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AS TRADIÇÕES RABÍNICAS SOBRE OS FARISEUS ANTES DE 70 PARTE I OS MESTRES AS TRADIÇÕES RABÍNICAS SOBRE OS FARISEUS ANTES DE 70 PARTE I OS MESTRES POR JACOB NEUSNER Professor de Estudos Religiosos Brown University LEIDEN EJ BRILL 1971 Copyright 1971 por E. j. Brill, Leiden, Holanda Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida de qualquer forma por impressão, fotoimpressão , microfilme, microficha ou qualquer outro meio sem a permissão por escrito do editor. IMPRESSO NA HOLANDA Para Morton Smith OTK3 xbx wia 'moH tòi... Q'3 W3XK ÍNDICE Prefácio ................................................................................................... xin PARTE UM OS MESTRES Lista de abreviaturas .............................................................................. xiv Transliterações ...................................................................................... xvi I. INTRODUÇÃO .......................................................................... 1 II. AS CADEIAS DA TRADIÇÃO FARISAICA ................................ 11 i. Para impor as mãos ............................................................... 11 ii. Decretos ............................................................................... 13 iii. Apoftegmas Morais ............................................................. 15 iv. Conclusão ............................................................................ 22 III. SlMEON, O JUSTO ....................................................................................................... 24 i. Tradições .............................................................................. 24 ii. Sinopses ............................................................................... 44 iii. Conclusão ............................................................................ 57 IV. ANTÍGONO DE SOKHO. YOSI B. YO C EZER E YOSI B. YOHANAN .................................................................................... 60 i. Antígono de Sokho ................................................................ 60 ii. Tradições de Yosi b. Yo c ezer e Yosi b. Yohanan. 61 iii. Sinopses .............................................................................. 77 iv. Conclusão ............................................................................ 81 V. JOSHUA B. PERAHIAH E NlTTAI O ARBELITA. JUDÁ B. TABBAI E SIMEÃO B. SHETAH .................................................... 82 i. Josué b. Perahiah e Nittai, o Arbelita ..................................... 82 ii. Tradições de Judá b. Tabbai e Simeão b. Shetah 86 iii. Sinopses ............................................................................ 122 iv. Conclusão .......................................................................... 137 VI. SHEMA C IAH E ABTALION ............................................................ 142 i. Tradições ............................................................................ 142 ii. Sinopses ............................................................................. 155 iii. Conclusão ......................................................................... 158 VII. YOHANAN, O SUMO SACERDOTE, HONI , O CLRCLER, E OUTROS MENCIONADOS EM CONEXÃO COM O FARISAÍSMO ANTES DE HILLEL .................................................................................................... 160 VIII TABLE OF CONTENTS i. Yohanan, o Sumo Sacerdote ................................................ 160 ii. Honi, o Círculo ................................................................... 176 iii. Outros ................................................................................ 182 VIII. MENAHEM. SHAMAI ................................................................... 184 i. Menaém .............................................................................. 184 ii. Tradições de Shammai ........................................................ 185 iii. Sinopses ............................................................................. 204 iv. Conclusão .......................................................................... 208 IX. HILEL ........................................................................................ 212 i. Tradições ............................................................................ 212 ii. Sinopses ............................................................................. 280 iii. Conclusão .......................................................................... 294 X. SHAMMAI E HILLEL .................................................................... 303 i. Tradições ............................................................................ 303 ii. Sinopses ............................................................................. 333 iii. Conclusão .......................................................................... 338 XI. GAMALIEL ................................................................................. 341 i. Tradições ............................................................................ 342 ii. Sinopses ............................................................................. 370 iii. Conclusão ........................................................................... 373 XII. SIMEÃO B. GAMALIEL ................................................................. 377 i. Tradições ............................................................................ 377 ii. Sinopses ............................................................................. 384 iii. Conclusão ........................................................................... 386 XIII. OUTROS FARISEUS ANTES DE 70 ................................................ 389 i. Mencionado em Conexão com Shammai ............................. 389 1. Dositeu de Kefar Yatmah .............................................. 389 2. Babá b. Buta ................................................................. 389 3. Yo c ezer Tsh HaBirah ................................................... 391 4. Sadoq ........................................................................... 392 5. Yohanan, o hauranita .................................................... 392 ii. Mencionado em Conexão com Hillel ................................... 392 1. Bené Bathyra .................................................392 See More 2. Gedya ........................................................................... 392 3. Ben Hé Hé e Ben Bag Bag ........................ ...... 392 4. Sebna .............................................................................393 5. Jônatas b. c Uziel ............................................ 393 See More iii. Mencionado em Conexão com Gamaliel I ......................394 1. Admon e Hanan .............................................................394 2. Hanina b. Dosa ..............................................................394 TABLE OF CONTENTS IX 3. Yohanan, o Escriba ........................................................396 iv. Outros .................................................................................396 1. Honi, o Circulador, neto de Honi, o Circulador (Àbba Hilqiah) .................................................................................396 2. Josué b. Gamala ..............................................................396 3. “Rabino” Ismael b. Phiabi e Eleazar b. Harsom 397 4. Hananias Prefeito dos Sacerdotes .....................................400 5. Naum, o Medo, e Hanan, o Egípcio. . . 413 6. Zecarias b. Qevutal e Zekhariah b. HaQassav 414 7. Mesa, Naum, o Escriba, Simeão de Mispá, Judá b. Bathyra, "Aqavyah b. Mehallel, Hananiah b. Hezeqiah b. Gorion, Abba Yosi b. Hanan eYohanan b. Gudgada ..............................415 PARTE DOIS AS CASAS Lista de abreviaturas .......................................................................................... xm Transliterações ............................................................................................... xv XIV. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1 XV. MIDRASHIM TANAÍTICO .............................................................................. 6 i. Mekhilta de R. Ismael ...................................................................... 6 ii. Mekhilta de R. Simeon b. Yohai ....................................................... 9 iii. Sifra .............................................................................................. 11 iv. Sifré .............................................................................................. 30 v. Midrash Tannaim ........................................................................... 39 XVI. MISHNÁ-TOSEFTA E ALGUNS Beraitot ........................................... 41 i. Zeraim ........................................................................................... 41 ii. Mo'ed .......................................................................................... 120 iii. Nashim ........................................................................................ 190 iv. Neziqin ........................................................................................ 234 v. Qodashim .................................................................................... 239 vi. Toharot ........................................................................................ 253 vii. Coleções de Casas-Disputas na Mishná-Tosefta ............................ 324 viii. Tabelas ...................................................................................... ....... PARTE TRÊS CONCLUSÕES Lista de abreviaturas .......................................................................................... xiv Transliterações ................................................................................................... xvi XVII. