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Fiscalização e Gestão de contratos de TIC

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Fiscalização e Gestão de contratos de TIC
Unidade 1 – Introdução
1.1 Obrigação de fiscalizar
Art. 58  
O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:
III - fiscalizar lhes a execução;
Art. 67
A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.
Art. 37
A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Art. 30
A fase de Gestão do Contrato visa acompanhar e garantir a adequada prestação dos serviços e o fornecimento dos bens que compõem a solução de TIC durante todo o período de execução do contrato.
Art. 5º
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
Art. 3º 
Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes:
II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;
1.2 -Da transparência
Art. 34
O órgão ou entidade deverá providenciar a publicação de, pelo menos, os seguintes documentos em sítio eletrônico de fácil acesso, observando a legislação específica relativa à proteção de informações:
I - Documento de Oficialização de Demanda, Estudo Técnico Preliminar da Contratação, Termo de Referência ou Projeto Básico:
a) até a data de publicação do edital da licitação; ou
b) até a data de publicação do extrato de contratação, nos casos de contratação direta; ou
c) até a data de assinatura do contrato, nos casos de adesão à ata de registro de preços;
II - O inteiro teor do contrato e seus Termos Aditivos, se houver, em até 30 (trinta) dias após suas assinaturas.
1.3 Equipe de Fiscalização do Contrato : Composição e responsabilidades
Art. 15
§ 8° O recebimento de material de valor superior ao limite estabelecido no art. 23 desta Lei, para a modalidade de convite, deverá ser confiado a uma comissão de, no mínimo, 3 (três) membros.
Art. 73
Executado o contrato, o seu objeto será recebido:
I - em se tratando de obras e serviços:
b) definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação, ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 desta Lei;
Art. 3º 
Não serão objeto de execução indireta na administração pública federal direta, autárquica e fundacional, os serviços:
I - que envolvam a tomada de decisão ou posicionamento institucional nas áreas de planejamento, coordenação, supervisão e controle;
II - que sejam considerados estratégicos para o órgão ou a entidade, cuja terceirização possa colocar em risco o controle de processos e de conhecimentos e tecnologias;
III - que estejam relacionados ao poder de polícia, de regulação, de outorga de serviços públicos e de aplicação de sanção; e
IV - que sejam inerentes às categorias funcionais abrangidas pelo plano de cargos do órgão ou da entidade, exceto disposição legal em contrário ou quando se tratar de cargo extinto, total ou parcialmente, no âmbito do quadro geral de pessoal.
§ 1º Os serviços auxiliares, instrumentais ou acessórios de que tratam os incisos do caput poderão ser executados de forma indireta, vedada a transferência de responsabilidade para a realização de atos administrativos ou a tomada de decisão para o contratado...
V -  Equipe de Fiscalização do Contrato: equipe responsável pela fiscalização do contrato, composta por:
- Gestor do Contrato
- Fiscal técnico do Contrato
- Fiscal Administrativo do Contrato
- Fiscal Requisitante do Contrato
Obs: 
- Não é razoável que um fiscal técnico responda pelo planejamento de demandas e pela efetividade da contratação do ponto de vista negocial, pois essa responsabilidade é do fiscal Requisitante, ainda que o primeiro deva auxiliá-lo na compreensão de questões técnicas que influenciem no desempenho do objeto.
- Tampouco deve-se atribuir ao Fiscal Administrativo tarefas relacionadas à apuração de indicadores e mensuração de métricas, pois essas atribuições pertencem ao Fiscal Técnico. Ele (Fiscal Administrativo) deve assumir responsabilidades relacionadas à conformidade processual, pagamento, previsão orçamentária, etc. Deve atuar ainda como um facilitador do relacionamento da EFC com as áreas administrativas.
- Por outro lado, o Gestor possui competências gerenciais, devendo-se assegurar da eficiência e eficácia da contratação, responsabilizando-se pela conformidade orçamentária e normativa, bem como pela razoabilidade dos serviços, mas não pode ser responsabilizado por todos os detalhes técnico-operacionais e tampouco pela conveniência e oportunidade da contratação, vez que esta última compete à área 
requisitante. 
