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por IItalo Sabino
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1- EMERGÊNCIA E URGÊNCIA ..................................................................................................01
2.10 BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA OU HIOSCINA ..........................................06
1.1 OBJETIVOS DO ATENDIMENTO ...................................................................................01
1.2 SÍMBOLO DA EMERGÊNCIA MÉDICA ..........................................................................01
1.3 ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO .....................................................................................02
1.4 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO ...........................................................................................02
1.5 AVALIAÇÃO DO PACIENTE ...........................................................................................02
1.6 ORGANIZAÇÃO DAS UNIDADE DE ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E
EMERGÊNCIA ...........................................................................................................................02
1.7 MATERIAIS DO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA ........................03
2.1 ADRENALINA ...................................................................................................................03
2- MEDICAMENTOS DA EMERGÊNCIA ..................................................................................03
2.2 BROMETO DE IPRATRÓPIO ...........................................................................................03
2.3 CAPTOPRIL ........................................................................................................................04
2.4 HIDRALAZINA ..................................................................................................................04
2.5 CLORPROMAZINA ...........................................................................................................04
2.6 DEXAMETASONA .............................................................................................................04
2.7 DIAZEPAM .........................................................................................................................05
2.8 DICLOFENACO DE SÓDIO .............................................................................................05
2.9 DIPIRONA ............................................................................................................................05
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2.11 FENITOÍNA .......................................................................................................................06
2.20 METOCLOPRAMIDA ......................................................................................................08
2.12 FENOBARBITAL ..............................................................................................................06
2.13 FENOTEROL .....................................................................................................................06
2.14 FUROSEMIDA ..................................................................................................................06
2.15 GLICOSE ............................................................................................................................07
2.16 HALOPERIDOL ................................................................................................................07
2.17 HIDROCORTIZONA ........................................................................................................07
2.18 MONONITRATO DE ISOSSORBIDA ...........................................................................07
2.19 MONONITRATO DE ISOSSORBIDA ...........................................................................07
2.21 PARACETAMOL ...............................................................................................................08
2.22 PROMETAZINA ................................................................................................................08
2.23 SOLUÇÃO DE RINGER LACTATO ................................................................................08
2.24 CUIDADOS DA ENFERMAEM NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ....08
3- ATENDIMENTO INICIAL AO TRAUMATIZADO ................................................................09
3.1 ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR ..............................................................................09
3.2 ATENDIMENTO HOSPITALAR .......................................................................................10
3.3 AVALIAÇÃO DA VÍTIMA ..................................................................................................10
3.4 AVALIAÇÃO PRIMÁRIA DA VÍTIMA ............................................................................10
3.5 AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA DA VÍTIMA ......................................................................11
3.6 TRAUMA DE TÓRAX .........................................................................................................12
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3.7 PNEUMOTÓRAX ...............................................................................................................12
3.8 TRAUMA DE ABDOME .....................................................................................................12
5.1 SINAIS E SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO .....................................................................16
4- QUEIMADURAS ........................................................................................................................12
4.1 CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS .......................................................................13
4.2 EXTENSÃO DAS QUEIMADURAS ..................................................................................13
4.3 HIERARQUIZAÇÃO DO ATENDIMENTO DE QUEIMADURAS ................................14
4.4 TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR ...............................................................................14
4.5 VIAS AÉREAS .....................................................................................................................14
4.6 RESPIRAÇÃO .....................................................................................................................14
4.7 CIRCULAÇÃO .....................................................................................................................14
4.8 AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA .........................................................................................14
4.9 EXPOSIÇÃO E CONTROLE DA HIPOTERMIA ............................................................144.11 TRATAMENTO SALA DE EMERGÊNCIA ....................................................................15
4.10 FLUÍDOS ............................................................................................................................15
4.12 TRATAMENTO DA FERIDA ..........................................................................................15
4.13 QUEIMADURA POR TRAUMA ELÉTRICO .................................................................15
4.15 TRANSFERÊNCIA PARA UNIDADE DE TRATAMENTO DE QUEIMADURAS ...15
4.14 QUEIMADURA POR TRAUMA QUÍMICO ..................................................................15
4.16 ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM AO PACIENTE QUEIMADO ...........................16
5- INTOXICAÇÃO ..........................................................................................................................16
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5.2 PROCEDIMENTOS APÓS CONHECER A INTOXICAÇÃO ..........................................17
8.3 SINAIS E SINTOMAS DA HIPERTENSÃO ....................................................................27
5.3 ABORDAGEM DA VÍTIMA DE INTOXICAÇÃO ............................................................17
5.4 TRATAMENTO ....................................................................................................................18
5.5 AGENTES CAUSADORES DE INTOXICAÇÃO ..............................................................18
5.6 ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS ............................................................19
6- EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES ..............................................................................20
6.1 PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ..............................................................................20
6.2 SUPORTE BÁSICO DE VIDA ............................................................................................21
6.3 RESSUCITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA (RCP) ....................................................21
6.4 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA (SAV) ........................................................................22
6.5 CONDUTA APÓS REANIMAÇÃO ...................................................................................22
6.6 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM .................................................................................23
7- EMERGÊNCIAS DIABÉTICAS ................................................................................................23
 7.1 COMA DIABÉTICO ............................................................................................................23
7.2 CETOSE DIABÉTICO ..........................................................................................................25
7.3 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ..................................................................................25
7.4 ADMINISTRAÇÃO DE INSULINA ..................................................................................26
8- URGÊNCIA E EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA ..................................................................26
8.1 CIRCULAÇÃO ......................................................................................................................26
8.2 SÍSTOLE E DIÁSTOLE .......................................................................................................26
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8.4 ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM AOS PACIENTES DA COM EMERGÊNCIAS
HIPERTENSIVAS ......................................................................................................................27
8.5 MEDICAMENTOS PARA EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS ....................................27
9- EMERGÊNCIAS RESPIRATÓRIAS ........................................................................................28
9.1 INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA ...................................................................................28
9.2 ASMA ....................................................................................................................................29
9.3 EMBOLIA PULMONAR .....................................................................................................29
9.4 EDEMA AGUDO DE PULMÃO ........................................................................................30
9.5 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ..................................................................................31
10- AGRAVOS NEUROLÓGICOS ................................................................................................31
10.1 ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE) .............................................................31
10.2 CRISE CONVULSIVA .......................................................................................................32
11- AGRAVOS RENAIS .................................................................................................................33
11.1 LITÍASE URINÁRIA .........................................................................................................33
11.2 INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA ................................................................................34
12- MANEJO DA DOR ..................................................................................................................34
12.1 DOR AGUDA ......................................................................................................................34
12.2 DOR CRÔNICA ..................................................................................................................35
12.3 EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE Á DOR .............................................................35
IItalo Sabino
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01
OBJETIVOS DO ATENDIMENTO 
SÍMBOLO DA EMERGÊNCIA MÉDICA
A Estrela é comporta por 6 faixas, as quais cada uma
representa um ação realizada nas emergências médicas. 
DETECÇÃO
ALERTA
PRÉ-SOCORRO
SOCORRO
TRANSPORTE
HOSPITAL
Detecção: quando se identifica que há pessoa(s)
que precisa de ajuda, devido a algum acidente ou
doença.
Oferecer atendimento imediato, com agilidade dos
profissionais de saúde e abordagem humanizada. 
O atendimento em emergência e urgência possui alguns
objetivos principais: 
A Estrela da Vida é o símbolo que representa a emergência
médica, desenhada por Leo Leo R. Schwartz, em 1973. 
As emergências consistem em situações as quais implicam 
sofrimento intenso com risco iminente de óbito, sendo 
assim, exigem assistência médica de imediato. 
Já as urgências são situações imprevistas que podem 
apresentar ou não risco potencial à vida da vítima e, 
assim, o indivíduo necessita de assistência médica 
imediata.
emergência e urgência
Alterações dos sinais vitais;
Desmaios;
Dor intensa abdominal, de cabeça ou torácica aguda; 
Febre alta; 
Náuseas/vômitos e diarréias persistentes.
Tipos de urgências: 
Alerta: fase após a identificação de uma situação
de risco, quando se comunica ao setor de
emergência médica a necessidade de ajuda. 
Pré-socorro: consiste no repasse de ações simples
que podem ser passadas por telefone para o
indivíduo enquanto o socorro está à caminho. 
Socorro: quando o atendimento à(s) vítima(s) no
local do acidente inicia, com o objetivo de
estabilizar a vítima e reduzir riscos de morte ou
agravamento da situação. 
Transporte: deslocamento da vítima com auxílio
da ambulância até a unidade de saúde, onde a
assistência necessária será prestada ao paciente. 
Hospital: local onde o tratamento da(s) vítima(s)
será feita.
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02
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
Emergência pré-hospitalar fixo: são unidades de
saúde de baixa complexidade, composta por
unidade básica de saúde, unidade saúde da
família, unidade de pronto atendimento e outros. 
Protocolo de Manchester: classifica os pacientes
porcores conforme o risco à vida a que estão
expostos ao tempo de atendimento. 
O Poder Público é o responsável por ordenar o
atendimento às urgências e emergências de maneira a
possibilitar acolhimento, atenção qualificada e efetiva na
resolução das situações dos pacientes, seja qual for o nível
de gravidade.
Desse modo, as emergências são compostas por alguns
componentes que permitem que suas estruturas atenda
às necessidades dos pacientes. 
Emergência pré-hospitalar móvel: estruturado
para atender às necessidades de pessoas que
precisam de socorro em domicílios, vias públicas,
estabelecimentos comerciais e outros. Composta
pelo Serviço De Atendimento Móvel De Urgência
(SAMU) e corpo de bombeiros.