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 1 XVIII. UNIDADES INTERMEDIÁRIAS DE TRADIÇÃO: TIPOS E FORMAS ..................... 5 i. Tradições legais .............................................................................. 5 X TABLE OF CONTENTS A. Formulário Jurídico Padrão ....................................................... 5 B. Testemunhos .......................................................................... 14 C. Debates .................................................................................. 16 D. Narrativas ............................................................................... 23 1. Informações Históricas na Forma Jurídica Padrão... 24 2. Epístolas ........................................................................... 25 3. Ordenanças ....................................................................... 25 4. Cadeias e listas ................................................................. 27 5. Precedentes ....................................................................... 28 6. Contextos ......................................................................... 31 7. Contas de primeira pessoa ................................................. 33 8. Ilustrações e Provas ........................................................... 35 9. Histórias das Leis .............................................................. 38 E. Exegeses Legais .................................................................... 39 1. Referências Bíblicas .......................................................... 39 2. Exegeses ........................................................................... 40 3. Textos-prova ..................................................................... 42 4. Da Exegese à Cría ............................................................. 42 ii. Tradições Agádicas ....................................................................... 43 A. Histórias ................................................................................. 43 1. Alusões a Histórias ............................................................ 43 2. Breves Referências Biográficas ......................................... 45 3. Histórias Biográficas e Históricas ......................... 47 B. Provérbios .............................................................................. 55 1. “Eu”-Provérbios ................................................................ 56 2. Provérbios que não estão em um ambiente narrativo ........... 56 3. Apoftegmas ...................................................................... 59 4. “Ai” - Provérbios .............................................................. 61 5. Provérbios formulados ...................................................... 61 C. Exegeses Agádicas .................................................................. 62 1. Referências Bíblicas .......................................................... 62 2. Exegeses ........................................................................... 62 3. Textos-Prova .................................................................... 63 4. Da exegese à fábula ........................................................... 64 iii. Resumo de Formas e Tipos ............................................................ 64 iv. Algumas Comparações .................................................................. 69 v. História das Formas ....................................................................... 89 XIX. PEQUENAS UNIDADES DE TRADIÇÃO E OUTROS PADRÕES MNEMÔNICOS. . 101 i. Introdução ................................................................................... 101 ii. Pericopae sem Fórmulas ou Padrões ............................................. 106 iii. Pericopae com fórmulas ou padrões ............................................. 114 iv. Pequenas Unidades de Tradição .................................................... 119 1. Opostos Fixos ....................................................................... 119 a. Responsáveis vs. Gratuitos ................................................ 120 b. Impuro vs. Limpo .............................................................. 120 c. Proibir vs. Permitir ............................................................ 122 d. Inadequado vs. Adequado .................................................. 122 e. Midras vs. Temé-Met ......................................................... 123 f. Dentro x Fora; Passado vs. Futuro; Acima vs. Abaixo. 123 2. Saldo do Medidor .................................................................. 124 3. Saldo de Medidor e Mudança de Carta ................................... 125 v. Mudanças Sintáticas e Morfológicas Equivalentes em Função para Pequenas Unidades de Tradição ............................................ 126 TABLE OF CONTENTS XI 1. Tempo e Número ................................................................... 126 2. Distinção vs. Sem distinção {E vs. Ou) .................................. 126 3. Inversão da Ordem das Palavras ............................................. 128 4. Declaração da lei +/— Negativa ............................................ 129 5. Declaração Negativa + Permissão .......................................... 132 6. 'P no Segundo Lema .............................................................. 134 vi. Diferenças na Escolha de Palavras ................................................ 134 vii. Número-Sequências .................................................................... 136 viii. Casas-Disputas não em equilíbrio preciso.................................... 138 ix. Resumo de Pequenas Unidades de Tradição e Outros Mnemônicos Padrões ........................................................................................ 140 x. Transmissão Oral: Definindo o Problema ...................................... 143 xi. Tradições Orais ............................................................................ 163 XX. VERIFICAÇÕES ....................................................................................... 180 i. Introdução .................................................................................... 180 ii. Pericopae sem verificações antes de ca. 200 DC (Mishná- Toseftá) ....................................................................................... 175 iii. Verificações de Yavneh ............................................................... 199 1. Eliézer b. Hircano .................................................................. 199 2. Josué b. Hananias .................................................................. 200 3. Eliezer + josué ....................................................................... 201 4. Eliezer + 'Aqiba ..................................................................... 201 5. Abba Saul ............................................................................. 202 6. Gamaliel II ............................................................................ 202 7. Eleazar b. R. Sadoq ............................................................... 203 8. Eleazar b. 'Azariah ................................................................ 203 9. Eleazar b. 'Azarias e Josué ..................................................... 204 10. Eleazar b. 'Azarias e Ismael ................................................... 204 11. Tarfon .................................................................................. 204 12. Tarfon + 'Aqiba .................................................................... 204 13. 'Aquiba ................................................................................ 205 14. 'Aqiban Exegeses em Casas-Disputas .................................... 207 15. Yohanan b. Nuri ................................................................... 208 16. Jônatas b. Bathyra ................................................................. 208 17. Abba Yosi b. Hanan ............................................................. 208 18. Ilai ........... * ....................................................................... 208 19. Dosa b. Harkinas .................................................................. 208 20. Ismael . ....... ........................................................................ 208 iv. Verificações de Usha ................................................................... 209 1. Usha em geral ....................................................................... 209 2. Judá b. Babá .......................................................................... 210 3. Judá b. Bathyra ..................................................................... 210 4. Eliézer b. Shammu'a .............................................................. 211 5. Eliézer b. Jacó ....................................................................... 211 6. Dosetai b. Yannai .................................................................. 211 7. Yosi b. Halafta ...................................................................... 211 8. Yosi b. Halafta e Judá b. ............................................. Ilai 213 9. Yosi b. Halafta e Meir ........................................................... 213 10. Yosi b. Halafta e Simeão b. Yohai .................................... 213 11. Simeão b. Yohai .................................................................. 214 12. Meir . . . . ' ........................................................................... 215 XII TABLE OF CONTENTS 13. Meir e Judá b. Ilai ................................................................ 