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AS TRADIÇÕES RABÍNICAS SOBRE OS FARISEUS ANTES DE 70 PARTE I OS MESTRES AS TRADIÇÕES RABÍNICAS SOBRE OS FARISEUS ANTES DE 70 PARTE I OS MESTRES POR JACOB NEUSNER Professor de Estudos Religiosos Brown University LEIDEN EJ BRILL 1971 Copyright 1971 por E. j. Brill, Leiden, Holanda Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida de qualquer forma por impressão, fotoimpressão , microfilme, microficha ou qualquer outro meio sem a permissão por escrito do editor. IMPRESSO NA HOLANDA Para Morton Smith OTK3 xbx wia 'moH tòi... Q'3 W3XK ÍNDICE Prefácio ................................................................................................... xin PARTE UM OS MESTRES Lista de abreviaturas .............................................................................. xiv Transliterações ...................................................................................... xvi I. INTRODUÇÃO .......................................................................... 1 II. AS CADEIAS DA TRADIÇÃO FARISAICA ................................ 11 i. Para impor as mãos ............................................................... 11 ii. Decretos ............................................................................... 13 iii. Apoftegmas Morais ............................................................. 15 iv. Conclusão ............................................................................ 22 III. SlMEON, O JUSTO ....................................................................................................... 24 i. Tradições .............................................................................. 24 ii. Sinopses ............................................................................... 44 iii. Conclusão ............................................................................ 57 IV. ANTÍGONO DE SOKHO. YOSI B. YO C EZER E YOSI B. YOHANAN .................................................................................... 60 i. Antígono de Sokho ................................................................ 60 ii. Tradições de Yosi b. Yo c ezer e Yosi b. Yohanan. 61 iii. Sinopses .............................................................................. 77 iv. Conclusão ............................................................................ 81 V. JOSHUA B. PERAHIAH E NlTTAI O ARBELITA. JUDÁ B. TABBAI E SIMEÃO B. SHETAH .................................................... 82 i. Josué b. Perahiah e Nittai, o Arbelita ..................................... 82 ii. Tradições de Judá b. Tabbai e Simeão b. Shetah 86 iii. Sinopses ............................................................................ 122 iv. Conclusão .......................................................................... 137 VI. SHEMA C IAH E ABTALION ............................................................ 142 i. Tradições ............................................................................ 142 ii. Sinopses ............................................................................. 155 iii. Conclusão ......................................................................... 158 VII. YOHANAN, O SUMO SACERDOTE, HONI , O CLRCLER, E OUTROS MENCIONADOS EM CONEXÃO COM O FARISAÍSMO ANTES DE HILLEL .................................................................................................... 160 VIII TABLE OF CONTENTS i. Yohanan, o Sumo Sacerdote ................................................ 160 ii. Honi, o Círculo ................................................................... 176 iii. Outros ................................................................................ 182 VIII. MENAHEM. SHAMAI ................................................................... 184 i. Menaém .............................................................................. 184 ii. Tradições de Shammai ........................................................ 185 iii. Sinopses ............................................................................. 204 iv. Conclusão .......................................................................... 208 IX. HILEL ........................................................................................ 212 i. Tradições ............................................................................ 212 ii. Sinopses ............................................................................. 280 iii. Conclusão .......................................................................... 294 X. SHAMMAI E HILLEL .................................................................... 303 i. Tradições ............................................................................ 303 ii. Sinopses ............................................................................. 333 iii. Conclusão .......................................................................... 338 XI. GAMALIEL ................................................................................. 341 i. Tradições ............................................................................ 342 ii. Sinopses ............................................................................. 370 iii. Conclusão ........................................................................... 373 XII. SIMEÃO B. GAMALIEL ................................................................. 377 i. Tradições ............................................................................ 377 ii. Sinopses ............................................................................. 384 iii. Conclusão ........................................................................... 386 XIII. OUTROS FARISEUS ANTES DE 70 ................................................ 389 i. Mencionado em Conexão com Shammai ............................. 389 1. Dositeu de Kefar Yatmah .............................................. 389 2. Babá b. Buta ................................................................. 389 3. Yo c ezer Tsh HaBirah ................................................... 391 4. Sadoq ........................................................................... 392 5. Yohanan, o hauranita .................................................... 392 ii. Mencionado em Conexão com Hillel ................................... 392 1. Bené Bathyra .................................................392 See More 2. Gedya ........................................................................... 392 3. Ben Hé Hé e Ben Bag Bag ........................ ...... 392 4. Sebna .............................................................................393 5. Jônatas b. c Uziel ............................................ 393 See More iii. Mencionado em Conexão com Gamaliel I ......................394 1. Admon e Hanan .............................................................394 2. Hanina b. Dosa ..............................................................394 TABLE OF CONTENTS IX 3. Yohanan, o Escriba ........................................................396 iv. Outros .................................................................................396 1. Honi, o Circulador, neto de Honi, o Circulador (Àbba Hilqiah) .................................................................................396 2. Josué b. Gamala ..............................................................396 3. “Rabino” Ismael b. Phiabi e Eleazar b. Harsom 397 4. Hananias Prefeito dos Sacerdotes .....................................400 5. Naum, o Medo, e Hanan, o Egípcio. . . 413 6. Zecarias b. Qevutal e Zekhariah b. HaQassav 414 7. Mesa, Naum, o Escriba, Simeão de Mispá, Judá b. Bathyra, "Aqavyah b. Mehallel, Hananiah b. Hezeqiah b. Gorion, Abba Yosi b. Hanan eYohanan b. Gudgada ..............................415 PARTE DOIS AS CASAS Lista de abreviaturas .......................................................................................... xm Transliterações ............................................................................................... xv XIV. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1 XV. MIDRASHIM TANAÍTICO .............................................................................. 6 i. Mekhilta de R. Ismael ...................................................................... 6 ii. Mekhilta de R. Simeon b. Yohai ....................................................... 9 iii. Sifra .............................................................................................. 11 iv. Sifré .............................................................................................. 30 v. Midrash Tannaim ........................................................................... 39 XVI. MISHNÁ-TOSEFTA E ALGUNS Beraitot ........................................... 41 i. Zeraim ........................................................................................... 41 ii. Mo'ed .......................................................................................... 120 iii. Nashim ........................................................................................ 190 iv. Neziqin ........................................................................................ 234 v. Qodashim .................................................................................... 239 vi. Toharot ........................................................................................ 253 vii. Coleções de Casas-Disputas na Mishná-Tosefta ............................ 324 viii. Tabelas ...................................................................................... ....... PARTE TRÊS CONCLUSÕES Lista de abreviaturas .......................................................................................... xiv Transliterações ................................................................................................... xvi XVII. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 1 XVIII. UNIDADES INTERMEDIÁRIAS DE TRADIÇÃO: TIPOS E FORMAS ..................... 5 i. Tradições legais .............................................................................. 5 X TABLE OF CONTENTS A. Formulário Jurídico Padrão ....................................................... 5 B. Testemunhos .......................................................................... 14 C. Debates .................................................................................. 16 D. Narrativas ............................................................................... 23 1. Informações Históricas na Forma Jurídica Padrão... 24 2. Epístolas ........................................................................... 25 3. Ordenanças ....................................................................... 25 4. Cadeias e listas ................................................................. 27 5. Precedentes ....................................................................... 28 6. Contextos ......................................................................... 31 7. Contas de primeira pessoa ................................................. 33 8. Ilustrações e Provas ........................................................... 35 9. Histórias das Leis .............................................................. 38 E. Exegeses Legais .................................................................... 39 1. Referências Bíblicas .......................................................... 39 2. Exegeses ........................................................................... 40 3. Textos-prova ..................................................................... 42 4. Da Exegese à Cría ............................................................. 42 ii. Tradições Agádicas ....................................................................... 43 A. Histórias ................................................................................. 43 1. Alusões a Histórias ............................................................ 43 2. Breves Referências Biográficas ......................................... 45 3. Histórias Biográficas e Históricas ......................... 47 B. Provérbios .............................................................................. 55 1. “Eu”-Provérbios ................................................................ 56 2. Provérbios que não estão em um ambiente narrativo ........... 56 3. Apoftegmas ...................................................................... 59 4. “Ai” - Provérbios .............................................................. 61 5. Provérbios formulados ...................................................... 61 C. Exegeses Agádicas .................................................................. 62 1. Referências Bíblicas .......................................................... 62 2. Exegeses ........................................................................... 62 3. Textos-Prova .................................................................... 63 4. Da exegese à fábula ........................................................... 64 iii. Resumo de Formas e Tipos ............................................................ 64 iv. Algumas Comparações .................................................................. 69 v. História das Formas ....................................................................... 89 XIX. PEQUENAS UNIDADES DE TRADIÇÃO E OUTROS PADRÕES MNEMÔNICOS. . 101 i. Introdução ................................................................................... 101 ii. Pericopae sem Fórmulas ou Padrões ............................................. 106 iii. Pericopae com fórmulas ou padrões ............................................. 114 iv. Pequenas Unidades de Tradição .................................................... 119 1. Opostos Fixos ....................................................................... 119 a. Responsáveis vs. Gratuitos ................................................ 120 b. Impuro vs. Limpo .............................................................. 120 c. Proibir vs. Permitir ............................................................ 122 d. Inadequado vs. Adequado .................................................. 122 e. Midras vs. Temé-Met ......................................................... 123 f. Dentro x Fora; Passado vs. Futuro; Acima vs. Abaixo. 123 2. Saldo do Medidor .................................................................. 124 3. Saldo de Medidor e Mudança de Carta ................................... 125 v. Mudanças Sintáticas e Morfológicas Equivalentes em Função para Pequenas Unidades de Tradição ............................................ 126 TABLE OF CONTENTS XI 1. Tempo e Número ................................................................... 126 2. Distinção vs. Sem distinção {E vs. Ou) .................................. 126 3. Inversão da Ordem das Palavras ............................................. 128 4. Declaração da lei +/— Negativa ............................................ 129 5. Declaração Negativa + Permissão .......................................... 132 6. 'P no Segundo Lema .............................................................. 134 vi. Diferenças na Escolha de Palavras ................................................ 134 vii. Número-Sequências .................................................................... 136 viii. Casas-Disputas não em equilíbrio preciso.................................... 138 ix. Resumo de Pequenas Unidades de Tradição e Outros Mnemônicos Padrões ........................................................................................ 140 x. Transmissão Oral: Definindo o Problema ...................................... 143 xi. Tradições Orais ............................................................................ 163 XX. VERIFICAÇÕES ....................................................................................... 180 i. Introdução .................................................................................... 180 ii. Pericopae sem verificações antes de ca. 200 DC (Mishná- Toseftá) ....................................................................................... 175 iii. Verificações de Yavneh ............................................................... 199 1. Eliézer b. Hircano .................................................................. 199 2. Josué b. Hananias .................................................................. 200 3. Eliezer + josué ....................................................................... 201 4. Eliezer + 'Aqiba ..................................................................... 201 5. Abba Saul ............................................................................. 202 6. Gamaliel II ............................................................................ 202 7. Eleazar b. R. Sadoq ............................................................... 203 8. Eleazar b. 'Azariah ................................................................ 203 9. Eleazar b. 'Azarias e Josué ..................................................... 204 10. Eleazar b. 'Azarias e Ismael ................................................... 204 11. Tarfon .................................................................................. 204 12. Tarfon + 'Aqiba .................................................................... 204 13. 'Aquiba ................................................................................ 205 14. 'Aqiban Exegeses em Casas-Disputas .................................... 207 15. Yohanan b. Nuri ................................................................... 208 16. Jônatas b. Bathyra ................................................................. 208 17. Abba Yosi b. Hanan ............................................................. 208 18. Ilai ........... * ....................................................................... 208 19. Dosa b. Harkinas .................................................................. 208 20. Ismael . ....... ........................................................................ 208 iv. Verificações de Usha ................................................................... 209 1. Usha em geral ....................................................................... 209 2. Judá b. Babá .......................................................................... 210 3. Judá b. Bathyra ..................................................................... 210 4. Eliézer b. Shammu'a .............................................................. 211 5. Eliézer b. Jacó ....................................................................... 211 6. Dosetai b. Yannai .................................................................. 211 7. Yosi b. Halafta ...................................................................... 211 8. Yosi b. Halafta e Judá b. ............................................. Ilai 213 9. Yosi b. Halafta e Meir ........................................................... 213 10. Yosi b. Halafta e Simeão b. Yohai .................................... 213 11. Simeão b. Yohai .................................................................. 214 12. Meir . . . . ' ........................................................................... 215 XII TABLE OF CONTENTS 13. Meir e Judá b. Ilai ................................................................ 215 14. Judá b. Ilai ........................................................................... 217 15. Simeão b. Gamaliel .............................................................. 218 16. Nathan ................................................................................ 219 v. Verificações do Círculo de Judá, o Patriarca ................................. 220 1. O Círculo de Judá, o Patriarca em Geral ................................. 220 2. Simeão b. Eleazar .................................................................. 220 3. Outros ................................................................................... 222 vi. Os fariseus pré-70 em Yavneh ..................................................... 223 vii. Os fariseus pré-70 em Usha ........................................................ 231 viii. Conclusão ................................................................................. 234 XXI. HISTÓRIA DAS TRADIÇÕES ...................................................................... 239 i. As Tradições Perdidas ................................................................. 239 ii. A história rabínica do farisaísmo: os primeiros mestres. . 239 iii. A Questão de Hilel ...................................................................... 255 iv. Gamaliel e Simeão. Yohanan b. Zacai .......................................... 272 v. O Estrato Yavneano ..................................................................... 281 vi. O Estrato Ushan .......................................................................... 282 vii. As Leis ....................................................................................... 286 XXII. RESUMO: AS TRADIÇÕES RABÍNICAS SOBRE OS FARISEUS ANTES DE 70 ...... 301 APÊNDICE: REFLEXÕES BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 320 ÍNDICES I. BÍBLIA II. APÓCRIFOS, PSEUDEPÍGRAFOS, ESCRITOS QUMRANIANOS III. JOSEPHUS IV. MISHNÁ V. TOSEFTA VI. MEKHILTA, SIFRA, SIFRÉ, MIDRASH TANNAIM VII. TALMUDE PALESTINO VIII. TALMUDE BABILÔNICO IX. MIDRASHIM E OUTRAS COMPILAÇÕES X. ÍNDICE GERAL PREFÁCIO Meus agradecimentos vão para o American Council of Learned Societies por uma bolsa de pesquisa em 1970-1 e para a Brown University por uma bolsa de estudos de verão e licença sabática no mesmo ano acadêmico. , preparando índices e inúmeras outras despesas de pesquisa. Meus alunos, David Goodblatt, Robert Goldenberg, Gary Porton, Shamai Kanter, William Scott Green, meus amigos, Brevard S. Childs, Wayne Sibley Towner, Robin J. Scroggs e Wayne A. Meeks, e meus colegas, Horst R. Moehring e Ernest S. Frerichs, todos leram o manuscrito e fizeram sugestões importantes. O esforço de sistematizar e generalizar os resultados, no volume III, foi sugerido pelos professores Childs, Towner e Meeks. Meu professor Morton Smith merece muito do crédito por qualquer sucesso que este projeto possa ter alcançado. A Sra. Marion Craven datilografou o manuscrito com cuidado e paciência necessários. A contribuição do meu editor, EJ Brill, é evidente. A todos expresso sincero apreço. Somente eu assumo a responsabilidade por erros de fato ou julgamento. Providência, Rhode Island JACOB NEUSNER 23 de dezembro de 1970 25 Kislev 5731 O décimo aniversário da morte do meu pai. LISTA DE ABREVIAÇÕES Ah. = Ailote Ker. = Keritot 'Arakh. = 'Arakhin Kil. = Kila'im ARN = Avot deRabbi Natan Lev. = Levítico AZ = 'Avodah Zarah M. = Mishná b. = Ba vii, Talmude Babilônico MQ = Mo c ed Qatan b. = ben EM = Ma c aser Sheni BB = Bava Batra MT = Midrash Tanna'im BM = Bava MeçPa' MT = Texto Massorético BQ = Bava Qamma Ma. = Ma'asserot Ber. = Berakhot Mak. = Makkot Ser§. = Beçah Maksh. = Makshirin bicicleta = Bikurim Mal. = Malaquias cron. = Crônicas Meg. = Meguilá Dan. = Daniel Meg. Tá. = Meguilát Ta'anit Dem.= Demai Mekh. = Mekhilta Desenvolvimento = Desenvolvimento de uma lenda: Homens. = Menahot Estudos sobre as Tradições Relativas Meio. = Ponto médio Yohanan ben Zakkai (Leiden, 1970) Miq. = Miqva'ot Deut. = Deuteronômio naz. = Nazir ' Ed. = 'Eduyyot Ned. = Nedarim Epstein, Mevó*ot — JN Epstein, Neg. = Nega'im Mevó*ot leSifrut HaTanna*im (Jeru Nez. = Nezirot Salém, 1957) Nid. = Niddah Epstein, Mishná = JN Epstein, Mavo Num. = Números le Nusah HaMishná (Jerusalém, Oh. = Ohalote 1964 2 ) 'Orl. = 'Orlá 'Eruv. = 'Eruvin Par. = Pará Ex. = Êxodo Pes. = Pesahim Ez. = Ezequiel Prov. = Provérbios Finkelstein, Mavo = Mavo le Massekhet Obs. = Salmos Avot veAvot deR. Nathan (NY Qid. = Qiddushin 1950) Qoh. = Qohelet Gen. = Gênesis R. = Rabá Git. = Gittin R. = rabino Bruxa. = Hagigá RH = Rosh Hashaná Hal. = Hallah Sam. = Samuel Halivni, Meqorot = David Weiss Sanh. = Sinédrio Halivni, Meqorot uMesorot (Tel Shab. = Shabat Aviv, 1968) Shav. = Shavu c ot Hor. = Horaiote Sheq. = Sheqalim Hos. = Oséias Shev. = ShevPit Hui. = Hullin Canção = Cântico dos Cânticos É. = Isaías Sof. = Sotá JE = Enciclopédia Judaica Suk. = sucá Jr. = Jeremias Tá. = Ta'anit Josh. = Josué Tem. = Temurah Juiz. = Juízes Ter. = Terumot Kel. = Kelim Toh. = Toharot LIST OF ABBREVIATIONS XV Para% s. = Tosefta Yad. = Yadaim TY == Tevul Yom Sim. = Yevamot 'Úqs. = c Uq§in Zab. = Zabim y. = Yerushalmi, palestino Zech. = Zacarias talmude Zer. = Zera < im YT = Yom Tov Zev. = Zevahim TRANSLITERAÇÕES k __ > 0 » = M □ = B P = N = G 0 = á T =D V __ c n = H Õ = p eu = W r* = S T = Z p = Q n = H = R D = T = s •» = Y pés? = s = K n = T = L CAPÍTULO UM INTRODUÇÃO Embora várias gerações de estudiosos tenham produzido histórias do judaísmo e do judaísmo palestinos no período do Segundo Templo, nenhum deles analisou sistematicamente a partir de perspectivas formais, redacionais, sinóticas ou comparativas e críticas literárias as tradições farisaico-rabínicas abundantemente citadas na composição de essas histórias. Conseqüentemente, as tradições rabínicas sobre os fariseus são citadas como se soubéssemos como elas foram moldadas e transmitidas, até que ponto podem ser confiáveis para informações históricas precisas, onde e quando foram dadas na forma em que as temos agora. . Mas não temos essa informação. Aqui proponho não fornecer um novo relato do farisaísmo, mas apenas trazer para as tradições rabínicas sobre os mestres farisaicos do período do Segundo Templo algumas das técnicas críticas comuns no estudo de outras fontes pertencentes à história de a mesma hora e lugar. A utilidade deste empreendimento é facilmente perceptível. Poucas histórias do período tentam mais do que uma análise primitiva e pré-crítica do material farisaico-rabínico pertinente, e isso apesar das conquistas consideráveis da erudição em outros aspectos do estudo da literatura judaica e cristã antiga. Os estudiosos do Novo Testamento costumam dar atenção cuidadosa às considerações críticas ao usar materiais do Novo Testamento para fins históricos. Mas eles citam histórias talmúdicas como relatos históricos contemporâneos, de primeira mão e precisos . Eles não pensariam, ao discutir uma história sobre Jesus, em negligenciar seus sinais internos de desenvolvimento ou em ignorar várias versões da mesma história em sua tentativa de descobrir o que, se é que algo, pode ser dito sobre eventos reais. No entanto, eles citam histórias rabínicas sobre o que os rabinos disseram e fizeram como se considerações críticas importantes nos estudos do Novo Testamento simplesmente não se aplicassem. Nisso, eles são auxiliados por historiadores judeus que, em um espírito pseudo-ortodoxo, mantêm a pretensão de que onde quer que ou quando uma história foi finalmente escrita, seja na Babilônia do século III ou na Itália do século X, essa história relata de maneira precisa e confiável os detalhes exatos do que aconteceu. realmente aconteceu no tempo de que fala. A partir do momento em que um mestre farisaico ou sábio rabínico disse ou fez algo, supõe-se, um processo Neusner, As tradições rabínicas sobre os fariseus antes de 70, 1 2 INTRODUCTION automaticamente foi colocado em movimento oralmente para registrar, então oralmente para transmitir, um relato histórico detalhado exato do ditado ou do evento. A relação entre o evento e a história que pretende preservá-lo nunca é investigada; é simplesmente uma correspondência perfeita. A questão histórica, portanto, predominou com exclusão do estudo crítico das tradições; mas o estudo crítico é uma prioridade para formular, depois encontrar e avaliar as respostas para questões históricas. Não podemos especular, por exemplo, sobre quem foi Simeão, o Justo ou Hillel, se antes de tudo não consideramos se e como sabemos alguma coisa sobre Simeão, o Justo ou Hillel. Certamente não podemos amalgamar inocentemente as histórias farisaico-rabínicas com aquelas derivadas de outras fontes, por exemplo, Josefo, Ben Sira e os Evangelhos Sinópticos, nem chegar a uma “vida” harmoniosa de um homem cujo nome ocorre de várias maneiras em vários conjuntos de histórias. materiais, ou com um relato de um evento, instituição ou prática aludido neles. Aqui questões históricas não serão levantadas de forma alguma. Em nenhum caso pretendo especular sobre qual ditado ou evento pode ter originalmente dado origem à tradição rabínica “original”, cujos remanescentes ou desenvolvimentos posteriores estão agora em nossas mãos. Essas perguntas incluem: quando e por que surgiram os fariseus? Qual era o contexto histórico deles? o curso de sua evolução e desenvolvimento? a natureza e proveniência de suas doutrinas e instituições distintas? (Veja Ellis Rivkin, “Prolegomenon,”/W^/jw and Christianity, ed. WOE Oesterly, H. Loewe e EIJ Rosenthal [Repr. NY> 1969], p. xii). Não faremos nenhum esforço para definir o que geralmente se quer dizer com “fariseus” ou “farisaísmo”. Provérbios anônimos e aqueles atribuídos a mestres após os 70 anos sobre condições anteriores aos 70 não são considerados, a menos que os mestres nomeados ou as Casas de Shammai e Hillel sejam diretamente referidos. A difícil questão do significado de perushim em M. Hag. 2 : 7 > b. Sof. 22b, b. BB 60b, Tos. Ber. 3:25, M. Yad. 4: 6-7, Tos. Yad. 2:20, 4:8, b. Yoma 19b, y. Yoma 1: 5, Tos. Bruxa. 3:35, b. Nid. 33b, Tos. Yoma 1:8, M. Mak. 1:6, Sifré Deut. 190, e em vários outros textos examinados por Ellis Rivkin em “Defining the Pharisees” (Hebrew Union College Annual 40-41,1969-70, pp. 205-249) não é levantada. A análise cuidadosa de Rivkin sobre as formas como o perushim é usado me parece impecável em todos os aspectos, exceto dois. Primeiro, ele não distingue entre os textos diante dele de acordo com as autoridades a quem os ditos são atribuídos e as compilações em que ocorrem, nem analisa as qualidades literárias e formais desses textos. Ele assume que todos os textos descrevem com precisão o que realmente foi dito e feito. Em segundo lugar, sua discussão, portanto, tende a cruzar a linha entre a INTRODUCTION 3 análise filológica, por um lado, e o julgamento histórico, por outro, produzindo a impressão de uma abordagem menos crítica e mais fundamentalista do que se afirma explicitamente no início. . A partir de uma análise geralmente persuasiva do uso de PR$ em vários textos, Rivkin passa a fazer afirmações “históricas” infundadas, por exemplo, “Os faris sés não fizeram as leis de pureza ritual rigorosas para si mesmos, mas para os sacerdotes”. No entanto, tendo excluído de início as evidências pertinentes a tais declarações derivadas de outras tradições e coleções, ele me parece sem justificativa para chegar a quaisquer conclusões históricas. Em uma página, por exemplo, ele se refere à construção “da definição tanaítica dos fariseus a partirdos textos que atenderam aos critérios de autenticidade” (p. 246). Sem nos dizer o que significa “autenticidade”, ele passa, na página seguinte, a oferecer não um relato da definição tanaítica, mas o seguinte julgamento manifestamente histórico: Os fariseus eram uma classe erudita dedicada à supremacia da dupla Lei, a Escrita e a Não Escrita. Eles se opunham ativamente aos saduceus que reconheciam apenas a Lei Escrita como autoridade, e buscavam meios dramáticos para proclamar sua autoridade suprema. Suas leis não escritas... operavam em todos os domínios: culto, propriedade, procedimentos judiciais, festivais, etc. Os fariseus eram líderes ativos que executavam suas leis com vigor e determinação. Eles marcam a data para o corte do 'omer. Eles estabeleceram procedimentos para a queima da novilha vermelha e obrigaram o consolo sacerdotal. Eles insistiam que o Sumo Sacerdote realizasse seu ato mais sagrado do ano de acordo com seus regulamentos. Eles determinaram o procedimento judicial, os herdeiros legítimos da propriedade, a responsabilidade dos escravos por danos, o estado de pureza das Sagradas Escrituras. Em nenhum lugar deste parágrafo, ou nos adjacentes, encontro uma ressalva clara de que o que precede é suposto ser um resumo de uma composição de fontes referentes a perushim, fontes de autoridades espalhadas por um século ou mais e derivadas de vários documentos tardios. . Rivkin claramente pretende que o precedente seja uma declaração histórica e descritiva sobre os fariseus históricos, e não um resumo do ponto de vista de alguns rabinos posteriores sobre eles. A declaração adicional confirma esta visão: Os fariseus, uma vez liberados do uso limitado, circunscrito e raro de prusim e identificados como hakhamim sofrim, podem reivindicar sua identidade como aquela classe erudita que criou o conceito da Lei dupla, levou-a à vitória triunfante sobre os saduceus e tornou operativo na sociedade (p. 248). Rivkin então cita rapidamente Josefo, Antiguidades 13:297, 408, Filipenses 3:5,6, Gálatas 1:14, Mateus 23:2 e Marcos 7:5, 9, e conclui: 4 INTRODUCTION As fontes até então discordantes são agora vistas como concordantes. Josefo, Paulo, os Evangelhos e a literatura tanaítica concordam que os fariseus eram a classe erudita da dupla Lei, nada mais, nada menos. Já nos afastamos muito da alegação de que nosso problema é apenas estudar o uso de perushim em alguns materiais tannaíticos. Deve-se, portanto, enfatizar que nosso propósito é examinar as tradições - sobre mestres pré-70 e as Casas de Shammai e Hillel, não para compor uma história dos povos e movimentos referidos nessas tradições. No final, para ter certeza, ofereço alguns julgamentos sobre o que essas tradições podem nos dizer sobre o movimento histórico a que se referem, mas aí o esforço principal é sugerir uma perspectiva sobre a natureza das próprias tradições. Para fazer mais do que isso, é preciso prestar atenção não apenas aos materiais díspares em que os fariseus aparecem, mas também àqueles em que eles estão ausentes. O problema então é construir uma imagem de todo o judaísmo palestino. Tal construção pode lançar dúvidas sobre a proposição inicial de Rivkin (p. 205): Os fariseus desempenharam um papel decisivo na história dos judeus e no desenvolvimento do judaísmo. Todas as fontes contemporâneas — Josephus, o Novo Testamento e a literatura tanaítica — atestam esse fato. Uma vez que importantes fontes contemporâneas produzidas por judeus, como os escritos de Qumranian, Philo, coleções apócrifas e pseudepigráficas e escritos contemporâneos de não-judeus que sabiam algo sobre a Palestina, por exemplo, Tácito, Plínio, não sabem nada sobre os fariseus, muito menos sobre seus “papel decisivo” na história do judaísmo, deve-se perguntar até que ponto esse fato é atestado. Além disso, os dois testemunhos extra-rabínicos mencionados por Rivkin vêm de autoridades que afirmavam ter sido fariseus, Josefo e Paulo, ou de círculos evidentemente afetados pela presença de fariseus e envolvidos em debates com eles, a história sinóptica. caixas. Portanto, podemos prontamente concordar que, para os herdeiros rabínicos dos fariseus, por um lado, e para as pessoas que afirmavam ter feito parte de seu grupo, ou para círculos confrontados pela crítica farisaica ou rabínica, por outro lado, o farisaísmo realmente desempenhou um papel decisivo. Todos produziram registros mostrando a importância do farisaísmo para sua própria situação. O fato que está bem atestado, portanto, não é aquele introduzido no início. Esse fato também pode ser verdade. Resta ser investigado. Mas, repito, o único interesse aqui é estudar a forma e a estrutura de algumas tradições rabínicas. Meu propósito é fornecer uma pequena parte das informações que os historiadores precisam para uma consideração mais aprofundada da história do judaísmo farisaico pré-70 em seu cenário histórico. Visto que nossa preocupação não é reconstruir a história do fariseu pré-70 , INTRODUCTION 5 não devemos nos preocupar com as infindáveis teorias dos historiadores sobre as relações históricas reais entre os fariseus e outros mencionados por Josefo, por um lado, e os fariseus e outros antes. 70 referidos na literatura talmúdica, por outro; da mesma forma entre os fariseus da tradição rabínica e aqueles na literatura comumente acusados de serem farisaicos, compostos antes de 70 e agora preservados em outras línguas além do hebraico e do aramaico. Assim, por exemplo, podemos ignorar os esforços para identificar Baba b. Buta com os filhos de Baba (Josephus, Antiquities XV, 260-6), de G. Allon, {Mehqarim beToledot Yisra^elX [Tel Aviv, 1957], p. 39), e os esforços ainda mais complicados para identificar Pollion, o fariseu, com Abtalion ou Hilel {Antiguidades 15:3-4, 370) e Samaias {Antiguidades 14:172-4, 175-6), o discípulo de Pollion, o fariseu (15:3-4, 370) com Shemafiah, Shammai, Simeão b. Shetah, e praticamente qualquer outra pessoa que possa ser encontrada nas tradições rabínicas pertencentes ao primeiro século aC Esses esforços me parecem primitivos e sem sentido, mas não é nosso problema corrigi-los. Qualquer um que consulte a vasta literatura secundária relativa ao farisaísmo pré-70 encontrará muitas surpresas maravilhosas. Ele descobrirá que depois de Hillel, Simeon e Jonathan b. c Uziel eram chefes da corte farisaica; que Ben Hê Hê foi o convertido que Hillel conquistou enquanto se apoiava em um pé só; e inúmeras outras maravilhas. Em geral, encontrei poucos pontos de congruência formal ou substantiva, muito menos de contato, entre as tradições rabínicas - sobre os fariseus pré-70 e outras literaturas pertencentes a eles. Pode-se muito bem levantar a hipótese de que se tais obras não rabínicas geralmente atribuídas ao farisaísmo são de fato farisaicas, então as tradições rabínicas em geral não o são. Mas essa hipótese requer investigação por aqueles competentes para fazê- lo; aqui espero meramente examinar parte da documentação rabínica. Este trabalho dá continuidade à investigação iniciada em Development of a Legend: Studies on the Traditions Concerning Yohanan ben Zakkai (Leiden, 1970). Tendo examinado as tradições sobre o primeiro herói farisaico-rabínico depois de 70, decidi estudar o material sobre os mestres farisaicos antecedentes antes de prosseguir para os problemas subseqüentes. Os primeiros mestres diferem muito daqueles que seguem Yohanan. Mas ainda mais importante, as condições para a redação, preservação e transmissão dos ditos dos mestres antes de 70 diferem radicalmente das condições prevalecentes depois. Não temos em hebraico ou aramaico nenhum documento farisaico finalmente redigido antes de 70, e naqueles vindos depois é difícil localizar e verificar as perícopas que provavelmente receberam a forma final antes da destruição. As tradições sobre os mestres pré-70 não contêm o menor indíciode que as palavras exatas dos ditos agora diante de nós foram formuladas oralmente e passadas de mestre para discípulo. A imagem muda com Gamaliel I. Embora 6 INTRODUCTION ele e seu filho Simeão nunca se refiram a Hillel, Gamaliel II se refere a Simeão, e temos algumas lembranças confiáveis, vindo depois de 70, de Gamaliel I também. Ora, nenhum dos mestres anteriores a Gamaliel I era pessoalmente conhecido pelas autoridades pós-70. Portanto, ninguém depois dos 70 anos poderia alegar ter ouvido exatamente o que eles disseram. Conseqüentemente, o fato de termos tão poucos lemas confiáveis e ainda menos histórias sobre eles indica duas coisas: primeiro, que a esmagadora maioria dos ditados e histórias que temos veio de professores pós-70; em segundo lugar, esses professores não inventaram livremente material sobre os primeiros professores, mas, na maioria das vezes , relataram o que ouviram. Parece, portanto, que a guerra de 66-73 e a destruição de Jerusalém levaram a uma ruptura radical em quaisquer processos de transmissão de tradições que floresceram anteriormente. Algumas autoridades farisaicas morreram na guerra. As condições políticas da vida farisaica mudaram muito depois disso. Quase todas as perícopas antes de nós derivam em sua forma atual dos anos posteriores a 70, muitas daquelas posteriores a 140 ou mesmo posteriores. Em face disso, portanto, o valor histórico das tradições rabínicas do farisaísmo pré-70 não deve ser considerável. Como veremos, os rabinos posteriores freqüentemente desenvolveram o que tinham, e às vezes inventaram o que precisavam, em conformidade com sua imaginação de assuntos anteriores a 70, e esses fatos tornam ainda mais difícil recuperar muito, se houver, histórico utilizável. Em formação. Tudo isso não diminui o interesse histórico das tradições, mas é provável que o período que elas testemunham com precisão seja posterior ao período de que afirmam falar. No entanto, parece-me importante fornecer um relato completo de materiais pertencentes a homens e instituições no período anterior à destruição, antes de prosseguir para as camadas de tradições que são capazes de produzir dados muito mais confiáveis. Talvez esses resultados pareçam principalmente, embora não totalmente, negativos, mas uma contribuição útil pode consistir em delinear o alcance de nossa ignorância e levantar vários tipos de questões ainda sem resposta. Tentarei analisar criticamente as tradições. Mais tarde, os estudiosos podem distinguir aquelas perícopas que refletem a vida interior do farisaísmo de histórias sobre heróis criados retrospectivamente ou anacronicamente adotados pelos fariseus como seus. Aqui, como eu disse, não buscaremos nenhuma definição do que se quer dizer com “fariseu” e “farisaico”. Dos materiais podem emergir várias definições provisórias, a serem posteriormente testadas contra todo o corpo de evidências. Por enquanto, apenas começamos a buscar uma maneira de caracterizar e compreender tradições complicadas preservadas na literatura rabínica sobre homens e heróis do farisaísmo antes de 70. Meus comentários sobre as perícopas dos mestres citados (Parte I) estão INTRODUCTION 7 divididos em três partes: 1. Classificação: legal, moral, teológica, narrativa, biográfica; 2. Enquadramento: o documento em que se conserva uma história, a escola responsável pela sua compilação, os mestres posteriores que a contam ou a ela se referem, fornecendo assim um terminus ante quem; 3. Análise de conteúdo: a história ou dito é unitário ou composto? Se for o último, quais são as unidades da composição? Detectamos uma tendência peculiar refletindo problemas ou preocupações posteriores? Ao final de cada unidade, uma sinopse permitirá a comparação das diversas versões de uma mesma história ou ditado, e serão investigadas as mudanças ocorridas após a primeira aparição da perícope. Em histórias que aparecem em coleções anteriores e depois citadas posteriormente, meu único interesse pertence ao contexto da citação posterior. Apenas nas sinopses discuto variações de leituras e de detalhes nas várias versões sucessivas de uma mesma história. A questão principal nos estudos sinóticos da parte I é esta: as várias versões da mesma perícope surgiram separadamente ou uma depende da outra? A questão é importante, pois se as versões surgiram separadamente, então não podemos dizer que os detalhes em uma, mas não na outra, foram necessariamente adicionados posteriormente e, portanto, são fictícios mesmo em termos do relato original. Se, por outro lado, uma conta claramente dependia de outra, então os detalhes adicionados na conta dependente certamente não ocorriam na versão anterior. Onde parece possível explicar variantes em perícopas que aparecem em compilações sucessivas, tento fazê- lo. As traduções existentes que me parecem satisfatórias foram copiadas, embora com muitas alterações. Minhas próprias traduções são tão literais quanto eu poderia fazê-las, às custas da felicidade estilística, às vezes até da clareza perfeita. Onde me afasto do hebraico literal para fornecer uma tradução idiomática, incluo uma transcrição consonantal ou uma tradução literal, para que o texto hebraico possa ser prontamente construído. Dei as consoantes hebraicas para palavras fora do comum, particularmente onde elas variam de uma versão para outra. Minhas traduções não devem, portanto, ser consideradas à parte do propósito prático a que se destinam. Traduções talmúdicas babilônicas que não são minhas são atribuídas ao tradutor pelo nome; todos eles foram extraídos da tradução da Soncino Press; Eu uso a reimpressão da edição de Londres, 1938. Mas eu fiz mudanças por toda parte. Eu comparei o texto Mishná de Albeck Icom MS Kaufmann, e geralmente registro as diferenças onde elas parecem importantes. Os estudos sinóticos invariavelmente não se baseiam em traduções, mas nos textos hebraicos. Em IH. Albeck, Sifah Sidré Mishnah (Jerusalém, 1954 et. seq., vols I-VI). 8 INTRODUCTION geral, porém, tento preservar traduções consistentes das mesmas palavras em diferentes versões, para facilitar comparações sinóticas. As palavras fornecidas na tradução que não aparecem no original estão entre colchetes. As transliterações de palavras hebraicas estão entre parênteses. As coleções são categorizadas da seguinte maneira: I. Midrashim tanaítico i. Escola de R. Ismael ii. Escola de R.c Aqiba See More II. O Círculo de Judá, o Patriarca i. Mishná 11. Tosefta III. Materiais atribuídos a Tanaim na Gemarot da Palestina e Babilônia 1. Tradições talmúdicas palestinas atribuídas a Tannaim ii. Tradições talmúdicas babilônicas atribuídas a Tannaim (Beraitof) IV. Tradições Amoraicas i. Provérbios amoraicos no Talmude Palestino ii. Provérbios amoraicos no Talmude Babilônico V. Avot deRabbi Natan VI. Coleções posteriores i. Genesis Rabbah ii. Lamentações Rabbati iii. Levítico Rabá 4. Pesiqta deRav Kahana v. Pesiqta Rabbati vi. tanhuma vii. Qohelet Rabbah viii. Números Rabbah ix. Deuteronômio Rabá x. Cântico dos Cânticos Rabbah xi. Midrash em Salmos xii. Outras coleções Assim, no caso de Simeão, o Justo, Sifré Num. 22 é marcado I. i. 1, = Uma fonte em um Midrash Tannaítico (I), produzido na escola de R. Ishmael (i), primeiro na sequência de fontes naquela coleção pertencente ao mestre em questão (1). As tabelas sinóticas seguem estas convenções: „ » » = idêntico à versão primária à esquerda; -------- = omitido em uma versão posterior; assim = palavras em itálico são fornecidas em uma versão posterior ou alteradas em uma versão posterior da escolha de palavras na versão principal. INTRODUCTION 9 As duas primeiras partes do trabalho fornecem análises das tradições. Na terceira são oferecidas algumas generalizações e conclusões. Também serão encontradas algumas observações sistemáticas, reunindoas sugestões e hipóteses dispersas desenvolvidas no contexto das análises de pericópias discretas. Pareceu-me melhor analisar as fontes antes de fazer uma introdução a elas, e espero que o leitor siga a mesma ordem. Discutir “método” à parte das fontes me pareceu um método pobre, pois é preciso desenvolver o método – o conjunto de questões, procedimentos, investigações trazidas para qualquer perícope – fonte por fonte e problema por problema. É um erro sistematizar os resultados experimentais, freqüentemente intuitivos, da análise da matéria discreta em uma afirmação geral do que sempre deve ser assim; tal sistematização inevitavelmente distorce esses resultados. Impõe-lhes um caráter permanente e definitivo de modo algum pretendido no início da investigação. Além disso, sujeita-os a testes para os quais não estão preparados. Nesse aspecto, os críticos britânicos da crítica da forma alemã tendem a reivindicar mais resultados da crítica da forma do que os autores originalmente pretendiam, do que a desafiar esses resultados artificialmente sistematizados e inflados. Aqui não ofereço regras e pretendo nada mais do que apresentar alguns fatos intrigantes, fazer algumas perguntas modestas, talvez para ampliar o leque de dúvidas. Uma declaração sistemática de “método” serviria mal aqui ao nível primitivo do presente trabalho. Até que um relato histórico crítico da formação dos principais elementos de toda a tradição talmúdica até 600 dC esteja disponível, podemos esperar investigar alguns dos fenômenos persistentes revelados pelo todo e formular algumas “leis” descritivas pelas quais o trabalho adicional pode ser guiado e o trabalho anterior pode ser refinado e corrigido. CAPÍTULO DOIS AS CADEIAS DA TRADIÇÃO FARISÁICA Temos três correntes da tradição farisaica, listando as autoridades do partido e atribuindo-lhes apotegmas morais, decretos de pureza ou decisões sobre um aspecto menor da conduta do culto sacrificial. Essas cadeias seguem em ordem provável. 