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Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO II ESTUDOS DISCIPLINARES XIV 6677-10_SEI_AD_0719_R_20222 CONTEÚDO Usuário josenilde.silva @aluno.unip.br Curso ESTUDOS DISCIPLINARES XIV Teste AVALIAÇÃO II Iniciado 29/11/22 20:01 Enviado 29/11/22 20:41 Status Completada Resultado da tentativa 7 em 10 pontos Tempo decorrido 39 minutos Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 Leia o texto a seguir. Autoridades pedem que americanos parem de lavar e reutilizar camisinhas. Camisinhas são feitas para serem usadas uma única vez, mas muita gente pelo visto não sabe disso. Uma das principais agências de saúde pública do mundo, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC na sigla em inglês), nos Estados Unidos, recentemente viu a necessidade de emitir um alerta à população. “Estamos falando porque as pessoas fazem isso: não lavem nem reusem #camisinhas. Use uma nova a cada ato #sexual”, publicou a agência, ligada ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos do governo em sua conta no Twitter. “Enquanto algumas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) podem ser curadas com antibióticos, se não são diagnosticadas e tratadas, podem trazer sérias consequências à saúde, como infertilidade, gravidez ectópica (gravidez anormal que ocorre fora do útero), morte do feto e risco aumentado de transmissão de HIV”, diz o site do CDC. Uma revisão de estudos cientí�cos publicada em 2012 identi�cou 14 erros comuns no uso de camisinha. O reúso do preservativo em um mesmo ato sexual foi identi�cado em quatro estudos diferentes. De 1,4% a 3,3% dos participantes relatou já ter feito isso. Reutilizar uma camisinha aumenta as chances de que ela se rompa. E lavá-la com água e sabão não adianta para livrá-la totalmente de vírus, bactérias ou esperma. Entre outras falhas frequentes, estão colocar o preservativo no meio do ato sexual ou tirá-lo antes de acabar e não desenrolar a camisinha por completo. Ou não apertar a ponta para tirar o ar que pode �car preso ali, não checar para ver se o preservativo está dani�cado de alguma forma ou ainda colocá-lo do lado errado, retirá-lo, virá-lo e usar o mesmo preservativo em seguida. O uso correto e constante de preservativos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), reduz em 80% ou mais risco de uma pessoa pegar DSTs, HIV e hepatite viral. O CDC recorda ainda que este método protege de outras doenças que também podem ser transmitidas dessa forma, como zika e ebola. A camisinha também é 98% e�caz na prevenção de gravidez quando usada corretamente, mas esse índice pode cair para 85% em situações cotidianas, com seu manuseio equivocado. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-45026901. UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS 1 em 1 pontos http://company.blackboard.com/ https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_254799_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_254799_1&content_id=_3085022_1&mode=reset https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout Resposta Selecionada: c. Acesso em: 01 ago. 2018 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. O reúso de preservativos, de acordo com as pesquisas, é uma prática que implica riscos, como a maior probabilidade de que a camisinha se rompa. II. Segundo o texto, 98% das mulheres que engravidam não usam preservativo. III. Conforme as pesquisas, 80% das pessoas que não usam preservativo são contaminadas com vírus e bactérias. É correto o que se a�rma em: I, apenas. Pergunta 2 Leia a matéria a seguir, publicada no jornal O Globo. Cientistas veem retrocessos no cenário das pesquisas Levantamento expõe decepção com perda de apoio público Renato Grandelle Grande parte dos pesquisadores compartilha da mesma inquietação e lamenta o cenário nacional da ciência, duramente afetado pela crise �nanceira dos cofres públicos, que começou a se