Buscar

Documento (1) (8)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIP EAD 
CONTEÚDOS 
ACADÊMICOS 
BIBLIOTECAS 
MURAL DO 
ALUNO 
TUTORIAIS 
LABORATÓRIOS 
Menu global 
joana.araujo4 
@aluno.unip.br 
 
1. 
 
2. 
3. Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II 
• 
• 
LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA (7757-
30_59622_R_E1_20222)CONTEÚDO 
Usuário joana.araujo4 @aluno.unip.br 
Curso LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA 
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II 
Iniciado 22/11/22 23:32 
Enviado 22/11/22 23:34 
Status Completada 
Resultado da 
tentativa 
5 em 5 pontos 
Tempo decorrido 1 minuto 
Resultados 
exibidos 
Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, 
Perguntas respondidas incorretamente 
• Pergunta 1 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o fragmento a seguir, do ensaio “Língua que não sabíamos que sabíamos”, de Mia 
Couto. 
 
Num conto que nunca cheguei a publicar acontece o seguinte: uma mulher, em fase terminal 
de doença, pede ao marido que lhe conte uma história para apaziguar as insuportáveis 
dores. Mal ele inicia a narração, ela o faz parar: 
— Não, assim não. Eu quero que me fale numa língua desconhecida. 
— Desconhecida? – pergunta ele. 
— Uma língua que não exista. Que eu preciso tanto de não compreender nada! 
O marido se interroga: como se pode saber falar uma língua que não existe? Começa por 
 
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_88686523_1&course_id=_256562_1&content_id=_3100910_1&return_content=1&step
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_88686523_1&course_id=_256562_1&content_id=_3100910_1&return_content=1&step
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_256562_1&content_id=_3100816_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_88686523_1&course_id=_256562_1&content_id=_3100910_1&return_content=1&step#contextMenu
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_88686523_1&course_id=_256562_1&content_id=_3100910_1&return_content=1&step
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_88686523_1&course_id=_256562_1&content_id=_3100910_1&return_content=1&step
balbuciar umas palavras estranhas e sente-se ridículo como se a si mesmo desse provas da 
incapacidade de ser humano. 
Aos poucos, porém, vai ganhando mais à-vontade nesse idioma sem regra. E ele já não sabe 
se fala, se canta, se reza. Quando se detém, repara que a mulher está adormecida, e mora em 
seu rosto o mais tranquilo sorriso. Mais tarde, ela lhe confessa: aqueles murmúrios lhe 
trouxeram lembranças de antes de ter memória. E lhe deram o conforto desse mesmo sono 
que nos liga ao que havia antes de estarmos vivos. [...] 
Moçambique é um extenso país, tão extenso quanto recente. Existem mais de 25 línguas 
distintas. Desde o ano da Independência, alcançada em 1975, o português é a língua oficial. 
Há trinta anos apenas, uma minoria absoluta falava essa língua ironicamente tomada de 
empréstimo do colonizador para negar o passado colonial. Há trinta anos, quase nenhum 
moçambicano tinha o português como língua materna. Agora, mais de 12% dos 
moçambicanos têm o português como seu primeiro idioma. E a grande maioria entende e 
fala português inculcando na norma portuguesa as marcas das culturas de raiz africana. 
In: COUTO, Mia. E se Obama fosse africano? e outras intervenções. São Paulo: Companhia 
das Letras, 2011. p. 11-18. 
 
Segundo o texto de Mia Couto, a língua portuguesa em Moçambique: 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Inicialmente, era falada por uma minoria de pessoas que utilizava a 
língua do colonizador para negar o passado colonial. 
Respostas: a. 
Suscita a lembrança de tempos imemoriais. 
 
b. 
Passou a ser falada pela maioria da população desde o início da 
colonização. 
 
c. 
Inicialmente, era falada por uma minoria de pessoas que utilizava a 
língua do colonizador para negar o passado colonial. 
 
d. 
É uma língua desconhecida e de pouca influência. 
 
e. 
É a língua materna de toda população. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: C 
Comentário: A língua portuguesa é a língua oficial de Moçambique e não a 
materna, para a maioria da população. É uma língua muito importante para 
os moçambicanos. Foi emprestada do colonizador, para ironicamente negar, 
opor-se ao passado colonial: “Há trinta anos apenas, uma minoria absoluta 
falava essa língua ironicamente tomada de empréstimo do colonizador para 
negar o passado colonial”. 
 