Emergência hospitalar ou pronto-socorros: são
unidades que oferecem assistência imediata e
ininterrupta aos pacientes em estado de risco ou
potencialmente crítico. Composta pela rede
hospitalar de média e alta complexidade. 
A classificação de risco é um processo que permite a
identificação dos pacientes que necessitam de tratamento
imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à
saúde ou grau de sofrimento. 
No Brasil há diversas maneiras de se realizar a
classificação de risco do paciente nos atendimentos de
urgência e emergência. 
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Avaliação do estado físico do paciente;
Avaliação da dor: Escala de dor;
Avaliação neurológica: Escala de Glasgow;
Classificação da gravidade;
Avaliação dos medicamentos em uso, doenças
preexistentes, alegias e vícios;
Dados vitais: pressão arterial, temperatura,
frequência cardíaca e frequência respiratória.
O paciente em situação de emerência ou urgência passa
por alguns procedimentos na avaliação.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
ORGANIZAÇÃO DAS UNIDADE DE ATENDIMENTO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
A entrada da emergência deve permanecer livre de
obstáculos que podem atrapalhar o atendimento dos
pacientes. 
Logo, a entrada dos centros de emergência e urgência
deve ser cômoda, livre de obstáculos e bem sinalizado.
Além disso, é recomendado que o estacionamento da
instituição seja separada da entrada dos pacientes, assim,
será possível evitar intenso fluxo de automóveis nesse
local. 
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03
MATERIAIS DO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E
EMERGÊNCIA
ADRENALINA
Intramuscular: aplicada no glúteo na região
do quadrante superior externo,
profundamente. 
Intravenosa: usar soluções a 1:10.000 ou mais
diluídas, feita de forma lenta e com auxílio do
monitoramento cardíaco. 
Adrenalina Injetável:
BROMETO DE IPRATRÓPIO
Apresentado na forma de: frascos de 20 ml de solução
a 0,025 % para inalação, frascos de 15 ml (0,020 mg /
dose) de aerossol dosificador + bocal + aerocâmera e
flaconetes de 2 ml.
Vias de administração: via nasal, por inalação.
Efeitos: Broncodilatador.
Uso: tratamento de manutenção do broncoespasmo
associado à doença pulmonar obstrutiva crônica
(DPOC), que inclui bronquite crônica, enfisema
pulmonar e asma, rinite alérgica ou não alérgica e
resfriado comum. 
Ampola de 1mg/1ml.
Vias de administração: intramuscular, intravenosa,
subcutânea e intranasal.
Efeitos: Inotrópico (aumenta a contratilidade
miocárdica); Cronotrópico (aumenta a frequência
cardíaca); Aumenta a resistência vascular periférica;
Aumenta a PA (melhorando a perfusão coronariana); 
Uso: em asma brônquica, coque anafilático, parada
cardiorrespiratória. 
medicamentos da emergência
Devido a multiplicidade de situações é preciso que nas
unidades de emergência e urgência tenha-se salas
individuais para o atendimento de cada situação e
paciente específico. 
Assim sendo, alguns materiais e ferramentas são
necessárias nessas salas. 
Maca - Âmbus - Biombos - Kit para pequenas cirurgias - 
Sondas (Vesical, nasogástrica e enteral) - Materiais de 
intubação - Monitor cardíaco - Carro de emergência - 
Oxímetro de pulso - Termômetro - Estetoscópio - Aspirador 
de secreção e outros
Contraindicações: casos de hipersensibilidade a
adrenalina ou outro simpaticomimético e pacientes
tratados com betabloqueadores.
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04
CAPTOPRIL
Dilui-se a dose recomendada em solução
fisiológica até um volume final de 3-4 mL.
Tratamento da crise aguda (falta de ar súbita):
– Adultos (inclusive idosos e adolescentes acima
de 12 anos): 40 gotas.
– Crianças de 6-12 anos: a dose recomendada é de
20 gotas.
– Crianças abaixo de 6 anos: a dose recomendada
é de 8 a 20 gotas.
Apresentado na forma de: comprimidos de 12,5 mg, 25
mg ou 50 mg.
Vias de administração: via oral.
Ações: ação anti-hipertensiva (Inibidor da enzima
conversora de angiotensina).
Uso: hipertensão, insuficiência cardíaca. 
Contraindicações: casos de hipersensibilidade prévia
ao captopril ou qualquer outro inibidor da enzima
conversora da angiotensina.
Administração: tomar um medicamento 1 hora
antes da refeição ou 2 horas após as refeições ou
uso de antiácidos. 
HIDRALAZINA
Apresentado na forma de: comprimidos de 25 mg ou 50
mg. Ampolas de 1 ml (20 mg) e injetável (20mg/1mL) .
Vias de administração: via oral, intramuscular e
intravenosa.
Ações: ação anti-hipertensiva e vasodilatadora.
Uso: hipertensão, como adjuvante no tratamento da
insuficiência cardíaca congestiva. 
Contraindicações: hipersensibilidade à hidralazina,
pacientes com lúpus eritematoso sistêmico idiopático,
pacientes com taquicardia grave, insuficiência
cardíaca com alto débito cardíaco, insuficiência do
miocárdio devido a obstrução mecânica e outros. 
Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade à
atropina ou seus derivados. 
CLORPROMAZINA 
Apresentado na forma de: comprimidos de 25 mg ou
100 mg, frascos com 20 ml (40 mg / ml) de solução
(gotas) e ampolas de 5 ml (25 mg).
Vias de administração: via oral e intramuscular.
Ações: bloqueia impulsos gerados pela dopamina,
efeitos antieméticos, anticolinérgicos, hipotensor e
sedativo.
Uso: tratamento de quadros psiquiátricos agudos,
esquizofrenia e psicose. 
Contraindicações: doença cardiovascular grave,
doença cerebrovascular , coma, dano cerebral ou
depressão do sistema nervoso central. 
DEXAMETASONA
Apresentado na forma de: comprimidos de 0,5 mg, 0,75
mg e 7 mg, frascos de 100 ml ou 120 ml (0,5 mg / 5 ml)
de xarope, ampolas de 1 ml (2 mg / ml) ou 2,5 ml (4 mg
/ ml) e bisnagas com 10 g de creme dermatológico.
Vias de administração: via oral, intavenosa,
intramuscular e tópica.
Ações: anti-inflamatório esteroidal (AIEs), anti-
inflamatório e imunossupressor.
Uso: alergias, reações anafiláticas, choque cerebral e 
 asma grave persistente.
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05
DIAZEPAM
DICLOFENACO DE SÓDIO
DIPIRONA 
Contraindicações: uso cauteloso em pacientes com
úlcera péptica, doença cardíaca ou hipertensão com
insuficiência cardíaca diabete, osteoporose e com
certas doenças infecciosas, como tuberculose. 
Apresentado na forma de: comprimidos de 5 mg ou 10
mg e ampolas de 2 ml (10 mg) de solução injetável.
Vias de administração: via oral, intramuscular e
intravenosa.
Ações: tranquilizante e ansiolítico.
Uso: crises convulsivas, atuar como coadjuvante no
tratamento de problemas neurológicos, estado
epilético, sedação antes de exames ou procedimentos
médicos. 
Contraindicações: gestantes, mulheres que estão
amamentando, glaucoma, insuficiência hepática,
renal ou respiratória, indivíduos com apneia do sono e
alérgicos a qualquer componente da fórmula.
Apresentado na forma de: comprimidos de 25 mg, 50
mg, 75 mg e 100 mg, cápsulas de 100 mg, frascos de 10
ml ou 20 ml (15 mg / ml) de solução (gotas), ampolas de
2 ml e 3 ml (75 mg) de solução injetável, supositórios de
50 mg, cápsulas retais de 50 mg e 100 mg e bisnagas
com 30 g, 50 g ou 60 g de gel.
Vias de administração: via oral, intramuscular, 
 intravenosa e tópica.
Ações: bloqueia a síntese de moléculas
(prostaglandinas) responsáveis pela inflamação, dor e
febre, anti-reumático, analgésico, antigotoso,
antidismenorréico e antienxaquecoso.Uso: dor reumática das articulações (artrite); dor nas
costas, síndrome do ombro congelado, cotovelo de
tenista, e outros tipos de reumatismo; crises de gota;
entorses, distensões e outras lesões; dor e inchaço
após a cirurgia; condições inflamatórias dolorosas em
ginecologia, incluindo períodos menstruais.
Contraindicações: gestantes, alérgicos ao diclofenaco
ou a qualquer outro componente da formulação,
histórico de alergia após tomar medicamentos para
tratar inflamação ou dor. 
Apresentado na forma de: comprimidos de 320 mg e
500 mg, frascos com 10 ml, 15 ml ou 20 ml (500 mg / ml)
de solução oral (gotas), frascos com 100 ml (50 mg /
ml) de solução oral + medida graduada (2,5 ml, 5 ml,
7,5 ml e 10 ml), supositórios com 300 mg (infantil) e 1 g
(adulto) e ampolas de 1 ml, 2 ml ou 5 ml (500 mg / ml)
de solução injetável. 
Vias de administração: via oral, intramuscular, 
 intravenosa e retal.
Ações: analgésico e antitérmico. 
Uso: dores de cabeça, febre, dores musculares, cólica
renal, cólica menstrual, pós-operatórias e de outras
origens.
Contraindicações: crianças menores de 3 meses de
vida, gestantes (1° trimestre de gravidez), portadores
de doenças no fígado ou na medula óssea, ou alérgicos
à dipirona, ou aos medicamentos da classe das
pirazolonas.
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http://saude.abril.com.br/tudo-sobre/gravidez
06
BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA OU HIOSCINA
Apresentado na forma de: drágeas de 10 mg, frasco
com 20 ml (10 mg / ml) de solução oral e ampolas com 1
ml (20 mg) de solução injetável.
