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Pressão arterial Semiologia ⇩ - Sístole: promove a contração do coração, permitindo que o sangue saia do ventrículo e vá para aorta, que depois é distribuído pelo corpo. - Gradiente de pressão: Aorta tem um calibre maior do que as artérias periféricas, e a consequência disso é um gradiente de pressão, ou seja, diferença de pressão, que permite que o sangue possa fluir da aorta para todos os vasos do sistema vascular. - Porque medimos a pressão arterial? ⇾ Para indiretamente avaliar o débito cardíaco, volemia (quantidade de sangue circulante) , viscosidade do sangue, elasticidade arterial, tonicidade e permeabilidade das arteríolas. ⇾ Para identificar alterações que podem se configurar como fator de risco para ocorrência de eventos cardio e cerebrovasculates que implicam em diagnósticos e prognósticos. ⇾ Todos os pacientes devem medir sua PA 4 vezes por ano, inclusive as crianças. ⇾ Medir, aferir e verificar são termos usados para ser utilizados quando se mencionar que vai verificar a PA. Não é adequado que se mencione que vai “tirar” a pressão. - Fatores que influenciam na PA: • Idade (hipertensão não é exclusiva dos idosos, porém, é mais frequente em pacientes idosos, devido a perda de elasticidade das paredes dos vasos, isso faz parte da fisiologia do envelhecimento) • Etnia • Uso de medicações • Estresse • Sexo • Hábitos de vida (alimentação, atividade física, estresse) - PA varia fisiologicamente durante o dia: • Níveis mais baixos: 23 h- 3 h da manhã. • Aumento lento e estável: 3h- 6h da manhã. • Despertar: aumento repentino. • Níveis mais altos: 10h-18h. (horário de maior movimentação e no qual o corpo precisa ser mais produtivo) Cada indivíduo possui um padrão de variabilidade pressórica ao longo do dia. ❗ Atenção: a variabilidade pressórica pode ser patológica quando as variações são muito extensas (em geral, acima de 15 mmHg) e abruptas. - Medição da PA: Direta ⇾ Acesso a artéria periférica por meio da inserção de um cateter, que é acoplado a um monitor que mostra em tempo real a pressão do paciente. ⇾ Só ocorre em âmbito hospitalar, quando o paciente vai passar por uma cirurgia de grande porte cardíaca ou então um paciente de UTI que está estável hemodicamente. ⇾ Desvantagem: é um método invasivo e possui riscos de infecção. ⇾ Vantagens: acompanhar o valor da PA de forma contínua. I-Surgimento dos primeiros sons (pequena intensidade e alta frequência) REPRESENTA A PAS (primeiro som- representa a sístole, pressão máxima exercida na parede da artéria) II-Sons suaves e prolongados. Podem ser inaudíveis III-Sons mais intensos e nítido. IV-Sons de baixa intensidade e abafados V-Desaparecimento dos sons (último som representa a PAD que é a pressão mais baixa exercida na parede das artérias) Indireta ⇾ Estimula (pois não está medindo diretamente na artéria) os valores de PAS e de PAD. ⇾ Desvantagens: não é uma medicação contínua, possui risco de contaminação cruzada (ex: compartilhamento de doença de pele). ⇾ Vantagens: não-invasiva, não tem risco de infecção primária, pode der casual ou intermitente. ⇾ Métodos utilizados: • Auscultatório: baseado nos sons de Korotkoff, é uma método que pode-se estimar os valos de PAS e de PAD por esses sons. ❗ Fases: ⇾ Posição correta para aferir a PA: I. Paciente deve está posicionado com a mão espalmada para cima. II. A braçadeira necessita está na altura do coração. III. O manguito deve estar bem colocado no braço do paciente. IV. O estetoscópio deve está posicionado em cima da artéria braquial. ⇾ Equipamentos utilizados: estetoscópio, esfigmomanômetro, fita métrica (tamanho da braçadeira), papel e caneta para registo. (tem registrar a PA, e comunicar verbalmente ao paciente) ⇾ Técnica de medição: I. Selecionar a braçadeira - Escolher a largura da bolsa pressólica equivale a 40% da circunferência do braço da pessoa. - O comprimento da bolsa pressólica