 
• Pergunta 2 
0,5 em 0,5 pontos 
No artigo “Moçambique: identidade, colonialismo e libertação: não vamos 
esquecer, o professor Omar Ribeiro Thomaz afirma que: 
 
 
 
I- Os portugueses coloniais cultivam a memória de um luso-tropicalismo, um 
momento que, para eles, era de equilíbrio entre colonizadores e 
colonizados, mas havia uma hierarquia regulada pelo espírito português. 
 
II- As lembranças dos moçambicanos mais velhos são conflitantes com as 
dos portugueses coloniais. 
 
III- Para os mais velhos, moçambicanos negros, o equilíbrio colonial se 
manteve pelo peso do aparato estatal colonial e pelas múltiplas 
possibilidades dos colonos e descendentes em explorar o trabalho 
“indígena”. 
 
IV- Os nativos eram tratados como seres inferiores. Por exemplo, quando 
um branco andava pela calçada, o moçambicano negro tinha que lhe dar 
passagem. 
 
 
Está correto o que se diz em: 
Resposta Selecionada: c. 
Em I, II, III e IV. 
Respostas: a. 
Apenas I, III e IV. 
 
b. 
Apenas I e II. 
 
c. 
Em I, II, III e IV. 
 
d. 
Apenas II e III. 
 
e. 
Apenas II, III e IV. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: C 
Comentário: Todas estão corretas. 
A visão dos colonos portugueses e dos nativos mais antigos, os 
colonizados, difere em alguns pontos sobre como eram suas 
 
vidas na época da colonização, antes da independência. Para 
os portugueses, havia um equilíbrio entre colonizadores e 
colonizados, pois havia harmonia e todos eram bem tratados, é 
o que podemos chamar de uma memória luso-tropicalista, isto 
é, a cultura dos trópicos adaptada à portuguesa. Contudo, isso 
não era verdade, uma vez que a cultura europeia foi imposta 
aos colonizados que, por mais que seguissem os costumes dos 
portugueses eram vistos como inferiores. Por exemplo, 
quando um branco andava pela calçada, o moçambicano negro 
tinha que lhe dar passagem e era muitas vezes chamado de 
“menino”, independentemente da idade, como uma forma de 
diminuí-lo. Há, por outro lado, alguns idosos que consideram 
que na época dos portugueses o custo de vida era bem melhor 
e a liberdade poderia ser deixada em segundo plano. 
 
• Pergunta 3 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Sobre o enredo do romance Terra Sonâmbula, considere as afirmações: 
 
I. Muidinga e Tuhair, uma criança e um idoso, vagam por Moçambique, 
tentando fugir dos sofrimentos causados pela guerra civil. Os dois passam a 
caminhar juntos, encontram um machimbombo (ônibus), que fora 
incendiado recentemente, e passam a se abrigar nele. 
II. Kindzu procura pelo filho desaparecido, fruto de seu envolvimento com 
Farida, e também busca pelos naparamas, considerando a possibilidade de 
se tornar um deles, a fim de colaborar com a implantação da justiça em 
Moçambique. 
III. Muidinga, que espera encontrar a família, da qual não se recorda, recolhe 
cadernosencontrados ao lado de um cadáver, junto ao machimbombo, e 
passa a lê-los, conhecendo, assim, os sonhos de Kindzu. 
 
Está correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: d. 
I e III, apenas. 
Respostas: a. 
I e II, apenas. 
 
b. 
II e III, apenas. 
 c. 
 
III, apenas. 
 
d. 
I e III, apenas. 
 
e. 
I, II, III. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: D 
Comentário: A afirmação II está errada, pois Kindzu não tinha 
filhos. Parte de sua aldeia, assolada pela guerra, com o desejo 
de se tornar um guerreiro naparama. Em sua viagem, conhece 
a misteriosa Farida, por quem se apaixona. Muidinga e Tuhair 
fogem do campo de refugiados e passam a caminhar juntos, 
encontram um machimbombo (ônibus), que fora incendiado 
recentemente, e passam a se abrigar nele. Lá Muidinga 
encontra os cadernos de Kindzu e passa a lê-los conhecendo, 
assim, os sonhos de Kindzu. 
 