1. Para IMPOR AS MÃOS A. Yosi b. Yo c ezer diz ('WMR) [em um dia de festival] para não colocar (LSMK) [mãos na oferta antes de ser abatida]. Yosi b. Yohanan diz para impor [as mãos]. Josué b. Perahiah diz para não impor [as mãos], Nittai, o arbelita, diz para impor [as mãos]. Judá b. Tabbai diz para não impor [as mãos], Simeão b. Shetah diz para impor [as mãos]. Shema c iah diz para impor [as mãos]. Abtalion diz para não impor [as mãos]. Hillel e Menahem não diferiram, mas Menahem saiu e Shammai entrou. Shammai diz para não impor [as mãos]. Hillel diz para impor [as mãos]. B. Os primeiros eram nasis^ e os últimos pais da corte ('BWT BYT DYN). (M. Ag. 2:2) As opiniões estão no discurso indireto, “diz para deitar”, “diz para não deitar”. Normalmente “diz” é seguido de discurso direto. Alguém forneceu a assinatura (B) de que os primeiros nomeados eram nasis, os segundos, chefes do tribunal, considerações que não figuram no corpo da perícope e são irrelevantes para o seu conteúdo. Mas o padrão não é exato; o primeiro nome sempre deve dizer, não impor as mãos, No entanto, enquanto Yosi b. Yo c ezer, Joshua b. Perahiah e Judá b. Tabbai, diga para não fazer isso, Shemafiah tem uma opinião errada sobre sua posição na lista. O pequeno grupo no final, Hillel-Menahem, depois Shammai-Hillel, também é difícil. Hillel- Menahem quebra o padrão; o lema é uma inserção posterior. Na verdade, Hillel deveria dizer para não impor as mãos , já que ele deveria ter sido nasi. Nós devemos 12 THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION veja uma história sobre este ponto, na qual Hillel é representado seguindo a prática de Shammai. Claramente, na perícope diante de nós, presume-se que Hillel seja nasi, apesar da opinião errada. Mas se abandonarmos a interpolação de Hillel- Menahem, encontraremos o que a forma exige, meramente: Shammai/ Hillel: não colocar/colocar, e essa é certamente a leitura autêntica de acordo com o padrão anterior. (Finkelstein, Mavo, p. 15, chega à mesma conclusão por razões bastante diferentes.) Portanto, a lista original tinha Shammai como nasi, Hillel como chefe do tribunal. A troca com Menahem (de outra forma desconhecido) permite colocar Hillel em primeiro lugar, portanto, torna-o nasi, de acordo com a assinatura, tornando-se Hillel-Menahem-Shammai-Hillel. Não consigo imaginar por que a opinião de Shemaciah foi invertida. Em Tos. Hag., R. Meir fornece uma solução muito melhor para o problema de fazer Hillel nasi nas tradições que originalmente o têm como pai da corte. Para% s. Bruxa. 2:8 (ed. Lieberman, p. 382-3, linhas 40-44) é o seguinte: Eles diferiam apenas na imposição das mãos. “São cinco pares. Os três primeiros pares que disseram para não impor as mãos, e os dois últimos pares que disseram para impor as mãos foram nasis. Os segundos [mencionados] eram chefes do tribunal”, disse R. Meir. R. Judah disse: “Simeão b. Shetah [era] nasi, Judá b. Tabbai [era] chefe do tribunal”. Meir tem assim cinco pares: 1. Nasi (para não colocar) + cabeça de corte (para colocar) 2. Nasi (para não colocar) + cabeça de corte (para colocar) 3. Nasi (para não colocar) + cabeça de corte (para colocar) 4. Nasi (para colocar) + cabeça de corte (não para colocar) 5. Nasi (para colocar) + cabeça de corte (não para colocar) A lista de Meir é a mesma de M. Hag. 2:2 até ShemaTah e Abtalion. Ele provavelmente não mencionou Hillel-Menahem, pois isso faria de Hillel- Shammai um sexto par. Mas para o último par ele teve um “to lay” – Nasi em primeiro lugar. Foi Shammai ou Hillel? Provavelmente Hillel, uma vez que a antítese “não colocar”/“colocar” é primária para a tradição, e não parece haver nenhuma razão forte para mudar as atribuições. Portanto, temos duas formas de lista, uma que pode ser reconstruída a partir de M. Hag. 2:2, o outro do relatório de Meir. Eles concordam nos primeiros quatro pares; para o primeiro, a forma atrás de M. Hag. 2:2 não tinha Shammai, Hillel para; enquanto Meir teve Hillel, Shammai não. A tradição de Meir pode ser explicada como um desenvolvimento secundário da outra, motivada pelo desejo dos Hillelitas de representar Hillel como chefe do governo, nasi. O que foi feito para o M. Hag. THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION 13 tradição inserindo o par Hillel-Menahem antes de Shammai e Hillel foi feito na tradição de Meir simplesmente invertendo a ordem costumeira e colocando Hillel antes de Shammai. Isso é claro e pode estar correto, mas nos deixa com um segundo problema sem resposta: quem era Menahem e como ele entrou? A possibilidade de que o último dos pares de Meir pode ter sido, Hillel disse para colocar, Menahem disse para não colocar, e pode não ter havido nenhuma referência a Shammai - o que seria compreensível se tivéssemos uma lista antiga da Casa de Hillel – não pode ser totalmente excluído. Nesse caso, a lista de Meir seria mais antiga e M. Hag. representaria uma revisão pós-70, quando os shammaitas e os hillelitas, para o bem da sobrevivência, combinaram suas forças, os termos do compromisso (aqui) sendo que o nome de Shammai teria precedência, mas a lei em geral seguiria Hillel. Judá [b. Ilai] difere apenas com referência a Judá b. Tabbai e Simeão b. Shetah. O último, diz ele, era nasi. A lista de M. Hag., Excluindo Menahem e a assinatura, não poderia ter sido formada depois da época de Meir e Judá, pois ambos se referem a ela. Judá, o Patriarca, segue Meir, portanto tem como nasis Yosi b. Yocezer , Josué, Judá, Shemaciah e Hillel . Uma vez que ele pensava que descendia de Hillel e se referia aos Bené Bathyrans desistindo de sua posição para Hillel e tornando-o nasi, era natural explicar as coisas como ele fez na assinatura. Mas a assinatura em M. Hag. 2:2 não pode vir antes de Meir-Judá, que não o cita textualmente. Parece o resumo de Judá, o Patriarca, do comentário de Meir; observe Epstein, Mishná,pp. 133-4. II. DECRETOS DTNY>: (1) Yosi b. Yo c ezer de Seredah e Yosi b. Yohanan de Jerusalém decretou (GZR) [a capacidade de receber] impureza (TWM 5 H) sobre a terra dos povos e sobre os vidros. (2) Simeão b. Shetah ordenou (TQN) um contrato de casamento para a esposa e decretou (GZR) [a capacidade de receber] impureza sobre utensílios de metal. (3) Shammai e Hillel decretaram (GZR) impureza nas mãos. (b. Shab. 14b) Não R. Ze'ira b. Abuna em nome de R. Jeremiah diz: “Yosef b. Yc/ezer de Seredah e Yosi b. Yohanan de Jerusalém decretou impureza sobre a terra dos povos e sobre os utensílios de vidro”. R. Yonah [Var.: Yuda] disse: “Rabino Judah b. Tabi. R. Yosi disse: “Rabino Judah b. Tabbai e Simeão b. Shetah decretou 14 THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION impureza em utensílios de metal. “Hillel e Shammai decretaram sobre a limpeza das mãos.” y. Shab. 1:4 (= y. Pes. 1:6, y. Ket. 8:11) A beraita babilônica é uma lista de decretos. Presumo que Simeão b. O dito de Shetah foi contaminado pela referência à ordenança (TQN) sobre o contrato de casamento, ausente em y., que está fora de lugar aqui, pois todos são decretos e dizem respeito à impureza. Judá b. Tabbai está ausente - seguindo assim Judá b. Ilai - e a versão palestina fornece seu nome, fazendo a lista Yosi + Yosi, Judá + Simeão e Hillel + Shammai, em todas as três instâncias com o nasi primeiro, seguindo Meir em Tos. Hag., e (é claro) colocando Hillel no nas? s posição. A ausência de Josué b. Perahiah-Nittai, o arbelita, está curioso. A adição dos locais de origem dos Yosi sugere que isso pode vir depois de M. Hag., então eu também deveria ter esperado a inclusão dos mestres ausentes. Talvez ninguém tivesse tradições sobre decretos de impureza para atribuir aos homens. Essa suposição depende da presunção de que, sem motivação considerável, as pessoas não inventaram o que não tinham. Mas com frequência o faziam, como observaremos repetidas vezes (por exemplo, ditos atribuídos a Simeão b. Gamaliel I/Gamaliel II, na verdade são inventados por Meir-Judá, abaixo, Capítulo Doze). A representação de Shammai como nasi, Hillel depois dele, é congruente com as histórias da predominância (temporária) da Casa de Shammai e da ascensão (posterior) da Casa de Hillel ao poder. Também explica por que a forma das Casas quase sempre coloca a Casa Shammaita à frente da Hillelita, em conformidade com a ordem de M. Hag. Os mestres posteriores, vindos muito depois de a hegemonia Hillelita ter sido bem estabelecida pelo patriarcado, adulteraram apropriadamente os materiais anteriores das maneiras que se tornaram evidentes. Esta explicação, no entanto, aceita duas alegações dos Tannaim posteriores, primeiro, que Yohanan b. Zakkai substituiu Shammai e Hillel e foi o herdeiro de HilleP; segundo, que o patriarca Yavnean Gamaliel era descendente de Hillel. Mas a alegação de que Yohanan b. Zakkai foi o continuador de HilleP que ocorre pela primeira vez em M. Avot, que, como veremos, vem depois da cadeia de M. Hag. Nenhuma autoridade tanaítica ou amoraica antiga se refere a Yohanan b. Zakkai como discípulo de HilleP, e é principalmente nas tradições altamente desenvolvidas de ARN que o discipulado de Yohanan para Hillel desempenha um papel considerável. O beraitot de b. Suk. = b. BB (Development, pp. 216-221), que fazem algo desse fato, tendem a ser posteriores e baseados em Avot, portanto, não mudam de assunto. Mais impressionante ainda, em todas as tradições de Gamaliel - pertencentes THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION 15 à primeira ou à segunda - não encontramos a menor alusão ao relacionamento familiar entre Gamaliel e Hillel. Ao contrário, os materiais de Gamaliel II alegam persistentemente que Simeão b. Gamaliel I seguiu as regras de Shammaite, certamente uma situação extraordinária para o “neto” (ou bisneto) do próprio Hillel. É ainda mais notável que Simeão b. Gamaliel e Gamaliel I nunca ocorrem nas Casas-materiais. Os herdeiros de Hillel (Yohanan b. Zakkai, Gama liel) e a Casa de Hillel aparentemente não têm nada a ver um com o outro. Portanto, pode ser anacrônico supor que os Hillelitas predominaram porque Yohanan b. Zakkai e Gama liel II foram o maior aluno e o bisneto de Hillel, respectivamente. Parece que as coisas foram ao contrário. Eles receberam um relacionamento com Hillel porque chegaram ao poder em um ponto em que a Casa Hillelita predominava, e a alegação de que ambos eram Hillelitas era a condição de sua liderança em Yavneh. Surpreendentemente, embora essa alegação posteriormente tenha sido importante, ninguém se deu ao trabalho de inventar histórias em que qualquer autoridade citasse "meu mestre" ou "meu pai" Hillel. Como eu disse, nenhuma autoridade nomeada de Hillel a Yavneh jamais cita Hillel. Mas a predominância dos Hillelitas em Yavneh é muito bem atestada e pode ser considerada um axioma. Nada no estrato tanaítico de Yohanan b. Zakkai-materials o coloca em relacionamento com a Casa de Shammai ou a Casa de Hillel. Yohanan cita “meus professores” de volta a Moisés, mas nunca menciona Hillel, desde Eliezer b. Hircano (M. Yad. 4:3). Isso me parece provativo de que os círculos dos discípulos imediatos de Yohanan não tinham tradições relacionando Yohanan a Hillel. Da mesma forma, Gamaliel II repetidamente recebe referências à “casa do pai”, significando Simeão b. Gamaliel I, mas nenhum para Hillel, direta ou inferencialmente. m. APOFTEGMAS MORAIS 1. A. Moisés recebeu a Torá do Sinai e a entregou a Josué, Josué aos Anciãos, os Anciãos aos Profetas; e os Profetas o entregaram aos homens da Grande Assembléia (KN$T). B. Eles disseram três coisas: “Seja deliberado no julgamento, levante muitos discípulos e faça uma cerca ao redor da Torá”. 2. Simeão, o Justo, era um dos remanescentes da Grande Assembléia. Ele costumava dizer: “O mundo se sustenta em três coisas: na Torá, no Serviço [Ternple-] e nas ações de bondade amorosa”. 3. Antígono de Sokho recebeu de Simeão, o Justo. Ele costumava dizer: “Não sejam como escravos que ministram ao mestre para receber uma recompensa, mas sejam como escravos que ministram ao 16 THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION mestre não para receber uma recompensa; e que o temor do céu esteja sobre você. 4. Yosi b. Yo c e2er de (>Y§) Seredah e Yosi b. Yohanan de Jerusalém recebeu deles [j&]. Yosi b. Yocezer diz : “Deixe sua casa ser uma casa de reunião para os Sábios, e sente-se no pó de seus pés, e beba com sede em suas palavras”. 5. A. Yosi b. Yohanan de Jerusalém diz: “Que sua casa seja amplamente aberta; e deixe os necessitados serem membros de sua casa; e não fale muito com uma mulher.” B. Eles disseram isso da própria esposa de um homem: quanto mais da esposa de seu próximo! Por isso os Sábios disseram: “Aquele que fala muito com as mulheres traz o mal sobre si mesmo e negligencia o estudo da Lei e, no final, herda a Gehenna”. 6. Josué b. Perahiah e Nittai, o arbelita, receberam deles. Josué b. Perahiah diz: “Faça para si um mestre (RB), e consiga um companheiro (HBR) [-discípulo]; e julgue qualquer homem com a balança a seu favor. 7. Nittai, o arbelita, diz: “Mantenha-se longe de um vizinho perverso, não se associe com um vizinho perverso e não se desespere com a retribuição”. 8. Judá b. Tabbai e Simeão b. Shetah recebeu deles. Judá b. Tabbai diz: “Não se faça como aqueles que influenciariam os juízes; e quando os pretendentes estiverem diante de ti, que eles sejam aos teus olhos como homens perversos; e quando eles partirem de diante de você, deixe-os ser inocentes aos seus olhos, assim que aceitarem o julgamento. 9. Simeão b. Shetah diz: “Examine abundantemente as testemunhas; e seja cauteloso em suas palavras, para que não aprendam com elas a jurar falsamente. 10. Shemafiah e Abtalion receberam deles. Shemafiah diz: “Ame o trabalho; e odeie o domínio (RBNWT), e não busqueconhecimento do poder governante (R§WT).” 11. Abtalion diz: “Sábios, prestem atenção às suas palavras, para que você não incorra na pena de exílio e seja exilado para um lugar de águas malignas, e os discípulos que vierem depois de você beberem e morrerem, e o nome do Céu seja profanado”. 12. Hillel e Shammai receberam deles. Hillel diz: “Seja um dos discípulos de Aaron, amando a paz e buscando a paz, amando a humanidade e trazendo-a para perto da Torá”. 13. Ele costumava dizer: 66 Um nome engrandecido é um nome destruído, e aquele que aumenta não diminui, e aquele que não aprende é digno de morte, e aquele que faz uso mundano da coroa perece. 14. Ele costumava dizer: “Se eu não for por mim, quem será por mim? E THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION 17 sendo para mim mesmo, o que sou eu? Se não agora, quando?" 15. Shammai diz: “Faça seu [estudo de] Torá [um] fixo [hábito]. Fale pouco e faça muito. E receba todos os homens com um semblante alegre”. 16. Rabban Gamaliel diz: “Faça para si um mestre (RB) [= Josué b. dizendo de Perahiah, acima]; e mantenha-se distante da dúvida; e não dê o dízimo por adivinhação”. 17. Simeon, seu filho, diz: “Todos os meus dias cresci entre os sábios e não encontrei nada melhor para a pessoa (GWP) do que o silêncio; e a exposição não é o princípio, mas a ação; e aquele que multiplica as palavras ocasiona o pecado.” 18. Raban Simeon b. Gamaliel diz: “Em três coisas o mundo se firma: na verdade, no juízo e na paz, como está escrito: Execute o julgamento da verdade e da paz (Zacarias 8:16).” M. Avot 1:1-18 (Compare trans. Danby, pp. 446-7; no. 13 ital. = Aramaico) O formulário do n. 4 a não. 12 é fixo: os nomes dos dois que receberam a Torá acima, então apotegmas atribuídos a cada um, em ordem. Os apotegmas são sempre triplicados; cada um diz fWMR) três coisas. A lista é fortemente glosada. Em não. 5, por exemplo, recebemos um qal vehomer, que então produz um ditado dos sábios. Em não. 8, assim que eles aceitarem especifica o que já foi pressuposto quando eles partiram. Seu propósito é descartar a possível objeção: “E se eles não aceitaram o julgamento?” — um tipo típico de sofisma talmúdica. O dito de Abtalion não é triplicado, mas as três más consequências compensam a ausência de três ditos separados. O nº 3 é expandido pela revisão afirmativa e a glosa, portanto, três. Os números 13 e 14 são adicionados ao ditado de HilleF, não um glossário, mas uma interpolação considerável de materiais, alguns em aramaico, ocorrendo em outro lugar. Agora é usado para dizer (HYH 'WMR) como nos nos. 2-3. Surpreendentemente, com Hillel e Shammai os pares cessam. Também não se diz que Gamaliel, estando sozinho, “recebeu” de Hilel/Shammai, nem Simeão de Gamaliel. O ditado de Gamalie segue a forma anterior. O de Simeão não, pois é glosado por todos os meus dias... Eu descobri, fazendo um apotegma, “Não há nada melhor” em um comentário autobiográfico. Mas o resto do ditado está de acordo com o padrão anterior. Então não. 18, Simeon, seu filho , torna -se Rabban Simeon b, Gamaliel e recebe uma declaração incongruente com a forma anterior. Esse ditado é uma contraparte de Simeão, o Justo, embora a especificação das “três coisas” mude, e é glosado com um texto de prova das Escrituras. O que chama a atenção é a persistência da forma 18 THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION das “três coisas” nos ditos intermediários. O nº 18 foi adicionado à lista anterior para fechar com um paralelo ao nº. 2. O ditado de Simeão, o Justo, é paralelo a Simeão b. GamalieFs, que representa claramente uma revisão pós-135 do nº. 2: a Torá agora é verdade, uma tendência filosofal; o serviço do templo é agora substituído pela justiça; e atos de bondade são substituídos por paz. Morton Smith observa que a base do “mundo” não é mais a coerente “irmandade de Israel”, mas a pax Romana . 2, e não o dito no n. 1, sugere fortemente que não. 2 foi originalmente o primeiro ditado da lista, e que o ditado no no. 1 é uma adição posterior, colocando no topo de toda a lista os princípios fundamentais da academia rabínica como uma forma social. Mas o fato de que não. 18 foi adicionado ao saldo no. 2 levanta o problema do n. 2 em si: era parte integrante da lista? Vimos que a forma fixa característica da lista (“A -f- B recebeu deles; A disse [três ditos]; B disse [três ditos]”) começa apenas com não. 4. Assim, por motivos formais, há fortes razões para pensar que os n. 2 e 3 foram acréscimos secundários e, como as tradições rabínicas não tinham material legal substancial de Simeão, o Justo e Antígono - na verdade, ignoraram Antígono e trataram Simeão principalmente por meio de lendas - o caso é claro. A lista original começou exatamente como começou a tradição legal rabínica: com os dois YosFs. O apelo a Simeão, o Justo, talvez conhecido de Ben Sira, foi motivado pelo desejo de anexar essa tradição legal ao último grande membro do sacerdócio legítimo de Jerusalém antes de sua queda. A função de Simeão é, portanto, a mesma de Moisés etc. - ele faz parte do stemma bíblico (e Ben Sira) da tradição da lei. Antígono foi colocado para preencher a lacuna temporal entre Simeon e os Yosi - um século inteiro! De onde eles o conseguiram? Não temos ideia. Outro mistério é o início do n. 4: os dois Yosi receberam deles y quando o solitário Antígono os precedeu. Isso provavelmente é a confirmação de nossa conjectura de que Simeão e Antígono foram acrescentados. O referente original deles terá sido “os homens da grande sinagoga” – um único mitologumenon que preencheu a lacuna entre os profetas e os fariseus. A lista original era, portanto, IA, 4, 5A, 6, 7, 8, 9,10,11,12 e 15. Que essa elegante estrutura foi quebrada para inserir Simeão e assim reivindicar conexão com o último do sacerdócio legítimo, e também para fazer a representação de que o sacerdócio colocou a lei à frente do serviço do templo, indica que a inserção foi feita quando a rivalidade com o sacerdócio ilegítimo era importante, ou seja, antes de 70, e essa indicação é confirmada pelo fato de que o serviço do templo é ainda concebido como um dos fundamentos do mundo. Então não. 2 foi adicionado antes de 70, e não. 3 podem ter vindo ao mesmo tempo. Seu desenvolvimento após 70 foi duplo, como pode ser visto em M. Avot 2. THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION 19 Depois do n. 18, M. Avot 2 começa com as adições ainda posteriores do círculo do patriarca, Rabi e Rabban Gamaliel III (M. Avot 2:1, 2:2ss), e então uma coleção de ditos de Hillel, suposto ancestral do patriarcal casa, e então em Avot 2:8 vem uma adição anterior à lista: Rabban Yohanan b. Zakkai recebeu [a Torá] de Hillel e Shammai. Isso, que tem a forma das entradas anteriores, é claramente o que foi deslocado pelo material patriarcal interveniente (inserido). A lista pré-70 foi, portanto, ampliada por seus alunos antes de ser assumida pelo patriarcado. A partir do material que segue M. Avot 2:8 (os alunos de Yohanan e seus ditos), podemos ver como isso foi desenvolvido em sua escola, em contraste com o desenvolvimento patriarcal. A Mishná combina as duas tradições. Os nomes nas listas são comparados da seguinte forma M. Hag. 2:2 b. Shab. 14b = y. Shab. M. Avot 1:1 -7 8 1:4 Moisés Josué Anciãos profetas Homens da Grande Sinagoga Simeão, o Justo Antígono de Sokho Yosi b. Yo'ezer Yosi b. Yo c ezer de Seredah Yosi b. Yo^zer de Seredah Yosi b. Yohanan Josué b. Perahiah Nittai, o Arbelita Yosi b. Yohanan de Jerusalém Yosi b. Yohanan de Jerusalém Josué b. Perahiah Nittai, o Arbelita Judá b. Tabbai [s.: Judá b. Tabbai Judá b. Tabbai Simeão b. Shetah Shema'iah Abtalion e] Simeão b. Shetah Simeão b. Shetah Shema^ah Abtalion Hillel-Menahem Shamai Hilel Shammai-Hillel Hilel [s.: Hillel e Shammai] Shamai Gamaliel [omite: recebeu] Simeão b. Gamaliel [omite: recebeu] [2:8: Yohananb. Zakkai recebido de Hillel e Shammai] Os segundos nomes nos dois primeiros pares, Yosi b. Yohanan e Nittai, o arbelita, em outros lugares não recebem nenhum dito independente. Eles ocorrem apenas no contexto dos primeiros nomes mencionados, Yosi b. Yo c ezer e Joshua b. Perahiah. Além disso, Shemafiah e Abtalion raramente são 20 THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION separados, mas, exceto em Avot, normalmente aparecem como um par, com notavelmente poucos lemas independentes atribuídos a um ou a outro. Eles recebem ancestralidade comum. Os dois primeiros Yosi não são fornecidos com locais de origem em M. Hag. M. Avot corresponde a M. Hag. onde os dois coincidem, exceto nas adições dos locais de origem dos YosPs, e na reversão da ordem para Hillel-Shammai, tornando Hillel nasi\ a assinatura de M. Hag. serve para o mesmo fim. A versão babilônica das listas de decretos de limpeza não está de acordo. Os nomes adicionados à lista Avot obviamente servem para completar a história de Moisés, por um lado, e 170 DC, por outro. Gamaliel é feito herdeiro da Torá de HilleP. O Simeon mencionado no beraita em b. Shab. 15a é ignorado; talvez o compilador da lista Avot não conhecesse esse beraita. É surpreendente que, com exceção de HilleFs (no. 13), nenhum dos apotegmas no M. Avot-list é discutido ou mesmo referido por Tanaim ou em coleções tanaíticas. Em contraste, os materiais em M. Hag. são retrabalhados por Judá b. Ilai e Meir. Com base nisso, dificilmente se pode propor para os Avot-apoftegmas uma data anterior a Judá, o Patriarca (se então). Isso é congruente com o fato de que Hillel, tanto como ancestral do patriarcado quanto como mestre de Yohanan b. Zakkai aparece pela primeira vez na lista Avot e se torna importante depois disso. Uma vez que, como eu disse, nenhum material existente tem Simeon b. Gamaliel ou Gamaliel I referindo-se a Hillel, podemos supor que a reivindicação de Hillel como ancestral pelo patriarcado veio algum tempo depois da destruição do Templo. Meu palpite é que foi alegado pela primeira vez muito tempo depois. Judá, o círculo do Patriarca, provavelmente é responsável pelas adições de Gamaliel e Simeão b. Gamaliel à lista Avot. Uma vez que esse mesmo círculo também produziu a genealogia ligando Hillel a Davi - presumivelmente porque o exilarca da Babilônia fez o mesmo - a ligação entre Gamaliel I e Hillel pode ter surgido algum tempo antes de Judá, o Patriarca, que é o primeiro patriarca a se referir a Hillel como seu antepassado. A ligação deve ser traçada até o ponto em que o patriarcado fez as pazes com a crescente predominância da Casa Hillelita, algum tempo depois da destruição do Templo. Antes disso, os shammaitas aparentemente predominavam no farisaísmo, e Simeão b. Gamaliel provavelmente foi um deles, o que explica a supressão de praticamente todas as suas tradições legais. O primeiro ponto em que uma reivindicação Hillelita teria servido ao patriarcado, portanto, foi a época de Gamaliel II. Mas, uma vez que Gamaliel II é representado como seguindo a lei de Shammaite (por exemplo, Yev. 15b), não faz referência a Hillel, não desempenha nenhum papel no Hillel-pericopae ou nos materiais da HilleFs House, como eu disse, e conta como seu pai Simeon seguiu Shammai THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION 21 De acordo com as regras, a ascendência Hillelita para o patriarcado fundado por Gama liel II pode não ter sido estabelecida até ca. 150, altura em que parece estar resolvido. Esse é o ponto em que Meir teve que revisar a forma da lista anterior para fazer Hillel nasi. Yosi b. Halafta, contemporâneo de Meir, nada sabia sobre b. Shab. 14b, e disse que o decreto sobre a impureza da vidraria e da terra dos povos estava de fato em vigor (sem autoridade dada) oitenta anos antes da destruição do Templo. Os mestres certamente reconheceram que os dois YosFs eram muito anteriores a Hillel e Shammai . Portanto Yosi b. A tradição de Halafta era separada e contradita, b. Shab. Ele presumivelmente não conhecia nenhum outro. Portanto, pode ser que esse beraita venha bem depois de ca. 150, como sugerem os nomes das autoridades palestinas do Talmud. 4. CONCLUSÃO A cadeia mais antiga da tradição farisaica provavelmente consistia nos seguintes nomes: 1. Yosi b. Yo c ezer 2. Yosi b. Yohanan 3. Josué b. Perahiah 4. Nittai, o Arbelita 5. Judá b. Tabbai 6. Simeão b. Shetah 7. Shema c iah + 8. Abtalion 9. Shamai 10. Hilel 11. Yohanan b. Zakkai 12. discípulos de Yohanan Substituído por 13. Gamaliel 14. Simeão b. Gamaliel Do anterior, os n. 2 e 4 existem nas tradições apenas em associação com os n. 1 e 3; nºs 7 e 8 estão sempre conectados. Como veremos, ainda, as relações entre os n. 5 e 6 são extremamente complexos, e parece que tradições separadas dos dois mestres podem ter sido reunidas para uma explicação pós- fado da 22 THE CHAINS OF PHARISAIC TRADITION união de dois círculos de discípulos originalmente não relacionados. Vamos agora considerar em sequência as tradições de cada um dos mestres da lista. O julgamento de EJ Bickerman é verificado em todos os lugares: “Un oubli général couvrit les siècles qui s'étaient écoulés entre Alexandre et Auguste, parce que personne n'avait plus intérêt à s'en souvenir.” IIPara os posteriores continuadores rabínicos dos fariseus, o que aconteceu teve que ser revisado para o que deveria ter acontecido. Eles tinham um grande interesse no período intermediário, mas os fatos prováveis da questão - as origens recentes do partido farisaico, provavelmente no segundo século aC, e a predominância shammaita no partido no primeiro século dC até a destruição do Templo - não eram palatáveis, então novos fatos tiveram que ser inventados tanto para melhorar a imagem quanto para preencher seus espaços em branco. IIElie Bickerman, “La chaine de la tradição pharisienne,” Revue biblique 59, 1952, pp. 44-54; pp. 45-6. CAPÍTULO TRÊS SIMEÃO O JUSTO eu. TRADIÇÕES Iil [Quando um homem ou uma mulher faz um voto especial, o voto de um na^irita] de separar-se para o Senhor (Números 6:2)... O rabino Simeon, o Justo, disse: “Eu comi a oferta pela culpa do nazireado (NZRWT), mas um, quando alguém veio do sul, de belos olhos, aparência adorável, com seus cabelos cacheados. Eu falei com ele (N^M), 'Rapidamente deve alguém (MHR >YT) [deve ser: MH R>YT = O que você viu, por que você] destruiu o cabelo bonito?' “E ele disse (N'M) para mim, Eu era um pastor na minha cidade. Fui buscar água na nascente. Olhei para minha sombra. Meu coração ficou orgulhoso (PHZ). Procurou me remover do mundo. Eu disse a ele, 'Wicked (RS C )! EIS que você se orgulha do que não é seu. Pertence ao pó, ao verme e ao verme. Vejam, eu raspo vocês por causa do Céu.' “Imediatamente inclinei minha cabeça e beijei sua cabeça e disse a ele: 'Que [pessoas] como você, que fazem a vontade do Onipresente, aumentem em Israel. Sobre você ( C LYK) é cumprida a Escritura, Quando um homem ou uma mulher faz um voto especial, o voto de um na^irita, para separar-se para o Senhor. 9 ” (Sifré Num. 22, ed. Friedman, pp. 7a-b) Comentário: Mais tarde (IV.ii.3) citado para mostrar que Simeão não aprovava os nazireus, esta perícope pode ser categorizada como uma narrativa em forma autobiográfica (Simeão disse, I Da narrativa nenhum princípio legal é aqui derivado ou ilustrado (…) A regra moral de que não se deve orgulhar-se de belas aparências é ilustrada pelo meritório ato de raspar a cabeça do jovem como nazireu. A ambientação em Sifré não tem relação com o que precede ou segue . É um relato literário unitário. Além de algumas dificuldades na escolha de palavras e dicção, resolvidas em versões posteriores, a perícope é suave e flui com facilidade. A bênção padrão no final, com certeza, é vaga, pois qual ação específica o jovem tomou para fazer a vontade de Deus não é especificada, apenasinferida; isso seria fornecido mais tarde. A história é obra de uma única mão. A inclusão do título de rabino é um anacronismo óbvio, evidência prima facie de que a história vem depois de 70 DC. SIMEON THE JUST — ILi.l 25 foi inserido posteriormente e não pode ser usado para datar a composição original da perícope. Portanto, não temos uma ideia clara de quando e onde a história foi contada pela primeira vez ou como foi transmitida. Como veremos, Simeão, o Justo, é uma figura sombria e lendária. Acrescentar seu nome ao que pode ser uma versão judaizada da história de Narciso é perfeitamente natural, assim como Simeão, o Justo, que representa os judeus perante Alexandre da Macedônia. Mas certamente não podemos especular sobre quem originalmente teria feito de Narciso um nazireu ou o que teria provocado recontar a história em uma estrutura judaica. Ver David Weiss Halivni, Meqorot, pp. 272-275. ILi.lA Quem os preparou [as primeiras ofertas de novilha vermelha]? “Moisés preparou o primeiro, Esdras preparou o segundo e cinco [foram preparados] depois de Esdras”, palavras de R. Meir. Mas os sábios dizem: “Sete desde Ezra”. B. E quem os preparou? Simeão, o Justo, e Yohanan, o Sumo Sacerdote, prepararam dois cada um, e Elieho c enai b. Haqqof e Hanamel, o egípcio, e Ismael b. Phiabi preparou um para cada um. (M. Par. 3:5, trans. Danby, p. 700.) Comentário: Esta perícope “histórica” contém uma referência a um feito de Simeão (entre outros). O que ele realmente fez não é especificado, uma vez que se supõe que as leis gerais que descrevem o sacrifício da novilha vermelha também foram realizadas por ele. Em outro lugar (Vl.iv.l), é especificado que ele fez uma nova rampa para cada oferta; esse detalhe é omitido na Mishnah subsequente (3:6), onde deveria pertencer. A passagem Mishnaica diante de nós, portanto, não contém material de interesse legal. O terminus ante quem fica claro pela referência a Meir, daí meados do século II. A diferença entre Meir e os sábios é se Simeão, o Justo, e Yohanan, o Sumo Sacerdote, fizeram uma ou duas dessas oferendas. Judá o Patriarca fólio dos sábios, com dois atribuídos a cada um, um aos outros três. Na verdade, os Tannaim não poderiam ter tradições muito firmes sobre o assunto (ver meu Life of Yohanan ben Zakkai, [Leiden, 1970 2 ], pp. 77-80). A perícope é uma composição, interrompida por “de acordo com...” Se fosse um relato unitário, teria lido: “Quem os preparou? Moisés o primeiro, Esdras o segundo, e cinco/sete depois de Esdras, mais nomes.” O segundo (B) e quem os preparou fornece continuidade quebrada pelo relato do desentendimento. O primeiro que os havia preparado fólio faz referência à possibilidade de que o sumo sacerdote não pudesse encontrar restos dos sacrifícios de seus predecessores: “Se ele não encontrasse [restos das cinzas] dos sete, eles poderiam fazer uso de seis, cinco, quatro, três, dois, um.” Então vem: “E quem os fez?” É improvável que uma perícope tenha circulado à parte da pergunta “Quem os fez”, por exemplo, na seguinte linguagem: “Moisés 26 SIMEON THE JUST — ILii.l fez o primeiro, Esdras, o segundo...” Tal perícope, sem uma frase explicativa para deixar claro que está em discussão a história do sacrifício da novilha vermelha, não teria sentido. A forma diante de nós, portanto, está no idioma fornecido pela geração responsável pelo texto como o temos, a saber, o de Meir, ou pelo imediatamente seguinte. Não sabemos como Meir ou sua oposição sabiam quantas novilhas foram preparadas e quem as havia feito. Mas não temos vestígios de qualquer tradição original a que Meir se referiu. Temos apenas uma referência ao conteúdo de tal perícope (se é que alguma realmente existiu). Não consigo pensar em nenhuma razão pela qual a geração de Meir teria tido um interesse especial na cerimônia da novilha vermelha, ou por que Judá, o patriarca, teria se esforçado para listar os nomes dos sumos sacerdotes responsáveis pelos sacrifícios anteriores. Quaisquer considerações contemporâneas, se houver, provocaram a disputa entre Meir e a oposição anônima não são aparentes, e imagino que não houve nenhuma. Muitos processos históricos suscitaram a preocupação de Meir. Isso foi simplesmente uma disputa sobre o que havia sido feito há muito, muito tempo - em uma época sobre a qual as tradições farisaicas não forneciam nenhuma informação confiável. Ver Epstein, Mevozot , pp. 44-5. ILii.l. Simeão, o Justo, disse: “Na minha vida (MYMYY), não comi a oferta pela culpa de um nazista, exceto uma vez (BLBD). A história é contada sobre (M C SH B) um [homem] que veio do sul para mim. Eu o vi [de] belos olhos, boa aparência e seus cabelos estavam encaracolados. Eu disse (NM) a ele: 'Meu filho, por que [Lit.: O que você fez] destruiu este lindo cabelo?' “Ele disse (NM) para mim, 'Eu era um pastor na minha cidade, e vim encher a água do rio. Olhei para minha sombra e meu impulso (YSR) cresceu orgulhoso dentro de mim e implorou para me remover ( C BR) do mundo. “'Eu disse a ele [meu impulso], 'Maligno! Você tem [o direito] de ter ciúmes apenas de uma coisa que não é sua, de uma coisa que está destinada a fazer ( C SH) pó, verme e larva. Veja, cabe a mim [um voto] raspar você para [a causa do] Céu.' “Eu abaixei minha cabeça e o beijei na cabeça. Eu disse a ele: 'Meu filho, que [pessoas] como você, que fazem a vontade do Onipresente, se multipliquem em Israel. Sobre você ( C LYK) é cumprida esta [Escritura], Quando um homem ou mulher se separa para fazer um voto,,} (Números 6:2).” (Tos. Nez. 4:7, ed. Lieberman, p. 138-9, linhas 32-40; Zuckermandel, p. 289, linhas 9-16) Comentário: Ver estudos Iil e sinópticos abaixo. A forma mcfaseh b- é introduzida, uma adição peculiar. A forma não pertence e interrompe a história de Simeon. Deve representar uma contaminação por um copista ou editor que pensou que qualquer tipo de história exigiria mcfaseh be...velshe como uma fórmula introdutória. A fórmula não se repete em Simeon- 27 SIMEON THE JUST — ILii.l materiais. SIMEON THE JUST — IILii.2 28 ILii.2. A. Simeão, o Justo, ouviu: “É anulado o decreto (BTYLT < YBYDT ) ) que o inimigo (SN'H—lit.: aquele que odeia) pretendia trazer (LHYTYH) sobre o Templo^ e Qesgeleges (QSGLGS) foi morto, e seus decretos foram anulados ', [Itálico = em aramaico] e ele ouviu essas coisas na língua aramaica. B. Durante todo o tempo em que Simeão, o Justo, estava vivo (QYYM), a luz do oeste era contínua. Quando ele morreu, eles foram e descobriram que havia se apagado. Depois, às vezes apagava e às vezes ardia fortemente. C. O fogo da oferta de lenha era contínuo. Assim que o arranjassem pela manhã, arderia fortemente durante todo o dia, para que oferecessem sobre ele ofertas perpétuas e ofertas suplementares e suas libações. E eles não acrescentariam mais do que dois pedaços de madeira para a oferta do crepúsculo, como é dito, e o sacerdote queimará sobre ela. . (Lv 6:5). Quando Simeão, o Justo, morreu, o poder da oferenda de lenha diminuiu e eles não deixaram de acrescentar lenha a ela o dia todo. D. Houve uma bênção nos dois pães e no pão da proposição. Os dois pães seriam divididos no [festival da] Reunião ( C SRT) e o pão da proposição era dividido no festival (RGL) entre todos os relógios [sacerdotais]. Alguns comeram e ficaram satisfeitos, e outros comeram e [até] sobraram, mas não sobrou mais do que a medida de uma azeitona para cada um. Depois que Simeão, o Justo, morreu, a bênção se foi... (Tos. Sot. 13:7, ed. Zuckermandel, p. 319, linhas 9- 20) Comentário: A Parte A vem no final de uma longa lista de mensagens celestiais entregues por meio de um eco (BT QWL). No caso de Simeão, afirma-se apenas que “ele ouviu”, uma vez que no início do capítulo é especificado um número de casos em que os sábios ouviram ecos celestiais; em uma referência à conclusão da profecia com Ageu, Zacarias e Malaquias, é dito: “Mas, mesmoassim, eles os fariam ouvir através do eco”. Então, um eco ouvido em Yavneh anunciou que Hillel era digno de receber o espírito santo. Novamente, um eco anunciou em Yavneh que Samuel, o Pequeno, era digno de receber o espírito santo. Isso é seguido pelas últimas palavras de Samuel, o Pequeno, e é cuidadosamente especificado que elas foram em aramaico. Então, Yohanan, o Sumo Sacerdote, ouviu da casa do santo dos santos que os jovens haviam conquistado Antioquia (em aramaico, mas não especificado como antes). Finalmente, “Simeão ouviu...” Depois que Simeão é mencionado, a história adicional na parte B é contada sobre o que aconteceu depois que ele morreu. Portanto, fica claro pelo contexto que a perícope composta foi moldada, no mínimo, no segundo século. Alguns dos materiais podem ser posteriores, pois a referência explícita ao uso da língua aramaica (em itálico) não faz sentido aqui. Ninguém aqui discute se os anjos falam aramaico ou não. Esse assunto é levantado em 29 SIMEON THE JUST — III.i.1 outro lugar, como veremos (III.ii.4, abaixo) por R. Yohanan (falecido em 279) e Rav Judah (falecido em 297). Pode ser que um ditado sobre o que Simeão e Yohanan, o Sumo Sacerdote, ouviram do céu por muito tempo circulou em aramaico (Josephus o fornece, é claro, em grego), e isso foi então citado para provar que os anjos falam aramaico. Mas o ditado também circulou em hebraico aqui e em IV.i.4! Parece mais provável que o ditado tenha sido traduzido para o aramaico para os propósitos do argumento em que foi citado, do que só depois foi traduzido do aramaico para o hebraico por uma razão que ninguém pode imaginar agora. Mas a segunda e terceira cláusulas permanecem em hebraico, ao contrário da assinatura. Podemos classificar ambas as partes como referências biográficas à vida de Simeão. Mas Simeon desempenha um papel totalmente passivo na Parte A, e nas Partes BCD, nenhum. Como a destruição do Templo, sua morte marca uma grande virada na vida sobrenatural de Israel. Não podemos especular frutuosamente sobre a escola responsável pela história em sua forma atual. Para ter certeza, a história não poderia ter sido moldada muito antes da metade do segundo século, pelas razões dadas anteriormente. A parte A é uma composição unitária. As partes BCD não são, pois de fato as listas de vários milagres que deixaram de acontecer com a morte de Simeão em outros lugares são aumentadas consideravelmente; aqui temos apenas parte de uma composição de milagres atribuídos ao período anterior à morte de Simeão. A tendência é atribuir a Simeão e seu tempo a glória e a graça sobrenatural posteriormente negada a Israel. Judá, o Patriarca, surpreendentemente, não se referiu a Simeão, o Justo, em sua lista de antigos dignitários aos quais esta passagem é um suplemento, M. Sotah 9:9-15. Esta é uma omissão notável, uma vez que outros nas listas de M. Avot e M. Hagigah estão presentes: Yohanan, o Sumo Sacerdote, Yosi b. Yo c ezer e Yosi b. Yohanan: “Quando [eles] morreram, os cachos de uva cessaram.” Teria sido natural incluir Simeão neste mesmo contexto. Além disso, Tos. preserva a passagem Mishnaica (em itálico): “Quando os primeiros profetas morreram, Urim e Tummim cessaram” Então vem a longa passagem (9:15) sobre o fim de várias bênçãos quando não um sumo sacerdote, mas sábios tanaíticos morreram: Ben Zoma, Joshua, Simeon b. Gamaliel, Eleazar b. c Azarias, c Aqiba, Hanina b. Dosa, Yohanan ben Zakkai e outros, até Judá, o próprio Patriarca. Por que não Simeão, o sacerdote também? Não sei dizer, mas a omissão deve ser considerada digna de nota. Meguilat Ta^anity ed. Liechtenstein, pág. 344, desenvolve a perícope em uma história sobre Qsglgs. 111.1.1. O rabino Ulla objetou diante do rabino Mana: “Eis que é ensinado (TNY), Simeão, o Justo, preparou duas vacas...” (y. Sheq. 4:2, repr. Gilead, p. 16b) Comentário: O contexto é uma discussão sobre o orgulho do sumo sacerdócio SIMEON THE JUST — III.i.2-3 30 e desperdício. R. Hanina acusa os sumos sacerdotes de prodigalidade escandalosa porque eles construíram novas rampas para cada sacrifício de novilha vermelha , em vez de usar equipamentos adequados existentes. c Ulla objeta que Simeão, o Justo, fez exatamente isso, citando M. Par. 3:5, com a presunção de que Simeão havia feito o que foi descrito em M. Par. 3:6 (acima de II.i.1). Então, “Você pode dizer que Simeão, o Justo, foi extravagante?” A resposta é que ele o fez por causa da importância da cerimônia da novilha. Em Pesiqta deR. Kahana (abaixo, Vl.iv.l) a pergunta é feita anonimamente, a resposta vem de R. Abun em nome de R. Ele c azar. A base para se referir a Simeão, o Justo, portanto, é sua inclusão na lista em M. Par. 111.1.2. Lá aprendemos (TMN TNYN): Simeão, o Justo, era um dos remanescentes da Grande Assembléia. Ele dizia: “Em três coisas o mundo se baseia: Torá, culto e ações de bondade amorosa”. E os três [sic] estão em uma Escritura (Is. 51:16): Eu coloquei minhas palavras em sua boca - esta é a Torá. E na sombra das minhas mãos te cobri - isso é [fazer] atos de benignidade. Para ensinar a você que quem se ocupa [se] na Torá e em atos de bondade merece sentar-se à sombra do Santo, abençoado seja ele. (y. Ta. 4:2, repr. Gilead, p. 21a = y. Meg. 3:6, repr. Gilead, p. 26a) Comentário: O contexto é uma discussão do ditado de R. Jacob b. Aha em nome de R. Yasa, “O mundo permanece apenas por causa dos sacrifícios.” Então, o ditado de Simeão, o Justo, é citado como evidência contrária. O ditado deriva diretamente de Avot 1:3, sem alteração. O que é novo é a exegese de Is. 51:16, pretendendo fornecer um texto de prova para a opinião de Simeão, mas mencionando apenas dois elementos. O texto-prova não aparece em nenhuma versão anterior do ditado. É um acréscimo anônimo, uma glosa aparecendo apenas aqui e no paralelo, y. Meg. 3:6, que em todos os aspectos é idêntico. A omissão do culto é intrigante. Claramente, o ditado Avot agora estava disponível e, portanto, foi citado. Mas não aparece em nenhuma outra compilação tanaítica e não é referido por uma autoridade tanaítica - uma regra que se aplica a todos os logia no Avot-çhain, como eu disse (p. 21). 111.1.3. DTNY: R. Simeão, o Justo, disse ('MR), “Em meus dias eu comi a oferta pela culpa de um nazireu apenas uma vez. Certa vez, um homem veio até mim do Sul e eu o vi corado, com olhos adoráveis e uma boa aparência, e seus cachos estavam amontoados (MSWDRWT) em montes e montes (TYLY TYLYM). E eu disse-lhe: 'Meu filho, Por que você [lit.: O que você viu para] destruir este lindo cabelo?' “Ele disse 31 SIMEON THE JUST — III.ii.1 (NM) para mim, 'Rabi, eu era um pastor na minha cidade, e Fui encher o desenho de água (LMI2WT >T HS 5 WB MYM). Eu vi minha sombra (BWBYYH) na água. Meu impulso (YSR) se orgulhou de mim e tentou me destruir (CBD) do mundo. Eu disse a ele: 'Maligno! Você se orgulha de algo que não é seu. É meu dever santificá-lo para o Céu.' “Abaixei minha cabeça e disse a ele: 'Meu filho, que aqueles como você, que fazem a vontade do Onipresente, se multipliquem em Israel. A respeito de você, a Escritura diz: Quando um homem ou uma mulher se separarem para fazer um voto” (y. Ned. 1:1, repr. Gilead, p. 3a = y. Naz. 1:5, repr. Gilead, p. 5a) Comentário: O contexto é uma investigação sobre o que a autoridade tanaítica não aprova votos de vários tipos. As autoridades citadas são R. Judah e R. Simeon. R. Simeon diz que é pecado abster-se de usar vinho, e sua opinião é reforçada pela história de Simeão, o Justo. Em y. naz. 1:5 o contexto é definido pela mesma discussão. 