1.4 Preposto da Contratada
Art. 8º 
Os contratos de que trata este decreto conterão cláusulas que:
II - exijam a indicação de preposto da contratada para representá-la na execução do contrato
Art. 2º 
Para fins desta Instrução Normativa, considera-se:
VI - preposto: representante da contratada, responsável por acompanhar a execução do contrato e atuar como interlocutor principal junto à contratante, incumbido de receber, diligenciar, encaminhar e responder as principais questões técnicas, legais e administrativas referentes ao andamento contratual;
Art. 17
A definição das responsabilidades da contratante, da contratada e do órgão gerenciador do registro de preços, quando aplicável, deverá observar:
II - a definição das obrigações da contratada contendo, pelo menos, a obrigação de:
a) indicar formalmente preposto apto a representá-lo junto à contratante, que deverá responder pela fiel execução do contrato;
Portanto, o Preposto é responsável por:
· recebimento de demandas;
· ajustes de prazos;
· esclarecimentos, correções e ajustes na execução;
· inconformidades e falhas de qualidade;
· regularização do cumprimento dos termos contratuais;
· etc.
Art. 5º
É vedado:
I - estabelecer vínculo de subordinação com funcionários da contratada;
Art. 7º 
É vedada a inclusão de disposições nos instrumentos convocatórios que permitam:
IV - a pessoalidade e a subordinação direta dos empregados da contratada aos gestores da contratante.
Art. 5º 
É vedado:
III - indicar pessoas para compor o quadro funcional da contratada;
Unidade 2: O processo de gestão dos contratos de TIC
2.1 O processo padronizado de execução de contratos de TIC
Art. 8º 
As contratações de soluções de TIC deverão seguir as seguintes fases:
I - Planejamento da Contratação;
II - Seleção do Fornecedor; e
III - Gestão do Contrato.
2.2 Artefatos (documentos) e templates (modelos) da gestão contratual
Art. 2º  Para fins desta Instrução Normativa, considera-se:
XX - Ordem de Serviço ou de Fornecimento de Bens: documento utilizado para solicitar à contratada a prestação de serviço ou fornecimento de bens relativos ao objeto do contrato;
Ordem de Serviço (OS) ou Ordem de Fornecimento de Bens (OFB)
São os documentos recomendados para formalizar as demandas de execução de serviços ou entrega de bens, respectivamente, à contratada.
Termo de Recebimento Provisório (TRP)
declaração formal de que os serviços foram prestados ou os bens foram entregues, para posterior análise das conformidades e qualidades baseadas nos requisitos e nos critérios de aceitação,
Termo de Recebimento Definitivo (TRD)
O Termo de Recebimento Definitivo (TRD) é o ateste de que a entrega - via de regra associada aodemandado na respectiva OS/OFB - foi realizada e está de acordo com a qualidade e condições estabelecidas no contrato, obrigando a Administração à liquidação dos valores correspondentes, observados os termos contratuais.
2.3 Modelos de Execução e de Gestão do Contrato
Nestes modelos estão contidas as regras, mecanismos e ferramentas que foram planejados para o adequado atendimento das demandas e necessidades a serem atendidas pelo objeto.
Art. 55
São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:
XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor;
Art. 12 
O Termo de Referência ou Projeto Básico será elaborado pela Equipe de Planejamento da Contratação a partir do Estudo Técnico Preliminar da Contratação, incluindo, no mínimo, as seguintes informações:
VII - Modelo de Execução e Gestão do Contrato, conforme arts. 18 e 19;
Art. 18. O Modelo de Execução do Contrato deverá contemplar as condições necessárias ao fornecimento da solução de TIC, observando, quando possível:
Inciso I 
1 -fixação das rotinas de execução, com a definição de processos e procedimentos de fornecimento da solução de TIC, envolvendo:
a) prazos, horários de fornecimento de bens ou prestação dos serviços e locais de entrega, quando aplicáveis;
b) documentação mínima exigida, observando modelos adotados pela contratante, padrões de qualidade e completude das informações, a exemplo de modelos de desenvolvimento de software, relatórios de execução de serviço e/ou fornecimento, controles por parte da contratada, ocorrências, etc.;
c) papéis e responsabilidades, por parte da contratante e da contratada, quando couber;
Inciso 2
II - quantificação ou estimativa prévia do volume de serviços demandados ou  quantidade de bens a serem fornecidos, para comparação e controle
Essas definições servem para planejar e escalonar o encaminhamento de demandas e controlar o consumo de recursos e os quantitativos previstos para o contrato.
