Buscar

ESTUDOS DISCIPLINARES XVI-AVALIAÇÃO


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

ESTUDOS DISCIPLINARES XVI 
AVALIAÇÃO 
 
 
1. Leia o texto a seguir. 
 
Autoridades pedem que americanos parem de lavar e reutilizar 
camisinhas. Camisinhas são feitas para serem usadas uma única vez, mas muita gente 
pelo visto não sabe disso. 
 
Uma das principais agências de saúde pública do mundo, o Centro de Controle e Prevenção de 
Doenças (CDC na sigla em inglês), nos Estados Unidos, recentemente viu a necessidade de 
emitir um alerta à população. “Estamos falando porque as pessoas fazem isso: não lavem nem 
reusem #camisinhas. Use uma nova a cada ato #sexual”, publicou a agência, ligada ao 
Departamento de Saúde e Serviços Humanos do governo em sua conta no Twitter. “Enquanto 
algumas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) podem ser curadas com antibióticos, se 
não são diagnosticadas e tratadas, podem trazer sérias consequências à saúde, como 
infertilidade, gravidez ectópica (gravidez anormal que ocorre fora do útero), morte do feto e 
risco aumentado de transmissão de HIV”, diz o site do CDC. Uma revisão de estudos científicos 
publicada em 2012 identificou 14 erros comuns no uso de camisinha. O reúso do preservativo 
em um mesmo ato sexual foi identificado em quatro estudos diferentes. De 1,4% a 3,3% dos 
participantes relatou já ter feito isso. Reutilizar uma camisinha aumenta as chances de que ela 
se rompa. E lavá-la com água e sabão não adianta para livrá-la totalmente de vírus, bactérias 
ou esperma. Entre outras falhas frequentes, estão colocar o preservativo no meio do ato sexual 
ou tirá-lo antes de acabar e não desenrolar a camisinha por completo. Ou não apertar a ponta 
para tirar o ar que pode ficar preso ali, não checar para ver se o preservativo está danificado de 
alguma forma ou ainda colocá-lo do lado errado, retirá-lo, virá-lo e usar o mesmo preservativo 
em seguida. O uso correto e constante de preservativos, de acordo com a Organização 
Mundial da Saúde (OMS), reduz em 80% ou mais risco de uma pessoa pegar DSTs, HIV e 
hepatite viral. O CDC recorda ainda que este método protege de outras doenças que também 
podem ser transmitidas dessa forma, como zika e ebola. A camisinha também é 98% eficaz na 
prevenção de gravidez quando usada corretamente, mas esse índice pode cair para 85% em 
situações cotidianas, com seu manuseio equivocado. 
 
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-45026901. 
Acesso em: 01 ago. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O reúso de preservativos, de acordo com as pesquisas, é uma prática que implica riscos, 
como a maior probabilidade de que a camisinha se rompa. 
II. Segundo o texto, 98% das mulheres que engravidam não usam preservativo. 
III. Conforme as pesquisas, 80% das pessoas que não usam preservativo são contaminadas 
com vírus e bactérias. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
c. I, apenas. 
 
PERGUNTA 2 
Leia a reportagem a seguir, publicada na edição n. 428 da revista Saúde é Vital. 
O elo entre zika vírus e microcefalia 
Um dos dramas mais recentes na saúde brasileira foi o aparecimento do zika, vírus transmitido pelo 
mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue. No Nordeste do país, o ataque do vírus se fez sentir 
de uma maneira ainda mais trágica: ao infectar gestantes, o vírus induzia à malformação do sistema 
nervoso do feto, provocando a chamada microcefalia. Figura central no estabelecimento dessa associação 
foi a epidemiologista Celina Turchi, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ela capitaneou o estudo de 
caso, inédito no planeta, que confirmou as suspeitas de que o zika, e não outros fatores, era responsável 
por alterações fisiológicas e estruturais no sistema nervoso dos bebês em desenvolvimento. Estava batido 
o martelo: o vírus era o causador dos casos de microcefalia. 
 