agravar em 2015. O otimismo vivido no início da década deu lugar a críticas e consternação. Com a crise econômica, os laboratórios brasileiros perderam força. Desde 2015, pesquisadores veteranos e cientistas iniciantes convivem com atrasos de pagamento, ameaças e cortes efetivos de verba. Esta realidade é observada tanto em órgãos federais, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientí�co e Tecnológico (CNPq), quanto estaduais, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj). Agora, analise a tabela a seguir. Disponível em: http://glo.bo/3AMfdOm. Acesso em 05 dez. 2017 (com adaptações). Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas. I. De acordo com o infográ�co, o Brasil é uma nação com alta relevância no ambiente acadêmico, já que está entre os dez primeiros no ranking 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: e. de países com maiores números de publicações cientí�cas. II. De acordo com o texto, a crise nos cofres públicos afetou duramente o cenário nacional da ciência, entretanto foram mantidos a integridade �nanceira dos pesquisadores e o subsídio de verbas para os laboratórios. III. Segundo o infográ�co, a Austrália e o Brasil ocupam posições imediatamente subsequentes entre os países mais citados em outros trabalhos acadêmicos. IV. Os EUA, de acordo com o infográ�co, são o país mais bem colocado no ranking de artigos que foram mais citados em outros trabalhos, o que evidencia sua credibilidade mundial na pesquisa cientí�ca. É correto somente o que se a�rma em: IV. Pergunta 3 Leia o artigo e a charge a seguir. A longa história das notícias falsas Utilização política das mentiras começou muito antes das redes sociais, e a construção de outras realidades era uma constante na Grécia antiga A primeira vítima da guerra é a verdade, a�rma um velho ditado jornalístico. Embora o mais correto fosse dizer que a verdade é vítima recorrente em qualquer sociedade organizada, porque a mentira política é uma arte tão velha quanto a civilização. A verdade é um conceito fugidio na metafísica e mutante nas ciências – uma nova descoberta pode anular o que se dava como certo –, mas, no dia a dia, o assunto é bem diferente: há coisas que aconteceram, e outras que não; mas os fatos, reais ou inventados, in�uenciam a nossa percepção e opinião. Desde a Antiguidade, verdade e mentira se misturaram muitíssimas vezes, e essas realidades falsas in�uenciaram nosso presente. Assim já escreveu o grande historiador francês Paul Veyne em seu ensaio “Os gregos acreditavam em seus mitos?” (Unesp): “Os homens não encontram a verdade, a constroem, como constroem sua história”. Chegados a este ponto, convém fazer uma distinção entre notícias falsas e propaganda: ambas crescem e se multiplicam no mesmo ecossistema, mas não são exatamente iguais. A propaganda procura convencer, ser e�caz, e para isso pode recorrer a todo tipo de instrumento, da arte e do cinema aos pasquins e redes sociais. As notícias falsas, um dos ramos da propaganda, são diferentes: procuram enganar, criar outra realidade. A preocupação com a perpetuação dessesequívocos e com os mecanismos que os criam e multiplicam não é nova. Disponível em: https://bit.ly/2CY6bS6. Acesso em: 14 jul. 2018 (com adaptações). Disponível em: https://bit.ly/3yHLROy. Acesso em: 26 set. 2018. Com base na leitura, avalie as a�rmativas. 