Vias de administração: via oral, intramuscular,
intravenosa e subcutânea.
Ações: antiespasmódica.
Uso: tratamento de dor, cólica, espasmo e desconforto
abdominal, causados por cólicas biliares, menstruais,
renais ou urinárias. 
Contraindicações: gestantes, mulheres que estão
amamentando, pessoas que tiveram miastemia
gravis, dilatação ou estreitamento do intestino, ou
alérgicas à escopolamina, dipironas ou outros
componentes do fármaco.
FENITOÍNA
Apresentado na forma de: drágeas de 10 mg, frasco
com 20 ml (10 mg / ml) de solução oral e ampolas com 1
ml (20 mg) de solução injetável.
Vias de administração: via oral e intravenosa.
Ações: anticonvulsivante, antiepilético e
antinevrálgico.
Uso: convulsão, epilepsia, estado epiléptico e
nevralgia do trigêmeo. 
Contraindicações: pacientes com história de
hipersensibilidade à fenitoína ou a outras
hidantoínas.
FENOBARBITAL
Apresentado na forma de: comprimidos de 50 mg ou
100 mg, frascos com 20 ml (40 mg / ml) de solução oral
(gotas) e ampolas de 2 ml (200 mg / ml). 
Vias de administração: via oral, intramuscular,
intravenosa e subcutânea.
Ações: anticonvulsivante, antiepilético e sedativo.
Uso: convulsão febril (em crianças), epilepsia,
hiperbilirrubinemia do recém-nascido. 
Contraindicações: pessoas que sejam alérgicas ao seu
princípio ativo ou a qualquer outro componente de
sua fórmula. 
FENOTEROL
Apresentado na forma de: frasco com 20 ml (5mg / ml)
de solução oral (gotas), frasco com 120 ml (5 mg / 10 ml
[adulto] ou 22,5 mg / 10 ml [pediátrico]) de xarope,
frascos com 10 ml (200 doses) ou 15 ml (300 doses) de
aerossol dosificador + aerocamera e comprimidos de
2,5 mg.
Vias de administração: via oral e inalatório.
Ações: broncodilatador.
Uso: tratamento de broncoespasmo associado com
asma, tratamento e profilaxia de broncoespasmo
associado com bronquite crônica, enfisema pulmonar,
DPOC.
Contraindicações: casos de estenose da válvula
aórtica, hipersensibilidade a simpaticomimético,
hipertireoidismo, infarto recente do miocárdio e
taquiarritmia.
FUROSEMIDA
Apresentado na forma de: comprimidos de 40 mg e
ampolas com 2 ml (10 mg / ml) de solução injetável. 
Vias de administração: via oral, intravenosa e
intramuscular.
Ações: diurético e anti-hipertensivo.
Uso: tratamento da hipertensão leve a moderada e
para o tratamento do inchaço devido a distúrbios do
coração, fígado, rins ou queimaduras.
Contraindicações: pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da fórmula, lactantes, pacientes com
insuficiência nos rins com parada total da eliminação
de urina, pacientes com redução dos níveis de potássio
e sódio no sangue, com desidratação ou com
diminuição do sangue circulante.
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http://saude.abril.com.br/tudo-sobre/gravidez
07
GLICOSE
HALOPERIDOL
Apresentado na forma de: solução isotônica de glicose:
injetável 5% (diversos laboratórios). Solução
hipertônica de glicose: injetável 10%; injetável 25%;
injetável 50% (diversos laboratórios).
Vias de administração: via intravenosa.
Ações: agente calórico.
Uso: tratamento de hipoglicemia, tratamento de
hipercalemia (em associação com insulina), suporte
calórico. 
Contraindicações: pacientes com hemorragia
intracraniana ou medular, pacientes com delirium
tremens e desidratação, pacientes anuricos, coma
diabético com hiperglicemia, coma hepático, síndrome
de mal absorção de glucose-galactose3.
Apresentado na forma de: comprimidos de 1 mg, 5 mg
ou 10 mg, frascos conta - gotas com 20 ml (2 mg / ml)
de solução oral (gotas) e ampolas com 1 ml (5 mg / ml)
de solução injetável.
Vias de administração: via oral, intramuscular e
intravenosa.
Ações: antipisicótico.
Uso: controle de tiques, distúrbio de comportamento
não psicótico, psicose. 
Contraindicações: estados comatosos, depressão do
Sistema Nervoso Central (SNC) devido a bebidas
alcoólicas ou outras drogas depressoras, Doença de
Parkinson, hipersensibilidade ao Haloperidol ou aos
outros excipientes da fórmula.
HIDROCORTIZONA
Apresentado na forma de: frascos - ampolas com 100
mg ou 500 mg de pó liofilizado para solução injetável
(IM ou IV) + ampolas diluentes.
Vias de administração: via intramuscular e
intravenosa.
Ações: anti-inflamatório esteroidal, anti-inflamatório
e imunossupressor.
Uso: asma brônquica, edema angioneurótico,
inflamação grave, pênfigo, reação alérgica grave. 
Contraindicações: infecções fúngicas (sistêmicas),
gravidez, amamentação, problemas do fígado, renais
ou cardiológicos, infecções oculares, problemas de
saúde mental (incluído histórico familiar) e doenças
do coração, como infarto recente.
MONONITRATO DE ISOSSORBIDA
Apresentado na forma de: cápsulas de 20 mg e 40 mg ,
comprimidos de 5 mg e 10 mg e comprimidos
sublingual de 2,5 mg e 5 mg.
Vias de administração: via oral e sublingual.
Ações: antiaginoso e vasodilatador.
Uso: angina do peito aguda.
Contraindicações: gravidez, mulheres que estão
amamentando, pacientes com hipersensibilidade ao
mononitrato de isossorbida ou a qualquer outro
componente da formulação.
MONONITRATO DE ISOSSORBIDA
Apresentado na forma de: frascos com 250 ml ou 500
ml de solução. 
Vias de administração: via intravenosa.
Ações: diurético.
Uso: edema cerebral, hipertensão intraocular,
hipertensão intracraniana, insuficiência renal aguda.
Contraindicações: pacientes com anúria total,
descompensação cardíaca grave, hemorragia
intracraniana ativa, desidratação severa e edema
pulmonar.
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https://minutosaudavel.com.br/depressao/
https://consultaremedios.com.br/sistema-nervoso-central/c
https://consultaremedios.com.br/sistema-nervoso-central/parkinson/c
08
METOCLOPRAMIDA
Apresentado na forma de: comprimidos de 10 mg,
ampolas com 2 ml (10 mg) de solução injetável, frascos
com 120 ml (5 mg / 5 ml) de xarope, supositórios de 5
mg (pediátrico) ou 10 mg (adulto), frasco com 10 ml (4
mg / ml - pediátrico; 10 mg / ml - adulto), 60 ml (10 mg
/ 10 ml), 100 ml (5 mg / 5 ml) ou 120 ml (10 mg / 10 ml)
de solução oral (gotas).
Vias de administração: via intravenosa,
intramuscular e oral.
Ações: antiemético e estimulante gastrintestinal. .
Uso: naúseas e vômitos. 
Contraindicações: grávidas, pessoas que tenham
alergia à metoclopramida ou qualquer outro
componente da fórmula, ou por pessoas que tiveram
reações extrapiramidais após o uso da
metoclopramida e pessoas com hemorragia,
obstruçãomecânica ou perfuração gastrointestinal,
epilepsia, feocromocitoma, doença de Parkinson.
PARACETAMOL
Apresentado na forma de: comprimidos de 125, 250,
325, 500, 650 ou 750 mg, frascos com 10 ml (100 ou 200
mg / ml), 15 ml (200 mg / ml) ou 20 ml (100 mg / ml) de
solução oral (gotas), sachês de 5 g (500 mg) (sabores
mel e limão), frascos com 160 mg / 5 ml de suspensão
(infantil) e envelopes com 5 g (500 mg) de pó para
solução oral.
Vias de administração: via oral.
Ações: analgésico e antitérmico. 
Uso: dores de cabeça, dores nas costas, resfriados
comuns, cólicas pré-menstruais e menstruais, dores
musculares, dores leves associadas a artrite e dor de
dente. 
Contraindicações: pessoas com insuficiência renal ou
hepática e etilistas crônicos.
PROMETAZINA
Apresentado na forma de: comprimidos cd 25 mg.
Ampolas de 2 ml (50 mg).
Vias de administração: via oral, intramuscular e
intravenosa.
Ações: antiemético, antivertiginoso, antialérgico. 
Uso: dores de cabeça, dores nas costas, resfriados
comuns, cólicas pré-menstruais e menstruais, dores
musculares, dores leves associadas a artrite e dor de
dente. 
Contraindicações: rinite alérgica, conjutivite alérgica,
urticária, rinorréia, reações anafiláticas. Profilaxia e
tratamento de: enjôo ou vertigem em viagem, náusea
ou vômito (em anestesia e cirurgia). 
SOLUÇÃO DE RINGER LACTATO
Apresentado na forma de: bolsa de 500 ml.
Vias de administração: via intravenosa.
Ações: reidratação e equilíbrio hidroeletrolítico. 
Uso: desidratação, perda de líquidos e de íons (Cloreto,
sódio, potássio, cálcio), prevenção e tratamento de
acidose metabólica . 
Contraindicações: pacientes com acidose láctica,
alcalose metabólica, hipernatremia, hipercalcemia,
hiperpotassemia, hipercloremia e lesão dos
hepatócitos com anormalidade do metabolismo de
lactato e pacientes com insuficiência renal e ou
cardíaca.
CUIDADOS DA ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS
Escolher a via de administração mais indicada
para cada paciente de acordo com a situação
indivudalizada de cada caso.