• Pergunta 4 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Sobre Terra sonâmbula, de Mia Couto, leia as afirmações a seguir e as 
analise: 
 
I- Em Terra Sonâmbula, o menino Kindzu deseja conhecer suas origens e sua 
identidade, enquanto Muidinga, autor dos cadernos que Kindzu encontra, 
sonha ser um guerreiro naparama. As histórias das duas personagens se 
interseccionam ao longo do romance, ligando-se ambas no final da 
narrativa. 
II- Terra Sonâmbula é um romance da guerra e de uma viagem por 
Moçambique em destroços: “a guerra é uma cobra que usa os nossos 
próprios dentes para nos morder. Seu veneno circulava agora em todos os 
rios da nossa alma. De dia já não saíamos, de noite não sonhávamos. O 
sonho é o olho da vida. Nós estávamos cegos”. 
III- No romance, história e ficção interpenetram-se, possibilitando, por meio 
de metáforas, diversas interpretações para um país que busca sua 
verdadeira identidade. 
 
Está correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: b. 
II e III, apenas. 
 
Respostas: a. 
I e II, apenas. 
 
b. 
II e III, apenas. 
 
c. 
III, apenas. 
 
d. 
I e III, apenas. 
 
e. 
I, II, III. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: B 
Comentário: A afirmação I está incorreta porque quem deseja 
conhecer suas origens e sua identidade é Muidinga. Kindzu é 
quem escreve os cadernos encontrados por Muidinga. No 
entanto, é verdade que as histórias das duas personagens se 
interseccionam ao longo do romance, ligando-se ambas no 
final da narrativa. 
 
• Pergunta 5 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia as afirmações a seguir sobre a escritora moçambicana Paulina Chiziane 
e assinale a alternativa incorreta: 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Niketche retrata a guerra civil moçambicana a partir das 
vivências da autora. 
Respostas: a. 
O estilo de Paulina Chiziane destaca-se pela oralidade, por 
imagens marcantes, sonoras, visuais e líricas. 
 
b. 
Paulina traz ao leitor um retrato contundente da cultura 
moçambicana e da mulher africana. 
 c. 
 
Niketche retrata a guerra civil moçambicana a partir das 
vivências da autora. 
 
d. 
Ventos do apocalipse se constrói como um testemunho dos 
traumas da guerra civil moçambicana e da situação de 
extrema miséria e violência dos sobreviventes nesse conflito. 
 
e. 
Em O alegre canto da perdiz, entre os protagonistas está José, 
um nativo negro que precisa tornar-se assimilado para 
sobreviver, tornando-se um sipaio, um soldado a serviço do 
império. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: C 
Comentário: A alternativa C está incorreta porque Niketche é 
uma narrativa que destaca os diferentes conflitos entre o 
mundo moderno e o mundo tradicional em que as questões 
sobre poligamia são abordadas . 
 
• Pergunta 6 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia as afirmações a seguir sobre alguns escritores moçambicanos e suas 
obras e assinale a alternativa correta: 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Mia Couto é considerado um dos melhores de sua geração. 
Possui uma vasta produção de contos e romances, em um 
estilo original, envolvente, cheio de neologismos e fatos 
insólitos, circulando entre o fantástico e o real. 
Respostas: a. 
Entre os escritores da primeira geração (1940), destaca-se 
Paulina Chiziane, uma das maiores representantes não só da 
poesia moçambicana, mas também da poesia africana em 
língua portuguesa, de forma geral. 
 
b. 
O primeiro romance moçambicano “Portagem”, José 
Craveirinha traz várias reflexões sobre mestiçagem, raça, 
gênero e classe social. 
 c. 
 
