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4 SIMULADO SAEPE

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4º SIMULADO SAEPE
UM MUNDO DE COISAS PARA LER 
Na próxima década, a massa de informação que circula no mundo dobrará de volume a cada oitenta dias. Pelo menos é o que dizem os especialistas. Reduzir o tempo gasto nessa leitura toda não é má ideia. Mas seria possível?
“Não conheço estudos que indiquem isso”, afirma o neuroftalmologista Paulo Imamura da Universidade Federal de São Paulo. Jorge Roberto Pagura, neurocirurgião do hospital paulista Albert Einsten, discorda.
“Atividades cerebrais podem ser adestradas”, afirma. O fato é que pouco se sabe sobre a fisiologia da leitura.
Para a diretora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Marlene Carvalho, a técnica funciona para jornais, relatórios e processos. Mas não para textos literários. O cineasta americano Woody Allen pensa do mesmo modo. Criou até uma piada sobre o assunto: “Fiz um curso de leitura dinâmica e consegui ler o romance Guerra e Paz, de Leon Tolstoi em apenas 15 minutos! É sobre a Rússia.”
(UM MUNDO de coisas para ler. Revista Superinteressante, v.112, p.64, 1997. CD-ROM. Fragmento)
1. No artigo, o autor reproduz a fala dos especialistas consultados com a intenção de
(A) elogiar os entrevistados.
(B) evidenciar a polêmica referente ao tema tratado.
(C) mostrar erudição.
(D) enfatizar a velocidade da leitura.
Olá querida!
Todo mundo que tem um irmão ou uma irmã sabe que é normal rolar discussão. O problema é que, quando isso acontece, quem está por perto acaba tendo que interferir. Você, assim como qualquer pessoa, não gosta de levar bronca e, por isso, acaba se sentindo muito injustiçada. Mas é claro que seus pais amam vocês duas e só querem que vivam em paz. Então converse com eles e peça ajuda, dizendo que sua irmã precisa respeitar as suas coisas. Mais uma dica: não dê tanta importância às provocações da sua irmãzinha. Talvez ela mude de comportamento, quando perceber que não conseguiu mais irritar você.							/Vitch. São Paulo: Abril, ed. 88, 2009.
2. Leia novamente o trecho abaixo.
"Você, assim como qualquer pessoa, não gosta de levar bronca...”
A palavra em destaque indica um tipo de linguagem
A) regional, usada em grandes capitais.		
B) informal, usada por crianças e jovens.
C) formal, usada em ambientes de trabalho.		
D) caipira, usada por pessoas do campo 
LEIA:
Já imaginei milhões de maneiras para chamar sua atenção. Já fiz mais de quinhentas caretas diferentes para que você me notasse. Já chorei rios de lágrimas pensando em você. Lotei um estádio de futebol de vontade de te ver. Já mandei um caminhão de recados. Breve vou começar a pensar que você gosta de outro...
FERNANDES, Maria; HAILER, Marco Antônio. Alp novo: Análise, Linguagem e Pensamento. v. 4. São Paulo: FTD, 2000. p. 106. 
3. A expressão “Tô aqui!”, no título desse texto, revela um falante que faz uso de linguagem
A) coloquial.
B) formal.
C) regional.
D) técnica. 
O alho bento
Mané Frajola não tinha um centavo. Jurou que ia dar jeito na vida. E deu. Catou uma réstia de alho e saiu pro mundo, apregoando:
– Alho bento! Olha o alho bento!
Parou uma velha.
– Alho bento? Serve prá que?
– Isso aqui tira quebranto, olho gordo, azá de 7 anos. É só mordê, come metade e passá a outra metade em cima do coração!
A velha levou um dentinho, a peso de ouro. Depois veio um velho.
Repetiu a pergunta, ouviu a mesma resposta. Levou! De crédulo em crédulo, Mané Frajola vendeu a réstia toda, até o final da manhã. Estava com os cobres. Mas aí veio o Conde Drácula, chegado da Transilvânia e não gostou da história. Aquela cidade toda cheirava a alho. Resultado:
Mané Frajola foi contratado como copeiro do Conde para ganhar dinheiro e parar de vender alho bento. Milagre só acontece quando a prosa do contador de causo padece!
http://eptv.globo.com/caipira/
4. O modo como falam indica que os personagens dessa 
história são pessoas que
A) vivem no campo.
B) vivem em outro país.
C) falam trocando letras.
D) falam gírias de jovens.
O discutível amigo
O homem é o maior amigo do cão...
Há um pouco de ironia, é claro, nessa verdade. A coleira que o diga. Poucos animais têm, como o homem o instinto da propriedade, o sentido de posse. Pelo que eu observei, ao longo do meu latir pela vida, a frase devia ser modificada: o homem é o maior amigo do seu cão. Gosta do que é dele, raramente suporta o dos outros. Mas há milhões de cães pelo mundo afora com um homem, ou toda uma família, a seu favor. Às vezes tratados como cães. Às vezes reconhecidos como gente. Principalmente quando na família há essa coisa boa que chamam criança.
LESSA,Orígenes Confissões de um vira-lata. Rio de Janeiro. Ediouro.28.09.1972.
 