Estar atento às condições necessários para que o
paciente possa receber a medicação. 
Estar atento aos efeitos colaterais de cada
medicamento. 
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09
Comunicar antes ao paciente cada procedimento
que será realizado. 
Estar atento às contraindicações de cada
medicamento.
Informar ao paciente o que é permitido e o que
não é permitido fazer após a administração do
medicamento.
Preparar todo suporte necessário em casos de
reações graves, como, risco de convulsões,
anafilaxia ou arritmias.
Estar atento às interações medicamentosas e
avaliar a hipersensibilidade do paciente à droga. 
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
O trauma pode ser classificado de duas formas, que são
importantes para o planejamento das medidas a serem
tomadas pela equipe de socorro, visando diminuir a
mortalidade e morbidade ocasionada pelo trauma.
Trauma de forma intencional: quando o trauma
ocorreu com a intenção de ferir uma vítima ou a
si próprio. Exemplos: homicídios, suicídios e
abuso.
Trauma de forma não intencional: quando o
trauma ocorreu por eventos não planejados
antecipadamente. Exemplos: atropelamentos, 
 afogamentos, queimaduras, quedas,
envenenamentos e obstruções de vias aéreas.
O trauma consiste em um evento nocivo ocasionado por
uma força mecânica que causa lesões na vítima, força
química mediante o contato com substâncias prejudiciais
ao ser humano, energia térmica desencadeando
queimaduras na vítima ou energia elétrica devido a
passangem de corrente elétrica no corpo da vítima. 
ATENDIMENTO INICIAL AO 
TRAUMATIZADO
O atendimento pré-hospitalar é iniciado pela avaliação da
vítima, buscando por lesões traumáticas que sejam
comprometedoras à vida da vítima e podem ser tratadas
imediatamente. Posteriormente, realizar avaliação de
demais situações comprometedoras a algum membro. 
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ATENDIMENTO HOSPITALAR
A Portaria n°2.048/GM/MS, de 05 de novembro de 2002,
regulamenta o atendimento às urgências e emergências
em hospitais classificados para o atendimentos de alta
complexidade, devendo essas instituições conter os
recurso necessários para a assistência adequada das
vítimas de traumas em todos os aspectos (Área física,
recursos materiais e recursos humanos qualificados).
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA 
Os óbitos em situações traumáticas pode ocorrer em três
fases distintas.
Primeira fase: quando as mortes ocorrem em
poucos minutos após a ocorrência do evento, em
razão de lesões graves e irreversíveis.
Segunda fase: quando as mortes ocorrem nas
primeiras horas após a ocorrência do evento.
Terceira fase: as mortes ocorrem em questão de
dias ou semanas após a ocorrência do evento,
devido a agravamentos no quadro da vítima.
O exame primário da vítima e a implementação de ações
adequadas de acordo com a situação da vítima é de
extrema importância para a redução de mortalidade e de
sequelas posteriores decorrente do trauma. 
O Advanced Trauma Life Support (ATLS, 2008) é um
protocolo criado para guiar o atendimento das vítimas de
trauma. 
ATLS: foi criado pelo American College of
Surgeons, esse protocolo é utilizado para todas
as faixas etárias, respeitando diferenças
anatômicas, peso e parâmetros vitais. 
O tratamento do cliente vítima de trauma é
realizado de acordo com as lesões identificadas
na avaliação inicial. 
Primária: identifica-se as lesões críticas em
ordem decrescente, das mais críticas para as
menos críticas. Utiliza-se o método ABCDE.
Secundária: exame detalhado em conjunto
com dados precisos sobre o cliente que
auxiliam no tratamento adequado para a
vítima. 
A avaliação da vítima é dividida em 
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA DA VÍTIMA 
Obstruções das vias aéreas pode levar a
vítima a óbito dentro de 3 minutos.
O tratamento de obstrução pode ser a
retirada manualmente do corpo estranho
sólido ou utilizando pinça e aspirando o
conteúdo líquido com sonda. 
A perfusão de oxigênio pode ser prejudicada
por sangramentos expressivos. 
Ofertar oxigênio, conter sangramentos
externos e repor volume são intervenções
que contribuem para a estabilização
hemodinâmica do paciente até a chegada à
unidade de atendimento do trauma.
A permeabilidade da via aérea é uma das
prioridades do atendimento nas ví timas
inconscientes devido à queda da língua.
Vias aéreas: é importante avaliar a respiração
da vítima e se há presença de obstrução ou não
das vias aéreas, o que dificulta ou impede a
chegada do ar até os pulmões. 
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Controle da coluna cervical: em caso de suspeita
de lesão medular deve-se estabilizar a coluna
cervical manualmente até a colocação do colar,
da prancha longa e coxins laterais da cabeça.
Aumento da frequência respiratória; 
Expansibilidade assimétrica, escoriações,
hematomas e ferimentos no tórax.
Ventilação e respiração: avaliar a respiração e
ventilação permite identificar lesões que
comprometem a troca de gases e eram
dificuldades na respiração. Deve-se atentar
quanto à:
Pele pálida, fria e úmida, retorno venoso
lentificado (> dois segundos) e taquicardia,
pulso periférico ausente são sintomas que
sugerem a presença de sangramentos.
Circulação e controle de hemorragias: perdas
excessivas de sangue devem ser identificadas e
tratadas precocemente, evitando que evolua
para choque pela inadequada perfusão dos
tecidos.
Sofrimento neurológico, por hipóxia ou lesão
primária do cérebro em decorrência da força
do trauma. 
Avaliação neurológica: a alteração no nível de
consciência na avaliação inicial da vítima de
trauma acompanhada ou não de alterações do
diâmetro e reatividade das pupilas pode estar
associada ao:
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA DA VÍTIMA 
A avaliação secundária consiste no exame físico
detalhado, da cabeça aos pés, e as reavaliações dos sinais
vitais após a identificação e tratamento de todas as lesões
com risco de morte. 
Na avaliação secundáriaé possível, ainda, junto aos
familiares e/ou socorristas obter informações sobre a
vítima quanto à alergias, medicamentos em uso, histórico
médico, alimentação e ingestão de líquidos, e sobre o
ambiente e eventos relacionados ao trauma. 
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TRAUMA DE TÓRAX 
PNEUMOTÓRAX
PULMÃO NORMAL PULMÃO COLAPSADO
ESPAÇO PLEURAL AR NO ESPAÇO PLEURAL
TRAUMA DE ABDOME 
O trauma de tórax pode ocorrer em acidentes de trânsitos
e quedas, desenvolvendo um tórax instável. A morte está
associada a casos como o desenvolvimento de pneumonia
e sepse. 
O trauma no tórax é classificado em fechado ou
penetrante. Podem se apresentar isoladas ou associadas a
outra lesões dentro da cavidade torácica. 
O trauma no tórax pode comprometer, dependendo da
gravidade, a respiração e da circulação, e de acordo com
as medidas tomadas, a mortalidade pode ser evitada. 
Simples: ocorre pela entrada de ar no espaço pleural
devido a fraturas dos arcos costais, rompendo a
pleura visceral e ocorrendo colabamento do pulmão;
Aberto: devido a um ferimento na parede torácica o ar
atmosférico se acumula entre a parede torácica e o
pulmão, igualando a pressão intratorácica com a
pressão atmosférica, ocasionando o colabamento
pulmonar;
O pneumotórax pode ser:
Hipertensivo: o ar acúmula-se no espaço pleural, sem
possibilidade de sair, aumentando a pressão
intratorácica, compressão de vasos, coração, pulmões
e traqueia. 
Os acidentes automobilísticos são os principais
responsáveis por traumas abdominais, com a lesão
frequente de órgãos maciços. A hemorragia é a principal
responsável pela mortalidade no trauma abdominal. 
Fechado: lesão desenvolvida pelo impacto direto,
como quedas, acidentes automobilísticos e agressões.
Penetrante: a lesão é decorrente de ruptura da parede
abdominal e laceração dos tecidos e órgãos. 
O trauma abdominal pode ser classificado em:
Devido a morbidade e mortalidade serem relacionadas a
hipoperfusão dos tecidos devido ao choque, é prioridade
no atendimento favorecer boa oxigenação para os tecidos
da vítima. 
Na avaliação secundária, deve-se buscar por lesões que
podem colocar a vida da vítima em risco. 
Queimaduras são feridas traumáticas causadas, na
maioria das vezes, por agentes térmicos, químicos,
elétricos ou radioativos, que ocasionam destruição
parcial ou total da pele e seus anexos, atingindo camadas
superficiais ou mais profundas. 
queimaduras
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CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS
1° Grau: espessura superficial, atinge somente a
epiderme. Ex: eritema solar.
2° Grau: atinge a epiderme e o início da derme, há
presença de bolhas ou flictemas. Ex: queimadura
com panela quente.
3° Grau: atinge epiderme, a derme e estruturas
mais profundas, é indolor.
EXTENSÃO DAS QUEIMADURAS
LEVE OU PEQUENA
Extensão de até 10% da superfície 
corporal
MÉDIO
Extensão de até 20% da superfície 
corporal
GRAVE OU 
GRANDE 
Extensão acima de 10% da 
superfície corporal
Cálculo da reposição volêmica: conforme a
fórmula de Parkland: 
Quanto maior for a extensão e a profundidade das
queimaduras, mais graves serão as consequências para
as vítimas em decorrência da agressão do tecido e do
comprometimento de outras estruturas. 
A regra dos Noves, de Wallace e Pulaski, é um método que
permite que identifique-se a extensão da queimadura, em
porcentagem, pela soma do valor de cada segmento do
corpo atingido.