111.11.1. .UMA. Nossos rabinos ensinaram (TNW RBNN): Ao longo dos quarenta anos que Simeão, o Justo, ministrou: (1) A sorte ['Para o Senhor'] sempre saía na mão direita. A partir daí, ora surgia na mão direita, ora na esquerda. (2) E a pulseira de cor carmesim ficaria branca. A partir de então, ora ficava branco, ora não. (3) Alémdisso, a luz mais a oeste estava brilhando. Daquele momento em diante, ora brilhava, ora falhava. (4) Além disso, o fogo da pilha de lenha continuou queimando forte, de modo que os sacerdotes não precisaram trazer para a pilha nenhuma outra lenha além das duas toras, a fim de cumprir o comando sobre [fornecer] a lenha [ininterruptamente]. A partir desse momento, ora queimava forte, ora não, de modo que os sacerdotes não se abstinham ao longo do dia de trazer lenha para a pilha [no altar]. (5) Uma bênção foi dada ao omer, os dois pães e o pão da proposição, de modo que todo sacerdote que obtivesse um pedaço do tamanho de uma azeitona comia e ficava satisfeito, alguns comendo e até deixando algo sobrando. A partir desse momento, uma maldição (M'WRH) foi enviada ao 'orner^ dois pães e pão da proposição, de modo que cada sacerdote recebia um pedaço do tamanho de um feijão: os bem-educados retiravam suas mãos dele, enquanto vorazes o povo pegou e comeu... SIMEON THE JUST — III.ii.1 32 B. Nossos rabinos ensinaram (TNW RBNN): No ano em que Simeão, o Justo, morreu, ele disse a eles [que] neste ano ele morreria. Eles disseram: “De onde você sabe isso?” Ele respondeu: “Em todo Dia da Expiação, um velho, vestido de branco e envolto em branco, se juntava a mim, entrando [no Santo dos Santos] e saindo [dele] comigo. Mas hoje fui acompanhado por um velho, vestido de preto e envolto em preto, que entrou, mas não saiu, comigo.” Após o festival (RGL) [de Sucot] ele ficou doente por sete dias e morreu. C. Seus irmãos, os sacerdotes, proibiram mencionar o Nome [Inefável] ao pronunciar a bênção [sacerdotal]. (b. Yoma 39a-b, trans. Leo Jung, pp. 184-6) Comentário: A parte B pode ser classificada como biografia. A primeira, parte A (= II.ii.2), é um relato de uma mudança na vida sobrenatural de Israel ligada à morte de Simeão, o Justo. Simeon serve, como Simeon b. Shetah, para fornecer uma data para “os bons velhos tempos”. A Mishná antecedente pertence ao culto sacerdotal no Dia da Expiação, com referência específica ao lançamento de sortes para o descarte do bode sacrificial. Segue-se uma breve indagação: Qual Tanna é responsável pela Mishná? Chama-se a atenção para o beraitot disponível. Em seguida, vem o beraita dado aqui como parte A. Isso é brevemente interrompido por uma história sobre um padre que pegou mais do que sua parte do pão, seguido pela parte B. Presumivelmente, o beraita poderia ter permanecido como uma unidade, sem a segunda inscrição, Nossos rabinos ensinaram , assim como a cláusula final permanece sem ela, ao invés de Nossos rabinos ensinaram, Quando Simeão ministrou... os sacerdotes mencionariam o Nome Inefável; quando ele morreu, eles odiaram. Imediatamente após a conclusão dos materiais de Simeão, há ainda outro beraita sobre a história sobrenatural do culto: “Nos últimos quarenta anos antes da destruição, o lote não apareceu na mão direita, a tira de cor carmesim não apareceu. ficavam brancas, a luz do oeste não brilhava e as portas do heikhal se abriam sozinhas, até que Rabban Yohanan ben Zakkai os repreendeu. Esta beraita obviamente é uma continuação da coleção anterior, e o todo certamente foi moldado em conjunto, pelo menos no segundo século. O cenário é diferente em detalhes de II.ii.2, mas não muito diferente em estrutura. Assim como antes descobrimos que os materiais de Simeon foram colocados no contexto geral de dados sobre o sobrenatural, chegando ao fim com os mestres Yavnean (Samuel, o Pequeno), então aqui os Yavneans (Yohanan ben Zakkai) estão ligados a Simeon, o Justo. Não podemos, com certeza, datar a formação final do beraita em uma data tão antiga quanto Yavneh do segundo século. Podemos estar certos apenas de que estava em sua forma final no início do século IV, momento em que o ma^aseh sobre o sacerdote porquinho foi adicionado, seguido pelos comentários de Rabbah b. R. Shela e Rava. Formalmente, temos histórias bastante diferentes, agora preservadas em 33 SIMEON THE JUST — III.ii.2 beraitot separados, A e B. Elas foram reunidas para fornecer um relato dos milagres da época de Simeão, o Justo, primeiro no que diz respeito ao culto, depois no que diz respeito à sua própria morte. Nada na linguagem ou no conteúdo exige que dividamos a perícope em partes componentes: (a) quando ele ministrou, (b) quando ele morreu. As razões editoriais para a divisão posterior são claras. A tendência é óbvia. Até Simeão, o Justo, o sumo sacerdócio era digno de seu santo ofício. Depois, alguns dos sumos sacerdotes foram, e alguns não foram. Cerca de uma geração antes da destruição, o sumo sacerdócio tornou-se consistentemente intragável para o partido farisaico. Mas não precisamos especular sobre o que “realmente” aconteceu no culto. Afirmações como essas são importantes não para a história do culto ou para a biografia de Simeão, mas para o estudo das atitudes tanaíticas em relação a ambos. III.ii.2. A. E [não] foi ensinado (WHTNY'): No dia vinte e cinco de Tevet é o dia do Monte Gerizim, no qual não se pode lamentar. B. [É o] dia em que [comemorando] os kuteanos buscaram [permissão] para destruir a Casa de nosso Deus de Alexandre da Macedônia. Ele deu a eles [permissão], Eles vieram e informaram Simeão, o Justo. O que ele fez? Ele vestiu as vestes sacerdotais e se envolveu com as vestes sacerdotais. Alguns dos nobres de Israel [estavam] com ele, [com] tochas de fogo em suas mãos, e toda a noite eles andaram [de] um lado e outro, até que a estrela da manhã apareceu. Quando a estrela da manhã surgiu, ele [Alexandre] disse a eles [os Kuteans], “Quem são estes?” Disseram-lhe: “São judeus que se rebelaram contra ti”. Quando ele chegou a Antipatris, o sol apareceu, e estes [de uma direção] encontraram aqueles [vindos do outro lado]. C. Quando ele viu Simeão, o Justo, desceu de sua carruagem e prostrou-se diante dele. Eles lhe disseram: “Um rei tão importante como você se prostrará diante deste judeu?” Ele disse a eles: “A imagem (DMWT DYWQNW) deste [homem] vence diante de mim no meio de (BBYT) minhas batalhas”. D. Ele disse a eles: “Por que vocês vieram?” Disseram-lhe: “É possível que os adoradores das estrelas o induzam a destruir a casa em que os homens oram por você e por seu reino, para que [seu reino] nunca seja destruído?” Ele lhes disse: “Quem são estes [a quem vocês se referem]?” Eles disseram a ele: "Esses Kuteans que estão diante de você." SIMEON THE JUST — IILii.2 34 Ele lhes disse: “Eis que eles estão entregues em suas mãos”. Imediatamente eles perfuraram seus calcanhares, amarraram-nos às caudas de seus cavalos e os arrastaram sobre espinhos e cardos até chegarem ao monte Gerizim. Chegando ao monte Gerizim, araram-no e plantaram-lhe ervilhaca, exatamente o que haviam procurado fazer à Casa do nosso Deus. F. Naquele dia eles fizeram um festival. (n. Yoma 69a) Comentário: Este beraita., que serve como um scholion para Megillat Tcfanit, pode ser classificado como uma narrativa histórica na qual Simeão desempenha um papel menor, ao invés de uma perícope biográfica. É citado no contexto de uma discussão sobre se as vestes sacerdotais podem ser usadas fora do Templo. É introduzido por “Venha e ouça: Quanto às vestes sacerdotais, é proibido sair com elas para a província, mas no santuário, seja durante o serviço ou não, é permitido usá-las”. Em seguida, a beraita é citada como uma contradição: Simeão, o Justo, usava as vestes fora do Templo. A resposta é que as vestes que ele usava eram adequadas para serem vestimentas sacerdotais, mas na verdade não eram; ou, alternativamente, a emergência justificou a desobediência à regra particular contra o uso fora do Templo. Obs. 119:126 é citado - uma maneira rotineira de resolver o problema. O todo é anônimo, mas é precedido pela discussão sobre o uso das vestes sacerdotais para benefício pessoal, da qual participam R. Papa, R. Mesharsheya e R. Ashi. NaMegillat Ta^anit (Lichtenstein, p. 339), o dia da destruição de Gerizim é 21 Kislev; Josefo diz que João Hircano o destruiu. Podemos ter certeza de que os criadores do beraita não tinham informações precisas sobre o assunto. A forma da beraita é semelhante a outros tratamentos talmúdicos babilônicos de Megillat Ta^anit pericopae (Desenvolvimento de uma lenda pp. 180-182). O aramaico do pergaminho do jejum é citado, seguido por uma longa narrativa, em hebraico rabínico, da história subjacente à data simples. A narrativa é composta. A Parte C é intrometida, interrompendo o curso da história com um detalhe estranho. Então a narrativa recomeça com D, que ignora C (“Ele disse a eles”} e poderia muito bem ter seguido logo após a parte B. A parte C também circulou por si só. Mas as partes B, D e E formam um único, unitário conta. A parte F, em seguida, refere-se ao cabeçalho, de modo que a forma geralmente associada às histórias do Pergaminho de Jejum está agora concluída. Portanto, suponho que a história nas partes B, D e E ficou sozinha; então a parte C foi adicionada em - inclua outro detalhe sobre o “famoso” encontro de Simeão entre Alexandre e os judeus, além daquela parte em B. As partes A e F foram fornecidas por último. Assim como na análise de outros materiais anexados às sentenças do Fasting-Scroll, não temos nenhuma pista de quando ou como o todo foi montado. Os materiais não estavam necessariamente diante dos mestres babilônicos mencionados acima, pois a história é citada anonimamente, apenas no contexto de sua discussão, e eles não fornecem necessariamente 35 SIMEON THE JUST — III.ii.3 um terminus ante quem. Pelo que sabemos, o beraita em sua forma atual foi moldado ainda mais tarde do que R. Ashi. Não temos nenhuma informação firme. O papel de Simeon é limitado às partes B e C. A parte C é independente do resto. Quanto a B, Simeão é intrometido porque é sumo sacerdote, portanto encarregado dos assuntos e esperado para enfrentar a crise. Qualquer outro nome também serviria. Mas a Parte C transforma Simeon em uma figura sobrenatural. As histórias de Alexandre e de um importante judeu não se limitam a Simeão. Outro relato, completamente diferente, de Alexandre e um porta-voz judeu diz respeito a Gebiha b. Pesisa, b. Sanh. 91a = Meg. Ta canit , ed. Lichtenstein, pp. 328-30. III.ii.3. TNY': Simeão, o Justo, disse ( J MR), “Eu nunca comi a oferta pela culpa de um Nazir contaminado (TM'), exceto por [Ned.: uma vez, uma vez] um homem, que veio até mim do Sul, [Ned.: e eu vi que ele tinha olhos lindos, aparência adorável, e com seus cabelos arrumados (SDWRWT) em montes de cachos (TLTLYM). Eu disse (>MR) para ele, 'Meu filho, Por que você [Lit.: o que você viu para] destruir isso [Ned. :jwr] cabelo bonito?' “Ele me disse: 'Eu era pastor de meu pai em minha cidade. Fui tirar água do poço. Olhei para o meu reflexo. Meu impulso (YSR) tornou-se arrogante e procurou me expulsar (TRD) do mundo. Eu disse a ele, 'Base um (RYQH)! Por que você se orgulha (G'H) do mundo que não é seu, pois seu fim será verme e larva. Pelo culto [do Templo]! Eu vou raspar você por causa do Céu.' “Levantei-me e beijei-o na cabeça. Eu disse a ele: 'Que os nazireus [Ned.: criadores do na^irismo] como você aumentem em Israel. A respeito de você, a Escritura diz: Quando um homem fizer um voto especial, o voto de um na^irita, para separar-se para o Senhor (Números 6:2).' ” (b. Naz. 4b = b. Ned. 9b) Comentário: O contexto de b. naz. é uma discussão anônima sobre o autor da Mishná sobre a diferença entre um nazireu temporário e um nazireu vitalício como Sansão. Vários Tanaim são citados, todos em uma estrutura hipotética: “Ele diria”. Ninguém é citado diretamente. A frase ao Senhor é mencionada e depois vem o beraita sobre a história de Simeão, o Justo, anexada a Num. 6:2. Após a história, a discussão continua anonimamente. O contexto de b. Ned. é uma discussão sobre se os votos de nazireato são pecaminosos ou não. A discussão é anônima, certamente amoraica (se não mais tarde), mas a seguir vem uma objeção de R. Mani, de que a instância de Simeão, o Justo, não prova decisivamente o caso. A história, portanto, é mais apropriada para a questão de b. Ned. do que b. naz. SIMEON THE JUST — IILii.4-5 36 III.ii.4.A. Os anjos ministradores não entendem o aramaico? Eis que foi ensinado (TNY'): B. Yohanan, o Sumo Sacerdote, ouviu um eco (BT QWL) da casa do Santo dos Santos, que estava dizendo [em aramaico]. “Os jovens que foram guerrear contra Antioquia conquistaram (NSHW TLY> D'ZLW L*GH> QRB> L > NTWKY > ).” C. Além disso, a história é contada sobre (M C SH B) Simeão, o Justo, que ele ouviu um eco da casa do Santo dos Santos, que dizia [em aramaico]: “Anulado (BTYLT) é o decreto (' BYDTJ que o inimigo (SN'H) pensou em introduzir (UYYT'H) no Templo (HYKL?), e [em hebraico] Gasqelges (GSQLGS) [A. Cohen, trad.: Caius Caligula (sic)\ foi morto, e seus decretos foram anulados”. D. Eles anotaram aquela hora e combinou [com a hora de sua morte]. Agora era em aramaico que [o eco] falava. (b. Sot. 33a) Comentário: A questão é levantada por Rav Judah com o acordo de R. Yohanan, o mestre palestino contemporâneo, de que não se deve orar em aramaico, pois os anjos não o entendem. A história sobre Yohanan, o Sumo Sacerdote, seguida por uma outra história sobre Simeão, o Justo, parece-me uma parte integrante do beraita composto. Mas a parte D pertence depois da parte B. A parte C é uma intrusão. Assim, no início, os elementos eram separados e provavelmente circulavam sozinhos. III. ii.5. Desnecessário dizer [este é o caso dos sacerdotes que ministravam] outro assunto. Uma vez que diz aqui, Desnecessário dizer [isso é assim para os sacerdotes que ministravam ] outro assunto, segue-se que o Templo de Onias não era um santuário idólatra. Nosso Tanna, portanto, concorda com a opinião daquele que disse que o Templo de Onias não era um santuário idólatra. A. Pois foi ensinado (DTNY '): No ano em que Simeão, o Justo, morreu, ele disse a eles que morreria. Disseram-lhe: “Como você sabe?” Ele respondeu: “Todo Dia da Expiação, um velho, vestido de branco e envolto em branco, me encontrava. Ele entrou comigo [no Santo dos Santos] e saiu comigo. Mas este ano um velho, vestido de preto e envolto em preto, me conheceu. Ele entrou comigo, mas não saiu comigo”. Após o Festival (RGL) [dos Tabernáculos], ele ficou doente por sete dias e depois morreu. E seus irmãos, os sacerdotes, abstiveram-se [de pronunciar] o Nome na bênção [sacerdotal]. B. Na hora de sua partida [desta vida], ele disse a eles: “Meu filho Onias 37 SIMEON THE JUST —III.ii.5 assumirá o ofício [de Sumo Sacerdote] depois de mim”. Seu irmão Shime ci , que era dois anos e meio mais velho, ficou com ciúmes dele e disse-lhe: “Venha e eu lhe ensinarei a ordem do serviço do templo”. Ele então vestiu uma túnica ('WNQLY), cingiu-o com um cinto, colocou-o perto do altar e disse a seus irmãos, os sacerdotes: "Veja o que este homem prometeu a seu amado e agora cumpriu: 'No dia em que qual eu assumo o cargo de Sumo Sacerdote, colocarei a tua túnica e me cingirei com o teu cinto.' ” Com isso, seus irmãos, os sacerdotes tentaram matá-lo. Ele fugiu deles, mas eles o perseguiram. Ele então foi para Alexandria no Egito, construiu um altar lá e ofereceu sacrifícios em homenagem aos ídolos. Quando os Sábios ouviram isso, eles disseram: “Se isso é o que aconteceu [através do ciúme] de alguém que nunca assumiu a honra, o que aconteceria [através do ciúme] de alguém que uma vez assumiu a honra [e foi expulso dele]!” Esta é a visão dos eventos de acordo com R. Meir. C. R. Judah disse a ele: “Não foi isso que aconteceu, mas o fato é que Onias não aceitou o ofício de Sumo Sacerdote porque seu irmão Shime ci era dois anos e meio mais velho que ele...” (b. Men. 109b, trad. E. Cashdan, pp. 676-7) Comentário: O contexto é umadiscussão anônima sobre o status do Templo de Onias. Os Tannaim responsáveis obviamente são Meir e Judá b. Ilai. De fato, neste caso, somos explicitamente informados de que toda a versão dos eventos aqui impressa é a de Meir. Segue-se uma versão completamente diferente da história de Onias, contada por Judá. Mas todas as partes parecem concordar com a história de Simeão, o Justo, se é que a conhecem. A história introdutória sobre Simeão vem separada e antes dos materiais sobre Onias. Meir e Judah podem, portanto, fornecer o terminus ante quem para a parte A, meados do século II dC Como temos, o beraita deve ser considerado como um composto de duas tradições, A + B ou C. É digno de nota que o beraita A + B ou A + C não é dividido com uma segunda inscrição, o que apóia minha afirmação anterior de que As sobrescrições Z^ra/ta poderiam muito bem ter sido fornecidas de forma a separar as perícopas unitárias existentes. A Parte A parece-me dividida, como afirmado anteriormente, em duas partes, a história da previsão da morte de Simeão, sua morte e, em seguida, um segundo item, que SIMEON THE JUST — IV.i.1-2 38 os sacerdotes então cessaram de pronunciar o Nome Inefável. Este último não é parte integrante da história. Estaria melhor localizado na lista de milagres que deixaram de acontecer depois da morte de Simeão. IV.il [Sobre os sumos sacerdotes no Segundo Templo]: Simeão, o Justo, serviu quarenta anos. R. Aha disse: “Está escrito: O temor do Senhor aumenta os dias (Provérbios 10:27) - esses são os sacerdotes que serviram no Primeiro Templo. Mas os anos dos ímpios diminuíram - estes são os que serviram no Segundo Templo. (y. Yoma 1:1, repr. Gileade, p. 4b) Comentário: A referência ao mandato de Simeão, o Justo, é anônima. A observação de R. Aha fornece um terminus ante quem. Em IV.ii.l (b. Yoma 9a), a passagem está no nome de Rabba bb Hana em nome de R. Yohanan, portanto, meados do século III para o último, final do século III para o comerciante. IV.Í.2.A. [Em relação à oração do sumo sacerdote no Dia da Expiação no Santo dos Santos, é dito que ele não deve orar por muito tempo para não assustar a congregação.] A história é contada sobre (M C SH B) um que foi por muito tempo, e eles decidiram ir atrás dele. Disseram que era Simeão, o Justo. Disseram-lhe: “Por que demoraste tanto?” Ele lhes disse: “Eu estava orando a respeito do Santuário de seu Deus para que não fosse destruído.” Disseram-lhe: “Mesmo assim, você não deveria ter continuado por muito tempo”. B. Durante quarenta anos Simeão, o Justo, serviu a Israel no sumo sacerdócio. No último ano, ele disse a eles: “Neste ano vou morrer”. Disseram- lhe: “Como você sabe?” Ele lhes disse: “Todos os anos, quando eu entrava na Casa do Santo dos Santos, havia um certo ancião vestido de branco e com manto branco. Ele entra comigo e sai (YWS*) comigo. Mas neste ano ele entrou comigo e não saiu comigo”. (y. Yoma 5:2, repr. Gilead, p. 27a) Comentário: O terminus ante quem é definido pelo comentário imediatamente a seguir: Perguntaram a R. Abbahu como era possível um homem entrar com o sumo sacerdote - ou mesmo anjos com aparência de homem. Ele respondeu que não era um homem, mas o Santo, bendito seja. Aqui a parte A do longo beraita considerado (III.ii.5) fica por si só, sem a parte C, também sem mencionar a cessação dos sacerdotes de articular o Nome Inefável (parte B). Mais notável ainda, a passagem nem mesmo 39 SIMEON THE JUST — IV.i.3 inclui uma referência ao “fato” de que Simeão realmente morreu uma semana depois. A história do sumo sacerdote que orou demais é anônima. O nome de Simeão é fornecido como um glossário, por causa do contexto. A história não aparece em outro lugar. IV.Í.3.A. Nos dias em que Simeão, o Justo, estava vivo, ele [o bode da Expiação] não descia metade da montanha antes de se partir em pedaços. Quando Simeão, o Justo, morria, ele [o bode da Expiação] fugia para o deserto, e os sarracenos ($RQYN) o comiam. B. Todos os dias em que Simeão, o Justo, estivesse vivo, o lote do Nome surgiria na mão direita. Quando Simeão, o Justo, morria, às vezes [aparecia] na mão direita e às vezes na esquerda. C. Todos os dias em que Simeão, o Justo, estava vivo, a lâmpada ocidental queimava. Quando Simeão, o Justo, morria, às vezes ela se apagava e às vezes queimava. D. Todos os dias em que Simeão, o Justo, estava vivo, a tira carmesim ficava branca. Quando Simeão, o Justo, morria, às vezes ficava branco, às vezes vermelho. E. Todos os dias em que Simeão, o Justo, estava vivo, a chama da oferenda de madeira queimava fortemente. Quando eles colocaram dois troncos de madeira pela manhã, eles não colocaram [mais] durante todo o dia. Quando Simeão, o Justo, morreu, o poder da oferta queimada diminuiu e eles não hesitaram em colocar lenha [no fogo] o dia todo. F. Todos os dias em que Simeão, o Justo, viveu, uma bênção foi enviada sobre os dois pães e o pão da proposição. A cada um dava a medida de uma azeitona, e alguns comeram e ficaram satisfeitos, enquanto outros comeram e sobraram. Quando Simeão, o Justo, morreu, a bênção foi tirada dos dois pães e do pão da proposição...(etc.) (y. Yoma 6:3, repr. Gilead, p. 33b) Comentário: O contexto da lista de milagres que terminou com a morte de Simeão, o Justo, é a Mishná referente à disposição do bode sacrificial no Dia da Expiação. Não há ligação estreita com os materiais anteriores. A seguinte perícope refere-se a um padre tomando sua porção do pão; a conexão com a lista de Simeon é o tema do item final. A classificação é histórica: mudanças na situação sobrenatural de Israel após a morte de Simeão. A lista é provavelmente uma composição, pois, como vimos, alguns dos itens são recorrentes em outros lugares, mas não como parte de toda a perícope diante de nós. Os detalhes de sua previsão de morte e os eventos que se seguiram a ela são omitidos. SIMEON THE JUST — IV.i.4, IV.ii.1-2 40 IV.i.4. Conta-se a história de que Simeão, o Justo, ouviu um eco vindo da casa do Santo dos Santos e disse: “Gaius Goliqes [GYYS GWLYQS] foi morto e seus decretos foram anulados”. (y. Sot. 9:13, ed. Gilead, p. 45b) Comentário: A perícope inteira agora está em hebraico; nenhum aramaico aparece, ao contrário da versão babilônica da mesma mensagem. O contexto é definido pela observação anterior: enquanto a profecia cessou, o Céu ainda se comunica através do eco. Nenhum mestre amoraico se refere à história, que é anônima. Lá está a história da mensagem para Yohanan, o Sumo Sacerdote, desta vez em aramaico, e outros ecos celestiais são mencionados, com referência à dignidade de Hillel, Samuel, o Pequeno, e outros homens meritórios, para receber o espírito santo. A história como está é uma unidade. A referência a GYYS GWLYQS é geralmente interpretada como significando Calígula. Mas isso me parece improvável; se for Calígula, não pode ser Simeão, o Justo. Ou a perícope de Simeon foi adulterada. Que dados históricos precisos estejam diante de nós é improvável. IV.ii.l. Rabbah bb Hana disse em nome de R. Yohanan: “Qual é o significado da Escritura, O temor do Senhor acrescenta dias, mas os anos dos ímpios são abreviados (Provérbios 10:27)?... Os anos de os ímpios referem-se ao Segundo Templo que durou quatrocentos e vinte anos, no qual mais de trezentos sacerdotes serviram. Deduza deles os quarenta anos que Simeão, o Justo, serviu, os oitenta que Yohanan, o Sumo Sacerdote, serviu, os dez que Ismael, filho de Phiabi, serviu, e alguns dizem, os onze que Rabi [jvr] Eleazar b. Harsom serviu. Vá e calcule - nenhum dos restantes completou [mesmo] seu [um] ano [no cargo].” (b. Yoma 9a) Comentário: O contexto da referência a Simeão é um ditado de R. Yohanan transmitido por Rabbah bb Hana. A tradição sobre seus quarenta anos no cargo é aparentemente bem conhecida, presumivelmente de ILii.l. Portanto, o último deve vir antes de ca. 250 DCIV.ii.2. Eu não os rejeitei, nem os abominei para destruí-los totalmente (Lv 26:44). Samuel disse: “... nem eu os abominei - nos dias dos gregos, quando levantei para eles Simeão, o Justo, e Hashmona ^ e seus filhos e Matatias, o sumo sacerdote...” (b. Meg. 11a) Comentário: A exegese de Samuel deve ser datada de meados do terceiro século. Claramente, Samuel imaginou que Simeão, o Justo, era contemporâneo dos Macabeus. Se ele conhecia ou não os materiais que ligavam Simeão ao tempo de Alexandre da Macedônia, não posso dizer. 41 SIMEON THE JUST — IV.ii.3, VLiii.l, VLiv.l E não sabemos ao certo se Samuel sabia que Alexandre não era contemporâneo dos Macabeus. Ainda assim, podemos postular com segurança que ele sabia disso e, portanto, podemos supor que as histórias sobre Simeão, o Justo, e Alexandre não estavam disponíveis na Nehardea do século III. Isso parece plausível, também, porque tais histórias não são contadas por um mestre Nehardean. Todos ocorrem em Pumbedita ou em outro lugar, nenhum entre as autoridades do círculo de SamueF. Mas nossa amostra é muito limitada para que esse fato seja probatório. Certamente, Samuel pode ter pensado que “os gregos” que perturbaram Israel incluíam o próprio Alexandre, mas isso iria contra a tendência das tradições rabínicas sobre o macedônio. Portanto, parece mais provável, como eu disse, que Samuel não conhecesse os materiais que ligavam Alexandre e Simeão, o Justo. IV.ii.3. Abbaye disse: “Simeon, o Justo, R. Simeon e R. Eleazar HaQappar concordam que um Na^ir é um pecador...” (b. Ned. 10a) Comentário: A referência à história de Simeão, o Justo, e do judeu Narciso é interpretada para mostrar que Simeão não aprovava os nazireus. A história aparece na página anterior. Parece razoável supor que a história foi apresentada a Abbaye e que os materiais de b. Ned. 9b-10a foram editados com referência à tese de Abbaye, portanto, na Pumbedita do século IV. Esses materiais não precisavam ter recebido sua forma final, mas as alterações posteriores teriam sido menores e inconseqüentes. Caso contrário, os materiais como agora arranjados não poderiam ter servido ao propósito que Abbaye lhes designou. VLiii.l. Quando Alexandre olhou para Simeão, o Justo, ele ficou de pé. Os Kuteanos disseram a ele: “Você se levanta diante de um judeu?” Ele disse: “Quando saio para a batalha, vejo sua semelhança e venço”. (Lev. R. 13:5) Comentário: Aqui está uma citação tardia do breve colóquio sobre o respeito de Alexandre por Simeão, aparecendo inteiramente por si só. Não creio que o restante da história tenha sido omitido de propósito. A maior probabilidade é que essa perícope tenha circulado de forma independente. VLiv.l. [Abba Saul diz que os sumos sacerdotes fariam uma rampa para a novilha ... Todos eram orgulhosos.] Mas eis que é ensinado (TNY) “Simeão, o Justo, fez duas novilhas e não trouxe a segunda na rampa em que ele trouxe o primeiro. Você pode dizer daquele homem justo que ele era orgulhoso? R. Abun em nome de R. Eleazar disse: “[Foi] por causa da importância do sacrifício da novilha.” (Pesquisa de Rav Kahana, ed. Mandelbaum I, pp. 73, 1. 11 a 74, 1. 1) SIMEON THE JUST — VI.iv.2, 3, VI.v.l, 2 42 Comentário: Aqui está uma versão posterior de materiais familiares em III.i.1. Os mestres são diferentes, mas as referências a Simeon são as mesmas. De fato, o beraita sobre as duas rampas construídas por Simeon deve ter sido moldado antes que o editor de Pesiqta de R. Kahana o usasse junto com o colóquio de R. Abun. Se R. Eleazar b. Pedat de fato se referia ao beraita, então deveria ter sido conhecido no início dos tempos amoraicos na Palestina. Isso apontaria para um terminus ante quem de ca. 250 DC V I.iv.2. Quando Alexandre da Macedônia via Simeão, o Justo, ele se levantava e dizia: “Bendito seja o Deus de Simeão, o Justo”. Seus cortesãos lhe disseram: “Você se levanta diante de um judeu?” Ele lhes disse: “Quando vou para a batalha, vejo seu rosto e venço”. (Pesquisa de Rav Kahana, ed. Mandelbaum, I, p. 75, linhas 4-7) Comentário: Ver VI.iii. 1. VLiv.3. Lá aprendemos [TMN TNYNN (Avot 1:2)]: “Simeão, o Justo, era um dos remanescentes de toda a lei”. (Pesquisa de Rav Kahana, ed. Mandelbaum, I, p. 308, 1. 17) Comentário: Não vejo conexão entre a referência acima a Avot e o contexto em que ocorre. Tampouco compreendo a linguagem “M§YYRY KL HYLKTH”. Mandelbaum apenas se refere a Avot 1:3, como se o texto acima reproduzisse a linguagem encontrada ali. V IvlR Aha disse em nome de R. Hanina: “Por ostentação, cada Sumo Sacerdote gastou até sessenta talentos de ouro na passarela.” “Mas em um beraita somos informados de Simeão, o Justo, que [durante seu ministério] conduziu duas novilhas vermelhas, que até ele considerou necessário não conduzir a segunda na pista em que conduziu a primeira. Você ousa dizer que um homem tão justo era ostentoso?” “De fato não”, como R. Abin explicou em nome de R. Eliezer, “Simeão, o Justo, fez o que fez para dar solenidade à preparação das cinzas da novilha vermelha”. (Pesiqta Rabbati 14:14, [trans. W. Braude, p. 291]) Comentário: Ver Vl.iv.l. Braude parafraseia. V IV2. Alexandre da Macedônia, sempre que via Simeão, o Justo, se levantava e dizia: “Bendito seja o Deus de Simeão, o Justo”. Quando sua comitiva o repreendeu: “Você se levanta na presença 43 SIMEON THE JUST — VI.v.2 Simeão, o Justo EU tanaítico Midrashim Il.i Mishná Il.ii Tosefta Eu Oi Materiais Tannaíticos na Gemara Palestina 1. Comeu a oferta pela culpa do digno nazireu Sifré Num. 22 Para% s. Nez. 4:7 y. Ned. 1:1 y. naz. 1:5 2. Novilha vermelha preparada M. Pará 3:5 (Meir) y. Sheq. 4:2 ( c Ulla) 3. Decreto ouvido foi anulado Para% s. Sof. 13:7a (2º séc.) 4. Mudança no sobrenatural após a morte Para% s. Sof. 13:7b (ver IV.ii.l) [y. Joma 6:3] 5. O mundo se sustenta em três coisas M. Avot 1:3 y. Tá. 4:2 y. Meg. 3:6 (Jacob b. Aha) 6. Conheceu Alexander e salvou Temple 7. Cumpriu quarenta anos. como sumo sacerdote (ver nº 4) 8. Criado para enfrentar a ameaça grega 9. Previu a própria morte 10. Onias * Não significado como tanaítico. SIMEON THE JUST —VI.v.2 44 Ill.ii Materiais Tannaíticos em Babilônico । Gemara IV.i Materiais Amoraicos na Gemara Palestina IV.ii Materiais Amoraicos na Gemara Babilônica V ARN VI Compilações posteriores de Midrashim b. naz. 4b b. Ned. 9b (Judá + Simeão) b. Ned. 10a (Abbaye) Num. R. 10:7 Pes. R. Kah. Pes. Rab. b. Sof. 33a (Yohanan- Judá; 3º c.) y. Sof. 9:13 b. Yoma 39a-b y. Joma 6:3 Pes. R. Kah. b. Yoma 69a y. Yoma 1:1 e. Yoma 5:2 (R. Abbahu) b. Yoma 9a (Yohanan- 3º c.) Lev. R. 13:5 Pes. R. Kah. Pes. Rab. b. Meg. 11a (Samuel; 3º c.) b. Sof. 39b b. Homens. 109b y. Joma 6:3 b. Homens. 109b 45 SIMEON THE JUST — VI.v.2 de um judeu?” ele respondia: “Sempre que desço para a batalha e vejo seu semblante, sou vitorioso”. (Pesiqta Rabbati 14:15, [trans. W. Braude, p. 293]) Comentário: Ver Vl.ii.l. ii. SINOPSES 1. Provérbios Atribuídos a Simeão, o Justo Na primeira classificação há apenas um dito de apoftegmático caráter, Avot 1:3 (2): Avot 1:3(2) J- Tá, 4:2 sim, Meg, 3:6 Pes. R, Kahana 1. Simeão, o Justo, estava entre os remanescentes da Grande Assembléia. 1. TMN TNNYN ,, » ,, 1. X • ,, 99 99 1 • 99 ,, ,, remanescentes da lei mundial (KL HYLKTH) 2. Ele diria, Em três coisas o mundo se sustenta, Na Torá, e no culto, e em atos de bondade amorosa. 2. » » >» 9 *** 99 99 99 2. ------- 3. -------- 3. E todos os três estão em uma Escritura, Is. 51 3 99 99 99 3. ------- Claramente, o ditado Avot foi citado com precisão no terceiro século, com a adição de uma exegese apropriada, presumivelmente algum tempo depois que a coleção Avot se tornouamplamente disponível. A versão em Pes. de R. Kahana omite o ensino moral operativo. A passagem provavelmente está distorcida. 2. Histórias Atribuídas a Simeão, o Justo SfJç, tenha uma história contada em nome de Simeão, o Justo, sobre si mesmo. A forma é: Simeão, o Justo, disse + história contada na primeira pessoa. Quando outros personagens aparecem na história, seu diálogo é fornecido por Simeão. Sifré Num, 22 1. -- 2. Rabi Simeão, o Justo, disse 3. Eu nunca ( MC WLM) comi a oferta pela culpa do nazireado, mas uma Tos, Ne%, 4:7 (Texto: S. Lieberman, Tosefta Nashim [NY, 1967] p. 138) 1. - 2. „ „ „ [Omite o Rabino} 3. „ „ „ (MAYAY) 4. Quando alguém vinha do sul, 46 SIMEON THE JUST — SYNOPSES 5. de belos olhos, bela aparência 6. e seus cabelos amontoados em cachos 7. Eu disse (N'M) para ele, rapidamente deve (MHR 'YT) destruir um cabelo bonito 8. Ele disse (N'M) para mim 9. eu era um pastor na minha cidade 10. E fui encher (ML') água do poço 11. Eu olhei para minha sombra 12. e meu coração ficou orgulhoso (PHZ) 13. Queria me tirar do mundo. (LH<BRNY) 14. Eu disse (N*M) para ele, Maligno (RS C ) 15. Eis que você se orgulha do que não é seu. Pertence ao pó, verme e larva. 16. Olha, eu te barbeio [fora] para o céu. Eu barbeei-me. 17. Imediatamente eu o beijei na cabeça e disse (N'M) para ele 18. Que cresçam em Israel aqueles que fazem a vontade do Onipresente. 19. Em relação a você é cumprido 20. Num. 6:2 4. A história é contada sobre (M l SH B) alguém que veio do sul para mim >> 7. (NM), Meu filho, Por que [O que você vê para] destruir esse lindo cabelo 8. (NM) „ „ „ 9 ■'* » » „ 10. „ „ „ do rio 11. " uma 12. meu impulso „ „ „ 13 »» »» »» 14 aaaa 15. Você tinha o direito de ter ciúmes (GRH) apenas de algo que não é seu, algo destinado a se transformar em pó, verme e larva. 16. Olha, cabe a mim fazer a barba [Omite: eu me barbeei] 17. Eu abaixei minha cabeça „ „ „ 18. Meu filho, " " " 19 ' ' »» »» »» sim, Ned. 1:1 =s. N / D%. 1:5 [Variações em y. naz. 1:5 entre colchetes] 1. DTNY 2. [Omite o Rabino} 4. veio até mim ( eu LH). 5. Eu o vi corado ('DMWNY) com [Naz.: adiciona DMWT} 6. organizado para ele em montes (TYLY TYLYM) [Naz. omite SDR] 7. aa „meu filho—O que você viu para [= por que] destruir este „ „ „ 8. Ele disse (NM) para mim, Rabi [Naz.: NWM'] 9, 10. ” ” ” para encher um balde (ML» S'WB) com água 11. Eu vi (R'H) no meio da água 12. meu impulso 13. destruir ('BD) „ „ „ 14. ,, ,, ,, 15. „ „ „ [Omite: Pertence ao b. N / D%. 4b = b. Ned, 9a 1 . TNY' 2 »» »» » 3. nunca (MYMY)—oferta pela culpa de um Naçir impuro, exceto por um homem 4. veio até mim ( BJ ) 5» aa „ 6. arrumado para ele em cachos 7. Eu disse ('MR)—meu filho O que você viu para destruir este lindo cabelo? 8. „ „ „ ['MR] 9. n a n para o meu pai 10. „ a „ [desenhar, á'B] 11* » » »> 12. meu impulso „ „ „ 13. para me conduzir (TWRDNY) „ „ „ 14. „ „ „ ('MR), Base um (RYQH) 15. Em que conta você se orgulha poeira, etc.] SIMEON THE JUST — SYNOPSES 47 16. Cabe a mim santificá -lo para o céu 17. „ „ „ [Naz.: Eu abracei e beijei] 18. n » » 19. A seu respeito, as Escrituras dizem 20. „ „ „ o mundo que não é seu? Pois o seu fim será com verme e larva [Omite: poeira} 16. Pelo culto [Omite: Lo (HRNY)] » » » 17. Levantei-me e [no lugar de fiz a barba}. eu disse ('MR) 18. Que na^iritas como você [Omita: quem faz a vontade...] 19. Escritura diz [Em vez de está cumprido} O Tosefta fica entre o beraita babilônico totalmente revisado e o Sifré Num. Melhorias importantes incluem a adição de meu filho (nº 7), este (nº 7), impulso no lugar do coração (nº 12) e, o mais impressionante, a revisão completa do nº. 15 pelo qual a linguagem é grandemente esclarecida. Eu traduzi C SH em passivo, para ser feito , mas pode ser traduzido para fazer e produzir. O obscuro raspou minha cabeça de não. 16, que é uma dicção ruim, é alterada para uma cláusula na resposta de Simeon, inclinei minha cabeça. Essas mudanças não são fundamentais, mas superficiais e estilísticas. As várias versões certamente são interdependentes. As versões talmúdicas palestinas, que são próximas umas das outras, embora não idênticas em todos os aspectos, em geral seguem o Tosefta, como era de se esperar. Conta-se a história de Tos. não. 4 é corretamente omitido, mas o Yer. as versões adicionam várias palavras: ruddy, demut. O juramento a que incumbe - santificar ocorre, apenas para ser alterado no beraita babilônico para o exclamativo pelo culto. A referência ao verme e à larva do pó é omitida em ambas as versões talmúdicas palestinas, talvez não um lapso de um escriba, mas uma escolha literária definida. As diferenças mais importantes são, em geral, entre a versão mais antiga e a mais recente; as versões intermediárias são transitórias. As contas em Sifré Num. e B. naz. estão intimamente relacionados, pois todas as diferenças são mínimas. Nenhum elemento importante em uma conta é omitido na outra. Mas o beraita consistentemente fornece detalhes deixados de fora da versão do Sifré Num., por exemplo , Nazir impuro , explicando o que Simeão, o Justo, tinha contra as ofertas de culpa dos nazistas; veio para mim^ arranjado para ele (adição de sedurot lò) em cachos; meu filho acrescentou ao colóquio. A difícil linguagem do Sifré Num., MHR 'YT, que eu traduzi grosseiramente, Rapidamente deve ser , é corrigida em favor de um muito mais lúcido o que você viu [= o que fez você, por que] (ou seja, MH R?YT - não muito de uma mudança). A dicção é então melhorada com a adição deste lindo cabelo. O pastor agora trabalha para meu pai. FUI é substituído por draw, o que resolve a questão dos verbos duplicados nas versões palestinas (nº 10), onde ocorrem ambas as raízes. O coração é descartado em favor do impulso (YSR), possivelmente mais coloquial. A mudança de TRD para C BR ou 'BD provavelmente é pelo mesmo motivo. Como não. 7, não. 15 é 48 SIMEON THE JUST — SYNOPSES aprimorado no beraita pela inclusão da declaração mais completa e lúcida, formulada na forma de uma pergunta, Por que conta, seguida por uma declarativa Para seu fim,. . Tudo o que sobreviveu da versão Sifré é a referência padrão a poeira, verme e larva, e a escolha de PHZ e G'H. Da mesma forma no n. 16, o Lo é substituído pela linguagem de um voto, Pelo culto, Na ausência do juramento “pelo culto do Templo”, a força do voto é diminuída; pelo culto se intensifica lo, As mudanças nos n. 17 e 18 estão de acordo com os anteriores: eu me levantei e os naziritas acrescentam, no primeiro caso, uma expressão mais coloquial, no último, uma referência mais direta ao tipo de nazireus que Simeão espera que se multiplique. O general que faz o testamento é mais específico e preciso: Nazireus, A Escritura é colocada em diferentes formas de citação. Em Sifré Num. a Escritura se cumpre no nazireu; nas versões palestina e beraita é encontrada a linguagem comum no Talmude Babilônico, “As Escrituras dizem a seu respeito ...” É difícil negar que a versão beraita depende, e melhora, daquela do Sifré Num. Detalhes valiosos são adicionados à conta do Sifré. A linguagem é esclarecida e em vários pontos é feita de acordo com a dicção rabínica e a escolha de palavras. Embora algumas das diferenças possam representar apenas diferentes convenções linguísticas (N^^MR), a maioria delas aprimora a versão Sifré. A beraita , portanto, vem depois da versão em Sifré Num. Essa dependência não está apenas no esboço geral da história; as diferenças não estão em generalidades, mas em pequenos detalhes. Não podem ter sido contas independentes que circularam separadamente; a autoridade responsável pelo beraita parece ter tido a versão Sifré antes dele. As diferenças entre as versões do beraita em b. Ned. e Naz. são insignificantes. Se Sifré fosse datado depois das outras versões,o que chamamos de melhorias teria que ser considerado como corrupções de versões superiores anteriores. 3. Histórias sobre Simeão, o Justo Das quatro histórias contadas ou contendo referências a Simeão, o Justo, duas são históricas e duas são de caráter milagroso ou sobrenatural, uma distinção que o narrador não teria reconhecido. As primeiras referem-se à preparação de Simeão para o sacrifício de uma novilha e à sua SIMEON THE JUST — SYNOPSES 49 encontro com Alexandre da Macedônia. Os últimos são, primeiro, a história da mensagem celestial e, segundo, a lista de mudanças sobrenaturais na vida do culto, marcando a morte de Simeão. A Mishná é mencionada nas versões posteriores, mas não é citada textualmente. A referência a Yohanan, o Sumo Sacerdote, é deliberadamente omitida. Isso deixa uma lacuna, preenchida pela última compilação midráshica com a adição de novilhas. A outra mudança, pois ele fornece esse número justo, intensifica a força irônica da questão . TNY significa que o editor faz alusão à Mishná. Claramente, os materiais posteriores dependem dos anteriores, mas eles também aumentaram muito a Mishná, fornecendo o “fato” de que os sumos sacerdotes construíram desperdiçadamente a rampa mencionada em M. Parágrafo 3:6: “Eles construiriam um rampa do Monte do Templo ao Monte das Oliveiras. A suposição feita pelos mestres posteriores é que para cada sacrifício uma nova rampa foi construída. Mas isso deve se aplicar a todos os sacerdotes listados em 3:5, incluindo Simeão, o Justo. O problema é como distinguir Simeão, o Justo, um sumo sacerdote admirado pelos rabinos, de outros dessa mesma lista, que não são muito estimados. A história posterior do sumo sacerdócio é contada em cores escandalosas pela tradição farisaico- rabínica. Nenhuma expressão limitada de restrições de hostilidade rabínica contra o falecido sacerdócio. Portanto, se alguém insinuar que todos os sumos sacerdotes fizeram o mesmo ato pródigo, Simeão deve ser imediatamente citado para mostrar que o ato não era desonroso. A inclusão do n. 5 não faz parte da citação da Mishná, embora ocorra sob a inscrição TNY. Não sei de onde deriva o beraita , para Tos. Par. 3:7 segue a Mishná no lugar pertinente. A inferência de que a rampa não poderia ser usada duas vezes foi extraída de M. Par. 3:5-6, mas não sabemos por que, ou quando era importante acrescentar à polêmica anti-sacerdotal este detalhe particular. Mas nesse ponto M. Parah 3:5 1. Who made them? 2. Simeon the Just and Yohanan the high priest made two each 3. ----- a. Heifer y. Sheq. 4:2 1. ------- 2. ------- Pes. de R. Kahana 1. ------- 2. ------- 4. ----- 5. ----- 6. ----- 3. ‘Ulla objected before Mana, Lo it is taught (TNY): 4. Simeon the Just made two [omits: each] 5. He did not bring the sec- ond out on the ramp on which he brought out the first 6. Canyou say he was waste- ful [etc ] ? 3. ---- [Here: Anony- mous\ Lo it is taught 4. Simeon the Just made two heifers 5. [Identical to y. Sheq.] 6. Can you say that just man [etc]? 50 SIMEON THE JUST — SYNOPSES o problema da inclusão de Simeão na lista teve que ser enfrentado. O terminus ante quem é meados do século III dC Claramente, o detalhe sobre a construção de novas rampas pelos sacerdotes circulou separadamente da Mishná e foi adicionado ao beraita posteriormente. No entanto, por si só, é incompreensível, pois um ditado Simeão não trouxe o segundo. não significaria nada fora do contexto de “Simeão, o Justo, fez dois”. O detalhe adicional do beraita dependia da Mishná, tendo sido adicionado posteriormente como um comentário sobre a Mishná 3:6, como eu disse. Portanto, não podemos considerar não. 5 como uma tradição independente. b. Alexandre b. Yoma 69a 1. TNY' Lev, R. 15:5 See More 1. ------- Pes, R, Kahana 1. -------- Pes. Rabbati 1. ------- 2. Proibido chorar no dia 25 de Tevet, dia do Monte Gerizim. 2. ------- 2. -------- 2. -------- 3. Kuteans pediu permissão para destruir o Templo, de Alexandre. 3. ------- 3. -------- 3. -------- 4. Ele deu permissão. 4. ------- 4. -------- 4. -------- 5. Simeão, o Justo, usava vestes sacerdotais 5. ------- 5. -------- 5. ------- 6. e procissão organizada da nobreza israelita carregando tochas. 6. ------- 6. -------- 6. -------- 7. Quando a estrela da manhã surgiu, aproximou-se de Alexan der. 7. ------- 7. -------- 7. -------- 8. Quem são eles? judeus que se rebelaram contra você. 8. ------- 8. -------- 8. -------- 9. Em Antipatris o sol saiu e as procissões se reuniram. 9. ------- 9. -------- 9. -------- 10. Alexandre ressuscitou antes 10. -------- 10. ^4. gostaria 10. [Como em Pes. Simeon, dizendo que se o visse antes da batalha, ele venceria. Os Kuteans perguntaram: Você se levanta antes de alguns? » » » diga, Bendito seja Deus de Simeão, o primeiro, Cortesãos: Vocês se levantam? R.: Ver rosto de R. Kahana.] 11. Por que você veio? 11. -------- 11. ------- 11.-------- 12. Você quer destruir o Templo onde eles oram por você e seu reino. 12. -------- 12. ------- 12.-------- NEUSNER, As tradições rabínicas sobre os fariseus antes de 70, I 13. Entregou Kuteans para 13. -------------13. --------------- 13. ---------------- Judeus, que os mutilaram e destruíram o Monte Gerizim. Claramente, não. 10, que interrompe a narrativa de b. Yoma 69a, distribuído separadamente. Foi colocado erroneamente no beraita babilônico, SIMEON THE JUST — SYNOPSES 51 presumivelmente porque forneceu informações adicionais sobre o encontro de Alexandre com Simeão, o Justo. Mas isso não explicava seu favor aos judeus, pois logo em seguida Alexandre pergunta a eles (nº 11) por que os judeus vieram, e somente depois que eles explicam seu caso em termos favoráveis ao rei, ele atende ao pedido e, mais do que o pedido, também o direito de se vingar dos samaritanos. Se os materiais em no. 10 circularam por si mesmos, no entanto, então eles podem ser anteriores ao beraita , pois eles se encaixam bem demais para sugerir uma contaminação posterior. Eles presumivelmente foram moldados antes de ca. 250 AD, mas apareceu apenas nas últimas compilações midráshicas. Este é um exemplo em que a forma não editada de uma história pode ter circulado de forma independente no início, apenas para ser escrita muito tempo depois. Por outro lado, é possível que a beraita como a temos tenha sido a única redação da perícope sobre o respeito de Alexandre por Simeão, caso em que os compiladores midráshicos posteriores tomaram apenas uma parte dela, sem a menor referência ao contexto em qual havia aparecido originalmente. Lev. R. pressupõe a conexão incluindo Kuteans. Os Pesiqtas melhoram as coisas substituindo os cortesãos — não deixando nenhum problema quanto à identidade dos questionadores. c. Eco Celestial Para% s. Sof. 13:7 Parte A b. Sof. 33a e. Sof. 9:13 (13:6) 1. Simeão, o Justo 1. Mais história é contada 1. Conta-se a história que ouviu (SWB M C SH B) de Simeão Simeão, o Justo, ouviu um o Justo que ouviu um eco da casa do Santo eco da casa do Santo dos Santos e disse dos Santos, que estava dizendo 2. O decreto é an- 2. „ „ „ 2. -------- anulado (BTYLT <YBYDT>) 3. qual o inimigo 3. „ „ „ 3. -------- (SN'H) disse (DY'MR) 4. trazer 4. „ „ „ 4. -------- (LHYTYH) ao tem- trazer (L'YYT'H) por favor 52 SIMEON THE JUST — SYNOPSES NB Tos. Sof. 13:7 Omitido Omitido Parte B A perícope das histórias de Simeão em Tos. Sof. 13:7 se divide em duas tradições separadas. A primeira tradição é representada aqui. A segunda ocorre na próxima sinopse (p. 52). para y. Sof. 9:13, o ponto da história é que Simeão ouviu um eco celestial. Esta versão, portanto, exclui a tradução aramaica dos decretos (nos. 2, 3 e 4), pois o uso do aramaico não é problema. Em outros aspectos y. Sof.não difere de Tos. nºs 5 e 6. A inscrição é simplesmente a história contada a respeito, sem referência a um comerciante tannaita. Para o Talmud e Tosefta babilônicos, por outro lado, o ponto da história é que a voz celestial falou em aramaico. Portanto ns. 2, 3 e 4 estão em aramaico, mas estes são substancialmente resumidos em hebraico nos nos. 5 e 6. No. 6 na verdade traduz não. 2! A relação do primeiro elemento nas três versões é bastante clara. O original era simplesmente Tos. Sof. não. 1. Isso é aumentado para fins editoriais com mais detalhes no relato talmúdico babilônico. Tanto o Talmude da Babilônia quanto o da Palestina incluem a história contada e fornecem a informação de onde veio a voz. Desse ponto em diante Tos. Sof. e B. Sof. são praticamente idênticos, exceto pelo aprimoramento da representação do verbo trazer e pela revisão da grafia do nome do inimigo. A adição do n. 8 em b. Sof. é claramente uma contaminação do relato anterior, sobre Yohanan, o Sumo Sacerdote (abaixo). A passagem é completamente sem sentido aqui. No.7 em Tos. está fora de lugar, para o ponto dos Tos. histórias não é que o eco falava aramaico. Esse é o ponto em b. Sof. 33a. É uma provável contaminação. As várias tradições, portanto, servem a propósitos bastante distintos. A questão é que Simeão ouviu como eco ou que os anjos falam aramaico, mas não podem ser ambos. A versão mais simples e pura do primeiro é y. Sof. Para% s. Sof. e B. Sof. foram então contaminados pela inclusão de ambas as tendências, resultando na flagrante repetição do nº. 2 no nº. 6. Se o ponto fosse que os anjos falavam aramaico, os elementos pertinentes deveriam ter sido Tos. Sof. nºs 1-4 e 7, ou b. Sof. nºs 1-4 e 9. Em nenhum dos dois não. 8 se encaixam em tudo. 5. and QSGLGS has been slain [in Hebrew} 6. and his decrees are annulled [in Hebrew} 7. and he heard them in the Aramaic language 8. ---------- 9. ------- » » >, GSQLGS 6» » » » 7. [=9] 5. GYYS GWLYQS has been slain [in Hebrew} 6. and his decrees are an- nulled [in Hebrew} 7. ----- 8. and they wrote down 8. ----------- the hour and it tallied 9. And it spoke in the Ara- 9. -------- maic language SIMEON THE JUST — SYNOPSES 53 O nº 1 da versão talmúdica palestina vem antes do nº. 1 da Babilônia. Mas a relação do resto dos elementos entre si não é clara para mim. Certamente sem Tos. Sof. deveríamos ter concluído que b. Sof. carne após a versão do Talmude Palestino. Representaria uma revisão completa para servir ao propósito do argumento pelo qual é citado no contexto babilônico. Portanto, a história teria sido revisada mais tarde na Babilônia. Mas essa suposição é impossível, já que a versão babilônica é, exceto por não. 8, praticamente o mesmo do Tosefta; na verdade, é quase certo que se baseia nisso. Portanto, temos que postular duas versões bastante separadas da perícope: Tos. + b. Sot., ou Tos. + y. Sof. Os dois podem ser baseados em uma história comum e simples, da qual os n. 5 e – na versão talmúdica palestina há uma reminiscência precisa. Se for assim, então y. Sof. é a mais antiga das três versões, seguida pela Tosefta, depois a babilônica baseada na Tosefta - uma estranha anomalia. Quanto à identificação do inimigo a que se refere o n. 5 de todos os três relatos, não temos ideia de qual nome é aqui traduzido em caracteres hebraicos. Não vejo lucro em tentar ler Caio Calígula em qualquer uma das representações consonantais diante de nós. d. milagres Tos, Sot, 13:7b y, Yoma 6:3 b, Yoma 39a-b 1. ---- 1. Todos os dias que Sime- 1. TNW RBNN: No se o Justo estivesse vivo, [os quarenta anos que Simeão, o bode] não chegaria à metade . Quando Simeão, o Justo, morresse, ele fugiria para o deserto, e os sarracenos o comeriam. 2. ------ 2. Todos os dias que Simeão 2. „ „ „ [Omite tudo- o Justo estava vivo, o lote dos vivos} o Nome surgiria na [mão] direita. Quando Simeão, o Justo, morria, ora surgia à direita, ora à esquerda. 54 SIMEON THE JUST — SYNOPSES 2*. ------- [2*. veja 7*] 2*. A pulseira vermelha seria ficar branco. Daí em diante, às vezes ficava branco, às vezes não ficava branco. [Ver y. Yoma 7* abaixo] 3. Todo o tempo em que Simeão, o Justo, estava vivo 3. dias „ ,, ,, 3. [Omite tudo vivo\ 4. A lâmpada ocidental era contínua (TDYR) 4. iria queimar (DLQ) 4. queimar [= y. Yoma) 5. Quando ele morreu » » » 5. Doravante 6. eles foram e tinha saído 6. -------- 6.-------- 7. Depois, algumas vezes apagou, outras vezes queimou 7, 1 • » » ,, *7. » » „ 7*. ------- 7*. Todos os dias em que Si - meon, o Justo, estava vivo, a tira vermelha ficava branca. Quando Simeão, o Justo, morria, às vezes ficava branco, às vezes ficava vermelho. [7*. = 2* acima] 8. E o fogo do 8. Todos os dias etc., o fogo 8. [Omite todo-vivo] fogo de oferta de madeira foi con da oferta de madeira seria oferta de madeira era forte, tinuai nivelar e os sacerdotes não precisavam trazer lenha para o fogo, exceto as duas toras para cumprir o mandamento da lenha. 9. Uma vez que eles ar- 9. Uma vez que eles colocaram dois 9.-------- acertou de manhã- registros de manhã ing, foi forte (HYTH MTGBRT) durante todo o dia » » » 10. e eles ofereceriam sobre ele ofertas contínuas e ofertas suplementares e suas ofertas de libação 10. ------- 10. ------- 11. e acrescentaram apenas duas toras da oferta da tarde 11. ------- 11. ------- 12. Lev. 6:5 12. eles não acrescentaram nada o dia todo [omite Levítico 6:5] 12. ------- 13. Quando Simeão, o Justo, morreu 13. „ „ „ 13. ------- 14. a força (KH) 14. „ „ „ 14. Doravante, alguns da oferta de fogo di- vezes foi forte e minado (T§§) às vezes não era forte 15. e eles não 15. - » „ 15 abster-se de adicionar madeira durante todo o dia „ SIMEON THE JUST — SYNOPSES 55 16. E houve uma bênção sobre os dois pães e o pão da proposição. 