deve equivaler a 80% de sua circunferência. - Manguitos frouxos: subestimas o valor da PA. - Manguitos apertados: superestimam o valor da PA. - Atenção: em obesos, deve ser observada não somente a circunferência do braço, mas também seu formato. - Caso usa-se uma braçadeira frouxa ou apertada de mais, deve-se ser registrando, mas não dever deixar de aferir a PA. II. Preparo do ambiente - Ambiente deve ser silencioso, para ascultar os sons de forma adequada. - Temperatura deve estar confortável. - Deve ser garantida a privacidade. - Mobília adequada para o posicionamento correto do paciente. III. Preparo do paciente - Orientar e conferir repouso de, no mínimo, 5 minutos. - Explicar o procedimento. - Orientar o paciente a não conversar durante o procedimento. - Certificar-se que o paciente não está com bexiga cheia, praticou exercícios nos últimos 60 minutos, ingeriu bebidas alcóolicas ou café, fumou nos últimos 30 minutos. - Caso a medição ocorra com o paciente sentado, deve ser posicionado com pernas descruzadas, dorso recostado na cadeira e pés apoiados no chão. - O braço dever ser apoiado, com a palma da mão para cima, e mantido na altura do coração. - Orientar o paciente a relaxar e evitar postura rígida. - Deve-se evitar aferir a pressão com blusas que apertem o braço. IV. Preparo do equipamento - Devem ser utilizados esfigmomanômetros calibrados (a checagem deve ocorrer a cada seis meses em laboratórios indicados pelo INMETRO) - Braçadeira de tamanho adequado ao braço do paciente. - Garantir o uso de equipamentos higienizados. (antes e depois de utilizar em outra pessoa) V. Técnica 1. Higienizar às mãos. 2. Identificação do ponto médio entre o acrômio (ponto mais alto do ombro) e o olecrano ( osso do cotovelo) e posterior medição da circunferência do braço. 3. Seleção da braçadeira de tamanho compatível com a circunferência do braço. 4. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa antecubital. 5. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial. 6. Após colocar o manguito, estimar o nível da PAS pela palpação do pulso radial. Obs: a estimação da PAS é feita mediante insuflação do manguito até o ponto em que não se sente mais o pulso radial. O valor da PAS estimada é o ponto em que parou-se de sentir o pulso, somando a 30 mmHg. 7. Palpar a artéria braquial na fossa antecubital e colocar a campânula ou o diagragma do estetoscópio sem compressão excessiva. 8. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido pela palpação. 9. Proceder á deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo) 10. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff) e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação. 11. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff). 12. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder á deflação rápida e completa. 13. Se os batimentos persistires até o nível zero, determinar a PAD no abafamento dos sons ( fase IV de Korotkoff) e anotar valores da PAS/ PAD/ zero. Obs: Três medidas de PA devem ser realizadas, com intervalos de 1 a 2 minutos. Obs: E medidas adicionais devem ser realizadas comente se as leituras diferentes em x > 10 mmHg. Obs: Cada um dos tracinhos do aneroide, representa 2. VI. Comunicação - O valor deve ser registrado no prontuário sem arredondamentos, informando em qual braço a medição foi realizada, qual o tamanho do manguito utilizado e se houve discrepâncias entre os valores obtidos em cada medição. - O valor deve ser informado ao paciente. Erros comuns: Ambiente barulhento. Local muito frio ou muito quente. Local sem mobília adequada para a medição. Não higienizar as mãos. Aparelhos descalibrados. Aparelhos em condiçõesprecárias de conservação. Braçadeira de tamanho adulto padrão, independentemente da circunferência braquial do paciente. Conversar durante a medição. Ingestão de drogas, álcool, café, alimentos picantes. Bexiga cheia. Posicionamento