Com a porcentagem da extensão é possível analisar e
estabelecer as medidas de tratamento que melhor
atenderão as perdas do paciente e prevenir um choque
hipovolêmico.
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HIERARQUIZAÇÃO DO ATENDIMENTO DE
QUEIMADURAS
ATENDIMENTO 
AMBULATORIAL
ATENDIMENTO
 HOSPITALAR
Pequenos queimados; 
Médios queimados
com condição de
realizar cuidados e
curativos no domicílio.
 Grandes queimados; 
Médios queimados sem condições de
cuidados domiciliares; 
Idosos ou crianças em idade tenra; 
Queimaduras da face e pescoço; 
Queimaduras incapacitantes; 
Queimaduras graves de períneo; 
 Lesão por inalação. 
Escarotomia: são incisões cirúrgicas, atinindo o
subcutâneo, feitas com o objetivo de
descompressão, que permita a expansão e
perfusão tecidual comprometidos. Deve ser
realizado na sala de emergência ou mesmo no
leito do paciente, por um médico.
TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR
VIAS AÉREAS
RESPIRAÇÃO
Retirada da vítima do contato com a causa da
queimadura.
Não romper bolas e nem retirar roupas queimadas
aderidas á pele da vítima.
Não aplicar pomadas, líquidos, cremes ou outras
substâncias sobre a queimadura. 
Hidratar a vítima lentamente e com cuidado, exceto
paciente com mais de 20% do corpo queimado. 
Deve-se providenciar o transporte imediato do
acidentado, quando for um paciente grande
queimado.
- Lavar a área em queimaduras por agentes químicas;
apagar o fogo, se possível, com extintor, abafando ou
rolando a vítima no chão;
Sinais de queimaduras das vias aéreas: a presença de
edema de laringe e das cordas vocais, expectoração
carbonácea, fuligem na orofaringe, chamuscamento dos
cílios e das vibrissas nasais e rouquidão.
Na presença de queimaduras de espessura total (3° grau)
circunferenciais de membros ou do tronco, a
expansibilidade do tórax pode estar comprometida,
necessitando da realização de escarotomia.
O risco de choque hipovolêmico faz necessário a
monitoração dos parâmetros hemodinâmicos (Pressão
arterial, a frequência cardíaca e os acessos calibrosos) e
débito urinário. 
CIRCULAÇÃO
A alteração do nível de consciência pode estar presente
em vítimas de queimaduras com trauna cranioencefálico
associado, hipóxia devido comprometimento da via aérea
ou pelo quadro de choque. 
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA 
Há uma maior predisposição a quadros de hipotermia,
necessitando o aquecimento do ambiente, em casos que
não possa ser utilizado mantas sobre o corpo da vítima.
 EXPOSIÇÃO E CONTROLE DA HIPOTERMIA 
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FLUÍDOS
TRATAMENTO DA FERIDA 
TRATAMENTO SALA DE EMERGÊNCIA 
QUEIMADURA POR TRAUMA ELÉTRICO 
QUEIMADURA POR TRAUMA QUÍMICO 
Limpar a ferida com água e clorexidina desgermante
a 2%. 
Administração de sulfaxidiazina prata a 1%: hidrata
e age como antimicrobiano. 
Em queimaduras elétricas é necessário monitorar os
parâmetros vitais da vítima. 
A infusão de fluidos e eletrólitos por meio de acesso
venoso é indicada em razão da perda significativa de
líquidos.
Manter vias aéreas;
Cateter intravenoso;
Hidratação;
Sedação;
Sondagem vesical;
Lavagem da queimadura química;
Cálculo da área queimada (Regra dos Nove);
Profilaxia do tétano;
Sonda nasogástrica; 
Monitorização;
Acionar cirurgião plástico.
Protocolo de atendimento inicial ao queimado: 
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
Em queimaduras elétricas deve-se definir se foi alta
tensão, corrente alternada ou contínua, se houve
passagem de corrente com ponto de entrada e saída.
Determinadas substâncias em contato com a pele podem
causar queimaduras e com gravidade variável de acordo
com a natureza, concentração, duração do contato e
mecanismo de ação da substância. 
As informações sobre as características das substâncias
são de extrema importância para a equipe do
atendimento pré-hospitalar, para atuarem com a vítima e
até para a proteção dos profissionais. 
O atendimento primário deve priorizar a remoção da
substância da pele da vítima de acordo com a situação das
queimaduras. 
TRANSFERÊNCIA PARA UNIDADE DE TRATAMENTO
DE QUEIMADURAS
Queimaduras de 2° grau em áreas maiores que 20% -
adultos;
Queimaduras de 2° grau em áreas maiores que 10% -
crianças ou maiores de 50 anos;
Queimaduras de 3° grau em qualquer área;
Queimadura elétrica, química, lesão inalatória ou
lesão circunferencial de tórax ou de membros;
A transferência do paciente deve ser solicitada à UTQ de
referência, após a estabilização hemodinâmicae medidas
iniciais.
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ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM AO PACIENTE
QUEIMADO 
Intoxicação exógena: é o quadro clínico no qual
ocorre o contato ou exposição a uma substância
ou produto, por via oral, parentérica, inalatória
ou através da superfície corporal. 
Intoxicação acidental: são frequentes com
crianças, que ingerem indiscriminadamente
alguma substância tóxica. Idosos também
podem ser vítimas desse tipo de intoxicação pela
confusão, problemas na visão ou por interações
medicamentosas. 
Intoxicação intencionais: ocorrem
voluntariamente por uma pessoa que ingere um
ou mais produtos e substâncias tóxicas. 
 Frequente em adultos. 
 SINAIS E SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO
Sudorese, salivação e lacrimejamento;
Dor de cabeça;
Pulso lento, rápido ou irregular;
Queimação nos olhos e mucosas;
Dificuldade para engolir;
Queimaduras ou manchas ao redor da boca;
Pele pálida, vermelha ou cianótica;
Odores característicos na respiração, roupa ou
ambiente;
Respiração anormal, rápida, lenta ou com dificuldade;
Alterações pupilares mídriase ou miose;
Distensão e abdominal; 
Vômitos; 
Alterações da consciência;
Convulsões;
Choques.
Lesões em face, olho, períneo, mão, pé e grande
articulação. 
Prevenção de lesão por pressão, tromboembolismo e
infecção;
Avaliação, limpeza e realização de curativos da
ferida/lesão;
Manter as vias aéreas permeáveis;
Banho no leito;
Controle da dor;
Reposição de fluídos;
Apoio psicológico.
Os profissionais da enfermagem atuam quanto ao
paciente queimado em: 
A intoxicação consiste em sinais e sintomas que surgem
mediante a exposição a substâncias químicas tóxicas
para o organismo. 
intoxicação
Há substâncias que se tornam tóxicas se usadas em
excesso, outras podem ser tóxicas de forma indireta e
outros tóxicos de forma direta. 
Existem múltiplas situações que podem desencadear uma
intoxicação, de forma acidental ou itencional.
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PROCEDIMENTOS APÓS CONHECER A INTOXICAÇÃO
Descontaminação a vítima: deve tentar diminuir
a absorção do tóxico pelo organismo, de acordo
com a via de exposição à substância. 
Atendimento pré-hospitalar: procura-se
identificar o veneno e via de administração do
veneno, realizando a liberação das vias aéreas
caso seja necessário. 
Transporte da vítima: a vítima deve ser
transportada em decúbito lateral, se possível,
deve-se levar uma amostra do veneno ao
hospital.
Verificar sinais vitais e identificar
alterações;
Intervir em complicações imediatas; 
Manter o paciente em posição adequada para
caso haja vômito; 
Instalar um oxímetro e cateter nasal ou
máscara de oxigênio caso a saturação seja
menor ou igual a 90%;
Assim que possível instalar monitoração
cardíaca;
Avaliar e manter em observação o nível de
consciência e manter as grades laterais do
leito elevadas;
Aguardar a avaliação e a prescrição médica e
realizar os procedimentos prescritos, que
serão de acordo com a substância ingerida. 
Cuidados de enfermagem: 
ABORDAGEM DA VÍTIMA DE INTOXICAÇÃO 
A anamnese é realizada para identificar o paciente e suas
condições, é identificado o agente tóxico, o horário de
exposição, a via e o local de exposição e o contexto no qual
ocorreu o acidente.
É avaliado os sinais vitais, pele, mucosas, odores e
secreções. 
Após a anamnese é realizado o exame físico que ajuda a
identificar o agente tóxico pela análise dos sinais de
sintomas apresentado pela vítima. 
Exames laboratoriais;
Radiografia de tórax;
ECG;
EDA;
Dosagem toxicológica.
Mediante o exame físico alguns exames complementares
devem ser solicitados: 
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TRATAMENTO
Inalação: deve-se oferecer oxigênio à vítima.
Ocular: deve-se lavar a área dos olhos
abundantemente com soro fisiológico e
depois encaminhar a vítima para uma
avaliação oftalmológica.
Cutânea-mucosa: deve-se retirar a roupa e
dar um banho no paciente.
Digestão: deve-se induzir o vômito ou uma
lavagem gástrica. 
Descontaminação: esse tratamento será
adaptado de acordo com a via de administração
do agente tóxico. 
Esse procedimento ajuda a retirar o agente
tóxico ingerido, reduzindo a absorção
sistêmica, e se necessário permite a
administração de medicamentos pela sonda.
Contraindicação: ácidos e bases fortes;
varizes de esôfago; cirurgia recente TGI ;
fraturas complexas de face/crânio; ECG
menor que 8 sem proteção de vias aéreas.
Lavagem gástrica: é um procedimento no qual é
introduzido uma sonda no interior do estômago
para irrigar e aspirar o conteúdo contido no
órgão.
