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3 SIMULADO

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3ª SIMULADO – SAEPE 
Leia o texto para responder a questão abaixo:
Linguagem Publicitária
[...]
Ao contrário do panorama caótico do mundo apresentado nos noticiários dos jornais, a mensagem publicitária cria e exibe um mundo perfeito e ideal [...] Tudo são luzes, calor e encanto, numa beleza perfeita e não perecível.
[...]
Como bem definiu certa vez um gerente de uma grande agência francesa, publicidade é “encontrar algo de extraordinário para falar sobre coisas banais”.
[...]
CARVALHO, Nelly de. A linguagem da sedução.São Paulo: Ática, 1996.In: CEREJA,William Roberto e MAGALHÃES, Thereza. Português Linguagens. São Paulo: Atual, 2006.
1. No trecho “Ao contrário do panorama caótico do mundo apresentado nos noticiários dos jornais, a mensagem publicitária cria e exibe um mundo perfeito e ideal [...]”, a palavra destacada está no mesmo campo de significado de
(A) confuso. (B) perfeito. (C) ideal . (D) encanto.
Analise a imagem para responder a questão a seguir:
2. Com base na observação da charge, o vocábulo ideais poderia ser substituído, sem alterar o sentido, por 
(A) imaginárias.
(B) reais. 
(C) adequadas. 
(D) impróprias.
DESMATAMENTO
É a remoção ou destruição de grandes áreas de floresta. Ele acontece por muitas razões, como exploração madeireira ilegal, agricultura, desastres naturais, urbanização e mineração. Há diversas maneiras de remover florestas: queimadas e o corte de árvores são dois métodos. Ainda que o desmatamento aconteça em todo mundo, atualmente, ele é uma questão especialmente crítica nas florestas tropicais da Amazônia, já que essa é a única grande floresta ainda em pé no mundo. Lá, as espécies de plantas e animais que ela abriga vêm desaparecendo em ritmo alarmante. Em agosto de 2008, por exemplo, especialistas mediram a destruição de floresta na Amazônia em 756 quilômetros quadrados, o equivalente a metade do território da cidade de São Paulo. 
Os efeitos do desmatamento são duradouros e devastadores. Espécies inteiras de insetos e animais desaparecem devido à destruição de seus habitat. O desmatamento pode causar também inundações catastróficas. 
Fonte: http://ambiente.hsw.uol.com.br/desmatamento.htm. http://ambiente.hsw.uol.com.br/desmatamento.htm 
3. “Ele acontece por muitas razões...” No trecho acima, a palavra sublinhada pode ser substituída sem prejuízo da compreensão do texto por: 
(A) o mundo. 
(B) o desmatamento. 
(C) o habitat. 
(D) o território. 
A beleza total
A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços. 
A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa.
O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito.
Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um dia cerrou os olhos para sempre. Sua beleza saiu do corpo e ficou pairando, imortal. O corpo já então enfezado de Gertrudes foi recolhido ao jazigo, e a beleza de Gertrudes continuou cintilando no salão fechado a sete chaves.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985.
4. O conflito central do enredo é desencadeado
A) pela extrema beleza da personagem.
B) pelos espelhos que se espatifavam.
C) pelos motoristas que paravam o trânsito.
D) pelo suicídio do mordomo
O REFORMADOR DO MUNDO
Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de pôr defeito em todas as coisas. O mundo para ele estava errado e a natureza só fazia asneiras.
– Asneiras, Américo?
– Pois então?!... Aqui mesmo, neste pomar, você tem a prova disso. Ali está uma jabuticabeira enorme sustendo frutas pequeninas, e lá adiante vejo colossal abóbora presa ao caule duma planta rasteira. Não era lógico que fosse justamente o contrário? Se as coisas tivessem de ser reorganizadas por mim, eu trocaria as bolas, passando as jabuticabas para a aboboreira e as abóboras para a jabuticabeira. Não tenho razão?
LOBATO, Monteiro. O reformador do mundo. In: Obra Infantil Completa. São Paulo: Brasiliense, s.d. 
 
5. Quando falou sobre a reforma da natureza, Américo estava
A) num pomar.			B) num rio.
C) numa floresta.		 D) numa praça.
O príncipe sapo
Uma feiticeira muito má transformou um belo príncipe num sapo, só o beijo de uma princesa desmancharia o feitiço.
Um dia, uma linda princesa chegou perto da lagoa em que o príncipe morava. Cheio de esperança de ficar livre do feitiço, ele lhe pediu um beijo. Como ela era muito boa, venceu o nojo e, sem saber de nada, atendeu ao pedido do sapo: deu-lhe um beijo. Imediatamente o sapo voltou a ser príncipe, casou-se com a princesa e foram felizes para sempre.
SEIESZKA, Jon. O patinho realmente feio e outras histórias malucas. São Paulo: Companhia das letrinhas, 1997, [s. p]. 
6. O que deu origem aos fatos narrados nesse texto?
A) O beijo da princesa.
B) O feitiço da feiticeira.
C) O nojo da princesa.
D) O pedido do sapo.
Admirável Chip Novo
Pitty
Pane no sistema alguém me desconfigurou
onde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluído em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado
Mas lá vêm eles novamente, eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema
 