 
 Fonte: Veja Saúde. Disponível em: https://bit.ly/3awYpQu. 
 Acesso em 08 mai. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A pesquisa da Fiocruz foi realizada com 32 crianças com microcefalia e 64 crianças sem microcefalia, 
ou seja, 50% das crianças estudadas eram portadoras da doença. 
II. De acordo com os estudos liderados por Celina Turchi, o vírus zika, disseminado principalmente pela 
picada do mosquito Aedes aegypti, é o causador dos casos de microcefalia, e essa doença é da mesma 
família da dengue e da febre amarela. 
III. Pela reportagem, estima-se que mais de 20% dos casos de infecção por zika no mundo ocorreram no 
Brasil. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
c. III. 
 
PERGUNTA 3 
Leia os textos 1 e 2 a seguir. 
 Texto 1 
Entre transgressão e arte – Christina Queiroz 
Representação gráfica entre a letra e o símbolo, o “pixo” é um elemento visual que permeia a paisagem 
paulistana. Pode ser visto em marquises, muros, casas e edifícios, comerciais e residenciais. Em projeto 
de pesquisa recém-concluído, o antropólogo Alexandre Barbosa Pereira analisou “pixações” feitas em 
diversas regiões da cidade desde os anos 1980. Nesse percurso, constatou como jovens de periferia 
envolvidos com a atividade, caracterizada como gênero de arte urbana cuja essência está em ir além das 
regras do espaço público, conseguiram obter reconhecimento em circuitos artísticos nacionais e 
estrangeiros, apesar da relação de tensão permanente com o Estado e suas esferas institucionais. O 
pesquisador explica que os integrantes do movimento diferenciam o conceito de pixação (com “x”) de 
pichação (com “ch”). Enquanto a palavra grafada com “ch” se refere a frases e inscrições legíveis, o 
vocábulo com “x” diz respeito à grafia que é entendida apenas pelos integrantes do movimento. Além 
disso, envolve articulação em grupos, muitos deles da periferia, que buscam lugares de grande 
visibilidade e acesso difícil para deixar marcas individuais ou coletivas e, com isso, questionar a maneira 
como a paisagem urbana se estrutura. Qualquer tipo de pichação (ou pixação) é considerada crime 
ambiental, conforme dispõe a Lei federal n. 9.605/98. Além de multa, está prevista pena de três meses a 
um ano de prisão aos autores de pichação e grafites não autorizados. As penalidades são maiores quando 
envolvem edificações tombadas pelo patrimônio histórico. 
Estudioso do tema há mais de 15 anos, Pereira, que integra a Rede de Pesquisa Luso-Brasileira em Artes 
e Intervenções Urbanas, explica que a pichação, com rabiscos e frases feitas ao acaso, sempre existiu em 
São Paulo, porém identifica que a prática se intensificou a partir dos anos 1970, com versos poéticos 
escritos em muros e manifestações contra a ditadura. O início da pixação, no entanto, é mais recente. 
Surgiu nos anos 1980, por influência de movimentos como punk, heavy metal, hip hop e de skatistas. Ao 
reconhecer a transgressão como parte intrínseca da história do urbanismo, Carlos Zibel, professor 
aposentado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), lembra 
que escavações em Pompeia revelaram, nas paredes da cidade italiana soterrada pela erupção de um 
vulcão no ano 79 d.C., pichações em grafita e piche feitas contra senadores. “As linguagens do grafite e 
do pixo passaram a integrar o repertório da arte contemporânea, mas isso não elimina as tensões que a 
pixação indevida gera no espaço urbano. Justamente pelo caráter transgressor, os pixadores desempenham 
papel importante na investigação dos limites artísticos”, conclui. 
 
 Disponível em: https://bit.ly/3ALNkWt. 
 Acesso em: 05 ago. 2018 (com adaptações). 
 