Sondagem nasogástrica: um tubo de polivinil é
introduzido das narinas ao estômago, podendo
ser usada para drenar líquidos intra-gástrico ou
para alimentar o paciente, em caso de ter a
alimentação oral prejudicada. 
Carvão ativado: esse procedimento é utilizado
para reduzir a absorção do agente tóxico, pois
impede que a substância seja absorvida pelo
organismo da vítima.
Após a análise criteriosa da vítima e das suas condições o
tratamento deve ser realizado por meio de técnicas de
descontaminação, redução da absorção do agente tóxico,
aumento da excreção, antídotos ou avaliação psicológica
a vítima.
AGENTES CAUSADORES DE INTOXICAÇÃO
Síndrome Colinérgica: causada por carbamatos
(“chumbinho”), organofosforados, rivastigmina,
pilocarpina, cogumelos de ação muscarínica. 
Síndrome Anticolinérgica: causada por Atropina; anti-
histamínicos (prometazina, fenergan);
antiparkinsonianos (biperideno, akineton);
antiespasmódicos (escopolamina, buscopan); plantas
(beladona, “saia branca”, “lírio”); cogumelos (Amanita
muscaria); miorrelaxantes (orfenadrina, dorflex);
antidepressivos cíclicos (amitriptilina, tryptanol).
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Agentes corrosivos: água sanitária e soda caústica.
Chumbinho: 
Drogas (Cocaína e crack): 
- Sinais e sintomas: miose, sudorese profunda, sialorréia,
broncorreia, liberação de esfíncteres, miofasciculações,
diarréia, náuseas, vômitos, hipermotilidade intestinal e
dor abdominal. 
- Tratamento com atropina para aliviar broncoespasmo e
broncorreia, por descontaminação, lavagem gástrica,
carvão ativado, prolidozina como antídoto e
benzodiazepinas para convulsões.
- Sintomas: agitação psicomotora, hipertensão,
taquicardia, precordialgia, cefaleia e dor abdominal. 
ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS
serpentes;
escorpiões;
aranhas;
lepidópteros (mariposas e suas larvas);
himenópteros (abelhas, formigas e vespas);
coleópteros (besouros);
quilópodes (lacraias);
peixes;
cnidários (águas-vivas e caravelas).
Os animais peçonhentos que mais causam acidentes no
Brasil são algumas espécies de:
Gênero Tityus: T. Serrulatos (amarelo) e T.
Bahiensis (marrom): o envenenamento
provoca lacrimejamento, sudorese, tremores,
câimbras, priapismo, pulso lento, hipotensão
arterial, arritmias cardíacas, edema agudo
de pulmão e choque. 
Escorpiões: 
Jararaca, urutu, coatira, jararacuçu, etc: o
envenenamento provoca naúseas, vômitos,
hipotermia, hipotensão arterial, sudorese, ,
choque, hemorragias e insuficiência renal
aguda. 
Cascavel: o envenenamento provoca cefaléia,
náusea, imobilidade e ausência de reação a
qualquer solicitação, sonolência, diplopia,
visão turva, midríase, ptose palpebral e
dificuldade para deglutir.
Coral: o envenenamento provoca vômitos,
salivação, ptose palpebral, sonolência, perda
de equilíbrio, fraqueza muscular, midríase e
paralisia flácida. 
Ofídios (Serprentes): 
Animais peçonhentos são aqueles que produzem peçonha
(veneno) e têm condições naturais para injetá-la em
presas ou predadores. Essa condição é dada naturalmente
por meio de dentes modificados, aguilhão, ferrão,
quelíceras, cerdas urticantes, nematocistos entre outros.
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Distúrbios do sistema cardiovascular: angina,
infarto agudo do miocárdio (IAM),InsuficiênciaCardíaca Congestiva (ICC), hipertensão arterial
sistêmica (HAS) e hemorragias. 
Essas emergências são de suma importância pois
acometem o coração, um dos órgãos essenciais para
manter a vida do ser humano. 
EMERGÊNCIAS 
CARDIOVASCULARES
Procure atendimento médico imediatamente.
Informe ao profissional de saúde o máximo possível de
características do animal, como: tipo de animal, cor,
tamanho, entre outras.
Se possível, e caso tal ação não atrase a ida do paciente
ao atendimento médico, lave o local da picada com água
e sabão (exceto em acidentes por águas-vivas ou
caravelas), mantenha a vítima em repouso e com o
membro acometido elevado até a chegada ao pronto
socorro.
Em acidentes nas extremidades do corpo, como braços,
mãos, pernas e pés, retire acessórios que possam levar à
piora do quadro clínico, como anéis, fitas amarradas e
calçados apertados.
Não amarre (torniquete) o membro acometido e, muito
menos, corte e/ou aplique qualquer tipo de substancia
(pó de café, álcool, entre outros) no local da picada.
Especificamente em casos de acidentes com águas-vivas
e caravelas, primeiramente, para alívio da dor inicial,
use compressas geladas de água do mar (ou pacotes
fechados de gelo – “cold packs” – envoltos em panos, se
disponível). A remoção dos tentáculos aderidos à pele
deve ser realizada de forma cuidadosa,
preferencialmente com uso de pinça ou lâmina. Procure
assistência médica para avaliação clínica do
envenenamento e, se necessário, realização de
tratamento complementar.
Não tente “chupar o veneno”, essa ação apenas
aumenta as chances de infecção local.
O que fazer em caso de acidente com animais peçonhentos ? 
Dor no peito ou queimação no peito;
Arritmias;
Dispneia;
Hipoxemia;
Sudorese intensa;
Náuseas e vômitos;
Ansiedade e agitação;
Redução da pressão sanguínea.
Sintomas apresentados na avaliação primária: 
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA 
A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma situação
clínica na qual ocorre a interrupção inesperada e abrupta
do trabalho cardíaco e da respiração, com consequente
perda da consciência.
A parada cardiorrespiratória (PCR) pode ocorrer devido
hipovolemia, hipóxia, hipotermia, hipercalemia e
hipocalemia, acidose metabólica, tamponamento
cardíaco, pneumotórax hipertensivo, tromboembolismo
pulmonar ou trombose de coronária. 
Abordagem primária do paciente: na avaliação
primária é ofertado ao paciente o suporte básico
de vida somado à manobras para identificar a
PCR, suporte hemodinâmico e respiratório
através da ressuscitação cardiopulmonar (RCP).
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Abordagem secundária do paciente: na avaliação
secundária aplica-se manobras para o suporte
avançado de vida, por meio de dispositivos
invasivos de via aérea, estabelecimento de
acesso venoso, utilização de drogas,
desfibrilações e estabilização do paciente após
reversão da PCR.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Checar a presença de resposta do paciente; 
Ausência de pulso central percebido em 10
segundos;
PCR confirmado: paciente irresponsivo e
ausência de respiração ou apenas gasping. 
Reconhecimento da PCR: 
Acionamento do serviço médico de emergência: o
serviço médico deve ser acionado e a RCP
iniciada imediatamente. 
RESSUCITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA (RCP)
É conjunto de medidas para restabelecer a vida de uma
vitima em parada cardiorrespiratória, com o objetivo de
instituir as condições mínimas para a manutençãos ou
recuperação da perfusão cerebral. 
Segue-se a sequência de atendimento C – A – B.
Profundidade mínima de 5cm, não excedendo 6 cm;
Profundidade em bebês: cerca de 4 cm;
Frequência de 100 a 120/min; 
C: Compressões
Mãos sobre a metade inferior do esterno;
Espera-se o retorno total do tórax em cada
compressão;
Minimizar as interrupções nas compressões. Não
interromper as compressões por mais de 10 segundos;
Abertura das vias aéreas por meio da elevação da
mandíbula, hiperextensão da coluna cervical ou
tração da mandíbula. 
A: Abertura das vias aéreas
Devese aplicar volume corrente suficiente para
elevar o tórax;
 A ventilação deve ser feita tapando-se o nariz do
paciente e colocando a boca do socorrista sobre a
boca do paciente (ventilação boca/boca), na ausência
do ambú. 
Evitar ventilação rápidas ou forçadas.
B: Boa ventilação
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Ritmos chocáveis: aplicar 1 choque; reiniciar
a RCCP por 2 minutos até o DEA avisar sobre
a verificação do ritmo; continuar até que o
Suporte Avançado de Vida (SAV) assuma ou a
vítima se movimente.
Ritmos não chocáveis: reinicia a RCP por 2
minutos, até ser avisado pelo DEA para
verificação do ritmo; continua até que o
pessoal do SAV assuma ou até que a vítima se
movimente. 
Desfibrilação: deve ser realizada assim que o
Desfibrilador Externo Automático (DEAs/DAEs)
estiver disponível.
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA (SAV)
Intubação orotraqueal: averiga-se o
posicionamento correto do tubo
endotraqueal; fixa-se a cânula.
Compressões contínuas com frequência de
100 a 120/min; 
Administra-se 1 ventilação a cada 6 segundos 
(10 respirações/min) simultaneamente às
compressões torácicas contínuas. 
Via aérea avançada:
Adrenalina: a primeira droga a ser utilizada
na PCR; 1 mg a cada 3-5 minutos por via
venosa ou intraóssea; vasopressor para
ressuscitação pode ser utilizada logo após o
início da PCR devido a um ritmo não
chocável. 
Amiodarona: droga antirrítmica; indicadas
para evitar recorrência da fibrilação
ventricular ou taquicardia ventricular sem
pulso; : 300 mg por via intravenosa ou oral e
repetir 150 mg por via intravenosa após 3 a 5
minutos da primeira dose.
Sulfato de Magnésio: indicado para PCR na
presença de fibrilação ventricular; 1 a 2 g
por via intravenosa, diluídos em 10 a 20 mL
de dextrose a 5%.