Pense, fale, compre, beba
Leia,vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Tenha, more, gaste, viva
 
Pense, fale, compre, beba
Leia,vote, não se esqueça
Use, seja, ouça, diga
Não senhor, Sim senhor, Não senhor, Sim senhor
[...]
Fonte: http://letras.terra.com.br/pitty/
 
7. A forma como os verbos são utilizados nas segunda e terceira estrofes da letra da música reforça a ideia de
(A) ordem, pois o eu da música é governado por um sistema.
(B) alegria, pois o eu do texto concorda com o sistema.
(C) desejo, pois o eu da música era livre.
(D) revolta, pois o eu do texto critica o sistema.
Quintais
Na casa do meu avô, havia quatro quintais.
No principal, o portão se abria para a rua, e ali ficava a casa propriamente dita, e por cima do muro baixo a gente via as cabeças das pessoas que passavam pela rua, sempre tão devagar. Às vezes vinha dar na varanda o cheiro do rio, um cheiro de pano e de barro. Na garagem descoberta, sobre os cascalhos, dormia a Variant marrom do meu avô.
À esquerda, separado por um muro com uma passagem, ficava o universo dos abacateiros e o quartinho que o meu avô chamava de Petit Trianon. Nós apanhávamos abacates para fazer boizinhos com palitos de fósforo. O Petit Trianon eu não me lembro para que servia, ficava quase sempre fechado. Mas eu tinha pesadelos com ele. 
À esquerda, separado por outro muro com outra passagem, ficava um universo híbrido em que cabiam orquídeas numa estufa, galinhas, goiabeiras [...]
À direita do quintal principal, ficava o último, e quase proibido. Havia o muro, mas na passagem tinha um portãozinho baixo de madeira, que às vezes a gente pulava por prazer. [...]
Fonte: http://www.releituras.com/adrilisboa_quintais.asp
 
8. No trecho do terceiro parágrafo “Mas eu tinha pesadelos com ele.”, a palavra grifada se refere ao
(A) muro com uma passagem. (B) avô.	
(C) quartinho.		 (D) cheiro de chuva.
Marcelo vivia fazendo perguntas a todo mundo: 
— Papai, por que é que a chuva cai? 
— Mamãe, por que é que o mar não derrama? 
— Vovó, por que é que o cachorro tem quatro pernas? 
As pessoas grandes às vezes respondiam. 
Às vezes,não sabiam como responder. 
(Fonte: Ruth Rocha. Marcelo, marmelo, martelo e outras histórias) 
9. A respeito do texto acima, é possível afirmar que 
(A) Marcelo não tinha muitas dúvidas. 
(B) Marcelo só fazia perguntas a seus pais, visto que confiava nas pessoas grandes. 
(C) as pessoas grandes sempre respondiam a Marcelo, pois sabiam todas as respostas. 
(D) a expressão “é que” poderia ser retirada, sem alteração do sentido, em suas três ocorrências.
A ONÇA DOENTE
A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não pudesse caçar, padecia de fome das negras.
Em tais apuros imaginou um plano.
– Comadre irara – disse ela – corra o mundo e diga à bicharia que estou à morte e exijo que venham visitar-me.
A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a visitar a onça.
Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco-do-mato.
Veio também o jabuti.
Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de olhar para o chão.
Viu na poeira só rastos entrantes, não viu nenhum rasto sainte. E desconfiou:
– Hum!... Parece que nesta casa quem entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir rezar por ela...
E foi o único que se salvou.
LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo: ed. Brasiliense, 1998. 
 
10. Da leitura do texto, pode-se entender que a onça encontrava-se doente porque
A) havia caído da árvore.
B) estava com muita fome.
C) não podia caçar.
D) estava em apuros.
Sabia que é possível aprender muita coisa enquanto você se diverte com esse brinquedo?
Papagaio, pandorga, arraia, cafifa ou, simplesmente, pipa. Não importa o nome que receba esse brinquedo, feito com varetas de madeira leve, papel fino e linha: qualquer pessoa tem tudo para se encantar com ele! Pudera: colocar uma pipa para bailar no ar é a maior diversão! E sabia que, na sala de aula, a pipa tem muito a ensinar?
Nas aulas de português, as pipas inspiravam poesias e redações e a professora de história aproveitava para, obviamente, falar um pouco sobre a história das pipas. Quer saber o resultado de tanta integração? Excelentes notas no final do ano e um grande festival de pipas para comemorar!
Ah! E se você há muito tempo gosta de soltar
papagaios por aí, responda depressa: está tomando os cuidados necessários para não sofrer um acidente? 
Então, anote algumas dicas: nunca use cerol – uma mistura de cola e vidro moído, extremamente cortante e perigosa – e procure soltar suas pipas em lugares apropriados, longe de fios elétricos.
Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/2194.> Acesso em 22/11/04. Adaptado.
 