incorreto durante a medição. • Oscilatório: é um sensor que mede a PA, através de um algorítimo, através das amplitudes de oscilações na artéria. , Mede-se a amplitude das oscilações que são criadas pela expansão da parede arterial. Á medida que o sangue passa com a desinsuflação do manguito. O ponto máximo das oscilações é a PAM- a partir dele o algoritmo estima a PAS e PAD. ⇾ Equipamentos utilizados: tem para uso domiciliar e uso clínico profissional. ⇾ Técnica de medição: 1. Higienizar às mãos. 2. Mesmas orientações sobre preparo, repouso, posicionamento da técnica auscultatória. 3. Medição da circunferência braquial e seleção da braçadeira adequada. 4. Posicionamento da braçadeira no braço do paciente, com o transdutor para cima. 5. Acionamento do botão para iniciar a medição. 6. Aguardar a desinsuflação completa. 7. Retirar a braçadeira. 8. Registrar o calor mostrado no visor (bem como dispositivo utilizado) e comunica-lo ao paciente. Atenção: - Abrangência da braçadeira. - Intervalo de medição. - Funcionamento a base de pilhas ou bateria (carregável ou não). - Capacidade de memória. - Instruções de calibração. - Se possui detector de erro de movimento. - Se possui registro no INMETRO. - Se foi aprovado em estudo de equivalência. ⇾ Tipos de medição: • Medição de consultório (casual): ⇾ A PA deve ser medida em todas as consultas realizadas por profissionais de saúde, independente da sua sintomatologia. ⇾ O paciente não necessariamente necessita ser idoso, hipertenso ou ter doença cardíaca. ⇾ Pode ser medida pelo método auscultatório ou oscilimétrico. ⇾ Caso seja o primeiro contato com o paciente, deve ser medida nos dois braços e, posteriormente, naquele que apresentou maiores valores. ⇾ Ao ser adotado o método auscultatório, a medição idealmente deve ocorrer de modo simultâneo (dois profissionais verificando ao mesmo tempo). ⇾ Devem ser utilizados equipamentos calibrados e braçadeiras adequadas ao tamanho do braço do paciente. ⇾ Possui muita influência do observador e do ambiente onde a medida é realizada. (muitas vezes a pressão medida naquele momento, não reflete a PA no ano interior, pois o paciente tende a ficar nervoso) ⇾ O número reduzido de leituras obtidas nesta medição não representa boa reprodutibilidade em longo prazo. ⇾ Permanece sendo o tipo de medição mais utilizada para diagnosticar hipertensão arterial. • Medição residencial da PA (MRPA): acompanhamento regular, como por exemplo por 5 dias, em horários estabelecidos. ⇾ Método destinado a fazer registro da PA fora do ambiente de consultório, pelo próprio paciente ou pessoa capacitada para tal, com equipamento validado e calibrado, durante o período de vigília, por um longo período de tempo, obedecendo o protocolo previamente estabelecido e normatizado. ⇾ Atenção: não deve ser confundida com a automedida da PA (AMPA), que é o registro não sistematizado e realizado a pedido do profissional de saúde ou por decisão do próprio paciente. ⇾ Pode ser realizada com aparelhos automáticos de braço, digitais, validados e que possuam memória para armazenamento de dados. • Medição ambulatorial da PA (MAPA): medição de 24 horas. ⇾ Normalmente é prescrito pelo médico e realizado pelo enfermeiro. • Automedição: ⇾ Indicada para pessoas com elevada variabilidade pressórica ao longo dos dias; idosos; quando se tem dúvidas sobre o diagnóstico de hipertensão arterial e outros meios de medição (MRPA e MAPA) não estão disponíveis. ⇾ Pode ser realizada casualmente ou de acordo com protocolo recomendado por profissionais de saúde. ⇾ Protocolo mais comum: medir por três dias, em pelo menos dois horários, na semana anterior á consulta. - É definida como a redução sustentada de, no mínimo, 20 mmHg na PAS e/ou 10 mmHg, por três minutos, quando há mudança rápida da posição deitada ou sentada para a de pé. - Verificação inicial com o cliente deitado ou sentado em ambiente calmo. Em seguida, a PA é