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4. O PLANO DE AÇÃO E AS 
AVALIAÇÕES EXTERNAS – 
INSTRUMENTOS DE APOIO 
E MONITORAMENTO 
As grandes reformas educacionais de que se tem notícia sempre 
começam com um diagnóstico que auxilia na identificação dos principais 
desafios e construção das prioridades dos sistemas de ensino. 
Como identificar prioridades quando tudo parece ser prioridade?
O Programa Educar pra Valer acredita que a prioridade da escola é 
ensinar. Os alunos da rede pública precisam ter acesso aos conhecimentos 
historicamente produzidos pela humanidade, que se materializam no cur-
rículo escolar, além de outras habilidades e competências relacionadas ao 
seu desenvolvimento socioemocional. 
Mas, para aprender algo na escola, a prioridade número um deve 
ser a aprendizagem da leitura e da escrita. Como prosseguir aprendendo 
na escola sem saber ler e escrever? É possível? Como ser cidadão sem saber 
calcular juros? Entender uma conta? Entender a metragem de algo?
O EpV sugere um Plano de Ação muito simples, construído a partir 
de um diagnóstico de indicadores educacionais, tendo em vista os princí-
pios que fundamentam o direito de aprender dos estudantes. Essa é uma 
proposta com definição de metas de aprendizagem que serão sistematica-
mente acompanhadas e mensuradas através dos resultados das avaliações 
externas para alfabetização e quintos anos. O Plano também propõe ações 
estratégicas que auxiliam na conquista das metas. 
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4.1- A ESTRUTURA DO PLANO DE AÇÃO
O plano é constituído de: objetivos, metas, ações estratégicas, 
cronograma, recursos humanos e financeiros. Os objetivos sugeridos 
para o Plano de Ação estão fundamentados nas boas práticas em gestão 
educacional pública e nas prioridades observadas nos municípios. 
A partir das diretrizes do Plano, serão definidas as metas e ações estraté-
gicas para o município.
4.1.1- O QUE SÃO METAS
As metas transformam os objetivos em tarefas específicas tem-
porais e mensuráveis. Por exemplo: emagrecer 12kg em um ano ou 
construir uma casa até o final de 2020, com um valor estimado x.
Uma vez definidas, as metas não podem ser engavetadas. 
Elas precisam ser comunicadas e perseguidas!
4.1.2- ESTRUTURA DO PLANO DE AÇÃO DA 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
A seguir, será apresentada a estrutura de um Plano de Ação 
proposto pelo EpV. Esse Plano é semi-estruturado e possui duas 
diretrizes importantes:
h as metas propostas através de objetivos estratégicos e indi-
cadores municipais educacionais;
h ações estratégicas baseadas em evidências que irão inspirar 
as atividades com vistas ao alcance das metas e vibilizar os 
processos de aprendizagem na escola.
Apenas para efeito didático, as diretrizes para construção das 
metas e objetivos estratégicos estão organizadas em eixos e pilares 
que constituem as bases do programa. Com base no diagnóstico do 
município, as ações planejadas em cada eixo devem ocorrer de forma 
sistêmica e integrada às metas.
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DIRETRIZES PARA DEFINIÇÃO DE METAS
OBJETIVOS IMPORTANTES 
PARA MELHORAR A 
APRENDIZAGEM
W Alfabetizar todas as crianças até o segundo ano do ensino fundamental
W Alfabetizar todos que não foram alfabetizados na idade certa
W Elevar o IDEB do Ensino Fundamental I
W Elevar o IDEB do Ensino Fundamental II
W Zerar o abandono
W Elevar o índice de aprovação do município, pensando estratégias responsáveis para melhorar a aprendizagem
W Universalizar o atendimento da Educação Infantil (4 e 5 anos) observando a melhoria da sua qualidade.
DIRETRIZES PARA AS AÇÕES ESTRATÉGICAS
GESTÃO DO SISTEMA 
EDUCACIONAL
W Atender 100% das crianças em idade escolar obrigatória: 4 a 14 anos de idade
W Cumprir os 200 dias letivos, bem como as 800 horas de aula
W Reordenar rede de escolas
W Fortalecer a autonomia das escolas (financeira, administrativo e pedagógica) 
W Definir critérios técnicos para a seleção de gestores escolares
W Organizar a formação continuada dos professores observando o Piso Salarial Profissional Nacional – Lei nº 11.738
W Orientar as escolas a organizar a lotação de professores, formação de turmas, relação aluno professor
AVALIAÇÃO DO SISTEMA
W Avaliar sistematicamente o ensino fundamental
W Organizar os resultados das avaliações externas para apoiar a gestão
ACOMPANHAMENTO ÀS 
ESCOLAS W Instituir modelo de acompanhamento às escolas
SUSTENTABILIDADE
W Instituir incentivos às escolas e/ou profissionais que atingiram as metas
W Realizar eventos municipais para premiar e/ou valorizar as escolas que se destacaram no alcance das metas.
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4.1.3- ESTRUTURA DO PLANO DE AÇÃO DAS ESCOLAS
Após a construção do Plano de Ação de educação do município, a secretaria 
deverá pactuá-lo com cada escola. Esta, por sua vez, deverá desenvolver o seu próprio 
Plano de Ação, um pouco mais simplificado que o da secretaria, porém alinhado às 
diretrizes, metas e ações estratégicas municipais. O fato de ser mais simples não 
significa menos importante. Isso diz respeito ao limite de atuação de cada instância.