A obra de Orlando Mendes traduz a dor e o sentimento dos 
excluídos, conforme podemos observar nesses versos de 
“Grito Negro”: “Eu sou carvão! /E tu arrancas-me brutalmente 
do chão e fazes-me tua mina, patrão”. 
 
d. 
Nos anos de 1960, surge uma nova geração de escritores 
importantes ainda atuantes na atualidade, como Ana Paula 
Tavares e Ondjaki 
 
e. 
Mia Couto é considerado um dos melhores de sua geração. 
Possui uma vasta produção de contos e romances, em um 
estilo original, envolvente, cheio de neologismos e fatos 
insólitos, circulando entre o fantástico e o real. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: E 
Comentário: Paulina Chiziane não pertence à primeira geração 
(1940) e sim os poetas José Craveirinha e Noémia de Souza, 
uma das maiores representantes da poesia africana em língua 
portuguesa, de forma geral. Ana Paula Tavares e Ondjaki são 
escritores angolanos, não moçambicanos. Além do que, não 
pertencem à geração de 1960. O autor de Portagem é Orlando 
Mendes e de O Grito Negro é José Craveirinha. 
 
• Pergunta 7 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia e analise as afirmações a seguir a respeito das literaturas africanas em 
Língua Portuguesa: 
 
I- Em Mayombe, Pepetela conta a história da guerra civil ocorrida em Angola 
na década de 1990. 
II- Em Terra Sonâmbula, Mia Couto mistura fatos reais da guerra civil em 
Moçambique a elementos fantásticos e maravilhosos. 
III- As literaturas africanas foram marcadas por movimentos de resistência 
ao colonialismo português, principalmente nos anos 60. 
 
Está correto o que se diz em: 
 
Resposta Selecionada: e. 
II e III, apenas. 
Respostas: a. 
 
I, apenas 
 
b. 
I, II e III. 
 
c. 
I e II, apenas. 
 
d. 
I e III, apenas. 
 
e. 
II e III, apenas. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: E 
Comentário: Em Mayombe, Pepetela narra os acontecimentos 
da guerra colonial, nos anos de 1970, na qual participou como 
guerrilheiro. As literaturas africanas, a exemplo a angolana e a 
moçambicana, foram marcadas por movimentos de 
resistência. Essa situação aparece como plano de fundo na 
obra Mayombe, do angolano Pepetela. Já Terra Sonâmbula, de 
Mia Couto, se desenrola durante a Guerra Civil em 
Moçambique que durou de 1976 a 1992. 
 
• Pergunta 8 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Sobre o escritor Ungulani Ba Ka Khosa (pseudônimo de Francisco Esaú 
Cossa), leia as afirmações a seguir e as analise. 
 
I- O livro Ualalapi, de 1987, conta a história do guerreiro homônimo que 
recebe a missão de matar o rei hosi (rei, imperador, em língua tsonga) 
Mafename, a mando de seu próprio irmão Ngungunhane-Gungunhana que 
se torna, assim, o imperador de Gaza. 
II- Gungunhana é um personagem lendário, inventado pelos povos bantu. 
Era um grande e adorado imperador que lutou contra os portugueses para 
proteger seu povo. 
III- A livro Gungunhana reúne duas histórias: Ualalapi e As mulheres do 
imperador. Nessa obra, o imperador é revelado como um homem cruel e 
violento, um tirano para seu povo. 
IV- O livro “As mulheres do imperador” (parte da obra Gungunhana) 
apresenta a queda do imperador e seu exílio de 15 anos em Portugal. As 
protagonistas são suas mulheres, que o acompanham nesse degredo. 
 
 
Está correto o que se diz em: 
Resposta Selecionada: d. 
Apenas I, III e IV. 
Respostas: a. 
Apenas I, II e III. 
 
b. 
I, II, III e IV. 
 
c. 
Apenas II, III e IV. 
 
d. 
Apenas I, III e IV. 
 
e. 
Apenas III. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: D 
Comentário: Gungunhana é um personagem real. Ficou famoso 
pela resistência que opôs aos portugueses nos finais do século 
XIX. Olivro Gungunhana reúne duas histórias: Ualalapi (1987) 
e As mulheres do imperador (2018). Nessa obra, o imperador é 
revelado como um homem cruel e violento, um tirano para seu 
povo. Ualalapi conta a história do guerreiro homônimo que 
recebe a missão de matar o rei hosi Mafename, a mando de 
seu próprio irmão Gungunhana que se torna, assim, o 
imperador de Gaza. Já “As mulheres do imperador” narra a 
queda do imperador e seu exílio de 15 anos em Portugal. 
 