medida em pé, 3 minutos após levanta-se. - População mais vulnerável á ocorrência: idosos e pessoas com diabetes. Normalmente pessoas jovens e saudáveis, tem essa queda de pressão ao se levantar de forma brusca, mas o corpo logo corrige. É o desaparecimento dos sons durante a deflação do manguito, geralmente entre o final da fase I e o início da fase II dos sons de Korotkoff, com posterior retorno, resultando em valores falsamente baixos para a sistólica ou falsamente altos para a diastólica. - Também chamado de buraco auscultatório, lacuna e gap. - Uma forma de evitar o prejuízo de uma PAS falsamente baixa é a realização do método palpatório antes do auscultatório. - População vulnerável: idosos e pessoas com arteriosclerose e estenose aórtica grave. - É a identificação de valores falsamente elevados em razão da rigidez das artérias. - Pode ser identificada pela Manobra de Osler: inflar o manguito pelo menos 30 mmHg do desaparecimento do pulso radial; • Osler (+): artéria permanece palpável • Osler (-): artéria colapsada, não palpável - População vulnerável: idosos e pessoas com aterosclerose. Ocorre quando a diferença da PA entre as medidas obtidas no consultório e fora dele resulta em valores positivos ( PA de consultório- PA fora do consultório= valores positivos) - Valor das medidas do consultório > valos das medidas fora do consultório. - Diferenças iguais ou superiores a 15 mmHg na PAS e/ou 9 mmHg na PAD, indicam EAB significativa. - Recomendam-se realização de MRPA e MAPA. - População vulnerável: levemente mais frequente em idosos e mulheres. Verificação em crianças. - Verificação em obesos. (se não tiver braçadeira cônica, é necessário medir com braçadeira de pulso) - Verificação em gestantes. O sangue se move a partir de uma área de alta pressão (aorta- artéria de grande calibre) para outra área de pressão menor. E devido ao gradiente de pressão que o sangue flui através do sistema circulatório devido a mudança de pressão. Existe mecanismos fisiológicos que auxiliam no percurso do sangue: • Gradiente de pressão (principal). • Resistência das artérias é responsável por manter o gradiente de pressão. A aorta apresenta uma pressão mais alta, pois tem um calibre maior, e uma resistência vascular maior. Já os vasos menos calibrosos, apresentam uma resistência menor, e como consequência é uma área de pressão mais baixa. PRESSÃO ARTERIAL ⇧ RESISTÊNCIA ⇧ PRESSÃO ARTERIAL ⇧ CALIBRE ⇧ PRESSÃO ARTERIAL ⇧ RVP ⇧ PRESSÃO ARTERIAL ⇩ LÚMEN DOS VASOS ⇧ RVP ⇧VOLUME SANGUÍNEO ⇧ PRESSÃO ARTERIAL ⇧ HEMATÓCRITOS ⇾ ⇧ VISCOSIDADE DO SANGUE ⇾ ⇩ VELOCIDADE DO FLUXO SANGUÍNEO ⇾ ⇧ PA ⇾ ⇧ FORÇA DE CONTRAÇÃO - Pressão arterial: força exercida sobre a parede das artérias pelo sangue pulsante sob pressão do coração, que permite que o sangue consiga caminhar ao longo de todos os vasos, e isso ocorre devido aos gradientes de pressão. ⇾ Cálculo: PA= DC X RVP (resistência vascular periférica) ⇾ Componentes: • Pressão arterial sistólica: pico máximo da pressão no momento em que a ejeção ocorre. Pois no momento que o coração realiza a sístole, ele faz uma força de contração, que faz com que o sangue consiga progredir por todo o sistema vascular. Depende do volume e da velocidade do sangue ejetado, da distensibilidade das artérias e do volume de sangue no interior destas ao final da diástole. • Pressão arterial diastólica: pico mínimo de pressão, quando os ventrículos relaxam, o sangue que permanece nas artérias exerce uma pressão mínima. ⇾ Unidade para medir pressão arterial: mmHg (forma como registra a pressão arterial).