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Aula 03 - Gestão Ambiental 3

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Recuperação de 
Áreas Degradadas
Aula 3
Prof. Francisco W. Von Hartenthal
Organização da Aula
� Recuperação de Áreas 
Litorâneas
1. Conceito, distribuição 
geográfica e características
2. Funções ecológicas e principais 
impactos ambientais
3. Legislação aplicada
4. Metodologias e técnicas 
utilizadas para RAD litorâneas
Contextualização
Áreas Litorâneas: Conceitos
� Restinga → vegetação baixa na 
areia
� Dunas → áreas móveis
� Mangue → árvores típicas 
� Manguezal → ecossistema 
Áreas Litorâneas: 
Distribuição Geográfica
� Regiões tropicais e subtropicais
� Distribuem-se ao longo da costa 
brasileira, estendendo-se do Cabo 
Orange (AP) até Laguna (SC)
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Áreas Litorâneas: Restinga
� Ocorre na areia, paralela à linha 
da costa, de forma alongada
� Condições ambientais variáveis
Áreas Litorâneas: Dunas
� Variam em função dos ventos 
� Vegetação robusta e rasteira
Dunas móveis Dunas fixas
� Ecossistema de transição
� Composição depende da latitude
Áreas Litorâneas: 
Manguezal Flora
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� Adaptadas → rizóforos
� Espécies típicas de mangue, 
além de gramíneas e epífitas
Áreas Litorâneas: Manguezal
2. Mangue preto1. Mangue vermelho
3. Mangue branco
Mangue vermelho
Rhizophora mangle
Mangue branco
Laguncularia 
racemosa
Mangue preto
Avicennia 
schaueriana
4. Zonação vegetação
Áreas Litorâneas: 
Manguezal Fauna
� Grande diversidade, 
principalmente de 
invertebrados: fauna visitante
Áreas Litorâneas: 
Características Gerais 
� Ecossistemas diferentes e frágeis
� Ambientes de alta salinidade
� Solo lodoso, arenoso
� Influência das marés e ventos
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Instrumentalização
Áreas Litorâneas: 
Funções Ecológicas
� Manutenção da diversidade →
bancos genéticos
� Produtor de matéria orgânica →
alimentação para os animais
� Local de alimentação e reprodução 
de muitos peixes, sendo conhecido 
por áreas de berçários
� A vegetação mantém a 
estabilidade do solo → filtrar e 
reter sedimentos
� Ter a capacidade de minimizar a 
violência de tsunamis
� Possibilitar atividades econômicas
� Local de sustento de populações 
ribeirinhas
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Áreas Litorâneas: 
Impactos Ambientais
� As áreas próximas ao litoral são 
as mais intensamente povoadas, 
resultado do processo histórico de 
ocupação do Brasil (IBGE)
1. Expansão urbana
2. Construções 
de portos e 
marinas
3. Ocupações 
irregulares
4. Poluição 
da água
5. Desmata-
mentos e 
aterros
6. Disposição 
de lixo
7. Dragagens 8. Acidentes
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Atividade muito 
impactante!
9. Carcinicultura
10. Pesca e 
exploração 
predatórias
Áreas Litorâneas: 
Legislação Aplicada
� APPs são citadas em muitas leis
� Paradoxo da ocupação
Aplicação
Recuperação de Áreas 
Litorâneas Degradadas
� Anos 1990 → os primeiros RAD 
Resiliência
1. Metodologias
Importante em casos de acidentes 
ambientais, como vazamentos de óleo.
Remediação
Recuperação É o mais comum, muito utilizado.
Restauração
Reabilitação
Quando houver possibilidade, é o mais 
indicado, porém o mais custoso.
Geralmente, não é utilizado, pois são APPs e 
devem ser mantidas. Com exceção de 
parques e reservas.
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1.Técnicas
Enriquecimento 
da vegetação
Indução do banco 
de sementesNucleação
Condução da 
regeneração
Em linhas
Em ilhas
2. Modelos de Plantio
RAD Litorâneas: Plantio
1. Espécies utilizadas
• Espécies-chaves
• Manguezais → mangue vermelho 
branco e preto
2. Coleta de propágulos
• Recém-caídos e em bom 
estado fitossanitário
• Plantados no substrato
• Suscetíveis às marés
3. Produção e replantio de mudas
• 0,3 a 0,5m de altura, sem 
presença de ramificações ou 
rizóforos, um par de folhas
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RAD Litorâneas:
Repovoamento
� Espécies-chaves, como o 
caranguejo
� Soltura das larvas para acelerar 
o processo de regeneração
Síntese
RAD Litorâneas: Conclusões
� As metodologias mais 
estabelecidas são a recuperação
e a regeneração natural, sendo 
esse um ecossistema com grande 
capacidade de resiliência
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Referências de Apoio
� BRASIL. Código Florestal 
Brasileiro. Lei 12.671 e MP 571 
e Lei 12.727. 2012.
� FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA 
E INSTITUTO NACIONAL DE 
PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). 
Atlas dos remanescentes 
florestais da Mata Atlântica. 
2009.
� IBAMA. Disponível em: 
<http://www.ibama.gov.br/>.
� MEIRELES, A. J. A.; SILVA, E. V. 
da. Abordagem geomorfológica 
para a realização de estudos 
integrados para o planejamento e 
gestão em ambientes flúvio-
marinhos. Revista electrónica 
de geografía y ciencias
sociales, Universidad de 
Barcelona, v. 6, n. 118, 2002.
Créditos
� Material elaborado pela 
Profa. Izabela Brito

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