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3
19
PLANO DE REFLORESTAMENTO DE ÁREA DEGRADADA (PRAD)
Sub-bacia do rio Guapiaçu, localizada na bacia do rio Macacu em área rural do Rio de Janeiro - Área 1 
Aluno: 
Matrícula: 
Polo: 
Turma:
Cidade – Estado 
LISTA DE SIGLAS
ABNT 		Associação Brasileira de Normas Técnicas
CONAMA 	Conselho Nacional do Meio Ambiente
EPI		Equipamento de Proteção Individual
IBAMA 	Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
PRAD		Plano de Recuperação de Áreas Degradadas
LISTA DE IMAGENS 
IMAGEM 1 – localização da área degradada a ser restaurada .........................................04
IMAGEM 2 – Locais para instalação das armadilhas fotográficas......................................07
IMAGEM 3 – Áreas dos viveiros.........................................................................................08
IMAGEM 4 – Área de restauração Viveiro Mudar e percurso entre os dois.......................09
IMAGEM 5 – Disposição das mudas Pioneiras, Secundárias e Climax.............................12
IMAGEM 6 – Croqui da área...............................................................................................12
MAPA
Município de Cachoeiras de Macacu sinalizado de vermelho no mapa do Estado do Rio de Janeiro...........................................................................................................................05
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO..............................................................................................................03
2 - DESCRIÇÃO DO LOCAL ............................................................................................04
3 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES..................................................................................05
4 - APRESENTAÇÃO DOS IMPACTOS............................................................................05
5 - TÉCNICA ADOTADA....................................................................................................05
6 - MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO...................................................................................06
6.1 - SOLO..........................................................................................................................06
6.2 - CONTROLE DE FORMIGAS.....................................................................................06
6.3 - INSTALAÇÃO DE CERCAS E ABERTURA DE ACEIROS......................................07
6.4 - ANÁLISE DA ÁGUA..................................................................................................07
6.5 - IDENTIFICAÇÃO DA FAUNA ...................................................................................07
7 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA IMPLANTAÇÃO DO MÉTODO DE      RESTAURAÇÃO FLORESTAL....................................................................................08
7.1 - IMPLANTAÇÃO DE VIVEIROS.................................................................................08
7.2 - COMPRAS E TRANSPORTE DE MUDAS ...............................................................09
7.3 - ESPÉCIEIS USADAS NA RESTAURAÇÃO.............................................................09
7.3.1 - PIONEIRAS............................................................................................................09
7.3.2 – SECUNDÁRIAS INICIAIS ....................................................................................10
7.3.3 - SECUNDÁRIAS TARDIAS.....................................................................................11
7.3.4 - CLÍMAX ..................................................................................................................11
7.4 – CARACTERÍSTICAS DAS MUDAS..........................................................................11
7.5 - TIPO DE PLANTIO ....................................................................................................12
8 - MONITORAMENTO......................................................................................................13
8.1 - TABELA 1: INDICADORES ECOLÓGICOS PARA MONITORAMENTO DA           ÁREA..........................................................................................................................13
8.2 - TABELA 2: CRITÉRIOS E PONTUAÇÕES ESTABELECIDO PARA CADA         INDICADOR ...............................................................................................................14
8.3 – INDICADORES PARA LIMPEZA DA ÁREA............................................................14
8.4 – INDICADORES PREPARO DO SOLO ....................................................................15
8.5 – INDICADORES PARA PLANTIO..............................................................................16