215 14. Judá b. Ilai ........................................................................... 217 15. Simeão b. Gamaliel .............................................................. 218 16. Nathan ................................................................................ 219 v. Verificações do Círculo de Judá, o Patriarca ................................. 220 1. O Círculo de Judá, o Patriarca em Geral ................................. 220 2. Simeão b. Eleazar .................................................................. 220 3. Outros ................................................................................... 222 vi. Os fariseus pré-70 em Yavneh ..................................................... 223 vii. Os fariseus pré-70 em Usha ........................................................ 231 viii. Conclusão ................................................................................. 234 XXI. HISTÓRIA DAS TRADIÇÕES ...................................................................... 239 i. As Tradições Perdidas ................................................................. 239 ii. A história rabínica do farisaísmo: os primeiros mestres. . 239 iii. A Questão de Hilel ...................................................................... 255 iv. Gamaliel e Simeão. Yohanan b. Zacai .......................................... 272 v. O Estrato Yavneano ..................................................................... 281 vi. O Estrato Ushan .......................................................................... 282 vii. As Leis ....................................................................................... 286 XXII. RESUMO: AS TRADIÇÕES RABÍNICAS SOBRE OS FARISEUS ANTES DE 70 ...... 301 APÊNDICE: REFLEXÕES BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 320 ÍNDICES I. BÍBLIA II. APÓCRIFOS, PSEUDEPÍGRAFOS, ESCRITOS QUMRANIANOS III. JOSEPHUS IV. MISHNÁ V. TOSEFTA VI. MEKHILTA, SIFRA, SIFRÉ, MIDRASH TANNAIM VII. TALMUDE PALESTINO VIII. TALMUDE BABILÔNICO IX. MIDRASHIM E OUTRAS COMPILAÇÕES X. ÍNDICE GERAL PREFÁCIO Meus agradecimentos vão para o American Council of Learned Societies por uma bolsa de pesquisa em 1970-1 e para a Brown University por uma bolsa de estudos de verão e licença sabática no mesmo ano acadêmico. , preparando índices e inúmeras outras despesas de pesquisa. Meus alunos, David Goodblatt, Robert Goldenberg, Gary Porton, Shamai Kanter, William Scott Green, meus amigos, Brevard S. Childs, Wayne Sibley Towner, Robin J. Scroggs e Wayne A. Meeks, e meus colegas, Horst R. Moehring e Ernest S. Frerichs, todos leram o manuscrito e fizeram sugestões importantes. O esforço de sistematizar e generalizar os resultados, no volume III, foi sugerido pelos professores Childs, Towner e Meeks. Meu professor Morton Smith merece muito do crédito por qualquer sucesso que este projeto possa ter alcançado. A Sra. Marion Craven datilografou o manuscrito com cuidado e paciência necessários. A contribuição do meu editor, EJ Brill, é evidente. A todos expresso sincero apreço. Somente eu assumo a responsabilidade por erros de fato ou julgamento. Providência, Rhode Island JACOB NEUSNER 23 de dezembro de 1970 25 Kislev 5731 O décimo aniversário da morte do meu pai. LISTA DE ABREVIAÇÕES Ah. = Ailote Ker. = Keritot 'Arakh. = 'Arakhin Kil. = Kila'im ARN = Avot deRabbi Natan Lev. = Levítico AZ = 'Avodah Zarah M. = Mishná b. = Ba vii, Talmude Babilônico MQ = Mo c ed Qatan b. = ben EM = Ma c aser Sheni BB = Bava Batra MT = Midrash Tanna'im BM = Bava MeçPa' MT = Texto Massorético BQ = Bava Qamma Ma. = Ma'asserot Ber. = Berakhot Mak. = Makkot Ser§. = Beçah Maksh. = Makshirin bicicleta = Bikurim Mal. = Malaquias cron. = Crônicas Meg. = Meguilá Dan. = Daniel Meg. Tá. = Meguilát Ta'anit Dem.= Demai Mekh. = Mekhilta Desenvolvimento = Desenvolvimento de uma lenda: Homens. = Menahot Estudos sobre as Tradições Relativas Meio. = Ponto médio Yohanan ben Zakkai (Leiden, 1970) Miq. = Miqva'ot Deut. = Deuteronômio naz. = Nazir ' Ed. = 'Eduyyot Ned. = Nedarim Epstein, Mevó*ot — JN Epstein, Neg. = Nega'im Mevó*ot leSifrut HaTanna*im (Jeru Nez. = Nezirot Salém, 1957) Nid. = Niddah Epstein, Mishná = JN Epstein, Mavo Num. = Números le Nusah HaMishná (Jerusalém, Oh. = Ohalote 1964 2 ) 'Orl. = 'Orlá 'Eruv. = 'Eruvin Par. = Pará Ex. = Êxodo Pes. = Pesahim Ez. = Ezequiel Prov. = Provérbios Finkelstein, Mavo = Mavo le Massekhet Obs. = Salmos Avot veAvot deR. Nathan (NY Qid. = Qiddushin 1950) Qoh. = Qohelet Gen. = Gênesis R. = Rabá Git. = Gittin R. = rabino Bruxa. = Hagigá RH = Rosh Hashaná Hal. = Hallah Sam. = Samuel Halivni, Meqorot = David Weiss Sanh. = Sinédrio Halivni, Meqorot uMesorot (Tel Shab. = Shabat Aviv, 1968) Shav. = Shavu c ot Hor. = Horaiote Sheq. = Sheqalim Hos. = Oséias Shev. = ShevPit Hui. = Hullin Canção = Cântico dos Cânticos É. = Isaías Sof. = Sotá JE = Enciclopédia Judaica Suk. = sucá Jr. = Jeremias Tá. = Ta'anit Josh. = Josué Tem. = Temurah Juiz. = Juízes Ter. = Terumot Kel. = Kelim Toh. = Toharot LIST OF ABBREVIATIONS XV Para% s. = Tosefta Yad. = Yadaim TY == Tevul Yom Sim. = Yevamot 'Úqs. = c Uq§in Zab. = Zabim y. = Yerushalmi, palestino Zech. = Zacarias talmude Zer. = Zera < im YT = Yom Tov Zev. = Zevahim TRANSLITERAÇÕES k __ > 0 » = M □ = B P = N = G 0 = á T =D V __ c n = H Õ = p eu = W r* = S T = Z p = Q n = H = R D = T = s •» = Y pés? = s = K n = T = L CAPÍTULO UM INTRODUÇÃO Embora várias gerações de estudiosos tenham produzido histórias do judaísmo e do judaísmo palestinos no período do Segundo Templo, nenhum deles analisou sistematicamente a partir de perspectivas formais, redacionais, sinóticas ou comparativas e críticas literárias as tradições farisaico-rabínicas abundantemente citadas na composição de essas histórias. Conseqüentemente, as tradições rabínicas sobre os fariseus são citadas como se soubéssemos como elas foram moldadas e transmitidas, até que ponto podem ser confiáveis para informações históricas precisas, onde e quando foram dadas na forma em que as temos agora. . Mas não temos essa informação. Aqui proponho não fornecer um novo relato do farisaísmo, mas apenas trazer para as tradições rabínicas sobre os mestres farisaicos do período do Segundo Templo algumas das técnicas críticas comuns no estudo de outras fontes pertencentes à história de a mesma hora e lugar. A utilidade deste empreendimento é facilmente perceptível. Poucas histórias do período tentam mais do que uma análise primitiva e pré-crítica do material farisaico-rabínico pertinente, e isso apesar das conquistas consideráveis da erudição em outros aspectos do estudo da literatura judaica e cristã antiga. Os estudiosos do Novo Testamento costumam dar atenção cuidadosa às considerações críticas ao usar materiais do Novo Testamento para fins históricos. Mas eles citam histórias talmúdicas como relatos históricos contemporâneos, de primeira mão e precisos . Eles não pensariam, ao discutir uma história sobre Jesus, em negligenciar seus sinais internos de desenvolvimento ou em ignorar várias versões da mesma história em sua tentativa de descobrir o que, se é que algo, pode ser dito sobre eventos reais. No entanto, eles citam histórias rabínicas sobre o que os rabinos disseram e fizeram como se considerações críticas importantes nos estudos do Novo Testamento simplesmente não se aplicassem. Nisso, eles são auxiliados por historiadores judeus que, em um espírito pseudo-ortodoxo, mantêm a pretensão de que onde quer que ou quando uma história foi finalmente escrita, seja na Babilônia do século III ou na Itália do século X, essa história relata de maneira precisa e confiável os detalhes exatos do que aconteceu. realmente aconteceu no tempo de que fala. A partir do momento em que um mestre farisaico ou sábio rabínico disse ou fez algo, supõe-se, um processo Neusner, As tradições rabínicas sobre os fariseus antes de 70, 1 2 INTRODUCTION automaticamente foi colocado em movimento oralmente para registrar, então oralmente para transmitir, um relato histórico detalhado exato do ditado ou do evento. A relação entre o evento e a história que pretende preservá-lo nunca é investigada; é simplesmente uma correspondência perfeita. A questão histórica, portanto, predominou com exclusão do estudo crítico das tradições; mas o estudo crítico é uma prioridade para formular, depois encontrar e avaliar as respostas para questões históricas. Não podemos especular, por exemplo, sobre quem foi Simeão, o Justo ou Hillel, se antes de tudo não consideramos se e como sabemos alguma coisa sobre Simeão, o Justo ou Hillel. Certamente não podemos amalgamar inocentemente as histórias farisaico-rabínicas com aquelas derivadas de outras fontes, por exemplo, Josefo, Ben Sira e os Evangelhos Sinópticos, nem chegar a uma “vida” harmoniosa de um homem cujo nome ocorre de várias maneiras em vários conjuntos de histórias. materiais, ou com um relato de um evento, instituição ou prática aludido neles. Aqui questões históricas não serão levantadas de forma alguma. Em nenhum caso pretendo especular sobre qual ditado ou evento pode ter originalmente dado origem à tradição rabínica “original”, cujos remanescentes ou desenvolvimentos posteriores estão agora em nossas mãos. Essas perguntas incluem: quando e por que surgiram os fariseus? Qual era o contexto histórico deles? o curso de sua evolução e desenvolvimento? a natureza e proveniência de suas doutrinas e instituições distintas? (Veja Ellis Rivkin, “Prolegomenon,”/W^/jw and Christianity, ed. WOE Oesterly, H. Loewe e EIJ Rosenthal [Repr. NY> 1969], p. xii). Não faremos nenhum esforço para definir o que geralmente se quer dizer com “fariseus” ou “farisaísmo”. Provérbios anônimos e aqueles atribuídos a mestres após os 70 anos sobre condições anteriores aos 70 não são considerados, a menos que os mestres nomeados ou as Casas de Shammai e Hillel sejam diretamente referidos. A difícil questão do significado de perushim em M. Hag. 2 : 7 > b. Sof. 22b, b. BB 60b, Tos. Ber. 3:25, M. Yad. 4: 6-7, Tos. Yad. 2:20, 4:8, b. Yoma 19b, y. Yoma 1: 5, Tos. Bruxa. 