 Texto 2Disponível em: https://bit.ly/3uF1aGk. 
 Acesso em: 05 ago. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. No texto 2, a frase “pixei o muro na parte de fora tia, da rua que é nossa!” é uma pixação (com “x”), 
uma vez que seu conteúdo é desvinculado de crítica social e política. 
II. Por meio da pixação, os jovens da periferia inserem-se no espaço urbano, do qual se sentem excluídos. 
III. Por ser constituída de inscrições cuja grafia é compreendida apenas pelos integrantes do próprio 
movimento, a pixação não é capaz de levar a sociedade a refletir sobre a ocupação dos espaços públicos e 
privados. 
IV. A pichação (com “ch”) serviu de instrumento de manifestação política em diferentes momentos da 
história da humanidade. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
b. II e IV. 
 
PERGUNTA 4 
Leia o artigo e a charge a seguir. 
 A longa história das notícias falsas 
 Utilização política das mentiras começou muito antes das redes sociais, e a construção 
de outras realidades era uma constante na Grécia antiga 
A primeira vítima da guerra é a verdade, afirma um velho ditado jornalístico. Embora o mais correto fosse 
dizer que a verdade é vítima recorrente em qualquer sociedade organizada, porque a mentira política é 
uma arte tão velha quanto a civilização. A verdade é um conceito fugidio na metafísica e mutante nas 
ciências – uma nova descoberta pode anular o que se dava como certo –, mas, no dia a dia, o assunto é 
bem diferente: há coisas que aconteceram, e outras que não; mas os fatos, reais ou inventados, 
influenciam a nossa percepção e opinião. Desde a Antiguidade, verdade e mentira se misturaram 
muitíssimas vezes, e essas realidades falsas influenciaram nosso presente. Assim já escreveu o grande 
historiador francês Paul Veyne em seu ensaio “Os gregos acreditavam em seus mitos?” (Unesp): “Os 
homens não encontram a verdade, a constroem, como constroem sua história”. Chegados a este ponto, 
convém fazer uma distinção entre notícias falsas e propaganda: ambas crescem e se multiplicam no 
mesmo ecossistema, mas não são exatamente iguais. A propaganda procura convencer, ser eficaz, e para 
isso pode recorrer a todo tipo de instrumento, da arte e do cinema aos pasquins e redes sociais. As notícias 
falsas, um dos ramos da propaganda, são diferentes: procuram enganar, criar outra realidade. A 
preocupação com a perpetuação desses equívocos e com os mecanismos que os criam e multiplicam não é 
nova. 
 
 Disponível em: https://bit.ly/2CY6bS6. 
 Acesso em: 14 jul. 2018 (com adaptações). 
 
 
 Disponível em: https://bit.ly/3yHLROy. 
 Acesso em: 26 set. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. O artigo afirma que as propagandas são sempre falsas e procuram enganar o consumidor. 
II. A charge tem por objetivo mostrar que as pessoas sabem identificar a veracidade de uma notícia, ao 
contrário do que afirma o artigo. 
III. De acordo com o artigo, independentemente de um fato ter ou não ocorrido, a divulgação dele 
influencia a opinião pública. 
IV. Segundo o artigo, por ser um conceito fugidio, a verdade é sempre transitória, e, assim, não se pode 
julgar uma notícia como mentirosa. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
b. III. 
 
PERGUNTA 5 
Leia a tirinha e o texto a seguir. 
 
 
 Fonte: Dragões de Garagem. Disponível em: http://dragoesdegaragem.com/cientirinhas/cientirinhas-
3/. Acesso em: 17 set. 2018 (com adaptações). 
 