8.6 – INDICADORES PARA MANUTENÇÃO....................................................................17
9 – CRONOGRAMA DAS AÇÕES.....................................................................................17
9.1 - PLANO DE AÇÕES..................................................................................................17
9.2 – MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO...............................................................................18
10 – AVALIAÇÃO FINANCEIRA.......................................................................................18
10.1 – AVALIAÇÃO FINANCEIRA DAS MUDAS .............................................................18
10.1.1 - ESPÉCIES PIONEIRAS .......................................................................................18
10.1.2 - ESPÉCIES SECUNDÁRIAS INICIAIS..................................................................19
10.1.3 - ESPÉCIES SECUNDÁRIAS TARDIAS................................................................19
10.1.4 - ESPÉCIES CLIMAX..............................................................................................20
10.2 – OUTRAS DESPESAS ............................................................................................20
11 – CONCLUSÃO ............................................................................................................21
12 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..........................................................................22	
1 - INTRODUÇÃO
O PRAD é um programa de recuperação de áreas degradadas que tem como objetivo principal criar um roteiro sistemático contendo informações e determinações técnicas organizadas em etapas lógicas para indicar a melhor tecnologia de recuperação para áreas que sofreram degradação. Este, pode ter caráter preventivo ou corretivo. Sendo considerado um instrumento de planejamento, execução e avaliação.
O programa teve sua origem no artigo 225, da Constituição Federal de 1988 e no Decreto-Lei nº 97.632/89, que regulamentou a Lei nº 6.938/81. Pode ser exigido pelo órgão ambiental. Segundo a instrução normativa IBAMA nº 4 de 2011, o programa deve reunir informações, diagnósticos, levantamentos e estudos que permitam a avaliação da degradação ou alteração e a consequente definição de medidas adequadas à recuperação da área.
No Brasil, muitas causas passadas e presentes induziram o surgimento de áreas degradadas. Todas elas resultaram na dramática destruição de habitats necessários à manutenção da fauna e flora, além de causar outros danos ambientais, como a perda do solo, o assoreamento de cursos d`água, a contaminação das águas superficiais e subterrâneas, a poluição do ar etc. Além das perdas de vidas provocadas por cheias, deslizamentos ou grandes desmoronamentos outras perdas menos evidentes também acabam ocorrendo, entre as quais a do potencial de matérias-primas da biodiversidade que foi destruída. O cuidado com a conservação e recuperação de ecossistemas nativos deverá representar no século XXI um importante diferencial econômico para instituições e proprietários que souberem manter e/ou recuperar ecossistemas nativos e tirar bom proveito disso.
O crescimento acelerado da população atrelado a falta de planejamento agrícola e ambiental na abertura de novas áreas agrícolas levou, e ainda leva,ao desmatamento irregular das áreas protegidas na legislação ambiental e ao desmatamento desnecessário de áreas de baixa aptidão agrícola, que possuem reduzido retorno produtivo.
Um importante instrumento para a recuperação destas áreas é o PRAD, sendo empregado em vários tipos de atividades antrópicas.  Sobretudo aquelas que envolvem desmatamentos, terraplenagem, exploração de jazidas e disposição de resíduos sólidos urbanos diretamente no solo.
O presente trabalho tem por objetivo a apresentação de um PRAD que busca reflorestar uma área localizada na bacia do rio Guapiaçu em área rural do Rio de Janeiro.
2 – DESCRIÇÃO DO LOCAL
A Gleba Nova Ribeira, está localizada em uma bacia hidrográfica real, a sub-bacia do rio Guapiaçu, no município de Cachoeiras de Macacu em área rural do Rio de Janeiro. Tem as coordenadas geográficas 22º31'24"S 42º44'16"W,perímetro 1.025,37 m. e área 59.630,27 m². (aproximadamente 6 hectares).
Não possui vegetação remanescente, entretanto na borda da área a ser restaurada, ao Leste, encontra-se um fragmento florestal de 1,91 Km de tamanho e largura em seu menor ponto 300m e em seu maior ponto 700m
Possui um açude contornando sua borda desde a região norte até o oeste em forma de foice. O acesso se dá pela BR-122 (estrada Rio-Friburgo) próximo ao Km 30 e com 248m de estrada de chão até o ponto onde servirá de sede para as atividades de reflorestamento.