3:35, b. Nid. 33b, Tos. Yoma 1:8, M. Mak. 1:6, Sifré Deut. 190, e em vários outros textos examinados por Ellis Rivkin em “Defining the Pharisees” (Hebrew Union College Annual 40-41,1969-70, pp. 205-249) não é levantada. A análise cuidadosa de Rivkin sobre as formas como o perushim é usado me parece impecável em todos os aspectos, exceto dois. Primeiro, ele não distingue entre os textos diante dele de acordo com as autoridades a quem os ditos são atribuídos e as compilações em que ocorrem, nem analisa as qualidades literárias e formais desses textos. Ele assume que todos os textos descrevem com precisão o que realmente foi dito e feito. Em segundo lugar, sua discussão, portanto, tende a cruzar a linha entre a INTRODUCTION 3 análise filológica, por um lado, e o julgamento histórico, por outro, produzindo a impressão de uma abordagem menos crítica e mais fundamentalista do que se afirma explicitamente no início. . A partir de uma análise geralmente persuasiva do uso de PR$ em vários textos, Rivkin passa a fazer afirmações “históricas” infundadas, por exemplo, “Os faris sés não fizeram as leis de pureza ritual rigorosas para si mesmos, mas para os sacerdotes”. No entanto, tendo excluído de início as evidências pertinentes a tais declarações derivadas de outras tradições e coleções, ele me parece sem justificativa para chegar a quaisquer conclusões históricas. Em uma página, por exemplo, ele se refere à construção “da definição tanaítica dos fariseus a partirdos textos que atenderam aos critérios de autenticidade” (p. 246). Sem nos dizer o que significa “autenticidade”, ele passa, na página seguinte, a oferecer não um relato da definição tanaítica, mas o seguinte julgamento manifestamente histórico: Os fariseus eram uma classe erudita dedicada à supremacia da dupla Lei, a Escrita e a Não Escrita. Eles se opunham ativamente aos saduceus que reconheciam apenas a Lei Escrita como autoridade, e buscavam meios dramáticos para proclamar sua autoridade suprema. Suas leis não escritas... operavam em todos os domínios: culto, propriedade, procedimentos judiciais, festivais, etc. Os fariseus eram líderes ativos que executavam suas leis com vigor e determinação. Eles marcam a data para o corte do 'omer. Eles estabeleceram procedimentos para a queima da novilha vermelha e obrigaram o consolo sacerdotal. Eles insistiam que o Sumo Sacerdote realizasse seu ato mais sagrado do ano de acordo com seus regulamentos. Eles determinaram o procedimento judicial, os herdeiros legítimos da propriedade, a responsabilidade dos escravos por danos, o estado de pureza das Sagradas Escrituras. Em nenhum lugar deste parágrafo, ou nos adjacentes, encontro uma ressalva clara de que o que precede é suposto ser um resumo de uma composição de fontes referentes a perushim, fontes de autoridades espalhadas por um século ou mais e derivadas de vários documentos tardios. . Rivkin claramente pretende que o precedente seja uma declaração histórica e descritiva sobre os fariseus históricos, e não um resumo do ponto de vista de alguns rabinos posteriores sobre eles. A declaração adicional confirma esta visão: Os fariseus, uma vez liberados do uso limitado, circunscrito e raro de prusim e identificados como hakhamim sofrim, podem reivindicar sua identidade como aquela classe erudita que criou o conceito da Lei dupla, levou-a à vitória triunfante sobre os saduceus e tornou operativo na sociedade (p. 248). Rivkin então cita rapidamente Josefo, Antiguidades 13:297, 408, Filipenses 3:5,6, Gálatas 1:14, Mateus 23:2 e Marcos 7:5, 9, e conclui: 4 INTRODUCTION As fontes até então discordantes são agora vistas como concordantes. Josefo, Paulo, os Evangelhos e a literatura tanaítica concordam que os fariseus eram a classe erudita da dupla Lei, nada mais, nada menos. Já nos afastamos muito da alegação de que nosso problema é apenas estudar o uso de perushim em alguns materiais tannaíticos. Deve-se, portanto, enfatizar que nosso propósito é examinar as tradições - sobre mestres pré-70 e as Casas de Shammai e Hillel, não para compor uma história dos povos e movimentos referidos nessas tradições. No final, para ter certeza, ofereço alguns julgamentos sobre o que essas tradições podem nos dizer sobre o movimento histórico a que se referem, mas aí o esforço principal é sugerir uma perspectiva sobre a natureza das próprias tradições. Para fazer mais do que isso, é preciso prestar atenção não apenas aos materiais díspares em que os fariseus aparecem, mas também àqueles em que eles estão ausentes. O problema então é construir uma imagem de todo o judaísmo palestino. Tal construção pode lançar dúvidas sobre a proposição inicial de Rivkin (p. 205): Os fariseus desempenharam um papel decisivo na história dos judeus e no desenvolvimento do judaísmo. Todas as fontes contemporâneas — Josephus, o Novo Testamento e a literatura tanaítica — atestam esse fato. Uma vez que importantes fontes contemporâneas produzidas por judeus, como os escritos de Qumranian, Philo, coleções apócrifas e pseudepigráficas e escritos contemporâneos de não-judeus que sabiam algo sobre a Palestina, por exemplo, Tácito, Plínio, não sabem nada sobre os fariseus, muito menos sobre seus “papel decisivo” na história do judaísmo, deve-se perguntar até que ponto esse fato é atestado. Além disso, os dois testemunhos extra-rabínicos mencionados por Rivkin vêm de autoridades que afirmavam ter sido fariseus, Josefo e Paulo, ou de círculos evidentemente afetados pela presença de fariseus e envolvidos em debates com eles, a história sinóptica. caixas. Portanto, podemos prontamente concordar que, para os herdeiros rabínicos dos fariseus, por um lado, e para as pessoas que afirmavam ter feito parte de seu grupo, ou para círculos confrontados pela crítica farisaica ou rabínica, por outro lado, o farisaísmo realmente desempenhou um papel decisivo. Todos produziram registros mostrando a importância do farisaísmo para sua própria situação. O fato que está bem atestado, portanto, não é aquele introduzido no início. Esse fato também pode ser verdade. Resta ser investigado. Mas, repito, o único interesse aqui é estudar a forma e a estrutura de algumas tradições rabínicas. Meu propósito é fornecer uma pequena parte das informações que os historiadores precisam para uma consideração mais aprofundada da história do judaísmo farisaico pré-70 em seu cenário histórico. Visto que nossa preocupação não é reconstruir a história do fariseu pré-70 , INTRODUCTION 5 não devemos nos preocupar com as infindáveis teorias dos historiadores sobre as relações históricas reais entre os fariseus e outros mencionados por Josefo, por um lado, e os fariseus e outros antes. 70 referidos na literatura talmúdica, por outro; da mesma forma entre os fariseus da tradição rabínica e aqueles na literatura comumente acusados de serem farisaicos, compostos antes de 70 e agora preservados em outras línguas além do hebraico e do aramaico. Assim, por exemplo, podemos ignorar os esforços para identificar Baba b. Buta com os filhos de Baba (Josephus, Antiquities XV, 260-6), de G. Allon, {Mehqarim beToledot Yisra^elX [Tel Aviv, 1957], p. 39), e os esforços ainda mais complicados para identificar Pollion, o fariseu, com Abtalion ou Hilel {Antiguidades 15:3-4, 370) e Samaias {Antiguidades 14:172-4, 175-6), o discípulo de Pollion, o fariseu (15:3-4, 370) com Shemafiah, Shammai, Simeão b. Shetah, e praticamente qualquer outra pessoa que possa ser encontrada nas tradições rabínicas pertencentes ao primeiro século aC Esses esforços me parecem primitivos e sem sentido, mas não é nosso problema corrigi-los. Qualquer um que consulte a vasta literatura secundária relativa ao farisaísmo pré-70 encontrará muitas surpresas maravilhosas. Ele descobrirá que depois de Hillel, Simeon e Jonathan b. c Uziel eram chefes da corte farisaica; que Ben Hê Hê foi o convertido que Hillel conquistou enquanto se apoiava em um pé só; e inúmeras outras maravilhas. Em geral, encontrei poucos pontos de congruência formal ou substantiva, muito menos de contato, entre as tradições rabínicas - sobre os fariseus pré-70 e outras literaturas pertencentes a eles. Pode-se muito bem levantar a hipótese de que se tais obras não rabínicas geralmente atribuídas ao farisaísmo são de fato farisaicas, então as tradições rabínicas em geral não o são. Mas essa hipótese requer investigação por aqueles competentes para fazê- lo; aqui espero meramente examinar parte da documentação rabínica. Este trabalho dá continuidade à investigação iniciada em Development of a Legend: Studies on the Traditions Concerning Yohanan ben Zakkai (Leiden, 1970). Tendo examinado as tradições sobre o primeiro herói farisaico-rabínico depois de 70, decidi estudar o material sobre os mestres farisaicos antecedentes antes de prosseguir para os problemas subseqüentes. Os primeiros mestres diferem muito daqueles que seguem Yohanan. Mas ainda mais importante, as condições para a redação, preservação e transmissão dos ditos dos mestres antes de 70 diferem radicalmente das condições prevalecentes depois. Não temos em hebraico ou aramaico nenhum documento farisaico finalmente redigido antes de 70, e naqueles vindos depois é difícil localizar e verificar as perícopas que provavelmente receberam a forma final antes da destruição. As tradições sobre os mestres pré-70 não contêm o menor indíciode que as palavras exatas dos ditos agora diante de nós foram formuladas oralmente e passadas de mestre para discípulo. A imagem muda com Gamaliel I. Embora 