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: b. I. O artigo a�rma que as propagandas são sempre falsas e procuram enganar o consumidor. II. A charge tem por objetivo mostrar que as pessoas sabem identi�car a veracidade de uma notícia, ao contrário do que a�rma o artigo. III. De acordo com o artigo, independentemente de um fato ter ou não ocorrido, a divulgação dele in�uencia a opinião pública. IV. Segundo o artigo, por ser um conceito fugidio, a verdade é sempre transitória, e, assim, não se pode julgar uma notícia como mentirosa. É correto o que se a�rma em: III. Pergunta 4 Leia o texto e o infográ�co a seguir. O campo de estudos sobre sustentabilidade é um dos que mais cresce: trata-se de uma tendência mundial que parte do princípio clássico de que as empresas devem criar e produzir produtos que agridam menos a natureza e tornem a vida da comunidade melhor. É preciso lembrar que as empresas têm papel na sociedade muito mais importante do que apenas gerar lucros para empresários e acionistas. Geram empregos e possibilitam a movimentação da economia, oferecendo produtos e serviços com o objetivo de facilitar o dia a dia das pessoas e incentivar a inovação. Nesse contexto, o mundo corporativo vem adotando atitudes e estratégias para diminuir seus impactos ambientais e garantir a manutenção a longo prazo dos empreendimentos. Disponível em: https://bit.ly/2Xs4sOR. Acesso em 26 set. 2018 (com adaptações). 0 em 1 pontos Resposta Selecionada: d. Disponível em: https://bit.ly/2JevLFC. Acesso em: 10 dez. 2017 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. De acordo com o texto, além de gerar empregos e possibilitar a movimentação da economia, as empresas devem oferecer produtos e serviços com o objetivo de facilitar o dia a dia das pessoas e incentivar processos de inovação. II. De acordo com o infográ�co, a China, adotando a medida de exportação de lixo para a produção de papel e brinquedo, consegue economizar 1,2 milhão de toneladas de matéria- prima. III. De acordo com o infográ�co, apenas 6.890.000 toneladas de lixo eletrônico são recicladas no mundo. É correto somente o que se a�rma em: I e II. Pergunta 5 O ELO ENTRE ZIKA VÍRUS E MICROCEFALIA Leia a reportagem a seguir, publicada na edição n. 428 da revista Saúde é Vital. Um dos dramas mais recentes na saúde brasileira foi o aparecimento do zika, vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue. No Nordeste do país, o ataque do vírus se fez sentir de uma maneira ainda mais trágica: ao infectar gestantes, o vírus induzia à malformação do sistema nervoso do feto, provocando a chamada microcefalia. Figura central no estabelecimento dessa associação foi a epidemiologista Celina Turchi, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ela capitaneou o estudo de caso, inédito no planeta, que con�rmou as suspeitas de que o zika, e não outros fatores, era responsável por alterações �siológicas e estruturais no sistema nervoso dos bebês em desenvolvimento. Estava batido o martelo: o vírus era o causador dos casos de microcefalia. 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: c. Fonte: Veja Saúde. Disponível em: https://bit.ly/3awYpQu. Acesso em 08 mai. 2018. Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. A pesquisa da Fiocruz foi realizada com 32 crianças com microcefalia e 64 crianças sem microcefalia, ou seja, 50% das crianças estudadas eram portadoras da doença. II. De acordo com os estudos liderados por Celina Turchi, o vírus zika, disseminado principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti, é o causador dos casos de microcefalia, e essa doença é da mesma família da dengue e da febre amarela. III. Pela reportagem, estima-se que mais de 20% dos casos de infecção por zika no mundo ocorreram no Brasil. É correto o que se a�rma em: III. Pergunta 6 Leia a tirinha e o texto a seguir. Fonte: Dragões de Garagem. Disponível em: http://dragoesdegaragem.com/cientirinhas/cie ntirinhas-3/. Acesso em: 17 set. 2018 (com adaptações). 