17. Os dois pães eram repartidos na Reunião ('SRT) e o pão da proposição na festa (RGL) para todos os relógios. 18. Alguns comeram e ficaram saciados, e alguns comeram e sobraram 19. e apenas o volume de uma azeitona veio para cada um. 20. Quando Simeão, o Justo, morreu, a bênção se foi... 21. ----- 16. bênção enviada sobre 17. -------- 18. Cada um ganharia um volume de olivas e „ „ 19. [Veja acima; a ordem é invertida] 20. bênção foi enviada no 'omer e „ „ „ 21. ---- 22. Cada padre a quem chegasse o volume de uma azeitona —alguns comeram „ „ „ 23. [Veja acima, a ordem é inversa.] 24. Uma maldição foi enviada no 'omer etc. 25. [Previu a própria morte] y. Joma 5:2 1. --- 2. Durante quarenta anos, Simeão, o Justo, serviu a Israel no sumo sacerdócio. No último ano, disse-lhes: Neste ano vou morrer. 3. [Como acima] 4 » » ,, 5. Ele disse-lhes: Todos os anos que eu entrava na casa do Santo dos Santos, um velho „ „ „ 6» „ » „ Eu. 7. Hoje um velho 7. me encontrou vestido de preto e com capa preta. Ele entrou comigo, mas não saiu comigo. 8. Após o festival, ele 8. adoeceu por sete dias e morreu. 9. Seus irmãos, os 9. sacerdotes, abstiveram-se de abençoar com o nome [Inefável]. 7. Este ano ele entrou comigo, mas não saiu comigo. [Omite roupas pretas] 8. ------- 9. ------- b. Yoma 39b b. Men. 109b 1. TNWRBNN 1. DTNY> 2. In that year in which Simeon the Just died 2» » „ „ 3. he said to them that in this year he would die 3* » » „ 4. They said to him, Whence do you know? 4. » » >> 5. He said to them, Every DayofAtonement an old man would meet me, dressed in white and cloaked in white. » »> » 6. He would enter with me and leave with 6* »> » », 21. ------- 56 SIMEON THE JUST — SYNOPSES 10. Quando ele estava morrendo, ele disse a eles: Meu filho Onias etc. [O restante da história aparece apenas aqui.] [H. ------------ ] 10. ------- [11. Colóquio de R. Abbahu:O homem era o Santo.] As mudanças no cenário sobrenatural do culto e a previsão de Simeão de que ele morreria são as seguintes: Para% s. Sof. 13:7b 1. Lâmpada ocidental 2. Fogo de oferenda de lenha y. Joma 6:9 1. Cabra 2. Lote b. Yoma 39a-b 1 lote 2. Alça vermelha b. Homens. 109b 1. Morte prevista 2. Nome Inefável y. Joma 5:2 1. Orou muito tempo 2. Previu a morte 3. Bênção de 3. Ocidental 3. Ocidental pães lâmpada lâmpada 4. Alça vermelha 4. Fogo de oferenda de lenha 5. Incêndio de 5. Bênção de oferenda de madeira pães 6. Bênção de 6. Previsto pães morte 7. Inefável Nome Se pudéssemos reconstruir uma fonte única e unitária subjacente às várias perícopas, logicamente seria mais ou menos assim: 1. 2. Dia da Expiação 3. 4. 5. 6. Orou muito tempo Previu a morte e morreu Sacerdotes param de dizer Nome Inefável Depois que ele morreu'. Cabra Muito Alça Vermelha 7. Culto diário 8. 9. lâmpada ocidental Fogo de oferenda de lenha Bênção dos pães Os números 1-6 pertencem todos ao Dia da Expiação. Os números 7-9 se destacam como uma lista comparável, mas separada, de mudanças sobrenaturais. Surpreendentemente, Tos. Sof. preserva nos. 7-9 como uma perícope separada. Da mesma forma, b. Yoma 39a-b, nos. 6-7, provavelmente circulado separadamente, como visto na versão idêntica em b. Homens. 109b. Lá, a perícope serve para apresentar o longo singleton sobre a sucessão de Simeão. O Talmude Palestino Yoma 5:2 também fornece o Yom Kippur per icope, mas sem os milagres relacionados ao culto daquele dia. Isso deixa as listas em y. 10. ------ [H. --------] SIMEON THE JUST — SYNOPSES 57 Yoma 6:3 e b. Yoma 39a-b, no qual os milagres de Yom Kippur são apresentados juntamente com os de Tos. Sot.; mas b. Yoma mantém os materiais de Yom Kippur separados dos outros milagres, enquanto y. Yoma insere não. 3, lâmpada ocidental, no meio dos outros. Podemos, portanto, tomar como certo que Tos. Sof. constitui uma perícope única e separada. As histórias sobre a previsão da morte de Simeão provavelmente também circularam separadamente, servindo assim a diversos propósitos editoriais posteriormente. A estes foram anexados os detalhes sobre o Nome Inefável ou a oração que durou muito tempo; nenhum deles fazia parte da história da previsão, mas ambos encontraram um lugar satisfatório. Os milagres relacionados com o serviço do Dia da Expiação também podem ter circulado por si mesmos, mas na forma diante de nós já foram contaminados pela lista de Tos. Sof. Quanto às relações entre os diversos componentes da pericopae , verificamos que a beraita babilônica impôs sua própria linguagem convencional, como seria de se esperar. Normalmente, isso significava escolher palavras comuns no hebraico rabínico babilônico e tornar detalhes vagos mais precisos e precisos, por exemplo, todos os dias de y. Yoma se torna nos quarenta anos, mas a substância dos vários milagres varia muito pouco entre as versões palestina e babilônica. As diferenças importantes são entre ambos e Tosefta. Assim Tos. Sof. 13:7b, n. 6, 9, 10, 11 e 17 não têm equivalente próximo, ou nenhum equivalente, em qualquer versão talmúdica. A versão babilônica, com certeza, transforma o particípio de y. Yoma 6:3 não. 16 em um verbo, adiciona 'orner (no. 20), e faz algumas outras alterações menores. Mas nos principais Tos. apresenta um contraste marcante com as versões dos dois Talmuds, e estes em geral se assemelham bastante. A beraita em b. Yoma 39b é inalterado em b. Homens. 109b. Imagino o editor de b. Homens. 109b retirou-o de materiais existentes para servir de introdução à história de real interesse para ele, sobre o Templo de Onias. Sem os materiais anteriores (nos. 1-9) a história contada por R. Meir poderia ter se sustentado por si só. A história da morte em b. Yoma 39b e y. Yoma 5:2 apresenta alguns contrastes. A versão tal mudic palestina explicita os quarenta anos, mas esse detalhe já havia ocorrido em b. Yoma 39a-b. Talvez o editor do beraita não tenha visto razão para repetir a Informação. Desde que eles. A perícope Yoma se destaca por si só, era natural incluir o detalhe mais concreto. Portanto, não podemos supor, neste caso, que a versão palestina tenha sido mais detalhada ou concreta do que a babilônica. O discurso indireto do beraita babilônico torna-se discurso direto (ou vice-versa) no nº 2. O detalhe sobre o velho vestido de branco é omitido em não. 7 da versão palestina. Parece-me uma omissão impressionante, e é provável que o editor do beraita babilônico o tenha fornecido para completar a simetria da história. Ele também inventou nos. 8 e 9; não. 8 é absolutamente necessário para completar a história - isto é, Simeão realmente morreu. O número 9 não é essencial. De qualquer forma, a beraita babilônica provavelmente vem depois da versão palestina da mesma história e provavelmente depende dela. Os acréscimos não são derivados de uma tradição 58 SIMEON THE JUST — CONCLUSION oral ou escrita separada que circula por si mesma, mas todas foram provocadas por considerações literárias e artísticas. Nenhum apresenta um detalhe de interesse histórico independente. III. CONCLUSÃO O material farisaico-rabínico sobre Simeão, o Justo, não contém material legal. Isso é impressionante, pois Simeão permanece (com Antígono) como o único “rabino” antigo que não deixou um único ditado legal. Outros na corrente da tradição decidiram pelo menos sobre a controvérsia de impor ou não as mãos (M. Ag. 2:2). As histórias sobre Simeon mal se relacionam com a lei. Além do único apotegma moral em M. Avot 1:3, não temos nenhum material que se possa chamar de teológico. O registro rabínico consistia principalmente de histórias sobre Simeão, algumas contadas por ele, outras registradas anonimamente. O conteúdo dessas histórias, por outro lado, é mais ou menos congruente com as tradições não farisaicas de Simeão. Ele era o sumo sacerdote. Ele cumpriu piedosamente as obrigações mais solenes do sumo sacerdócio, os ritos do Dia da Expiação e da novilha vermelha. Ele gozou do favor divino, demonstrado pelo recebimento de mensagens celestiais e também pelos eventos sobrenaturais característicos do Templo e do culto durante seu sumo sacerdócio. Seguindo R. Abbahu, podemos supor que a tradição farisaico-rabínica incluía o detalhe de que Deus acompanhou Simeão ao Santo dos Santos no Dia da Expiação . A tradição farisaico-rabínica não era clara sobre quando Simeão viveu. Uma escola predominante o colocou no tempo de Alexandre, o Grande. Mas Samuel parecia imaginar que Simeão era contemporâneo dos Macabeus, e os estudiosos modernos leram o nome de Caio Calígula ou mesmo Seleuco em outra perícope. Ainda assim, as tradições não dependem de nenhum período histórico específico. Mas todos eles apontam para uma memória farisaico-rabínica de um nobre e piedoso sumo sacerdote. Dois outros corpos de tradição sobre um Simeão, sumo sacerdote, descendem de outros círculos da antiguidade. Um deles é Ben Sira 50:1-21, no final do louvor de homens famosos. Visto que Ben Sira viveu não mais do que um século depois do Simeão de quem ele escreveu, podemos encontrar “o orgulho de seu povo, Simeão, o sumo sacerdote, filho de Onias” uma reminiscência histórica confiável. Este Simeão consertou e fortificou o Templo, melhorou o abastecimento de água, fortificou a cidade e desempenhou outras funções importantes do governo sacerdotal de Jerusalém. A visão de Ben Sira do sumo sacerdote quando ele saiu do santuário interior, “como a estrela da manhã entre as nuvens” e sua lembrança de Simeão em seu “manto glorioso, vestido... com soberba perfeição... como um cedro jovem no Líbano” em geral são congruentes com a tradição farisaica-rabínica similar. Mas essa tradição não reflete em detalhes o conhecimento do retrato de Simeão em Ben Sira. Nem umúnico motivo, detalhe ou SIMEON THE JUST — CONCLUSION 59 imagem comum une os dois corpos de informação. Ben Sira não lista nenhum milagre , mas fornece um retrato do mundano administrador-sacerdote. O louvor dos rabinos encontra sua forma principalmente em milagres. III Macabeus 2:lff refere-se ao sumo sacerdote Simão, mas este sumo sacerdote não pode ter nada a ver com Simeão, o Justo da tradição rabínica . Nas Antiguidades Judaicas de Josefo (12:32, trad. Ralph Marcus, VII, p. 25, e nota pp. 732-6), encontramos uma referência explícita ao nosso Simeão: Com a morte do sumo sacerdote Onias, ele foi sucedido por seu filho Simão, que recebeu o sobrenome de Justo por causa de sua piedade para com Deus e sua benevolência para com seus compatriotas. Enquanto Josefo supostamente estudou a tradição farisaica, ele não se referiu ao ditado Avot, muito menos às histórias de milagres. O Simeão Justo da tradição farisaico-rabínica foi identificado com Simeão I (310-291 ou 300-270 aC), filho de Onias I e neto de Yadua, ou com Simeão II (219-199 aC), filho de Onias II [ver S. Ochser, JE XI, pp. 352-4]. Na verdade, as tradições que consideramos foram divididas por vários estudiosos entre vários Simeões, incluindo Simeão Macabeu e Simeão, filho de Gamaliel I. Não adianta especular sobre os fatos históricos subjacentes a essas tradições frágeis. A probabilidade de qualquer uma das tradições rabínicas retratar com precisão o histórico Simeão, o Justo, é nula. Primeiro, as tradições são todas histórias altamente desenvolvidas, não lemas breves e fáceis de memorizar. Nenhuma das histórias pode ser reduzida a uma fórmula simples e sem adornos. Nenhuma delas revela as marcas de uma tradição oral que foi escrita e depois ampliada. As formas de todos os materiais são manifestamente tardias. Eles estão de acordo com o que é inteiramente familiar na literatura tanaítica e amo- raica, ao invés das formas mais primitivas que se poderia esperar com base nos lemas das Casas, como veremos. O Simeão histórico provavelmente viveu ca. 300 aC, antes da existência do próprio movimento farisaico, então não temos motivos para imaginar que os fariseus tivessem tradições de primeira mão. Mas as tradições rabínicas que temos não podem ser baseadas em materiais de grande antiguidade. Simeão, como Simeão b. Shetah, é um típico sacerdote justo. Ele, portanto, aparece em várias listas de coisas que bons sacerdotes fizeram e marca o fim de uma era de ouro. Qualquer lista de ritos significativos realizados sob os sumos sacerdotes nomeados naturalmente o incluirá, junto com Moisés, e com igual credibilidade. Uma tradição me parece mais do que rotina, e é a história de que Simeon ouviu um eco anunciando que um decreto foi anulado. Como veremos, esta mensagem está relacionada a outra que veio a Yohanan, o Sumo Sacerdote (João Hircano). Josefo preserva o mesmo ditado com praticamente as mesmas palavras. O que aconteceu, portanto, é que um incidente notável pertencente a um sumo sacerdote dos tempos 60 SIMEON THE JUST — CONCLUSION antigos foi naturalmente expandido para incluir Simeão. A tradição de Simeão consiste nos seguintes tipos de materiais: Histórias de coisas que Simeão fez e disse*. mundo está em três coisas, conheceu Alexander; Eventos sobrenaturais*. decreto ouvido foi anulado, mudanças na vida sobrenatural do culto após a morte, previu a própria morte; Relatórios de cultos*. novilha preparada, comeu a oferta de nazireu. Desses tipos de materiais, nenhum é aparentemente mais confiável do que qualquer outro. Não temos motivos para supor que os mestres do século II dC tivessem em mãos mais do que um nome, Simeão (o Justo), e um interesse em moldar histórias sobre ele. Ele se junta à cadeia da tradição, como vimos, no início do século III, provavelmente não muito antes. O nome era conhecido antes dessa época, mas sua importância para os tanaim pode ser medida pela escassez de referências tanaíticas a ele: a novilha, a história do nazireu e recebendo eco - mas nenhuma lei, nenhuma exegese das Escrituras, nenhum dos materiais característicos de autoridades sobre as quais os rabinos afirmavam ter tradições substanciais . O resto da tradição de Simeão vem depois, mas não muda o quadro. CAPÍTULO QUATRO ANTIGONUS DE SOKHO. YOSI B. YOCEZER E YOSI B. YOHANAN eu. ANTÍGONO DE SOKHO Além do apotegma em M. Avot 1:3, a única tradição pertencente a Antígono é a seguinte: ... e que o temor do céu esteja sobre vós [como em M. Avot 1:3] — para que vossa recompensa seja dobrada na era vindoura. A. Antígono de Sokho tinha dois discípulos que costumavam estudar suas palavras. Eles os ensinaram a seus discípulos, e seus discípulos a seus discípulos. Estes passaram a examinar as palavras de perto e perguntaram: “Por que nossos ancestrais acharam adequado dizer isso? É possível que um trabalhador faça seu trabalho o dia todo e não receba sua recompensa à noite? Se nossos ancestrais soubessem que existe outro mundo e que haverá uma ressurreição dos mortos, eles não teriam falado dessa maneira.” B. Então eles se levantaram e se retiraram da Torá, e se dividiram em duas seitas, os Saduceus e os Boethusians: Saduceus nomeados após Sadoq, Boethusians após Boethus. C. E eles usaram vasos de prata e vasos de ouro durante toda a vida - não porque fossem ostensivos; mas os saduceus disseram: “É uma tradição entre os fariseus afligir- se neste mundo; no entanto, no mundo por vir, eles não terão nada. (ARNa Cap. 5, trad. Goldin, p. 39) Comentário: A história nada tem a ver com o próprio Antígono, mas explica a formação das seitas saduceus e betusianas. A probabilidade de que os outros partidos tenham nascido no seio do farisaísmo e sejam meramente hereges é pequena. A perícope é um composto. Primeiro vem o longo relato da divisão dos discípulos em partidos conflitantes. Em segundo lugar, a parte C, E eles usaram, é uma unidade separada e distinta, na qual é repetida a crítica farisaica rotineira dos saduceus por sua prodigalidade. A ligação com o que precede é óbvia, mas artificial. A Parte A teria ficado sozinha. A parte B poderia ter sido interpolada, mas não poderia ter ficado separada, uma vez que uma perícope consistindo apenas em Eles surgiram e se retiraram não significaria nada. Uma perícope sobre THE YOSFS — Il.ii.l 61 os saduceus com o nome de Sadoq, além disso, não teriam nenhum interesse especial para os comerciantes farisaicos. A Parte C, portanto, permanece por si só como uma unidade separada e distinta. Pode ser que a frase de abertura seja parte do precedente. Eles se levantaram e se retiraram... anã usou.. . Mas então a explicação adicional vem de um comerciante amigo dos saduceus, ansioso para afastar a crítica farisaica da ostentação saduceu, explicando que era realmente por sólidas (para eles) razões teológicas. De qualquer forma, não temos nenhum texto semelhante, portanto não podemos especular sobre o que circulou em outros lugares em outras formas. Não temos idéia da época ou local da redação desta perícope. Isso deve depender de uma investigação mais cuidadosa sobre a data e o local da redação final do ARN. Finkelstein [Mavo, p. 36), argumenta que a parte C deve derivar de uma tradição boethusiana, dando razões semelhantes às aduzidas acima: “Como é possível que os sábios dos fariseus falassem em louvor do fundador da seita boethusiana...” Esta passagem é, portanto, "um remanescente da literatura saduceu". Se a passagem foi realmente moldada nos primeiros tempos, então o argumento de Finkelstein parece correto. Por outro lado, se ARN é o produto de um tempo muito posterior, quando as questões que separam o farisaísmo do saduceísmo há muito foram esquecidas, a perícope poderia muito bem ter sido composta em total ignorância do que os saduceus e boetous realmente diziam. O autor pode ter construído a história a partir de sua própria imaginação,respondendo às dificuldades filosóficas do dito de Antígono, pela construção de um pequeno colóquio dramático entre os discípulos, levando a uma ruptura histórica na “Torá”. Afligir-se neste mundo e não ter nada no mundo vindouro pode ser uma inferência tirada da pergunta na Parte A, É possível que um trabalhador faça seu trabalho... Nesse caso, a história não tem conexão histórica com o antigo saduceísmo. II. TRADIÇÕES DE YOSI B. YO € EZER E YOSI B. YOHANAN Além das cadeias Avot e Hagigah da tradição farisaica, os Yosi ocorrem nos seguintes materiais: I.ii.l. O rabino Eliezer diz: “A impureza de forma alguma pertence aos líquidos (MSQYN). VOCÊ pode saber que é assim, pois eis que Yosi ben Seredah [sic] deu testemunho ( C YD) sobre as águas [leia MY para BY] do matadouro, que elas estão limpas (DKYYN). O rabino c Aqiba diz... (Sifra Shemini Parashah 8:5, ed. IH Weiss, p. 55a) Comentário: Este é o primeiro ditado legal atribuído a um mestre farisaico. R. Eliezer cita aqui materiais redigidos em M. c Ed. 8:4. c Aqiba e Eliezer fornecem o mais cedo possível terminus ante quem. M.c Ed . inclui Yosi b. A opinião de Yo c ezer sobre outras questões legais também. O texto é imperfeito, pois o nome de Yosi é dado incorretamente. O texto aqui diz Eliezer, isto é, Eliezer b. Hircano. Em outro lugar é Ele c azar. O conteúdo do ditado legal é importante. Trata-se de leis de pureza, que inicialmente eram aplicadas apenas no Templo. Isso tende a sugerir que o dito em substância é genuíno, pois os mestres farisaicos, começando com Simeão, o Justo, 62 THE YOSFS — ILi.l mais tarde foram associados na mente do movimento com o Templo e seus procedimentos. As primeiras leis do movimento farisaico pertenciam principalmente à lei do Templo, como em M. Hag. 2:2. Isso é apenas parte da tradição Yosi sobre as leis de pureza. A configuração em Sifra indica que o ditado foi redigido sob «auspícios de Aqiban. Mas esse fato não nos diz nada sobre possíveis mudanças na tradição para se adequar a um «ponto de vista de Aqiban; Não vejo nenhuma questão partidária no ditado. Yosi b. Yo c ezer não teria dito “originalmente”: “Testifico (que)...” Onde tal “testemunho” teria sido dado e com que propósito? A forma de testemunho parece derivar do estrato mais antigo de Yavne; se é mais cedo do que isso, não podemos saber agora. O dizer não é apenas uma revisão do discurso direto para o indireto. O que é interessante é a persistência de formulações aramaicas em ditos atribuídos aos primeiros fariseus. Se a língua dos primeiros mestres fosse o aramaico, a língua deste lema seria uma marca de autenticidade. Assim, o conteúdo e a linguagem neste caso sugerem, mas não provam, uma data anterior para o ditado. ILi.l. Quando Yosi b. Yo c ezer de Seredah e Yosi b. Yohanan de Jerusalém morreu, os cachos de uva cessaram (BTL), como está escrito: Não há um cacho para comer, minha alma deseja o primeiro figo maduro (Mic. 7:1). (M. Sot. 9:9) Comentário: Danby dá o significado de “cachos de uva” como “metáfora para aqueles de mérito excepcional”. A explicação midráshica do século III da palavra é “um homem em quem tudo existe”: O que significa cachos de uva (' §KWLWT )? Rav Judah em nome de Samuel disse: “Um homem em quem estão todas as coisas ['YS §HKL BW].” (b. Sot. 47b) Albeck (Seder Nashim, [Tel Aviv, 1954] p. 259) oferece o mesmo: “Homens em quem há sabedoria e boas ações”, seguindo b. Tem. 15b. Em suas notas extensas, p. 393, ele lista uma série de referências nas quais a mesma etimologia ridícula aparece. SY Rapaport, 'Erekh Milin (Varsóvia, 1914) pp. 99-105 define-o como “escola, local de encontro dos homens instruídos”. Outra referência ao cacho de uvas, além de Miquéias 7:1, é Is. 65:8. O sentido da Escritura é o mesmo que em Aphrahat, Demonstração XXIII, Sobre o Cacho de Uvas, onde o “cacho de uva” simboliza o portador da bênção divina. Para Aphrahat é a bênção messiânica; para as fontes rabínicas e farisaicas, é o portador da verdadeira Torá única e unificada, oral e escrita, revelada THE YOSFS — II.i.2 63 a Moisés e transmitida por ele aos próprios fariseus. Esse “cacho de uvas” foi perdido ou escondido desde então até depois de Aqiba , como veremos. A partir desse momento, as controvérsias mancharam a tradição anteriormente unida e irrepreensível. Isso está explicitado em outros materiais. O ditado deve ser classificado como uma reminiscência muito tardia. Não sabemos quem originalmente disse que o primeiro dos pares era também o último dos cachos de uva e tirou disso a inferência de que a mudança após Yosi + Yosi não foi para melhor. Certamente não podemos imaginar que Yosi “um dia ensinou a seus discípulos, 'Meus filhos, Yosi e eu somos os últimos dos cachos de uva.'” Já que isso é óbvio, deve-se perguntar: Quem disse isso e por quê? Não sei. Mas como os Yosi estavam à frente do M. Hag. list, e como esta lista não pode vir depois de ca. 140 DC, parece que a autoridade responsável apareceria nos tempos de Ushan. O cenário é uma coleção de ditos sobre o fim da velha virtude. Quando os assassinatos se multiplicaram, um rito terminou; quando os adúlteros o faziam, - outro; quando os Yosi morreram, os cachos de uva chegaram ao fim. Então vem uma interrupção sobre Yohanan, o Sumo Sacerdote, presumivelmente porque Yosi + Yosi foram considerados seus contemporâneos. A sequência recomeça com o fim do Sinédrio, seguido por uma longa lista de mortes de antigos dignitários e o que terminou quando eles morreram. O todo na forma atual não pode datar de antes do século III, com certeza, mas neste caso não precisamos duvidar de que a lista foi composta de materiais um tanto anteriores. O editor não impôs consistentemente a esses materiais a forma Quando X morreu,y terminou, De qualquer forma, os ensinamentos originais dos Yosi não podem estar presentes aqui. Nota Epstein, Mishnah, pp. 684-5. II.Í.2.A. Para perushim (fariseus? Separatistas?) as roupas de um 'am ha* ares contam como sofrimento z^Zw-impureza. Para aqueles que comem as ofertas alçadas, as roupas dos fariseus contam como sofrimento 7?/zWra/-impureza. Para os que comem das coisas sagradas, as vestes dos que comem as ofertas alçadas contam como sofrimento z^À/rar- impureza. Para aqueles que se ocupam com a água da oferta pelo pecado, as roupas daqueles que comem das coisas sagradas contam como sofrimento zar-impureza. B. Yosefb. Yo c ezer era o [mais] piedoso (HSYD) no sacerdócio, mas para aqueles que comiam das coisas sagradas, seu avental contava como sofrimento zzzzWr^Z- impureza. (M. Ag. 2:7, trad. Danby, p. 214) Comentário: Como o anterior, isso deve ser classificado como uma reminiscência relativa a Yosi/Yosef b. Yo c ezer. Aqui Yosi serve como exemplo de um antigo sacerdote piedoso. Mesmo o melhor dos velhos sacerdotes virtuosos ainda servia como fonte de impureza. Qualquer outro nome — por exemplo, Simeão, o Justo — também serviria. Não imagino que o ditado tenha circulado separadamente da tradição sobre as condições de impureza midras . Ou seja, não temos um apotegma sobre a questão da impureza z^rar, apenas posteriormente anexado à lei. A referência ao exemplo de Yosi é um comentário sobre o ditado legal. O cenário é uma tradição sobre as leis de impureza do Templo. Certamente, os fariseus algum tempo depois do período do Templo afirmaram que as leis de pureza 64 THE YOSrS — ILi.3 do Templo se referem também ao consumo de alimentos não consagrados (hullin) , mas nenhum indício desse desenvolvimento está na formulação acima. Na melhor das hipóteses, no contexto das leis anteriores da perícope, a referência é a comer dízimos e outras ofertas sagradas, mas não alimentos comuns. M. Hag. 3:6 diz respeito à pureza para comer ou tocar em dízimos, ofertas alçadas, santidades (qõdesh) e coisas semelhantes, então essa visão parece provável. Mais uma vez observamos que o conteúdo das leis atribuídas aos primeiros heróis farisaicospertence às regras de pureza do Templo. Meu palpite é que os fariseus no início incluíam sacerdotes que rejeitavam os procedimentos dos sacerdotes do Templo, afirmando seus próprios pontos de vista sobre as leis de pureza do Templo e outros assuntos de culto (imposição de mãos). Mais tarde, o farisaísmo passou a aplicar essas mesmas leis para comer uma refeição comum, dizendo que a mesa do judeu é como a mesa do culto de Deus. Mas as disputas originais evidentemente centravam-se no próprio culto. A visão sobre comer comida comum em ritual de limpeza vem muito depois que o grupo farisaico alcançou plena autoconsciência, considerando-se totalmente separado do grupo do Templo e suas próprias tradições superiores às das escolas do Templo; assim, para o farisaísmo, o julgamento de um leigo era superior ao de um padre. II.Í.3.AR Yosi b. Yo c ezer de Seredah testemunhou sobre ( C L) (1) o gafanhoto Mj/7 (QMS*) é limpo (DKY) e (2) que os líquidos nas ruínas do Templo são limpos (DKYYN) e (3 ) que aquele que toca um cadáver torna-se impuro (YQRB LMYTH MS'B). B. E o chamaram de “Yosah, o permissivo” (WQRWN LYH YWSH §RYY'). (M. 'Ed. 8:4, trad. Danby, p. 436) Comentário: Com exceção das palavras em itálico, toda a perícope está em aramaico. Em vez dos mais usuais TM' e THR, encontramos S'B (mista* av) e DKY (dekhê^ dekhayin). Assim como a linguagem da Megillat Ta^anit, a linguagem da opinião de Yosi não é traduzida para o hebraico rabínico-mishnaico. A fórmula hebraica no início (H C YD) é imposta pelo editor do material daquele dia . Mas obviamente os testemunhos de Yosi e outros da perícope derivam de mestres que não poderiam estar presentes. Não temos evidências definitivas das formas fixas nas quais os ensinamentos farisaicos foram transmitidos antes dos tempos rabínicos, mas esses materiais provavelmente fizeram parte desses ensinamentos. Podemos facilmente imaginar que o ensinamento começou simplesmente Yosi b. Você disse. A forma de três coisas é seguida aqui, com leis de pureza em vez de apotegmas morais. Um segundo exemplo são as revogações de Yohanan, o Sumo Sacerdote, MMS 5:15. THE YOSTS — II.i.3 65 Não sabemos quem o chamou de “permissor” (ou indulgente), ou quem tinha uma opinião oposta, de que o gafanhoto era capaz de impureza e que os líquidos eram suscetíveis. Podemos imaginar que alguém ensinou que os líquidos (sangue, água) poderiam receber impureza. Os comentários discutem ainda mais por que Yosi deveria ter decidido sobre o cadáver, uma vez que as Escrituras (Números 19:11,17) deixam isso perfeitamente claro. As várias distinções e explicações, é claro, não têm interesse aqui. Podemos supor que os sacerdotes do Templo, cujos ditos não foram preservados na tradição farisaica, sustentassem o contrário. Mas então por que o epíteto “Yosi, o permissivo” foi preservado pelos mercadores farisaicos mais tarde? Podemos considerar a tradição como um registro preciso do que as primeiras gerações de fariseus atribuíram a Yosi b. Yo c ezer. Talvez ele próprio, como sacerdote, tenha emitido tais decisões. Se ele fez isso, não foi no Templo, mas na festa e, portanto, o ensino contém uma das disputas farisaicas com as autoridades do Templo. As autoridades do templo então sustentavam o oposto, e podemos atribuir a eles tanto as decisões hipotéticas contrárias quanto o epíteto. Presumivelmente, os comerciantes farisaicos não consideravam o epíteto particularmente hostil e, uma vez que seria conhecido fora de seus círculos, eles não tinham motivos para suprimi-lo. Assim, as autoridades do Templo aplicaram uma regra mais estrita do que os fariseus: o gafanhoto podia receber impureza, e as regras de pureza pertenciam aos líquidos do matadouro do Templo — uma inconveniência considerável. O Templo em todos os aspectos deve ser mantido inviolável e as regras de santidade devem ser aplicadas o mais estritamente possível. Isso, de fato, mais tarde caracterizou os saduceus em questões de leis de pureza. As leis são rígidas, mas afetam apenas o Templo. Os fariseus tendiam a aplicar interpretações indulgentes a essas leis, mas as consideravam aplicáveis em todos os lugares, mesmo em conexão com refeições comuns. Os essênios eram igualmente rígidos, mas mantinham as leis apenas em sua comuna, onde presumivelmente era relativamente fácil fazê-lo. Quanto à classificação, a perícope contém um ditado legal anterior de Yosi b. Yo c ezer. O cenário Mishnaico, como eu disse, são tradições de Yavneh. Os outros mestres da mesma perícope, porém, não são apenas yavneanos. Em sua forma anterior à que está diante de nós, os ditos provavelmente foram originalmente dados como uma unidade, pois consistem em regras de impureza intimamente relacionadas em 1. gafanhoto, 2. líquido, 3. cadáver. Todos pertencem à principal questão legal sobre a qual a tradição farisaica atribuiu ensinamentos aos primeiros mestres. O princípio unificador não era o tema legal por si só, mas também uma forma unificadora: três coisas atribuídas a Yosi b. Yo c ezer. É verdade que as logias podem ter circulado separadamente e só mais tarde foram reunidas. Se assim for, os materiais farisaicos anteriores presumivelmente eram logias extremamente breves, de uma frase e simples, contendo regras da lei do Templo (impureza), principalmente no que diz respeito a questões de detalhes (gafanhotos, líquidos). Deixando de lado a atribuição (“R. Yosi b. Yo c ezer de Seredah testemunhou a respeito ”), encontramos o seguinte: [<L] 'YL QMS' DKY [W<L] M$QH BYT MTBHY> [D>NWN] DKYYN [C] 66 THE YOSFS — ILii.l DYQRB BMYT' MST'B [MS Kaufmann: MS'B] com a assinatura: WQRW LH YWSY SRY'. As palavras entre colchetes são o material de conexão. Como observamos, o primeiro conector (W C L) está em hebraico e leva adiante a introdução redacional do hebraico. O redator, então, deixou inalterada a substância do dito de Yosi. Isso novamente sugere que a assinatura faz parte de uma formulação pré-Yavneana. Deve-se procurar considerações mnemônicas nos presentes lemas, pois em ditos autênticos das casas geralmente podemos localizar o esquema de rimas ou pequenas unidades das quais os materiais são construídos. Que palavras ou elementos unem os três ditos? Claramente, DKY/DKYN junta-se ao primeiro e ao segundo. Caso contrário, eles não são equilibrados ou combinados. O que junta não. 3 a não. 2 é a sizígia limpo\impuro\ caso contrário, eles também não estão relacionados nem no assunto nem na dicção; não. 1 tem seis sílabas, não. 2 dez, não. 3 oito, então não há padrão inteligível ou esquema de rima. O princípio mnemônico pode, portanto, ter sido o tema limpo\limpo\impuro e apenas isso - um padrão não muito marcante. Durante séculos, o Templo conduziu seus negócios de acordo com as regras de pureza, presumivelmente aquelas das Escrituras conforme interpretadas pelas tradições dos sacerdotes. Se os fariseus levavam a sério os detalhes, deve ter sido porque as autoridades do Templo e a opinião farisaica se separavam principalmente nesses assuntos. É claro que não sabemos por que os fariseus acreditavam que o gafanhoto era puro. Por muitos séculos, as autoridades do Templo presumivelmente consideraram o líquido do matadouro como capaz de receber impureza. Por que apenas agora os farienses sustentam o contrário? Mais importante, por que e como isso se tornou uma questão partidária? Ver Epstein, Mevozot , pp. 505-6; Mishná , pág. 181. ILii.l. É impossível ('Y 5 P§Y) lançar uma censura (DWPY) contra qualquer um dos cachos de uva que surgiram para Israel desde quando Moisés morreu até Yosef ben Yoc ezer de Seredah e Yosef ben Yohanan de Jerusalém lem surgiram. Depois que Yosef ben Yoc ezer de Seredah e Yosef ben Yohanan de Jerusalém morreram, e até R. Judah b. Baba surgiu, é possível fazer uma reprovação contra eles. (Tos. BQ ed. Zuckermandel, p. 362, linhas 9-12) Comentário: NMÀWÜXS dão TSR, que segui em minha tradução . Outras versões confirmam esta leitura.Esta perícope obviamente não pode datar de antes de meados do século II dC A primeira cláusula, que é impossível reprovar qualquer um dos cachos de uva, poderia ter circulado separadamente, mas teria pouco significado, a menos que um contraste depois que eles morreram tivesse sido adicionado . THE YOSFS — Il.ii.l 67 Portanto, a perícope é uma unidade. Repreensão ( DWPY ) em outro lugar significa divisão ou controvérsia; o significado aparente, portanto, é que até o último dos cachos de uva, os mestres eram unânimes em todas as coisas, mas depois a controvérsia começou a se multiplicar na Torá. Isso é paralelo à história tardia de Antígono sobre o cisma dos saduceus e dos boetusianos. O ponto de vista é consistente com M. Hag. 2:2. A controvérsia da imposição de mãos começou com os últimos cachos de uva. M. Hag. certamente deu origem a este ditado. É surpreendente que uma tradição do segundo século, presumivelmente derivada do círculo do martirizado Judá b. Baba, a quem é creditada a ordenação de todos os alunos sobreviventes de c Aqiba, deveria ter afirmado que todas as gerações de sábios, desde os cachos de uva até c Aqiba, eram reprováveis. Claramente, questões legais importantes dividiram Yavneans e os posteriores c Aqibans. Ninguém poderia imaginar que o que distinguia os antigos dos modernos era a ausência de controvérsia entre a geração atual ou anterior. Mas se alguma outra censura além da controvérsia legal estava em mente, é igualmente intrigante. Temos aqui o que parece ser uma rejeição de toda a tradição farisaica de Yosi + Yosi até, e incluindo, «Aqiba. A fonte é uma coleção pós- Aqiban , portanto não podemos atribuir aos ismaeleus qualquer papel na formação da tradição. O ditado pode ser classificado como uma reminiscência posterior dos dois Yosi. Serve como uma interpretação do significado tâgrapecluster*. O que acabou? Irrepreensibilidade, perfeição, ausência de divisão, ausência de cisma. Imediatamente a seguir está a afirmação de que quase todo o Judá b. As ações de Baba foram para o bem do céu, exceto por uma menor: ele violou a lei contra a criação de gado pequeno na Palestina. A inferência deve ser tirada dos dois Yosi até Judá b. Baba, nem todas as ações dos mestres foram para o bem do céu - uma alegação estranha. Meu palpite é que a introdução dos dois Yosi serviu como um conveniente ponto de divisão e nada mais. Ou seja, uma vez que os cachos de uva estão em questão, e uma vez que o objetivo do editor da perícope é afirmar Judá b. Baba renovou a bênção dos cachos de uva, era natural referir-se à caracterização, conhecida a partir de materiais posteriormente colocados na Mishná, dos dois homens como o fim da velha linha de tradição e o início de controvérsias. O propósito do editor da perícope, portanto, é afirmar que Yosi + Yosi marcaram o fim de uma grande era. Mas se, como alegado, a lista de mestres farisaicos na época de Ushan começava com a de Yosi, então é difícil entender a referência aos dois homens como o fim de algo antigo. Em vez disso, eles devem ser o início de algo novo; portanto, eles devem ser considerados os primeiros cachos de uva, uma lista de nobres que termina com Judá b. Baba. Nesse caso, c Aqiba e todos os outros antigos não seriam listados entre aqueles que não eram considerados cachos de uva, mas estariam entre aqueles considerados como modelo para a geração vindoura, um sentimento certamente apropriado em Judá b. círculo de Baba. Os cachos de uvas devem terminar com Judá b. Baba - e este Judá, o Patriarca obviamente não poderia tolerar. Então ele abandonou completamente os materiais Toseftan e terminou os cachos de uva onde eles haviam começado anteriormente, com os de Yosi. Mas outras versões preservam precisamente esse julgamento. O cenário é uma discussão sobre a criação de gado pequeno na Palestina, uma decisão que veio muito depois dos tempos dos Macabeus. 68 THE YOSFS — IILi.l, III.ii.1 IILi.l. Mishná: Quando Yosi b. Yo c ezer de Seredah e Yosef b. Yohanan de Jerusalém morreu, os cachos cessaram, como é dito, Não há nenhum cacho para comer ^ minha alma deseja o primeiro figo maduro (Miquéias 7:1). TNY: Todos os pares (ZWGWT) que surgiram desde a morte de Moisés até Yosi b. Yo c ezer de Seredah e Yosef b. Yohanan de Jerusalém se levantou, é possível colocar contra eles uma reprovação. Até R. Judá b. Baba surgiu, não é possível colocar uma reprovação contra eles. (y. Sot. 9:10, repr. Gilead, p. 44a) Comentário: Agora a tradição está invertida. A presente formulação “Tannaítica” da tradição Toseftan é que a última geração Tannaítica (= Judá, o Patriarca) é reprovável, mas os mestres de Yosi -f- Yosi a «Aqiba-Judah b. Baba não era repreensível, exatamente como sugeri. Obviamente, se a polêmica foi invertida, os fatos não podem ter mudado. Se por reprovação se entende cisma ou divisão, então o grande corpus de divisões das Casas de Hillel e Shammai, da controvérsia sobre a imposição de mãos e de outros materiais estava disponível para demonstrar o contrário. As gerações intermediárias foram comprovadamente falhas, sujeitas a reprovação. Portanto, a versão do Toseftan foi deliberadamente alterada, sem referência a informações contrárias. A censura da geração intermediária se transforma em louvor; o louvor dos discípulos de Judá b. Baba é transformado em reprovação. A configuração é clara. A gemara seguindo M. Sot. 9:9 diz: “Até R. «Aqiba e todos os pares surgiram, não havia cachos de uva...” Então TNY, e os fólios acima. The^z^nz, portanto, afirma que os tempos desde os últimos cachos de uva, os dois Yosi, até c Aqiba, eram irrepreensíveis e imaculados, e seguindo Judá b. Baba, os mestres, novamente eram reprováveis. Portanto, o significado da passagem TNY confirma a leitura da inscrição introdutória como a temos. Tudo é bastante consistente. E tudo é bastante contrário à versão anterior! Mas a coisa toda, além disso, contradiz a Mishná à qual está ligada. A Mishná afirma explicitamente que Yosi + Yosi foram o fim dos cachos de uva, com a implicação de que algo bom havia chegado ao fim, não que eles tivessem marcado o início de uma cadeia irrepreensível de mestres. A presente versão, portanto, é contrária tanto à Mishná quanto ao suplemento Toseftan à Mishná. III .ii.1. \Mishná: E estas são as leis declaradas na câmara superior de Hananias b. Ezequias b. Garon, quando subiram para visitá-lo. Eles fizeram uma contagem, e a Casa de Shammai superou em número THE YOSTS — IILii.l 69 a Casa de Hillel. E naquele dia eles promulgaram dezoito medidas. Gemara: E quais são as dezoito medidas? Aprendemos...^'j mãos.\ E as mãos. Os alunos de Shammai e Hillel [assim] decretaram? Shammai e Hillel decretaram [isso], como é ensinado (DTNY '): Yosi b. Yo c ezer de Seredah e Yosi b. Yohanan de Jerusalém decretou (GZR) [a capacidade de receber] impureza sobre o terra dos povos e na vidraria. Simeão b. Shetah ordenou (TQN) um contrato de casamento para a esposa e decretou (GZR) [a capacidade de receber] impureza sobre utensílios de metal. Shammai e Hillel decretaram impureza nas mãos. (b. Shab. 14b) Yosi b. Yo c ezer de Seredah e Yosi b. Yohanan de Jerusalém decretou impureza na terra dos povos e vidros. Mas os rabinos dos “oitenta anos” [antes da destruição do Templo] o fizeram, pois R. Kahana disse: “Quando R. Ishmael, filho de R. Yosi, adoeceu, eles enviaram a ele: 'Rabi, conte-nos duas ou três das coisas que você declarou em nome de seu pai'”. “Ele respondeu: 'Assim disse meu pai: Cento e oitenta anos antes da destruição do Templo, o reino perverso se espalhou sobre Israel. “'Oitenta anos antes da destruição do Templo, a impureza foi imposta à terra dos povos e das vidrarias. “'Quarenta anos antes da destruição do Templo, o Sinédrio foi para o exílio e tomou assento nas salas de comércio...”' E você deve dizer, Eles [Yosi b. Yo c ezer e Yosi b. Yohanan] floresceu durante estes oitenta anos também,foi ensinado: Hillel e Simeão Gamaliel e Simeão governaram como patriarcas durante o [último] século de existência do Templo. Assim Yosi b. Yo c ezer de Seredah e Yosi b. Yohanan foram muito antes... (b. Shab. 15a) Comentário: Este beraita pode ser classificado como um relato de uma decisão legal tomada pelos dois Yosi. Não podemos datá-lo com precisão, mas não pode derivar do século II aC, quando os dois mestres provavelmente estavam vivos, pois a formulação começa depois de Shammai e Hillel. O beraita pode ser comparado à lista de imposição de mãos de M. Hag. 2:2 e Avot 1:lff. Isto é, sua forma literária é uma cadeia de tradição farisaica, pertencente agora não à prática sacrificial ou às regras morais, mas às leis de pureza (pp. 11-23). A probabilidade é que o beraita diante de nós deriva de um período após o final do segundo século dC, pois é improvável que Yosi b. Halafta, pai de Ismael b. R. Yosi, teria enquadrado um ensinamento sobre a imposição da impureza na terra dos povos e sobre os vidros na ignorância de um beraita alegando que Yosi + Yosi eram as autoridades responsáveis. A discussão do Talmud deve ser considerada completamente precisa. A tradição rabínica reconheceu que os dois Yosi são muito anteriores a Hillel e 70 THE YOSFS — III.ii.2 Shammai, portanto vieram muitos anos antes do século final da existência do Templo. Por outro lado, pode ser que uma tradição diferente tenha existido ao lado de Yosi b. de Halafta. Se assim for, é impressionante que não tenhamos nenhuma evidência disso em nenhum corpus de tradições anteriores ao beraita babilônico. A literatura Z^ra/^ presumivelmente não se originou em um único lugar, tempo ou círculo de mestres. Algumas delas podem realmente ter vindo de escolas tanaíticas na Palestina. Mas no Talmude Babilônico, os beraitas freqüentemente dão evidências de terem sido moldados, ou pelo menos remodelados, nas próprias escolas babilônicas. A ausência de uma referência em uma compilação anterior de tradições ao suposto decreto dos dois Yosi e a presença de Yosi b. A tradição contrária de Halafta sobre o mesmo assunto sugere que a versão beraita era desconhecida de Yosi b. Halafta. Não consigo imaginar quem pode ter inventado a história, ou com que propósito. Nenhuma polêmica contemporânea me parece ter sido envolvida. Tampouco vejo uma relação com quaisquer outros ensinamentos dos dois Yosi que possam ter provocado a atribuição a eles de decretos semelhantes sobre a terra dos povos e sobre a vidraria. Os primeiros decretos referem-se todos à limpeza do Templo, não à extensão das leis de limpeza do Templo a assuntos tão remotos como a impureza de países estrangeiros, por um lado, ou à vidraria, por outro. Essas considerações eram importantes apenas quando as leis de limpeza eram observadas fora do Templo, bem como dentro dele, e quando muitos fariseus, portanto, estavam preocupados com a aplicabilidade das regras de limpeza à vida diária. Só então a decisão sobre vidraria e sujeira estrangeira foi importante. Por isso tendo a duvidar da precisão da atribuição. A questão permanece: Por que então atribuir a decisão não aos sábios dos “oitenta anos”, mas sim a mestres muito anteriores? Eu suspeito que a resposta iluminará não as antigas tradições dos dois Yosi, mas sim a mente de algum círculo dentro da escola de Judá, o Patriarca. Em y. Shab. 1:4, R. Yosi atribui o decreto a Judá b. Tabbai e Simeão b. Shetah. O cenário é uma discussão babilônica amoraica. Em sua forma atual, a beraita constitui uma cadeia de tradição. Os decretos reais atribuídos aos dois Yosi podem ter sido originalmente separados, mas foram reunidos para transmissão antes de chegarem ao editor do beraita. IV I.ii.2. TNY': R. Eleazar diz: “A impureza não pertence aos líquidos de forma alguma. Você deve saber [isso] pois eis que Yosef b. Yo c ezer de THE YOSTS — IILii.3, 4, 5 71 Seredah testemunhou a respeito do gafanhoto, que está limpo, e a respeito dos líquidos (M§QYN) do matadouro, que estão limpos.” (b. Pes. 16a) Comentário: O cenário é uma discussão sobre a opinião de Eleazar no contexto das opiniões de Meir, Judah, Yosi e Simeão. A discussão na verdade é anônima; os Tannaim são citados, não citados diretamente. O primeiro chamado AmoraisNahmanb. Isaque. O texto tem Ele cazar , não Eliezer. Mas o beraita lê R', que poderia produzir qualquer atribuição. Veja acima, I.ii.l para mais comentários. A impureza do cadáver é omitida. IILii.3. R. Eliezer diz: “A impureza não pertence aos líquidos. Você deve saber [isso] por lo, Yosi b. Yo c ezer de Seredah testemunhou sobre o ^//-gafanhoto, que está limpo e sobre os líquidos do matadouro [do Templo] (BYT MTBHY*), que estão limpos.” (b. Ned. 19a) Comentário: Ver I.ii.l. A configuração é a mesma que b. Pes. 16a. V II.ii.4. TNN: Rabino Yosi b. Yo c ezer de Seredah testemunhou sobre o gafanhoto ^//, que é puro (DKN), e sobre o líquido (M§QH) do matadouro, que é puro (DKN), e aquele que entra em contato com o morto, (que) ele é impuro (QRB LMYT* Má*B); e eles o chamaram de Yosef que permite [alternativamente: Yosef o indulgente]. (n. AZ 37a) Comentário: Ver I.ii.l. O contexto é uma discussão entre R. Judah Nesi'a e R. Simlai. Várias coisas foram permitidas, e foi levantada a advertência de que “seremos chamados de tribunal permissivo”. Em seguida, o acima é citado. Mais tarde, no mesmo cenário, o beraita é mais discutido. R. Papa e outros explicam a que se refere o gafanhoto. VI I.ii.5. TNN HTM: Quando Yosef ben Yo<ezer de Seredah e Yosef b. Yohanan de Jerusalém morreu, os cachos de uva chegaram ao fim. O que são os cachos de uva? Um homem em quem estão todas as coisas. E Rav Judah disse em nome de Samuel: “Todos os cachos de uva que surgiram para Israel desde os dias de Moisés até Yosef b. Yo c ezer morreu aprendeu Torá como Moisés, nosso rabino. Doravante eles não aprenderam a Torá como Moisés, nosso rabino.” Em uma Mishná aprendemos: Não houve censura em todos os cachos de uva que surgiram para Israel desde os dias de Moisés até Yosef b. Yo c ezer de Seredah. Doravante havia reprovação neles... [Aqui é contada a história de um certo hasid em quem foi encontrada apenas uma única questão de reprovação, que ele criou uma pequena cabra na Palestina, o que é proibido.] E é um fato estabelecido conosco que sempre que lidamos com um certo hasid, refere-se a R. Judah b. Baba ou R. Judah b. Ilai. Agora [esses] rabinos viveram muitas gerações depois de Yosef b. Yo c ezer. 72 THE YOSTS — IV.i.l, 2 R. Joseph disse: “[É a] censura da imposição de mãos [controvérsia].” Mas não Yosef b. O próprio Yo c ezer difere com referência à lei da imposição de mãos? Quando ele diferiu, foi em seus últimos anos, quando seu coração enfraqueceu. (b. Tem. 15b-16a) Comentário: Ver ILii.l. A configuração é autônoma. Não há conexão aparente com os materiais anteriores. Para Samuel, a reprovação foi um aprendizado deficiente. R. Joseph interpreta “reprovação” como divisão ou cisma. A questão é levantada: como podemos dizer que Yosi foi irrepreensível quando ele próprio participou da controvérsia? Portanto, o significado de DWPY, conforme declarado acima, deve ser cisma ou controvérsia. A referência a uma Mishná que aprendemos , é claro, é imprecisa, uma vez que os materiais aparecem em um beraita tardio. VII il Não R. Ze c ira b. Abuna em nome de R. Jeremiah diz: “Yosef b. Yo c ezer de Seredah e Yosi b. Yohanan de Jerusalém decretou impureza sobre a terra dos povos e sobre utensílios de vidro”? Rabi Yonah disse: “Rabi Judah b. Tabbai [fez isso].” R. Yosi disse: “Rabino Judah b. Tabbai e Simeão b. Shetah decretou impureza em utensílios de metal. Hillel e Shammai decretaram sobre a limpeza [TZ?] das mãos.” (y. Shab. 1:4, repr. Gileade p. 11a) Comentário: Ver III.ii.1. Aqui temos ainda outra discussão sobre o decreto sobre a impureza na terra dos povos, mas esta não deixa dúvidas quanto aopapel dos dois Yosi. Isso nos permite datar a formação do beraita (III.ii.1) pelo menos na época de R. Jeremias, meados do século IV, e R. Yonah do mesmo período. É claro que até então não havia uma tradição bem estabelecida sobre quem era o responsável pelo decreto. VIII .2. R. Ze c ira, R. Abuna em nome de R. Jeremias diga: “Yosi b. Yo c ezer de Seredah e Yosi b. Yohanan de Jerusalém decretou impureza na terra dos povos e nos utensílios de vidro .” R. Yuda disse, Judá b. Tabbai e Simeão b. Shetah decretou [impureza] em utensílios de metal. Hillel e Shammai decretaram sobre a limpeza das mãos. (y. Pes. 1:6, repr. Gileade p. 6b) Comentário: Ver IV.il IV.i.3. [Simeão b. Shetah fez três ordenanças, que um homem pode fazer negócios com o contrato de casamento de sua esposa, que os filhos devem ir à escola; e ele decretou a impureza em relação aos vasos de vidro.] O rabino ZeYa R. Abuna, em nome de R. Jeremiah, não disse: “Yosi b. Yo c ezer de Seredah e Yosi b. Yohanan de Jerusalém decretou [a capacidade de receber] impureza na terra dos povos e nos utensílios de vidro”. THE YOSTS — IV.i.3, IV.ii.l 73 Rabi Yosi disse: “R. Judá b. Tabbi [fez isso].” O rabino Yonah disse: “Judá b. Tabbi e Simeão b. Shetah decretou sobre utensílios de metal, e Hillel e Shammai decretaram sobre a limpeza das mãos...” (y. Ket. 8:11, repr. Gilead p. 50b) Comentário: Ver IV.il IV.ii.lA Foi perguntado se os rabinos discordaram de R. Simeon b. Gamaliel está deserdando os filhos perversos] ou não? Venha ouvir sobre: B. Yossef b. Yo c e%er tinha um filho que não se comportava direito. [O que se segue está em aramaico] Ele tinha um loft [cheio de] denários, Ele ressuscitou e o santificou [para o Templo]. C. Ele [o filho] foi e se casou com a filha do fabricante de coroas de Yannai, o Rei. Ela deu à luz um filho. Ele [o marido] comprou um peixe para ela. Ao abri-la, encontrou uma pérola nela. D. Ela lhe disse: “Não o mostre ao rei, pois ele o tirará de você por uma pequena quantia em dinheiro. Vá e mostre aos tesoureiros [do Templo]. Mas não sugira o preço, pois dizem que fazer uma oferta ao Altíssimo é como [na verdade] dar [algo] a uma pessoa comum. Mas deixe -os declarar seu valor.” E. Ele trouxe. Eles o avaliaram por treze lofts de denários. Eles disseram a ele: “Sete estão [disponíveis] e seis não”. 