6 INTRODUCTION ele e seu filho Simeão nunca se refiram a Hillel, Gamaliel II se refere a Simeão, e temos algumas lembranças confiáveis, vindo depois de 70, de Gamaliel I também. Ora, nenhum dos mestres anteriores a Gamaliel I era pessoalmente conhecido pelas autoridades pós-70. Portanto, ninguém depois dos 70 anos poderia alegar ter ouvido exatamente o que eles disseram. Conseqüentemente, o fato de termos tão poucos lemas confiáveis e ainda menos histórias sobre eles indica duas coisas: primeiro, que a esmagadora maioria dos ditados e histórias que temos veio de professores pós-70; em segundo lugar, esses professores não inventaram livremente material sobre os primeiros professores, mas, na maioria das vezes , relataram o que ouviram. Parece, portanto, que a guerra de 66-73 e a destruição de Jerusalém levaram a uma ruptura radical em quaisquer processos de transmissão de tradições que floresceram anteriormente. Algumas autoridades farisaicas morreram na guerra. As condições políticas da vida farisaica mudaram muito depois disso. Quase todas as perícopas antes de nós derivam em sua forma atual dos anos posteriores a 70, muitas daquelas posteriores a 140 ou mesmo posteriores. Em face disso, portanto, o valor histórico das tradições rabínicas do farisaísmo pré-70 não deve ser considerável. Como veremos, os rabinos posteriores freqüentemente desenvolveram o que tinham, e às vezes inventaram o que precisavam, em conformidade com sua imaginação de assuntos anteriores a 70, e esses fatos tornam ainda mais difícil recuperar muito, se houver, histórico utilizável. Em formação. Tudo isso não diminui o interesse histórico das tradições, mas é provável que o período que elas testemunham com precisão seja posterior ao período de que afirmam falar. No entanto, parece-me importante fornecer um relato completo de materiais pertencentes a homens e instituições no período anterior à destruição, antes de prosseguir para as camadas de tradições que são capazes de produzir dados muito mais confiáveis. Talvez esses resultados pareçam principalmente, embora não totalmente, negativos, mas uma contribuição útil pode consistir em delinear o alcance de nossa ignorância e levantar vários tipos de questões ainda sem resposta. Tentarei analisar criticamente as tradições. Mais tarde, os estudiosos podem distinguir aquelas perícopas que refletem a vida interior do farisaísmo de histórias sobre heróis criados retrospectivamente ou anacronicamente adotados pelos fariseus como seus. Aqui, como eu disse, não buscaremos nenhuma definição do que se quer dizer com “fariseu” e “farisaico”. Dos materiais podem emergir várias definições provisórias, a serem posteriormente testadas contra todo o corpo de evidências. Por enquanto, apenas começamos a buscar uma maneira de caracterizar e compreender tradições complicadas preservadas na literatura rabínica sobre homens e heróis do farisaísmo antes de 70. Meus comentários sobre as perícopas dos mestres citados (Parte I) estão INTRODUCTION 7 divididos em três partes: 1. Classificação: legal, moral, teológica, narrativa, biográfica; 2. Enquadramento: o documento em que se conserva uma história, a escola responsável pela sua compilação, os mestres posteriores que a contam ou a ela se referem, fornecendo assim um terminus ante quem; 3. Análise de conteúdo: a história ou dito é unitário ou composto? Se for o último, quais são as unidades da composição? Detectamos uma tendência peculiar refletindo problemas ou preocupações posteriores? Ao final de cada unidade, uma sinopse permitirá a comparação das diversas versões de uma mesma história ou ditado, e serão investigadas as mudanças ocorridas após a primeira aparição da perícope. Em histórias que aparecem em coleções anteriores e depois citadas posteriormente, meu único interesse pertence ao contexto da citação posterior. Apenas nas sinopses discuto variações de leituras e de detalhes nas várias versões sucessivas de uma mesma história. A questão principal nos estudos sinóticos da parte I é esta: as várias versões da mesma perícope surgiram separadamente ou uma depende da outra? A questão é importante, pois se as versões surgiram separadamente, então não podemos dizer que os detalhes em uma, mas não na outra, foram necessariamente adicionados posteriormente e, portanto, são fictícios mesmo em termos do relato original. Se, por outro lado, uma conta claramente dependia de outra, então os detalhes adicionados na conta dependente certamente não ocorriam na versão anterior. Onde parece possível explicar variantes em perícopas que aparecem em compilações sucessivas, tento fazê- lo. As traduções existentes que me parecem satisfatórias foram copiadas, embora com muitas alterações. Minhas próprias traduções são tão literais quanto eu poderia fazê-las, às custas da felicidade estilística, às vezes até da clareza perfeita. Onde me afasto do hebraico literal para fornecer uma tradução idiomática, incluo uma transcrição consonantal ou uma tradução literal, para que o texto hebraico possa ser prontamente construído. Dei as consoantes hebraicas para palavras fora do comum, particularmente onde elas variam de uma versão para outra. Minhas traduções não devem, portanto, ser consideradas à parte do propósito prático a que se destinam. Traduções talmúdicas babilônicas que não são minhas são atribuídas ao tradutor pelo nome; todos eles foram extraídos da tradução da Soncino Press; Eu uso a reimpressão da edição de Londres, 1938. Mas eu fiz mudanças por toda parte. Eu comparei o texto Mishná de Albeck Icom MS Kaufmann, e geralmente registro as diferenças onde elas parecem importantes. Os estudos sinóticos invariavelmente não se baseiam em traduções, mas nos textos hebraicos. Em IH. Albeck, Sifah Sidré Mishnah (Jerusalém, 1954 et. seq., vols I-VI). 8 INTRODUCTION geral, porém, tento preservar traduções consistentes das mesmas palavras em diferentes versões, para facilitar comparações sinóticas. As palavras fornecidas na tradução que não aparecem no original estão entre colchetes. As transliterações de palavras hebraicas estão entre parênteses. As coleções são categorizadas da seguinte maneira: I. Midrashim tanaítico i. Escola de R. Ismael ii. Escola de R.c Aqiba See More II. O Círculo de Judá, o Patriarca i. Mishná 11. Tosefta III. Materiais atribuídos a Tanaim na Gemarot da Palestina e Babilônia 1. Tradições talmúdicas palestinas atribuídas a Tannaim ii. Tradições talmúdicas babilônicas atribuídas a Tannaim (Beraitof) IV. Tradições Amoraicas i. Provérbios amoraicos no Talmude Palestino ii. Provérbios amoraicos no Talmude Babilônico V. Avot deRabbi Natan VI. Coleções posteriores i. Genesis Rabbah ii. Lamentações Rabbati iii. Levítico Rabá 4. Pesiqta deRav Kahana v. Pesiqta Rabbati vi. tanhuma vii. Qohelet Rabbah viii. Números Rabbah ix. Deuteronômio Rabá x. Cântico dos Cânticos Rabbah xi. Midrash em Salmos xii. Outras coleções Assim, no caso de Simeão, o Justo, Sifré Num. 22 é marcado I. i. 1, = Uma fonte em um Midrash Tannaítico (I), produzido na escola de R. Ishmael (i), primeiro na sequência de fontes naquela coleção pertencente ao mestre em questão (1). As tabelas sinóticas seguem estas convenções: „ » » = idêntico à versão primária à esquerda; -------- = omitido em uma versão posterior; assim = palavras em itálico são fornecidas em uma versão posterior ou alteradas em uma versão posterior da escolha de palavras na versão principal. INTRODUCTION 9 As duas primeiras partes do trabalho fornecem análises das tradições. Na terceira são oferecidas algumas generalizações e conclusões. Também serão encontradas algumas observações sistemáticas, reunindoas sugestões e hipóteses dispersas desenvolvidas no contexto das análises de pericópias discretas. Pareceu-me melhor analisar as fontes antes de fazer uma introdução a elas, e espero que o leitor siga a mesma ordem. Discutir “método” à parte das fontes me pareceu um método pobre, pois é preciso desenvolver o método – o conjunto de questões, procedimentos, investigações trazidas para qualquer perícope – fonte por fonte e problema por problema. É um erro sistematizar os resultados experimentais, freqüentemente intuitivos, da análise da matéria discreta em uma afirmação geral do que sempre deve ser assim; tal sistematização inevitavelmente distorce esses resultados. Impõe-lhes um caráter permanente e definitivo de modo algum pretendido no início da investigação. Além disso, sujeita-os a testes para os quais não estão preparados. Nesse aspecto, os críticos britânicos da crítica da forma alemã tendem a reivindicar mais resultados da crítica da forma do que os autores originalmente pretendiam, do que a desafiar esses resultados artificialmente sistematizados e inflados. Aqui não ofereço regras e pretendo nada mais do que apresentar alguns fatos intrigantes, fazer algumas perguntas modestas, talvez para ampliar o leque de dúvidas. Uma declaração sistemática de “método” serviria mal aqui ao nível primitivo do presente trabalho. Até que um relato histórico crítico da formação dos principais elementos de toda a tradição talmúdica até 600 dC esteja disponível, podemos esperar investigar alguns dos fenômenos persistentes revelados pelo todo e formular algumas “leis” descritivas pelas quais o trabalho adicional pode ser guiado e o trabalho anterior pode ser refinado e corrigido. CAPÍTULO DOIS AS CADEIAS DA TRADIÇÃO FARISÁICA Temos três correntes da tradição farisaica, listando as autoridades do partido e atribuindo-lhes apotegmas morais, decretos de pureza ou decisões sobre um aspecto menor da conduta do culto sacrificial. Essas cadeias seguem em ordem provável. 