 
• Pergunta 9 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Quanto ao escritor Orlando Mendes, assinale a alternativa incorreta: 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Em suas obras Portagem e no poema “ Minha ilha”, podemos 
observar que o autor se inspirou nos escritores românticos, 
pois trata das questões dos negros, mestiços e escravizados 
de forma idealizada. 
 
Respostas: a. 
Portagem, primeiro romance moçambicano, traz várias 
reflexões sobre mestiçagem, raça, gênero e classe social. 
 
b. 
Poeta, dramaturgo e romancista, Orlando Mendes foi um dos 
diretores da Aemo (Associação dos Escritores Moçambicanos). 
 
c. 
Em suas obras Portagem e no poema “Minha ilha”, podemos 
observar que o autor se inspirou nos escritores românticos, 
pois trata das questões dos negros, mestiços e escravizados 
de forma idealizada. 
 
d. 
O menino João Xilim, filho de mãe negra e pai branco (o 
patrão), é discriminado por ser mestiço. Ele amaldiçoa sua 
condição: “... Mal de mim é ser mulato... Branco está sempre a 
pensar que mulato é filho dum crime...”. 
 
e. 
Em seu poema “ Minha ilha” descreve sensivelmente a Ilha de 
Moçambique e os contrastes do período colonial e as 
atrocidades do tráfico negreiro: “Era a rota dos gemidos e das 
raivas putrefatas e dos partos que haviam de povoar as 
américas”. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: C 
Comentário: Orlando Mendes apresenta uma obra crítica e 
nada idealizada. Não segue os preceitos do Romantismo. 
Mesmo quando retrata sua terra no poema “ Minha ilha”, sua 
visão é crítica, pois mostras as ambiguidades de um lugar tão 
belo. Coube a ele a autoria do primeiro romance 
moçambicano, Portagem, publicado em 1965, em plena guerra 
colonial. A obra leva o leitor a reflexões sobre mestiçagem, 
hibridação, raça, gênero e diferenças sociais. O protagonista 
João Xilim, um menino mestiço, de mãe negra e pai branco (o 
patrão), que vive dúvidas e conflitos em busca de sua 
identidade, sem idealizações românticas. 
 
• Pergunta 10 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Sobre a literatura cabo-verdiana, leia as afirmações a seguir e as analise: 
 
I. Em 1936, surgiu a revista Claridade, que durou até meados de 1960 e 
tinha como lema “fincar os pés na terra cabo-verdiana”. 
II. Destacam-se na geração da revista Claridade os escritores Baltasar Lopes, 
autor do livro “ Chiquinho” e a poetisa Orlanda Amarilis. 
III. Os autores da geração da revista Claridade, conhecida como fase 
“claridosa”, introduziram temas como a estiagem, a emigração ou diáspora e 
a vida urbana. 
 
Está correto o que se diz em: 
 
Resposta Selecionada: b. 
I, II e III. 
Respostas: a. 
Apenas I. 
 
b. 
I, II e III. 
 
c. 
Apenas II. 
 
d. 
Apenas II, III. 
 
e. 
Apenas III. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: B 
Comentário: Todas as afirmações estão corretas. 
Em 1936, surgiu a revista Claridade, que durou até meados de 
1960 e tinha como lema “fincar os pés na terra cabo-verdiana”. 
Um dos destaques da revista era o escritor Baltasar Lopes, e 
ela contava também com a colaboração de Jorge Barbosa, 
Manuel Lopes, Antônio Aurélio Gonçalves, Henrique Teixeira 
de Sousa, Jorge Pedro Barbosa, Orlanda Amarílis, entre outros. 
Esses autores possuíam uma educação literária portuguesa e 
europeia (em especial, na literatura francesa do século XIX) e 
são considerados os criadores da literatura cabo-verdiana. Eles 
 
introduziram temas como a estiagem, a emigração ou diáspora 
e a vida urbana 
 
 
	LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA (7757-30_59622_R_E1_20222)
	 Pergunta 1
	 Pergunta 2
	 Pergunta 3
	 Pergunta 4
	 Pergunta 5
	 Pergunta 6
	 Pergunta 7
	 Pergunta 8
	 Pergunta 9
	 Pergunta 10

Continue navegando