74 THE YOSTS — IV.ii.l Yosi b. Yo c ezer e Yosi b. Yohanan EU tanaítico Midrashim ILi Mishná ILii Tosefta IILi Materiais Tannaíticos na Gemara Palestina 1. Quando eles morreram, os cachos de uva cessaram M. Sot. 9:9 2. Reprovação contra cachos de uva Para% s. QB 8:13 y. Sof. 9:10 3. Impureza da terra dos povos e vidraria 4. Imponha as mãos sobre o sacrifício M. Hag. 2:2 5. Deixe a casa ser um local de encontro - deixe a casa aberta M. Avot 1:4-5 Yosi b. Yo^zer Sozinho EU tanaítico Midrashim ILi Mishná ILii Tosefta IILi Materiais Tannaíticos na Gemara Palestina 75 THE YOSTS — IV.ii.l 1. Limpeza de fluidos no matadouro do Templo 2. Era o mais piedoso do sacerdócio, mas sofreu midras- impureza 3. Mj//7-locust clean 4. Cadáver-não- limpeza 5. Filho deu pérola a Temple 6. sobrinho se matou Sifra 8:5 (Eliezer) M. 'Ed. 8:4 M. Hag. 2:7 M. 'Ed. 8:4 M. 'Ed. 8:4 THE YOSFS—IV.ii.l 76 III.ii Materiais Tannaíticos na Guemará Babilônica IV.i Materiais Amoraicos na Gemara Palestina IV.ii Materiais Amoraicos na Gemara Babilônica V ARN VI Compilações posteriores de Midrashim b. Tem. 15b-16a b. Sab, 14b-15a y. Shab. 1:4 y. Pes. 1:6 y. Ket. 8:11 m.ii Materiais Tannaíticos na Guemará Babilônica IV.i Materiais Amoraicos na Gemara Palestina IV.ii Materiais Amoraicos na Gemara Babilônica V ARN ■—— VI Mais tarde Compilações de Midrashim THE YOSFS—IV.ii.l 77 b, Pes. 16a b. Ned. 19a b. AZ 37a-b b. Pes. 16a b. AZ 37a b. AZ 37a b. BB 133b Lev. R. 65:27 78 THE YOSTS — Vl.i.l Ele lhes disse: “Dê-me sete. Quanto aos seis, [em hebraico] Eis que eles são santificados para o céu” Eles foram e escreveram: “Yosef b. Yo c ezer trouxe um [loft de denários] e seu filho trouxe seis [lofts].” F. Alguns dizem: “Yosef b. Yo c ezer trouxe um e seu filho tirou sete. (b. BB 133b) Comentário: A configuração é uma consulta anônima sobre o suporte para Simeon b. opinião de Gamaliel. Nenhum mercador ou mestre nomeado participa da discussão. A linguagem muda do hebraico para o aramaico, depois na forma convencional associada à transação do Templo, de volta ao hebraico, em itálico. O beraita é um singleton. Não temos ideia de quando, por que ou onde foi escrito. Pode ser classificado como uma narrativa biográfica e, além de Vl.il, é o único exemplo de biografia nas tradições Yosi. Tal como está, as partes C, D e E formam uma narrativa única e unificada. A parte F é anexada como uma revisão de E. Mas não poderia ter circulado separadamente, pois teria pouco significado fora do contexto de alguma história, se não desta, a não ser como uma alusão. Por outro lado, certamente tem a ressonância de um ditado conciso. A inscrição, parte A, fica bem separada. O problema é a parte B. Serve agora para apresentar a história do filho de Yosef, que não tem nome. Mas a parte C começou, O filho de Yosef b. Você se casou com a filha de... então a cláusula introdutória teria sido supérflua. Então a parte E se refere à parte B. Suponho que as partes B e C poderiam ter gerado uma história bem diferente daquela das partes C e D. Vl.ilA Yaqim de Serurot era sobrinho de R. Yosi b. Yo c ezer de Seredah. Ele estava montado em seu cavalo. Ele foi até a viga na qual ele [Yosi] seria enforcado. Ele lhe disse: “Veja o cavalo em que meu mestre montou para mim e veja o cavalo em que seu mestre montou você”. Ele disse a ele: “Se ele faz assim para aqueles que o irritam, quanto mais [bem ele fará para] aqueles que fazem a sua vontade.” Ele disse a ele: “Alguém fez a vontade dele mais do que você?” Ele disse a ele: “Se sim para aqueles que fazem sua vontade, quanto [pior ele fará para] aqueles que o irritam.” O assunto o perfurou como o veneno de uma cobra, e ele foi e trouxe sobre si os quatro modos de morte infligidos pelo tribunal: apedrejamento, queimadura, decapitação e estrangulamento. B. O que ele fez? Ele trouxe um poste e o plantou na terra, ergueu em volta dele um muro e amarrou nele uma corda. Ele fez uma fogueira na frente THE YOSTS — Vl.i.l 79 dela e colocou uma espada no meio [do poste]. Ele se enforcou no poste, e a corda queimou, e ele foi estrangulado. A espada o atingiu, enquanto a parede [de pedras também] caiu sobre ele, e ele foi queimado. C. Yosi b. Yo c ezer de Seredah cochilou e viu seu caixão voando pelo ar. Ele disse: “Por uma breve hora ele me precedeu no Jardim do Éden”. (Gen. R. 65:27, ed. Theodor-Albeck, II, pp. 742 1. 5 a 744,1.1 = Midrash em Salmos 11:7, Braude, I, pp. 166-7) Comentário: Este é um singleton, aparecendo em uma compilação tardia, sem conexões no tema ou em detalhes com quaisquer tradições antecedentes em Yosi b. Yo c ezer. Não sabemos como a história foi moldada e não temos nenhuma ideia sobre as fontes de Yosef b. Yo^zePs suposto martírio. Tal como está, a história está bem separada e fora das outras tradições de Yosef b. Yo c ezer. Se Yaqim tivesse sido associado a qualquer outro nobre antigo, não teria feito diferença para o conteúdo da história, que aparentemente é um eco de uma das várias lendas do martírio de Aqiba . A parte B é interpolada, uma explicação explicando o anterior. A identificação de Yaqim de Serurot com Alcimus de I Macc. 7:16 e a alegação adicional de que Alcimus era sobrinho de Yosi (!) são infundadas; as várias opiniões históricas baseadas nessa identificação são absurdas. m. SINOPSES A. Yosi b. Yo^e^er e Yosi b. Yohanan 2. Não é possível2. é possível _ 2. Não havia neles 'à.sxy coloque reprovação contra eles. reprovação 3. E até que surgiu Judá 3. » » n 3. -------- b. baba [omite: e] 1. Reproach against Grapeclusters Tos. B.Q. 8:13 y. Sot. 9 y. Sot. 9:10 b. Tem. 15b-16a 1*. And Rav Judah said in the name of Samuel, All the grapeclusters „ „ „ from the days of Moses until Yosef b. Yocezer died would learn Torah like Moses our rabbi. Thenceforward, they did not learn Torah like Moses our rabbi. 1. All the grapeclusters that arose from Israel from when Moses died until Yosef b. Yocezer of Seredah and Yosef b. Yohanan of Jerusalem 1. TNY: Pairs 1. TNY’: All the grape- clusters that arose for Israel from the days of Moses until Yosi b. Yocezer died 80 THE YOSTS — SYNOPSES 4. É possível colocar contra eles reprovação 4. Não é possível 4. Dali em diante, havia neles reprovação Os Tos. foi muito truncado na transmissão para o beraita babilônico, não menos para a versão palestina. Quanto a esta última, já observamos que o sentido da tradição foi invertido. O beraita começa com o ensinamento em nome de Samuel sobre o estudo da Torá, seguido por TNY' como em 1* acima. Parece representar, na melhor das hipóteses, uma paráfrase de Tos. Yosi b. Yohanan foi descartado em ambas as partes da versão talmúdica babilônica; Judá b. Baba (no. 3) também é omitido aqui, mas é mencionado na discussão talmúdica imediatamente seguinte. Isso prova que o beraita originalmente não continha nenhuma referência a ele, pois, se tivesse, a discussão subsequente, destinada a mostrar que Judá é referido, teria sido supérflua. O beraita babilônico, portanto, atraiu o ferrão do Judá b. Baba-tradição, deixando a impressão de que, embora o fim dos cachos de uva concluísse a virtude dos velhos tempos, nenhum sábio em particular mais tarde pode ser creditado por retornar àquela antiga glória. Sem o louvor de Judá b. Baba como o restaurador do antigo mérito, o beraita foi privado de sua antiga relevância contemporânea. Ele permanece meramente como um suplemento não intencional ao cacho de uvas-Mishná. Imagino que a beraita foi moldada após a versão em Tos. BQ, de fato depois de Rav Judah (d. 299), a linguagem de cuja citação de Samuel sugere que a formulação original de Tos. BQ era desconhecido. Se fosse do conhecimento de Rav Judah (Samuel), ele teria se referido diretamente a ele e não teria oferecido sua própria formulação, envolvendo o estudo da Torá, da mudança na história do cacho de uva. Alternativamente, Samuel-Rav Judah conhecia Tos. BQ, mas, por seu aspecto político (Judá b. Baba), preferiu formulá-lo em outros termos bastante originais, mas neutros. Mas o beraita de qualquer maneira alcançou o mesmo fim. Pode, com certeza, ter sido formulado após o Judá b. Baba-versão e circulou de forma independente a partir de então. A omissão de Yosi/Yosef b. Yohanan mais tarde não poderia ter sido consequente. Ele era apenas um nome em uma lista. Ninguém tinha laços com ele ou acesso direto às tradições originalmente derivadas dele. THE YOSI’S — SYNOPSES 81 2. Impureza da Terra dos Povos e Vidros. b. Shab. 14b y. Shab. 1:4 y. Pes. 1:6 y. Ket. 8:11 1. DTNY' 1. Não R. 1. Não R. 1. Não „ „ Ze c ira b. Abuna Ze'ira R. Abuna 2. Yosi + Yosi em nome de R. Jeremias diga » » 2. Yosef 4- Yosef 2. Yosi 4- Yosi 2. Yosi -|- Yosi 3. decretou - impureza 3 »> » JJ 3 » » » 3 JJ JJ JJ 4. na terra dos povos 4. 4. » > » » 4 JJ JJ JJ 5. e no vidro » »> JJ 5» JJ » JJ 5. JJ >» JJ porcelana 5*. -------- 5*. R. Yonah 5*. „ JJ „ 5*. R. Yosi disse, disse, Judá b. Judá b. tabbi Tabbai R. Yonah disse, Judá b. Tabbi e Simeão b. Shetah decretou... 6. Simeão b. 6. E Simeão 6. [= e. Sab.] 6. [Como acima] Shetah ordenado (TQN) b. Shetah decretou 7. acordo de casamento para uma esposa 7. -------- 7. ------- 7. ------- 8. e decretou impureza em utensílios de metal o JJ JJ JJ o JJ JJ JJ 8» JJ JJ JJ 9. Shamai e 9. Hillel e 9. Hillel e 9. Hillel e Hillel decretou Shamai „ „ „ Shamai „ „ „ Shamai „ „ „ 10. impureza io. „ „ „ 10. limpeza 10. limpeza nas mãos JJ JJ JJ JJ JJ JJ O que o Talmud Babilônico conhece como um beraita supostamente formulado por Tannaim está disponível para o Talmud Palestino apenas nos nomes dos Amoraim Palestinos do século IV da Babilônia (Jeremias, Zé Cira ). Com exceção do contrato de casamento (nº 7), os materiais são quase idênticos em todos os assuntos importantes. As variações estão em detalhes menores como os nomes Yosi/Yosef. As versões palestinas são virtualmente idênticas umas às outras. b. S + H de Shab. é a melhor ordem; e a impureza (nº 10) deve ser mais precisa do que a limpeza, o que não faz sentido. Mas a inclusão do n. 7 é irrelevante para decretos sobre leis de pureza - de fato, a linguagem TQN é substituída, obviamente de forma insatisfatória, por GZR, de outra forma usada em todo o texto. Alternativamente, o beraita diante de nós foi contaminado por materiais de outras fontes. 82 THE YOSTS — SYNOPSES B. Yosi b. Você está sozinho 1. Limpeza de Fluidos no Matadouro do Templo Sifra 8:5 See More 1. O rabino Eliezer diz M. 'Ed. 8:4 1.-------- b. Pes. 16a 1. WHTNY': Ele'a^ar b. T 1. 19a [Como b. Pes.] b - -4.Z. 37a DTNN 2. Impureza (TWM'H) etc. 2.-------- 9 »> » JJ 2. ii ii ii 2. _ __ 3. Você deve saber que é assim 3.-------- 3. [Omite: isso\ 4. » » » 3. [Como b. Pes.] 3. ____ 4. pois eis que Yosi b. Seredah testemunhou sobre 4. [Omite: pois eis; Acrescenta: b. ro < «^].................... 4. [Como b. Pes.] 4. »» nn 4* e ____ 4*. em 'ayil- QMS> DKY 4*. DKN 4*. [Como b. Pes.] 4*. „ „ DKN 5. BYMTBHY' 5. e no fluido do matadouro (MSQH BYT MTBHY') 5. MSQYN 5. [Como b. Pes.] 5. MSQH 6. que [eles são] puros (DKYIN). 6. que eles são puros (D'YNWN DKYN) 6* » » um DKN 6. ü ii ii 6. DKN 7. -------- 7. E aquele que toca um cadáver é impuro (WDYQRB BMYT' MáT'B) 7. -------- 7. 7. [Como em Mish nah] LMYT' MS>B 8. ------- 8. E eles o chamaram de Yosi, o indulgent e (WQRW LH YWSY §RY>) 8. -------- 8. 8. [Como em Mish nah] LYH YWSP A citação da Mishná em b. AZ 37a é preciso e revela apenas pequenas variações, nenhuma das quais altera o significado. As versões Z^raz/^ de b. Pes. e B. Ned são idênticos. Ambos diferem marcadamente da Mishná em omitir nos. 7 e 8. Mas a comparação real é entre Mishná e Sifra. Sifra é mais curto, deixando de fora tudo menos a questão dos fluidos (nos. 5-6). As decisões, entretanto, dizem respeito à impureza . Suponho que a Mishná preserva a formulação mais antiga do ditado, ou seja, a lista completa em aramaico. Então Sifra apresenta apenas parte dela, para fins de R. Eliezer. Para ter certeza, a breve citação (nos. 5-6) poderia ter sido uma tradição independente, circulando bem separadamente da lista de três regras Yosi fornecidas por M. c Ed. De qualquer forma, toda a lista em M. c Ed. agora forma uma perícope unificada. Duas das três decisões são lenientes e assim são caracterizadas no final (nº 8). O todo é definido em uma forma editorial do Yavnean período, ainda assim, como sugeri, a formulação real, melhor preservada na Mishná, THE YOSTS — CONCLUSION 83 pode muito bem remontar a tempos anteriores. 4. CONCLUSÃO No início, devemos distinguir entre o corpus dos ditos de Yosi + Yosi e aquele em que os dois mestres se posicionam separadamente. Yosi b. Yo c ezer sozinho é o assunto de seis histórias ou ditados; a perícope de M. c Ed. produz três deles. Além disso, temos uma referência a ele como “o mais piedoso do sacerdócio” e duas histórias muito tardias sobre ele. Os dois Yosi estão ligados apenas nas várias cadeias da tradição farisaica: M. Sot., Avot, Hag., e o beraita em b. Shab. 14b. Yosi b. Caso contrário, Yohanan de Jerusalém é completamente ignorado. Yosib. Yo c ezer deixou assim um conjunto de três ditos que podem de fato ser genuínos. Até este ponto, podemos caracterizar os primeiros heróis farisaicos como sacerdotes. Suas tradições eram principalmente regras sobre limpeza ritual e culto sacrificial, ambos para propósitos do Templo. Antígono de Sokho é uma exceção. O que é excepcional sobre ele é que ele ocorre na lista Avot, na qual a conexão sacerdotal ou o interesse cultual dos primeiros fariseus é obscurecida e os ensinamentos morais são substituídos. Antígono é uma anomalia, mas, devido à escassez de evidências fora da cadeia Avot, não é muito importante. O farisaísmo posterior viu claramente o advento dos pares, começando com os dois Yosi, como uma virada significativa, mas se isso era bom ou não, não estava claro. Os decretos atribuídos aos dois Yosi relativos à impureza de terras estrangeiras e à capacidade do vidro de ser suscetível à impureza, e suas decisões sobre a imposição de mãos em sacrifício, tudo a princípio foram principalmente considerações para o Templo e seu culto. Yosi b. As leis de Yocezer são consistentes com esse padrão, pois dizem respeito aos fluidos do Templo e outras regras de limpeza. As outras referências e histórias sobre ambos os homens ou sobre Yosi b. Yo^zer sozinho está atrasado e não é muito confiável. Não encontramos nenhum indício de que um ocupou um cargo superior ao outro, por exemplo, presidente (Nasi) e vice-presidente de algum Sinédrio. Essa questão é imposta a M. Hag. 2:2 pela subscrição do Patriarca de Judá. As tradições Yosi não teriam dado origem à suposição de que os ofícios farisaicos estavam em questão ao listar os nomes dos primeiros mestres. Da mesma forma, as tradições não fornecem nenhum indício da existência de tais ofícios - ou, de fato, de um "partido" farisaico, seita ou movimento. CAPÍTULO CINCO JOSHUA B. PERAHIAH E NITTAI O ARBELITA. JUDAH B. TABAI E SIMEON B. SHETAH eu. JOSUÉ B. PERAHIAH E NITTAI, O ARBELITA Nittai, o Arbelita, ocorre apenas em M. Avot e M. Hag. Além disso, temos quatro tradições sobre Josué b. Perahiah, que também aparece nas tigelas mágicas encontradas em Nippur (veja minha História dos Judeus na Babilônia, K Later Sasanian Times [Leiden, 1969], pp. 235-241). II.ii.LA. Josué b. Perahiah diz: “O trigo que vem de Alexandria é [capaz de se tornar] impuro por causa de sua máquina de enfardar ('NTLY 3 ) [que borrifa água no trigo].” B. Os sábios disseram: “Se assim for, que seja impuro para Josué b. Perahiah e limpo para todo o Israel”. (Tos. Maksh. 3:4, ed. Zuckermandel, p. 675 > linhas 21- 3) Comentário: Ainda outra decisão sobre leis de pureza, esta perícope falha na classificação de ditos legais. A forma [Rabbi] XJ^ é padrão posteriormente. A perícope está em uma lista de decisões sobre suscetibilidade à impureza por causa da aplicação de fluidos. A perícope pode ser composta, pois a parte A poderia ter ficado sozinha. A Parte B apresenta como um colóquio a resposta dos sábios, mas esta, faltando para ele, parece adiada. A linguagem é o bom hebraico Mishnaico. Imagino que se uma decisão tivesse sido preservada em Josué b. Nas próprias palavras de Perahiah, estaria de acordo com o aramaico anotado em conexão com Yosi b. Yo c ezer. Esta perícope, se autêntica, foi posteriormente traduzida para o uso convencional. Mas não temos como datar. Epstein, Mevofot, p. 510, dá por certo sua antiguidade; Mishná, pp. 1153-4: os sábios disseram que é “estilo primitivo”. III.ii.1. TNW RBNN: Sempre deixe a mão esquerda se afastar e a mão direita se aproximar... não como R. Joshua b. Perahiah, que empurrou um de seus discípulos para longe com as duas mãos. (b. Sot. 47a) Comentário: Esta é uma alusão à história de Josué b. Perahiah e Jesus, a serem datados depois que a história se tornou bem conhecida. JOSHUA— III.ii.2, IV.ii.l 83 III.ii.2. Foi ensinado (TNY'): A. R. Josué b. Perahiah disse: “A princípio, quem me disser: 'Suba', devo amarrá- lo e colocá-lo na frente do leão. Agora, quem me disser: 'Desça', devo derramar sobre ele uma chaleira de água quente.” B. Pois [vemos que] Saul [a princípio] evitou [o trono], mas, depois de tê-lo tomado, procurou matar Davi. (b. Men. 109b, trad. E. Cashdan, p. 678) Comentário: O beraita é uma forma autobiográfica para um apotegma moral. Segue-se o longo beraita (citado acima, p. 35) sobre a morte de Simeão, o Justo, e a fundação do Templo de Onias por seu filho. A conexão temática com o exposto é a referência a Alexandria. Neste ponto, seguem-se histórias sobre sábios que lá foram. Mas a história não diz Josué b. Perahiah era associado a Alexandria. Devemos supor que o editor estava familiarizado com o beraita, ou pelo menos a tradição, sobre Josué b. Perahiah em Alexandria e, portanto, selecionou este ditado para inclusão na história de Onias-Temple. O beraita poderia ter circulado de forma independente. Não sabemos onde ou por que foi enquadrado, ou como o editor sabia alguma coisa sobre Joshua. Imagino que ele teria conhecido M. Avot e Hag. listas, então estaria ciente de que Joshua b. Perahiah ocupou um alto cargo. Mas qualquer outro nome nessas listas serviria. Portanto, a atribuição não é necessariamente aleatória. A Parte B certamente não é parte integrante do ditado e provavelmente foi acrescentada mais tarde. IV.ii.lA Qual foi o incidente com R. Joshua b. Perahiah? C. Quando Yannai, o Rei, matou os rabinos, Simeon b. Shetah foi escondido por sua irmã, enquanto R. Joshua b. Perahiah e Jesus fugiram para a Alexandria egípcia. D. Quando havia paz, Simeão b. Shetah enviou: “De mim, Jeru salem, a Cidade Santa, para você, Alexandria no Egito: ó minha irmã, meu marido [Josué] habita em seu meio, e eu permaneço desolado” E. Ele se levantou e voltou e se encontrou em uma certa estalagem ( C WS-PYZ'). Eles o respeitavam muito. Ele disse: “Quão bonito é este 'aksanid*!” [= estalajadeiro ou estalajadeiro]. F. Um de seus discípulos [MSS: Jesus] disse-lhe: “ Rabi, os olhos dela estão estreitos” Ele respondeu: “Pessoa perversa! Você se ocupa com tal [pensamento]?” Ele tocou quatrocentas buzinas [= j^^r-blasts] e o excomungou. Ele veio antes dele muitas vezes. 84 JOSHUA — IV.ii.l Josué b. Perahiah Sozinho EU tanaítico Midrashim ILi Mishná ILii Tosefta IILi Materiais Tannaíticos na Gemara Palestina 1. trigo alexandrino impuro 2. Josué expulsou Jesus 3. Difícil renunciar à honra Para% s. Maksh. 3:4 Josué b. Perahiah e Nittai, o Arbelita EU tanaítico Midrashim ILi Mishná ILii Tosefta IILi Materiais Tannaíticos na Gemara Palestina 1. Ordenação - controvérsia 2. Provérbios morais M. Hag. 2:2 M. Avot 1:6-7 Ele [Jesus] disse: “Recebe-me”. Mas ele [Josué] se recusou a tomar conhecimento. G. Um dia, enquanto ele [Josué] estava recitando o Shemaf , ele [Jesus] veio diante dele. Ele planejou recebê-lo. Ele fez um sinal para ele com a mão. Ele [Jesus] pensou que ele [Josué] estava [novamente] repelindo-o. Ele foi e levantou um tijolo e o adorou. H. Ele lhe disse: “Arrependa-se I. Ele respondeu-lhe: “Assim aprendi contigo*. Quem pecou e fez outros pecarem é privado do poder de fazer penitênciaT J. Um Mestre disse: “Jesus praticou magia, enganou e desviou Israel”. (b. Sot. 47a, trad. A. Cohen, pp. 247-8 = b. Sanh. 107b, trad. H. Freedman, pág. 736 n. 2) Comentário: O texto acima aparece nas versões não censuradas do Talmude Babilônico. Eu segui o texto em R. Rabbinovicz, Variae JOSHUA — IV.ii.l 85 m.ii Materiais Tannaíticos na Guemará Babilônica IV.i Materiais Amoraicos na Gemara Palestina IV.ii Materiais Amoraicos na Gemara Babilônica V ARN "■— —— VI Mais tarde Compilações de Midrashim b. Sof. 47a b. Sanh. 107b b. Homens. 109b (n. Sanh. 107b) ~ ---- m.ii Materiais Tannaíticos na Guemará Babilônica IV.i Materiais Amoraicos na Gemara PalestinaIV.ii Materiais Amoraicos na Gemara Babilônica V ARN VI Mais tarde Compilações de Midrashim Lectiones in Mischnam et in Talmud Babylonicum (Repr. NY, 1960), vol. XI, Sanhedrin, pp. 339-340, e revisou a tradução acima citada para adequá-la ao texto de Rabbinovicz. O referente da parte A é o beraita citado acima. Isso não significa que a narrativa seja necessariamente posterior ao beraita, pois pode ser uma convenção literária introduzir mais matéria explicativa por meio de perguntas. De fato, o beraita pressupõe o conhecimento de alguma história como esta. Classificada como uma narrativa biográfica, a perícope é ambientada em uma coleção de beraitot sobre a aceitação de penitentes, particularmente com referência a Eliseu e Geazi. Em seguida, vem a discussão suplementar sobre Geazi. Finalmente, o editor retorna à narrativa acima, começando com a parte A. A Parte B agora deve ser parte integrante do que se segue. Sem ela, não temos conhecimento de por que Josué foi ao Egito, ou com base em que Simeão o chamou de volta. A mensagem da parte C é uma mistura de hebraico e aramaico, assim como o restante da história. As passagens hebraicas estão em itálico. Eles obedecem à regra de que o discurso entre mestre e discípulo tende a ser em hebraico, o material narrativo em aramaico. As partes D, E, F, G e H são todas uma unidade. Nenhum detalhe é supérfluo; nenhum poderia ser compreensível fora do contexto. Nenhum elemento no diálogo ecoa 86 JUDAH AND SIMEON — Li.l um logion pré-existente, exceto a parte I, obviamente uma assinatura, um logion independente agora ligado à história anterior por causa de sua relevância temática. A Parte I tende a ser o elemento mais antigo da montagem. (É citado literalmente por Justin Martyr, ver WA Meeks, Prophet-King [Leiden, 1968] p. 56.) A história não pode de forma alguma datar antes de ca. 100 AD, e pode derivar de tempos posteriores. Talvez as partes B e C tenham circulado anteriormente e separadamente, como parte de um corpus de tradições sobre os primeiros fariseus e suas vidas, ou, no caso da parte B, das famosas Comunicações entre os fariseus. Enviar Josué para Alexandria provavelmente serviu a um propósito além de trazê-lo de volta com Jesus; muitos MSS omitem e Jesus na parte B. Portanto, podemos especular que uma tradição preexistente sobre Josué em Alexandria pode ter sido revisada para servir ao propósito da polêmica anticristã. Para% s. Maksh. representaria um elemento dessa tradição. Em sua forma atual, a história é suave e provavelmente produto de uma única mão, talvez trabalhando com elementos anteriormente contados para outros fins. K. . TRADIÇÕES DE JUDÁ B. TABBAI E SIMEÃO B. SHETAH Li.lA Once (KBR) Simeon b. Shetah condenou à morte [uma falsa] testemunha [contra a qual um] álibi [tinha sido estabelecido] ( C D ZWMM). Judá b. Tabbai disse a ele: “Posso [não] ver consolo se você não derramou sangue inocente, pois a Torá disse que você pode sentenciar [um assassino] à morte com base na evidência de testemunhas, e [também] você pode sentenciar testemunhas a morte com base em um álibi. Assim como deve haver duas testemunhas depondo, também deve haver duas contra as quais um álibi seja estabelecido.” B. E uma vez (WKBR) Judá b. Tabbai entrou em uma ruína e encontrou um homem morto ainda se contorcendo, e uma espada ainda pingando sangue [estava] em [texto: da\ mão do assassino. Disse Judá b. Tabbai para ele, “Que [o mal] venha sobre mim se [não for] [verdade que] eu ou você o matamos. No entanto, o que posso fazer, uma vez que a Torá disse: Pela boca de duas testemunhas,... um assunto deve ser estabelecido (Deuteronômio 19:15)? Mas aquele que conhece [tudo], [mesmo] mestre dos [pensamentos] [do homem], exigirá a punição desse homem.” Mal ele saiu [daquele lugar] quando uma serpente o picou [aquele homem], e ele morreu. (Mekhilta Kaspa III, linhas 31-41, ed. e trans. Lauterbach, III, pp. 170-1) Comentário: A perícope é um relato biográfico, ilustrando um ponto de direito. Mas a lei não é enunciada aqui. Em ambos os casos a ironia é sublinhada: ainda que a falsa testemunha e o assassino devam ser punidos, JUDAH AND SIMEON — I.i.l 87 a lei não o permite. Não creio que as histórias pretendam ser uma crítica à lei, ou que sejam derivadas de círculos que sustentam uma opinião contrária ao que a lei deveria ser. A configuração é um comentário sobre Ex. 23:6-12. Nenhum comerciante tanaíta é mencionado em conexão com a perícope. Imediatamente anterior vem esta história (trans. Lauterbach, III, pp. 169- 70): Suponha que eles o vejam perseguindo seu próximo para matá-lo com uma espada na mão. Eles dizem a ele: “Sabe que o homem que você procura é um filho da aliança, e a Torá disse: Quem derramar o sangue de Mari*, pelo homem seu sangue será derramado (Gn 9:6)?” Mas ele lhes diz: “Eu sei de tudo isso”. As testemunhas então o perdem de vista. Depois de um tempo, porém, eles encontram aquele que havia sido perseguido morto, mas ainda se contorcendo, e o sangue pingando da espada na mão do perseguidor. Eu poderia entender que ele deveria ser declarado culpado. Mas diz: E o inocente e o justo não matarás, Há fólios “Once Simeon b. Shetah condenado à morte...” As duas histórias são suspeitamente parecidas. O que eles têm em comum é, primeiro, a frase comum, morto, mas ainda se contorcendo, e sangue pingando da mão do perseguidor. O ponto de ambas as histórias, segundo, é que a lei contém anomalias; um assassino nem sempre pode ser punido, pois as provas circunstanciais são insuficientes. Mas a primeira história enfatiza que o assassino foi devidamente avisado e reconheceu o aviso, detalhes ausentes do livro de Judá b. Tabbai-versão. E a história de Judá acrescenta o detalhe de que o homem realmente foi punido pelo Céu, então não se deve ficar perturbado com a incapacidade da corte terrena de sempre fazer justiça, já que a corte celestial compensará. É claro que as histórias são, se separadas, inter-relacionadas. A história de Judá é mais específica e concreta. Sua conclusão é muito mais satisfatória. Parece que a versão generalizada vem primeiro e foi revisada. A perícope é claramente composta. A parte A está separada da parte B e tem pouca relação com ela, além da óbvia temática. A crítica é Judá b. Tabbai contra Simeão b. Shetah. Em todas as outras versões a situação é inversa. Portanto, devemos supor que uma tradição favorável a Judá b. Tabbai circulou, parte A, apenas para ser revisado por comerciantes favoráveis a Simeão b. Shetah, ou o contrário. Como os papéis se invertem, não só aqui, mas nas discussões sobre qual dos dois homens era nasi e qual era o chefe do tribunal, é certo que alguém inverteu os nomes intencionalmente. A versão do grupo de Judá da história anônima vem como parte B. A versão de Simeão do erro judiciário aparece em outro lugar, onde Simeão diz a Judá que matou um homem inocente, isto é, Judá b. A versão de Ilai, não a de Meir, e a que Judá, o Patriarca, aceitou. Duas tradições separadas são agora reunidas: I. Erro judiciário II. Evidência circunstancial. Ambas as escolas preservaram ambas as histórias. Judá b. O círculo de 88 JUDAH AND SIMEON — Li.l Tabbai deu o primeiro (parte A), como eu disse, como uma crítica de Judá contra Simeão, e presumivelmente acrescentou o nome de Judá na parte B no lugar da versão anônima de II. Simeão b. A escola de Shetah deu o primeiro (I) como a crítica de Simeão a Judá. Talvez a história sobre evidências circunstanciais em que ninguém é mencionado venha deles também. Certamente, a história anônima não se originou necessariamente entre os alunos de Simeon. Visto que a versão de Judá veio depois, pode não ter tido nenhuma conexão no início com Simeão. Mas certamente teria sido preservado por eles em vez da versão de Judá, então o resultado final não mudou muito. Não temos evidências suficientes sobre a história dos círculos,casas ou escolas farisaicas antes de Hillel para especular sobre por que ou como esses materiais específicos tomaram forma. Talvez os dois mestres tenham ensinado discípulos, e mais tarde os materiais foram amalgamados em tradições coletadas dos primeiros fariseus. Na fusão, as histórias dos respectivos círculos de discípulos foram reunidas, de modo que, no final, os dois homens foram representados como tendo trabalhado juntos, um como chefe do tribunal, o outro como nasi . chefiou um partido único e unido. Mas a representação exigia a preservação das tradições de cada círculo e, consequentemente, temos versões duplicadas do mesmo “evento”. Essa teoria pressupõe que as histórias são muito antigas, apesar da ausência das marcas da transmissão oral. Se as histórias vierem mais tarde - depois de 70 - então eles sugeririam que os nomes de Judá e Simeão se mostraram importantes para as autoridades tanaíticas em Usha, provocando, portanto, relatos partidários dos primeiros mestres. Podemos presumir que a parte B não tem uso histórico. A Parte A pretende descrever um julgamento de assassinato. A questão legal envolvida são as regras de testemunho que afetam tal julgamento. Isso representa a primeira tradição atribuída pelos rabinos aos primeiros fariseus em que algo diferente das regras cultuais de pureza está em questão. A condução dos julgamentos de assassinato pode muito bem ter estado nas mãos do sumo sacerdócio, portanto, não podemos considerar a parte A como uma tradição necessariamente pertencente a outros que não os sacerdotes do Templo. Mas, como eu disse, é a primeira tradição que não deriva necessariamente dos círculos sacerdotais ou do Templo. Ainda assim, a lei que ele contém não é enunciada na forma abstrata usual, mas meramente aceita como certa. Desde a história em que a versão de Judá b. A escola de Tabbai aparece ocorre apenas na coleção ismaeleana, deve-se notar que todas as versões em que Simeão b. Shetah predomina derivam de c coleções Aqiban. Este fato seria de maior conseqüência, se, no caso das antigas figuras subordinadas entre os pares, por exemplo, Yosi b. Yohanan, Nittai, o arbelita, tivemos evidências semelhantes de que as histórias que favorecem a menor das figuras foram preservadas nos círculos ismaeleanos. Não temos tais histórias e não podemos dizer nada sobre a atitude ismaeleana em relação aos chefes do tribunal (em linguagem posterior). Tudo o que podemos dizer é que a designação de um dos pares para ser nasi e o outro para chefe de JUDAH AND SIMEON — I.ii.l 89 o tribunal é característico das coleções c Aqiban e pós- c Aqiban. O único ponto em que observamos o contrário – ou uma confusão de tradições – está na única tradição ismaeleana. Talvez a revisão e criação da história pré-70 que ocorreu em Yavneh e Usha envolveu algum tipo de debate partidário sobre o valor relativo das tradições derivadas de várias escolas e círculos. Mas a maioria dos materiais que temos agora chegou até nós na forma que os 'Aqibans deram a eles. Não consigo pensar em qual motivo 'Aqibans teria para rebaixar Judá b. Tabbai-tradições em favor de Simeão b. Shetah. Mas é fato que o fizeram. A esse respeito, Meir defendeu consistentemente a visão Mekhiltan de Judá b. Tabbai; Judá b. Ilai favoreceu Simeão b. A visão do círculo de Shetah sobre os assuntos, então as revisões evidentemente derivam de Usha. Mas eles não podem ser mais tarde do que isso. Nota M. Makkot 1:6, Tos. Sanh. 6:6. I.ii.lA E eu vos darei as chuvas em sua estação — nas noites dos sábados [quando as pessoas ficam em casa]. B. A história é contada sobre (M C SH B) nos dias de Simeão b. Shetah, nos dias da rainha Shelomsu [§LMSW], que as chuvas caíram de uma noite de sábado para a seguinte, até que o trigo se tornasse como rins, a cevada como caroços de azeitona e as lentilhas como denários de ouro. C. E os sábios amarraram alguns deles e os deixaram de lado para as gerações vindouras, para dar a conhecer quanto [perda, dano] o pecado causa, para cumprir o que foi dito (Jeremias 5:25), Suas iniqüidades transformaram esses afastado y e seus pecados têm mantido o bem de você. (Sifra Behuqotai Pereq 1:1, ed. Weiss, p. 110b) Comentário: O contexto é um ditado sobre a chuva. Uma história sobre a chuva nos dias de Herodes precede imediatamente, e as duas podem ter formado uma única perícope desde o início. A forma é certamente semelhante. Em ambas as perícopas, as autoridades nomeadas servem apenas para fornecer uma data para um evento milagroso. A essa altura, “nos dias de Simeão b. Shetah” significa simplesmente “nos bons velhos tempos” ou “há muito tempo”. Além disso, a referência aos sábios é claramente um anacronismo. Na época em que o peri cope foi moldado, “os sábios”, não os sacerdotes ou o governo, eram as pessoas que provavelmente assumiriam a responsabilidade de preservar exemplos de como as coisas eram no passado dourado. Além disso, a suposição de que nos dias de Simeão, Israel não tinha pecado e, portanto, desfrutava de abundância sobrenatural, só poderia ter sido feita se ninguém soubesse ou se importasse com outros fatos da época. Outras histórias, que não estão nesta coleção, falam da perseguição de sábios, bruxaria em Ashqelon e outros pecados; ninguém poderia ter ignorado esses pecados por parte do regime judeu e das pessoas comuns. Portanto, a história vem muito depois do 'evento' e é pura fantasia. A data é duplicada: BYMY Simeon BYMY Shelomsu. Teria sido suficiente referir-se a Simeão ou a Salomé, e seria desnecessário mencionar 90 JUDAH AND SIMEON — I.ii.2 ambos. Talvez Simeão seja uma glosa, já que o contexto tem Salomé e Herodes. Mas não consigo pensar no motivo de incluir originalmente tanto o sábio quanto a rainha. Talvez a história tenha como certo outros materiais ligando Simeão e a rainha (“sua irmã”). O peri lidar caso contrário é uma unidade. Nenhum detalhe poderia ter sido deixado de fora ou divulgado separadamente. O objetivo da história vem no final, “tornar conhecido quanto dano é causado pelo pecado”, e, portanto, a moral e o texto-prova que o acompanha são integrais. A história não tem nenhuma relação próxima com a vida e época de Simeão b. Shetah. Por outro lado, uma vez que olha para trás em seus tempos como especialmente prósperos, podemos imaginar que poderia ter circulado em círculos favoráveis às tradições de Simeão. A omissão de Judá b. Tabbai aqui como em outros lugares não é sem importância. Teria sido natural para um comerciante influenciado pelas listas dos pares dizer “nos dias de Simeão e Judá”, em vez de “Simeão- Salomé”. Nessas circunstâncias, é uma revisão impressionante do que deveria ter sido a fórmula normal. Talvez a história tenha sido redigida em círculos nos quais as tradições de Judá não eram tratadas favoravelmente ou eram consideradas sem importância. Como a história não pode derivar da época do próprio Simeão, e provavelmente vem muito depois da época de Herodes, pode-se sugerir que, mesmo no segundo século, uma tendência dentro do farisaísmo (Judá b. Ilai?) favoreceu persistentemente Simeão e excluiu Judá b. Tabbai de consideração mesmo em contextos de rotina. Alternativamente, tal círculo não sabia nada sobre a alegada associação de Simeão com Judá. Mas essa alternativa só parece possível se as listas dos pares não forem amplamente conhecidas ou mencionadas, e isso é improvável. I.Ü.2.A. E se um homem cometeu um crime punível com a morte e é condenado à morte, e você o pendura em uma árvore (Deut. 22:22). Um homem deve ser enforcado, mas uma mulher não deve ser enforcada. BR Eliezer diz: “Até uma mulher deve ser enforcada. CR Eliezer disse a eles: “Não Simeão b. Shetah enforca mulheres em Ashqelon? Disseram-lhe: “Ele enforcou oitenta mulheres, e ainda assim [a lei é] não se julga [mesmo] dois casos [capital] em um dia, mas os tempos exigiam ensino por meio de punição exemplar [e também no que diz respeito ao enforcamentode mulheres ].” (Sifré Deut. 221, ed. Friedman, p. 114b, Finkelstein, p. 253) Comentário: Esta perícope fornece evidências importantes da antiguidade da história do enforcamento de Simeão em Ashqelon. A história não é contada, apenas aludida. De alguma forma, portanto, deve ter circulado antes de ca. 100 DC Os elementos da história aqui atestados são quatro: Ashqelon, enforcamento, mulheres e oitenta. O fato de serem bruxas deve vir depois; o lado mágico da ação de Simeon está totalmente 91 JUDAH AND SIMEON — I.ii.2 ausente. como JUDAH AND SIMEON — IILi.l 92 está, a perícope acima mostra que Simeão b. Shetah serviu para exemplificar o procedimento legal adequado para os sábios de Yavneh (Eliezer b. Hyrcanus). Ninguém duvidou que Simeon forneceu um precedente válido, sendo a única questão, para que regra? A classificação é uma referência biográfica a algo que Simeon havia feito. O contexto é claro como dado. A Parte B tem um lema padrão de Eliezer. A parte C o duplica e se une ao anterior pela forma-debate: o verbo >MR é deslocado para o pretérito, ignorando a forma do lema imediatamente anterior, e a exegese da parte A é tratada como se “eles ” tinha “dito” isso para ele – portanto, eles/sábios dizem que é imaginado antes de “um homem é...” O colóquio é, portanto, artificial. Não temos motivos para acreditar que seja um relato literal de algo realmente dito na escola em um determinado dia. Em vez disso, é um relato formalizado de como as ações de Simeão serviram como um precedente e também foram justificadas no discurso yavneano. Os discípulos de Eliezer não podem ser responsabilizados pela perícope em sua forma atual. Eles não teriam deixado o assunto com uma refutação de seu professor. Nem em sua forma primitiva - por exemplo, omitindo o que disseram a ele - a escola de Eliezer poderia ter desempenhado um papel, pois sua formulação deveria ter lido: “O rabino Eliezer diz: Até uma mulher deve ser enforcada - assim como Simeão b. Shetah fez isso. Sem visão contrária, o precedente da cláusula just as é supérfluo. O todo, portanto, deve derivar de círculos que sustentavam uma visão contrária à de Eliezer. Nesse caso, a intrusão da referência à ação de Simeão não serve para ilustrar o sólido precedente de Eliezer, mas sim o oposto: alguns podem supor que Simeão fornece um precedente contrário à nossa opinião, mas esse não é o caso. Então o ditado de Eliezer (C) vem da oposição! Se tivéssemos uma ideia mais clara sobre a oposição a Eliezer - não podemos fornecer rotineiramente os nomes de Josué, Gamaliel ou c Aqiba - poderíamos ter motivos para especular sobre qual círculo ou grupo se referiu a Simeão neste assunto. Mas, na melhor das hipóteses, como eu disse, podemos apenas oferecer uma data para alguns elementos da tradição de Ashqelon, o mais tardar em ca. 100 DC ILi.lA Eles tocam o shofar por causa de qualquer angústia pública - que isso nunca aconteça. Mas não por causa da grande abundância de chuva. B. Uma vez (M C SH S) eles disseram a Honi, o Fazedor de Círculos, “Reze para que a chuva caia.” Ele respondeu: “Saiam e tragam os fornos da Páscoa, para que não sejam amolecidos”. Ele orou, mas a chuva não caiu. O que ele fez? [MS Kaufmann omite.] Ele desenhou um círculo e ficou dentro dele e disse: “Senhor do mundo, seus filhos voltaram seus rostos para mim, pois sou como um filho [da] casa diante de você. Juro por seu grande nome que não sairei daqui até que você tenha pena de seus filhos. 93 JUDAH AND SIMEON — ILi.2 A chuva começou a cair gota a gota. Ele disse: “Não rezei por tal chuva, mas por chuva [que encherá] as cisternas, poços e cavernas”. Começou a chover com violência. Ele disse: “Não rezei por tal chuva, mas por chuva de boa vontade, bênção e graça”. Então choveu bastante, até que os israelitas subiram de Jerusalém ao Monte do Templo por causa da chuva. Eles [foram até ele e] disseram: “Assim como você orou para que a chuva viesse, ore para que ela desapareça!” Ele respondeu: “Vá e veja se a Pedra dos Perdidos desapareceu”. C. Simeão b. Shetah enviou a ele, “Se você não fosse Honi, eu deveria ter pronunciado uma proibição contra você! [MS Kaufmann: Você precisa ser excomungado.] Mas o que devo fazer com você? Você importuna Deus [MS Kaufmann: Diante do Onipotente], e ele realiza sua vontade, como um filho que importuna seu pai e ele executa sua vontade, e de você a Escritura diz: Alegrem-se teu pai e tua mãe, e deixe aquela que exulta (Provérbios 23:25).” (M. Ta c anit 3:8, trad. Danby, p. 198) Comentário: A classificação das palavras de Simeão é um famoso apótema, no qual Simeão repreende o taumaturgo. Claramente, a parte C é separada da parte B e não desempenha nenhum papel nela. A história da parte B poderia muito bem ter terminado com sua resposta. A repreensão de Simeon circulou separadamente e provavelmente foi uma perícope independente, mas era natural acrescentar a opinião de Simeon a esta história de Honi. A crítica aos milagreiros é feita por Yohanan b. Zakkai nos mesmos termos: O milagreiro é dedicado a Deus, mas como um escravo (Yohanan) ou como uma criança (Simeão), e não da maneira que o farisaísmo prefere. Mas isso não nos dá base para datar o logon atribuído a Simeão. Tal como está, a parte C, excluindo o texto-prova das Escrituras, não é composta, mas uma unidade de pensamento e estilo; nem temos que supor que a Escritura foi fornecida posteriormente. Não temos pistas sobre a escola ou mestre responsável pela formulação final da perícope. Judá, o Patriarca, fornece apenas o terminus ante quem. 11. Í.2.A. “Um homem é enforcado com o rosto voltado para o povo e uma mulher com o rosto voltado para a forca”, palavras de R. Eliezer. Mas os sábios dizem: “Um homem é enforcado, mas uma mulher não é enforcada”. BR Eliezer disse: “Não [MS Kaufmann: M C SH B] Simeon b. Shetah enforca mulheres em Ashqelon? Eles lhe disseram: “Ele enforcou oitenta mulheres, enquanto duas não devem ser julgadas no mesmo dia”. (M. Sanh. 6:4, trad. Danby, p. 390) JUDAH AND SIMEON — Il.ii.l, 2 94 Comentário: Ver I.ii.2. Mas a opinião de Eliezer agora é desenvolvida e diz respeito a um detalhe do enforcamento, enquanto o ditado dos sábios permanece inalterado; os ditos, portanto, não combinam, enquanto em Sifré eles estão em equilíbrio adequado . M. Sanh. parece um desenvolvimento do Sifré, presumivelmente trabalhado porque a regra antecedente do enforcamento é debatida pelas mesmas partes. 12. ii.l. Eles diferiam apenas na imposição das mãos. “São cinco pares. Os três primeiros pares que disseram para não impor as mãos, e os dois últimos pares que disseram para impor as mãos, eram nasis. Os segundos [mencionados] eram chefes do tribunal (ABWT BYT DYN),” as palavras de R. Meir. R. Judah disse: “Simeão b. Shetah [foi] nasi> Judá b. Tabbai [era] chefe do tribunal”. R. Yosi disse: “A princípio não houve disputa em Israel...” (Tos. Hag. 2:8, ed. Lieberman, p. 382-3, linhas 40-44) * Comentário: A perícope acima fornece informações suplementares para M. Hag. 2:2. Mais uma vez encontramos Meir e Judá [b. Ilai] discutindo sobre o início da história do farisaísmo. O motivo, se houver, para atribuir a Simeão a posição de nasi não está claro para mim. Não consigo entender por que qualquer uma das partes do argumento poderia ter um motivo oculto ao defender uma posição em vez da outra. Mas isso torna as coisas ainda mais complexas, pois não temos base para conjecturar sobre o que cada um dos mestres tinha em mãos como tradição dos tempos antigos. A perícope serve apenas para fornecer um válido terminus ante quem para M. Hag. 2:2. A lista em sua forma atual não poderia ter sido formada depois de meados do segundo século; uma vez que Meir e Judá se referem a ele, deve ter sido moldado antes de seus dias. A Mishná segue a visão de Meir, assim como no caso das novilhas vermelhas. Mas a de Judá predomina em quasetodos os outros lugares. Conforme observado, Meir preserva a visão de que Judá b. Tabbai teve precedência sobre Simeão; essa visão teria aprovado a versão mais antiga do assassinato de pessoas inocentes, na qual Judá critica o erro judicial de Simeão. A tradição é classificada como uma observação biográfica posterior sobre Simeão e Judá. O cenário é claro: Usha na segunda metade do segundo século. Em sua forma atual, a perícope não dá nenhuma evidência de ser uma composição. 13. ii.2. A princípio, quando o contrato de casamento foi mantido pelo pai, divorciar-se dela foi considerado levianamente aos olhos dele. Simeão b. Shetah ordenou que o contrato de casamento fosse mantido por seu marido, e ele escreveu para ela: “Toda a propriedade que tenho é fiável e penhorada por [a soma de] seu contrato de casamento”. (Tos. Ket. 12:1, ed. Zuckermandel, p. 274, linhas 3-5; Lieberman, p. 95, linhas 1-4) Comentário: Lieberman classifica o acima como uma “versão JUDAH AND SIMEON — II.ii.4 95 intermediária” dos decretos de Simeão; a este respeito, ver estudos sinóticos. A frase em itálico está em aramaico, o restante em hebraico. A perícope não contém nenhuma evidência que permita a sugestão de uma data. Atribuir a Simeão tal ordenança pode ter sido uma maneira de dizer: “Em tempos muito antigos”. Não temos ideia de como os mestres posteriores sabiam do governo de Simeão. Mas a presente forma— a princípio... R. Fulano de tal ordenado...