O clima da região é quente e úmido, sem uma estação marcadamente seca, correspondendo ao tipo Af, na classificação de Koppen(1948). As normais climatológicas indicam uma temperatura média anual de 21,9ºC, sendo janeiro o mês mais quente (25,3ºC) e julho o mês mais frio (17,9ºC). A precipitação tem médias mensais que variam de 337,8mm (fevereiro) a 59,3mm (julho), com um total anual de 2050mm. O período que compreende os meses mais frios (maio a outubro) também é o de maior pluviosidade (KURTZ & ARAUJO apud FINOTTI, 2012).
A área da bacia do rio Guapiaçu pertence ao domínio morfoclimático denominado “mares de morros florestados” (AB´SABER apud FINOTTI, 2012). Os morrotes do tipo meia-laranja possuem solos pertencentes à classe dos Latossolos Vermelho-Amarelo e a formação vegetacional característica é a Floresta Ombrófila Densa Submontana (IBGE apud FINOTTI, 2012).
Imagem 1 – Localização da Área Degradada a ser restaurada
Mapa 1 - Município de Cachoeiras de Macacu sinalizado em vermelho no mapa do Estado do Rio de Janeiro
3– DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 
Desde o século XVI e XVII a bacia do rio Macacu , que engloba e sub-bacia do rio Guapiaçu, a floresta é derrubada tanto para dar lugar as plantações como para uso de madeira em construções e produção de lenha. No século XVIII as florestas serviam de importantes fontes de fibra vegetal , sendo cenário de intensa atividade extrativista de madeira (CABRAL apud FINOTTI, 2012). 
4 –APRESENTAÇÃO DOS IMPACTOS
A propriedade possui um histórico de atividades antrópicas que geraram grande impacto ao meio ambiente. com consequente perda de biodiversidade , emissão de gases do efeito estufa, deterioração, erosão, e compactação do solo.
5 – TÉCNICA ADOTADA
	Levando em consideração a avaliação feita por imagem do Google Earth todo o “horizonte O” do solo foi retirado sem potencial de aproveitamento inicial a regeneração natural (baixa resiliência) mesmo sendo próximo a um fragmento florestal, fazendo-se necessário que toda a área necessite de intervenção. Definiu-se que a Restauração é a melhor técnica a ser implementada através do plantio de mudas em área total em linhas. 
 Após ser feita uma análise (hipotética) no fragmento florestal localizado ao lado da área a ser restaurada e verificar quais são as espécies mais abundantes dentro da sucessão ecológica foi definida as espécies a serem utilizadas (Item 6.3).
6 – MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO: 
6.1 - 	SOLO: 
Devido ao histórico de uso intenso com ausência da camada mais superficial (horizonte O) essa atividade tem como objetivo melhorar as qualidades físicas, químicas e biológicas . 
Construção de terraços de base larga e nivelados (solo latossolo) para reduzir os processos erosivos e instalação de paliçadas nos sulcos de erosão (fixação de toras de madeira justapostas, que interceptam a enxurrada)
Descompactação do solo, ou seja, aumentar a porosidade do solo melhorando a qualidade física e facilitando o crescimento das raízes. Deve ser feita por meio do uso de subsolador ou outro tipo de implemento com ação semelhante, em profundidade mínima de 80 cm.
Deve ser feita avaliação da fertilidade do solo , que consiste em uma análise feita em laboratório para medir a quantidade e a disponibilidade dos nutrientes minerais no solo, com o objetivo de verificar a necessidade e a dosagem de adubação mineral e orgânica para melhorar o desenvolvimento das espécies.
Obs.: Após a avaliação laboratorial e possível remediação do solo através da adição de calcário, micro e macronutrientes , com especial destaque ao fósforo será necessário realizar novas análises laboratoriais para verificar a qualidade do mesmo. 
6.2 – CONTROLE DE FORMIGAS:
As formigas cortadeiras dos gêneros Atta (saúvas) e Acromymex (quenquéns) causam danos ao desenvolvimento das mudas, plantas jovens e regenerantes, sendo recomendado seu controle. 
Deve ser feita uma avaliação em toda área e verificar se existem folhas sendo devoradas por formigas. Recomenda-se que a busca seja realizada logo pela manhã ou ao cair da tarde, com o objetivo de registrar o pico de atividade das formigas. Caso seja observado, o controle pode ser realizado de forma química, orgânica, mecânica, entre outros, por meio de iscas granuladas, formicidas ou produtos naturais. 
6.3– INSTALAÇÃO DE CERCAS E ABERTURA DE ACEIROS:
	Ao redor da área a ser restaurada é necessária a construção de aceiros com o objetivo de proteção contra incêndios e cercas de arame liso para eliminar a possibilidade da entrada de animais, principalmente bovinos e equinos. 
6.4 – ANÁLISE DA ÁGUA: 
Deve ser feita uma análise na água do açude para possível extração com intuito de irrigar as mudas dos viveiros.
6.5 – IDENTIFICAÇÃO DA FAUNA:
O levantamento de fauna tem como objetivo fazer uma amostragem das espécies que habitam a área através de armadilhas fotográficas (imagem 2) e entrevistas com moradores locais para entender as relações ecológicas do local.