1. Para IMPOR AS MÃOS A. Yosi b. Yo c ezer diz ('WMR) [em um dia de festival] para não colocar (LSMK) [mãos na oferta antes de ser abatida]. Yosi b. Yohanan diz para impor [as mãos]. Josué b. Perahiah diz para não impor [as mãos], Nittai, o arbelita, diz para impor [as mãos]. Judá b. Tabbai diz para não impor [as mãos], Simeão b. Shetah diz para impor [as mãos]. Shema c iah diz para impor [as mãos]. Abtalion diz para não impor [as mãos]. Hillel e Menahem não diferiram, mas Menahem saiu e Shammai entrou. Shammai diz para não impor [as mãos]. Hillel diz para impor [as mãos]. B. Os primeiros eram nasis^ e os últimos pais da corte ('BWT BYT DYN). (M. Ag. 2:2) As opiniões estão no discurso indireto, “diz para deitar”, “diz para não deitar”. Normalmente “diz” é seguido de discurso direto. Alguém forneceu a assinatura (B) de que os primeiros nomeados eram nasis, os segundos, chefes do tribunal, considerações que não figuram no corpo da perícope e são irrelevantes para o seu conteúdo. Mas o padrão não é exato; o primeiro nome sempre deve dizer, não impor as mãos, No entanto, enquanto Yosi b. Yo c ezer, Joshua b. Perahiah e Judá b. Tabbai, diga para não fazer isso, Shemafiah tem uma opinião errada sobre sua posição na lista. O pequeno grupo no final, Hillel-Menahem, depois Shammai-Hillel, também é difícil. Hillel- Menahem quebra o padrão; o lema é uma inserção posterior. Na verdade, Hillel deveria dizer para não impor as mãos , já que ele deveria ter sido nasi. Nós devemos 12 THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION veja uma história sobre este ponto, na qual Hillel é representado seguindo a prática de Shammai. Claramente, na perícope diante de nós, presume-se que Hillel seja nasi, apesar da opinião errada. Mas se abandonarmos a interpolação de Hillel- Menahem, encontraremos o que a forma exige, meramente: Shammai/ Hillel: não colocar/colocar, e essa é certamente a leitura autêntica de acordo com o padrão anterior. (Finkelstein, Mavo, p. 15, chega à mesma conclusão por razões bastante diferentes.) Portanto, a lista original tinha Shammai como nasi, Hillel como chefe do tribunal. A troca com Menahem (de outra forma desconhecido) permite colocar Hillel em primeiro lugar, portanto, torna-o nasi, de acordo com a assinatura, tornando-se Hillel-Menahem-Shammai-Hillel. Não consigo imaginar por que a opinião de Shemaciah foi invertida. Em Tos. Hag., R. Meir fornece uma solução muito melhor para o problema de fazer Hillel nasi nas tradições que originalmente o têm como pai da corte. Para% s. Bruxa. 2:8 (ed. Lieberman, p. 382-3, linhas 40-44) é o seguinte: Eles diferiam apenas na imposição das mãos. “São cinco pares. Os três primeiros pares que disseram para não impor as mãos, e os dois últimos pares que disseram para impor as mãos foram nasis. Os segundos [mencionados] eram chefes do tribunal”, disse R. Meir. R. Judah disse: “Simeão b. Shetah [era] nasi, Judá b. Tabbai [era] chefe do tribunal”. Meir tem assim cinco pares: 1. Nasi (para não colocar) + cabeça de corte (para colocar) 2. Nasi (para não colocar) + cabeça de corte (para colocar) 3. Nasi (para não colocar) + cabeça de corte (para colocar) 4. Nasi (para colocar) + cabeça de corte (não para colocar) 5. Nasi (para colocar) + cabeça de corte (não para colocar) A lista de Meir é a mesma de M. Hag. 2:2 até ShemaTah e Abtalion. Ele provavelmente não mencionou Hillel-Menahem, pois isso faria de Hillel- Shammai um sexto par. Mas para o último par ele teve um “to lay” – Nasi em primeiro lugar. Foi Shammai ou Hillel? Provavelmente Hillel, uma vez que a antítese “não colocar”/“colocar” é primária para a tradição, e não parece haver nenhuma razão forte para mudar as atribuições. Portanto, temos duas formas de lista, uma que pode ser reconstruída a partir de M. Hag. 2:2, o outro do relatório de Meir. Eles concordam nos primeiros quatro pares; para o primeiro, a forma atrás de M. Hag. 2:2 não tinha Shammai, Hillel para; enquanto Meir teve Hillel, Shammai não. A tradição de Meir pode ser explicada como um desenvolvimento secundário da outra, motivada pelo desejo dos Hillelitas de representar Hillel como chefe do governo, nasi. O que foi feito para o M. Hag. THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION 13 tradição inserindo o par Hillel-Menahem antes de Shammai e Hillel foi feito na tradição de Meir simplesmente invertendo a ordem costumeira e colocando Hillel antes de Shammai. Isso é claro e pode estar correto, mas nos deixa com um segundo problema sem resposta: quem era Menahem e como ele entrou? A possibilidade de que o último dos pares de Meir pode ter sido, Hillel disse para colocar, Menahem disse para não colocar, e pode não ter havido nenhuma referência a Shammai - o que seria compreensível se tivéssemos uma lista antiga da Casa de Hillel – não pode ser totalmente excluído. Nesse caso, a lista de Meir seria mais antiga e M. Hag. representaria uma revisão pós-70, quando os shammaitas e os hillelitas, para o bem da sobrevivência, combinaram suas forças, os termos do compromisso (aqui) sendo que o nome de Shammai teria precedência, mas a lei em geral seguiria Hillel. Judá [b. Ilai] difere apenas com referência a Judá b. Tabbai e Simeão b. Shetah. O último, diz ele, era nasi. A lista de M. Hag., Excluindo Menahem e a assinatura, não poderia ter sido formada depois da época de Meir e Judá, pois ambos se referem a ela. Judá, o Patriarca, segue Meir, portanto tem como nasis Yosi b. Yocezer , Josué, Judá, Shemaciah e Hillel . Uma vez que ele pensava que descendia de Hillel e se referia aos Bené Bathyrans desistindo de sua posição para Hillel e tornando-o nasi, era natural explicar as coisas como ele fez na assinatura. Mas a assinatura em M. Hag. 2:2 não pode vir antes de Meir-Judá, que não o cita textualmente. Parece o resumo de Judá, o Patriarca, do comentário de Meir; observe Epstein, Mishná,pp. 133-4. II. DECRETOS DTNY>: (1) Yosi b. Yo c ezer de Seredah e Yosi b. Yohanan de Jerusalém decretou (GZR) [a capacidade de receber] impureza (TWM 5 H) sobre a terra dos povos e sobre os vidros. (2) Simeão b. Shetah ordenou (TQN) um contrato de casamento para a esposa e decretou (GZR) [a capacidade de receber] impureza sobre utensílios de metal. (3) Shammai e Hillel decretaram (GZR) impureza nas mãos. (b. Shab. 14b) Não R. Ze'ira b. Abuna em nome de R. Jeremiah diz: “Yosef b. Yc/ezer de Seredah e Yosi b. Yohanan de Jerusalém decretou impureza sobre a terra dos povos e sobre os utensílios de vidro”. R. Yonah [Var.: Yuda] disse: “Rabino Judah b. Tabi. R. Yosi disse: “Rabino Judah b. Tabbai e Simeão b. Shetah decretou 14 THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION impureza em utensílios de metal. “Hillel e Shammai decretaram sobre a limpeza das mãos.” y. Shab. 1:4 (= y. Pes. 1:6, y. Ket. 8:11) A beraita babilônica é uma lista de decretos. Presumo que Simeão b. O dito de Shetah foi contaminado pela referência à ordenança (TQN) sobre o contrato de casamento, ausente em y., que está fora de lugar aqui, pois todos são decretos e dizem respeito à impureza. Judá b. Tabbai está ausente - seguindo assim Judá b. Ilai - e a versão palestina fornece seu nome, fazendo a lista Yosi + Yosi, Judá + Simeão e Hillel + Shammai, em todas as três instâncias com o nasi primeiro, seguindo Meir em Tos. Hag., e (é claro) colocando Hillel no nas? s posição. A ausência de Josué b. Perahiah-Nittai, o arbelita, está curioso. A adição dos locais de origem dos Yosi sugere que isso pode vir depois de M. Hag., então eu também deveria ter esperado a inclusão dos mestres ausentes. Talvez ninguém tivesse tradições sobre decretos de impureza para atribuir aos homens. Essa suposição depende da presunção de que, sem motivação considerável, as pessoas não inventaram o que não tinham. Mas com frequência o faziam, como observaremos repetidas vezes (por exemplo, ditos atribuídos a Simeão b. Gamaliel I/Gamaliel II, na verdade são inventados por Meir-Judá, abaixo, Capítulo Doze). A representação de Shammai como nasi, Hillel depois dele, é congruente com as histórias da predominância (temporária) da Casa de Shammai e da ascensão (posterior) da Casa de Hillel ao poder. Também explica por que a forma das Casas quase sempre coloca a Casa Shammaita à frente da Hillelita, em conformidade com a ordem de M. Hag. Os mestres posteriores, vindos muito depois de a hegemonia Hillelita ter sido bem estabelecida pelo patriarcado, adulteraram apropriadamente os materiais anteriores das maneiras que se tornaram evidentes. Esta explicação, no entanto, aceita duas alegações dos Tannaim posteriores, primeiro, que Yohanan b. Zakkai substituiu Shammai e Hillel e foi o herdeiro de HilleP; segundo, que o patriarca Yavnean Gamaliel era descendente de Hillel. Mas a alegação de que Yohanan b. Zakkai foi o continuador de HilleP que ocorre pela primeira vez em M. Avot, que, como veremos, vem depois da cadeia de M. Hag. Nenhuma autoridade tanaítica ou amoraica antiga se refere a Yohanan b. Zakkai como discípulo de HilleP, e é principalmente nas tradições altamente desenvolvidas de ARN que o discipulado de Yohanan para Hillel desempenha um papel considerável. O beraitot de b. Suk. = b. BB (Development, pp. 216-221), que fazem algo desse fato, tendem a ser posteriores e baseados em Avot, portanto, não mudam de assunto. Mais impressionante ainda, em todas as tradições de Gamaliel - pertencentes THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION 15 à primeira ou à segunda - não encontramos a menor alusão ao relacionamento familiar entre Gamaliel e Hillel. Ao contrário, os materiais de Gamaliel II alegam persistentemente que Simeão b. Gamaliel I seguiu as regras de Shammaite, certamente uma situação extraordinária para o “neto” (ou bisneto) do próprio Hillel. É ainda mais notável que Simeão b. Gamaliel e Gamaliel I nunca ocorrem nas Casas-materiais. Os herdeiros de Hillel (Yohanan b. Zakkai, Gama liel) e a Casa de Hillel aparentemente não têm nada a ver um