— é bem conhecida, tendo sido usada na formulação dos materiais de decreto de Yohanan ben Zakkai. A forma a princípio... ordenada... não faz sentido aqui. Relato de decreto legal, a perícope é uma unidade. Nenhum logion é atribuído a Simeão, nem a linguagem de seu decreto é preservada, exceto pela cláusula a ser introduzida e provavelmente já conhecida do contrato de casamento. Observamos novamente a omissão de Judá b. Tabbai. Presumivelmente, ele deveria ter desempenhado um papel na emissão de tal decreto, mas seu nome é consistentemente omitido em referências a materiais legais atribuídos à pessoa ou à época de Simeão b. Shetah. 14. Ü.3.AR Judá b. Tabbai disse: “Posso [não] ver consolo se não matar uma falsa testemunha, a fim de arrancar do coração dos Boethusianos [sua falsa opinião]. Pois eles diriam: '[A falsa testemunha não é morta] a menos que o acusado [primeiro] tenha sido morto.'” 15. Simeão b. Shetah disse a ele: “Que eu [não] veja consolo se você não derramou sangue inocente, pois eis que a Torá disse: No depoimento de duas ou três testemunhas, o acusado será condenado à morte (Deuteronômio 17:6) — Assim como deve haver duas testemunhas, também as [duas] falsas testemunhas [não podem ser punidas, a menos que] ambas [sejam punidas].” 16. Naquele momento Judá b. Tabbai assumiu a responsabilidade de não ensinar direito, exceto de acordo com Simeão b. Shetah. (Tos. Sanh. 6:6, ed. Zuckermandel, p. 424, linhas 29- 34 = Midrash Tannaim, ed. Hoffmann, p. 117.) Comentário: Temos o inverso de Li.l. Judá cometeu o erro, Simeão o corrigiu. Um contexto polêmico agora foi fornecido. Em sua luta com os Boethusians, Judá foi além da medida da lei. Em Li.l, os Boethusians não foram mencionados. A versão que os nomeia deve ser posterior àquela em que estão ausentes e não é explicada a motivação da falsa decisão. A conclusão, parte C, agora está de acordo com a visão de que Simeão era a figura dominante. Judá concorda em nunca mais governar pela lei, exceto com a concordância de Simeão. Na versão do círculo de Judá, nenhum detalhe é mencionado, e isso também deve ter sido fornecido mais tarde, como consequência adequada do aborto judicial. Que o acima é posterior a Judá b. Tabbai, portanto, é claro. A história da crítica de Judá ao erro judicial de Simeão foi assim transformada em uma explicação de como Judá se subordinou a Simeão e, portanto, era o chefe do tribunal, não nasi. Visto que nesta forma é provável que seja posterior à versão de Lil.l, talvez a tradição de Meir (se ele tivesse 96 JUDAH AND SIMEON — II.ii.3 uma tradição) fosse anterior a Judá b. Ilai, e, de acordo com a mais antiga tradição farisaica, Judá b. Tabbai serviu originalmente como nasi (ver conclusão, p.141). Mas em formulações posteriores dos fatos, Judá é removido do cargo, Simeão é colocado em seu lugar. As tradições foram revisadas e uma explicação fornecida para maior autoridade de Simeão. Não temos informações claras sobre quando ocorreu tal revisão dos fatos, ou o que a motivou. Deve vir muito depois da época de Simeão e Judá, pois ninguém que conhecesse as realidades históricas teria acreditado em um relato que as invertesse. É lógico que algum tipo de conflito sobre os respectivos lugares de Simeão e Judá na hierarquia farisaica continuou por algum tempo. Isso não poderia explicar os ecos da disputa mesmo dois séculos depois. Não sabemos o que manteve viva tal disputa, a menos que postulemos que as escolas dos dois mestres continuaram existindo por um tempo; ou, como eu disse, que os Tanaim posteriores criaram a questão para começar, talvez como uma expansão do desacordo sobre o texto da cadeia original antes de Meir e Judah b. Ilai. M. Makkot 1:6 omite a disputa de Judá e Simeão. B. .ii.4. Simeão b. Shetah disse: “Posso [não] ver consolo se não visse um homem correndo atrás de seu companheiro com uma espada na mão. Ele entrou antes dele em uma ruína, e o outro o seguiu, e eu [eu mesmo] entrei depois dele. Encontrei-o morto, com uma espada na mão do assassino, pingando sangue. “Eu disse a ele: 'Perverso! Quem matou este homem? Posso [não] ver consolo se não o vejo [JV?]. Você e eu - [um de nós] o matou. Mas o que devo fazer com você? Pois o seu caso não foi entregue em minhas mãos, pois eis que a Torá disse: Pelo depoimento de duas ou três testemunhas o acusado será condenado à morte (Deut. 17:6). Mas Aquele que conhece [todos] os pensamentos exigirá punição desse homem.” Ele não se moveu de lá antes que uma serpente o mordesse e ele morresse. (Tos. Sanh. 8:3, ed. Zuckermandel, p. 427, linhas 19- 24 = Midrash Tannaim, ed. Hoffmann, p. 120) Comentário: Agora Simeão toma o lugar de Judá. As histórias de Toseftan persistentemente dão a visão do círculo de Simeão sobre as coisas, isto é, Judá b. de Ilai. O de Meir está na Mishná, como seria de esperar. O cenário é idêntico ao de Mekhilta: o relato generalizado seguido pelo posterior especificando um herói. C. Ii1.AR Jeremias perguntou: “Aquele que comeu [apenas] vegetais pode abençoar?”... D. TNY: Trezentos na^iritas chegaram [a Jerusalém] nos dias de R.Simeon b. Shetah. Para cento e cinquenta deles ele encontrou motivos para absolvição, e para cento e cinquenta deles ele não encontrou motivos para absolvição. E. Ele veio para Yannai, o Rei. Ele lhe disse: “Aqui estão trezentos nazireus que precisam de novecentas ofertas. Mas ('!?) você dá metade de sua [propriedade], e eu darei metade da minha. JUDAH AND SIMEON — II.ii.4 97 Ele lhe enviou quatrocentos e cinquenta [sacrifícios]. Uma língua maligna [rumor] veio e disse a ele: “Ele não deu nada de seu próprio.” F. Yannai, o Rei, ouviu e ficou furioso. Simeão b. Shetah ficou com medo e fugiu. E. Depois de [alguns] dias, homens importantes vieram do Reino da Pérsia para Yannai, o Rei. Quando estavam sentados a comer, disseram-lhe: “Lembramo-nos de que estava aqui um certo ancião que nos disse palavras de sabedoria. Deixe-o nos ensinar algo (<WBD>). Disseram-lhe: “Envia e traze-o”. F. Ele enviou e deu-lhe a sua palavra, e ele veio. Ele sentou-se [auto] entre o rei e a rainha. G. Ele disse a ele: “Por que você me enganou?” Ele lhe disse: “Eu não te enganei. Você [deu] do seu dinheiro e eu [dei] da minha luz [Torá], como está escrito (Qoh. 7: 12), pois a sabedoria é uma defesa, assim como o dinheiro é uma defesa. H. Ele disse a ele: “Por que você fugiu?” Ele lhe disse: “Ouvi que meu senhor estava irado contramim, e quis cumprir esta Escritura: Esconda-se por um momento até que passe a ira (Is. 26:20).” E ele [Yannai] citou a respeito dele [a seguinte Escritura]: A vantagem do conhecimento da sabedoria dará vida àqueles que a possuem (Qoh. 7:12). I. Ele [Yannai] disse a ele: “E por que você se sentou entre o rei e a rainha?” Ele [Simeão] disse a ele: “No livro de Ben Sira está escrito (Ben Sira 11:1): Estima-a, então ela te exaltará e te assentará entre os príncipes.” J. Ele [Yannai] disse: “Dê-lhe o cálice para que ele abençoe”. Ele [Simeão] pegou o copo e disse: "Vamos abençoar a comida que Yannai e seus companheiros comeram" Ele disse a ele: “Você é tão teimoso até esse ponto?” Ele disse a ele: “O que diremos, 'Pela comida que não comemos? Ele disse: “Dê-lhe algo para comer”. Eles lhe deram, e ele comeu e disse: “Vamos abençoar a comida que comemos. (y. Ber. 7:2, repr. Gileade, p. 53b-54a = y. Nazir 5:3, repr. Gileade pág. 23b) Comentário: A abertura beraita, em hebraico rabínico (itálico), não apenas resume o resto ou serve como um breve dispositivo mnemônico. É a primeira frase da história. No entanto, a história não é contada na mesma língua. O que parece provável, portanto, é que a frase inicial foi traduzida para o hebraico com o propósito de colocar a história na forma beraita (TNY), enquanto o restante foi mantido. A perícope fornece um verdadeiro repertório, ou massekhet, de histórias de Simeon/Yannai. O cenário é uma discussão das regras de dizer graças, portanto, o ponto de referência é parte JR Jeremias fornece apenas um JUDAH AND SIMEON — IILi.l 98 terminus ante quem\ não temos razão para supor que a perícope não seja mais antiga do que o quarto século dC, quando foi citada inteira e completa . Quanto a Simeão, o Justo, também a Simeão b. A Shetah é atribuído um interesse especial pelos nazireus. Ele inferencialmente é um sacerdote importante, mas não sumo sacerdote. A perícope é uma narrativa biográfica. Sua ambientação no final dos tempos amoraicos pode, como eu disse, provar pouco sobre quando foi composta pela primeira vez. Não acho que R. Jeremiah ou outros o inventaram para servir ao propósito do argumento. Agora é citado como um incidente bem conhecido. A perícope obviamente é composta. A primeira parte (BD) diz respeito à capacidade do sábio de enganar o rei. Termina com a fuga de Simeon. A segunda história, partes EF, não depende do conteúdo da primeira. O fato de Simeão não estar presente, mas ser lembrado pelos ilustres visitantes do exterior, teria sido suficiente. O terceiro elemento, parte F, agora ignora completamente a configuração anterior. É uma breve alusão ao papel de Simeão na corte. Ele se sentou entre o rei e a rainha. Então as partes G, H e I servem para explicar as histórias anteriores e colocá-las em relação umas com as outras. Simeão fugiu para evitar a ira momentânea, e sua sabedoria lhe serviu bem. Ele se sentou entre os monarcas, por causa de sua sabedoria. Sua sabedoria lhe economizou dinheiro. Em todos os três casos, aspectos estranhos do comportamento de Simeão remontam ao seu conhecimento da Torá. Imagino que os detalhes de seu comportamento sobreviveram por um tempo antes que as razões fossem fornecidas por “sua Torá”. Parece-me provável que as histórias sobre Simeão de fato tenham circulado separadamente, só mais tarde reunidas e fornecidas com essa única explicação. Em seguida, segue a parte J, uma perícope separada anexada à coleção anterior. A esperteza de Simeão tornou necessário que o rei NEUSNER, As tradições rabínicas sobre os fariseus antes de 70, I JUDAH AND SIMEON — III.i.1 iludi-lo no meai real, não apenas para usá-lo como um especialista em rituais. Subjacente ao todo está a polêmica farisaica padrão, explicitada nas citações das Escrituras, de que a sabedoria eleva uma pessoa às alturas e assegura para ela riqueza e glória. O rei é ignorante e facilmente enganado. Realmente, o sábio deve governar. Sem essa polêmica, as histórias servem como ecos desconexos de um grande mestre farisaico e suas relações com o trono - ele enganou o rei em seus sacrifícios, impressionou profundamente os dignitários estrangeiros, sentou-se entre o rei e a rainha e disse uma bênção sobre o meai real. Suponho, portanto, como disse, que as histórias originalmente circulavam separadamente, e só mais tarde foram reunidas e ganharam forma e significado. A mão do editor é mais claramente revelada nas partes G, H e I. Sem esse colóquio, as histórias, embora justapostas, ainda teriam pouco ou nada a ver umas com as outras. Com ela eles se unem e fazem um ponto padrão. Quanto aos fatos históricos, nada no relato de Josefo sobre Alexandre Jannaeus nos prepara para uma imagem do tratamento cordial do rei ao líder farisaico. Ao contrário, somente quando ele morreu ele (supostamente) aconselhou a reconciliação com a parte. Antes disso, ele lutou com eles e massacrou muitos deles, provavelmente porque pensava com razão que eram traidores do Estado e do trono. É difícil isolar elementos nas histórias que exibem um padrão mnemônico. A parte D é equilibrada, dois verbos para cada cláusula, mais os nomes dos heróis. Talvez você dê a metade e eu dou a metade fosse uma frase fixa, embora isso seja menos claro. Na mesma linha, a divisão dos trezentos em metades teria sido simples, se o lema oral original consistisse em trezentos naziritas, com o restante explicado posteriormente. Não vejo nada na parte E da mesma ordem. As partes G, H e I centram-se nas Escrituras, e o cerne da tradição pode ter consistido na associação dessas Escrituras com Simeão. A Parte J, ao contrário, nos dá várias frases fixas, vamos abençoar... qual Yannai\que não temos\que temos... comido. Tudo isso é claramente um jogo de vamos abençoar a comida que comemos, e parece que variações dessa frase estão na base da pequena fábula. Mas, além desses breves lemas e palavras-chave, as histórias são totalmente articuladas e não apresentam marcas de que foram transmitidas em fórmulas ou formas fixas. Os materiais das Casas exibem um contraste impressionante, pois a adesão rígida a uma forma única, a articulação altamente disciplinada da forma em termos de frases equilibradas, predicados sizigóticos e similares estão ausentes aqui. Se os materiais das Casas fornecem um modelo sólido de como as tradições mnemônicas foram finalmente escritas e desenvolvidas, então as histórias de Simeão e muitas outras consideradas nesta parte de nosso estudo devem ser consideradas como tendo uma história literária bem diferente. Os comerciantes podem ter transmitido vários tipos de fábulas, como na referência de Eliezer b. Hyrcanus às bruxas enforcadas de Simeão em Ashqelon, mas os redatores que desenvolveram essas tradições tinham diante deles pouco mais que um tema e talvez um enredo, que eles desenvolveram de acordo com sua própria imaginação de como as coisas deveriam ter sido. Mas a tradição em JUDAH AND SIMEON — III.i.2, 3 99 esse tipo de material não poderia consistir em formas, fórmulas e lemas cuidadosamente redigidos. III.i.2. Aprendemos lá (TMN TNYNN): Simeon b. Shetah enviou a ele. Ele disse a ele: “Você deveria (SRYK) ser excomungado, pois se um decreto fosse emitido, como foi emitido nos dias de Elias, você não seria encontrado levando o público à profanação do nome? Pois quem leva o público à profanação do nome exige excomunhão”. (y. MQ 3:1, repr. Gilead, p. 10b [Ver y. Ta. 3:10]) Comentário: O referente de nós aprendemos lá é y. Tá. 3:10. Imediatamente após a repreensão de Simeon, terminando com a citação de Prov. 23, na gemara segue a perícope acima, sem a introdução TMN TNYNN. Caso contrário, é idêntico. O destinatário da mensagem de Simeon, portanto, só pode ser Honi. O cenário são histórias sobre mensagens enviadas por vários sábios a recalcitrantes. A conexão está principalmente no tema, em pequena medida na forma, pois alguns começam se vocênão estiver, assim como em M. Ta. 3:8. Mas se a repreensão a Honi circulou independentemente, o que foi dito acima não é evidência desse fato. Não é absolutamente a mensagem citada na Mishná, mas sim uma extensão dela, portanto, um desenvolvimento secundário. A categoria é uma atribuição de um dito a Simeão no contexto da história sobre outra figura inteiramente diferente. Simeon na versão completa não é o centro das coisas. A referência aos dias de Elias deriva da chuva de Honi. III.Í.3.A. Aprendemos (>NN TNYNN): Judá b. Tabbai era nasi, Simeão b. Shetah era o chefe do tribunal. Alguns ensinam vice-versa ('YT TNYY TNY WMHLP). Aquele que diz Judá b. Tabbai foi nasi encontra apoio no incidente de Alexandria. III.i.3.Ba Os homens de Jerusalém queriam nomear Judá b. Tabbai como nasi em Jerusalém. Ele fugiu e foi para Alexandria. Os homens de Jerusalém escreveriam: “De Jerusalém, a grande, para Alexandria, a pequena: Até quando minha noiva morará com você, enquanto eu for viúva (<GWMH) por causa dele?” b. Ele partiu, vindo em um barco. Ele disse: “Você se lembra do que faltou à dona da casa que nos recebeu?” Um de seus discípulos disse-lhe: “Rabi, o olho dela estava piscando”. Ele disse a ele: “Eis que dois [pecados] estão contra você: um que você suspeitou de mim [de olhar para ela], e outro que você olhou para ela. Fez Eu digo que sua aparência era bonita de vista? Eu só disse [bonito] em [seu] ato [s]!” Ele estava com raiva dele, e ele foi embora. 100 JUDAH AND SIMEON — III.i.3 111.1.3. C. Aquele que diz Simeão b. Shetah foi Nasi ganha apoio no incidente de Ashqelon. a. Havia dois homens piedosos (HSYDYN) em Ashqelon, que comiam em comum, bebiam em comum e trabalhavam na Luz [estudar a Torá] em comum. Um deles morreu, e ele não foi devidamente lamentado [lit.: um ato de misericórdia não foi pago a ele]. Mas quando um aldeão [lit.: filho da cidade], um cobrador de impostos, morreu, toda a cidade tirou uma folga para lamentar sua morte (GML HSD). Aquele homem piedoso [restante] começou a ficar perturbado, dizendo: “Ai, porque os inimigos de Israel [= Israel] não têm nada!” Apareceu-lhe em sonho e disse-lhe: “Não desprezes os filhos do teu Senhor. Este cometeu um pecado e o outro fez uma boa ação, e tudo correu bem para ele [então na terra, enquanto eu estava sendo punido por meu pecado, ele foi recompensado por sua boa ação].” [O relato agora passa a especificar que pecado o homem piedoso cometeu e que boa ação o cobrador de impostos cometeu.] Depois de [alguns] dias, aquele homem piedoso viu seu companheiro caminhando no meio de (GW) jardins, no meio de pomares, no meio de fontes de água. Ele viu o coletor de impostos da aldeia [com] a língua pendurada para fora de um rio. Ele queria alcançar a água e não [conseguia] alcançá-la. b. Ele viu Miriam, a filha de C LY BSLYM (?) [Jastrow: os brotos de cebola parecidos com alho-poró.] Rabino Le cazar b . R. Yosa disse: “[Ela estava] pendurada nos mamilos dos seios. ” Rabi Yosi b. Hanina disse: “O alfinete do portão da Gehenna foi preso em sua orelha.” Ele lhes disse: “Por que isso acontece?” Eles disseram a ele: “Porque ela jejuou e quis divulgar [sua boa ação]”. Alguns dizem: “Ela jejuava um dia e afirmava ter jejuado dois dias”. c. Ele lhes disse: "Até quando será assim?" Disseram-lhe: “Até Simeão b. Shetah virá, e vamos removê-lo de sua orelha e colocá-lo em seu ouvido. Ele disse a ele: "Por quê?" Ele disse a ele: “Porque ele disse: Se eu for feito Nasi, matarei JUDAH AND SIMEON — IILii.3 101 as bruxas, e eis que ele se tornou Afon e não matou as bruxas. Eis que há oitenta bruxas [femininas] em uma caverna de Ashqelon, destruindo [o] mundo. Então vá e diga a ele. Ele disse a eles: “Estou com medo, pois ele é o Nasi e não vai acreditar em mim.” Ele disse a ele: “Se ele acredita em você, muito bem, mas se não, faça isso como seu sinal diante dele. Ponha a mão no olho e tire-o e devolva-o, e ele voltará.” Ele foi e relatou a ele o incidente. Ele queria fazer o sinal diante dele, mas não permitiu que ele o fizesse. Ele [Simeão] disse a ele: “Eu sei que você é um homem piedoso. Mais do que isso você é capaz de fazer. Além disso, eu não disse publicamente [que acabaria com a feitiçaria], mas apenas pensei nisso em meu coração.” d. Imediatamente Simeão b. Shetah surgiu em uma forte tempestade. Ele levou consigo oitenta jovens. Ele colocou em suas mãos oitenta roupas limpas . Ele os colocou em vasos novos e colocou as tampas [dos vasos]. Ele lhes disse: “Quando eu assobiar uma vez, vistam suas roupas. Quando assobio pela segunda vez, todos vocês saem ao mesmo tempo. Quando você se levantar, deixe cada um de vocês abraçar uma [das bruxas] e levantá-la do chão, pois a prática dessa bruxaria não funciona se você levantar [a bruxa] do chão.” Ele foi e parou diante da entrada da caverna. Ele disse: “Olá, olá, CWYYM 'WYYM) abra para mim, pois sou um dos seus.” Eles lhe disseram: “Como você veio em tal dia?” Ele disse a eles: “Eu caminhei entre as gotas de chuva.” Eles lhe disseram: “E o que você veio fazer aqui?” Ele lhes disse: “Estudem e ensinem. Que cada um faça alguma coisa de sabedoria.” Um deles disse o que ela disse e trouxe pão. Um deles disse o que ela disse e trouxe carne. Um deles disse o que ela disse e trouxe legumes. Um deles disse o que ela disse e trouxe vinho. Disseram-lhe: “O que você pode fazer?” Ele lhes disse: “Posso assobiar duas vezes e criar para vocês oitenta jovens. Eles terão prazer com você e lhe darão prazer.” Disseram-lhe: “Isso é o que queremos”. Ele assobiou uma vez e eles vestiram suas roupas. Ele assobiou uma segunda vez e todos eles se aproximaram ao mesmo tempo. Ele disse: “Quem quiser, que escolha seu parceiro”. Eles os levantaram e foram crucificá-los. e. Isto é o que aprendemos (TNYNN): A história é contada sobre (M C SH B) Simeon h. Shetah que enforcou mulheres em Ashqelon, Dizem que enforcou 102 JUDAH AND SIMEON — III.i.3 oitenta mulheres. Embora não se julgue dois [casos capitais] no mesmo dia, a hora exigia isso. (y. Ag. 2:2, repr. Gilead p. lla-b = y. Sanh. 6:6, repro. Gileade pág. 28b-29a) Comentário: A perícope diante de nós une várias histórias distintas, e estas são composições de outras histórias. III.Í.3.A é uma representação da disputa entre Judá b. Ilai e Meir, mas os nomes dos mestres tanaíticos foram descartados. Isso não significa que a perícope seja anterior. Na verdade, é uma formulação bem diferente da disputa Meir-Judá. III.Í.3.B é uma composição de dois andares. O primeiro (a) é o relato da fuga de Judá para Alexandria. A segunda (b) tem a ver com o afastamento de seu discípulo, um eco da história de Jesus e Josué b. Perahiah. As palavras em itálico em III.i.3.Ba estão em hebraico, e a probabilidade é que este logion tenha sido o cerne de uma história - mas não esta! É atribuído a Josué b. Perahiah também (p. 83). III.i.3.Bb é uma versão abreviada do restante da história de Josué. É inútil sem os detalhes fornecidos lá. Portanto, toda a perícope de Judá (b) vem depois e depende do paralelo de Josué. III.i.3.C é uma perícope estranha e difícil. O primeiro elemento, III.Í.3.Ca, está completamente separado do resto e foi desajeitadamente acrescentado pela combinação do segundo sonho do homem piedoso com uma referência a Miriam. A longa discussão, que não traduzi, dos pecados do homem piedoso e do cobrador de impostos é um acréscimo adicional da parte a. Então vem outra história separada. O homem piedoso agora desaparece, tendo fornecido a conexão com o novo material. Aqui a figura principal é Miriam, cujo significado do nome do pai (se é isso que se pretende) me escapa. Aqui temos algumas evidências para um terminus ante quem, desde Yosi b. Hanina era uma palestina Amora de meados do século III e discípula de Yohanan b. Nappaha. Mas a data pertence apenas à históriade Miriam. Então vem uma transição desajeitada, na qual Simeon b. Shetah, anteriormente ausente de ambas as histórias, é apresentado. III.i.3.Cc ainda não é uma unidade. O homem piedoso agora retorna e é instruído a avisar Simeão de que ele está destinado à Geena. O homem piedoso recebe um sinal para demonstrar a Simeão, mas Simeão não exige isso. A transição para Simeão termina aqui. Como Simeão é Nasi, a história presumivelmente vem depois de Judá b. Ilai. Finalmente vem a história da execução das bruxas por Simeão, III.i.3.Cd A história certamente se destaca inteiramente por si mesma, ligada à anterior, mas intrinsecamente não relacionada a ela. Certamente circulou sozinho. Aqui Simeão é representado como um mestre da feitiçaria, o que ilustra R. Yohanan b. A regra de Nappaha de que ninguém poderia ser nomeado para o Sinédrio a menos que fosse um mestre da magia. A história, portanto, JUDAH AND SIMEON — IILi.4, III.ii.1 103 formas às concepções de Yohanan b. Nappaha e seu círculo. Mas seria exagero sugerir nessa base frágil que Yohanan b. O círculo de Nappaha inventou a história. A troca com as bruxas na mais antiga das duas versões, y. Hag., é certamente uma conta única e unitária. O desenlace é extremamente breve, na verdade muito rápido. O elemento conclusivo, III.i.3.Ce, portanto, “explica” toda a história, agora em hebraico. Sem ela, não teríamos uma noção clara do que acabou de acontecer ou por quê. A probabilidade é, portanto, que o elemento mais antigo do repertório seja III.i.3.Ce, ou seja, a versão do Sifré, com o restante seguindo em etapas. Mas o conto anterior não diz nada sobre bruxas enforcadas - então III.i.3.Ce dificilmente é uma assinatura apropriada! Tem oitenta e Ashqelon , mas falta o elemento crucial aqui: bruxas, Toda a perícope pode ser classificada como uma narrativa biográfica. O cenário deve ser a Palestina do século III. III.i.4. TNY: Quarenta anos antes da destruição do Templo, [a jurisdição sobre] crimes capitais foi removida [dos tribunais judaicos na Palestina ]. E nos dias de Simeão b. Shetah [jurisdição sobre] casos de litígio de propriedade (DYNY MMWNWT) foi removido (NTL). (y. Sanh. 1:1, repr. Gilead, p. 1b) Comentário: A ambientação da perícope não tem relação com seu conteúdo. Imediatamente anterior está um ditado de como R. c Aqiba abriria seu processo judicial, então o acima, seguido por um ditado de Simeon b. Yohai, depois Samuel. O todo é simplesmente uma coleção desconexa de ditos pertinentes à Mishná. A própria perícope é de um tipo familiar: nos dias de Simeão tal e tal aconteceu. Como em I.ii.l, Simeão figura como um herói antigo. É uma tradição curiosa. Os Tanaim tinham material substancial sobre o julgamento de dyny mmwnwt nos tempos do Templo, por exemplo, M. Ket. 13:1-2, para mencionar apenas um entre muitos ditos e relatos de casos. Certamente, ninguém afirmou que os tribunais farisaicos haviam perdido o direito de julgar casos de propriedade. Também não há tradição de que os dias de Simeão tenham sido um período tão ruim quanto os quarenta anos antes da destruição. Portanto, tanto o significado quanto a intenção da perícope não são claros para mim. III.ii.1.A. DTNN: Simeão b. Shetah enviou a Honi, o Circulador, “Você precisa ser excomungado, e se você não fosse Honi, eu deveria decretar a excomunhão contra você, mas o que devo fazer? Pois tu apaziguas o Onipresente, e ele faz a tua vontade, como um filho que apazigua a seu pai, e ele faz a sua vontade, e a respeito de ti diz a Escritura: Teu pai e tua mãe se alegrarão, e aquela que te deu à luz se alegrará (Prov. . 23:25).” BR Joseph aprendeu (TNY): Tadeu de Roma acostumou o Os romanos comiam cabritos assados inteiros na véspera da Páscoa. Simeão b. Shetah enviou a ele e disse: “Se você não fosse Tadeu, eu deveria decretar 104 JUDAH AND SIMEON — III.ii.2 excomunhão contra você, porque você faz Israel comer coisas sagradas fora do recinto [do Templo].” (b. Ber. 19a) Comentário: Em y. MQ 3:1 a passagem é a seguinte: TNY: R. Yosi disse, “Tadeu de Roma... Páscoa” [como acima]. Os sábios enviaram a ele: “Se você não fosse Tadeu, decretaríamos a excomunhão contra você”. Aparentemente, a tradição de R. Joseph foi contaminada pela perícope anterior sobre Simeão b. Shetah, presumivelmente por causa da fórmula wereyou not . Por outro lado, é possível que a tradição de Joseph seja simplesmente uma versão tardia daquela em y. MQ 3:1, no qual agora são fornecidos não apenas o nome de Simeão b. Shetah, mas também o motivo de sua condenação à ação de Thaddeus. A perícope anterior refere-se claramente a M. Ta. 3:8 (b. Ta. 19a) e aqui foi citado separadamente. Não apoiaria minha afirmação de que a mensagem de Simeon para Honi não era parte integrante da história anterior. Aqui não nos é dito o que Honi fez para justificar a repreensão de Simeon; lá somos informados do que Honi fez, mas a repreensão de Simeon não é parte integrante da história. Mas o ponto é óbvio, já que a intenção é meramente referir-se à Mishná. O cenário é uma lista de decretos de excomunhão por conta de insultos aos professores. Josué b. Levi afirma que vinte e quatro desses incidentes são mencionados na Mishná. Isso não nos ajuda a investigar o pano de fundo da perícope, pois Josué simplesmente se refere a materiais existentes . A Mishná continua sendo o terminus ante quem para as pericópias, tanto separadamente quanto em conjunto. III.ii.2. TNY': Yosi b. Yo^zer de Seredah e Yosi b. Yohanan de Jerusalém decretou impureza na terra dos povos e nos vidros. Simeão b. Shetah ordenou o contrato de casamento para a esposa e decretou a impureza nos utensílios de metal. Shammai e Hillel decretaram impureza nas mãos. b. Shab. 14b (também citado em b. Shab. 15a) Comentário: A cadeia de tradição, que vimos anteriormente, aqui inclui uma das ordenanças (TQNWT) de Simeão, e um decreto (GZRH) também. Basta notar que o beraita não explica o que Simeão fez sobre o contrato de casamento e omite a referência ao estabelecimento de escolas para educação infantil. Quanto ao primeiro, outras tradições fornecem um relato completo da ordenança de Simeão, bem como as razões para isso. A lista é abreviada e, para fins práticos, serve simplesmente como um resumo ou conjunto de breves alusões. JUDAH AND SIMEON — IILii.3 105 IILii.3.A. TNW RBNN: “Três dos primeiros pares que disseram para não impor as mãos, e dois dos últimos pares que disseram para impor as mãos eram nasis, e os segundos a eles eram os chefes do tribunal”, as palavras de R. Meir . Os sábios dizem: “Judá b. Tabbai era o chefe do tribunal e Simeão b. Shetah era nasi? Quem é a autoridade tanaítica para o seguinte ensinamento dos rabinos (DTNW RBNN): (b. Ag. 16b) B. Rabino Judá b. Tabbai disse: “Que eu [não] veja consolo se não matar uma falsa testemunha, para remover do coração dos saduceus [uma opinião falsa], pois eles diriam que falsas testemunhas não são mortas a menos que o acusado tenha sido executado." Simeão b. Shetah disse a ele: “Que eu [não] veja consolo se você não derramou sangue inocente, pois eis que os sábios disseram que falsas testemunhas não são mortas até que ambas sejam provadas perjuras (ZWMMYM), nem são flageladas até que botb sejam provados perjuros, nem são multados [Lit.: eles pagam dinheiro] até que botb sejam provados perjuros.” Imediatamente Judá b. Tabbai comprometeu-se a nunca ensinar direito, exceto na presença de Simeon b. Shetah. C. Todos os dias [restantes] de Judá b. Tabbai ele se prostraria sobre o túmulo do homem morto, e sua voz seria ouvida [de longe]. As pessoas pensaram que era a voz do homem morto. Ele lhes disse: “É a minha voz. Você saberá disso amanhã, quando ele [eu] morrer, e sua [minha] voz não for mais ouvida.” (b. Hag. 16b = b. Mak. 5b = y. Sanh. 6:3, repr. Gileade p. 28a) Comentário: Variações nas diversas versões serão listadas na comparação sinóticaabaixo. Os sábios substituem Judá na parte A. O problema legal agora é a punição, não o número, de falsas testemunhas. Somente após a execução do decreto do tribunal, os perjuros são responsáveis. Em B. Bruxa. 16b acima serve como um comentário sobre M. Hag. 2:2. Nada intervém, e a atribuição do beraita não revela nenhuma influência amoraica. Parte B fólio ws em b. Bruxa. 16b, e recorrente em b. Mak. 5b e y. Sanh. 6:3. Mas b. Mak. 5b e y. Sanh. 6:3 omite a parte A. Em B. Mak. 5b, parte B ilustra uma discussão sobre testemunhas perjuradas e sua punição. A discussão antes e depois é anônima. Imediatamente a seguir em ambos b. Mak. e B. Hag., R. Aha b. Rava comenta com R. Ashi sobre o conteúdo do beraita, mas a história claramente é pelo menos dois séculos mais antiga. A parte B é citada em b. Bruxa. como um beraita existente que certamente circulava separadamente da parte A, como já vimos. Em B. Hag., Imediatamente após toda a perícope está uma nova Mishná. Não há mais discussão amoraica, além da 106 JUDAH AND SIMEON — III.ii.4, 5 observação de R. Aha mencionada acima. A parte C é o desenvolvimento mais recente, uma adição usual no estrato Zw^/Az. III.ii.4. ...Descobrimos que nos dias de Simeão b. Shetah, as chuvas caíram sobre eles nas quartas-feiras e nos sábados, até que o trigo cresceu como rins, a cevada como caroços de azeitona e lentilhas como denários de ouro. Eles amarraram alguns deles juntos como um exemplo (DWGNP) para as [futuras] gerações, para ensinar quanto [dano] o pecado causa, como é dito, Seus pecados causaram essas coisas^ e suas transgressões retiveram o bem ( Jeremias 5:25). Assim também encontramos em conexão com Herodes, quando eles estavam envolvidos na construção da casa sagrada, que as chuvas viriam [etc.]. (b. Ta c anit 23a) Comentário: O contexto é uma exegese de Lev. 26:4, sobre a chuva “no seu tempo”. É aqui parte de uma beraita» Nenhuma autoridade é mencionada. O todo é uma narrativa anônima. Shelomsu é descartado. Ver I.ii.l. III.Ü.5.A. Rav Judah disse: “A princípio, eles escreveriam para a virgem duzentos [^^] e para a viúva um maneh [cem], para que [os homens] envelhecessem e não tomassem esposas, até que Simeão b. Shetah veio e ordenou 'Toda a propriedade dele é responsável [pelo pagamento do] contrato de casamento dela.' ” B. Da mesma forma, foi ensinado em um beraita (TNY'): A princípio, eles escreveriam para a virgem duzentos (^^) e para a viúva um maneh, e eles envelheceriam e não tomariam esposas. Eles decretaram que deveriam deixá-lo na casa de seu pai. Mas ainda assim, quando ele ficava com raiva dela, ele dizia a ela: “Vá para o seu contrato de casamento”. Ordenaram que o deixassem na casa de seu pai. Mas ainda assim, quando ele ficava com raiva dela, ele dizia a ela: “Vá para o seu contrato de casamento”. Ordenaram que a deixassem na casa do sogro dela. As meninas ricas faziam cestas de prata e ouro, e as pobres faziam de barro e urina. Mas ainda assim, quando ele ficava com raiva dela, ele dizia a ela: “Pegue seu contrato de casamento e vá embora”. Então (= até, C DS) Simeon b. Shetah veio e decretou que ele JUDAH AND SIMEON — III.ii.6 107 deveria escrever para ela: "Toda a minha propriedade é responsável [pelo pagamento de] seu contrato de casamento." (b. Ket. 82b) Comentário: A tradição de Rav Judah não é a mesma que a beraita , pois omite os estágios intermediários que levam ao decreto de Simeão. Para nossos propósitos , no entanto, Rav Judah fornece um terminus ante quem para a tradição sobre Simeão, pois a língua de Rav Judah e a do beraita são quase idênticas: Judá: Até Simeão b. Shetah veio e ordenou, Todas as suas propriedades são responsáveis pelo contrato de casamento dela. Beraita: Até Simeão b. Shetah veio e ordenou que ele escrevesse para ela, Todas as minhas propriedades são responsáveis por seu [nr] contrato de casamento. A principal diferença, portanto, é que o beraita apresenta a ordenança de Simeão na forma de uma cláusula no próprio contrato de casamento. A beraita muda ainda mais o todo para o discurso direto, mas falha em fazer um trabalho completo, deixando -a em vez do seu esperado . Para ter certeza, a evidência do estado de MS é insuficiente para construir muito de um caso em qualquer leitura, e as variantes de MSS não estão disponíveis para mim. Para% s. Ket. 12:1 lê seu, mas há diferenças suficientes para que certamente não possamos sustentar que o beraita é uma cópia, imperfeita para ter certeza, da versão Toseftan . Simeon novamente serve como um nome conveniente para pendurar uma mudança no contrato de casamento, que se acredita ter ocorrido há muito tempo. A linguagem, no entanto, é uma atribuição direta: ele ordenou que se fizesse isto e aquilo. Portanto, a perícope deve ser classificada como um dito jurídico, não como uma narrativa biográfica. O contexto é fornecido pelo ditado de Rav Judah, em Pumbedita do final do século III. A parte de Simeão da perícope é uma narrativa unificada; o que é importante para nosso propósito é que o dito de Simeão é um breve lema. Os problemas jurídicos não interessam aqui. Veja David Weiss Halivni, Meqorot, pp. 225-6, para uma análise valiosa. A. I.ii.6.A. Abbaye disse: “Como eu sei que é o silêncio de um marido em um caso em que a esposa é acusada de cometer adultério por apenas uma testemunha, que o marido deve se divorciar da esposa se ele permanecer em silêncio]?” B. DTNY': A história é contada que (M<SH B) Yannai, o Rei, foi para Kohalit no deserto e lá conquistou sessenta cidades. Quando ele voltou, ele se alegrou muito e convidou (QR') todos os sábios de Israel. Ele disse a eles: “Nossos antepassados comiam peixe salgado quando estavam empenhados na construção da Santa Casa. Comamos também peixe salgado em memória de nossos antepassados”. Então trouxeram peixe salgado em mesas de ouro e comeram. C. Havia um certo escarnecedor, de coração mau e cabeça vazia, e Eleazar 108 JUDAH AND SIMEON — III.ii.6 ben Pofirah era seu nome. Eleazar b. Pofirah disse ao rei Yannai: “Ó rei Yannai, os corações dos fariseus estão contra você”. "O que devo fazer?" “Teste (HQM) eles pela placa (SYS) que está entre seus olhos.” Ele os testou pelo prato que estava entre seus olhos. D. Havia um certo sábio, e Judá b. Gediah era seu nome. Judá b. Gedidiah disse a Yannai, o rei: “Ó rei Yannai, basta-te a coroa da soberania [realeza]. Deixe a coroa do [sumo] sacerdócio para a semente de Aarão.” Pois as pessoas diziam que a mãe dele [de Yannai] havia sido capturada em ModPim. A acusação foi investigada e não encontrada [sustentada]. Os sábios de Israel partiram com raiva. E. Eleazar b. Pofirah então disse ao rei Yannai: “Ó rei Yannai, essa é a lei [não especificada aqui como a punição infligida a Judá] até mesmo para o povo comum em Israel. Mas você é rei e sumo sacerdote — essa deveria ser a sua lei também?” "O que devo fazer?" “Se você seguir meu conselho, você vai esmagá-los.” “Mas o que será da Torá?” “Eis que está enrolado e jogado no canto. Quem quiser aprender, que venha e aprenda”. (R. Nahman b. Isaac disse: “Imediatamente o epicurismo fPYQWRSWT] foi instilado nele [Yannai], pois ele deveria ter dito: 'Isso é muito bom para a Torá Escrita, mas o que será da Torá Oral? ”) F. O mal floresceu através de Eleazar b. Pofirá. Todos os sábios de Israel foram mortos. O mundo estava desolado até Simeon b. Shetah veio e restaurou a Torá em seu lugar. (b. Qid. 66a) Comentário: As palavras em itálico estão em aramaico, o restante em hebraico. O lugar de Simeão na perícope é certamente periférico. É como se um evento bem conhecido fosse mencionado no final: Simeão b. Shetah fez as pazes entre os fariseus e Yannai (ou ele venceu Yannai). Mas não sabemos o que realmente é atribuído a Simeão, pois o que ele disse ou fez não foi explicado. Uma tradição persistente sobre uma desavença entre osfariseus e Alexandre Jannaeus evidentemente circulou em tempos posteriores. Uma forma dessa tradição colocou a origem de toda a dificuldade aos pés de Simeão b. O próprio Shetah, sustentando que o rei acreditava que ele havia sido JUDAH AND SIMEON — III.ii.7, 8 109 enganado; portanto, Simeão fugiu por um tempo, mas depois voltou. Um segundo e diferente conjunto de tradições, do qual o acima é um exemplo, afirmava que as dificuldades entre Yannai e os fariseus (“rabinos”) como um grupo levaram à fuga de muitos deles, incluindo Judá b. Tabbai e/ou Josué b. Perahiah para Alexandria. Simeon conseguiu consertar as coisas - não sabemos como - e, portanto, convocou os refugiados a voltar. Mas as duas tradições não podem ser reconciliadas ou traduzidas para a linguagem histórica, nem podemos especular de maneira proveitosa sobre qual 'núcleo' da verdade histórica está por trás de uma ou de ambas. Tudo o que sabemos é que Simeon b. Acredita-se que Shetah tenha desempenhado um papel na dificuldade, ou na reconciliação, ou em ambos. Podemos classificar a breve referência no final com material semelhante no qual Simeão fornece uma data (nos dias de) ou o nome de uma antiga autoridade honrada a quem atribuir uma lei venerável (ordenança de contrato de casamento: até que Simeão viesse e ordenado). Na verdade, Simeon não participa da história e não é mencionado até o final. Qualquer que fosse o papel importante que desempenhasse no partido ou na corte, não era suficiente para lhe dar influência no curso dos acontecimentos. Isso não pode ser considerado uma narrativa biográfica. Seu papel aqui em fornecer uma data para o fim da perseguição não é muito diferente de seu lugar na história de quanto choveu “nos bons velhos tempos”. Abbaye fornece o cenário para a citação - Pumbedita do século IV. A versão de Josefo é dada abaixo, pp. 173-176. III .ii.7. TNY': Rabino Simeon b. Shetah disse: “Posso [não] ver consolo, se não vi um homem que correu atrás de seu companheiro para a ruína, e eu corri atrás dele, e vi uma espada em sua mão, e seu sangue estava pingando, e o homem morto estava se contorcendo. “Eu disse a ele: 'Perverso! Quem matou este homem? Ou eu ou você! Mas o que devo fazer, pois seu sangue não é dado em minhas mãos, pois eis que a Torá disse: No depoimento de duas testemunhas o condenado será morto (Deut. 17:6). Aquele que conhece os pensamentos exigirá vingança daquele homem que matou seu companheiro.' ” Eles dizem que não se moveram de lá antes que uma serpente viesse e o mordesse e ele morresse. (b. Sanh. 37b = b. Shav. 34a = y. Sanh. 4 : 9, repr. Gileade, p. 23b) Comentário: Ver Li.l. IV I.ii.8. TNY': R. Judá b. Dosetai diz em nome de R. Simeon b. Shetah: “Se um fugitivo da Palestina fugiu para o exterior, sua sentença não é anulada; se do exterior para a Palestina, sua sentença é anulada, por causa da prerrogativa da Palestina. Comentário: Tos. Sanh. 3:11 omite a referência a Simeão, assim como (b. Mak. 7a) 110 JUDAH AND SIMEON — IV.i.l,2 muitos MSS acima. Não posso explicar por que alguns MSS teriam - atribuído o dito a Simeão. V VilR Ze c ira bar Abuna em nome de R. Jeremiah, “Yosef b. Yo c ezer de Seredah e Yosi b. Yohanan de Jerusalém decretou a impureza na terra dos povos e nos vidros”. Rabi Yonah disse: “R. Judá b. Tabbai. R. Yosi disse: “R. Judá b. Tabbai e Simeão b. Shetah decretou impureza em utensílios de metal. “Hillel e Shammai decretaram sobre a pureza das mãos.” (y. Shab. 1:4, repr. Gilead p. 11a = y. Pes. 1:6, repr. Gilead p. 6b) Comentário: Em III.ii.2, b. Shab. 14b, o decreto é creditado apenas a Simeão. Para mais comentários, consulte estudos sinóticos. A classificação é uma forma da cadeia da tradição. O contexto é amoraico palestino do século IV, mas a tradição deve ser consideravelmente anterior a R. Jeremias. VI .Í.2.A. Simeão b. Shetah ordenou três coisas: (1) Que um homem pode fazer negócios com o contrato de casamento de sua esposa; (2) e que as crianças devem ir à escola; (3) e ele ordenou a impureza (TWM 5 H) para os objetos de vidro. B. R. Ze c ira, R. Abuna não disse em nome de R. Jeremiah, “Yosi b. Yo c ezer de Seredah e Yosi b. Yohanan de Jerusalém decretou a impureza na terra dos povos e nos vidros”. R. Yosi em nome de R. Judah b. Tabbai [JZ?]. R. Yonah disse: “Judá b. Tabbai e Simeão b. Shetah decretou a respeito de utensílios de metal, e Hillel e Shammai decretaram a respeito da pureza das mãos.” (y. Ket. 8:11, repr. Gilead p. 50b) Comentário: A lista dos decretos de Simeão agora é contestada, pois, como observamos, o decreto sobre utensílios de metal foi creditado a Simeão e a Judá b. Tabbai. Claramente, a tradição estava em um estado de confusão. No entanto, a base para a confusão aqui está diante de nós: o desejo de listar apenas os decretos ou ordenanças de Simeão. Como ninguém contestou que Simeão desempenhava um papel no terceiro item da lista, isso foi incluído a seu favor. Imediatamente a seguir, portanto, vem a pergunta sobre por que Judá foi omitido. A pergunta é idêntica ao ditado de R. Yosi em y. Shab. 1:4 = sim. Pes. 1:6, mas com esta diferença: lá R. Yonah é representado como dizendo “Judá b. Tabbai. Se o texto for uma representação precisa JUDAH AND SIMEON — IV.i.3, 4 111 ressentimento da tradição atribuída a ele, então podemos supor que ele passou a dizer que Judá b. Tabbai vem a seguir na lista e é creditado com um decreto sobre artigos de vidro. Então R. Yosi corrigiu a tradição dizendo que ambos os antigos eram os responsáveis. Aqui, em contraste, o ditado de R. Yosi é recorrente, mas R. Yonah é citado. Talvez o texto ou a tradição diante de nós esteja distorcido. A Parte A é classificada como um registro das ordenanças legais de Simeão. O contexto em y. Ket. 8:11 é uma discussão sobre a linguagem do contrato de casamento . Os materiais antecedentes são semelhantes aos da versão babilônica. Nenhuma autoridade é mencionada; o todo provavelmente é de origem tan naítica. Quanto à lista da parte A, podemos estar certos de que não. 3 é emprestado de outras versões, pois vimos a formulação precisamente nesta linguagem em b. Shab. 14b. A referência às escolas é única. Na verdade, pertence a Joshua b. Gamala. O conteúdo do n. 1 não é o que deveríamos esperar com base nas formulações anteriores. Na verdade, não foi isso que Simeão ordenou. Na melhor das hipóteses, pode ser uma tradição separada , na pior, um resumo truncado. A lista é uma composição; não sabemos quem o compilou, mas ele não poderia saber nem o beraita nem o ditado de Rav Judah em b. Ket. 82a. IV.i.3. As mãos de Simeão b. Shetah foram aquecidos [Jastrow, I, p. 476: “Ele foi muito severo na execução do julgamento.”] Surgiu uma conspiração de escarnecedores, dizendo: “Aconselhai-vos. Testemunhemos contra seu filho e matemo-lo”. Eles deram testemunho contra ele, e seu julgamento foi feito, para ser condenado à morte. Quando ele saiu para ser executado, disseram-lhe: “Meu senhor, somos mentirosos”. Seu pai queria trazê-lo de volta. Ele disse a ele: “Pai, se você procura trazer a salvação por sua mão, faça-me como o limiar” [Jastrow: “Faça-me o limiar para que a Lei passe sobre mim”]. (y. Sanh. 6:3, repr. Gilead p. 28a) Comentário: Ver III.i.3, ao qual o acima é um curioso suplemento. IV.i.4. Simeão b. Shetah trabalhava com linho [para se sustentar]. Seus discípulos lhe disseram: “Rabi, tire [este trabalho] de você, e nós compraremos para você um jumento, e você não terá que trabalhar tanto”. Eles foram e trouxeram para ele um burro de um sarraceno. Pendurada nela estava uma pérola. Eles foram até ele e lhe disseram: “De agora em diante você não precisa mais trabalhar”. Ele lhes disse: “Por quê?” Disseram-lhe: “Compramos para você um asno de um sarraceno e pendurada 112 JUDAH AND SIMEON — IV.ii.l nele estava uma pérola”. Ele lhes disse: “Será que seu mestre sabia disso?”Disseram-lhe: “Não”. Ele lhes disse: “Vão, devolva-o”. (y. BM 2:5, repr. Gileade p. 8a) Comentário: Esta fábula biográfica é contada anonimamente. Um ensinamento legal é citado como tendo sido declarado antes de Judá, o Patriarca, mas o narrador, ou editor, que passa a explicar a ação de Simeão, nunca é nomeado e só pode ser datado de algum tempo depois de 200 DC. quanto tempo depois a história foi contada. Não tem relação com nenhuma outra história sobre Simeão, que normalmente é representado como um cortesão de Yannai, ou um padre, ou um juiz, mas nunca como um trabalhador comum. Portanto, devemos considerar a história como tardia e não relacionada às tradições vivas (se houver) sobre a vida e obra de Simeão. A história como está certamente é uma unidade, como seria de esperar em uma narrativa ficcional tardia. IV.ii.lA Yannai, o rei e a rainha comeram pão juntos, e, desde que ele matou os rabinos, não havia homem [capaz] de abençoar em seu nome. B. Ele disse à sua esposa: “Quem nos dará um homem para abençoar para nós?” Ela lhe disse: “Jure-me que, se eu lhe trouxer um homem, você não o atormentará”. Ele jurou. Ela trouxe para ele Simeon b. Shetah, seu irmão. C. Ela o sentou entre ele e ela. Ele disse a ele: "Você vê quanta honra eu lhe presto." Ele disse a ele: “Não é você quem me honra, mas a Torá que me honra, como está escrito, Seu caminho o exaltará e o honrará quando você a abraçar (Provérbios 4:8).” Ele disse a ela: “Você vê que ele não aceita autoridade (MRWT).” D. Deram-lhe o cálice para abençoar. Ele disse: “Como abençoarei? 