Imagem 2 – Locais para instalação de armadilhas fotográficas.
7 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA IMPLANTAÇÃO DO MÉTODO DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL
7.1–IMPLANTAÇÃO DE VIVEIROS:
O viveiro será do tipo temporário destinado a produção de mudas em um período específico não necessitando obedecer à Lei nº 10.711, Decreto nº 5.153. A mudas serão coletadas no fragmento florestal ao lado de onde será instalado o viveiro. A maioria das mudas será adquirida do Viveiro Mudar – Mudas para Reflorestamento da Mata Atlântica, localizado em Cachoeiras de Macacu a 1,5 Km da área de restauração com isso não será necessário período de aclimatação das mudas e o viveiro servirá apenas como estoque até o plantio. Além de evitar poluição genética.
Imagem 3 – Áreas dos viveiros
Viveiro de Espera – Mudas trazidas do Viveiro Mudar.
Viveiro Temporário – Sementes e mudas retiradas do fragmento florestal para ajudar na restauração e diminuir os custos.
Obs.: O local dos viveiros deve possuir leve inclinação para evitar o acúmulo de água das chuvas e do excesso de irrigação, ficando no sentido leste oeste, garantindo um ambiente totalmente ensolarado na maior parte do tempo. Outro ponto importante é a implantação de quebra-ventos (arbusto de crescimento rápido), que contribuirão para a diminuição do ressecamento do solo e da transpiração das mudas. sendo este plantado perpendicular à direção dominante do vento.
7.2 – COMPRAS E TRANSPORTE DE MUDAS: 
As mudas serão compradas no Viveiro Mudar, localizado no Sítio Além do Horizonte, Cachoeiras de Macacu - RJ, a distância é aproximadamente 3,70 Km por estrada asfaltada e 937 metros de estrada de chão, onde as condições estão adequadas para o transporte.Imagem 4 – Área de Restauração , Viveiro Mudar e percurso entre os dois.
7.3 –ESPÉCIES USADAS NA RESTAURAÇÃO: 
· ESPÉCIES PIONEIRAS: 
	Família
	Espécies
	Nome Popular
	Quantidade 
	Urticaceae
	Cecropiahololeuca
	Embaúba-prateada
	272
	Fabaceae
	Chamaecristaensiformis
	Pau-ferro.
	259
	Myrtaceae
	Eugenia villanovae
	Grumixama-açu
	283
	Fabaceae
	IngaIanceifolia
	Ingá de Macaco
	50
	Bignoniaceae
	Jacarandamacrantha
	Caroba
	315
	Celastraceae
	Maytenuscommunis
	-------
	280
	Melastomataceae
	Miconia cinnamomifolia
	Jacatirão-açu
	283
	Melastomataceae
	Miconia prasina
	Sabiazeira
	262
	Euphorbiaceae
	Pogonophoraschomburgkiana
	-------
	254
	Fabaceae
	Stryphnodendronpolyphyllum
	Barbatimão
	250
	Melastomataceae
	Tibouchina granulosa
	Quaresmeira
	258
 TOTAL 									 2.766
· ESPÉCIES SECUNDÁRIAS INICIAIS: 
	Família
	Espécies
	Nome Popular
	Quantidade
	Anacardiácea
	Astroniumgraveolens
	Guaritá
	255
	Moraceae
	Brosimumlactescens
	Pinheiro-do- Paraná
	50
	Myrtaceae
	Eugenia brasiliensis
	Grumixama
	243
	Myrtaceae
	Myrciapubipetala
	Araçá
	265
	 Annonaceae
	Oxandranitida
	-------
	250
	 Euphorbiaceae
	Sapiumglandulosum
	Pau-de-leite
	275
	Elaeocarpaceae
	Sloanea hirsuta
	Carrapicho-de-árvore
	287
	Solanaceae
	Solanumpseudoquina
	Quina-de-São-Paulo
	295
 TOTAL 					 			 1.920
· ESPÉCIES SECUNDÁRIAS TARDIAS
	Família
	Espécies
	Nome Popular
	Quantidade
	Euphorbiaceae
	Algernoniariedelii
	-------
	240
	Sapindaceae
	Allophyluspetiolulatus
	Vacum-folha-larga
	254
	Nyctaginaceae
	Andradaceafloribunda
	Perema
	298
	Meliaceae
	Cedrelaodorata
	Cedro-cheiroso
	80
	Moraceae
	Ficuspulchella
	Figueira caxinguba
	247
	Meliaceae
	Guareaguidonia
	Carrapeta-verdadeira
	290
	Monimiaceae
	Mollinedia glabra
	-------
	274
TOTAL 								 1.683
· ESPÉCIES CLIMAX
	Família
	Espécies
	Nome Popular
	Quantidade
	Arecaceae
	Euterpe edulis
	Palmito doce
	150
	Lecythidaceae
	Carinianalegalis
	Jequitibá rosa
	160
	Clusiaceae
	Garciniagardneriana
	Bacupariu
	190
	Myristicaceae
	Virola oleifera
	Bicuíba
	120
	 Fabaceae
	Piptadeniagonoacantha
	Pau-jacaré
	250
	TOTAL 870
_______________________________________________________________________
Total de mudas 7.772
7.4 – CARACTERÍSTICAS DAS MUDAS:
As mudas para plantio devem possuir 50 cm de altura e serem plantadas a uma distância de 3x 2m ( Imagem 02 ), com profundidade no berço variando entre 20 e 60 cm, de acordo com a espécie. 
7.5 – TIPO DE PLANTIO: 
O tipo de plantio será em linhas, que alternam espécies Pioneiras, Secundárias (iniciais e tardias) e Clímax, conforme mostrado na imagem a seguir. 
Imagem 5 – Disposição das mudas Pioneiras, Secundárias e Clímax
Imagem 6 - Croqui da área 
 Área de restauração 
 Quatro terraços para redução do comprimento da rampa diminuindo a velocidade de escoamento das águas da chuva.
 Zoom mostrando a disposição das mudas Cerca seguida de aceiro 
 Mudas Pioneiras Platô 
 Mudas Secundárias e clímax (alternando entre as linhas de plantio).
8 – MONITORAMENTOS DA RESTAURAÇÃO AMBIENTAL:
8.1 – TABELA 1 –INDICADORES ECOLÓGICOS PARA MONITORAMENTO DA ÁREA 
	