11. Ao terminar o ano, a consequência de tanto entusiasmo pelo brinquedo foi
A) a melhoria da disciplina na escola.
B) a pesquisa de outros nomes para pipa.
C) o crescimento das notas dos estudantes.
D) o aumento de cuidados com as pipas.
O galo e a raposa
O galo e as galinhas viram de longe uma raposa que chegava.
Empoleiraram-se na árvore mais próxima para escapar da inimiga.
Usando de esperteza, a raposa chegou perto da árvore e dirigiu-se a eles:
– Ora, meus amigos, podem descer daí. Não sabem que foi decretada a paz entre os animais? Desçam e vamos festejar este dia tão feliz!
Mas o galo, que também não era tolo, respondeu:
– Que boas notícias! Mas estou vendo daqui de cima alguns cães que estão chegando. Decerto eles também vão querer festejar...
A raposa mais que depressa foi saindo:
– Olha, é melhor que eu vá andando... Os cães podem não saber da novidade e me matar...
ROCHA, Ruth. Fábulas de Esopo. São Paulo: FTD, 1999, p. 7. 
 
12. O galo e as galinhas subiram na árvore porque
A) gostam de ficar empoleirados.
B) queriam escapar da raposa.
C) seus amigos estavam lá em cima.
D) um cachorro vinha na direção deles.
Essas meninas
As alegres meninas que passam na rua, com suas pastas escolares, às vezes com seus namorados. As alegres meninas que estão sempre rindo, comentando o besouro que entrou na classe e pousou no vestido da professora; essas meninas; essas coisas sem importância.
O uniforme as despersonaliza, mas o riso de cada uma as diferencia. 
Riem alto, riem musical, riem desafinado, riem sem motivo; riem. 
Hoje de manhã estavam sérias, era como se nunca mais voltassem a rir e falar coisas sem importância. Faltava uma delas. O jornal dera notícia do crime. O corpo da menina encontrado naquelas condições, em lugar ermo. A selvageria de um tempo que não deixa mais rir.
As alegres meninas, agora sérias, tornaram-se adultas de uma hora para outra; essas mulheres.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1998, p. 72.
 
13. Qual é a relação de causa e consequência destacada nesse conto?
A) O tempo gera o envelhecimento das meninas.
B) O uniforme gera a despersonalização das meninas.
C) O riso provoca a diferenciação das meninas.
D) O crime provoca o amadurecimento das meninas.
LEIA:
Acho uma boa ideia abrir as escolas no fim de semana, mas os alunos devem ser supervisionados por alguém responsável pelos jogos ou qualquer opção de lazer que se ofereça no dia. A comunidade poderia interagir e participar de atividades interessantes. Poderiam ser feitas gincanas, festas e até churrascos dentro da escola.
(Juliana Araújo e Souza)
(Correio Braziliense, 10/02/2003, Gabarito. p. 2.)
 
14. Em “A comunidade poderia interagir e participar de atividades interessantes.” (ℓ. 5-6), a palavra destacada indica:
(A) alternância.	(B) oposição. (C) adição.	 (D) explicação.
 
Goiabada
Goiabada tinha cara de goiabada mesmo. Fica difícil explicar o que seja uma cara de goiabada, mas qualquer pessoa que se defrontava com ele, mesmo que nada dissesse, constataria em foro íntimo que Goiabada tinha cara de goiabada.
Eu o conheci há tempos, quando jogava pelada nas ruas da Ilha do Governador. Ele se oferecia para a escalação, mas quase sempre era rejeitado. Ruim de bola, era bom de gênio.
[...]
Perdi-o de vista, o que foi recíproco. Outro dia, parei num posto para abastecer o carro e um senhor idoso me ofereceu umas flanelas, dessas de limpar para-brisa. Ia recusar, mas alguma coisa me chamou a atenção: dando o desconto do tempo, o cara tinha cara de goiabada. Fiquei indeciso. Não podia perguntar se ele era o Goiabada, podia se ofender, não havia motivo para tanta e tamanha intimidade.
[...]
O tanque do carro já estava cheio, e o novo Goiabada, desanimado de me vender uma flanela, ia se retirando em busca de freguês mais necessitado. Perguntei quantas flanelas ele tinha. Não sabia, devia ter umas 40, não vendera nenhuma naquele dia. Comprei-lhe todas, ele fez um abatimento razoável. E ficou de mãos vazias, olhando o estranho que sumia com suas 40 flanelas e nem fizera questão do troco.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1111200803.htm
 
15. No trecho “Outro dia, parei num posto para abastecer o carro e um senhor idoso me ofereceu umas flanelas [...]”, o termo sublinhado
(A) acrescenta uma informação à anterior.		
(B) explica a ideia anteriormente citada.
(C) se opõe ao que foi dito anteriormente.		
(D) oferece uma alternativa ao fato citado.

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