Lidocaína: é um anestésico local e um
antirrítmico; dose inicial de 1,0 a 1,5 mg/kg
por via intravenosa; dose máxima de 3 mg/kg
.
Medicamentos:
CONDUTA APÓS REANIMAÇÃO
O suporte avançado de vida envolve mecanismos como
acesso venoso periférico ou intraósseo, via aérea
definitiva para melhorar oxigenação e monitorização
cardíaca. 
Melhorar a função cardíaca, respiratória e buscar
normalizar a perfusão de órgãos vitais; 
Transferência para hospital apropriado ou UTI com
sistema de tratamento pós--PCR;
Avaliação do estado neurológico: Escala de Coma de
Glasgow e avaliação dos reflexos do tronco. 
Identificar e tratar síndromes coronarianas agudas e
outras causas reversíveis.
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É uma doença metabólica que atinge indivíduos de todas
as ida des e se caracteriza pela ausência ou produção
inadequada de insulina ou, ainda, pela destruição das
células beta pancreáticas produtoras desse hormônio.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
70-100
NORMAL
101-125
RISCO
126 +
DIABETES
Tipo I/Diabetes Mellitus Insulinodependente:
ocorre uma pequena ou nenhuma capacidade
de produzir insulina. 
Tipo II/Diabetes Mellitus Não
Insulinodependente: produz quantidade
suficiente de insulina, mas não pode utilizá-
la. 
Tipos de diabetes: 
O quadro é sempre tratado com dieta,
embora algumas mulheres necessitem de
medicamentos para controlar o problema.
Diabetes gestacional: é uma condição metabólica
exclusiva da gestação e que se deve ao aumento
da resistência insulínica causada pelos
hormônios gestacionais.
Poliúria;
Polidipsia;
Polifagia;
Visão turva;
Demora na cicatrização de feridas;
Perda de peso;
Dormência, dor ou formigamento nas mãos
e/ou pés.
Principais sintomas do diabetes: 
Administrar oxigênio;
Avaliar e reistrar características álgicas, como, local,
duração, frequência e intensidade;
Monitorizar os sinais vitais;
Administrar anticoaulantes, betabloqueadores,
morfina IV (Em pequenas doses, para aliviar a dor,
reduzir a ansiedade e diminuir a pré-carga);
Manter-se atento aos resultados dos exames de
enzimas cardíacas;
Observar o ritmo contínuo do ECG, sinais vitais e
estado mental;
Manter-se atento a qualqueroutro sinal ou sintoma
que indique alteração nos parâmetros anteriores. 
EMERGÊNCIAS DIABÉTICAS
COMA DIABÉTICO
O coma diabético é uma emergência médica na qual o
funcionamento do cérebro e o estado de consciência são
afetados.
O coma diabético ocorre quer como consequência de
níveis demasiado altos de açúcar no sangue
(hiperglicemia) como de níveis muito baixos
(hipoglicemia).
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https://www.diabetes365.pt/cuidar/hiperglicemia-o-que-e-e-o-que-fazer
https://www.diabetes365.pt/cuidar/hipoglicemia-dos-sintomas-ao-tratamento-e-prevencao/
24
A ingestão de muitos alimentos que contêm
ou produzem muitos açúcares;
A presença de alguma infecção; 
Exercício físico excessivo sem suporte
alimentar adequado;
A não tomada da insulina ou tomada de uma
dose insuficiente; 
Abuso do consumo de álcool;
Ao estresse.
Causas: a insulina insuficiente ou excesso de
glicose podem ocorre devido:
HIPOGLICEMIA
Acionar o serviço médico de emergência
(SAMU 192); 
Monitorar cuidadosamente os sinais vitais
em intervalos de alguns minutos; 
Em caso de queda ao perder a consciência.,
verificar se a vítima sofreu traumatismo
craniano ou lesão no pescoço, caso tenha
proceder de acordo com o indicado; 
Manter as vias aéreas desobstruídas e
aplicar a respiração artificial; administrar
RCP (ressuscitação cardiopulmonar) se
necessário;
Ficar alerta para vômitos, posicionando o
paciente da maneira correta caso ocorra; 
Prosseguir com o atendimento no ambiente
hospitalar.
Atendimento de emergência - Hiperglicemia:
Sinais e sintoma da hiperglicemia: 
Hálito adocicado, com odor de frutas ou de
acetona - Respiração laboriosa (respiração
difícil) - Falta de ar exagerada - Fadiga - Pulso
rápido e fraco - Dor abdominal intensa, grave e
frequente - Sede intensa - Irritabilidade - Febre -
Fraqueza - Pele quente, seca e vermelha -
Náuseas - Micção frequente 
HIPERGLICEMIA NORMAL
Sinais e sintoma da hipoglicemia: 
Dor de cabeça - Ausência de sede - Pele pálida e
úmida - Sudorese profusa - Tontura 
O coma diabético pode ser precedido de 3 situações:
hipoglicemia grave; cetoacidose diabética e hiperglicemia
hiperosmolar (sem cetoacidose).
Fadiga e fraqueza - Tremor - Fome ocasional -
Pulso rápido ou normal - Mudanças bruscas de
humor ou comportamento
Acionar imediatamente o serviço médico de
urgência (SAMU 192); 
Vítima incosciente: devem-se manter as vias
aéreas desobstruídas, ministrar a respiração
artificial, se necessário e colocar um pouco
de açúcar abaixo da língua dela, se possível
no local; 
Atendimento de emergência - Hipoglicemia:
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CETOSE DIABÉTICO
Vítima consciente: administrar suco de
laranja com uma ou duas colheres (chá) de
açúcar, glicose concentrada, refrigerantes
com açúcar, mel ou geleia, doces, balas ou
cubos de açúcar a fim de auxiliar no aumento
da concentração sanguínea de açúcar;
Prosseguir com o atendimento no ambiente
hospitalar.
A cetoacidose diabética é um estado de hiperglicemia
excessiva e mais frequente nas pessoas com diabetes tipo
1.
Como não existe insulina em circulação, as células não
conseguem utilizar a glicose para produzir energia e têm
de recorrer a outros elementos da dieta, nomeadamente
as gorduras.
As células ao quebrar as gorduras para produzir energia,
vão produzir corpos cetónicos, também chamadas de
cetonas, que tornam o sangue mais ácido e são tóxicos
para o organismo. 
Em excesso, podem causar cetoacidose diabética.
Verificar a presença de cetonas na urina;
Testar os níveis de glicemia;
Análisar o potássio no sangue;
Gasometria arterial;
Teste de amilase no sangue para avaliar a
função pancreática;
Raio-X do tórax para buscar sinais de uma
infecção como pneumonia.
Diagnóstico de cetoacidose diabética: 
Normalizar os níveis de açúcar e de insulina
no sangue;
Se for resultado de uma infecção ou doença,
deve receber tratamento para as
complicações também;
Reposição de líquidos;
Insulinoterapia.
Tratamento de cetoacidose diabética: 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
Monitorar:
 Níveis de consciência - Sinais vitais - 
Parâmetros hemodinâmicos e respiratórios - 
Presença dos sinais e sintomas característicos da
cetoacidose diabética - Exames laboratoriais - 
Perfusão tecidual - Prevenir e identificar infecções - 
Prevenir, identificar e tratar complicações
Pode ocorrer hipoglicemia se os níveis de
açúcar no sangue cair rapidamente, devido
ao tratamento da cetoacidose;
Pode ocorrer hipocalemia devido aos fluidos
e insulina usados para tratar a cetoacidose
diabética que podem causar uma queda do
seu nível de potássio, o que pode prejudicar
as atividades do coração, músculos e nervos;
O ajuste do nível de açúcar no sangue muito
rapidamente pode produzir inchaço em seu
cérebro/edema cerebral.
Complicações: 
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https://www.diabetes365.pt/saber/o-que-e-a-cetose-diabetica/
https://www.diabetes365.pt/cuidar/diabetes-tipo-1-tudo-o-que-precisa-de-saber/
26
ADMINISTRAÇÃO DE INSULINA
CIRCULAÇÃO
SÍSTOLE E DIÁSTOLE
Os materiais necessários para esse procedimento são
seringa, agulha, algodão, álcool 70% e medicamento
(Insulina de acordo com a prescrição médica).
A insulina deve ser aplicada no tecido subcutâneo. 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
HIPERTENSIVA
A pequena circulação ou circulação pulmonar consiste no
caminho que o sangue percorre do coração aos pulmões, e
dos pulmões ao coração. 
A grande circulação ou circulação sistêmica é o caminho
do sangue, que sai do coração até as demais células do
corpo e vice-versa.
A sístole é o período do ciclo cardíaco em que ocorre a
contração dos ventrículos e o sangue é bombeado para os
vasos sanguíneos; pressão máxima.
A diástole é o período do ciclo cardíaco em que os
ventrículos estão relaxados, fazendo com que o sangue
entre no coração; pressão mínima.
Em um adulto normal, a média da pressão sistólica é de
120 milímetros de mercúrio (mmHg), enquanto a
diastólica é de 80 mmHg.
CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL 
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Os níveis pressóricos podem ser reduzidos em
até 24 horas.
Pode ser causado por hipertensão maligna,
suspensão aguda de tratamento anti-
hipertensivo e cirurgias, pois pode ocorrer
HAS grave no período operatório,
pósoperatório e pós-transplante renal.
Urgência hipertensiva: é uma situação em que
ocorre aumento da pressão arterial, atingindo
valores na pressão arterial diastólica (PAD) > 110
mmHg e sistólica (PAS) > 180 mmHg, sem lesão
aguda a órgãos-alvo, que são olhos, coração, rim
e cérebro. 