CARACTERÍSTICAS
	INDICADORES
	ESTRUTURA
	Altura do dossel
	
	Número de estratos verticais
Presença de Indivíduos emergentes
Densidade total de indivíduos
Cobertura (projeção de copas ou gramíneas sobre o terreno)
	
COMPOSIÇÃO
	Formas de vida (presença e proporção entre árvores, arbustos, ervas e trepadeiras).
Grupo sucessional (pioneiras, secundárias iniciais e tardias).
Grupo de plantio (recobrimento e diversidade).
Riqueza de espécies nativas regionais
Riqueza de espécies Invasoras e não invasoras.
	
FUNCIONAMENTO
	Taxa de recrutamento e mortalidade.
Taxa de fixação de Carbono
Restabelecimento da fauna
8.2 – TABELA 2 - CRITÉRIOS E PONTUAÇÕES ESTABELECIDOS PARA CADA INDICADOR
	GRAU DE IMPORTÂNCIA
	INDICADORES
	CRITÉRIO
	PESO
	
ALTO
	Riqueza de espécies;
Diversidade;
Cobertura de copa;
Cobertura de gramíneas;
Mortalidade de mudas plantadas;
Presença de espécies exóticas invasora;
Distribuição ordenada das mudas no campo por meio de grupos de plantio
	
Podem comprometer todo o plantio em curto prazo e são de difícil correção
	
 3
	
MÉDIO
	Presença de espécies exóticas não invasoras;
Altura das mudas plantadas
	Podem comprometer o plantio da área em médio prazo e ser corrigidos
	