 O que faço se meu chefe é muito centralizador? 
 Gilberto Guimarães 
 
Pergunta. Sou assessora executiva do CEO da minha empresa. Sempre observei o seu comportamento 
centralizador. Ele quer estar por dentro de tudo e não dá autonomia para seus liderados. Em conversas 
paralelas, a opinião sobre ele é unânime, muito centralizador e não dá oportunidades para as pessoas 
decidirem. Como nós, liderados, devemos nos posicionar para termos mais autonomia? O que faço se 
meu chefe é muito centralizador? 
Comentário. Líder e liderados devem posicionar-se para conseguirem atingir os objetivos comuns 
compartilhados com o máximo de produtividade. O importante é conseguir os resultados. Para isso, na 
verdade, é o líder que deve se adaptar a cada um dos seus liderados, e não o inverso. É o líder que precisa 
usar modelos e estilos diferentes, de acordo com cada situação, cada tarefa, cada momento, para cada 
liderado. A escolha de uma atitude depende de cada pessoa, do tipo de empresa, do tipo de equipe e da 
situação do momento. 
Um líder sempre terá que fazer escolhas em busca de um estilo que se adapte melhor às circunstâncias, ou 
seja, às situações, ao momento, aos indivíduos, às tarefas e às empresas. É importante também que o líder 
tenha consciência de que liderança significa responsabilidade. Um líder não pode ser permissivo, nem 
culpar os outros. Líderes eficazes encorajam e incentivam os liderados, mas sempre assumem a 
responsabilidade final. Valorizam sua equipe e cercam-se de pessoas independentes e autoconfiantes. 
Liderança é confiança e respeito. 
Líderes positivos são flexíveis e acreditam nas pessoas. Sabem que devem se expor e agradar aos 
funcionários, clientes e fornecedores, transformando-os em parceiros comprometidos e fiéis. Além disso, 
devem estabelecer padrões bem altos para os serviços e níveis de atendimento, que devem ser medidos, 
avaliados e cumpridos. Dessa forma, serão considerados como líderes positivos, tornando-se fonte de 
credibilidade e admiração. 
 
GUIMARÃES, Gilberto. O que faço se meu chefe é centralizador? Valor, 2018. Disponível em: 
https://bit.ly/3PjKZWQ. 
Acesso em: 17 set. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. Na tirinha, o líder, que está com uma máscara preta, conseguiu os resultados adaptando-se aos seus 
liderados, uma vez que todos concordaram com o nome “Estrela da Morte”. 
II. Um líder que não é centralizador é considerado permissivo, pois ao não “tomar as rédeas” das 
decisões, ele pode colocar a responsabilidade final nos seus liderados. 
III. Os líderes que valorizam as pessoas e não temem exposições são, em geral, líderes positivos e fonte 
de credibilidade e admiração. 
IV. Para que não existam conflitos, a escolha dos liderados é feita em função das características do líder, 
não importando o grau de eficiência dos serviços e os níveis de atendimento. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
a. III. 
 
