cuidado, proteção e referência social. Contudo, vários são os direitos violados, sendo crianças e adolescentes vítimas potenciais nesse espaço.
A vivência desta experiência possibilitou aproximações sucessivas com realidades que antes não eram ao menos imaginadas. As doenças físicas castigam o corpo, mas a violência marca a alma, causa dores e angústias para as vítimas e para seus familiares. A dor de quem tem o corpo violado vem aos poucos, vai emergindo, muitas vezes a confirmação do sofrimento não vem com palavras, mas com olhares, com silêncios que dizem muito, diante disso o profissional precisa estar altamente capacitado para compreender esses sinais.
Manifestando-se de diversas formas a violência contra crianças e adolescentes, atinge todas as etnias e classes sociais sem discriminação. O presente trabalho tem como objetivo geral expor a relevância da quebra de sigilo, por meio da intervenção profissional do assistente social na violência contra crianças e adolescentes, através da viabilização de políticas públicas e acompanhamento interdisciplinar.
DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
No presente estudo será apresentada a seguinte problemática: Como o assistente social pode auxiliar a criança e ao adolescente que sofre violência?
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
· Compreender o papel do assistente social no enfretamento à violência contra crianças e adolescentes.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Compreender necessidade de valorização da criança e do adolescente enquanto sujeitos de direitos;
· Enfatizar a necessidade de proteção integral conforme preconiza o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).
· Ressaltar a importância da atuação do assistente social na construção de ações efetivas, buscando minimizar os resquícios da violência contra a criança e ao adolescente.
JUSTIFICATIVA
O presente estudo justifica-se pela necessidade de dar visibilidade à violência infanto-juvenil, considerando-a como problema de saúde pública e que deve ser investigado como tal, na intenção de cooperar para um aprofundamento teórico que visa contribuir para futuras intervenções dos assistentes sociais que atuam em espaços onde essa expressão da questão social se manifeste, bem como contribuir para ações de proteção das vítimas e de suas famílias. Considera-se, que a violência enquanto expressão da questão social está presente em diversos espaços sócio-ocupacionais do Serviço Social, tornando-se extremamente relevante conhecer a realidade concreta de suas manifestações para que se possa pensar em mecanismos de enfrentamento possíveis frente a esta realidade.
A ação do Serviço Social se volta no enfrentamento das condições sociais, seja ela nos mais variados campos, visando intervir sobre as situações de vulnerabilidade e risco social, contribuindo para uma abordagem global que vai além da demanda apresentada. Dentro desta perspectiva é que cabe ao Assistente Social desenvolver um papel de protagonista nesse novo modelo societário, no sentido da promoção da cidadania, da construção e do fortalecimento de redes sociais e de integração entre as ações e serviços (CLOSS, 2013).
O papel do Assistente Social diante de tal demanda se mostra de suma importância no que diz respeito ao conhecimento da realidade desses sujeitos, os fatores socioeconômicos, éticos e culturais, e na articulação necessária com o seu meio familiar e comunitário, assim como com os demais serviços de enfrentamento, observando os possíveis fatores que levaram a presente situação, para a partir daí buscar alternativas que tornem possível o rompimento com esse ciclo (KUHN, FERNANDES, HELLMANN, 2013).
METODOLOGIA
Para a elaboração deste artigo utilizou-se de revisão da literatura por meio de pesquisas em livros, artigos científicos, bem como da legislação sobre o assunto, como por exemplo, o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) por tratar de forma específica o respectivo tema, primando sempre os direitos dos infantes. O estudo metodológico destaca a aquisição eficiente dos resultados e alcance dos objetivos e explicitação dos fatos, portanto. As pesquisas foram realizadas em sites eletrônicos como o Scielo; o Google Acadêmico; onde foram encontrados 19 artigos. 
Para maior compreensão utilizou-se de pesquisas quantitativas de forma secundária, expondo informações sobre violência sexual e doméstica contra crianças e adolescentes. Importante frisar que esta pesquisa quantitativa ocorreu com o intuito de chamar atenção para os altos índices dessa forma de violação de direitos. Para o critério de inclusão e exclusão dos artigos, foram utilizadas as leituras dos resumos dos mesmos. Durante a leitura foi possível compreender se o artigo possuía semelhança com os objetivos traçados para o estudo. Sendo assim foram utilizados para compor o estudo 12 artigos.
O desenvolvimento de pesquisas possui fundamental relevância na profissão de assistente social, pois o conduz para o conhecimento da realidade de forma crítica, visando à melhoria e a evolução de planejamento e desenvolvimento de estratégias interventivas diante das demandas sociais.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Crianças e adolescentes se apresentam como vítimas potenciais da violência; tal situação é entendida como grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. As violências envolvendo esses atores geralmente ocorrem em espaço de confiança, afeto e poder - o espaço doméstico. Na maioria das vezes, envolve pessoas com laços sanguíneos e/ou afetivos, que residem junto com essa população, entendidos como família neste estudo (CARLOS, et al. 2020).
