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UNIP EAD CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOS Menu global joana.araujo4 @aluno.unip.br 1. 2. 3. Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II • • LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA (7757- 30_59622_R_E1_20222)CONTEÚDO Usuário joana.araujo4 @aluno.unip.br Curso LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II Iniciado 22/11/22 23:32 Enviado 22/11/22 23:34 Status Completada Resultado da tentativa 5 em 5 pontos Tempo decorrido 1 minuto Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente • Pergunta 1 0,5 em 0,5 pontos Leia o fragmento a seguir, do ensaio “Língua que não sabíamos que sabíamos”, de Mia Couto. Num conto que nunca cheguei a publicar acontece o seguinte: uma mulher, em fase terminal de doença, pede ao marido que lhe conte uma história para apaziguar as insuportáveis dores. Mal ele inicia a narração, ela o faz parar: — Não, assim não. Eu quero que me fale numa língua desconhecida. — Desconhecida? – pergunta ele. — Uma língua que não exista. Que eu preciso tanto de não compreender nada! O marido se interroga: como se pode saber falar uma língua que não existe? Começa por https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_88686523_1&course_id=_256562_1&content_id=_3100910_1&return_content=1&step https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_88686523_1&course_id=_256562_1&content_id=_3100910_1&return_content=1&step https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_256562_1&content_id=_3100816_1&mode=reset https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_88686523_1&course_id=_256562_1&content_id=_3100910_1&return_content=1&step#contextMenu https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_88686523_1&course_id=_256562_1&content_id=_3100910_1&return_content=1&step https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_88686523_1&course_id=_256562_1&content_id=_3100910_1&return_content=1&step balbuciar umas palavras estranhas e sente-se ridículo como se a si mesmo desse provas da incapacidade de ser humano. Aos poucos, porém, vai ganhando mais à-vontade nesse idioma sem regra. E ele já não sabe se fala, se canta, se reza. Quando se detém, repara que a mulher está adormecida, e mora em seu rosto o mais tranquilo sorriso. Mais tarde, ela lhe confessa: aqueles murmúrios lhe trouxeram lembranças de antes de ter memória. E lhe deram o conforto desse mesmo sono que nos liga ao que havia antes de estarmos vivos. [...] Moçambique é um extenso país, tão extenso quanto recente. Existem mais de 25 línguas distintas. Desde o ano da Independência, alcançada em 1975, o português é a língua oficial. Há trinta anos apenas, uma minoria absoluta falava essa língua ironicamente tomada de empréstimo do colonizador para negar o passado colonial. Há trinta anos, quase nenhum moçambicano tinha o português como língua materna. Agora, mais de 12% dos moçambicanos têm o português como seu primeiro idioma. E a grande maioria entende e fala português inculcando na norma portuguesa as marcas das culturas de raiz africana. In: COUTO, Mia. E se Obama fosse africano? e outras intervenções. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 11-18. Segundo o texto de Mia Couto, a língua portuguesa em Moçambique: Resposta Selecionada: c. Inicialmente, era falada por uma minoria de pessoas que utilizava a língua do colonizador para negar o passado colonial. Respostas: a. Suscita a lembrança de tempos imemoriais. b. Passou a ser falada pela maioria da população desde o início da colonização. c. Inicialmente, era falada por uma minoria de pessoas que utilizava a língua do colonizador para negar o passado colonial. d. É uma língua desconhecida e de pouca influência. e. É a língua materna de toda população. Comentário da resposta: Resposta: C Comentário: A língua portuguesa é a língua oficial de Moçambique e não a materna, para a maioria da população. É uma língua muito importante para os moçambicanos. Foi emprestada do colonizador, para ironicamente negar, opor-se ao passado colonial: “Há trinta anos apenas, uma minoria absoluta falava essa língua ironicamente tomada de empréstimo do colonizador para negar o passado colonial”. • Pergunta 2 0,5 em 0,5 pontos No artigo “Moçambique: identidade, colonialismo e libertação: não vamos esquecer, o professor Omar Ribeiro Thomaz afirma que: I- Os portugueses coloniais cultivam a memória de um luso-tropicalismo, um momento que, para eles, era de equilíbrio entre colonizadores e colonizados, mas havia uma hierarquia regulada pelo espírito português. II- As lembranças