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RESUMO - SONS DE KOROTKOFF (MORFOFISIOLOGIA HUMANA)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS ARAPIRACA
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
JENIFER BIANCA DE MELO SILVA
RESUMO: SONS DE KOROTKOFF
ARAPIRACA – AL 2021
SONS DE KOROTKOFF
A pressão arterial está relacionada à pressão realizada pelo sangue contra a parede das artérias e sua alteração ou normalidade depende do débito cardíaco e da resistência periférica sobre a passagem do fluxo sanguíneo. Nesse sentido, quanto maior essas variáveis forem, maior será a pressão arterial.
A medição da pressão arterial se dá a partir da ausculta, que representa uma medida indireta, mas constitui em um procedimento simples, rápido e não invasivo em relação a medição em contrapartida à carateterização de uma artéria com a utilização de um transdutor. Para realizar a medição da pressão arterial a partir da ausculta, os equipamentos utilizados são: Esfigmomanômetro e Estetoscópio.
Nikolai Korotkoff foi um cirurgião que tinha foco no estudo da avaliação do fluxo sanguíneo na presença de aneurismas, dessa forma, tinha como objetivo encontrar um sinal capaz de avaliar a viabilidade do membro e isso o levou a realização de auscultas frequentes nas artérias em seus pacientes. Com esse exercício, Nikolai pôde perceber a produção de sons que são especiais na artéria braquial quando esta é comprimida pela campânula do estetoscópio. Dessa forma, Nicolai foi o primeiro a sugerir o uso de tais sons na medição da pressão arterial e por isso, os sons avaliados na ausculta são denominados de sons de Korotkoff.
Para identificar tais sons, é realizada a compressão do membro com o esfigmomanômetro, até o desaparecimento do pulso distal à palpação. Depois, o manguito é lentamente desinflado, enquanto o profissional posiciona a campânula do estetoscópio sobre a artéria braquial. O primeiro som a ser identificado é caracterizado como uma pancada e vai depender da força, velocidade e quantidade de sangue anterior ao manguito, essa fase é considerada a fase K1 e nela, o pulso arterial ainda não pode ser detectado, tendo em vista que a quantidade de sangue ainda é insuficiente. Tal fase se inicia com pulsações fracas (marcadores da pressão arterial sistólica).
Em seguida surgem os sons sibilantes ou sopros, também referidos em algumas literaturas como murmúrios e demarcam a segunda fase (K2). Na terceira fase (K3), este sopro desaparece e o som se torna mais audível com o desaparecimento dos sons sibilantes. Na quarta fase (K4) ocorre o abafamento das
pulsações, que progridem para o silêncio completo sinalizando a quinta e a última fase (K5), marcando a pressão arterial diastólica.
Nesse sentido, a artéria quando é totalmente comprimida não é capaz de produzir nenhum som e durante processo de desinsuflação do manguito até o início da pulsação, onde é identificado o marco da pressão sistólica, ocorre o estado de semicompressão do vaso, que gera um aumento transitório do fluxo sanguíneo e provavelmente a produção de ruídos. Quando o fluxo retorna a sua velocidade normal, o som desaparece, representando a fase cinco e o marco da pressão diastólica.
Esses sons apesar de serem identificados, não puderam ser explicados por Nikolai sobre a precisão e a origem de tais ruídos, dessa forma, acreditava-se que os sons eram resultados da tensão presente na parede das artérias. Outras hipóteses também foram elencadas, caracterizando o som como resultante da onda de choque produzida pelo impacto do jato sanguíneo vindo da artéria semi comprimida, com o sangue em menor fluxo do outro lado do manguito. Até os dias atuais, apesar da origem fisiológica de tais sons não ter sido completamente estabelecida, entende-se que a resistência arterial está relacionada a uma melhor produção de tais sons.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SILVERTON, D. Fisiologia Humana. Uma abordagem Integrada. 7 ed. Artmed, 2017.

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