Representa risco imediato à vida devido a
lesões de órgão alvo com complicações do
tipo encefalopatia, infarto, angina instável,
edema agudo de pulmão, acidente vascular
encefálico isquêmico (AVEI), acidente
vascular encefálico hemorrágico (AVE),
dissec ção de aorta e eclâmpsia.
Emergência hipertensiva: é uma situação que
requer redução rápida da PA, no período máximo
de uma hora.
SINAIS E SINTOMAS DA HIPERTENSÃO
Como sintomas da hipertensão costumam aparecer dores
no peito, dor de cabeça, tonturas, dor na nuca sem rigidez,
sudorese fria, zumbido no ouvido, fraqueza, visão
embaçada, mal estar geral e sangramento nasal.
TONTURA MAL ESTAR
ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM AOS PACIENTES DA
COM EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS
MEDICAMENTOS PARA EMERGÊNCIAS
HIPERTENSIVAS
DOR NO PEITO
FRAQUEZA
DOR DE CABEÇA 
Monitorização cardíaca e da oximetria;
Início do tratamento farmacológico; 
Tomografia computadorizada de crânio;
Estabilizar o quadro do paciente;
Interna-ló na sala vermelha, podendo transferi-ló
para a UTI;
Colher os exames necessários;
Verificar nível e consciência, avisando ao superior
qualquer alteração;
Instalar AVP ou preparar material de cateterismo
venoso central;
Administrar medicações prescritas;
Manter decúbito 30º-45ºC;
Preparar material de sonda vesical de demora,
intubaçãoorotraqueal e sonda nasoenteral;
Instalar Oxigenoterapia;
Verificar e anotar sinais vitais e PA rigorosamente
(2/2h );
Promover ambiente tranquilo e livre de condições que
possam interferir para o aumento da PA Administrar
dieta hipossódica;
Orientar repouso relativo no leito Observar balanço
hídrico;
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
MEDICAMENTOS VIA AÇÃO
Nifedipina
Captopril
Clonidina
Via oral 
Hipofluxo cerebral
Diminuição 
gradativa da pressão 
arterial, sem causar 
danos cerebrais
Relaxamento dos 
vasos sanguíneos
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MEDICAMENTOS VIA AÇÃO
Hidralazina
Furosemida
Via 
endovenosa 
e oral 
Ação na 
musculatura dos
vasos e 
vasodilatação
Ação diurética
Ansiolíticos
Via 
endovenosa, 
intramuscular 
e oral 
Ação relaxante 
quando a 
hipertensão 
arterial está 
relacionada ao 
stress
EMERGÊNCIAs respiratórias
Dentre os agravos respiratórios destacam-se a
insuficiência respiratória, a asma, a embolia pulmonar e
edema agudo de pulmão. 
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA 
Está relacionada à incapacidade do sistema respiratório
em manter as trocas gasosas em níveis adequados,
resultando na deficiência de captação e transporte de
oxigênio (O2) e/ou na dificuldade relacionada à
eliminação de gás carbônico (CO2 ).
Pode ser classificada em aguda e crônica. 
Insuficiência Respiratória Aguda: se caracteriza
por uma instalação do quadro clínico
abruptamente, de horas ou poucos dias, com
rápido desenvolvimento onde o organismo não
consegue compensar as alterações funcionais
provenientes da insuficiência.
Insuficiência Respiratória Crônica: tem
instalação lenta com poucos ou quase nenhum
sintoma, pois os pulmões desenvolvem
mecanismos compensatórios eficientes. 
Grande parte das doenças que afetam a respiração ou os
pulmões pode causar insuficiência respiratória. as
principais causas são obstrução da via aérea, dificuldade
respiratória, debilidade da musculatura
respiratória/acessória, alteração do tecido pulmonar e da
caixa torácica.
Sintomas clínicos: dispnéia - cianose - alterações
do nível de consciência - alterações
hhemodinâmicas - alterações da frequência
respiratória - doença de base.
Diagnóstico: baseia-se na anamnese,
investigando a história pregressa de bronquite,
asma, enfisema ou outra doença pulmonar,
oximetria de pulso, condição clínica do cliente,
análise dos antecedentes familiares, métodos de
diagnóstico por imagem, gasometria, palpação,
ausculta, inspeção com o intuito de identificar
possíveis lesões torácicas, abaulamento,
afundamento, entre outros.
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Oxigenoterapia: é necessária na maioria dos
casos, exceto nos cuidados ao cliente portador de
patologia respiratória crônica.
Tratamento de causas subjacentes: antibióticos
são utilizados para combater a infecção e outros
medicamentos, como broncodilatadores, são
amplamente utilizados. 
Ventilação mecânica: conforme a gravidade,
alguns indivíduos necessitam de suporte
ventilatório.
ASMA
Sintomas clínicos: presença de sibilos, tosse
persistente, particularmente à noite ou ao
acordar, falta de ar, desconforto respiratório
após atividade física, reação ou dificuldade
respiratória após exposição a alérgenos (mofo,
poeira doméstica, pelos de animais, fumaça de
cigarros e perfumes ou odores fortes).
Trata-se de uma doença inflamatória crônica,
caracterizada por hiperresponsividade das vias aéreas,
manifestando-se por obstrução ao fluxo aéreo, reversível
espontaneamente ou pelo tratamento, com episódios
recorrentes de sibilos, dispneia e tosse, particularmente à
noite e pela manhã, ao acordar.
A crise asmática é desencadeada por infecções virais,
fatores alergênicos e mudança climáticas.
O tratamento consiste na administração de
brondilatadores por via inalatória, que pode ser repetida
a cada 20 minutos para alívio do broncoespasmo.
Avaliação contínua, com a ausculta
pulmonar feita pela equipe médica ou
enfermeiro, que identifica a presença ou
ausência de obstrução do fluxo de ar.
Observe a capacidade que o paciente tem de
se comunicar devido à alteração do padrão
respiratório; 
Avaliar a necessidade do paciente quanto a
postura corporal que assume para facilitar a
respiração; 
Observar o uso de musculatura acessória e o
estado mental, que varia desde normal até
confuso e sonolento conforme a gravidade da
doença. 
Assistência: 
EMBOLIA PULMONAR 
A embolia pulmonar consiste na obstrução repentina de
uma artéria pulmonar causada por um êmbolo.
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De acordo com a condição clínica do paciente,
é ofertado O2 por meio de cateter nasal,
máscara de nebulização, máscara de Venturi
ou ainda por ventilação mecânica invasiva
ou não invasiva (CPAP ou BIPAP).
A monitorização cardíaca permite a
observação de possíveis arritmias e a
intervenção imediata quanto ao quadro
apresentado.
Deve-se atentar para a presença de secreção
e da necessidade de aspiração. 
É indicada a punção de acesso venoso para
administração de medicamentos e para a
coleta de exames laboratoriais.
A infusão de fluidos e drogas pode ser
favorecida por via intraóssea.
Assistência: 
Um êmbolo é constituído por um coágulo sanguíneo, mas
pode também existir êmbolos gordurosos, de líquido
amniótico, da medula óssea, um fragmento de tumor ou
uma bolha de ar que se desloca do ponto de origem e
atinge a corrente sanguínea até obstruir um vaso
sanguíneo.
Náuseas, desmaios ou convulsões, tosse,
expectoração com raias de sangue, dor
torácica aguda ao respirar e febre podem
estar presentes;
Sintomas clínicos: é possível que os pequenos
êmbolos não causem sintomas, mas a maioria
provoca dispneia;
Analgésicos e anticoagulantes, como a
heparina: para evitar o aumento de volume
dos coágulos sanguíneos existentes e para
prevenir a formação de novos coágulos.
Fármacos trombolíticos, como a
estreptoquinase, a uroquinase ou o ativador
do plasminogênio tecidual, são substâncias
que dissolvem o coágulo.
Medicamentos:
EDEMA AGUDO DE PULMÃO 
Radiografia do tórax;
Eletrocardiograma;
Exame de perfusão; 
Arteriografia pulmonar.
Dianóstico: com frequência, há necessidade de
certos procedimentos para confirmar o
diagnóstico;
O edema agudo de pulmão (EAP) caracteriza-se por
acúmulo de líquidos, que extravasam dos capilares para o
espaço intersticial e alveolar quando há saturação da
drenagem linfática, resultando em prejuízo para
hematose.
Pode ser desencadeado por patologias
cardiogênicas(Insuficiência cardíaca, coronariopatias,
valvopatias, arritmias e crise hipertensiva), ou não
cardiogênicas (Hipoxemia, afecções respiratórias em que
haja diminuição da complacência pulmonar e alterações
da relação ventilação perfusão). 
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O diagnóstico é eminentemente clínico, por meio do exame
físico e da história pregressa do paciente.
A radiografia de tórax e o eletrocardiograma podem
elucidar a avaliação. O ecocardiograma auxilia na
diferenciação das possíveis causas de EAP cardiogênico e
do não cardiogênico.
Reconhecer as manifestações clínicas que o paciente
apresenta como dispneia, ortopneia, cianose de
extremidades, sudorese, agitação, ansiedade e tosse com
expectoração de aspecto róseo favo rece as intervenções
rápidas para melhor prognóstico. 
É importante que antecipar a prestação dos
cuidados, posicionando o paciente em
decúbito elevado, preferencialmente com as
pernas pendentes, para diminuir o trabalho
respiratório e o retorno venoso.
Assegure a permeabilidade das vias aéreas
realizando a aspiração de secreções e
instalando cateter ou máscara de oxigênio
ou, ainda, auxiliando a equipe
multiprofissional a ofertar oxigênio por meio
de outra modalidade.
Monitorizar o paciente e instalar oximetria
de pulso para facilitar a visualização dos
níveis de saturação.
Puncionar o acesso venoso para coleta

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