dos moçambicanos mais velhos são conflitantes com as dos portugueses coloniais. III- Para os mais velhos, moçambicanos negros, o equilíbrio colonial se manteve pelo peso do aparato estatal colonial e pelas múltiplas possibilidades dos colonos e descendentes em explorar o trabalho “indígena”. IV- Os nativos eram tratados como seres inferiores. Por exemplo, quando um branco andava pela calçada, o moçambicano negro tinha que lhe dar passagem. Está correto o que se diz em: Resposta Selecionada: c. Em I, II, III e IV. Respostas: a. Apenas I, III e IV. b. Apenas I e II. c. Em I, II, III e IV. d. Apenas II e III. e. Apenas II, III e IV. Comentário da resposta: Resposta: C Comentário: Todas estão corretas. A visão dos colonos portugueses e dos nativos mais antigos, os colonizados, difere em alguns pontos sobre como eram suas vidas na época da colonização, antes da independência. Para os portugueses, havia um equilíbrio entre colonizadores e colonizados, pois havia harmonia e todos eram bem tratados, é o que podemos chamar de uma memória luso-tropicalista, isto é, a cultura dos trópicos adaptada à portuguesa. Contudo, isso não era verdade, uma vez que a cultura europeia foi imposta aos colonizados que, por mais que seguissem os costumes dos portugueses eram vistos como inferiores. Por exemplo, quando um branco andava pela calçada, o moçambicano negro tinha que lhe dar passagem e era muitas vezes chamado de “menino”, independentemente da idade, como uma forma de diminuí-lo. Há, por outro lado, alguns idosos que consideram que na época dos portugueses o custo de vida era bem melhor e a liberdade poderia ser deixada em segundo plano. • Pergunta 3 0,5 em 0,5 pontos Sobre o enredo do romance Terra Sonâmbula, considere as afirmações: I. Muidinga e Tuhair, uma criança e um idoso, vagam por Moçambique, tentando fugir dos sofrimentos causados pela guerra civil. Os dois passam a caminhar juntos, encontram um machimbombo (ônibus), que fora incendiado recentemente, e passam a se abrigar nele. II. Kindzu procura pelo filho desaparecido, fruto de seu envolvimento com Farida, e também busca pelos naparamas, considerando a possibilidade de se tornar um deles, a fim de colaborar com a implantação da justiça em Moçambique. III. Muidinga, que espera encontrar a família, da qual não se recorda, recolhe cadernosencontrados ao lado de um cadáver, junto ao machimbombo, e passa a lê-los, conhecendo, assim, os sonhos de Kindzu. Está correto o que se afirma em: Resposta Selecionada: d. I e III, apenas. Respostas: a. I e II, apenas. b. II e III, apenas. c. III, apenas. d. I e III, apenas. e. I, II, III. Comentário da resposta: Resposta: D Comentário: A afirmação II está errada, pois Kindzu não tinha filhos. Parte de sua aldeia, assolada pela guerra, com o desejo de se tornar um guerreiro naparama. Em sua viagem, conhece a misteriosa Farida, por quem se apaixona. Muidinga e Tuhair fogem do campo de refugiados e passam a caminhar juntos, encontram um machimbombo (ônibus), que fora incendiado recentemente, e passam a se abrigar nele. Lá Muidinga encontra os cadernos de Kindzu e passa a lê-los conhecendo, assim, os sonhos de Kindzu. • Pergunta 4 0,5 em 0,5 pontos Sobre Terra sonâmbula, de Mia Couto, leia as afirmações a seguir e as analise: I- Em Terra Sonâmbula, o menino Kindzu deseja conhecer suas origens e sua identidade, enquanto Muidinga, autor dos cadernos que Kindzu encontra, sonha ser um guerreiro naparama. As histórias das duas personagens se interseccionam ao longo do romance, ligando-se ambas no final da narrativa. II- Terra Sonâmbula é um romance da guerra e de uma viagem por Moçambique em destroços: “a guerra é uma cobra que usa os nossos próprios dentes para nos morder. Seu veneno circulava agora em todos os rios da nossa alma. De dia já não saíamos, de noite não sonhávamos. O sonho é o olho da vida. Nós estávamos cegos”. III- No romance, história e ficção interpenetram-se, possibilitando, por meio de metáforas, diversas interpretações para um país que busca sua verdadeira identidade. Está correto o que se afirma em: Resposta Selecionada: b. II e III, apenas. Respostas: a. I e II, apenas. b. II e III, apenas. c. III, apenas. d. I e III, apenas. e. I, II, III. Comentário da resposta: Resposta: B Comentário: A afirmação I está incorreta porque quem deseja conhecer suas origens e sua identidade é Muidinga. Kindzu é quem escreve os cadernos encontrados por Muidinga. No entanto, é verdade que as histórias das duas personagens se interseccionam ao longo do romance, ligando-se ambas no final da narrativa. • Pergunta 5 0,5 em 0,5 pontos Leia as afirmações a