Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPIs 2 Fundamentação Legal De acordo com a NR-6 da Portaria nº 3214 de 8 de junho de 1978, considera-se EPI: Todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, concebido e fabricado para oferecer proteção contra os riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho. 2 3 Objetivos do Treinamento Instruir o trabalhador sobre a importância da utilização dos EPI- Equipamento de Proteção Individual; Instruir o trabalhador sobre riscos ambientais; Instruir o trabalhador sobre a definição de acidentes do trabalho; Certificado de aprovação; Instruir o trabalhador sobre a definição de EPC- Equipamento de Proteção Coletiva. 3 4 Objetivos do Treinamento Instruir o trabalhador sobre a definição de EPI- Equipamento de Proteção Individual; Instruir o trabalhador sobre as responsabilidades do empregador; Instruir o trabalhador sobre Ficha de EPI; Instruir o trabalhador sobre as responsabilidades do empregado. 4 5 Módulo I NR-06 Norma Regulamentadora nº6 EPIs Equipamento de Proteção Individual 5 6 Módulo I Utilizando o EPI de forma correta, podemos evitar acidentes e doenças ocupacionais. A função do EPI é proteger nosso corpo contra agentes agressores presentes no ambiente de trabalho. 6 7 Módulo I RISCOS AMBIENTAIS NR- 09 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 9.1.5 Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função da sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. 7 8 Módulo I POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE RISCOS PARA OLHOS E FACE Impactos de partículas volantes ou perfurantes; Luminosidade intensa (solda); Radiação ultra-violeta; Radiação infra-vermelha; Respingos de produtos químicos ou biológicos. RISCOS PARA MEMBROS SUPERIORES (MÃOS E BRAÇOS) Chamas; Agentes térmicos; Respingos de produtos químicos; Umidade proveniente de operações com uso de água. 8 9 Módulo I POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE RISCOS PARA MEMBROS INFERIORES (PERNAS E PÉS) Nos pés: Impactos de quedas de objetos; Choques elétricos; Agentes térmicos; Agentes cortantes, perfurantes e escoriantes; Umidade proveniente de operações com uso de água; Respingos de produtos químicos. Nas pernas: Agentes abrasivos e escoriantes; Agentes térmicos; Respingos de produtos químicos; Agentes cortantes, perfurantes e escoriantes; Operações com uso de água. 9 10 Módulo I POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE RISCOS PARA O SISTEMA RESPIRATÓRIO Poeiras: material sólido moído, quebrado ou triturado. Ex.: minério, madeira, grãos, amianto, sílica, etc. Fumos: metal ou plástico aquecido, vaporizado e resfriado rapidamente. Ex.: soldagem, fundição, etc. Névoas: líquidos pulverizados. Ex.: operação de pintura. Gases: substâncias líquidas ou sólidas nas condições normais de temperatura e pressão. Ex.: oxigênio, gás carbônico, nitrogênio, etc. Vapores: caracterizados pelos odores e proveniente da evaporação de líquidos ou sólidos. Ex.: gasolina, querosene, solvente de tintas, etc. 10 11 Módulo I POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE RISCOS COPORAL, MEMBROS INFERIORES E SUPERIORES (USO DE MACAÇÃO DE SEGURANÇA) Chamas; Agentes térmicos; Respingos de produtos químicos; Umidade proveniente de operações com uso de água. 11 12 Módulo I ACIDENTE DE TRABALHO É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução, permanente ou temporária da capacidade para o trabalho. DOENÇA DO TRABALHO É produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e o da Previdência Social. Ex (silicose) doença ocasionada pela inalação de partículas de sílica. CERTIFICADO DE APROVAÇÃO – C.A O certificado de aprovação é um documento emitido pelo órgão nacional competente em matéria de SST, que atesta a conformidade de determinado produto ou dispositivo às especificações técnicas de proteção contra risco específicos. 12 13 Módulo II EPC- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA É todo equipamento de uso coletivo destinado a evitar acidentes e o aparecimento de doenças ocupacionais. PRIORIDADE NO CONTROLE DE RISCO Eliminar; Neutralizar/ isolar o risco, através do uso de Equipamento de Proteção Coletiva; Proteger o trabalhador através do uso de Equipamento de Proteção Individual. 13 14 Módulo II NR-06 EPI- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 6.1 Considera-se Equipamento de Proteção individual- EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 14 15 Módulo III RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI: a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; b) exigir seu uso; c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. 