Para Silva et al. (2020) crianças e adolescentes podem deparar-se com a violação de seus direitos em seus próprios lares, emergindo como principal contexto de violência contra esta população; esta violência, denominada doméstica, ocorre geralmente a partir de pessoas com laços afetivos, consanguíneos ou não, junto a esta população. A violência é entendida como o uso intencional da força ou do poder físico, real ou em ameaça, contra uma pessoa, grupo ou comunidade, que resulte ou tenha grande possibilidade de resultar em injúria, morte, dano psicológico, privação ou alteração de desenvolvimento. No Brasil, as mortes infantojuvenis por acidentes e violênciasocupam o terceiro lugar, posterior apenas aos casos de complicações perinatais e mal formações.
Ao tratar de um tema tão complexo como a violência, é necessário esclarecer que este não é um fenômeno que possua um conceito fechado ou um entendimento linear. A violência é um conceito multifacetado, e multideterminado, cuja abordagem varia conforme o enfoque que se dá, conforme as lentes através das quais se olha para o objeto. Com efeito, a violência não pode ser enquadrada em um único conceito, uma vez que suas manifestações de ordem social revelam a existência de fatores de ordem individual, coletiva, histórica, psicológica, subjetiva ou objetiva, que tem impactos econômicos, políticos e socioculturais (SILVA, 2010). 
Considerando-se que a violência é um fenômeno complexo, que permite diversos conceitos, para este trabalho optou-se pela utilização de um conceito de violência contra a criança e ao adolescente construído por várias autoras brasileiras segundo as quais, a violência contra a criança e ao adolescente é todo ato ou omissão cometidos por pais, parentes, outras pessoas e instituições, capazes de causar dano físico, sexual e/ou psicológico à vítima. Para Carlos et al. (2020) implica, de um lado, numa transgressão no poder/dever de proteção do adulto e da sociedade em geral; e de outro, numa coisificação da infância. Isto é, numa negação do direito que crianças e adolescentes têm de serem tratados como sujeitos e pessoas em condições especiais de crescimento e desenvolvimento. 
Diante do processo histórico da humanidade, a violência de forma geral perpassa por constantes transformações, é no interesse de compreender a violência e seus impactos na sociedade, que possibilita fazer uma reflexão sobre a vulnerabilidade sofrida pela sociedade, em especial a criança e o adolescente. Considera-se violência, segundo Organização Mundial da Saúde (OMS) (2002), como o uso intencional da força física ou poder com grande possibilidade de resultar em lesão, morte, deficiência de desenvolvimento ou privação. 
O ECA (1990) afirma no artigo 17 que o direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica, e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.
A violência consiste no uso da força, do poder e de privilégios para dominar, submeter e provocar danos a outros: indivíduos, grupos e coletividades. A cultura e as formas de solução de conflitos das sociedades determinam quais são mais violentas outras menos (MINAYO, 2006).
Segundo Leal (1999), a violência é vista como um fato que ocorre desde os antepassados, frutos dos conflitos de autoridade, de maneira desigual, podendo ser manifestada contra uma pessoa vulnerável fisicamente, de forma afetiva ou social. 
Há também a violência intrafamiliar que, pode ser classificada como direta ou indireta. A direta ocorre quando a criança sofre a agressão seja ela física, psicológica ou sexual, já a violência intrafamiliar indireta se dá quando a criança presencia cenas violentas na família, onde ela está exposta em um lar conturbado, podendo comprometer seu desenvolvimento.
Brasil (2018) elenca que existem diversos tipos de violência onde podemos destacar:
· A violência intrafamiliar- É toda ação ou omissão que prejudique o bem-estar, a integridade física, psicológica ou a liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de outro membro da família. O conceito de violência intrafamiliar não se refere apenas ao espaço físico onde a violência ocorre, mas também às relações em que se constrói e efetua.
· A violência doméstica- Acontece dentro de casa ou unidade doméstica e geralmente é praticada por um membro da família que viva com a vítima. As agressões domésticas incluem: abuso físico, sexual e psicológico, a negligência e o abandono. 
· A violência física- Ocorre quando uma pessoa, que está em relação de poder em relação à outra, causa ou tenta causar dano não acidental, por meio do uso da força física ou de algum tipo de arma que pode provocar ou não lesões externas, internas ou ambas.
· A negligência- É a ação e omissão de responsáveis quanto aos cuidados básicos na atenção, como a falta de alimentação, escola, cuidados médicos, roupas, recursos materiais e/ou estímulos emocionais, necessários à integridade física e psicossocial da criança e do adolescente, ocasionando prejuízos ao desenvolvimento.
· A violência psicológica/emocional, que consiste na ação ou omissão destinada a degradar ou controlar as ações, comportamentos, crenças e decisões de outra pessoa por meio de intimidação, manipulação, ameaça direta ou indireta, humilhação e isolamento;
· A violência econômica e patrimonial são todos os atos destrutivos ou omissões do(a) agressor(a) que afetam a saúde emocional e a sobrevivência dos membros da família. 
· A violência sexual é toda ação que obriga uma pessoa a manter contato sexual, físico ou verbal, ou a participar de relações sexuais no casamento ou em outros relacionamentos, com uso da força, intimidação, coerção, chantagem, suborno, manipulação, ameaça ou qualquer outro mecanismo que anule ou limite a vontade pessoal.
A PRÁXIS DO ASSISTENTE SOCIAL 
	