5. Esse texto mostra a opinião de
A) uma criança.
B) uma família.
C) um cachorro.
D) um homem.
Exageros de Mãe
 
Já te disse mais de mil vezes que não quero ver você descalço. Nunca vi uma criança tão suja em toda a minha vida. [...] Oh, meu Deus do céu, esse menino me deixa completamente maluca. Estou aqui há mais de um século esperando e o senhor não vem tomar banho. Se você fizer isso outra vez nunca mais me sai de casa. Pois é, não come nada: é por isso que está aí com o esqueleto à mostra. [...] Não chora desse jeito que você vai acordar o prédio inteiro. [...] Mas, furou de novo o sapato: você acha que seu pai é dono de sapataria, pra lhe dar um sapato novo todo dia? Onde é que você se sujou dessa maneira: acabei de lhe botar essa roupa não faz cinco minutos! Passei a noite toda acordada com o choro dele. [...] Não se passa um dia que eu não tenha que dizer a mesma coisa.
Não quero mais ver você brincando com esses moleques, esta é a última vez que estou lhe avisando.
FERNANDES, Millôr. 10 em Humor. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1968. pág. 15. Fragmento.
6. Esse texto é engraçado porque
A) faz uma brincadeira com as mães.
B) mostra a bagunça feita pelos filhos.
C) mostra a mãe cuidando do filho.
D) retrata um modo das mães reclamarem.
E a nova freguesa da quitanda perguntou ao dono:
– As coisas que o senhor vende duram?
– Ah, devem durar muito, madame. Os fregueses não voltam nunca.
ZIRALDO. As anedotinhas do Bicho da Maçã. São Paulo: Melhoramentos, 1988. p. 23-4. 
7. No texto, há traço de humor em:
A) “E a nova freguesa da quitanda...”.
B) “– As coisas que o senhor vende duram?”.
C) “– Ah, devem durar muito, madame.”.
D) “Os fregueses não voltam nunca.”.
Juquinha, o terrível
Sabendo que o filho não era chegado a assuntos religiosos, a mãe estranha ao ver Juquinha ajoelhado no quarto, de mãos postas.
– O que está fazendo, meu filho?
– Rezando para que o Rio Amazonas vá para a Bahia – responde o menino.
– Mas por quê?
– Porque foi isso que eu escrevi na prova de Geografia.
Almanaque Brasil, maio 2001
8. O que torna esse texto engraçado é a
A) curiosidade da mãe sobre o filho.
B) mãe estranhar a atitude do filho.
C) primeira resposta do filho.
D) segunda resposta do filho.
Boa Ação
(...) De repente, zapt, a cusparada veio lá do alto do edifício e varreu-lhe o braço direito que nem onda de ressaca. Horror, nojo, revolta: no meio das três sensações, o triste consolo de não ter sido no rosto, nem mesmo no vestido.
Como limpar “aquilo” sem se sujar mais? Teve ímpeto de atravessar a rua, a praia, meter-se de ponta cabeça no mar. Depois veio a ideia de entrar no primeiro edifício, apertar a primeira campainha, rogar em pranto à dona da casa: “Me salve desta imundície!”
ANDRADE, Carlos Drummond de. Boa ação. In: Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: José Olympio, 1971.
 
9. O uso das aspas no trecho “Me salve desta imundície!” revela
(A) a revolta pela situação vivida.
(B) a intenção de fala do personagem.
(C) o destaque dado a palavras do texto.
(D) o estranhamento da personagem diante do fato.
BOMBABOA, A BOMBA QUE TINHA CORAÇÃO
Esta é a história de Bombaboa, a bomba que tinha coração.
Um dia, Bombaboa foi levada por um avião, para destruir uma cidade. De repente, ela sentiu que estava caindo, caindo, caindo. Bombaboa fez então um grande esforço e conseguiu se desviar do alvo, indo cair sobre um monte de feno, numa fazendinha.
Como o feno era macio,ela não explodiu: e o cansaço foi tanto, que ela adormeceu...
E sonhou. Era um sonho lindo! Estava cercada de crianças que lhe pediam para brincar. Mas o sonho durou pouco... Por outras mãos ela foi levada. Não demorou muito e Bombaboa viu que estava sobre outra cidade. E novamente sentiu que deveria matar e destruir. Fez um grande esforço para se desviar do alvo. De nada adiantou.
EXPLODIU! Mas em lugar de morte e destruição, ela cobriu o céu de flores, numa explosão de alegria. Naquele dia, os moradores da cidade cantaram e dançaram, comemorando o milagre florido.
LUZ, Ivam. Bombaboa, a bomba que tinha coração. Belo Horizonte: 
10. No trecho “Era um sonho lindo!” o ponto de exclamação indica
A) susto.
B) admiração.
C) medo.
D) dúvida.

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