 2
	
BAIXO
	Presença de espécies incluídas em algum nível de ameaça de extinção
	Não comprometem o plantio, mas são indicado-res positivo 
	
 1
8.3 – INDICADORES PARA LIMPEZA DA ÁREA 
	ATIVIDADE
	CONDIÇÃO
	OPÇÃO TÉCNICA
	RENDIMENTO OPERACIONAL
	
Controle Inicial de Espécie Invasora
	Árvores invasoras
Gramíneas de grande porte
Gramíneas de 
baixo porte
	Corte com machado
Corte com motosserra
Manutenção dos resíduos no local 
Remoção dos resíduos
 Foice
Trator com pá carregadeira
Roçagem tratorizada
Roçagem com motorroçadeira costal 
Aplicação de herbicida com barra de pulverização
Aplicação de herbicida com pulverizadores costais
	Baixo 
Alto 
--
Baixo
Baixo
Alto
Alto 
Baixo
Alto
Médio
8.4 –INDICADORES PARA PREPARO DO SOLO 
	ATIVIDADE
	CONDIÇÃO
	OPÇÃO TÉCNICA
	RENDIMENTO OPERACIONAL
	Recuperação do solo
	
Solo degradado
	Remoção de impedimentos físicos e correção química
Uso de adubação verde
	Baixo
Baixo
	
Controle de formigas-cortadeiras
	
	Sem necessidade de controle
Isca granuladas
Inseticida em pó ou líquido
	--
Médio
Médio
	
Abertura da cova ou linha do plantio 
	
	Manual (cavadeira e/ou enxadão)
Motocoveadora
Subsolador/sulcador
	Baixo
Moderado
Alto
	
Abertura da cova ou linha do plantio em relevo
	Relevo não declivoso
Relevo declivoso 
Terreno com pedregosidade
	
	Alto 
Baixo
Baixo
	
Adubação
	
	Com calagem 
Sem calagem
Adubação mineral
Adubação orgânica
Adubação de base na cova do plantio
Adubação de base em covetas laterais
	--
--
Alto 
Baixo
Alto 
Baixo
8.5 – INDICADORES PARA PLANTIO 
	ATIVIDADE
	CONDIÇÃO
	OPÇÃO TÉCNICA
	RENDIMENTO OPERACIONAL
	
Densidade de plantio
	
	2m x 2m (2.500 indivíduos por há)
3m x 2m (1.667indivíduos por há)
3m x 3m (1.111 indivíduos por há)
	Baixo
Médio
Alto
	
Tipo de Muda
	
	Sacos plásticos 
Tubetinho (26cm³) 
Tubetão (250cm³)
	Baixo
Alto
Médio
	
Uso de Hidrogel 
	
	Sem necessidade de uso
Integrado a plantadeira
Usado separadamente
	--
Alto 
Baixo
	
Forma de Plantio
	
	Manual 
Com plantadeira
Com chucho
	Baixo 
Alto
Alto
8.6 – INDICADORES PARA MANUTENÇÃO 
	ATIVIDADE
	CONDIÇÃO
	OPÇÃO TÉCNICA
	RENDIMENTO OPERACIONAL
	
Irrigação 
	
	Regador
Motobomba
Mangueiras acopladas a um tanque
	Baixo
Alto
Alto
	
Coroamento
	
	Enxada
Pulverização direcionada de herbicida
	Baixo
Alto
	
Limpeza de entrelinhas
	
	Sem limpeza
Limpeza com roçadeira costal
Limpeza com aplicação dirigida de herbicida
	--
Baixo
Alto 
	