A secretaria somente irá alcançar seus resultados em parceria com as escolas. 
Por isso, todo mundo tem que estar engajado, falando a mesma linguagem, buscando 
as mesmas coisas, mesmo que com estratégias diferentes. Segue a estrutura do Plano 
de Ação da escola:
DIRETRIZES PARA AS METAS
OBJETIVOS 
IMPORTANTES 
PARA MELHORAR A 
APRENDIZAGEM
Alfabetizar todas as crianças até o segundo ano do ensino fundamental.
Alfabetizar todos que não foram alfabetizados na idade certa.
Elevar o IDEB do Ensino Fundamental I. 
Elevar o IDEB do Ensino Fundamental II.
Reduzir o abandono.
Elevar o índice de aprovação do município, pensando estratégias responsáveis de melhorar a qualidade da aprendizagem.
Universalizar o atendimento da Educação Infantil (4 e 5 anos) observando a melhoria da sua qualidade.
DIRETRIZES PARA AS AÇÕES ESTRATÉGICAS
ORGANIZAÇÃO 
PEDAGÓGICA
Cumprir os 200 dias letivos, bem como as 800 horas de aula.
Organizar a lotação de professores, observando o perfil alfabetizador. 
Observar os resultados das avaliações externas e organizar estratégias para superar as vulnerabilidades de aprendizagem. 
Organizar o trabalho pedagógico de apoio ao planejamento e a formação dos professores, incluindo as observações em 
sala de aula.
Acompanhar, consolidar e garantir a frequência dos discentes e docentes.
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4.2 - AS AVALIAÇÕES EXTERNAS, 
O MONITORAMENTO 
DAS METAS E DAS AÇÕES 
ESTRATÉGICAS
As metas são mensuráveis e isso possibilita a 
definição de indicadores da escola e do município. Os 
indicadores são capazes de fornecer as informações 
que precisam ser analisadas pela gestão a fim de sa-
ber se a escola e o município estão próximos ou não 
de alcançar a meta. Se a meta é ter 90% das crianças 
lendo fluentemente e, em agosto, se apenas 10% das 
crianças estão nesse nível, há que se rever as ações 
de intervenção. 
O EpV oferece às redes municipais que partici-
pam do Projeto as avaliações diagnósticas e formati-
vas para os anos iniciais do ensino fundamental, que 
são realizadas respectivamente no início e ao longo 
do ano letivo. 
Ao final do ciclo da alfabetização e dos anos 
iniciais do ensino fundamental (segundos e quintos 
anos), são realizadas avaliações externas padroni-
zadas somativas por uma instituição externa espe-
cializada capaz de mensurar a evolução do nível de 
aprendizagem nas redes de ensino. O quadro a seguir 
descreve a sequência dessas provas:
PARA REFLETIR:
1) Você tinha conhecimento de 
que a secretaria possuía um 
Plano de Ação? Conhece as 
metas desse Plano?
2) De que maneira a escola 
pode contribuir para que o 
município atinja as metas 
propostas?
3) Quais estratégias o 
superintendente pode 
adotar para apoiar a escola 
na construção do seu Plano 
de Ação, em sintonia com 
as metas da secretaria de 
educação?
4) Como construir um processo 
comunicativo efi ciente 
objetivando a divulgação 
e conhecimento das metas 
do município por todos os 
profi ssionais da secretaria e 
das escolas, bem como pais e 
comunidade em geral?
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As metas são definidas pelasavaliações somativas e as demais avaliações contribuem para moni-
toramento da sua evolução ao longo do ano, dando suporte para as possíveis intervenções e realinha-
mento das ações estratégicas.
Após cada avaliação, o superintendente escolar deverá se apropriar dos indicadores de resultado 
das escolas. Essa é uma das suas principais tarefas. Estudando os resultados, ele estará apto a instigar 
reflexões para realizar uma análise de resultados, observando:
os percentuais gerais do 
resultado de leitura e de 
acertos por escolas, por 
turma e ano;
os percentuais por 
descritores por escola/
turma/ano nas 
provinhas objetivas;
os alunos com maior 
difi culdade em 
leitura e o menor 
percentual de acerto 
na avaliação escrita; 
o que contribuiu 
para esses 
resultados;
o que pode ser 
melhorado no 
processo para 
que a escola 
alcance suas 
metas;
o que a escola vem 
fazendo para intervir 
nesses resultados.
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ATENÇÃO:
A secretaria de educação e as escolas 
devem assumir o compromisso de identifi car, de 
forma contínua e transparente, os resultados da 
aprendizagem dos estudantes, para que não haja 
surpresas negativas quando os resultados do 
IDEB forem divulgados pelo MEC.
PARA REFLETIR:
1) Você conhece os resultados 
de avaliação do seu 
município? Como você 
analisa tais resultados?
2) Sabe quais as melhores 
escolas e as que possuem 
os maiores desafi os em 
relação à aprendizagem dos 
estudantes?
3) Como você organizaria um 
trabalho sistemático para a 
devolutiva dos resultados 
das avaliações externas?
A escola precisa dar conta da frequência dos estudantes, do 
acompanhamento ao trabalho dos professores e de outras estratégias 
defi nidas em seu Plano de Ação. Tudo isso precisa ser monitorado pela 
superintendência, que deve apoiar a gestão no sentido de melhor con-
duzir seu trabalho, realizando as correções de rumo em sintonia com as 
metas de aprendizagem.

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