0 em 1 pontos Resposta Selecionada: e. O que faço se meu chefe é muito centralizador? Gilberto Guimarães Pergunta. Sou assessora executiva do CEO da minha empresa. Sempre observei o seu comportamento centralizador. Ele quer estar por dentro de tudo e não dá autonomia para seus liderados. Em conversas paralelas, a opinião sobre ele é unânime, muito centralizador e não dá oportunidades para as pessoas decidirem. Como nós, liderados, devemos nos posicionar para termos mais autonomia? O que faço se meu chefe é muito centralizador? Comentário. Líder e liderados devem posicionar-se para conseguirem atingir os objetivos comuns compartilhados com o máximo de produtividade. O importante é conseguir os resultados. Para isso, na verdade, é o líder que deve se adaptar a cada um dos seus liderados, e não o inverso. É o líder que precisa usar modelos e estilos diferentes, de acordo com cada situação, cada tarefa, cada momento, para cada liderado. A escolha de uma atitude depende de cada pessoa, do tipo de empresa, do tipo de equipe e da situação do momento. Um líder sempre terá que fazer escolhas em busca de um estilo que se adapte melhor às circunstâncias, ou seja, às situações, ao momento, aos indivíduos, às tarefas e às empresas. É importante também que o líder tenha consciência de que liderança signi�ca responsabilidade. Um líder não pode ser permissivo, nem culpar os outros. Líderes e�cazes encorajam e incentivam os liderados, mas sempre assumem a responsabilidade �nal. Valorizam sua equipe e cercam-se de pessoas independentes e autocon�antes. Liderança é con�ança e respeito. Líderes positivos são �exíveis e acreditam nas pessoas. Sabem que devem se expor e agradar aos funcionários, clientes e fornecedores, transformando-os em parceiros comprometidos e �éis. Além disso, devem estabelecer padrões bem altos para os serviços e níveis de atendimento, que devem ser medidos, avaliados e cumpridos. Dessa forma, serão considerados como líderes positivos, tornando-se fonte de credibilidade e admiração. GUIMARÃES, Gilberto. O que faço se meu chefe é centralizador? Valor, 2018. Disponível em: https://bit.ly/3PjKZWQ. Acesso em: 17 set. 2018 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. Na tirinha, o líder, que está com uma máscara preta, conseguiu os resultados adaptando- se aos seus liderados, uma vez que todos concordaram com o nome “Estrela da Morte”. II. Um líder que não é centralizador é considerado permissivo, pois ao não “tomar as rédeas” das decisões, ele pode colocar a responsabilidade �nal nos seus liderados. III. Os líderes que valorizam as pessoas e não temem exposições são, em geral, líderes positivos e fonte de credibilidade e admiração. IV. Paraque não existam con�itos, a escolha dos liderados é feita em função das características do líder, não importando o grau de e�ciência dos serviços e os níveis de atendimento. É correto o que se a�rma em: I, III e IV. Pergunta 7 Leia o texto a seguir. 1 em 1 pontos Sustentabilidade da Amazônia é fator-chave para frear mudanças climáticas – Karina Toledo (Agência Fapesp) O combate ao desmatamento da Amazônia e a promoção de iniciativas de re�orestamento em larga escala visando a aumentar o armazenamento de carbono na biosfera terrestre são estratégias essenciais para evitar o agravamento das mudanças climáticas, segundo avaliação feita pelos participantes da 5ª Conferência Regional sobre Mudanças Climáticas Globais na tarde de 05/06/2018. O painel dedicado ao tema “Florestas Tropicais e Sustentabilidade” foi coordenado por Thelma Krug, membro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e vice-presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). A pesquisadora apresentou dados divulgados em 2014, no Quinto Relatório de Avaliação do IPCC, e destacou a importante contribuição das �orestas tropicais como sumidouros de carbono, ou seja, para a absorção de parte do CO 2 emitido pelas atividades humanas. “Das emissões totais anuais, 30% aproximadamente acabam retornando para a biosfera terrestre e outros 30% são sequestrados pelos oceanos. Cerca de 40% permanecem na atmosfera. O CO 2 é considerado um dos gases mais críticos, pois cerca de 30% permanecem por mais de cem anos na atmosfera”, disse. Segundo Krug, na última década, houve mudança signi�cativa nas fontes de emissões antrópicas de CO 2 devido a dois fatores principais: iniciativas de re�orestamento em larga escala adotadas na China e a signi�cativa queda no desmatamento da Amazônia