Conforme Martinelli (2000), o serviço social surgiu no Brasil em 1930, com o apoio da igreja católica, inicialmente inspirado no modelo filantrópico europeu. Nasceu através do domínio da burguesia, visando os interesses capitalistas para obter um controle da sociedade, com a intenção de servir o capital, pautado por princípios de caridade e moralidade, assegurando a efetivação na história. Diante dessa perspectiva salienta-se que o profissional assistente social trabalha dentro das relações sociais em conjunto com o capitalismo de forma contraditória.
De acordo com Guerra (2000), as transformações no serviço social sofridas ao longo do processo histórico foram moldando e evoluindo a profissão do assistente social, deixando de ser assistencialista, passando por uma transição e rompendo com o caráter conservador, lugar de atuação do profissional na garantia e efetivação de direitos, relacionando assim as dimensões da prática profissional, sendo elas, teórico-metodológico, ético político e técnico operativo, atendendo às demandas da realidade social.
De acordo com Bernardi (2012) o trabalho dos profissionais das equipes de saúde e dos assistentes sociais inseridos nessas equipes é sempre muito delicado, e exige uma posição ética e de sigilo, especialmente nos casos de violência sexual, considerando todos os danos que esse tipo de violência traz para as crianças/adolescentes e suas famílias, bem como o fato do agressor frequentemente ser parte da família ou muito próximo a ela. O Serviço Social, historicamente, constitui-se como uma especialização do trabalho coletivo. E como trabalho compreende-se uma atividade que se inscreve na esfera da produção e reprodução da vida material.
Para Iamamoto (2015) o assistente social tem como objeto de trabalho, a questão social e suas múltiplas expressões, como meios de trabalho sua base teórico-metodológica que vai orientar o eixo técnico-operativo envolvendo também a dimensão ético-política da profissão, fazendo-se a ressalva de que o assistente social não detém todos os meios necessários para a efetivação do seu trabalho, depende de recursos, sobretudo materiais, vindos das entidades empregadoras. 
Dessa forma, a intervenção do assistente social constitui-se por meio da interação com diversos sujeitos sociais e apresenta um aparato normativo que respalda de forma jurídica as práticas desenvolvidas. Entre este aparato considera-se a Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90), o Código de Ética do Serviço Social de 1993 e os Parâmetros de atuação do assistente social na política de saúde, elaborados pelo CFESS. 
	