PERGUNTA 6 
Leia o texto a seguir. 
Sustentabilidade da Amazônia é fator-chave para frear mudanças climáticas – Karina 
Toledo (Agência Fapesp) 
O combate ao desmatamento da Amazônia e a promoção de iniciativas de reflorestamento em larga escala 
visando a aumentar o armazenamento de carbono na biosfera terrestre são estratégias essenciais para 
evitar o agravamento das mudanças climáticas, segundo avaliação feita pelos participantes da 5ª 
Conferência Regional sobre Mudanças Climáticas Globais na tarde de 05/06/2018. O painel dedicado ao 
tema “Florestas Tropicais e Sustentabilidade” foi coordenado por Thelma Krug, membro do Instituto 
Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e vice-presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças 
Climáticas (IPCC). A pesquisadora apresentou dados divulgados em 2014, no Quinto Relatório de 
Avaliação do IPCC, e destacou a importante contribuiçãodas florestas tropicais como sumidouros de 
carbono, ou seja, para a absorção de parte do CO 2 
emitido pelas atividades humanas. “Das emissões totais anuais, 30% aproximadamente acabam 
retornando para a biosfera terrestre e outros 30% são sequestrados pelos oceanos. Cerca de 40% 
permanecem na atmosfera. O CO 2 é considerado um dos gases mais críticos, pois cerca de 30% 
permanecem por mais de cem anos na atmosfera”, disse. Segundo Krug, na última década, houve 
mudança significativa nas fontes de emissões antrópicas de CO 2 devido a dois fatores principais: 
iniciativas de reflorestamento em larga escala adotadas na China e a significativa queda no desmatamento 
da Amazônia registrada a partir de 2004. “O desmatamento era o nosso grande vetor de emissões e hoje 
passou a ser a agricultura e a geração de energia”, afirmou. Krug lembrou ainda que, na conferência que 
antecedeu a assinatura do Acordo de Paris, em 2015, o Brasil comprometeu-se a reduzir em 37% as 
emissões até 2025, tendo como ponto de partida as emissões de 2005, podendo chegar à redução de 43% 
até 2030. O Brasil fez o exercício de dizer como seria possível atingir essa meta e a mudança no uso da 
terra tem contribuição significativa. Isso inclui combate ao desmatamento ilegal na Amazônia, 
recuperação de florestas e áreas degradadas e reflorestamento”, disse. Carlos Nobre, coordenador do 
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas, falou sobre como os impactos 
causados pela mudança no uso da terra podem prejudicar a capacidade da floresta amazônica de se 
autossustentar. Nobre comentou sobre sua participação em pesquisas que permitiram levantar a hipótese 
da savanização da floresta. Segundo essa teoria, se o desmatamento atingir determinado limite, em torno 
de 40%, a alteração no clima regional será tão profunda que a área desmatada nunca voltará a ser uma 
floresta e assumirá características de savana. Falou ainda sobre projeções mais recentes que levaram em 
conta, além do desmatamento, outros fatores que começaram a impactar o ciclo hidrológico amazônico, 
como as mudanças climáticas e o uso indiscriminado do fogo por agropecuaristas durante períodos secos 
– com o objetivo de eliminar árvores derrubadas e limpar áreas para transformá-las em lavouras ou 
pastagens. Segundo Nobre, a combinação desses três fatores indica que o novo ponto de inflexão a partir 
do qual ecossistemas na Amazônia Oriental, Sul e Central podem deixar de ser floresta seria atingido se o 
desmatamento alcançar entre 20% e 25% da floresta original – algo que está muito perto de ocorrer, 
segundo o pesquisador. “Até 2004, havia uma ideia clara entre os economistas de que o desmatamento era 
controlado pela demanda de grãos e proteína animal e de que a economia controlava a taxa de ocupação 
na Amazônia. Mas tivemos uma política muito bem-sucedida a partir de 2004, reforçada em 2008, e com 
muita vigilância e conscientização o desmatamento despencou. No entanto, o preço da carne e da soja 
continuou a subir, e a produção agrícola só aumentou no período. Isso mostra que há um desacoplamento 
entre os dois fatores”, disse. 
 
Mortes precoces 
Paulo Moutinho, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), também destacou a 
importância da ciência para extinguir o desmatamento na maior floresta tropical do planeta. Segundo o 
pesquisador, a área já desmatada equivale a duas vezes o tamanho da Alemanha ou do Estado de São 
Paulo – cerca de 74 milhões de hectares. Desse total, 65% são usados em pastagens de baixa eficiência. 
“O desmatamento ocorrido entre 2007 e 2016 [7.502km 
2
] adicionou R$ 453 milhões em valor bruto da 
produção agropecuária, o que equivale a 0,013% do Produto Interno Bruto (PIB) médio no período”, 
disse. Por outro lado, acrescentou, o desmate causou centenas de mortes precoces devido às queimadas e 
um gasto de R$ 15 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS) com o tratamento de doenças 
relacionadas à fumaça, gerou conflitos sociais e provocou aumento de 0,5 ºC nas temperaturas da bacia do 
Xingu. “Não há motivos que justifiquem a derrubada da floresta. Sabemos como fazer, já derrubamos as 
taxas. Mas agora estamos estagnados”, afirmou. 
 