com o outro. Portanto, pode ser anacrônico supor que os Hillelitas predominaram porque Yohanan b. Zakkai e Gama liel II foram o maior aluno e o bisneto de Hillel, respectivamente. Parece que as coisas foram ao contrário. Eles receberam um relacionamento com Hillel porque chegaram ao poder em um ponto em que a Casa Hillelita predominava, e a alegação de que ambos eram Hillelitas era a condição de sua liderança em Yavneh. Surpreendentemente, embora essa alegação posteriormente tenha sido importante, ninguém se deu ao trabalho de inventar histórias em que qualquer autoridade citasse "meu mestre" ou "meu pai" Hillel. Como eu disse, nenhuma autoridade nomeada de Hillel a Yavneh jamais cita Hillel. Mas a predominância dos Hillelitas em Yavneh é muito bem atestada e pode ser considerada um axioma. Nada no estrato tanaítico de Yohanan b. Zakkai-materials o coloca em relacionamento com a Casa de Shammai ou a Casa de Hillel. Yohanan cita “meus professores” de volta a Moisés, mas nunca menciona Hillel, desde Eliezer b. Hircano (M. Yad. 4:3). Isso me parece provativo de que os círculos dos discípulos imediatos de Yohanan não tinham tradições relacionando Yohanan a Hillel. Da mesma forma, Gamaliel II repetidamente recebe referências à “casa do pai”, significando Simeão b. Gamaliel I, mas nenhum para Hillel, direta ou inferencialmente. m. APOFTEGMAS MORAIS 1. A. Moisés recebeu a Torá do Sinai e a entregou a Josué, Josué aos Anciãos, os Anciãos aos Profetas; e os Profetas o entregaram aos homens da Grande Assembléia (KN$T). B. Eles disseram três coisas: “Seja deliberado no julgamento, levante muitos discípulos e faça uma cerca ao redor da Torá”. 2. Simeão, o Justo, era um dos remanescentes da Grande Assembléia. Ele costumava dizer: “O mundo se sustenta em três coisas: na Torá, no Serviço [Ternple-] e nas ações de bondade amorosa”. 3. Antígono de Sokho recebeu de Simeão, o Justo. Ele costumava dizer: “Não sejam como escravos que ministram ao mestre para receber uma recompensa, mas sejam como escravos que ministram ao 16 THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION mestre não para receber uma recompensa; e que o temor do céu esteja sobre você. 4. Yosi b. Yo c e2er de (>Y§) Seredah e Yosi b. Yohanan de Jerusalém recebeu deles [j&]. Yosi b. Yocezer diz : “Deixe sua casa ser uma casa de reunião para os Sábios, e sente-se no pó de seus pés, e beba com sede em suas palavras”. 5. A. Yosi b. Yohanan de Jerusalém diz: “Que sua casa seja amplamente aberta; e deixe os necessitados serem membros de sua casa; e não fale muito com uma mulher.” B. Eles disseram isso da própria esposa de um homem: quanto mais da esposa de seu próximo! Por isso os Sábios disseram: “Aquele que fala muito com as mulheres traz o mal sobre si mesmo e negligencia o estudo da Lei e, no final, herda a Gehenna”. 6. Josué b. Perahiah e Nittai, o arbelita, receberam deles. Josué b. Perahiah diz: “Faça para si um mestre (RB), e consiga um companheiro (HBR) [-discípulo]; e julgue qualquer homem com a balança a seu favor. 7. Nittai, o arbelita, diz: “Mantenha-se longe de um vizinho perverso, não se associe com um vizinho perverso e não se desespere com a retribuição”. 8. Judá b. Tabbai e Simeão b. Shetah recebeu deles. Judá b. Tabbai diz: “Não se faça como aqueles que influenciariam os juízes; e quando os pretendentes estiverem diante de ti, que eles sejam aos teus olhos como homens perversos; e quando eles partirem de diante de você, deixe-os ser inocentes aos seus olhos, assim que aceitarem o julgamento. 9. Simeão b. Shetah diz: “Examine abundantemente as testemunhas; e seja cauteloso em suas palavras, para que não aprendam com elas a jurar falsamente. 10. Shemafiah e Abtalion receberam deles. Shemafiah diz: “Ame o trabalho; e odeie o domínio (RBNWT), e não busqueconhecimento do poder governante (R§WT).” 11. Abtalion diz: “Sábios, prestem atenção às suas palavras, para que você não incorra na pena de exílio e seja exilado para um lugar de águas malignas, e os discípulos que vierem depois de você beberem e morrerem, e o nome do Céu seja profanado”. 12. Hillel e Shammai receberam deles. Hillel diz: “Seja um dos discípulos de Aaron, amando a paz e buscando a paz, amando a humanidade e trazendo-a para perto da Torá”. 13. Ele costumava dizer: 66 Um nome engrandecido é um nome destruído, e aquele que aumenta não diminui, e aquele que não aprende é digno de morte, e aquele que faz uso mundano da coroa perece. 14. Ele costumava dizer: “Se eu não for por mim, quem será por mim? E THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION 17 sendo para mim mesmo, o que sou eu? Se não agora, quando?" 15. Shammai diz: “Faça seu [estudo de] Torá [um] fixo [hábito]. Fale pouco e faça muito. E receba todos os homens com um semblante alegre”. 16. Rabban Gamaliel diz: “Faça para si um mestre (RB) [= Josué b. dizendo de Perahiah, acima]; e mantenha-se distante da dúvida; e não dê o dízimo por adivinhação”. 17. Simeon, seu filho, diz: “Todos os meus dias cresci entre os sábios e não encontrei nada melhor para a pessoa (GWP) do que o silêncio; e a exposição não é o princípio, mas a ação; e aquele que multiplica as palavras ocasiona o pecado.” 18. Raban Simeon b. Gamaliel diz: “Em três coisas o mundo se firma: na verdade, no juízo e na paz, como está escrito: Execute o julgamento da verdade e da paz (Zacarias 8:16).” M. Avot 1:1-18 (Compare trans. Danby, pp. 446-7; no. 13 ital. = Aramaico) O formulário do n. 4 a não. 12 é fixo: os nomes dos dois que receberam a Torá acima, então apotegmas atribuídos a cada um, em ordem. Os apotegmas são sempre triplicados; cada um diz fWMR) três coisas. A lista é fortemente glosada. Em não. 5, por exemplo, recebemos um qal vehomer, que então produz um ditado dos sábios. Em não. 8, assim que eles aceitarem especifica o que já foi pressuposto quando eles partiram. Seu propósito é descartar a possível objeção: “E se eles não aceitaram o julgamento?” — um tipo típico de sofisma talmúdica. O dito de Abtalion não é triplicado, mas as três más consequências compensam a ausência de três ditos separados. O nº 3 é expandido pela revisão afirmativa e a glosa, portanto, três. Os números 13 e 14 são adicionados ao ditado de HilleF, não um glossário, mas uma interpolação considerável de materiais, alguns em aramaico, ocorrendo em outro lugar. Agora é usado para dizer (HYH 'WMR) como nos nos. 2-3. Surpreendentemente, com Hillel e Shammai os pares cessam. Também não se diz que Gamaliel, estando sozinho, “recebeu” de Hilel/Shammai, nem Simeão de Gamaliel. O ditado de Gamalie segue a forma anterior. O de Simeão não, pois é glosado por todos os meus dias... Eu descobri, fazendo um apotegma, “Não há nada melhor” em um comentário autobiográfico. Mas o resto do ditado está de acordo com o padrão anterior. Então não. 18, Simeon, seu filho , torna -se Rabban Simeon b, Gamaliel e recebe uma declaração incongruente com a forma anterior. Esse ditado é uma contraparte de Simeão, o Justo, embora a especificação das “três coisas” mude, e é glosado com um texto de prova das Escrituras. O que chama a atenção é a persistência da forma 18 THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION das “três coisas” nos ditos intermediários. O nº 18 foi adicionado à lista anterior para fechar com um paralelo ao nº. 2. O ditado de Simeão, o Justo, é paralelo a Simeão b. GamalieFs, que representa claramente uma revisão pós-135 do nº. 2: a Torá agora é verdade, uma tendência filosofal; o serviço do templo é agora substituído pela justiça; e atos de bondade são substituídos por paz. Morton Smith observa que a base do “mundo” não é mais a coerente “irmandade de Israel”, mas a pax Romana . 2, e não o dito no n. 1, sugere fortemente que não. 2 foi originalmente o primeiro ditado da lista, e que o ditado no no. 1 é uma adição posterior, colocando no topo de toda a lista os princípios fundamentais da academia rabínica como uma forma social. Mas o fato de que não. 18 foi adicionado ao saldo no. 2 levanta o problema do n. 2 em si: era parte integrante da lista? Vimos que a forma fixa característica da lista (“A -f- B recebeu deles; A disse [três ditos]; B disse [três ditos]”) começa apenas com não. 4. Assim, por motivos formais, há fortes razões para pensar que os n. 2 e 3 foram acréscimos secundários e, como as tradições rabínicas não tinham material legal substancial de Simeão, o Justo e Antígono - na verdade, ignoraram Antígono e trataram Simeão principalmente por meio de lendas - o caso é claro. A lista original começou exatamente como começou a tradição legal rabínica: com os dois YosFs. O apelo a Simeão, o Justo, talvez conhecido de Ben Sira, foi motivado pelo desejo de anexar essa tradição legal ao último grande membro do sacerdócio legítimo de Jerusalém antes de sua queda. A função de Simeão é, portanto, a mesma de Moisés etc. - ele faz parte do stemma bíblico (e Ben Sira) da tradição da lei. Antígono foi colocado para preencher a lacuna temporal entre Simeon e os Yosi - um século inteiro! De onde eles o conseguiram? Não temos ideia. Outro mistério é o início do n. 4: os dois Yosi receberam deles y quando o solitário Antígono os precedeu. Isso provavelmente é a confirmação de nossa conjectura de que Simeão e Antígono foram acrescentados. O referente original deles terá sido “os homens da grande sinagoga” – um único mitologumenon que preencheu a lacuna entre os profetas e os fariseus. A lista original era, portanto, IA, 4, 5A, 6, 7, 8, 9,10,11,12 e 15. Que essa elegante estrutura foi quebrada para inserir Simeão e assim reivindicar conexão com o último do sacerdócio legítimo, e também para fazer a representação de que o sacerdócio colocou a lei à frente do serviço do templo, indica que a inserção foi feita quando a rivalidade com o sacerdócio ilegítimo era