seguir sobre a escritora moçambicana Paulina Chiziane e assinale a alternativa incorreta: Resposta Selecionada: c. Niketche retrata a guerra civil moçambicana a partir das vivências da autora. Respostas: a. O estilo de Paulina Chiziane destaca-se pela oralidade, por imagens marcantes, sonoras, visuais e líricas. b. Paulina traz ao leitor um retrato contundente da cultura moçambicana e da mulher africana. c. Niketche retrata a guerra civil moçambicana a partir das vivências da autora. d. Ventos do apocalipse se constrói como um testemunho dos traumas da guerra civil moçambicana e da situação de extrema miséria e violência dos sobreviventes nesse conflito. e. Em O alegre canto da perdiz, entre os protagonistas está José, um nativo negro que precisa tornar-se assimilado para sobreviver, tornando-se um sipaio, um soldado a serviço do império. Comentário da resposta: Resposta: C Comentário: A alternativa C está incorreta porque Niketche é uma narrativa que destaca os diferentes conflitos entre o mundo moderno e o mundo tradicional em que as questões sobre poligamia são abordadas . • Pergunta 6 0,5 em 0,5 pontos Leia as afirmações a seguir sobre alguns escritores moçambicanos e suas obras e assinale a alternativa correta: Resposta Selecionada: e. Mia Couto é considerado um dos melhores de sua geração. Possui uma vasta produção de contos e romances, em um estilo original, envolvente, cheio de neologismos e fatos insólitos, circulando entre o fantástico e o real. Respostas: a. Entre os escritores da primeira geração (1940), destaca-se Paulina Chiziane, uma das maiores representantes não só da poesia moçambicana, mas também da poesia africana em língua portuguesa, de forma geral. b. O primeiro romance moçambicano “Portagem”, José Craveirinha traz várias reflexões sobre mestiçagem, raça, gênero e classe social. c. A obra de Orlando Mendes traduz a dor e o sentimento dos excluídos, conforme podemos observar nesses versos de “Grito Negro”: “Eu sou carvão! /E tu arrancas-me brutalmente do chão e fazes-me tua mina, patrão”. d. Nos anos de 1960, surge uma nova geração de escritores importantes ainda atuantes na atualidade, como Ana Paula Tavares e Ondjaki e. Mia Couto é considerado um dos melhores de sua geração. Possui uma vasta produção de contos e romances, em um estilo original, envolvente, cheio de neologismos e fatos insólitos, circulando entre o fantástico e o real. Comentário da resposta: Resposta: E Comentário: Paulina Chiziane não pertence à primeira geração (1940) e sim os poetas José Craveirinha e Noémia de Souza, uma das maiores representantes da poesia africana em língua portuguesa, de forma geral. Ana Paula Tavares e Ondjaki são escritores angolanos, não moçambicanos. Além do que, não pertencem à geração de 1960. O autor de Portagem é Orlando Mendes e de O Grito Negro é José Craveirinha. • Pergunta 7 0,5 em 0,5 pontos Leia e analise as afirmações a seguir a respeito das literaturas africanas em Língua Portuguesa: I- Em Mayombe, Pepetela conta a história da guerra civil ocorrida em Angola na década de 1990. II- Em Terra Sonâmbula, Mia Couto mistura fatos reais da guerra civil em Moçambique a elementos fantásticos e maravilhosos. III- As literaturas africanas foram marcadas por movimentos de resistência ao colonialismo português, principalmente nos anos 60. Está correto o que se diz em: Resposta Selecionada: e. II e III, apenas. Respostas: a. I, apenas b. I, II e III. c. I e II, apenas. d. I e III, apenas. e. II e III, apenas. Comentário da resposta: Resposta: E Comentário: Em Mayombe, Pepetela narra os acontecimentos da guerra colonial, nos anos de 1970, na qual participou como guerrilheiro. As literaturas africanas, a exemplo a angolana e a moçambicana, foram marcadas por movimentos de resistência. Essa situação aparece como plano de fundo na obra Mayombe, do angolano Pepetela. Já Terra Sonâmbula, de Mia Couto, se desenrola durante a Guerra Civil em Moçambique que durou de 1976 a 1992. • Pergunta 8 0,5 em 0,5 pontos Sobre o escritor Ungulani Ba Ka Khosa (pseudônimo de Francisco Esaú Cossa), leia as afirmações a seguir e as analise. I- O livro Ualalapi, de 1987, conta a história do guerreiro homônimo que recebe a missão de matar o rei hosi (rei, imperador, em língua tsonga) Mafename, a mando de seu próprio irmão Ngungunhane-Gungunhana que se torna, assim, o imperador de Gaza. II- Gungunhana é um personagem lendário, inventado pelos povos bantu. Era um grande e adorado imperador que lutou contra os portugueses para proteger seu povo. III- A livro Gungunhana reúne duas histórias: Ualalapi e As mulheres do imperador. Nessa obra, o