registrada a partir de 2004. “O desmatamento era o nosso grande vetor de emissões e hoje passou a ser a agricultura e a geração de energia”, a�rmou. Krug lembrou ainda que, na conferência que antecedeu a assinatura do Acordo de Paris, em 2015, o Brasil comprometeu-se a reduzir em 37% as emissões até 2025, tendo como ponto de partida as emissões de 2005, podendo chegar à redução de 43% até 2030. O Brasil fez o exercício de dizer como seria possível atingir essa meta e a mudança no uso da terra tem contribuição signi�cativa. Isso inclui combate ao desmatamento ilegal na Amazônia, recuperação de �orestas e áreas degradadas e re�orestamento”, disse. Carlos Nobre, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas, falou sobre como os impactos causados pela mudança no uso da terra podem prejudicar a capacidade da �oresta amazônica de se autossustentar. Nobre comentou sobre sua participação em pesquisas que permitiram levantar a hipótese da savanização da �oresta. Segundo essa teoria, se o desmatamento atingir determinado limite, em torno de 40%, a alteração no clima regional será tão profunda que a área desmatada nunca voltará a ser uma �oresta e assumirá características de savana. Falou ainda sobre projeções mais recentes que levaram em conta, além do desmatamento, outros fatores que começaram a impactar o ciclo hidrológico amazônico, como as mudanças climáticas e o uso indiscriminado do fogo por agropecuaristas durante períodos secos – com o objetivo de eliminar árvores derrubadas e limpar áreas para transformá-las em lavouras ou pastagens. Segundo Nobre, a combinação desses três fatores indica que o novo ponto de in�exão a partir do qual ecossistemas na Amazônia Oriental, Sul e Central podem deixar de ser �oresta seria atingido se o desmatamento alcançar entre 20% e 25% da �oresta original – algo que está muito perto de ocorrer, segundo o pesquisador. “Até 2004, havia uma ideia clara entre os economistas de que o desmatamento era controlado pela demanda de grãos e proteína animal e de que a economia controlava a taxa de ocupação na Amazônia. Mas tivemos uma política muito bem-sucedida a partir de 2004, reforçada em 2008, e com muita vigilância e conscientização o desmatamento despencou. No entanto, o preço da carne e da soja continuou a subir, e a produção agrícola só aumentou no período. Isso mostra que há um desacoplamento entre os dois fatores”, disse. Mortes precoces Paulo Moutinho, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), também destacou a importância da ciência para extinguir o desmatamento na maior �oresta tropical do planeta. Segundo o pesquisador, a área já desmatada equivale a duas vezes o tamanho da Alemanha ou do Estado de São Paulo – cerca de 74 milhões de hectares. Desse total, 65% são usados em pastagens de baixa e�ciência. “O desmatamento ocorrido entre 2007 e 2016 [7.502km 2] adicionou R$ 453 milhões em valor bruto da produção agropecuária, o que equivale a 0,013% do Produto Interno Bruto (PIB) médio no período”, disse. Por outro lado, acrescentou, o desmate causou centenas de mortes precoces devido às queimadas e um Resposta Selecionada: e. gasto de R$ 15 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS) com o tratamento de doenças relacionadas à fumaça, gerou con�itos sociais e provocou aumento de 0,5 ºC nas temperaturas da bacia do Xingu. “Não há motivos que justi�quem a derrubada da �oresta. Sabemos como fazer, já derrubamos as taxas. Mas agora estamos estagnados”, a�rmou. Disponível em https://bit.ly/3ICqK4v. Acesso em: 19 set. 2018 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. Desde 2014, observa-se queda no desmatamento da Amazônia, com a implantação de ações de recuperação de �orestas e áreas degradadas e de re�orestamento, mas isso não impediu que o Brasil continuasse a contribuir com emissões de CO 2 em função das atividades nos campos da agropecuária e da geração de energia. II. Segundo a teoria da savanização