Replantio 
	Média-alta mortalidade
Baixa mortalidade
	
	Baixo 
Alto
	 Adubação de cobertura 
	
	Mineral
Orgânico
	
9 – CRONOGRAMA DAS AÇÕES:
9.1 – PLANO DE AÇÕES
	AÇÃO
	ANO
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	Medidas de Recuperação
	2023
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Plantio de mudas
	2023
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2024
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Regar as mudas
	2023
2024
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Aplicação dos Checklist
	2023 a 2024
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
9.2 – MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO: 
	AÇÃO
	ANO
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	Abertura de Aceiros
	2023
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Implantação de Cercas
	2023
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Controle de Formigas
	2023
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Análises Laboratoriais
	2023
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Preparo do solo
	2023Implantação dos Terraços
	2023
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
10 – AVALIAÇÃO FINANCEIRA :
10.1 – AVALIAÇÃO FINANCEIRA DAS MUDAS:
10.1.1 – MUDAS PIONEIRAS
	Família
	Espécies
	Custo Unitário (R$)
	Quantidade
	Custo Total (R$)
	Urticaceae
	Cecropiahololeuca
	R$ 19,90
	172
	R$ 3.422,80
	Fabaceae
	Chamaecristaensiformis
	R$ 18,50
	159
	R$ 2.941,50
	Myrtaceae
	Eugenia villanovae
	R$ 23,90
	100
	R$ 2.390,00
	Fabaceae
	IngaIanceifolia
	R$ 35,90
	50
	R$ 1.750,00
	Bignoniaceae
	Jacarandamacrantha
	R$ 9,90
	395
	R$ 3.910,50
	Celastraceae
	Maytenuscommunis
	R$ 9,90
	360
	R$ 3.564,00
	Melastomataceae
	Miconia cinnamomifolia
	R$ 19,90
	272
	R$ 5.412,80
	Melastomataceae
	Miconia prasina
	R$ 19,90
	259
	R$ 5.154,10
	Euphorbiaceae
	Pogonophoraschomburgkiana
	R$ 19,90
	283
	R$ 5.631,70
	Fabaceae
	Stryphnodendronpolyphyllum
	R$ 9,90 
	266
	R$ 2.633,40
	Melastomataceae
	Tibouchina granulosa
	R$ 15,90
	315
	R$ 5.008,50
Valor Total Pioneiras								 R$ 41.819,30
Quantidade total de Mudas Pioneiras: 2.631 mudas
10.1.2 – MUDAS SECUNDÁRIAS INICIAIS
	Família
	Espécies
	Custo Unitário (R$)
	Quantidade
	Custo Total (R$)
	Anacardiácea
	Astroniumgraveolens
	R$ 19,90
	255
	R$ 5.074.50
	Moraceae
	Brosimumlactescens
	R$ 36,90
	50
	R$ 1.845,00
	Myrtaceae
	Eugenia brasiliensis
	R$ 22,80
	243
	R$ 5.540,40
	Myrtaceae
	Myrciapubipetala
	R$ 19,90
	265
	R$ 5.273,50
	Annonaceae
	Oxandranitida
	R$ 22,50
	250
	R$ 5.625,00
	Fabaceae
	Piptadeniagonoacantha
	R$ 19,90
	250
	R$ 4.975,00
	Euphorbiaceae
	Sapiumglandulosum
	R$ 19,90
	275
	R$ 5.472,50
	Elaeocarpaceae
	Sloanea hirsuta
	R$ 19,90
	287
	R$ 5.711,30
	Solanaceae
	Solanumpseudoquina
	R$ 19,90
	295
	R$ 5.870,50
Valor Total Secundárias Iniciais 								R$ 40.313,00
Quantidade total de Mudas Secundárias Iniciais: 2.170 mudas
10.1.3 – MUDAS SECUNDÁRIAS TARDIAS
	Família
	Espécies
	Custo Unitário (R$)
	Quantidade 
	Custo Total (R$)
	Euphorbiaceae
	Algernoniariedelii
	R$ 14,15
	240
	R$ 3.396,00
	Sapindaceae
	Allophyluspetiolulatus
	R$ 13,50
	254
	R$ 3.429,00
	Nyctaginaceae
	Andradaceafloribunda
	R$19,90
	298
	R$ 5.930,20
	Meliaceae
	Cedrelaodorata
	R$25,00
	80
	R$2.000,00
	Moraceae
	Ficuspulchella
	R$19,90
	247
	R$ 4.915,30
	Meliaceae
	Guareaguidonia
	R$17,50
	290
	R$5.075,00
Total Secundárias Tardias								 R$ 24.523,20
Quantidade total de Mudas Secundárias Tardias: 1.409 mudas
10.1.4 – ESPÉCIES CLÍMAX
	Família
	Espécies
	Custo Unitário (R$)
	Quantidade 
	Custo Total (R$)
	Arecaceae
	Euterpe edulis
	R$ 19,90
	300
	R$5.970,00
	Lecythidaceae
	Carinianalegalis
	R$ 19,90
	360
	R$7.164,00
	Clusiaceae
	Garciniagardneriana
	R$ 24,90
	90
	R$ 2.241,00
	Myristicaceae
	Virola oleifera
	R$ 19,90
	220
	R$4.378,00
Total Climax R$ R$ 19.753,00
Quantidade total de Mudas Climax:970 mudas
	Valor Total de Mudas: R$ 126.408,50
10.2 - OUTRAS DESPESAS: 
	PLANTIO
	PERÍODO
	Custo Mensal (R$)
	Quantidade 
	Custo Total (R$)
	Funcionários
	MENSAL
	 R$ 1.212,00
	6
	R$ 7.272,00
	EPI
	MENSAL
	R$ 813,00
	5
	R$ 4.065,00
	Compras de placas de sinalização
	