imperador é revelado como um homem cruel e violento, um tirano para seu povo. IV- O livro “As mulheres do imperador” (parte da obra Gungunhana) apresenta a queda do imperador e seu exílio de 15 anos em Portugal. As protagonistas são suas mulheres, que o acompanham nesse degredo. Está correto o que se diz em: Resposta Selecionada: d. Apenas I, III e IV. Respostas: a. Apenas I, II e III. b. I, II, III e IV. c. Apenas II, III e IV. d. Apenas I, III e IV. e. Apenas III. Comentário da resposta: Resposta: D Comentário: Gungunhana é um personagem real. Ficou famoso pela resistência que opôs aos portugueses nos finais do século XIX. Olivro Gungunhana reúne duas histórias: Ualalapi (1987) e As mulheres do imperador (2018). Nessa obra, o imperador é revelado como um homem cruel e violento, um tirano para seu povo. Ualalapi conta a história do guerreiro homônimo que recebe a missão de matar o rei hosi Mafename, a mando de seu próprio irmão Gungunhana que se torna, assim, o imperador de Gaza. Já “As mulheres do imperador” narra a queda do imperador e seu exílio de 15 anos em Portugal. • Pergunta 9 0,5 em 0,5 pontos Quanto ao escritor Orlando Mendes, assinale a alternativa incorreta: Resposta Selecionada: c. Em suas obras Portagem e no poema “ Minha ilha”, podemos observar que o autor se inspirou nos escritores românticos, pois trata das questões dos negros, mestiços e escravizados de forma idealizada. Respostas: a. Portagem, primeiro romance moçambicano, traz várias reflexões sobre mestiçagem, raça, gênero e classe social. b. Poeta, dramaturgo e romancista, Orlando Mendes foi um dos diretores da Aemo (Associação dos Escritores Moçambicanos). c. Em suas obras Portagem e no poema “Minha ilha”, podemos observar que o autor se inspirou nos escritores românticos, pois trata das questões dos negros, mestiços e escravizados de forma idealizada. d. O menino João Xilim, filho de mãe negra e pai branco (o patrão), é discriminado por ser mestiço. Ele amaldiçoa sua condição: “... Mal de mim é ser mulato... Branco está sempre a pensar que mulato é filho dum crime...”. e. Em seu poema “ Minha ilha” descreve sensivelmente a Ilha de Moçambique e os contrastes do período colonial e as atrocidades do tráfico negreiro: “Era a rota dos gemidos e das raivas putrefatas e dos partos que haviam de povoar as américas”. Comentário da resposta: Resposta: C Comentário: Orlando Mendes apresenta uma obra crítica e nada idealizada. Não segue os preceitos do Romantismo. Mesmo quando retrata sua terra no poema “ Minha ilha”, sua visão é crítica, pois mostras as ambiguidades de um lugar tão belo. Coube a ele a autoria do primeiro romance moçambicano, Portagem, publicado em 1965, em plena guerra colonial. A obra leva o leitor a reflexões sobre mestiçagem, hibridação, raça, gênero e diferenças sociais. O protagonista João Xilim, um menino mestiço, de mãe negra e pai branco (o patrão), que vive dúvidas e conflitos em busca de sua identidade, sem idealizações românticas. • Pergunta 10 0,5 em 0,5 pontos Sobre a literatura cabo-verdiana, leia as afirmações a seguir e as analise: I. Em 1936, surgiu a revista Claridade, que durou até meados de 1960 e tinha como lema “fincar os pés na terra cabo-verdiana”. II. Destacam-se na geração da revista Claridade os escritores Baltasar Lopes, autor do livro “ Chiquinho” e a poetisa Orlanda Amarilis. III. Os autores da geração da revista Claridade, conhecida como fase “claridosa”, introduziram temas como a estiagem, a emigração ou diáspora e a vida urbana. Está correto o que se diz em: Resposta Selecionada: b. I, II e III. Respostas: a. Apenas I. b. I, II e III. c. Apenas II. d. Apenas II, III. e. Apenas III. Comentário da resposta: Resposta: B Comentário: Todas as afirmações estão corretas. Em 1936, surgiu a revista Claridade, que durou até meados de 1960 e tinha como lema “fincar os pés na terra cabo-verdiana”. Um dos destaques da revista era o escritor Baltasar Lopes, e ela contava também com a colaboração de Jorge Barbosa, Manuel Lopes, Antônio Aurélio Gonçalves, Henrique Teixeira de Sousa, Jorge Pedro Barbosa, Orlanda Amarílis, entre outros. Esses autores possuíam uma educação literária portuguesa e europeia (em especial, na literatura francesa do século XIX) e são considerados os criadores da literatura cabo-verdiana. Eles introduziram temas como a estiagem, a emigração ou diáspora e a vida urbana LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA (7757-30_59622_R_E1_20222) Pergunta 1 Pergunta 2 Pergunta 3 Pergunta 4 Pergunta 5 Pergunta 6 Pergunta 7 Pergunta 8 Pergunta 9 Pergunta 10
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