15 16 Módulo III FICHA DE EPIS Objetivo: Garantir o cumprimento da NR-06 por parte do empregador e empregado e comprovar ao Ministério do Trabalho e Emprego o fornecimento correto e gratuito do EPI; A ficha de EPIs deverá conter os seguintes dados: Nome da empresa; Endereço; Nome do funcionário; Setor/função; Data da entrega; Tipo de EPI; Número do CA; Assinatura do funcionário. 16 17 Módulo III RESPONSABILIDADES DO EMPREGADO 6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI: usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; b) responsabilizar-se pela guarda e conservação; c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e, d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. Art. 462 da CLT: 1o – Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito desde que esta possibilidade seja acordada ou na ocorrência de dolo do empregado. Ou seja, Em caso de dano (estrago) ou extravio proposital dos EPI - Equipamento de Proteção Individual, reserva-se a empresa o direito de descontar em folha de pagamento o valor equivalente ao dano causado. 17 18 Módulo IV LISTA DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A.1 - Capacete de proteção contra: impactos de objetos sobre o crânio; b) choques elétricos; c) proteção do crânio e face contra agentes térmicos. 18 19 Módulo IV A.2- Capuz ou balaclava para proteção do/da: crânio e pescoço contra riscos de origem térmica; b) crânio, face e pescoço contra agentes químicos; c) crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes; d) cabeça e pescoço contra umidade proveniente de operações com uso de água. 19 20 Módulo IV B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE B.1 - Óculos para proteção dos olhos contra: impactos de partículas volantes; b) luminosidade intensa; c) radiação ultravioleta; d) radiação infravermelha; e) óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas volantes. 20 21 Módulo IV B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE B.2 - Protetor facial para proteção: da face contra impactos de partículas volantes; b) da face contra radiação infravermelha; c) dos olhos contra luminosidade intensa; d) da face contra riscos de origem térmica; e) da face contra radiação ultravioleta. B.3 - Máscara de Solda a) máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes, radiação ultra-violeta, radiação infra-vermelha e luminosidade intensa. 21 22 Módulo IV C - EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA C.1 - Protetorauditivo protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2; b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2; c) protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2. 22 23 Módulo IV D - EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA D.1 - Respirador purificador de ar não motorizado: peça semifacial filtrante (PFF1) para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas; b) peça semifacial filtrante (PFF2) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e fumos; c) peça semifacial filtrante (PFF3) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos; d) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira contra poeiras e névoas; e ou P2 para proteção contra poeiras, névoas e fumos; e ou P3 para proteção contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos; e) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira contra gases e vapores e ou material particulado. 23 24 Módulo IV E - EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO E.1 - Vestimentas para proteção do tronco contra: riscos de origem térmica; b) riscos de origem mecânica; c) agentes químicos; (Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015); d) riscos de origem radioativa; e) umidade proveniente de precipitação pluviométrica; f) vestimentas para proteção do tronco contra umidade proveniente de operações com uso de água. E.2 - Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica. 24 25 Módulo IV F - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES F.1 - Luvas para proteção das mãos contra: agentes abrasivos e escoriantes; agentes cortantes e perfurantes; choques elétricos; agentes térmicos; agentes biológicos; agentes químicos; contra vibrações; umidade proveniente de operações com uso de água; radiações ionizantes. 25 26 Módulo IV G - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES G.1 - Calçado para proteção dos pés contra: impactos de quedas de objetos sobre os artelhos; b) agentes provenientes de energia elétrica; c) agentes térmicos; d) agentes abrasivos e escoriantes; e) agentes cortantes e perfurantes; f) calçado para proteção dos pés e pernas contra; umidade proveniente de operações com uso de água; g) calçado para proteção dos pés e pernas contra agentes químicos. 