	
CRONOGRAMA DE EXECUÇÂO
	ETAPAS
	MARÇO
	ABRIL
	MAIO
	JUNHO
	ELABORAÇÃO DO PROJETO
	X
	X
	X
	
	REVISÃO DE LITERATURA
	X
	X
	X
	
	ENTREGAX
	
ORÇAMENTO
	PROCEDIMENTO
	Quantidade
	Valor Total em reais
	Material Permanente
	Pendrive
	01
	20,00
	Internet 
	-
	100 (mês)
	Material de Consumo
	Cartuchos para Impressão
	-
	-
	Fotocópias/encadernação/impressão
	-
	-
	Resma de Papel A4
	01
	15,00
	Caneta Esferográfica
	04
	4,00
	Transporte 
	-
	-
	TOTAL GERAL
	R$ 139,00
RESULTADOS ESPERADOS
De acordo com os estudos de Carlos (2020) a literatura apresenta algumas características de famílias envolvidas em situações de violência, como associação a problemas de saúde mental; uso de substâncias psicoativas; vulnerabilidade social; e múltiplos tipos e manifestações de violência. Entretanto, entende-se que o conhecimento de dados isolados é insuficiente, visto a necessidade de situá-los em seu contexto para que adquiram sentido. Assim, justifica-se o “ouvir as vozes” das famílias diretamente envolvidas no fenômeno, buscando um olhar “de dentro” para compreensão da articulação desses elementos e de possibilidades para transformação da realidade. Tais aspectos ainda se apresentam como desafios ao cuidar em enfermagem, vislumbrado como um conceito ampliado e dinâmico para promover um viver melhor a seres humanos plurais e multidimensionais.
Já para Platt, Guedert e Coelho (2020) a violência intrafamiliar é difícil de desvendar, pois ocorre na esfera privada, no ambiente doméstico, dentro dos lares e é amparada pela lei do silêncio, pelo medo e pela impunidade de seus agentes - pessoas que deveriam apoiar e proteger crianças e adolescentes. Essa violência abrange cinco tipos: física, sexual, psicológica, negligência e formas específicas, que se expressam nas formas da síndrome de Munchhausen, violência química e filicídio.  
Silva et al. (2020) elenca que a violência contra a criança e ao adolescente um desafio para a saúde pública, por causar impactos físicos e emocionais por toda a vida da vítima de violência, 5-6 visto que a violência atinge mais as crianças do que os adolescentes, pela vulnerabilidade das vítimas, incapazes de se defender, e pelos danos emocionais e físicos a elas causados.
Com a pandemia causada pelo novo coronavírus, o lar que se constitui o ambiente mais seguro para as pessoas se protegerem do contágio pelo novo vírus, enquanto não há vacina disponível, pode ser o local mais inseguro para muitas crianças e adolescentes.  Dessa situação emerge a preocupação com uma ferida lamentável e notória em nossa sociedade: a violência doméstica contra crianças e adolescentes - muitas vezes em casa e perpetrada por familiares (SILVA, et al. 2020). Sendo assim espera-se que mais pesquisas sejam realizadas para que o assistente social esteja integrado a esse meio e saiba como proceder diante de tal tema.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
BRASIL. Violência contra Crianças e Adolescentes: Análise de Cenários e Propostas de Políticas Públicas / elaboração de Marcia Teresinha Moreschi – Documento eletrônico – Brasília: Ministério dos Direitos Humanos, 2018.
BRASIL. Lei Federal nº 8.0690, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e dá outras províncias. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 16 jul. 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm. Acesso em: 8 de maio 2021.
BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente (1990). Estatuto da criança e do adolescente: Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, Lei n. 8.242, de 12 de outubro de 1991. 3. ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2001.
CLOSS, T. T. O Serviço Social nas Residências Multiprofissionais em Saúde: Formação para a integralidade. Curitiba: Appris, 2013.
CARLOS, Diene Monique. Et al. “Não tenho, não tive”: vivências de famílias envolvidas na violência contra crianças e adolescentes. Brasília: Rev. Bras. Enferm. vol.73. 2020. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-71672020001600166&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em: 09 maio 2021. 
KUHN, M. F. Acolhimento. In: FERNANDES, R.M.C; HELLMANN, A. (Org.) Dicionário Crítico: Política de Assistência Social no Brasil. Porto Alegre: UFRGS, 2016. 
SILVA, Eduardo Chaves da. A medida protetiva de afastamento do agressor do lar em casos de abuso sexual: implicações psicossociais para o autor, família e vítima. 2010. 134 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília, 2010.
GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do processo de trabalho e serviço social. In: Revista serviço social e sociedade, n. 62. São Paulo: Cortez, 2000.
BERNARDI, Dayse Cesar Franco. Et al. Infância Juventude e Família na Justiça. São Paulo: Ed. Papel Social, 2012.
LEAL, Maria Lucia Pinto (Org). Exploração Sexual Comercial de meninos, meninas e de adolescentes na América latina e Caribe. 2 ed. Brasília: Centro de Referência, Estudos e Ações da Criança e do Adolescente /DF-CECRIA, 1999.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social identidade e alienação. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2000.
PLATT, Vanessa Borges. GUEDERT, Jucélia Maria. COELHO, Elza Berger Salema. Violência Contra Crianças e Adolescentes: Notificação e Alerta em Tempos de Pandemia. São Paulo: Rev. paul. pediatr. vol.39. 2020.
SILVA, Samylla Bruna de Jesus. Et al. Perfil das notificações de violência contra crianças e adolescentes. [S.I.]: Rev enferm UFPE on line. 2020.
 
 
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
 
CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
 
 
 
ALUNA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NO 
ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA 
CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CIDADE
 
202
1
 
 
 
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