 Disponível em https://bit.ly/3ICqK4v. 
 Acesso em: 19 set. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Desde 2014, observa-se queda no desmatamento da Amazônia, com a implantação de ações de 
recuperação de florestas e áreas degradadas e de reflorestamento, mas isso não impediu que o Brasil 
continuasse a contribuir com emissões de CO 2 em função das atividades nos campos da agropecuária e 
da geração de energia. 
II. Segundo a teoria da savanização da floresta, quando o desmatamento alcança certo limite, em torno de 
40%, as mudanças no clima regional são suficientemente severas para que a área desmatada não retorne a 
ser uma floresta e adquira características de savana. Por isso, os compromissos assumidos pelo Brasil na 
conferência que antecedeu o Acordo de Paris, em 2015, não terão as consequências esperadas. 
III. A área da Amazônia já desmatada, em torno de 74 milhões de hectares, é equivalente ao dobro do 
tamanho da Alemanha ou do Estado de São Paulo. O desmatamento ocorrido entre 2007 e 2016 gerou 
perdas de R$ 453 milhões em valores brutos da produção agropecuária, provocou aumento de 0,5 ºC nas 
temperaturas da bacia do Xingu e causou centenas de mortes precoces devido às queimadas, com gastos 
de R$ 15 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS) no tratamento de doenças relacionadas à fumaça. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
e. I. 
 
PERGUNTA 7 
Leia o texto, publicado pela Folha de S. Paulo em 14 de setembro de 2018, e o gráfico a seguir. 
 
 IDH do Brasil estagna, e país fica na 79ª posição no 
ranking da ONU 
 Aumento na renda fez índice subir 0,001 ponto e 
chegar a 0,759 
 
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil subiu 0,001 ponto em 2017 na comparação com 
2016, chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 - quanto mais próximo de 1, maior o 
desenvolvimento humano. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento 
(Pnud), um incremento de 0,14% na renda média per capita do brasileiro garantiu que o país continuasse 
avançando, mesmo timidamente, no desenvolvimento humano em 2017, apesar das desigualdades no 
acesso da população à saúde, educação e perspectivas econômicas ainda persistirem. O novo índice 
manteve o Brasil na 79ª posição no ranking que inclui 189 países. Na América Latina, o país ocupa o 5º 
lugar, perdendo para Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela. O IDH da média regional da América Latina 
e Caribe é de 0,758. 
 
AJUSTES 
Quando o órgão inclui na conta um ajuste com relação a desigualdades de renda, saúde e educação, o IDH 
brasileiro despenca para 0,578. O Brasil tem o 9º pior coeficiente de Gini – que mede exclusivamente a 
renda – na comparação mundial. Entre os países da América do Sul, o Brasil é o terceiro mais afetado por 
esse ajuste da desigualdade, ficando atrás do Paraguai e da Bolívia. Na relação com dados colhidos desde 
1990, o país registrou um crescimento de 0,81% da taxa anual do IDH, com acréscimo de mais de 10 anos 
na expectativa de vida, que passou a ser de 75,7 anos, e de 3,2 anos na expectativa de tempo de 
escolaridade de crianças a partir do ingresso nas escolas em idade regular. A média de estudos de adultos 
com 25 anos ou mais passou de 3,8 anos para 7,8 anos, e a renda média dos brasileiros neste mesmo 
período cresceu 28,6%. 
 