importante, ou seja, antes de 70, e essa indicação é confirmada pelo fato de que o serviço do templo é ainda concebido como um dos fundamentos do mundo. Então não. 2 foi adicionado antes de 70, e não. 3 podem ter vindo ao mesmo tempo. Seu desenvolvimento após 70 foi duplo, como pode ser visto em M. Avot 2. THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION 19 Depois do n. 18, M. Avot 2 começa com as adições ainda posteriores do círculo do patriarca, Rabi e Rabban Gamaliel III (M. Avot 2:1, 2:2ss), e então uma coleção de ditos de Hillel, suposto ancestral do patriarcal casa, e então em Avot 2:8 vem uma adição anterior à lista: Rabban Yohanan b. Zakkai recebeu [a Torá] de Hillel e Shammai. Isso, que tem a forma das entradas anteriores, é claramente o que foi deslocado pelo material patriarcal interveniente (inserido). A lista pré-70 foi, portanto, ampliada por seus alunos antes de ser assumida pelo patriarcado. A partir do material que segue M. Avot 2:8 (os alunos de Yohanan e seus ditos), podemos ver como isso foi desenvolvido em sua escola, em contraste com o desenvolvimento patriarcal. A Mishná combina as duas tradições. Os nomes nas listas são comparados da seguinte forma M. Hag. 2:2 b. Shab. 14b = y. Shab. M. Avot 1:1 -7 8 1:4 Moisés Josué Anciãos profetas Homens da Grande Sinagoga Simeão, o Justo Antígono de Sokho Yosi b. Yo'ezer Yosi b. Yo c ezer de Seredah Yosi b. Yo^zer de Seredah Yosi b. Yohanan Josué b. Perahiah Nittai, o Arbelita Yosi b. Yohanan de Jerusalém Yosi b. Yohanan de Jerusalém Josué b. Perahiah Nittai, o Arbelita Judá b. Tabbai [s.: Judá b. Tabbai Judá b. Tabbai Simeão b. Shetah Shema'iah Abtalion e] Simeão b. Shetah Simeão b. Shetah Shema^ah Abtalion Hillel-Menahem Shamai Hilel Shammai-Hillel Hilel [s.: Hillel e Shammai] Shamai Gamaliel [omite: recebeu] Simeão b. Gamaliel [omite: recebeu] [2:8: Yohananb. Zakkai recebido de Hillel e Shammai] Os segundos nomes nos dois primeiros pares, Yosi b. Yohanan e Nittai, o arbelita, em outros lugares não recebem nenhum dito independente. Eles ocorrem apenas no contexto dos primeiros nomes mencionados, Yosi b. Yo c ezer e Joshua b. Perahiah. Além disso, Shemafiah e Abtalion raramente são 20 THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION separados, mas, exceto em Avot, normalmente aparecem como um par, com notavelmente poucos lemas independentes atribuídos a um ou a outro. Eles recebem ancestralidade comum. Os dois primeiros Yosi não são fornecidos com locais de origem em M. Hag. M. Avot corresponde a M. Hag. onde os dois coincidem, exceto nas adições dos locais de origem dos YosPs, e na reversão da ordem para Hillel-Shammai, tornando Hillel nasi\ a assinatura de M. Hag. serve para o mesmo fim. A versão babilônica das listas de decretos de limpeza não está de acordo. Os nomes adicionados à lista Avot obviamente servem para completar a história de Moisés, por um lado, e 170 DC, por outro. Gamaliel é feito herdeiro da Torá de HilleP. O Simeon mencionado no beraita em b. Shab. 15a é ignorado; talvez o compilador da lista Avot não conhecesse esse beraita. É surpreendente que, com exceção de HilleFs (no. 13), nenhum dos apotegmas no M. Avot-list é discutido ou mesmo referido por Tanaim ou em coleções tanaíticas. Em contraste, os materiais em M. Hag. são retrabalhados por Judá b. Ilai e Meir. Com base nisso, dificilmente se pode propor para os Avot-apoftegmas uma data anterior a Judá, o Patriarca (se então). Isso é congruente com o fato de que Hillel, tanto como ancestral do patriarcado quanto como mestre de Yohanan b. Zakkai aparece pela primeira vez na lista Avot e se torna importante depois disso. Uma vez que, como eu disse, nenhum material existente tem Simeon b. Gamaliel ou Gamaliel I referindo-se a Hillel, podemos supor que a reivindicação de Hillel como ancestral pelo patriarcado veio algum tempo depois da destruição do Templo. Meu palpite é que foi alegado pela primeira vez muito tempo depois. Judá, o círculo do Patriarca, provavelmente é responsável pelas adições de Gamaliel e Simeão b. Gamaliel à lista Avot. Uma vez que esse mesmo círculo também produziu a genealogia ligando Hillel a Davi - presumivelmente porque o exilarca da Babilônia fez o mesmo - a ligação entre Gamaliel I e Hillel pode ter surgido algum tempo antes de Judá, o Patriarca, que é o primeiro patriarca a se referir a Hillel como seu antepassado. A ligação deve ser traçada até o ponto em que o patriarcado fez as pazes com a crescente predominância da Casa Hillelita, algum tempo depois da destruição do Templo. Antes disso, os shammaitas aparentemente predominavam no farisaísmo, e Simeão b. Gamaliel provavelmente foi um deles, o que explica a supressão de praticamente todas as suas tradições legais. O primeiro ponto em que uma reivindicação Hillelita teria servido ao patriarcado, portanto, foi a época de Gamaliel II. Mas, uma vez que Gamaliel II é representado como seguindo a lei de Shammaite (por exemplo, Yev. 15b), não faz referência a Hillel, não desempenha nenhum papel no Hillel-pericopae ou nos materiais da HilleFs House, como eu disse, e conta como seu pai Simeon seguiu Shammai THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION 21 De acordo com as regras, a ascendência Hillelita para o patriarcado fundado por Gama liel II pode não ter sido estabelecida até ca. 150, altura em que parece estar resolvido. Esse é o ponto em que Meir teve que revisar a forma da lista anterior para fazer Hillel nasi. Yosi b. Halafta, contemporâneo de Meir, nada sabia sobre b. Shab. 14b, e disse que o decreto sobre a impureza da vidraria e da terra dos povos estava de fato em vigor (sem autoridade dada) oitenta anos antes da destruição do Templo. Os mestres certamente reconheceram que os dois YosFs eram muito anteriores a Hillel e Shammai . Portanto Yosi b. A tradição de Halafta era separada e contradita, b. Shab. Ele presumivelmente não conhecia nenhum outro. Portanto, pode ser que esse beraita venha bem depois de ca. 150, como sugerem os nomes das autoridades palestinas do Talmud. 4. CONCLUSÃO A cadeia mais antiga da tradição farisaica provavelmente consistia nos seguintes nomes: 1. Yosi b. Yo c ezer 2. Yosi b. Yohanan 3. Josué b. Perahiah 4. Nittai, o Arbelita 5. Judá b. Tabbai 6. Simeão b. Shetah 7. Shema c iah + 8. Abtalion 9. Shamai 10. Hilel 11. Yohanan b. Zakkai 12. discípulos de Yohanan Substituído por 13. Gamaliel 14. Simeão b. Gamaliel Do anterior, os n. 2 e 4 existem nas tradições apenas em associação com os n. 1 e 3; nºs 7 e 8 estão sempre conectados. Como veremos, ainda, as relações entre os n. 5 e 6 são extremamente complexos, e parece que tradições separadas dos dois mestres podem ter sido reunidas para uma explicação pós- fado da 22 THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION união de dois círculos de discípulos originalmente não relacionados. Vamos agora considerar em sequência as tradições de cada um dos mestres da lista. O julgamento de EJ Bickerman é verificado em todos os lugares: “Un oubli général couvrit les siècles qui s'étaient écoulés entre Alexandre et Auguste, parce que personne n'avait plus intérêt à s'en souvenir.” IIPara os posteriores continuadores rabínicos dos fariseus, o que aconteceu teve que ser revisado para o que deveria ter acontecido. Eles tinham um grande interesse no período intermediário, mas os fatos prováveis da questão - as origens recentes do partido farisaico, provavelmente no segundo século aC, e a predominância shammaita no partido no primeiro século dC até a destruição do Templo - não eram palatáveis, então novos fatos tiveram que ser inventados tanto para melhorar a imagem quanto para preencher seus espaços em branco. IIElie Bickerman, “La chaine de la tradição pharisienne,” Revue biblique 59, 1952, pp. 44-54; pp. 45-6. CAPÍTULO TRÊS SIMEÃO O JUSTO eu. TRADIÇÕES Iil [Quando um homem ou uma mulher faz um voto especial, o voto de um na^irita] de separar-se para o Senhor (Números 6:2)... O rabino Simeon, o Justo, disse: “Eu comi a oferta pela culpa do nazireado (NZRWT), mas um, quando alguém veio do sul, de belos olhos, aparência adorável, com seus cabelos cacheados. Eu falei com ele (N^M), 'Rapidamente deve alguém (MHR >YT) [deve ser: MH R>YT = O que você viu, por que você] destruiu o cabelo bonito?' “E ele disse (N'M) para mim, Eu era um pastor na minha cidade. Fui buscar água na nascente. Olhei para minha sombra. Meu coração ficou orgulhoso (PHZ). Procurou me remover do mundo. Eu disse a ele, 'Wicked (RS C )! EIS que você se orgulha do que não é seu. Pertence ao pó, ao verme e ao verme. Vejam, eu raspo vocês por causa do Céu.' “Imediatamente inclinei minha cabeça e beijei sua cabeça e disse a ele: 'Que [pessoas] como você, que fazem a vontade do Onipresente, aumentem em Israel. Sobre você ( C LYK) é cumprida a Escritura, Quando um homem ou uma mulher faz um voto especial, o voto de um na^irita, para separar-se para o Senhor. 9 ” (Sifré Num. 22, ed. Friedman, pp. 7a-b) Comentário: Mais tarde (IV.ii.3) citado para mostrar que Simeão não aprovava os nazireus, esta perícope pode ser categorizada como uma narrativa em forma autobiográfica (Simeão disse, I Da narrativa nenhum princípio legal é aqui derivado ou ilustrado (…) A regra moral de que não se deve orgulhar-se de belas aparências é ilustrada pelo meritório ato de raspar a cabeça do jovem como nazireu. A ambientação em Sifré não tem relação com o que precede ou segue . É um relato literário unitário. Além de algumas dificuldades na escolha de palavras e dicção, resolvidas em versões posteriores, a perícope é suave e flui com facilidade. A bênção padrão no final, com certeza, é vaga, pois qual ação específica o jovem tomou para fazer a vontade de Deus não é especificada, apenas
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