26 27 Módulo IV G - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES G.2 - Meia a) meia para proteção dos pés contra baixas temperaturas. G.3 - Perneira para proteção da perna contra: agentes abrasivos e escoriantes; b) agentes térmicos; c) agentes químicos; d) agentes cortantes e perfurantes; e) umidade proveniente de operações com uso de água. 27 28 Módulo IV G.4 - Calça para proteção das pernas contra: agentes abrasivos e escoriantes; b) gentes químicos; c) agentes térmicos; d) umidade proveniente de operações com uso de água; e) umidade proveniente de precipitação pluviométrica (chuva). 28 29 Módulo IV H - EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO H.1 - Macacão para proteção do tromcp e membros superiores e inferiores contra: agentes térmicos; b) agentes químicos; c) umidade proveniente de operações com uso de água; d) umidade proveniente de precipitação pluviométrica. 29 30 Módulo IV I - EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL I.1 - CINTURAO DE SEGURANÇA COM Dispositivo trava-queda cinturão de segurança com dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal. I.2 - Cinturão DE SEGURANÇA COM TALABARTE cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura; b) cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento em trabalhos em altura. 30 31 Módulo IV USO E CONSERVAÇÃO DO EPI 31 32 Módulo IV CAPACETE DE SEGURANÇA COM JUGULAR USO E CONSERVAÇÃO Não guarde o capacete perto de produtos com potencial contaminante e abrasivos. Evite também deixá-lo em ambientes expostos ao sol, pois o calor pode enfraquecer o casco, comprometendo a resistência e segurança do equipamento. Inspecione regularmente o casco e demais partes afim de encontrar sinais de deterioração, perfurações, fissuras, abrasão, entre outros. O capacete deve possuir a fita (jugular) que permita o ajuste ao queixo do usuário. Usar somente água e sabão para a limpeza do casco. Uma boa higienização pode prolongar a vida útil do capacete de segurança. 32 33 Módulo IV ÓCULOS DE SEGURANÇA Colocá-lo sobre a cabeça como uma espécie de arco para segurar mechas do cabelo é totalmente desapropriado e causa vários estragos aos Óculos. Nunca os deixe com as lentes viradas para baixo para não riscarem. Evitar quedas, deixar os óculos próximos a fontes de calor e contato com produtos químicos, cortantes e abrasivos. A limpeza poderá ser realizada com água e sabão, lave com cuidado para evitar danos ao EPI. Nunca deixe o equipamento secar exposto ao sol. 33 34 Módulo IV CALÇADO DE SEGURANÇA Usar pano úmido para limpeza do calçado de segurança. Lavar a palmilha com sabão neutro e deixar secar na sombra. b) Deixar em local arejado após o uso e utilizar graxas para conservação do couro. Avaliar as condições do calçado e solicitar a troca quando o equipamento oferecer riscos de lesões. 34 35 Módulo IV ABAFADOR DE RUÍDO – TIPO CONCHA Ajuste à altura da concha a orelha, de forma que as conchas cubram a orelha de forma completa. Retire qualquer tipo de obstáculo que prejudique a vedação do protetor. A concha só deve ser usada na posição vertical, deste modo, proporcionará uma vedação mais eficiente. c) Usar pano úmido para limpeza do equipamento e evitar exposição ao sol. d) O equipamento danificado deverá ser substituído. 35 36 Módulo IV MACACÃO a) Manter o uniforme sempre em local seco e limpo para evitar o aparecimento de manchas. b) Utilizar na lavagem sabão isento de alvejantes óticos. Recomendamos o uso de detergente neutro, pois é mais eficiente para higienização que o tradicional sabão em pó, e recomenda-se a secagem a sombra. c) Inspecionar o EPI antes do uso para verificar rasgos, perfurações e presença de animais peçonhentos. 36 37 Módulo IV MASCARAS RESPIRATÓRIAS a) Os cartuchos e filtros devem ser trocados sempre que estiverem entupidos, perfurados ou rasgados e seus elásticos devem ser trocados sempre que estiverem soltos ou rompidos. O respirador deve ser trocado por outro novo quando estiver saturado, deformado, rasgado, faltando elástico ou clipe nasal. A saturação ocorrerá quando apresentar sensação de entupimento ou dificuldade para respirar, ou quando o cheiro do produto puder ser sentido dentro do respirador. b) Não deve ser utilizado por pessoas com barba ou outros pelos faciais que interfiram no contato direto entre o rosto e a área de vedação do respirador. Obs: Com o armazenamento correto do produto, seu prazo de validade é de 5 anos após a data de fabricação. 37 Obrigado / Thank You
Compartilhar