MUNDO 
Noruega (0,953), Suíça (0,944), Austrália (0,939), Irlanda (0,938) e Alemanha (0,936) lideram o ranking 
com os melhores resultados. Os cinco últimos países no ranking são: Burundi (0,417), Chade(0,404), 
Sudão do Sul (0,388), República Centro-Africana (0,367) e Níger (0,354). A Irlanda registrou um dos 
maiores crescimentos ao subir 13 posições de 2012 para 2017. Violência, conflitos armados e crises 
internas fizeram com que países como Síria, Líbia, Iêmen e Venezuela registrassem as maiores quedas do 
índice, respectivamente, 27, 26, 20 e 16 posições. Considerando a realidade de 1990, o IDH global 
aumentou 21,7% e o número de países classificados como de “muito alto desenvolvimento humano” 
aumentou de 12 para 59 e os de “baixo desenvolvimento humano” caiu de 62 para 38 neste período. 
A expectativa de vida das pessoas, ao nascer, passou de 65,4 anos em 1990 para 72,2 anos em 2017, e 
mais de 130 países conseguiram universalizar as matrículas de crianças no ensino primário. 
Mundialmente, a diferença na distribuição de renda chega a 22,6%, enquanto as desigualdades nos ganhos 
em educação são de 22% e em saúde, 15,2%. 
 Disponível em: https://bit.ly/2Qu1QIO. 
 Acesso em: 14 set. 2018. 
 
 
 Fonte: G1. Disponível em: http://glo.bo/3yBi6i7. 
 Acesso em: 19 set. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Segundo o gráfico, a maior taxa de crescimento anual do IDH do Brasil ocorreu de 2013 para 2014, 
quando o país atingiu seu máximo valor desse índice, igual a 0,754. 
II. De acordo com o texto, a posição do Brasil é mais negativamente afetada pelo IDH ajustado à 
desigualdade de renda, saúde e educação do que a posição da Venezuela. 
III. Em termos de médias mundiais, conforme dito no texto, desde 1990, houve aumento no IDH global, 
elevação na expectativa de vida das pessoas ao nascer e acréscimo no número de matrículas de crianças 
no ensino primário, o que contradiz a ideia de haver diferenças na distribuição de renda e no acesso à 
saúde e à educação. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
c. II, apenas. 
 
PERGUNTA 8 
Leia a charge e o texto com dados do IBGE, de 26.04.2018. 
 
 
 Fonte: Correio Brasiliense. Disponível em: https://bit.ly/3O0OMHp. 
 Acesso em: 29 jul. 2018. 
Número de idosos cresce 18% em 5 anos e ultrapassa 30 milhões em 2017 
A população brasileira manteve a tendência de envelhecimento dos últimos anos e ganhou 4,8 milhões de 
idosos desde 2012, superando a marca dos 30,2 milhões em 2017, segundo a Pesquisa Nacional por 
Amostra de Domicílios Contínua – Características dos Moradores e Domicílios, divulgada hoje pelo 
IBGE. 
Em 2012, a população com 60 anos ou mais era de 25,4 milhões. Os 4,8 milhões de novos idosos em 
cinco anos correspondem a um crescimento de 18% desse grupo etário, que tem se tornado cada vez mais 
representativo no Brasil. As mulheres são maioria expressiva nesse grupo, com 16,9 milhões (56% dos 
idosos), enquanto os homens idosos são 13,3 milhões (44% do grupo). “Não só no Brasil, mas no mundo 
todo vem se observando essa tendência de envelhecimento da população nos últimos anos. Ela decorre 
tanto do aumento da expectativa de vida pela melhoria nas condições de saúde quanto da redução da taxa 
de fecundidade, pois o número médio de filhos por mulher vem caindo. Esse é um fenômeno mundial, 
não só no Brasil. Aqui demorou até mais que no resto do mundo para acontecer”, explica a gerente da 
PNAD Contínua, Maria Lúcia Vieira. Entre 2012 e 2017, a quantidade de idosos cresceu em todas as 
unidades da federação, sendo os estados com maior proporção de idosos o Rio de Janeiro e o Rio Grande 
do Sul, ambos com 18,6% de suas populações dentro do grupo de 60 anos ou mais. O Amapá, por sua 
vez, é o estado com menor percentual de idosos, com apenas 7,2% da população. 
 
