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Atividade Processual - IED (1) (Reparado)

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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC 
ATIVIDADE PROCESUAL II UNIDADE - 2022
	Curso
	DIREITO
	Turno
	NOTURNO/KN
	Disciplina
	IED
	Semestre
	1.º
	Data de entrega
	Até 31/05/2022
	Horário
	
	Professor(a)
	CAROLINE BRAULIO DE C. SÁ
	Acadêmicos(a)
	ALESSANDRA ROSA DOS SANTOS, LAÍS MUNIZ DA COSTA e MAIONE SOUZA CARVALHO
Analisando sobre as particularidades, a norma jurídica dita o que as pessoas devem e o que não devem fazer, ela é uma Ordem que expressa comando, pois a norma jurídica é institucionalizada, ou seja, age através das instituições legais. A norma jurídica é imperativa, que impõem comportamento, ela indica condutas permitidas, proibidas e também obrigatórias, como descreve Hans Kelsen o “Dever Ser”. Ela precisa ser isonômica e igualitária, é resultante de um processo legislativo, deve ser razoável, sendo a manifestação das necessidades sociais e dever ser abstrata e promulgada pois não deve ser imposta promovendo assim a democracia.
A norma divide-se em conduta e sanção, a conduta são os fatos que estão descritos na norma, é também chamada de suporte fático, já que o direito e suas ramificações, juntamente com suas normas são fontes que norteiam uma sociedade, validando ações e executando ato.
Ao questionar sobre a legitimidade do poder de Bruno trazemos a luz para responder o próprio Kelsen, que por sua vez coroa o positivismo iniciado por Comte com sua Teoria Pura, estabelecendo o positivismo jurídico ou juspositivismo. Para ele, o direito deveria ser considerado como tal, independente de outras ciências ou da moral. Portanto as fontes do Direito “têm que ser buscadas apenas no próprio Direito, excluindo-se as fontes extrajurídicas”. Levando o estudo do Direito ao entendimento que poderia ser desprovido de valores, já que a moral seria extrínseca ao direito.
Adentrando o segundo questionamento, trazemos novamente o nosso jurista e filósofo mencionado no decurso do texto, para deliberar sobre a teoria que chamamos de pirâmide de Kelsen, onde nos ajuda a entender a hierarquia das normas legais. Encontramos abaixo das leis, as normas infralegais, elas são normas secundárias, não tendo poder de gerar direitos, nem, tão pouco, de impor obrigações. A resposta a essa pergunta se dá, justamente de acordo com a pirâmide, não podendo contrariar as normas primárias(a legislação constitucional e a infraconstitucional), sob pena de invalidade É o caso dos decretos regulamentares, portarias, das instruções normativas, dentre outras. 
O terceiro e último questionamento se dá por entender a interação da sociedade, o direito e suas normas jurídicas.  Partindo de que o direito contribui para fortalecer o entendimento dos valores morais da sociedade, pois por meio dele, que esses valores morais são detalhados e positivados. Implicando assim na influência educativa, moldando as opiniões e as condutas individuais, além de reconhecer, direcionar e consolidar as mudanças da sociedade. Voltando um pouco no tempo, para entendermos melhor toda essa interação, chegamos ao positivismo, onde a lei tem destaque total, pois a sociedade necessitava afastar a abertura do sistema jurídico aos valores jusnaturais, vez que muitas atrocidades eram legitimadas em nome do Direito Natural. Buscava-se segurança jurídica e objetividade do sistema, e o Direito positivo cumpriu bem esse papel. Essa mudança, decorrente também da estruturação do Estado moderno, repartindo em três pilares. É nesse contexto que surge o positivismo jurídico contrapondo-se ao jusnaturalismo, no final do século XIX. O Direito passa a ser produção da vontade humana a partir de sua criação pelo Estado através da lei.

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