da �oresta, quando o desmatamento alcança certo limite, em torno de 40%, as mudanças no clima regional são su�cientemente severas para que a área desmatada não retorne a ser uma �oresta e adquira características de savana. Por isso, os compromissos assumidos pelo Brasil na conferência que antecedeu o Acordo de Paris, em 2015, não terão as consequências esperadas. III. A área da Amazônia já desmatada, em torno de 74 milhões de hectares, é equivalente ao dobro do tamanho da Alemanha ou do Estado de São Paulo. O desmatamento ocorrido entre 2007 e 2016 gerou perdas de R$ 453 milhões em valores brutos da produção agropecuária, provocou aumento de 0,5 ºC nas temperaturas da bacia do Xingu e causou centenas de mortes precoces devido às queimadas, com gastos de R$ 15 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS) no tratamento de doenças relacionadas à fumaça. É correto o que se a�rma em: I. Pergunta 8 ENTRE TRANSGRESSÃO E ARTE – CHRISTINA QUEIROZ Leia os textos 1 e 2 a seguir. Texto 1 Representação grá�ca entre a letra e o símbolo, o “pixo” é um elemento visual que permeia a paisagem paulistana. Pode ser visto em marquises, muros, casas e edifícios, comerciais e residenciais. Em projeto de pesquisa recém-concluído, o antropólogo Alexandre Barbosa Pereira analisou “pixações” feitas em diversas regiões da cidade desde os anos 1980. Nesse percurso, constatou como jovens de periferia envolvidos com a atividade, caracterizada como gênero de arte urbana cuja essência está em ir além das regras do espaço público, conseguiram obter reconhecimento em circuitos artísticos nacionais e estrangeiros, apesar da relação de tensão permanente com o Estado e suas esferas institucionais. O pesquisador explica que os integrantes do movimento diferenciam o conceito de pixação (com “x”) de pichação (com “ch”). Enquanto a palavra grafada com “ch” se refere a frases e inscrições legíveis, o vocábulo com “x” diz respeito à gra�a que é entendida apenas pelos integrantes do movimento. Além disso,envolve articulação em grupos, muitos deles da periferia, que buscam lugares de grande visibilidade e acesso difícil para deixar marcas individuais ou coletivas e, com isso, questionar a maneira como a paisagem urbana se estrutura. Qualquer tipo de pichação (ou pixação) é considerada crime ambiental, conforme dispõe a Lei federal n. 9.605/98. Além de multa, está prevista pena de três meses a um ano de prisão aos autores de pichação e gra�tes não autorizados. As penalidades são maiores quando envolvem edi�cações tombadas pelo patrimônio histórico. Estudioso do tema há mais de 15 anos, Pereira, que integra a Rede de Pesquisa Luso- 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: b. Brasileira em Artes e Intervenções Urbanas, explica que a pichação, com rabiscos e frases feitas ao acaso, sempre existiu em São Paulo, porém identi�ca que a prática se intensi�cou a partir dos anos 1970, com versos poéticos escritos em muros e manifestações contra a ditadura. O início da pixação, no entanto, é mais recente. Surgiu nos anos 1980, por in�uência de movimentos como punk, heavy metal, hip hop e de skatistas. Ao reconhecer a transgressão como parte intrínseca da história do urbanismo, Carlos Zibel, professor aposentado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU- USP), lembra que escavações em Pompeia revelaram, nas paredes da cidade italiana soterrada pela erupção de um vulcão no ano 79 d.C., pichações em gra�ta e piche feitas contra senadores. “As linguagens do gra�te e do pixo passaram a integrar o repertório da arte contemporânea, mas isso não elimina as tensões que a pixação indevida gera no espaço urbano. Justamente pelo caráter transgressor, os pixadores desempenham papel importante na investigação dos limites artísticos”, conclui. Disponível em: https://bit.ly/3ALNkWt. Acesso em: 05 ago. 2018 (com adaptações). Texto 2 Disponível em: https://bit.ly/3uF1aGk. Acesso em: 05 ago. 2018. Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. No texto 2, a frase “pixei o muro na parte de fora tia, da rua que é nossa!” é uma pixação (com “x”), uma vez que seu conteúdo é desvinculado de crítica social e política. II. Por meio da pixação, os jovens da periferia inserem-se no espaço urbano, do qual se sentem excluídos. III. Por ser constituída de inscrições cuja gra�a é compreendida apenas pelos integrantes do próprio movimento, a pixação não é capaz de levar a sociedade a re�etir sobre a ocupação dos espaços públicos e privados. IV. A pichação (com “ch”) serviu de instrumento de manifestação política em diferentes momentos da história da humanidade. É correto o que se a�rma em: II e IV. Pergunta 9 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: b. Leia os textos a seguir. Texto 1 Chimamanda Adichie é uma escritora nigeriana que, quando criança, convivia com Fide, um menino que trabalhava na sua casa e tudo o que ela sabia sobre ele, pelas palavras de sua mãe, é que ele era muito pobre; porém Chimamanda �cou surpresa ao ver um cesto feito pelo irmão de Fide, numa visita que ela fez à aldeia do menino. “Tudo o que eu tinha ouvido sobre eles era como eram pobres, assim havia se tornado impossível para mim vê-los como alguma coisa além de pobres. Sua pobreza era minha história única sobre eles”, Chimamanda a�rma em sua palestra sobre o perigo de uma única história, quando toda a complexidade de uma pessoa e de seu contexto é reduzido a um único aspecto. SADA, J. Eu e o outro: o perigo da história única. Disponível em: https://bit.ly/3RFn8mC Acesso em: 03 ago. 2018 (com adaptações). Texto 2 Você já ouviu falar em um projeto de lei que cria uma cota para homossexuais em concursos públicos? Ou alguém te enviou pelo WhatsApp um alerta de que pagará multa de R$ 150 se perder o prazo de cadastramento da biometria para votar em 2018? Se a resposta for sim, você foi alvo das fake news. O termo foi escolhido como palavra do ano de 2017, pelo dicionário da editora britânica Collins, e designa notícias fabricadas para enganar pessoas. Esse tipo de mentira já teve protagonismo nas eleições americanas e deve causar impacto semelhante no pleito brasileiro. MONNERAT, A.; RIGA, M.; RAMOS, P.; Fake news devem causar impacto em eleições de 2018. Disponível em: https://bit.ly/2KvLoVi. Acesso em: 03 ago. 2018 Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. A escritora nigeriana foi vítima de fake news, uma vez que ela formou uma imagem falsa a respeito do menino que trabalhava em sua casa. II. Os dois textos têm em comum o tema da falsa percepção dos fatos ou das pessoas, motivada por informações insu�cientes ou falsas. III. Os dois textos criticam as fake news, mostrando que elas podem ter consequências negativas tanto na vida pessoal dos cidadãos quanto na esfera política de um país. É correto o que se a�rma somente em: II. Pergunta 10 A tabela a seguir contém dados referentes à taxa de desemprego no Brasil nos anos de 2016 e 2017, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Esses dados estão expressos como porcentagem da população brasileira, que era de aproximadamente 206 milhões de habitantes em 2016 e de 207,7 milhões de habitantes em 2017. 0 em 1 pontos Terça-feira, 29 de Novembro de 2022 20h41min10s GMT-03:00 Resposta Selecionada: a. Fonte: Ipea. Disponível em: https://bit.ly/3P5UGIT. Acesso em: 05 ago. 2018. Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. No primeiro trimestre de 2017, o número de desempregados na região Norte foi igual ao número de desempregados na região Sudeste. II. No primeiro trimestre de 2016, existiam mais de 22 milhões de desempregados no país. III. Em todas as regiões, a taxa de desemprego vem decaindo a partir do segundo trimestre de 2017. No entanto, a taxa média de desemprego em 2017 foi maior do que a registrada em 2016. É correto o que se a�rma em: I e II. ← OK
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