--
	
R$ 714,00
	
9
	
R$ 6.426,00
	Adubação 
	--
	R$ 67,04
	20
	R$ 1.340,00
	Análises Laboratoriais
	--
	R$ 300,00
	3
	R$ 900,00
	Luz 
	MENSAL
	R$ 500,00
	
	R$ 500,00
	Total: R$ 20.503,00
	EPI´s:Protetor auricular (30 unidades), perneira (06 pares), bota cano alto (6 pares), luva pigmentada (24 pares) , chapéu (6 ) e abafador de ruído (1). 
Placas de:Somente Pessoas Autorizadas (01) , Pare (04) , 40 Km por hora. (3) e Uso Obrigatório de EPI.
	
TOTAL GERAL DAS AÇÕES: R$ 146.911,50
11 – CONCLUSÃO 
O documento em questão tem por objetivo estabelecer um plano de ações afim de tornar a área restaurada. Para este fim o PRAD seguirá rigorosamente o cronograma planejado, sendo necessário o acompanhamento das atividades através de relatórios mensais entregues ao gestor ambiental da área e relatórios semestrais que deverão ser entregues ao órgão ambiental. Sendo que os custos e as medidas já descritas seguem um raciocínio pautado na análise real dos meios físico, biótico e socioeconômico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
GOLLINELI R. PRAD DE ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ,Torrinha , São Paulo, 2020. p. 17-18.
AMBIENTAL J.D.J. PRAD DE ATERRO SANITÁRIO , Cruz das Almas – BA . p 13.
MINISTÉRIO do Meio Ambiente, Roteiro de Apresentação para Plano de Recuperação de Área Degrada (PRAD) Terrestre. Parque nacional da Bocaina (PNSB) – 2013.
BRANCALION P.H.S. Restauração Florestal, São Paulo , Oficina do Texto , ago 2015. 
Algernonia riedelii ,Ficha de Espécies do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). Disponível em: <https://ferramentas.sibbr.gov.br/ficha/bin/view/especie/algernonia_riedelii>. Acesso em 15/10/2022
Sartori R. Guia Prático para Elaboração de Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) em APP. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/337051404_Guia_Pratico_para_Elaboracao_de_Projeto_de_Recuperacao_de_Areas_Degradadas_PRAD_em_APP . Acesso em 15/10/22
Kurtz, B. C.; Araújo, D. S. D. (2000). Composição florística e estrutura do componente arbóreo de um trecho de Mata Atlântica na Estação Ecológica Estadual do Paraíso, Cachoeiras de Macacu, Rio de Janeiro, Brasil¹. Rodriguésia, 51, 69-112. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rod/a/HZMzfct5WFt7VjSW9tQq5Qf/?format=pdf&lang=pt. Acesso em 23/10/2022
Finotti, R.; Kurtz, B. C.; Cerqueira, R.; Garay, I. (2012). Variação na estrutura diamétrica, composição florística e características sucessionais de fragmentos florestais da bacia do rio Guapiaçu (Guapimirim/Cachoeiras de Macacu, RJ, Brasil). Acta Botanica Brasilica, 26, 464-475. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abb/a/KPkLjPh9yBWLB9p8MbFVmKK/abstract/?lang=pt. Acesso em 23/10/2022

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