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Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa Disciplina: Posse e Propriedade Professor: Danilo Porfírio de Castro Vieira Estudante: Kathleen Júlia Rocha Araújo | RA: 2021063 Avaliação Direito Das Coisas- Posse e Propriedade · o caso, considerando a classificação e de posse e se seria possível ele se tornar dono. Sim, conforme o art. 1.240-A, pois ele exerceu, por dois anos initerruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade sobre o imóvel de 200 m ² cuja propriedade dívida com ex-cônjuge que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. Então ele tem a posse direta do imóvel, o possuidor tem o controle concreto da coisa, ou seja, o bem está com o possuidor para que ele use e goze. O STJ, nesse sentido, também se manifesta, referenciando em seus julgados a decisão: “SEPARAÇÃO JUDICIAL. PEDIDO INTENTADO COM BASE NA CULPA EXCLUSIVA DO CÔNJUGE MULHER. DECISÃO QUE ACOLHE A PRETENSÃO EM FACE DA INSUPORTABILIDADE DA VIDA EM COMUM, INDEPENDENTEMENTE DA VERIFICAÇÃO DA CULPA EM RELAÇÃO A AMBOS OS LITIGANTES. ADMISSIBILIDADE. – A despeito de o pedido inicial atribuir culpa exclusiva à ré e de inexistir reconvenção, ainda que não comprovada tal culpabilidade, é possível ao Julgador levar em consideração outros fatos que tornem evidente a insustentabilidade da vida em comum e, diante disso, decretar a separação judicial do casal. – Hipótese em que da decretação da separação judicial não surtem conseqüências jurídicas relevantes. Embargos de divergência conhecidos, mas rejeitados (STJ. EREsp 466329 (2004/0166475-2). Rel.: Min. Barros Monteiro. DJ 01/12/2006)”. Neste caso, o art. 1.240-A, entendido por quem vê a norma como forma de revisitar elementos de culpa no fim de um relacionamento, promove verdadeiros retrocessos jurídicos que violam o princípio constitucional. O benefício da usucapião do imóvel que servia como moradia para ambos conviventes, com ou sem família, gera pela norma um status de predileção pelo ex-convivente abandonado e um desprezo pela conduta “reprovável” do outro, ficando esse à própria sorte e aquele garantido pelo domínio do imóvel, como compensação pela evasão do ex-convivente e o fim de uma relação desgastada, que se dera presumidamente por culpa do mesmo. · Diante disso, analise o caso, considerando a classificação da posse e as consequências do caso Conforme artigo 1.214 do CC O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos. Então os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos colhidos com antecipação”. Em relação ao efeito da propriedade sobre as melhorias, as melhorias necessárias são entendidas como trabalho ou despesa protegida, melhorias úteis, melhorias e melhorias sensuais são puro prazer. O possuidor de boa-fé tem o direito de penhorar as benfeitorias necessárias e úteis, que podem ser retiradas por uma pessoa voluntária, desde que não afetem a coisa. Os ocupantes de má-fe só têm direito a indemnizações pelas benfeitorias necessárias. Não há reservas para ocupantes maliciosos. A questão dá a entender que as benfeitorias foram realizadas enquanto perdurava a boa-fé. Ou seja, a Estela teria direito ao ressarcimento das benfeitorias necessárias e úteis, até o momento em que se comportou de má-fé, depois disso, apenas tem direito das necessárias. Assim, se a questão tivesse dito que os reparos (benfeitorias necessárias) tivessem sido realizados após a notificação. Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa Disciplina: Posse e Propriedade Professor: Danilo Porfírio de Castro Vieira Estudante: Kathleen Júlia Rocha Araújo | RA: 2021063 Marcela, de boa – fé, adquiriu um imóvel de Aline. Pagou à vista, o justo preço de mercado. Nada havia que desabonasse Aline; nenhuma restrição havia na certidão do imóvel. Posteriormente, veio a ser acionada por Luciano, que pleiteava a anulação da venda, alegando ser credor de Aline, que não lhe pagava o que devia, apesar de ter recebido várias cartas de cobrança.” Diante disto: · A aquisição pode ser anulada? Quais os fundamentos? · Considerando, que mesmo de boa-fé, Aline, divorciada, vendeu um bem adquirido na vigência do seu casamento (em regime de comunhão parcial de bens) e agora reivindicado por seu ex-marido Tadeu, quais serão as consequências jurídicas? Fundamente
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