'Bem-aventurado aquele de cujo [presente] Yannai e seus companheiros comeram*? Ele bebeu aquele copo. Deram-lhe outro, e ele o abençoou. (b. Ber. 48a) Comentário: A parte em itálico está em hebraico, o restante em aramaico. Aqui, um elemento da perícope sobre os trezentos nazireus, IILi.l, destaca-se inteiramente por si. JUDAH AND SIMEON — IV.ii.2 113 Um pouco de brilho transforma “a rainha” em sua irmã, solteira, mas tida como certa por b. Sof. 47a. Claramente, no que diz respeito ao redator, nenhuma referência a quaisquer outros elementos na antiga perícope é pretendida ou necessária, pois a ausência de Simeão é explicada por outros motivos na cláusula introdutória, parte A. Mas a parte C não é parte integrante da história , que poderia muito bem ter ido diretamente da parte B para a parte D. A cláusula final da parte C, na verdade, é emprestada de outros relatos. Aqui não se encaixa no propósito do narrador. Não é apenas supérfluo, mas contradiz o espírito do relato. Nesse ponto, Yannai deveria ter aceitado a explicação de Simeon, em vez de rejeitá-la. A referência aos “companheiros” é igualmente inexplicada. Neste contexto, teria sido suficiente para a bênção ser “Yannai comeu”. Portanto, toda a perícope é baseada nos materiais anteriores, separados deles artificialmente pelo redator para o presente propósito . O contexto é uma discussão sobre se alguém pode abençoar se não comeu com os outros presentes. Imediatamente a seguir está um comentário de R. Abba b. R. Hiyya b. Abba, aquele Simeão ainda errou, pois não havia comido nada, apenas bebido um copo de vinho. Mas o narrador pensou claramente que a história provava exatamente esse ponto, e isso é entendido nos contextos talmúdicos palestinos. O que aconteceu é que na inclusão da história para o propósito do editor babilônico, a história foi revisada, mas seu ponto original também foi perdido, presumivelmente porque a lei babilônica sobre esta questão diferia da visão palestina. Isso fica explícito no final: R. Hana b. Judah disse em nome de Rava: “A lei é que se ele comeu com eles uma folha de vegetal e bebeu um copo de vinho, ele pode ser combinado [para o propósito de dizer graças]. Mas ele não pode dizer Graças em nome de outros até que coma com eles a quantidade de uma azeitona de cereal.” A classificação é uma narrativa biográfica contada para ilustrar um ponto de direito. O cenário é a Babilônia do final do século IV. A história certamente deriva de fontes anteriores, que já revisamos (y. Ber. 7:2, y. Naz. 5:3). Ele foi revisado e reduzido de sua versão anterior, mas os elementos realmente dados não são muito diferentes. A revisão deve ter ocorrido em uma escola babilônica. IV.ii.2. [A passagem é um relato extenso da oração da chuva de Honi, como na Mishná.] Então Simeão b. Shetah enviou a ele: “Se você não fosse Honi, eu deveria tê- lo colocado sob a proibição, pois se os anos fossem como os anos de Elias, em cujas mãos estavam as chaves da chuva, o nome do Céu não seria profanado através de você? Mas o que devo fazer com você, pois você age petulantemente diante do Onipresente, e ele concede seu desejo, como um filho que age petulantemente diante de seu pai, e ele concede seus desejos. Assim, ele diz a ele: 'Pai, leve-me para tomar banho em água morna, lave-me em água fria, dê- me nozes, amêndoas, pêssegos e romãs', e ele os dá a ele. De você, a Escritura diz: Alegrem-se teu pai e tua mãe... (Provérbios 23:25). (b. Ta. 23a, trans, J. Rabbinowitz, p. 117) 114 JUDAH AND SIMEON — IV.ii.3, 4 Comentário: Ver ILi.l, M. Ta. 3:8, e III.i.2. A versão palestina obviamente foi expandida aqui. Nota Epstein, Mevozot, p. 692. IV.ii.3. Qual foi o incidente com R. Joshua b. Perahiah? Quando Yannai, o Rei, matou os rabinos, Simeon b. Shetah foi escondido por sua irmã, enquanto R. Joshua b. Perahiah fugiu para Alexandria, no Egito. Quando havia paz, Simeão b. Shetah enviou: "De mim, Jerusalém, a Cidade Santa, para você, Alexandria no Egito, ó minha irmã, meu marido habita em seu meio e eu permaneço desolado." R. Joshua levantou-se e voltou...[etc]. (b. Sot. 47a) Comentário: Judá b. Tabbai de y. Bruxa. 2:2B e y. Sanh. 6:6B chegou Josué b. Perahiah. Já revisamos toda a perícope acima, pp. 83, 99. Aqui nosso interesse está no papel de Simeão. Não sabemos quem era a irmã, mas como o narrador achou importante, ela provavelmente é a rainha de b. Ber. 48a. A razão para o massacre dos sábios por Yannai não é dada. Simeon não desempenha nenhum papel em eventos anteriores. Depois, por estar disponível em Jerusalém, ele apenas consegue convocar os “rabinos” sobreviventes para que retornem. IV.ii.4.A. Por que os reis de Israel não são julgados ou têm permissão para julgar? B. Por causa de um incidente que ocorreu em conexão com (M C SH §HYH D) o escravo de Yannai, o Rei. Ele matou alguém. Simeão b. Shetah disse aos sábios: “ Olhem para ele* e vamos julgá-lo” Eles enviaram [palavra] a ele: “Seu escravo matou alguém.” Ele o enviou [o escravo] a eles [os sábios, para julgamento]. Eles enviaram [palavra] a ele: “Venha você também, pois a Torá diz: Se o aviso foi dado aos seus donos (Ex. 21:29). Que o dono do boi venha e fique ao lado de seu boi”. Ele [o rei] veio e sentou-se. Simeão b. Shetah disse a ele: “Rei Yannai, fique de pé, para que [testemunhas] possam testemunhar contra você, e não diante de nós [somente] você se levanta, mas diante dAquele-que-falou-e-o-mundo-veio -em-ser você se levanta, como é dito, então ambos os homens entre os quais a controvérsia permanecerão (Deuteronômio 19:17).” JUDAH AND SIMEON — IV.ii.5 115 Ele disse a ele: “Não como você diz, mas como seus camaradas dizem [devo agir].” Ele olhou para a direita e eles olharam para o chão. Ele olhou para a esquerda e eles olharam para o chão. Simeão b. Shetah disse a eles: “Vocês estão envoltos em pensamentos (B C LY MHSBWT). Deixe o Mestre dos pensamentos vir e exigir vingança de você. Imediatamente, Gabriel veio e os derrubou no chão, e eles morreram. C. Naquele momento eles disseram: “O Rei não julga nem é julgado, nem dá testemunho, nem é objeto de testemunho. (b. Sanh. 19a-b) Comentário: As passagens em itálico estão em hebraico, o restante em aramaico. Aqui a matança dos sábios é atribuída a um anjo de Deus, como um ato de punição por seucomportamento supino em relação a Yannai. Simeão não é vítima, mas causa do castigo. E o rei desempenha um papel digno de crédito. Ele obedece aos sábios e executa suas ordens. Mas por causa de seu próprio fracasso em cumprir a lei, Gabriel os mata e o rei fica livre. Consequentemente, a decisão é feita de que o rei (= o Estado) não é convocado para um tribunal rabínico. A perícope é um singleton. É dado anonimamente, não atribuído a comerciantes tanaíticos. Antes da passagem vêm comentários referentes à Mishná, mas não a esta história, feitos por R. Joseph e Resh Laqish, e então, “Mas por que esta proibição dos reis de Israel? Por causa de um incidente...” O assunto introdutório não envolve autoridades nomeadas. É uma unidade; nenhum elemento poderia ter sido compreendido por si só, e nenhum é supérfluo para a história tal como está. A linguagem não é consistente; começa em aramaico e termina em fonzzta-hebraico. Mas a narrativa é suave. Não temos base para estimar quando teria sido composto. Uma vez que não tem relação com materiais anteriores , no entanto, pode- se fazer uma suposição prima facie de que não faz parte de quaisquer tradições em desenvolvimento existentes em relação a Simeão. Não revela sinais de materiais ou padrões mnemônicos. A polêmica é claramente contra os sábios que falham em enfrentar a autoridade. A autoridade aqui é o “rei”, mas em tempos posteriores poderia muito bem ter sido o patriarca ou o exilarca. Mas isso não nos permitirá atribuir ao contador de histórias tal motivo. Josefo, Antiguidades 14:168- 184, tem uma história mais ou menos semelhante, na qual Samaias fala contra Herodes diante de Hircano. Epstein, Mevó*ot, p. 55, portanto transforma Yannai aqui em Herodes e diz que a lei da parte C é Simeão b. De Shetah! Outros identificaram Samaias com Shammai ou Shema c iah. IV.ii.5. [R. Hisda e R. Adda b. Ahava comenta sobre as ações de Simeon em Ashqelon.] (n. Sanh. 46a) Comentário: Ver y. Bruxa. 2:2C. A Mishná aqui inclui a referência de Eliezer às mulheres enforcadas de Simeão. A declaração de Hisda é revisada à luz desse evento. 116 JUDAH AND SIMEON — IV.ii.6, Vl.i.l IV.ii.6. [Referência a] “os grãos de trigo de Simeão b. Shetah” [como particularmente grande.] (n. Hui. 119b) Comentário: No contexto de uma discussão envolvendo R. Aha b. Rava, o acima aparece como uma expressão proverbial denotando trigo muito grande, com referência à história citada acima, b. Ta c anit 23a. Vl.ilA R. Jeremias perguntou: “Pode a Graça ser recitada em comum incluindo aquele que comeu vegetais?” B. Trezentos nazireus subiram nos dias de Simeão b. Shetah. Para cento e cinquenta deles ele encontrou motivos para absolvição, e para cento e cinquenta deles ele não encontrou motivos para absolvição. Ele foi até Yannai, o Rei. Ele lhe disse: “Trezentos nazireus subiram e precisam de novecentas ofertas. Você dá a metade e eu a metade. Yannai deu-lhes metade. Uma língua má saiu e disse: “Simeão não deu nada”. Ele ouviu e fugiu. C. Depois de alguns dias, dignitários persas estavam comendo à mesa de Yannai, o rei. Eles disseram: “Lembramos que havia um sábio aqui e ele nos disse coisas sábias”. Ele disse à irmã: “Envia, traze-o”. Ela lhe disse: “Dê-lhe sua palavra e ele virá”. Ele lhe deu sua palavra. D. Ele veio e sentou-se entre o rei e a rainha. Ele [Yannai] perguntou: “Qual é o significado disso?” Ele [Simeão] disse a ele: “Como está escrito no Livro de Ben Sira, estime-a para que ela o exalte e o coloque entre os príncipes”. Ele lhe disse: “Por que você me enganou?” Ele lhe disse: “Que Deus me perdoe! Eu não te enganei, mas você deu do seu, e eu do meu, como está escrito: Pois a sabedoria é uma defesa, assim como o dinheiro é uma defesa (Qoh. 7:12). E. Ele disse a ele: “E você não me disse [que você não tinha dado o dinheiro, mas sim a absolvição]?” Ele disse a ele: "Se eu tivesse dito a você, você não teria feito isso." F. Ele disse a ele: “E por que você fugiu?” Ele lhe disse: “Como está escrito: Esconda-se por um momento, até que passe a ira (Is 26:20)”. Ele preparou uma taça [de vinho] para ele e disse-lhe para abençoar. G. Ele disse: “Vamos abençoar a comida que Yannai e seus companheiros comeram.” Ele lhe disse: “Em todos os meus dias, nunca ouvi falar de você sobre esse assunto”. Ele respondeu: “O que você quer? Devo abençoar a comida que não comi?” JUDAH AND SIMEON — VLiii.l, VLxii.l 117 Ele misturou a xícara para ele uma segunda vez. Ele disse. “Vamos abençoar a comida que comemos.” (Gen. R. 91:3, ed. Theodor-Albeck, III, pp. 1114- 1117.) Comentário: Ver y. Ber. 7:2, III.i.1. Aqui Salomé é a irmã de Yannai - ou o pronome tem o antecedente errado. VLiii.l. A história é contada (M C SH B): Nos dias de Simeão b. Shetah e nos dias da Rainha Shelomsy, que as chuvas cairiam de sábado a sábado, até que o trigo se tornasse como rins, a cevada como caroço de azeitona e as lentilhas como denários de ouro. Os sábios reuniram (SBR) alguns deles e os colocaram de lado para as próximas gerações. Tudo isso por quê? Para mostrar quanto [dano] o pecado causa, para cumprir o que é dito (Jr 5:25) [etc.]. (Lev. R. 35:10, ed. Margoliot IV, p. 829, linhas 1-4.) Comentário: Ver Sifra Beh., I.ii.l. E é adicionado entre Salomé e Simeão. VLxii.l. No dia 18 de Tevet, a congregação [dos fariseus] tomou seu lugar no julgamento. Porque os saduceus estavam sentados no Sinédrio. Yannai, o Rei, e Shelominon [JV?], a Rainha, estavam sentados com ele. E nenhum de Israel se sentou com eles, exceto Simeão b. Shetah. Eles pediriam responsa e leis e não sabiam como trazer a prova da Torá. Simeão b. Shetah disse a eles: “Quem sabe como trazer [prova] da Torá está apto (K$R) para se sentar no Sinédrio”. Certa vez, um assunto prático caiu entre eles, e eles não sabiam como trazer a prova da Torá, exceto por alguém que estava resmungando e dizendo: “Dê- me um tempo e amanhã voltarei”. Ele deu-lhe tempo. Ele foi e sentou-se sozinho, mas não conseguiu trazer a prova da Torá. No dia seguinte teve vergonha de vir 118 JUDAH AND SIMEON — Vl.xii.l Simeão b. Shetah e Judá b. Tabbai EU tanaítico Midrashim Il.i Mishná ILii Tosefta IILi Materiais Tannaíticos na Gemara Palestina 1. Homem condenado à morte ilegalmente Mekh. Kaspa III 31-41 (Judá critica Simeão) Para% s. Sanh. 6:6 (Simeão critica Judá) y. Sanh. 4:9 e. Sanh. 6:3 (Simeão critica Simeão) 2. Anomalia da lei contra prova circunstancial Mekh. Kaspa III 31-41 (Judá) Para% s. Sanh. 6:6 + 8:3 (Simeão) y. Sanh. 4:9 y. Sanh. 6:3 3. Judá: Não pode impor as mãos Simeão: Pode impor as mãos (= No. 4) M. Hag. 2:2 4. Judá era Nasi Simeon chefe do tribunal ou vice- versa Para% s. Bruxa. 2:8 y. Bruxa. 2:2a y. Sanh. 6:6a 5. Judá b. Tabbai em Alexandria y. Bruxa. 2:2b y. Sanh. 6:6b 6. Impureza decretada em utensílios de metal 7. Cadeia Avot Avot 1:8-9 e sente-se no Sinédrio. Simeão b. Shetah pegou um dos discípulos e o colocou em seu lugar. Ele lhes disse: “Não se pode diminuir o Sinédrio para menos de setenta e um”. Assim ele fazia com eles todos os dias até que todos eles tivessem desaparecido, e o Sinédrio de Israel estivesse assentado. O dia em que o Sinédrio dos saduceus desapareceu e o Sinédrio de Israel se assentou, eles fizeram um feriado. (Megillat Ta canit , ed. Lichtenstein, p. 342-3.) Comentário: Como frequentemente no Scholion medieval para Megillat Ta c anit nós JUDAH AND SIMEON — Vl.xii.l 119 Tin.ii Materiais Tannaíticos na Guemará Babilônica IV.i Materiais Amoraicos na Gemara Palestina IV.ii Materiais Amoraicos na Gemara Babilônica V ARN VI Compilações posteriores de Midrashim b. Bruxa. 16b b. Mak. 5b (Simeão critica Judá) eu b. Sanh. 37b : b. Shav. 34a | eu eu (b. Sot. 47a Josué em vez de Judá) b. Shab. 14b (Simeãosozinho) y. Shab. 1:4 y. Pes. 1:6 y. Ket. 8:11 encontre materiais sem antecedentes na literatura talmúdica. A perícope é uma unidade altamente literária - dramática, suave, sem lacunas na narrativa - e independente de qualquer tradição anterior. É ainda outra versão da luta entre Yannai e os fariseus, mas aqui os saduceus são os antagonistas, e o rei apenas um espectador. A rainha não desempenha nenhum papel. A forma pela qual os saduceus são representados como murmuradores que precisam de mais tempo e no final falham é familiar em outros materiais da Megillat Ta canit ( Development, pp. 180-182). A inteligência superior do representante farisaico conquista tudo. Simeon aqui, como Yohanan ben Zakkai em pericopae semelhantes em Meg. Ta., supera os saduceus, e sua vitória é comemorada. Cito a perícope meramente para ilustrar a maneira pela qual materiais completamente novos em épocas posteriores foram fabricados e depois atribuídos a heróis anteriores. 120 JUDAH AND SIMEON — Vl.xii.l Simeão b. Shetah sozinho EU tanaítico Midrashim Il.i Mishná Il.ii Tosefta IILi Materiais Tannaíticos na Gemara Palestina 1. Choveu muito no tempo de Simeão 2. Enforcado oitenta mulheres em Ashqelon 3. repreendeu Honi Sifra Behuqotai 1:1 Sifré Deut. 221 M. Sanh. 6:4 M. Ta'anit 3:8 y. H a g* 2:2c y. Sanh. 6:6 MQ 3:1 y. Tá. 3:10 4. Decreto sobre contrato de casamento 5. Simeão, Yannai e os nazireus 6. Depois do dia de Simeão, nenhum litígio de propriedade Para% s. Ket. 12:1 v . J3et. 7:2 y_ Naz- 5:3 y . Sanh. 1:1 7. Decreto sobre a limpeza de utensílios de metal 8. Simeão restaurou o favor dos fariseus com Yannai 9. Decretado que as crianças devem ir à escola 10. pérola devolvida 11. Chamou Josué de volta do Egito 12. Julgou Yannai pelo assassinato de escravo 13. saduceus vencidos /y. Bruxa. 2:2, e. Sanh. 6:6, Judá) ——■— JUDAH AND SIMEON — Vl.xii.l 121 III.ii ; Materiais Tannaíticos na Guemará Babilônica IV.i Materiais Amoraicos na Gemara Palestina IV.ii Materiais Amoraicos na Gemara Babilônica V ARN VI Mais tarde Compilações de Midrashim b. Tá. 23a b. Hui. 119b Lev. R. 35:10 y. Sanh. 6:3 (filho) b. Sanh. 46b b. Ber. 19a b. Tá. 23a b. Tá. 23a Lev. R. 35:8 b. Shab. 14b b. Ket. 82b y. Ket. 8:11 b. Ber. 48a (diz benção) Gên. R. 91:3 b. Shab. 14b y. Ket. 8:11 y. Pes. 1:6 b. Qid. 66a y. Ket. 8:11 y. BM 2:5 b. Sof. 47a b. Sanh. 107b Deut. R. 13:5 b. Sanh. 19a-b Meg. Tá. pág. 342-3 122 JUDAH AND SIMEON — SYNOPSES m. SINOPSES A. Judá b. Tabbai e Simeão b. Shetah 1. Homem condenado à morte ilegalmente e anomalia da lei contra provas circunstanciais Mekh. Kaspa III 31-41 Para% s. Sanh. 6:6 = Meio. Bronzeado. ed. Hoffmann, pág. 112 Para% s. Sanh. 8:3 1. Uma vez (KBR) S. matou (HRG) uma falsa testemunha 1. Judá disse 1. ------ 2. Judá b. Tabbai disse a ele 2. ------- 2. ------ 3. Que eu [não] veja consolo - se você não derramou sangue inocente [= Tos. 7*] 3. Posso „ „ se eu não matei um perjuro arrancar do coração dos Boethusianos que dizem que o acusado deve ser condenado à morte [antes que o perjuro seja morto] (Meados do Tan. = Saduceus) 3. ------ 4. e a Torá disse 4. ------ 4. ------ 5. Matar pelo depoimento de testemunhas, matar pelo depoimento de perjuros 5. ------- 5. ------ 6. Assim como as testemunhas são duas 6. ------- 6. ------ 7. então os perjuros são dois 7. ------- 7. ------ 7*. ------ 7*. Simeão disse a ele: Posso [etc.] se você não derramou sangue inocente 7*. ------ 7**. ____ 7**. = Mekh. 6,7 7**. ____ 8. e uma vez (WKBR) 8. ------- 8. Simeão disse: Posso [etc.] se não visse alguém correndo atrás de seu companheiro com uma espada na mão. Ele entrou antes dele em uma ruína e correu atrás dele. 9. Judá b. Tabbai entrou em - ruínas. 9. ------- 9. Entrei depois dele 10. e encontrei lá um homem morto ainda se contorcendo (MPRPR) 10. ------ 10. e o encontrou morto 11. e a espada pingando sangue (MNTP DM) 11. ------ 11. e a espada na mão do assassino j, ,, 12. da mão do assassino 12. ------ 12. [veja acima] 13. Judá b. Tabbai disse-lhe: Que [o mal] venha sobre mim 13. ------ 13. Eu disse a ele: Wlcked one - » » » JUDAH AND SIMEON — SYNOPSES 123 14. se não você ou eu matamos 14. ------ 14 » » » dele 15. Mas o que devo fazer 15. ------ 15. „ „ „ para o seu 16. pois eis que a Torá disse, 16. ------ caso não é entregue em minha mão 16» „ „ No depoimento de duas testemunhas (Deut. 19:15) 17. Mas aquele que sabe e 17. ------ 17. [Omite: mestre de} o mestre dos pensamentos (HYWD' WB<L HMHSBWT) 18. ele punirá com exatidão 18. ------ 18. „ „ „ mento daquele homem 19. Ele mal tinha vindo 19. ------ 19. Ele não se mexeu quando uma serpente o mordeu e ele morreu. 20. ------- 20. Naquele momento de lá " " " 20. ------ Judá assumiu a responsabilidade de não ensinar a lei, exceto de acordo com Simeão. [Meados. Bronzeado. cópias b. Mak. 5b, não. 20.] O Tosefta dividiu a perícope única, mas composta de Mekh. Kaspa em seus dois componentes; a primeira, sobre matar um perjuro, é separada da história sobre provas circunstanciais. Em ambos os casos, Judá é substituído como herói por Simeão. Além disso, o Simeon dos Tos agora diz a Judá que ele derramou sangue inocente; o Judá de Mekhilta diz o mesmo a Simeão. O Tos.'s Judah explica sua ação: infligir punição exemplar. Deste Mekh. não sabe nada. Para% s. não. 3 parece depender de Mekh. não. 1. A versão do Tos. do assassinato impunível é semelhante à de Mekhilta e em muitos aspectos depende dela, por exemplo, na correção do mestre de (nº 17), que é redundante, e no fortalecimento da conclusão (nº 19) matando o homem na presença do rabino. Da mesma forma não. 13 é intensificado pelo palavrão ímpio. Todo o relato agora é feito na primeira pessoa, como a narrativa do próprio Simeão. Ambas as versões do Toseftan são desenvolvimentos da perícope composta do Mekhilta. Mas os desenvolvimentos não são meramente de detalhe, o que nos permitiria imputar dependência. Em vez disso, os nomes dos mestres são consistentemente invertidos, e isso sugere adulteração deliberada, não apenas o aumento de um detalhe ou outro. As outras versões dependem em geral do Toseftan, como veremos agora. Mekhilta se destaca principalmente dos desenvolvimentos posteriores da 124 JUDAH AND SIMEON — SYNOPSES perícope. Para o próximo estágio da comparação, daremos y. Sanh. 4:9, ao qual as outras versões serão comparadas. j'. Sanh. 4:9 = Meio. Bronzeado. ed. y. Sanh. 6:3 b. Mak. 5b Hojfmann p. 101 1. Simeão disse: Posso ver consolo 1. ------ 1. ------ 2. Se eu não visse um perseguindo o outro 2. ------ 2. ------ 3. Ele entrou [Meados. Tan.: rari\ 2i ruína 3. ------ 3. ------ 4. Entrei depois dele 4. ------ 4. ------ 5. e o encontrou morto 5. ------ 5. ------ 6. e este saindo 6. ------ 6. ------ 7. e a espada pingava sangue 7. ------ 7. ------ 8. Eu disse a ele 8. ------ 8. ------ 9. Posso ver consolo 9. ------ 9. ------ 10. que este o matou 10. ------ 10. ------ 11. mas o que devo fazer 11. ------ 11. ------ 12. porque o seu sangue não é entregue em minhas mãos 12. ------ 12. ------ 13. mas aquele que conhece os pensamentos exigirá punição - desse homem 13. ------ 13. ------ 14. Ele nem saiu de lá [HSPYQ LS>T] 14. ------ 14. ------ 15. antes que uma serpente o mordesse e ele morresse. 15. ------ 15. ------ 16. ------ 16. Judá b. Tabbai 16. TNY' disse: Posso ver consolo »> » ção se eu não matasse um » testemunha falsa. Para eles tirar do coração diria, até que ele seja dos saduceus que morto [a falsa testemunha é diria _ não punido], comoé dito (Ex. 21:23), Alma por alma » » » 17. ------ 17. Simeão b. Shetah disse a ele: Posso ver consolo 17x ' • » » » 18. ------ 18. se não for considerado 18. se você não derramou para você como se você derramasse » » ,, sangue inocente. pois os sábios disseram, uma punição até que os - perjuros acusados sejam ambos considerados culpados [+ fiagelação e multas, na mesma fórmula] 19. ------ 19. Naquela época ele pegou 19. „ „ „ exceto em sobre si mesmo para não ensinar, exceto do a presença " " JUDAH AND SIMEON — SYNOPSES 125 boca de Simeão b. Shetah. 20. ------ 20. ------ 20. E todo o resto da vida de fudaV ele se prostrou no túmulo daquela testemunha, e sua voz foi ouvida, e as pessoas pensaram que era a voz do homem morto. Ele disse: É a minha voz. Você saberá amanhã, quando ele morrer. b. Sanh. 37b b. Shav. 34a b. Bruxa. 16b 1. TNY' X. x. -LN X ,, ,, ,, 1 • ” » » 1. — 2. „ „ „ outro em ruínas 2* „ 55 ,, [como b. Sanh.] 2. — 3. Corri atrás dele 3 JJ JJ 55 3. — 4. ------ 4. ------ 4. — 5. Eu o vi com uma espada na mão 5. \ encontrei-o „ „ „ 5. — 6. ------ 6. ------ 6. — 7. e seu sangue estava pingando e o homem morto estava se contorcendo 7. ,, ,, ,, [como b. Sanh.] 7. — 8* JJ JJ 9Í JJ JJ JJ 8. — 9. ------ 9. ------ 9. — 10. Wickedl Quem matou este homem? Você ou eu 10. „ „ „ 10. — 11* » » » H* JJ JJ JJ 11. — 12. „ „ para lo, o A Torá disse Deut. 17 12 JJ JJ JJ 12. — 13. „ „ „ daquele homem que matou seu companheiro 13. O Onipresente irá „ „ „ fromjwz [omite quem- companheiro] 13. — 14. Eles disseram que ele não se moveu de lá antes que uma cobra viesse e o mordesse e ele morresse 14. „ eles não se moveram antes de uma cobra o morder [omite veio e\ 14. 15. [Como acima] 15. [Como acima] 15. — 16. ------ 16. ----- 16. TNW RBNN 17. ------ 17. ----- 17. [Como b. Mak. 5b] 18. ------ 18. ----- 18. [Como b. Mak. 5b] 19. ------ 19. ----- 19. [Como b. Mak. 5b] 20. ------ 20. ------ 20. [Como b. Mak. 5b] O beraita sobre a punição exemplar, mas ilegal, de Judá à falsa testemunha, b. Mak. 5b = b. Bruxa. 16b, é uma melhoria na versão equivalente em y. Sanh. 6:3. Lá eles diriam que não está claro. A versão babilônica fornece a identidade daqueles que sustentavam a falsa opinião, ou seja, os saduceus. Isso depende ainda mais de Tos. Sanh. 6:6, mas Boethusians é descartado em favor dos Saduceus. A citação exata dos Boethusians/Saduceus varia um pouco. y. Sanh. fornece um texto de prova para sua 126 JUDAH AND SIMEON — SYNOPSES opinião, que está ausente em Tos. Sanh. e depois caiu em b. Mak. = b. Bruxa. A mudança mais marcante ocorre no n. 18, onde a linguagem se não é considerada para você como se você derramasse é alterada para o mais direto que você derramar, isso é uma simplificação e uma melhoria. Para% s. nada sabe sobre a promessa de Judá de não ensinar instrução/lei, exceto de acordo com Simeão, que ocorre com mais detalhes dramáticos - na presença de - no beraita babilônico , O palestino é intermediário; não especifica o que Judá não ensinaria. O beraita , em resumo, é inquestionavelmente posterior e um aperfeiçoamento de y. Sanh., sendo mais suave, eliminando detalhes irrelevantes (por exemplo, o texto-prova), mas fornecendo “omissões” importantes, por exemplo, o que Judá não ensinaria, e acrescentando flagelação e multas. Em um aspecto, a saber, não. 16, para remover etc., o beraita obviamente deve depender de Tos. Mas em todos os outros aspectos importantes, é um desenvolvimento de y. Sanh. 6:3 – portanto eclético ou composto, um resultado intrigante. O Mekh. A versão fornece a história mais breve e menos satisfatória, omite os detalhes dramáticos do relatório de Judá (Simeão) sobre o que ele havia feito e do voto de Judá de não ensinar, exceto seguindo as opiniões de Simeão. O número 20 da beraita é certamente uma adição dramática e colorida ao todo, conhecida apenas na versão mais recente. A história sobre o assassino que a lei não pode punir está ligada ao anterior em Mekh. Kaspa, mas todos os outros lugares estão separados. Em Mekh. Kaspa encontramos novamente a forma mais simples e menos embelezada. As mudanças de y. Sanh. 4:9 a b. Sanh. 37b = b. Shav. 34a não são consideráveis. A cena é um tanto esclarecida e nítida. Ele entrou,,,! inserido de y. Sanh. torna-se o confronto dramático de b. Sanh .: Corri atrás dele e o vi um momento depois que ele fez a ação. Então os detalhes (nº 7) são grandemente aumentados, mas novamente são extraídos principalmente de Mekh. Kaspa, além dos relatos anônimos, não resumidos aqui, que invariavelmente incluem os detalhes sangrentos. O que devo fazer de y. Sanh. 4:9 é bastante expandido por referência ao texto-prova, mas aqui isso é artisticamente introduzido no contexto da troca entre o sábio e o assassino. Então, no n. 14 de b. Sanh., o narrador assume o lugar obscuro que ele não deixou , então agora somos informados de quem forneceu os detalhes do desenlace. Como observamos acima, as duas histórias são distintas e circulam por si mesmas. Somente o Judá b. A versão Tabbai foi mantida junta. Os Simeon-ones foram autorizados a se desenvolver separadamente. Os beraitot em ambos os JUDAH AND SIMEON — SYNOPSES 127 casos fornecem informações adicionais, mas não temos motivos para supor que contenham material retirado de outras tradições independentes. Em cada instância, com base nas versões anteriores, podemos facilmente explicar as alterações. Apenas não. 20 é totalmente independente do anterior, mas é certamente um embelezamento dramático, nada mais; é o tipo de acréscimo que os editores do beraitot adoravam fazer. Agora, supondo que a Mekhilta seja a versão mais antiga das perícopas, notamos que os relatos posteriores são em geral dependentes dela, ou pelo menos relacionados a ela em todos os detalhes importantes, exceto para a identificação do herói. Pode-se dizer que o todo é uma tradição viva, pois os detalhes encontrados mais tarde normalmente derivam de relatos anteriores e podem ser prontamente rastreados de uma versão para outra. Mas o que está diante de Mekh. Kaspa? Acho difícil imaginar que as relações literárias que observamos não signifiquem a dependência, da Mekhilta, dos relatos nos quais Simeão é o herói. A versão Mekhilta de R. Ismael é o que Meir teria fornecido; todos os outros em geral seguem a opinião de Judá b. Ilai, fazendo Simeão Nasi, Todos os elementos dos materiais de Simeão, portanto, são revisões do anterior, incluindo o fato importante de que Simeão é o herói, Judá o juiz que errou. Nesse caso, a tradição correta deve ser aquela que coloca Judá b. Tabbai superior a Simeão b. Shetah - assim como em M. Hag. Os outros testemunham a capacidade de Judá b. Ilai e aqueles que compartilhavam sua visão não apenas para desenvolver a tradição mais antiga, mas também para revisar completamente seus fatos históricos e biográficos. A importância relativa de Simeão e Judá parece ter constituído uma questão importante para as escolas tanaíticas do final do segundo século. 2. Nasi - Chefe do Tribunal Tos, Hag, 2:8 1. There were five pairs. 2. Three of the first pairs who said not to lay on hands 3. and two of the last who said to lay on hands 4. were Nasis, 5. and the second were heads of court, according to R. Meir. 6. R. Judah says, Simeon b. Shetah was Nasi, Judah b. Tabbai head of the court 6*. y. Hag, 2:2a 1. ----- 2. ----- 3. ----- 4. ----- 5. ----- y. Sanh. 6:6a 1. ----- 2. ----- 3. ----- 4. ----- 5. ----- 6. [As in 6*] 6. [As in 6*] 6*. We have learned CNN TNYNN): Judah b. Tabbai was Nasi, Sim- 6*. Some Tannaim teach (’YT TNYY TNY) Judah b. Tabbai 128 JUDAH AND SIMEON — SYNOPSES Os Tos. versão assim não foi reproduzida, meramente citada, na discussão amoraica palestina.Mas. Bruxa. reformula o todo de forma explícita: Judá era Nasi, Simeão era o chefe do tribunal. Em y. Sanh. duas atribuições separadas para Tannaim simplesmente atribuem a posição de Nasi a cada uma das autoridades. Em qualquer caso, a linguagem de Tos. foi abandonado, enquanto a autoridade tanaítica é reivindicada por seu conteúdo. 3. Judá b. Tabbai em Alexandria y. Bruxa. 2:2b 1. Os homens de Jerusalém queriam nomear Judá b. T. como nasi em Jerusalém. Ele fugiu para Alexandria. 2. Os homens de Jerusalém escreveriam 3. De Jerusalém, a grande, para Alexandria, a pequena 4. Por quanto tempo meu noivo morará com você, e eu me sento etc. 5. Ele partiu, vindo em um barco. Ele disse, você se lembra etc. A versão em y. Sanh. omite o material introdutório e nada sabe sobre o incidente com o aluno. Os aumentos no n. 4 sugerem uma versão um pouco posterior, e meu palpite é que y. Sanh. depende, mas abrevia, y. Bruxa. O mesmo padrão de resumo e abreviação de y. Bruxa. por y. Sanh. se repete na história de Simeão, III.i.3c. 4. O Decreto sobre a Sujeira dos Utensílios de Metal b. Shab. 14b 1. DTNY' y. Shab. 1:4 e. Pes. 1:6 e. Ket. 8:11 1. R. Ze c ira b. 1. [Como y. Shab.] R. 1. [Como y. Pes.] Abuna em nome Abuna de R. Jeremias 2. Yosi b. Yo c ezer e Y osi b. Yohanan decretou impureza na terra dos povos e - utensílios de vidro. 9 9 9 • JJ JJ JJ JJ JJ JJ JJ JJ 99 eon b. Shetah was head of the court. 7. Some teach it in re- verse. [The story of Judah in Alexandria and Simeon in Ashqelon fol- lows.] was Nasi, and some Tan- naim teach Simeon b. Shetah was Nasi 7. — y. Sanh. 6:6b 1. ------ 9 » » » 3 » » » 4. How long will my husband dwell in your midst „ „ „ in my house 5. [Omits the affair with the student.] JUDAH AND SIMEON — SYNOPSES 129 Desde y. Ket. 8:11 contém a lista dos decretos de Simeão, adicionaremos a sinopse dessa lista aqui: Para% s. Ket. 12:1 1. A princípio... Simeão b. S. b. Ket. 82b 1. Rav Judá... Sime y. Ket. 8:11 1. Simeão b. Shetah de ordenou que seu contrato de casamento fosse com o marido, e ele deveria escrever para ela: Todas as - propriedades que tenho são passíveis e penhoradas por este, seu contrato de casamento. em b. S. ordenou que todos os seus bens sejam responsáveis pelo contrato de casamento dela. TNY' NMY HKY: ... até Simeon b. uma. ou- . ordenou que ele deveria escreva para ela, Todos os meus bens são responsáveis por seu contrato de casamento credo três coisas 2. ------ 2. ------ 2. Que um homem possa fazer negócios com o contrato de casamento de sua esposa 3. ------ 3. ------ 3. Que as crianças devem ir à escola 4. ------ 4. ------ 4. e ele ordenou (TQN) impureza em vidro Todas as referências ao contrato de casamento referem-se a detalhes. Nenhum detém Simeão b. Shetah inventou o contrato de casamento. A referência em b. Shab. não. 4 aparece em y. Ket. 8:11 não. 4, agora uma portaria. A versão em b. Shab. não. 4 não está relacionado com relatos mais detalhados do assunto. Os materiais do contrato de casamento não estão intimamente relacionados. Para% s. Ket. certamente produziu b. Ket., mas y. Ket. (como b. Shab. no. 3) fica praticamente por si só. Talvez a intenção da ordenança seja o que y. Ket. não. 2 mantém, mas não é isso que está especificado. Quanto ao decreto sobre a impureza de utensílios de metal, todas as tradições são idênticas em linguagem, exceto y. Ket. não. 4, que, como b. 3. Simeon b. Shetah ordained (TQN) the marriage contract for the woman 4. and decreed (GZR) uncleanness on metalware 5. Shammai and Hillel decreed un- cleanness on the hands 3. R. Yonah said, Ju- dah b. Tabbai. R. Yosi said, Judah b. Tabbai and Simeon b. Shetah decreed uncleanness on metal ware [Omits marriage-contract] 4. [See no. 3] 5. „ „ concerning the cleanness of the hands 3. R. Judah said, Ju- dah b. T. and Simeon b. S. [As y. Shab.] 4. [See no. 3] 5. [As y. Shab.] 3. R. Yosi said Judah b. T. R. Yonah said, Judah b. T. and Simeon b. §. decreed uncleanness on metalware [Omits marriage-contract] 4. [See no. 3] 5. [As y. Shab.] 130 JUDAH AND SIMEON — SYNOPSES Shab. não. 4, omite referência a Judá b. Tabbai. Uma vez que as listas de b. Shab. 14b e y. Ket. 8:11 têm em comum a omissão de Judá b. Tabbai e uma referência ao contrato de casamento (mas não a mesma referência), pode haver alguma correspondência entre eles. Mas uma lista dos decretos de Simeão não deveria ter omitido a fundação do sistema escolar e o TQN de y. Ket. mudanças para GZR em b. Shab. Portanto, as listas não estão intimamente relacionadas. Além disso, a intenção de y. Ket. 8:11 é para listar os decretos de Simeão; pode-se argumentar Judá b. Tabbai não é omitido deliberadamente, apenas ignorado para fins estilísticos. Mas o mesmo não pode ser dito para b. Shab. 14b, que ou é defeituosa ou representa uma revisão proposital da tradição referida pelos Amoraim palestinos. Presumo que este último foi influenciado pela justaposição de Judá e Simeão em M. Hag. 2:2 e M. Avot, mas não entendo por que o criador do beraita babilônico não ficou igualmente impressionado com essas listas, se as conhecesse. B. 1. Chuva forte sifra 1. M<SH 2. Nos dias de Simeão b. §.,nos dias de SLMSW a rainha 3. que as chuvas cairiam de sábado à noite em sábado à noite 4. até que o trigo foi feito como rins 5. a cevada como caroço de azeitona 6. e as lentilhas como denários de ouro 7. e os sábios amarrados (SRR) alguns deles 8. e os deixou por gerações Corning 9. para dar a conhecer o quanto o pecado causa, 10. para cumprir o que é dito Jer. 5:25 As diferenças entre Lev. R. e Sifra são desprezíveis. Só que tudo isso trai a marca de uma mão posterior. A frase poderia ter sido omitida sem perda de sentido. Serve para sublinhar o sentido intencional do infinitivo, para dar a conhecer. A versão talmúdica babilônica segue a forma amoraica usual, como se diz, no lugar do b. Ta, 23a 1. So we find Lev, R, 1 * • « » » 2- „ „ „ [Omits: Salomé 9 » the Queen\ (SLMSY) [Adds:] and 3. „ „ „ on eves of 3 » » » Wednesdays and Sabbaths 4. •• » » „ 4 *• » » » 5» » „ „ 5» „ „ „ » » » 6» » » » 7. „ „ „ as an example 7 • • » » » (DWGM>) 8. >, „ „ [Omits: and left o » » » them; coming\ 9 » » » 9. All this why Simeon b, Shetah Alone 10. As it is said 10. » » » JUDAH AND SIMEON — SYNOPSES 131 midráshico tanaítico a ser preenchido. Salomé agora é omitido, certamente uma melhoria, deixando cair um detalhe redundante; seu nome poderia significar pouco para pessoas que não conheciam as histórias do rei Yannai e Simeon. Quartas -feiras é adicionado por causa do contexto legal. Um exemplo também esclarece a intenção dos sábios, embora não aumente o significado. A versão em b. Tá. é certamente um desdobramento disso no Sifra. Lev. R. é uma cópia mais exata. Este é um fenômeno comum. Onde as tradições que aparecem nas primeiras coleções reaparecem nas muito tardias, elas são normalmente cópias, mostrando pouca evidência de crescimento de uma tradição viva ou resposta a discussões vívidas do assunto da perícope. Ambos os fenômenos, por contraste, são aparentes em b. Tá. Às vezes, com certeza, compilações tardias fornecem todos os tipos de novos elementos, mas estes raramente parecem ser parte integrante da versão anterior ou parte de um processo interno de aumento de palavras ou frases. Em vez disso, eles tendem a ser fabricados em tecido inteiro. 2. Enforcadas oitenta mulheres em Ashqelon Sifré Deut, 221 1. O homem é enforcado, mas a mulher não. R. Eliezer diz: Até uma mulher deve ser enforcada. 2. R. Eliezer disse a eles: Simeão S. não enforcou mulheres em Ashqelon? 3. Disseram-lhe: Enforcou oitenta mulheres, e uma não julga duas no mesmo dia 4. Mas hora necessáriapara ensinar outros por esse meio 5. ---- M. Sanh. 6:4 1. A mulher é pendurada de costas, o homem de frente para o povo, então R. Eliezer. Os sábios dizem: O homem é enforcado, mas a mulher não. 2 » » JJ 3 99 99 99 y. Sanh. 6:3 1. ------ 2. ------ 3. ------ 4. ------ 5. ------ 4. ------ 5. As mãos de Simeon estavam aquecidas. Uma conspiração de escarnecedores veio e disse: Venha, vamos tomar conselho e testemunhar contra seu filho e matá-lo. Eles testemunharam contra ele e seu caso foi resolvido para que ele fosse morto. Ao sair para ser morto, disseram-lhe: “Meu senhor, somos mentirosos”. Seu pai queria trazê-lo 132 JUDAH AND SIMEON — SYNOPSES de volta. Ele lhe disse: “Pai, se queres que a salvação venha de tuas mãos, faze-me como um limiar”. j. Bruxa. 2:2c 1. Havia dois homens piedosos que compartilhavam sua comida e estudos. 2. Um morreu e não foi devidamente lamentado. 3. Quando um aldeão, um cobrador de impostos, morria, toda a cidade tirava uma folga para lamentar sua morte. 4. O homem piedoso começou a ficar preocupado e disse etc. 5. Não envergonhes os filhos do teu Senhor, porque este pecou um, e o outro fez uma boa ação e correu bem para ele 6. [Especifica o pecado; depois, o segundo sonho: o homem piedoso viu um companheiro no céu, o coletor de impostos sofrendo e Miriam etc. Por que isso acontece? Porque ela jejuou etc.] 7. Quanto tempo assim? 8. Até Simeon tirar da orelha dela e colocar na dele? 9. Por quê? Porque ele disse: Se eu me tornar Nasi , matarei bruxas, e eis que ele se tornou Nasi e não matou bruxas. Há oitenta em uma caverna em Ashqelon. Vá e diga a ele. 10. Estou com medo, pois ele é Aforz e não vai acreditar em mim. Se ele acredita em você, muito bem, e se não, este é o seu sinal [ olho re]. 11. Simeão acreditou nele 12. Levou oitenta jovens, etc. 13. Isso é o que aprendemos, A história é contada de Simeão b. Shetah que ele enforcou mulheres em Ashqelon. Disseram que enforcou oitenta mulheres; enquanto não se julga dois no mesmo dia, a hora o exigia. J. Sanh. 6:6c " chorar 5. „ „ „ [pequenas variações, um pecado e entrou nele, uma boa ação e entrou 6. [Especifica o pecado; omite : pecado de Miriam.] » 8. » » » 9. Qual é o lapset dele? Ele jurou e disse » » » 10.„ „ „ (Pequenas variações) 12. [Daqui até o fim, o relato é abreviado e simplificado.] 13. Isto é o que aprendemos, Oitenta mulheres fizeram Simeão b. S. pendurado em Ash qelon e não se julga dois em um dia, mas a hora exigia isso. A tradição do enforcamento de (oitenta) mulheres (bruxas) em Ashqelon vem em duas formas. O mais antigo é uma referência meramente a mulheres enforcadas. Nada mais é dito. Essa tradição é praticamente ignorada em y. Bruxa. e y. Sanh., que produz o relato elaborado sobre as bruxas e como elas foram enganadas pelo conhecimento superior de Simeon JUDAH AND SIMEON — SYNOPSES 133 da magia e da libido das bruxas. Um detalhe ainda maior registra a vingança do povo de Ashqelon. Parece-me que Sifré deve ser considerado como o mais antigo, e as versões palestinas amoraicas como bastante separadas, mas muito posteriores assembléias de tradições. Segundo o primeiro, Simeão matou um grande número de mulheres, mas não sabemos por quê. As contas elaboradas de y. Sanh. e y. Bruxa. fornecer a razão e muito mais. Dos dois, y. Bruxa. é o mais detalhado, enquanto y. Sanh. parece ser uma abreviação e um resumo. Mas é provável que nenhum deles seja anterior aos tempos amoraicos. O Talmude Babilônico não contém materiais equivalentes, e talvez possamos atribuir os relatos mágicos às escolas palestinas do século III ou IV. 3. repreendeu Honi 2. Você não era Honi? yMQ 3:1 1. [Tudo omitido aqui.] „ „ „ Ele disse a ele 2. Você precisa ser ex- comunicado. Pois se um decreto fosse decretado como nos dias de Elias, você não seria encontrado trazendo o público à profanação do nome, pois todos os que trazem o público à profanação do - nome requerem excomunhão. y. Tá. 3:10 1. [Mishná termina com Prov. 23:25. Então] Se um decreto fosse decretado como nos dias de Elias, você não seria encontrado trazendo o público à profanação do nome [etc. como em y. Nº MQ 2.] 2. [Asy. MQ] M. Ta. 3:8 1. ...Simeon b. §. sent to him 3. I should decree excom 3. ------ 3. ----- munication upon you 4. But what should I do to you 5. For you come petulantly 5. ------ 5. ----- (HTY) before the Omni- present 6. and he does your will for 6. ------ 6. ----- you 7. like a son who comes 7. ------ 7. ----- petulantly against his father 8. and he does his will 8. ------ 8. ----- 9. and concerning you 9. ------ 9. ----- Scripture says Prov. 23:25 134 JUDAH AND SIMEON — SYNOPSES b. Ber. 19a b. Tá. 23a 1. DTNN [Omite a história até Simeão enviar 1. [A história anterior é muito desenvolvida. para ele\ „ „ n Você precisa ser ex- Então como em M. Ta.] ......... comunicado 2. 3. » 2. Pois se os anos fossem como os anos de Elias, pois as chaves da chuva estavam na mão de Elias, o nome do céu não seria encontrado profanado por sua mão? 3. [Como acima] 4. JJ 4. JJ JJ JJ 5. JJ J, JJ 5. JJ JJ JJ 6. JJ 6. JJ JJ JJ 7. j» JJ 7. JJ JJ JJ 8. 9. JJ JJ JJ 8. „ „ „ [Acrescenta:] e disse-lhe: Pai, leva-me a lavar-me em água morna, deita- me água fria, dá-me nozes, amêndoas e romãs e ele dá-lhe » JJ JJ 9. JJ JJ JJ As versões palestinas amoraicas introduzem o tema de Elias, mas abandonam o resto do colóquio de Simeão. O babilônico beraita (n. Ber. 19a) toma emprestada uma única frase, Você precisa. A versão estendida em b. Tá. 23a não apenas adota toda a versão palestina, mas também insere o restante da passagem da Mishná e, finalmente, fornece uma conversa completa entre o filho e o pai - um repertório completo, sem deixar de fora nenhum detalhe das versões anteriores . 4. Simeão, Yannai e os nazireus y, Ber, 7:2 y, Na%. 5:3 b, Ber, 48a Gen. R. 1. TNY >J JJ JJ 1. ------ 1. ------ 2. Trezentos nazireus » JJ JJ 2. ------ 2. surgiu nos dias do rabino Simeon b. S. [Omite o Rabino} • JJ JJ JJ 2*. cento e cinquenta ele 9* " • JJ JJ JJ 2*. ___ 2* encontrou motivos para absolvição (MS' PTH), e cento e cinquenta não encontrou motivos para absolvição eles encontraram • JJ JJ JJ 3. Ele veio para Yannai, o Rei 3 ” JJ JJ 3. ------ 3- ,J „ „ subiu (áLQ) 4. „ 4. Ele lhe disse: Ali 4« JJ JJ „ 4. ------ estão aqui trezentos JJ JJ JJ Nazireus exigindo novecentos sacrifícios 5. Então ('eu?) você dá metade do seu, e eu metade do 5. [Omita 'L'] ” JJ JJ 5. ------ 5. [Como y. Naz.] minha 6. Ele lhe enviou quatrocentos e cinquenta 6*” JJ JJ 6. ------ 6. Yannai deu metade 7. Um relatório maligno foi *7 * JJ JJ 7. ------ adiante e disse a ele • »J JJ JJ JUDAH AND SIMEON — SYNOPSES 135 8. Ele não deu nada de seus 8. , próprios. 9. Yannai, o Rei, ouviu 9. , e ficou com raiva. Simeão b. S. se assustou e fugiu. 10. Depois de alguns dias, homens importantes vieram do Reino da Pérsia para Yannai, o Rei. 11. Quando eles estavam sentados 11. „ comendo, disseram-lhe: Lembramo-nos de que está aqui um certo ancião e ele disse diante de nós palavras de sabedoria. 12. Que ele nos ensine um assunto ('WBD'). 12. ,, 13. Disseram-lhe: Manda e traze-o 13. „ 14. Ele enviou e deu-lhe [sua] palavra 14. „ 15. Ele veio e sentou-se entre o rei e a rainha. 15. „ 16. Disse-lhe ele: Por que me enganaste? 16. „ 17. Disse-lhe ele: Não te enganei. 17. „ 18. Você do seu dinheiro e eu da minha luz [Torá], 18. „ 19. Como está escrito Qoh. 7:12 19. „ 8. ----- 9. ----- 10. ------ [Começa:] Yannai, o Rei ea Rainha, estavam comendo juntos. Como ele havia matado os rabinos, não havia ninguém para abençoar por eles. Ele disse à sua esposa: Quem nos dará um homem para abençoar por nós? Ela lhe disse: Dá-me o teu juramento de que, se eu te trouxer um homem, não o atormentarás. Ele deu seu juramento e ela trouxe Simeon b. S. seu irmão 11. ------ 9. [Omite: Yannai- zangado\ 10. „ „ „ 11. na mesa de Yannai, o Rei » » 99 12. -----12. ------------------------ 13. ---- 13. Ele disse a sua irmã ter, enviar, trazê-lo 14. [Como acima] 14. „ „ „ 15. Ele o sentou 15. „ „ „ entre ele e ela 16. ----- 17. ----- 18. ---- 19. ------ 16. Ele disse-lhe: O que é isto 17. [Segue 19] 18. [Segue 19] 19. [Cita Ben Sira.] 19*. [Agora vem 17 e 18] 19**. Por que você não me contou? Se eu te dissesse, você não teria feito isso. 136 JUDAH AND SIMEON — SYNOPSES 20. Ele lhe disse: E por que fugiste? 20. „ „ >, 20. ------ 20 ->. , „ 21. Ele disse a ele, eu ouvi 21- „ „ 21. ------ 21. „ que meu senhor estava irado contra mim, e eu queria cumprir esta Escritura, Is. 26: 20 [Omite: a] desejad o ” » 99 22. E ele leu sobre ele Qoh. 7:12b 22.,, „ 99 22. ------ 22. - ---- 23. Ele disse-lhe: E por que te sentaste entre o rei e a rainha? 23. „ „ 99 23. Você vê quanta honra eu lhe presto? 23. -- --- 24. Disse-lhe ele: No 24. Livro da barra 24. Não é você que 24. ----- Livros de Ben Sira está escrito [etc.] (11:1) Sira „ 99 me honra, mas a Torá me honra, como está escrito em Prov. 4:8 24*. ------ 24*. ------ 24*. Ele disse a ela: Você vê que ele não aceita autoridade. 24*. ------ 25. Disse-lhe: Dá-lhe o cálice para que abençoe 25. „ „ 99 25 99 99 99 25. Copo misturado, disse-lhe, abençoe 26. Ele pegou o copo e disse 26. „ „ 99 26. Ele lhe disse: Como abençoarei? Bem- aventurado aquele cujo [presente] Yannai e seus companheiros comeram? 26.,, „ „ 27. Vamos abençoar a comida que Yannai e seus companheiros comeram 27- „ „ 27. [Como acima] 27. Nunca ouvi isso de você antes 28. Ele disse-lhe: Até tal exterior você está em sua teimosia? 28. „ „ 99 28. [Ver 24*] 28. ------ 29. Ele lhe disse: O que devo dizer, pela comida que não comemos? 29. „ „ 99 [29. Como acima, não. 26] 29. „ „ „ 30. Ele disse: Dê-lhe para comer. Ele comeu. 30. „ „ 99 30. Ele bebeu [o cálice] trouxeram-lhe outro cálice e ele abençoou. 30. „ „ „ 31. e disse: Abençoemos a comida que comemos 31. „ „ 99 31. ------ 31. ,, „ ,, O general R. não difere muito das versões palestinas. A ordem de alguns dos elementos muda e há algumas pequenas mudanças na escolha das palavras, não indicadas aqui. Mas quanto ao resto, podemos considerar o Gen .R. como uma representação bastante precisa dos relatos do Talmude Palestino. Também existem algumas diferenças de gramática e ortografia entre as duas versões palestinas. Eles não foram significados. A comparação real é entre as três versões palestinas e a babilônica. O último mostra JUDAH AND SIMEON — CONCLUSION 137 como o material seria reformulado por um editor para fins de discussão legal. A versão em b. Ber. omite todas as referências a elementos estranhos à investigação dessa discussão. Portanto, abandona os nazireus e, assim, perde a explicação fornecida por aquele incidente para a ausência de Simeão. Os mais generalizados desde que ele matou os rabinos compensam a diferença. A tradição babilônica omite ainda todas as conversas relacionadas ao incidente anterior com os nazireus. A honra prestada a Simeão agora é creditada ao rei, em vez de Simeão ocupar o lugar de honra sozinho. Isso certamente melhora as coisas e permite um sermão ainda melhor para enfatizar o mesmo ponto. Provérbios substitui Ben Sira, o que é consistente com a difamação rabínica babilônica de Ben Sira. Finalmente, a história da bênção é repetida, na forma estabelecida, exceto aqui, Simeão bebe o primeiro cálice, e eles têm que providenciar um segundo. Mas a explicação de sua ação é a mesma; então o argumento foi convertido em um gesto dramático. 