⇾ Leitura da medida: valor PAS/PAD (PAS X PAD). - Pressão de pulso: se calcula através da diferença (PAS- PAD). ⇾ Uma pressão de pulso que é superior 45 mmHg, é uma pressão de pulso alterada para mais, indicando que o débito cardíaco está alterado. ⇾ Intervalo de pressão de pulso adequado: 30-40 mmHg ⇾ Pressão arterial convergente: menor que 30 mmHg, pois PAS e PAD, estão se encontrando quase que no mesmo ponto. Evidenciando que o débito cardíaco está reduzido. ⇾ Pressão arterial divergente: maior que 40 mmHg. Evidenciando que o débito cardíaco está aumentado. - Pressão arterial média (PAM): pressão média que força o sangue nos tecidos. É a média de pressão durante todo o ciclo cardíaco. É avaliada diretamente por métodos invasivos (inserção de cateter na artéria) estimada pelas fórmulas: - Resistência vascular periférica: é a resistência ao fluxo sanguíneo que é determinada pelo tônus da musculatura vascular e o diâmetro das veias. ⇾ Quanto menor o lúmen da veia, maior a resistência vascular periférica. ⇾ Conforme a resistência aumenta, a pressão arterial também aumenta. ⇾ Força que mantém o calibre das artérias. Então, se tem uma RVP alta, isso interfere no calibre da artéria, que por consequência apresenta uma área de maior pressão. ⇾ Todos os vasos sanguíneos apresentam resistência, pois se não tiverem resistência, não consegue promover a diferença de pressão, e é essa diferença de pressão que faz com que o sangue consiga percorrer pelo corpo. ⇾ Quem determina a RVP é a musculatura lisa, o músculo liso nos vasos promove a contração (ventrículo bombeia sangue) e o relaxamento (artéria distribui sangue para as artérias de menor calibre) dos vasos. ⇾ E esses vasos são circundados por musculatura lisa, que contrai ou relaxa para alterar o tamanho do seu lúmen. O tamanho das artérias e arteríolas se alteram para ajustar o fluxo sanguíneo ás necessidades dos tecidos locais. - Volume sanguíneo: ⇾ Volume médio de sangue circulante em adultos é 5000 ml. Esse volume normalmente permanece constante em repouso. Quando se faz uma atividade física vigorosa, o corpo começa a ter uma demanda de oxigênio maior, e assim aumenta a FC e também a possibilidade de aumentar o volume de sangue circulante ⇾ Quanto maior o volume sanguíneo, consequentemente se tem um aumento da pressão arterial, para que o sangue consiga ser bombeado constantemente. - Viscosidade do sangue: é a espessura do sangue circulante, sendo determinada pelos hematócritos (percentual de hemácias no sangue) ⇾ Quanto maior o hematócrito, maior a viscosidade do sangue(espesso ou grosso), o que dificulta o fluxo sanguíneo, reduzindo a velocidade do fluxo sanguíneo, dessa forma, o corpo automaticamente aumenta a pressão arterial para que esse sangue viscoso consiga correr, aumento a força de contração para que o sangue consiga chegar aos pequenos vasos. - Elasticidade: ⇾ Se espera que as paredes normais das artérias sejam de fácil distensão e elásticas. Só que existem situações no qual a parede perde a capacidade de expandir, tendo como consequência uma irrigação insuficiente, pois a aorta não conseguiu receber toda a quantidade de sangue que deveria. ⇾ Com o aumento da PA, o diâmetro das artérias se adapta para acomodar o aumento da pressão arterial, diminuindo a RVP e consequente a PA. Esse é um mecanismo que faz com que o corpo consiga evitar grandes flutuações de PA e também que o corpo consiga controlar a hipertensão arterial. ⇾ Quando ocorre perda de elasticidade nas paredes da artéria, se tem uma maior resistência ao fluxo sanguíneo, pois não conseguiu se expandir o suficiente, assim, o sangue é forçado a passar pelas paredes rígidas. Com o aumento da RVP, também se aumenta a PA, principalmente a PAS. Por isso é necessário tem um controle de quantidade de gordura consumida, pois o acúmulo de gordura é depositado na parede dos vasos, que faz com que não consiga se expandir de forma adequada, pois a parede dos vasos fica mais rígida. - Como fator hemodinâmico afeta os demais: O complexo controle do sistema cardiovascular tenta prevenir que fatores isolados causem alterações substanciais na pressão arterial. Por exemplo, se o volume sanguíneo diminui, o corpo compensa aumentando a RVP
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