 Disponível em: https://bit.ly/2KFJTnM. 
 Acesso em: 29 jul. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. A charge mostra um cenário promissor em termos de ocupação para a população, que, conforme os 
dados do IBGE, está envelhecendo. 
II. De acordo com o texto, os idosos representam 18% da população brasileira. 
III. O texto afirma que a melhoria nas condições de saúde da população é um dos fatores responsáveis 
pelo aumento da expectativa de vida e, portanto, pelo envelhecimento populacional. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
c. III, apenas. 
 
PERGUNTA 9 
Leia a matéria a seguir, publicada no jornal O Globo. 
 
 Cientistas veem retrocessos no cenário das pesquisas 
 Levantamento expõe decepção com perda de apoio 
público 
 Renato Grandelle 
 
Grande parte dos pesquisadores compartilha da mesma inquietação e lamenta o cenário nacional da 
ciência, duramente afetado pela crise financeira dos cofres públicos, que começou a se agravar em 2015. 
O otimismo vivido no início da década deu lugar a críticas e consternação. Com a crise econômica, os 
laboratórios brasileiros perderam força. Desde 2015, pesquisadores veteranos e cientistas iniciantes 
convivem com atrasos de pagamento, ameaças e cortes efetivos de verba. Esta realidade é observada tanto 
em órgãos federais, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), 
quanto estaduais, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj). 
Agora, analise a tabela a seguir. 
 
 
 Disponível em: http://glo.bo/3AMfdOm. 
 Acesso em 05 dez. 2017 (com adaptações). 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. 
 
I. De acordo com o infográfico, o Brasil é uma nação com alta relevância no ambiente acadêmico, já que 
está entre os dez primeiros no ranking 
de países com maiores números de publicações científicas. 
II. De acordo com o texto, a crise nos cofres públicos afetou duramente o cenário nacional da ciência, 
entretanto foram mantidos a integridade financeira dos pesquisadores e o subsídio de verbas para os 
laboratórios. 
III. Segundo o infográfico, a Austrália e o Brasil ocupam posições imediatamente subsequentes entre os 
países mais citados em outros trabalhos acadêmicos. 
IV. Os EUA, de acordo com o infográfico, são o país mais bem colocado no ranking de artigos que foram 
mais citados em outros trabalhos, o que evidencia sua credibilidade mundial na pesquisa científica. 
 
É correto somente o que se afirma em: 
 
e. IV. 
 
 
PERGUNTA 10 
Leia o texto e o infográfico a seguir. 
 
O campo de estudos sobre sustentabilidade é um dos que mais cresce: trata-se de uma tendência mundial 
que parte do princípio clássico de que as empresas devem criar e produzir produtos que agridam menos a 
natureza e tornem a vida da comunidade melhor. É preciso lembrar que as empresas têm papel na 
sociedade muito mais importante do que apenas gerar lucros para empresários e acionistas. Geram 
empregos e possibilitam a movimentação da economia, oferecendo produtos e serviços com o objetivo de 
facilitar o dia a dia das pessoas e incentivar a inovação. Nesse contexto, o mundo corporativo vem 
adotando atitudes e estratégias para diminuir seus impactos ambientais e garantir a manutenção a longo 
prazo dos empreendimentos.Disponível em: https://bit.ly/2Xs4sOR. 
 Acesso em 26 set. 2018 (com adaptações). 
 
 
 Disponível em: https://bit.ly/2JevLFC. 
 Acesso em: 10 dez. 2017 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. De acordo com o texto, além de gerar empregos e possibilitar a movimentação da economia, as 
empresas devem oferecer produtos e serviços com o objetivo de facilitar o dia a dia das pessoas e 
incentivar processos de inovação. 
II. De acordo com o infográfico, a China, adotando a medida de exportação de lixo para a produção de 
papel e brinquedo, consegue economizar 1,2 milhão de toneladas de matéria-prima. 
III. De acordo com o infográfico, apenas 6.890.000 toneladas de lixo eletrônico são recicladas no mundo. 
 
É correto somente o que se afirma em: 
 
a. I e III.