4. CONCLUSÃO Judá b. As tradições de Tabbai sobrevivem invariavelmente no contexto de Simeon b. Shetah, com a possível exceção da história do retorno de Judá de Alexandria. Mas mesmo aí Simeon desempenha um papel na conta. Em contraste, as histórias de Simeão em número considerável excluem todas as referências a Judá. De fato, mesmo onde deveríamos esperar encontrar Simeão e Judá, encontramos Simeão sozinho ou Simeão e a rainha Salomé. As tradições de Judá foram assimiladas às de Simeão, com a de Simeão predominando por toda parte (exceto Iil). Mas a predominância de Simeão pode muito bem derivar de revisões das tradições no século II dC e depois, particularmente em interpretações disputadas da história antiga por Meir e Judah b. Ilai. Simeon é persistentemente relacionado com Alexandra Salomé. No relato de Josefo sobre Alexandre Janeu e sua esposa, não encontramos nenhuma referência a Simeão b. Shetah. Visto que Josefo era fariseu, a omissão do nome de Simeão é digna de nota. Ele presumivelmente não sabia nada sobre as tradições de Simeão em conexão com os tempos de Alexander Jannaeus e Alexandra Salomé. O que encontramos, no caso de Alexander Jannaeus, são histórias de revoltas contra ele por parte da “população judaica” (Guerra 1:88), produzindo “cinquenta mil mortes”. Na guerra, os faris nunca são mencionados a esse respeito. Sua esposa e sucessora, Alexandra Salomé, é descrita como “a mais rigorosa observadora das tradições nacionais”; a referência, no entanto, tem a ver com o sacerdócio do Templo (War 1:108). Depois vem a conhecida referência aos fariseus: Ao lado de Alexandra, e crescendo à medida que ela crescia, surgiram os fariseus, um corpo de judeus com a reputação de exceder o resto de sua nação 138 JUDAH AND SIMEON — CONCLUSION nas observâncias da religião e como expoentes exatos das leis. Para eles, sendo ela mesma intensamente religiosa, ela ouvia com muita deferência; enquanto eles, gradualmente se aproveitando de uma mulher ingênua, tornaram-se finalmente os verdadeiros administradores do Estado, com liberdade para banir e revogar, soltar e prender quem quisessem. Em suma, os prazeres da autoridade real eram deles; suas despesas e encargos recaíam sobre Alexandra... se ela governava a nação, os fariseus a governavam. (War. 1:110-112, trad. LH Feldman, pp. 53-5.) Os fariseus se vingaram de seus inimigos da época de Alexandre Jannaeus, o que sugere que Alexandre havia perseguido os fariseus, embora Josefo não especifique isso. Nas Antiguidades (13:320ss.) a história é muito diferente. Josefo embeleza o relato em todos os lugares, por exemplo, para a narrativa da revolta judaica (13:372), ele agora acrescenta o seguinte: ... na celebração do festival [de Sukkot] e quando ele estava parado ao lado do altar e estava prestes a sacrificar, eles o jogaram com cidras... e acrescentaram insulto à injúria dizendo que ele era descendente de cativos e era incapaz de ocupar cargos e sacrifícios. (Antiguidades 13:372, trad. Ralph Marcus, p. 413) Ele então matou “seis mil deles”. Além disso, quando Alexandre massacrou “oitocentos de seus oponentes em Jerusalém”, por causa de sua traição, “então seus oponentes, totalizando cerca de oito mil, fugiram à noite e permaneceram no exílio enquanto Alexandre viveu” (Antiguidades 13 :383). Estes não são chamados de Phari sees. Antes de morrer, ele ainda aconselhou Alexandra a ceder uma certa quantidade de poder aos fariseus, “pois se eles a elogiassem em troca desse sinal de consideração, eles disporiam a nação favoravelmente a ela” (Antiguidades 13:400). Josefo torna-se eloqüente, no último discurso de Jannaeus, sobre a influência dos fariseus e a importância de conciliá-los, presumivelmente porque ele estava ansioso para convencer osromanos a colocar os fariseus (de Yavneh) no poder. Após a morte de Yannai, Alexandra fez exatamente isso: Em seguida, Alexandra... conferiu com os fariseus... e colocando em suas mãos tudo o que dizia respeito ao seu cadáver e ao poder real, acalmou sua raiva contra Alexandre e fez deles seus simpatizantes e amigos. (Antiguidades 13:405) Ela deu poder aos fariseus (13:408) e “restaurou as tradições de seus pais que haviam sido abolidas por Hircano”. Aqui não encontramos nenhuma referência ao aproveitamento de sua simplicidade. Consequentemente Enquanto ela tinha o título de soberana, os fariseus tinham o poder. Por exemplo, eles recordaram exilados e libertaram prisioneiros e, em uma palavra, em nada diferiram dos governantes absolutos. (Antiguidades 13:409) JUDAH AND SIMEON — CONCLUSION 139 Ninguém é prontamente tentado a seguir o exemplo dos historiadores que apresentam uma “harmonia” das histórias rabínicas de Simeão e seus contemporâneos com o relato de Josefo. Obviamente tudo o que temos são compilações de materiais inconsistentes, dada a sua forma final mais de um século após os eventos neles descritos. A segunda versão de Josefo é muito embelezada. Pelo que sabemos, seu relato dos eventos reflete o dos fariseus; mas nenhum dos dois ganha muito crédito por causa disso. O relato dos exilados é congruente com a fuga de Judá b. Tabbai — ou era Joshua? — para Alexandria. As relações entre Si meon e Yannai podem ser similarmente harmonizadas com as histórias de Jose Phus. Mas todas as histórias de Simeão o colocam em estreita relação com Alexandre Jannaeus antes das “perseguições”. Josefo não diz nada sobre a relação de qualquer fariseu com Jannaeus antes da revolta. De fato, a revisão da própria atitude de Josefo em relação aos fariseus e Alexandra Salomé sugere que considerações contemporâneas coloriram em toda parte sua segunda versão detalhada da história. As tradições rabínicas sobre os fariseus na época de Yannai e uma rainha cujo nome ninguém consegue entender não são, como eu disse, de forma alguma consistentes. A ruptura com o rei ocorreu por causa de um insulto, ou porque Simeão o enganou, ou por algum outro motivo. “O fari vê” chamou Yannai ao tribunal - mas depois falhou em apoiar Simeon. Simeão restaurou o poder dos fariseus - mas não sabemos como. Ou Salomé “sua irmã” conseguiu um salvo-conduto para ele. Ele era essencial para dizer graças à mesa do rei - e fez o rei de tolo. Simeon era um homem pobre — ou irmão da rainha. A embaixada persa se lembrava dele — ou não estava presente. Simeão venceu os saduceus - ou eles eram totalmente desconhecidos. Yannai matou todos os rabinos, mas eles conseguiram fugir e depois voltaram - ou Gabriel os matou! O fato é que as próprias tradições rabínicas não são claras quanto ao curso dos eventos. Se alguém seleciona um grupo de tradições para harmonização com as histórias de Josefo, o próximo grupo deve ser descartado. Além disso, deve-se ignorar desenvolvimentos importantes no próprio relato de Josefo para segui-lo como um informante confiável. Tudo o que podemos dizer com certeza é que algumas das tradições rabínicas são aproximadamente congruentes com algumas das coisas relatadas por Josefo. Isso dificilmente justifica uma fusão do todo em um único relato histórico. Os rabinos, por sua vez, quase não sabem nada sobre eventos importantes no relato de Josefo sobre as relações farisaico-asmoneus. A coisa toda às vezes é reduzida a um exílio temporário. Eles não ouviram nada sobre o conselho de Yannai (se é que ele o deu) para sua esposa sobre conciliá-los. Mais importante, eles veem os fariseus daquela época como rabinos contemporâneos. A imagem de Josefo é de um partido político tentando dominar o país e conseguindo fazê-lo. Nenhuma dica nas histórias 140 JUDAH AND SIMEON — CONCLUSION de Simeão sugere uma busca pelo tipo de poder que Josefo atribui ao partido. Os “rabinos” são necessários pelo tribunal para dizer graças. Eles enganam o rei, insistem no valor de sua “Torá”. Eles se orgulham das pequenas honras cerimoniais que lhes são prestadas - sentar-se entre o rei e a rainha. Essa imagem dos rabinos não deriva da política da corte hasmoniana do século II a.C., mas de uma época muito posterior, quando o partido farisaico havia transcendido suas origens e se tornado fundamentalmente uma sociedade escolástica de sábios, juízes e burocratas, exercendo o poder. na comunidade judaica apenas por meio de instituições políticas nas mãos do patriarca e do exilarca, com os governos imperiais por trás de ambos. Para tal grupo, as honras triviais concedidas por Yannai, o Rei, eram dignas de nota. O poder prático descrito por Josefo estava além de sua imaginação. Em resumo, não somos capazes de verificar os detalhes ou o quadro geral de um conjunto de histórias nos “paralelos” em outro lugar. Eu julgo que as tradições rabínicas são de veracidade histórica modesta na melhor das hipóteses. Eles não revelam nenhum conhecimento muito preciso das condições ou tradições contemporâneas do segundo século aC. O fato de Josefo não mencionar o próprio “rabino” considerado pelos rabinos como tendo dominado a corte de Yannai e Salomé é notável. O Simeão das histórias talmúdicas, portanto, deve ser considerado inteiramente dentro dos limites da tradição rabínica. Observamos uma tendência geral a idealizar os dias de Simeão e Salomé. A chuva era abundante, as colheitas eram abundantes e os efeitos do pecado foram removidos. Simeão exerceu poder suficiente para enforcar oitenta “bruxas” em Ashqelon, presumivelmente o equivalente farisaico e a revisão das histórias de Josefo sobre seu comportamento vingativo. A ele são atribuídas ordenanças muito antigas - o contrato de casamento (ou algumas cláusulas nele), o sistema escolar e uma decisão sobre as leis de pureza. Nessas tradições, o suposto superior ou associado de Simeão, Judá b. Tabbai, é desconhecido. Os responsáveis por moldar esta imagem de Simeão suprimiram qualquer menção ao seu nome. No entanto, em outro lugar, ele era chefe da corte ou Nasi. Claramente, dois conjuntos de tradições sobre Simeão e Judá foram transmitidos e de forma alguma eles podem ser harmonizados um com o outro (muito menos, no caso de Simeão, internamente). ). De acordo com as tradições de Simeão, podemos traçar o quadro que acabamos de apresentar. De acordo com as tradições de Simeão + Judá, Simeão era simplesmente um associado na liderança do partido. Os dois homens fizeram alguns decretos sobre os assuntos do Templo — impor as mãos sobre o sacrifício, regras de pureza. Um dos homens julgou um caso de assassinato. Ambos se esconderam na época da perseguição de Jannaeus. Essa é a imagem completa. Meu palpite é que o conjunto Judá + Simeão é o mais preciso dos dois. Somente as histórias de Simeão tendem a atribuir o nome de Simeão a um grande herói farisaico da época de Alexandre Jannaeus e Alex andra Salomé. Suponho que a atribuição seja da mesma precisão que a atribuição aos dias de chuva abundante de Simeão e a JUDAH AND SIMEON — CONCLUSION 141 atribuição à autoridade de Simeão de regras antigas no contrato de casamento, a fundação do sistema escolar e vários ditos morais. É uma mera convenção, certamente não relacionada a um corpus de tradições vivas em primeira instância moldadas naqueles tempos antigos. CAPÍTULO SEIS SHEMA C IAH E ABTALION eu. TRADIÇÕES Li.l. Shema c iah diz: “A fé com que seu pai Abraão creu em mim é digna (KDY) de que eu dividisse o mar para chem, pois está dito: E ele creu no Senhor (Gênesis 15: 6).” Abtalion diz: “A fé com que eles [eles mesmos] acreditaram em mim é digna de que eu dividisse o mar para eles, pois está dito: E o povo acreditou (Êxodo 4:31).” [Mekh. Beshallah, ed. e trans. JZ Lauterbach, IV, linhas 58- 60, vol. Eu, pág. 220 (= Mekhilta de R. Shime c on b. Yohai, ed. Epstein-Melamed[Jerusalém, 1956], p. 58, linhas 17- 19)] Comentário: Esta perícope teológico-exegética faz parte de uma série de ditos sobre o mérito pelo qual Deus salvou Israel no mar. Bena'ah diz que é pelo mérito da ligação de Isaac. Simão b. Teman diz que o mérito vem da circuncisão. Judá, o Patriarca, diz: “Aquela fé com a qual eles acreditaram em mim é merecedora...” — o mesmo que Abtalion. Como Shema c iah, Ele c azar b. c Azarias diz que é por causa de Abraão, mas não cita Gênesis 15:6. Ele cazar b . Judá de Kefar Tota diz que é por causa das tribos. Depois vêm Shemaciah e Abtalion . A seguir está Simão de Kitron (pelo mérito dos ossos de José). Nenhuma ordem seguindo gerações ou qualquer outro padrão pode ser discernido. O contexto é, portanto, difícil de localizar. O terminus ante quem pode ser Judá, o Patriarca. Surpreendentemente, enquanto Judá, o Patriarca, e Ele c azar b. c Azarias assumem as posições de Abtalion e Shemaciah , respectivamente, eles não atribuem suas opiniões aos mestres anteriores. Isso pode significar que eles não conheciam essas opiniões. Nesse caso, o editor extraiu material de Shemaciah e Abtalion de uma fonte indisponível para Tannaim depois de 70. Isso me parece improvável . A falha dos rabinos posteriores em atribuir suas opiniões às autoridades anteriores pode ser melhor explicada de outra forma. O fato é que eles não repetem as palavras exatas de Shema c iah e Abtalion, mas formulam posições semelhantes às deles. É raro que um logon claro atribuído aos dois “pais do mundo” seja realmente citado. Geralmente, como é comum entre as autoridades farisaicas antes de Hillel, histórias são contadas, testemunhos são relatados, referências são feitas a ações feitas pelos sábios, mas atribuições diretas na forma de logia convencional e equilibrada raramente são encontradas. SHEMACIAH AND ABTALION — ILi.l 143 Também é anômalo que Shemafiah e Abtalion sejam separados e recebam opiniões contraditórias. Em todos os lugares, os dois são tratados como uma autoridade. Trata-se, portanto, de uma intrigante perícope, sem paralelo formal em nenhum outro lugar, o único dito teológico-exegético atribuído aos dois mestres. É uma unidade. ILi.lA Hillel diz: “Um hin [= três qabs] de água extraída torna a piscina de imersão imprópria.” [Falamos de hin] apenas ^L') [MS Kaufmann omite T?] porque (S) um homem deve falar (HYYB LWMR) na língua de seu professor. E Shammai diz: “Nove qabs”. E os sábios dizem: “Não está de acordo com a opinião de nenhum dos dois”. B. Mas até ('L' C DS) dois tecelões vieram do Portão do Estrume em Jerusalém e testemunharam em nome de (M§M) Shemafiah e Abtalion [MS Kaufmann: § = aquele], “Três toras [= um quarto de um hin] de água extraída torna a piscina de imersão imprópria,” [e] os sábios [MS Kaufmann omite os sábios] confirmaram sua opinião. (M. c Ed. 1:3, trad. Danby, p. 422) Comentário: A opinião legal de Shemafiah e Abtalion sobre a quantidade de água extraída necessária para desqualificar um banho ritual é atribuída não a seu suposto discípulo, Hillel, mas a dois humildes trabalhadores de uma parte pobre da cidade. A ordem usual, Shammai, depois Hillel, é invertida. Não posso sugerir o porquê. A interpolação entre seus lemas não conta para nada. Várias alegações curiosas estão diante de nós. Primeiro, “os sábios” recusaram a opinião de Hillel ou Shammai. Apenas uma opinião em nome de Shemafiah e Abtalion era aceitável. Por que “até aquele momento” os sábios estavam relutantes em seguir os ilustres líderes de (presumivelmente) sua própria geração não é dito. Os “sábios” aqui não podem ser considerados subordinados a Hillel e Shammai. O que é igualmente interessante, em segundo lugar, é que Hillel é especificamente acusado – pela interpolação – de ter usado a linguagem que ouviu de seu mestre. Um corpus importante de tradições relata que Shemafiah e Abtalion eram seus únicos mestres. Aqui a linguagem de seu mestre [hin] não é explicitamente aquela de Shema c iah e Abtalion [log]. A interpolação ignora esse fato. A parte B da perícope é acrescentada à parte A por um círculo de modo algum impressionado com Hillel ou suas tradições, pois a opinião de HilleF não é aceita de imediato. Suas tradições não são nem mesmo as dos sábios com quem supostamente ele estudou. Muito pelo contrário, se esta tradição existisse sozinha, teríamos que concluir que Hilel não estudou com Shemafiah e Abtalion. Teremos de considerar a perícope, portanto, como derivada de um círculo que considerava Shemafiah e Abtalion como superiores de HilleF e também negava que Hillel conhecesse sua Torá – um círculo hostil ao próprio Hillel. Tal grupo tinha que vir depois de Hillel e Sham mai. E não é provável que tenha sido um círculo de Shammaites, pois eles certamente teriam invertido a ordem dos 144 SHEMATAH AND ABTALION — II.i.2 mestres e colocado Sham mai primeiro. Que esta é a ordem original aqui é mostrado a seguir, que tem Shammai no lugar certo: E por que eles registram as opiniões de Shammai e Hillel quando estas não prevalecem (Lit.: Sem propósito, LBTLH; MS Kaufmann: LBTLN)? Para ensinar às gerações futuras que um homem não deve insistir em sua opinião ('WMD *L DBRW), pois eis que os pais do mundo não insistiram em suas opiniões. M. 'Ed. 1:4 Isso esclarece bem o assunto, mas serve também para sublinhar a anomalia observada acima. Mas compare Tos. c Ed. As palavras dos sábios, notavelmente, foram preservadas apenas por homens humildes, não pelos ilustres estudiosos de seu círculo. A lição de moral não pode obscurecer a polêmica: Hillel e Shammai falharam, mas o povo comum conseguiu preservar as palavras dos sábios - assim como na história da ascensão de HilleP ao poder, Tos. Pisha = y. Pes. = b. Pes.! Não consigo adivinhar quem gostaria de enfatizar que as pessoas comuns lembram o que os sábios deveriam saber, mas esquecem, mas um círculo hostil aos herdeiros de HilleP seria um candidato provável. Tal grupo teria sido responsável tanto por histórias representando os verdadeiros herdeiros de HilleP não como seus filhos, mas como mestres eruditos da Torá, por exemplo, Yohanan ben Zakkai, quanto por materiais como estes, nos quais o próprio Hillel “esquece” ou ignora uma importante tradição de seus supostos mestres, que, portanto, foi deixado para ser preservado por pessoas de classe baixa. “Os sábios”, julgando a opinião de HilleP, rejeitaram-na antes mesmo de saberem o que Shemaciah e Abtalion tinham a dizer e, assim que o fizeram, confirmaram a opinião de S + A. A Casa de Shammai ou círculos responsáveis para a deposição de Gamaliel II em Yavneh apresentam-se como candidatos, mas apenas entre outras possibilidades. A forma de testemunho para a transmissão dos ditos de Shema c iah e Abtalion, aparecendo aqui, com referência a Yosi [b. Halafta], e em outros lugares, é a única forma em que seus ditos legais são preservados. A perícope se divide naturalmente em duas unidades. A primeira é Hillel diz... Shammai diz... Toda a parte A poderia ter ficado separada. A Parte B é uma história separada, ligada ao anterior pelo estranho , mas até então, os sábios confirmaram sua opinião. Sem esse elemento redacional, a parte B teria assumido a forma M'SH B e, como veremos, realmente o foi. Isso confirma a suposição de que a perícope é um composto. Alguém teve que adicionar a parte B aos materiais perfeitamente neutros na parte A, transformando assim a parte A em uma crítica a Hillel. A interpolação apenas... professor sublinha a crítica, mas a intenção da terceira mão poderia ter sido meramente explicar a estranha escolha de palavras de HilleP (hin em vez de gab/tog). Nota Epstein, Mevozot, pp. 234, 423. II.i.2. [ c Aqaviah b. Mahalallel testemunhou quatro opiniões...] Ele disse: “Eles não dão a uma prosélita ou a uma escrava liberta para beber da água [da amargura].” SHEMATAH AND ABTALION — ILii.l 145 E os sábios dizem: “Eles a dão de beber”.Eles disseram a ele: “Aconteceu (M C SH B) a Kharkemit, uma escrava liberta que estava em Jerusalém, e Shemac iah e Abtalion deram a ela para beber.” Ele respondeu: "Apenas no show (DWGKP) eles a fizeram beber." Diante disso, eles o colocaram sob uma proibição, e ele morreu enquanto ainda estava sob a proibição, e o tribunal apedrejou seu caixão... (M. c Ed. 5:6, trans. Danby, p. 432, = Sifré Num. 7, ed. HS Horovitz, p. 11.) Comentário: A história de uma decisão judicial de Shema c iah e Abtalion está inserida na «história de Aqaviah. Provavelmente circulou separadamente, na forma mcfaseh b . Se não tivéssemos a versão acima (e a paralela), não saberíamos nada sobre a alegação de que eles tiveram um papel importante na administração dos ritos do Templo. Não sei por que tal alegação teria sido suprimida ou deixada desaparecer. Os rabinos alegaram repetidamente que os fariseus governavam os ritos do Templo. Yohanan ben Zakkai deveria ter revogado este. Não temos motivos para imaginar que algum círculo dentro do farisaísmo estivesse ansioso para obliterar o registro do feito dos velhos sábios. O fato de a «Aqaviah-perícope ter citado o ato deles mostra que foi considerado um precedente válido. Tudo o que podemos dizer com certeza, portanto, é que os materiais de Shemaciah- Abtalion circularam em formas diferentes daquelas disponíveis para nós, e podemos ainda conjeturar que alguns desses materiais foram perdidos. O ma^aseh atual é um modelo de seu gênero, breve, simples, unificado. No entanto, os adjetivos sobre quem era Kharkemit foram fornecidos posteriormente, para encaixar a história no contexto atual. Em outro lugar, a história serve a um propósito bem diferente, e não ouvimos nada sobre sua condição de escrava libertada. A forma mais antiga e simples da história, portanto, deve ter sido Kharkemit + Shemaciah e Abtalion + a fizeram beber. Para isso, são fornecidos o cabeçalho convencional, ma^aseh b-, bem como os detalhes sobre seu status pessoal. ILii.lA Hillel diz: “AfullA/^ (ML'HYN) de água extraída de doze log (LWG) estraga o banho ritual.” Shammai diz: “Um hin cheio de água extraída de trinta e seis troncos estraga o banho ritual”. E os sábios dizem: “Não de acordo com as palavras deste e não de acordo com as palavras deste, mas três toras (LWGYN) de água extraída estragam o banho ritual”. B. A história é contada (M C SH B) que dois tecelões vieram do Portão do Esterco que está em Jerusalém e deram testemunho em nome de Shemaciah e Abtalion que três toras de água puxada estragam a piscina de imersão, e o sábios confirmaram suas palavras. C. E por que se menciona o nome de seu lugar e de sua vocação? Pois você não tem vocação mais humilde do que tecer, e não há lugar tão desprezado em Jerusalém 146 SHEMACIAH AND ABTALION — IILii.l, 2, 3 quanto o Portão do Esterco. Mas, assim como os pais do mundo não insistiam em suas opiniões no lugar de uma tradição oral (§MW CH ), quanto mais nenhum homem inferior deveria insistir em sua opinião no lugar de uma tradição oral. (Tos. c Ed. 1:3, ed. Zuckermandel, pp. 454, linhas 31-3, 455, linhas 1-6) Comentário: Ver ILi.l e sinopses. IILii.l. DTNN: Ele [ c Aqaviah] costumava dizer: “A água [amarga] não é administrada nem a um convertido nem a uma escrava liberta.” E os sábios dizem: “A pessoa administra a água”. E eles disseram a ele: “Conta-se a história de (M C SH B) Kharkemit, a escrava libertada em Jerusalém, e Shemafiah e Abtalion administraram a água a ela.” Ele disse a eles: “Eles administraram a ela como um exemplo (DWGM>)...” (b. Ber. 19a) Comentário: O cenário agora é R. Joshua b. A lista de Levi de lugares em que o tribunal infligiu excomunhão por insulto a um professor. A inclusão de Shemafiah e Abtalion é devido à citação de M. <Ed. 5:6. Ver II.i.2. 111.11.2. [R. Huna disse: Em três lugares Shammai e Hillel diferiram.] O segundo: Hillel disse: “Um hin cheio de água extraída...” Shammai disse: “Nove qabs”. Mas os sábios dizem: “Não de acordo com a opinião deste ou daquele.” Até que dois tecelões vieram do Portão do Estrume de Jerusalém e testemunharam em nome de Shemafiah e Abtalion que três toras de água extraída tornam uma piscina de imersão imprópria, e os sábios ratificaram suas palavras. (b. Shab. 15a) Comentário: Ver ILi.l. O cenário é Sura do final do século III. IILii.3. [TNW RBNN: Esta lei foi escondida dos Homens de Bathyra. Depois de uma longa discussão com Hillel, na qual Hillel fornece provas lógicas, ele vence. Então ele diz à oposição:] A. “O que fez com que eu subisse da Babilônia ser Nasi sobre você? Foi sua indolência, porque você não serviu aos dois maiores homens da época, Shemaciah e Abtalion ...” [Eles fazem outra pergunta. Hillel não pode responder, mas observa a conduta das pessoas comuns. Ele viu o comportamento e então se lembrou da lei e disse:] B. “Assim recebi a tradição da boca de Shemaciah e Abtalion .” (b. Pes. 66a) Comentário: O que é importante para nossos propósitos atuais é a afirmação, SHEMATAH AND ABTALION — III.ii.4 147 ao contrário de Il.il, de que Hillel preservou e confiou no que aprendeu com Shemafiah e Abtalion. Mas, surpreendentemente, o autor da história (parte B) sustentou que tudo o que valia a pena nas tradições de HilleP foi verificado por sua origem com seus dois professores. Nada que Hillel pudesse afirmar em seu próprio nome era suficiente. A Parte A enfatiza isso: aqueles que falham em servir aos sábios perdem seu emprego como nasi\ De um lado está a visão de M. c Ed.: Hillel e Shammai perderam as tradições que deveriam ter conhecido ou não estudaram com Shemaciah e Abtalion para começar. A posição intermediária, representada aqui (B), é que Hillel estudou com eles, mas somente quando pôde citá-los foi levado a sério. A terceira posição é que seu aprendizado anterior ocorreu no exterior e ele era independente dos dois predecessores. Essa terceira posição é representada na parte A. Hillel foi educado em outro lugar. Ele surgiu como um homem instruído. “Você poderia ter estudado com os grandes sábios, mas teve preguiça de fazê-lo. Portanto, posso vencê-lo”. Mas o resultado final é o mesmo da parte B. O beraita é transparentemente composto. A posição do .beraita nas relações de HilleP com os dois sábios anteriores é complexa, mas dificilmente tão negativa quanto nos materiais anteriores. Shemafiah e Abtalion novamente são representados como tendo dado leis relativas ao culto do Templo e aos sacrifícios festivos. 111.11.4. TNY': Judá b. Dortai (DWRTY) com seu filho Dortai se separou (PRS) e foi morar no sul. Ele disse: “Se Elias viesse e dissesse a Israel: 'Por que vocês não sacrificaram o bagigab no sábado?' o que eles diriam a ele? Estou surpreso com os dois grandes homens da geração, Shemafiah e Abtalion, que são grandes sábios e grandes expositores (DR§NYM), mas não disseram a Israel: 'O bagigab substitui o sábado.'” (b. Pes. 70b) Comentário: O cenário é uma discussão da Mishná, “Quando ele traz uma hagigá com ela?” Vários ditos de Ben Tema são discutidos. A discussão é anônima. Então vem o beraita citado acima. Rav imediatamente comenta sobre isso: “Qual é a razão do filho de Dortai?” Portanto, o beraita deve ser anterior a Rav, portanto provavelmente é palestino e certamente de origem tanaítica. O próximo comentário é R. Ashi, “Devemos nos levantar e explicar a razão dos cismáticos (PRWSYM)!” Uma discussão mais aprofundada é sobre a razão pela qual os rabinos proíbem a hagigah no sábado, mas isso pode pertencer tanto à Mishná citada anteriormente quanto à beraita. Esta é uma história impressionante, pois representa Shemafiah e Abtalion como “grandes homens” que falharam em sua tarefa. A hostilidade é mais - importante do que os epítetos elogiosos. Eles supostamente são os maiores sábios e expositores da época, mas falharam em ensinar a lei mais simples. Não sabemos nada sobre uma seita de “dortaianos”no sul. O beraita pretende contar as origens de um grupo cismático, mas o grupo agora não foi verificado em outro lugar. Certamente não podemos ligar o beraita a outros hostis aos dois sábios, mas testemunha que os sábios foram submetidos a julgamento crítico no farisaísmo posterior. Uma vez que a ascensão de HilleF ao poder está ligada a um problema relacionado (Pesah no sábado), e Shemafiah e Abtalion são creditados com a decisão de que o sacrifício pascal anula o sábado, esta é uma 148 SHEMATAH AND ABTALION — III.ii.5 história muito intrigante. Veja Epstein, Mevofot, pp. 333, 373, 511. Epstein comenta (p. 511) que esta passagem mostra que Shemafiah e Abtalion disseram que o sacrifício pascal sim, e a hagigah não, anula o sábado. 111.11.5. [Relativamente à vinda de Hilel: Ele veio da Babilônia e era um homem pobre. Ele não podia se dar ao luxo de entrar na escola. Ele se sentou na clarabóia] para ouvir as palavras do Deus vivo da boca de Shemafiah e Abtalion. Dizem que aquele dia era a véspera do sábado no solstício de inverno e a neve caiu do céu sobre ele. Quando amanheceu, Shemaciah disse a Abtalion : “Irmão Abtalion, todos os dias esta casa está iluminada e hoje está escuro. Está um dia nublado?” Eles olharam para cima e viram a figura de um homem na janela... (n. Yoma 35b) Comentário: Eles acabaram aquecendo Hillel com uma fogueira, comentando que “valia a pena (KDY) profanar o sábado para Hillel”, um apotegma, construído na forma generativa KDY. A história é um singleton, parte da tradição na superfície cordial para Hillel, que ele aprendeu tudo o que sabia de Shemafiah e Abtalion. Mas a pressuposição adicional desse corpus de tradições é que seria elogiado quem tivesse adquirido suas tradições deles, e não seria elogiado quem não o tivesse, daí um círculo favorável a Shemafiah e Abtalion para começar. Seu ponto é que Hillel é confiável por causa de seu sacrifício em estudar com os dois grandes sábios, como em III.Ü.3.B. A história é parte de um beraita composto que prova que, seja um homem pobre, rico ou mau, ele é capaz de estudar a Torá. Aqueles no beraita tidos como exemplos dignos são Hillel (pobre), R. Eleazar b. Harsom (rico) e Joseph no Egito (mal = sexualmente atraente). A história de Hillel é anterior à beraita composta. A suposição do contador de histórias de que é preciso pagar para assistir às sessões das escolas farisaicas é impressionante. Não tenho certeza de que se pretenda uma crítica a Shemaciah e Abtalion . 111.11.6. [Mishná: No Yom Kippur, o sumo sacerdote organizava para seus amigos um dia de festividade.] A. Nossos rabinos ensinaram (TNW RBNN): Aconteceu (M Ç SH B) com um sumo sacerdote que, quando ele saiu do santuário, todo o povo o seguiu . Quando eles viram Shemaciah e Abtalion , eles o deixaram e seguiram Shemaciah e Abtalion . Eventualmente , Shemaciah e Abtalion o visitaram para se despedir do sumo sacerdote. Ele disse a eles: “Que os descendentes dos gentios ( C MMYN) venham para a paz.” B. Eles lhe responderam: “Que os descendentes dos gentios que fazem a obra de Arão fiquem em paz, mas o descendente de Aarão que não faz a obra de Arão não terá paz”. (n. Yoma 71b) SHEMATAH AND ABTALION — III.ii.4 149 Comentário: A passagem é anônima, conectada à Mishná anterior sem discussão e seguida por outra Mishná. As partes em itálico estão em hebraico, o restante em aramaico. Como em outros beraitot pertencentes a este período, por exemplo, Simeão b. Shetah e os nazistas, e os enforcamentos em Ashqelon, a fórmula de abertura está em beraita-}Az- brew, o corpo da história em aramaico. A alegação de que os dois mestres descendem de gentios é feita em uma glosa de outro beraita, b. Git. 57b = b. Sanh. 96b. O Sumo Sacerdote aqui é representado como se opondo à popularidade dos sábios farisaicos, referindo-se, portanto, a seus ancestrais de má reputação. A resposta deles é que eles fazem o trabalho de Aaron. O padre não. O trabalho de Aaron que os sábios fazem não é o culto, mas o estudo da Torá. Após a destruição do Templo, a Torá foi alegada pelos rabinos como sendo equivalente ao antigo culto do Templo. Antes disso, com certeza, pode muito bem ter sido afirmado que um sábio de ascendência ilegítima tem precedência sobre um sumo sacerdote que não estudou a Torá, mas isso não é a mesma coisa que dizer que o estudo da Torá é o trabalho . de Arão. Portanto, suponho que o beraita deriva de um período em que a afirmação mais extrema era considerada óbvia. Além disso, era uma época em que as pessoas podiam imaginar que as multidões deixariam o sumo sacerdote no Dia da Expiação e celebrariam os grandes sábios. Essa concepção rabínica pode não derivar de um período em que ainda eram conhecidas as informações sobre o atual estado de coisas nos tempos do Templo. A história é um singleton. As palavras atribuídas aos dois sábios podem ter origem num slogan anti-sacerdotal de maior antiguidade. Mas em seu cenário atual, eles são parte integrante da história - na verdade, eles podem 150 SHEMATAH AND ABTALION — III.ii.7, 8; IV.i.l, 2 provocaram a invenção da história. O logion final (B) poderia ter circulado como um ditado anti-sacerdotal. IILii.7. NT': Naamã era um residente convertido. Nebuzaradã era um prosélito justo. Os descendentes de Haman estudaram a Torá em Bené Beraq. Descendentes de Sísera ensinavam crianças em Jerusalém. As formigas descendentes de Senaqueribe ensinavam a Torá em público. Quem eram esses (M*N *YNWN)? Shemafiah e Abtalion. (b. Git. 57b = b. Sanh. 96b) Comentário: Nenhuma autoridade é mencionada em conexão com o beraita acima. Quem são estes é um glossário aramaico do beraita. Não temos base para propor uma data. Presumivelmente, a glosa vem depois dos tempos tanaíticos, e o glosador conhecia III.ii.6. III.ii.8. Certamente foi ensinado [WHTNY']: Se um animal passa a residir em um pomar, requer predeterminação, e um pássaro livre deve ser amarrado por suas asas, para que não seja confundido com sua mãe, e este é o testemunho que eles testemunharam da boca de Shemafiah e Abtalion. (b. Bes. 25a) Comentário: O cenário é uma discussão de uma opinião de R. Hisda ou Rabbah b. R. Huna e R. Nahman. O beraita é um singleton, a ser datado o mais tardar ca. 250 DC, presumivelmente na Babilônia. Como é comum para os primeiros nomes da cadeia de tradição farisaica, a atribuição de uma opinião legal não está na forma, diz o rabino X... Em vez disso, os registros são preservados como testemunhos (Il.il, IV.ii.l ), em histórias (II.i.2), ou em outras formas que mais tarde se tornaram não convencionais. Esta questão da lei do festival em nenhum lugar anterior ocorre nos nomes de Shemafiah e Abtalion. As Casas debatem o mesmo tema. IV.il [Eles perguntaram a Hillel (sobre o sacrifício da Páscoa)... Ele disse: Observe o comportamento do povo. Quando ele viu o que eles fizeram, ele disse a eles:] “Assim ouvi da boca de Shemaciah e Abtalion .” (y. Shab. 19:1, repr. Gileade, p. 87a) Comentário: Ver III.ii.3. IV.i.2. [Esta lei foi perdida pelos anciãos de Bathyra (re Páscoa)]. Eles disseram: “Há aqui um certo babilônio, cujo nome é Hilel, que serviu [como discípulo] a Shemafiah e Abtalion...” [Depois de uma longa discussão, na qual Hillel traz várias provas lógicas e eles se recusaram a ser persuadidos, ele disse:] “Assim ouvi de Shemaciah e Abtalion .” Uma vez que eles ouviram falar dele, eles se levantaram e o nomearam Nasi sobre SHEMATAH AND ABTALION — IV.i.3; IV.ii.l 151 eles. Quando eles o nomearam Nasi sobre eles, ele começou a criticá-los, dizendo: “Quem fez você exigir este babilônio? Não é porque você não serviu aos dois grandes homens do mundo, Shemafiah e Abtalion, que se sentavam com você [nos tempos passados]?” (y. Pes. 6:1, repr. Gileade, p. 39a) Comentário: Ver III.ii.3. IV.i.3. [R. c Aqiba e os sábios debatem sobre administrar as águas amargas a uma mulher acusadade adultério, nas seguintes circunstâncias: Seu primeiro marido a acusou de adultério e a fez beber as águas amargas. Então ele morreu. Ela se casou novamente. O segundo marido a acusou de cometer adultério mesmo contra o primeiro marido. Ele tem o direito de fazê-la beber as águas amargas novamente?] Os sábios dizem: “Seja contra um marido ou contra dois, ela bebe e repete [o ritual] . “Khõrkemit [JZ?] fornece prova, pois ela bebeu e repetiu, e fez isso uma terceira vez antes de Shemafiah e Abtalion [por conta de uma acusação de adultério contra] um marido [apenas].” (y. Sot. 2:5, repr. Gilead, p. 13a) Comentário: Ver II.i.2, M. c Ed. 5:6. Esta é uma alusão à Mishná. Mas a história de Kharkemit é aumentada. Nada na Mishná sugere a questão legal acima. Lá a história serve para ilustrar um ponto legal bem diferente, a saber, que alguém administra as águas a uma escrava libertada. Aqui o fato sobre o status da mulher é necessariamente descartado. A passagem pode ter sido revisada para os propósitos da discussão atual, mas se foi, a revisão envolveu mudanças drásticas, a imposição de um novo conjunto de fatos. Não há dúvida de que a discussão deve ser atribuída à geração de c Aqiba. A possibilidade de que c Aqiba tivesse uma versão diferente do que era importante sobre Kharkemit não pode ser ignorada. IV.ii.l. R. Zakkai disse: “Este testemunho [referindo-se à Mishná: se a filha de um israelita foi casada com um sacerdote que morreu e a deixou grávida, seus escravos não podem comer Terumah em virtude da parte do embrião, uma vez que um embrião pode privar (sua mãe) do privilégio (de comer Terumah\ mas não tem poder para concedê-lo a ela, de acordo com R. Yosi] R. Yosi testemunhou da boca de Shemafiah e Abtalion, e eles concordaram com ele .” (n. Yev. 67a) 152 SHEMA'IAH AND ABTALION — IV.ii.l Shema'iah e Abtalion I Midrashim Tanaítico ILi Mishná ILii Tosefta IILi Materiais Tannaíticos na Gemara Palestina 1. A fé mereceu dividir o Mar Vermelho 2. Citação dos tecelões Mekh. Beshallah IV, 58-60' Sifré Num. 7 M. 'Ed. 1:3 Para% s. ' Ed. 1:3 S + A água extraída na piscina de imersão 3. Deu água amarga a suspeita de adultério 4. citações de Hillel S + A 5. Judá b. Dortai critica S+A 6. Hillel estudou com S + A embora fosse um homem pobre 7. Sumo sacerdote insultou S + A 8. S -|- A eram descendentes de Senaqueribe 9. Remarcando animal e pássaro 10. R. Yosi cita S -j- A re Ter um ah 11. Avot-dizendo M. 'Ed. 5:6 M. Avot 1:10-11 SHEMA'IAH AND ABTALION — IV.ii.l 153 Ill.ii Materiais Tannaíticos na Guemará Babilônica IV.i Materiais Amoraicos na Gemara Palestina IV.ii Materiais Amoraicos na Gemara Babilônica V ARN VI Mais tarde Compilações de Midrashim b. Shab. 15a b. bes. 19a b. Pes. 66a b. Pes. 70a b. Yoma 35b b. Yoma 71b b. Git. 57b b. Sanh. 96b b. bes. 25a eu 1 ________________ y. Sof. 2:5 y. Shab. 19:1 y. Pes. 6:1 b. Sim. 67a Midrash em Salmos 17A:1 154 SHEMATAH AND ABTALION — Vl.xi.l Comentário: Veja III.ii.8 para a mesma forma, “Este é o testemunho que X testificou da boca de S + A.” Não sabemos onde ou como o formulário foi criado. Não aparece no primeiro estrato de materiais, mas é atribuído a R. Yosi em um beraita (III.ii.8) e aqui em um ensinamento de um Amora do século III. Tais atribuições de opiniões legais a Shemaciah e Abtalion , embora intrigantes, não podem ser rejeitadas de imediato. Podemos aqui ter uma reminiscência da forma íZ?d$y0/- da transmissão de materiais legais. Nesse caso, os materiais poderiam ter recebido sua forma atual já no final do primeiro século dC Mas Yosi b. Halafta vem um século e meio depois dos dois sábios, e ele não ouviu a tradição de suas bocas. Em vez disso, o significado obviamente está na autoridade de Vl.xi.l. Outro comentário sobre Uma oração de Davi. Ouve o que é certo, ó Senhor (Sl 17:1). Considere estas palavras à luz do que a Escritura diz em outro lugar: E esta é a bênção de Judá, e ele disse: Ouve, ó Senhor, a voz de Judá (Deut. 33:7). Agora ali, em uma Mishná, aprendemos: Hillel disse: “Um hin cheio de água extraída torna impróprio um banho ritual de purificação”. Observe bem que é dever de um homem citar as palavras exatas de seu mestre. Shammai disse: “Nove qabs de água extraída tornam impróprio um banho ritual de purificação”. Mas os sábios disseram: “A prática não está de acordo com o que um disse, nem com o que o outro disse”. Então vieram dois tecelões do Portão do Esterco em Jerusalém e testemunharam em nome de Shemaciah e Abtalion que três toras de água extraída tornam um banho ritual de purificação impróprio, e os sábios aceitaram o testemunho dos tecelões. Visto que nenhum ofício é mais humilde do que um tecelão, e nenhum lugar em Jerusalém é mais desprezado do que o Portão do Esterco, por que o lugar de onde vieram os tecelões e por que também o nome de seu ofício foi registrado, exceto para mostrar que, como os pais do mundo que não persistiram em sua própria opinião onde havia uma tradição em contrário, nenhum homem deveria persistir em sua opinião onde quer que houvesse uma tradição em contrário? Visto que as opiniões de Shammai e de Hillel neste caso não prevaleceram, por que foram registradas? Para ensinar às gerações vindouras que um homem não deve sempre persistir em suas opiniões, pois nem mesmo Shammai e Hillel, os pais do mundo, o fizeram. (Midrash em Salmos 17A:1-2, trad. Braude, p. 221) SHEMA‘IAH AND ABTALION — SYNOPSES 155 Comentário: Ver M. c Ed. 1:3, ILi.lA Braude resolve todos os problemas por meio de paráfrases. n. SINOPSES As sinopses dos materiais de Hillel serão fornecidas abaixo. A Mekhilta de R. Simeon b. Yohai exibe diferenças estilísticas fixas da Mekhilta de R. Ishmael. O nº 6 representa um esclarecimento considerável. O objetivo de Abtalion é que a fé deles, não apenas a dos pais, está sendo recompensada. Daí Mekhilta de R. Simeon b. Yohai enfatiza isso fornecendo Israel no Egito no lugar dos menos precisos . As versões são muito próximas e as diferenças meramente estilísticas. A versão de Ismael é mais antiga. 2. Tecelões citam ShemaEah e Abtalion 1. Splittingthe Sea Mekh. of R. Ishmael 1. Shema‘iah says, 2. Worthy is the faith that Abraham their father believed in me 3. that I shall open for them (LHM) the sea 4. as it is said, Gen. 15:6 5. Abtalion says, 6. Worthy is the faith that they believed in me 7. that I should open for them the sea 8. as it is said, Ex. 4:31 Mekh, of R. Simeon b. Yohai 1 • » » » 2. [omits HF’] the [faith], their father 3. I am opening for them (LHN) 4. [Omits as it is said\ 5» >» » » 6. [Same changes as above, no. 2] that Israel in Egypt believed 7. [Same changes as above, no. 3] 8. ,, ,, ,, M. 'Ed. 1:3-4 1. Hillel says, A hin of drawn-water spoils the miqveh 2. But (’L’ §) a man is ob- ligated to say in the language of his master 3. Shammai says, Nine qabs 4. And the sages say, Not according to the words of this one, and not according to the words of this one. 5. But until (’L’ ‘D S) two weavers came from the Dung Gate which is in Jerusalem and gave testi- mony in the name of (MâWM) Shema‘iah and Abtalion Tos. 'Ed. 1:3 1. „ „ „ [Adds :]*#// hin of twelve log „ „ „ 2. --- 3. a full hin of thirty-six log » » » 4. „ „ „ but three logs of drawn water spoil the miqveh [= M. ‘Ed. no. 6] 5. The story is told (M‘SH B) that,, ,, ,, b. Shab. 15a 1 * » »» 2. for a man 3. 4. 5. 156 SHEMA'IAH AND ABTALION — SYNOPSES 6. Três toras de 6. „ „ „ 6. „ água estragar o miqveh 7. e os sábios con- 7. „ „ „ 7. „ firmaram suas palavras As medidas, portanto, são as seguintes: M. 'Ed. Hillel: Um hin [= três qabs\ Shammai: [Três hin\ = nove qabs Sábios: Três toras [=1/4 hin = 3/4 qdb\ A Mishná-Tosefta preserva as mesmasrelações:III 3—9—3/4 = 12—36—3 Àf. ' Ed. 1:3-4 Para% s. ' Ed. 1:3 b. Shab. 15a 8. E por que eles mencionam as palavras de Shammai e Hillel sem propósito (LBTLH) 8. E por que os nomes de seus lugares e suas ocupações são mencionados? Você tem uma ocupação mais humilde do que tecer, ou um lugar mais desprezado em Jerusalém do que o Portão do Esterco? 8. n „ 9. Para ensinar às próximas gerações que um homem não deve insistir em sua opinião, 9. Mas, assim como os pais do mundo 9 » segs . 55 10. pois eis que os pais do mundo não insistiram em sua opinião. 10. não insistiu em sua opinião em um lugar onde a tradição oral ($MW'H) está disponível , ainda mais que um homem não deve insistir em sua w ........... „ opinião em um lugar onde a tradição oral está disponível. Em B. Shab. 15a, a Mishná é citada com precisão, com apenas uma pequena, mas essencial melhoria. Lá o estranho > L > torna -se ^>,para. Para% s. preserva a história sobre os tecelões como uma unidade separada. Os sábios já deram “suas” opiniões – a opinião que na Mishná como na história dos tecelões (M C SH B) deriva de Shema c iah e Abtalion. Para% s. c Ed. assim, a opinião dos sábios circula separadamente da perícope envolvendo Hillel e Shammai. Já comentei III1H = 3T 3L = 1/4H H = 12L 12L = 3T 4L = Q 3L = 3/4T Tos. 'Ed. one hin =■ twelve logs one hin = thirty-six logs = three logs SHEMATAH AND ABTALION — SYNOPSES 157 sobre a desculpa de Hillel e Shammai. Para a Mishná o que requer explicação é a citação dos dois mestres, Hillel e Shammai, quando na verdade suas opiniões não constituem lei. Para Tos. o problema é diferente. Ninguém se incomoda em mencionar a opinião de HillePs e Shammai quando não é lei. É dado como certo que isso pode acontecer. Os Tos. A história enfatiza as origens modestas da opinião atribuída a Shemaciah e Abtalion - ela veio de tecelões do distrito mais pobre. O sermão tem a mesma forma. Mas os “pais do mundo” agora não são Hillel e Shammai, mas ShemaSah e Abtalion! E o elemento operativo é a disponibilidade de uma tradição oral (SM C H). A ironia é que Hillel alcançou o cargo de Nasi apenas porque tinha uma tradição oral de Shemaciah e Abtalion , mas aqui a ignora. A ironia é sublinhada em Tos. não. 10. Tudo isso é revisado pelo Rabi Judah, o Patriarca, que naturalmente faz de Hillel e Shammai os pais do mundo, e sua tolerância é o ponto do sermão. Aqui podemos atribuir a Judá, o Patriarca, uma clara preferência pela versão Mishnaica dos materiais. Hillel, seu suposto ancestral, está no centro das coisas. Judá faz de Hilel o exemplo de modéstia e humildade. A história dos tecelões ocorre – presumivelmente não havia outra versão das opiniões de Shemaciah e Abtalion – mas é subordinada . Podemos, portanto, tomar como certo que a história circulou separadamente na forma em que ocorre no Tosefta. Só depois foi revisado para servir aos propósitos do editor da Mishnah c Eduyyot. M C SH B é descartado. E também as lições significativas a serem aprendidas com o Dung Gate. A versão de Tos. contradiz a letra e o espírito das histórias de Hillel- Bené Bathyra, que na época de Judá devem ter sido famosas. 3. Gave Bitter Water to Suspected Adulteress M. lEd. 5:6 = Sifré Num. 7 1. [‘Aqaviah and sages dispute whether to administer bitter waters to convert or freed female slave. ‘Aqaviah says one does not do so. The sages say one does.] 2. They said to him, The story is told (M^H B) concerning Kharkemit, a freed slave girl, who was in Jerusalem. b. Ber. 19a 1. TNY’: He would say, One does not cause to drink (M§QYN) the fe- male convert nor the freed slave girl, and the sages say, You do. ? » » >J y. Sot. 2:5 1. R. ‘Aqiba said, I shall explain: From one man, the wife does not drink and re- peat; from two men, the wife drinks and repeats. And the sages say, Whether from one or two men, the wife drinks and repeats. 2. Khõrkemit will prove it9 jor she drank and repeated and [did it still a] third [time]. (Drops Ma^aseh b-). 158 SHEMATAH AND ABTALION — CONCLUSION 3. E Shema^ah e Ab- 3. „ „ „ talion administraram as águas para ela. 4. Ele disse a eles, Eles 4. e ele disse que administrou as águas a ela como um exemplo (DWGM' HSQWH). Como vemos, y. Sof. tem a oposição de Aqiba citando não a Mishná antes de nós, mas sim uma reminiscência ou alusão bem diferente dela. A história não mais se refere a se um convertido ou uma escrava liberta é obrigada a beber as águas. Ela não é uma escrava libertada. Agora ela é apenas uma esposa comum, na situação explicada acima. Portanto, não podemos supor que a Mishná seja citada com precisão pelos sábios opostos a Aqiba . Uma versão diferente e ligeiramente relacionada é usada para resolver um problema separado. O cerne de ambas as tradições deve ser uma associação de Shema c iah e Abtalion com a administração das águas amargas a Kharkemit - que era uma escrava libertada ou uma esposa em uma situação especialmente complicada, mas não ambos. m. CONCLUSÃO Shemaciah e Abtalion não têm professores. Muito parecido com os pares anteriores, eles são citados, mas não citam ninguém. Eles raramente são citados separadamente . De fato, a história de “sua” descendência de Senaqueribe seria mais facilmente compreendida se os dois fossem realmente uma pessoa. De qualquer forma, eles funcionam como uma unidade em quase todas as tradições. Por inferência, eles estão envolvidos no culto do Templo, uma vez que supostamente regulamentavam a administração das águas amargas a uma adúltera. Mas isso não significa que os rabinos posteriores assumiram que eram sacerdotes, pois os rabinos afirmavam que os ritos do Templo eram regidos por rabinos. Por outro lado, o conflito com o sumo sacerdote é um sermão estilizado, registrando uma opinião familiar em materiais rabínicos posteriores. O que chama a atenção é a ampliação dos tipos de pareceres jurídicos - atribuídos aos dois mestres. Estes incluem as medidas de um banho ritual, a mencionada administração de águas amargas, leis de sacrifício da Páscoa (por inferência da atribuição da opinião de HilleF ), sacrifício da hagigah no sábado (por inferência da reclamação de Judá b. Dortai), preparação de animais para uso em festivais e direitos de consumo de Ter um ah. Embora obviamente não saibamos se os dois mestres realmente tomaram tais decisões, é importante que a forma e o conteúdo das tradições atribuídas a eles tenham mudado em relação às anteriores. Os materiais legais até Simeão b. Shetah eram esparsos e diziam respeito principalmente às regras de pureza. As tradições de Simeão estenderam um pouco o alcance para incluir contratos de casamento, reformas educacionais e assim por diante. Mas nada como a extensão e variedade das atribuições legais a Shemafiah e Abtalion ocorre antes. S + A agora regem a gama de questões características dos debates das Casas: festival, pureza, família e leis agrícolas. 3. ----- 4. ----- SHEMATAH AND ABTALION — CONCLUSION 159 Sua agenda legal corresponde à das autoridades do primeiro século. As tradições claramente devem ser divididas entre aquelas nas quais Hillel desempenha um papel e aquelas nas quais ele está ausente. Os últimos incluem a fé que garantiu a abertura do mar, a administração das águas amargas, a crítica de Judá b. Dortai, o encontro com o sumo sacerdote, a atribuição de sua ancestralidade a Senaqueribe, o animal no pomar e o direito de comer Terumah. Em poucos deles os sábios são representados como supostas autoridades antigas para práticas já bem conhecidas e estabelecidas, como tantas vezes é a impressão dada por Simeon b. Shetah-materiais. Pelo contrário, as tradições S + A independentes de Hillel referem-se a duas autoridades que, embora não abundantemente representadas, são creditadas com ditos legais reais (em forma de testemunho) e autoridade