Inciso 3
III - definição de mecanismos formais de comunicação a serem utilizados para troca  de informações entre a contratada e a Administração, adotando-se  preferencialmente as Ordens de Serviço ou Fornecimento de Bens
Inciso 4
IV - forma de pagamento, que será efetuado em função dos resultados obtidos
Inciso 5
V - elaboração dos seguintes modelos de documentos, em se tratando de  contratações de serviços de TIC:
a) Termo de Compromisso; e
b) Termo de Ciência.
Já o artigo 19 descreve o Modelo de Gestão, que conterá as informações necessárias à boa gestão e fiscalização do objeto:
Art. 19. O Modelo de Gestão do Contrato, definido a partir do Modelo de Execução do Contrato, deverá contemplar as condições para gestão e fiscalização do contrato de fornecimento da solução de TIC, observando:
I - fixação dos critérios de aceitação dos serviços prestados ou bens fornecidos, abrangendo métricas, indicadores e níveis mínimos de serviços com os valores aceitáveis para os principais elementos que compõe a solução de TIC;
II – procedimentos de teste e inspeção, para fins de elaboração dos Termos de Recebimento Provisório e Definitivo, conforme disposto no artigo 73 da Lei nº 8.666, de 1993, abrangendo:
a) metodologia, formas de avaliação da qualidade e adequação da solução de TIC às especificações funcionais e tecnológicas, observando:
1. definição de mecanismos de inspeção e avaliação da solução, a exemplo de inspeção por amostragem ou total do fornecimento de bens ou da prestação de serviços;
2. adoção de ferramentas, computacionais ou não, para implantação e acompanhamento dos indicadores estabelecidos;
3. origem e formas de obtenção das informações necessárias à gestão e à fiscalização do contrato;
4. definição de listas de verificação e de roteiros de testes para subsidiar a ação dos Fiscais do contrato; e
5. garantia de inspeções e diligências, quando aplicáveis, e suas formas de exercício.
b) disponibilidade de recursos humanos necessários às atividades de gestão e fiscalização do contrato, inclusive quanto à qualificação técnica e disponibilidade de tempo para aplicação das listas de verificação e roteiros de testes;
III - fixação dos valores e procedimentos para retenção ou glosa no pagamento, sem prejuízo das sanções cabíveis, que só deverá ocorrer quando a contratada:
a) não atingir os valores mínimos aceitáveis fixados nos critérios de aceitação, não produzir os resultados ou deixar de executar as atividades contratadas; ou
b) deixar de utilizar materiais e recursos humanos exigidos para fornecimento da solução de TIC, ou utilizá-los com qualidade ou quantidade inferior à demandada;
IV - definição clara e detalhada das sanções administrativas, de acordo com os artigos 86, 87 e 88 da Lei nº 8.666, de 1993, juntamente com o artigo 7º da Lei nº 10.520, de 2002, observando:
a) vinculação aos termos contratuais;
b) proporcionalidade das sanções previstas ao grau do prejuízo causado pelo descumprimento das respectivas obrigações;
c) as situações em que advertências serão aplicadas;
d) as situações em que as multas serão aplicadas, com seus percentuais correspondentes, que obedecerão a uma escala gradual para as sanções recorrentes;
e) as situações em que o contrato será rescindido por parte da
Administração devido ao não atendimento de termos contratuais, da recorrência de aplicação de multas ou outros motivos;
f) as situações em que a contratada terá suspensa a participação em licitações e impedimento para contratar com a Administração; e
g) as situações em que a contratada será declarada inidônea para licitar ou contratar com a Administração, conforme previsto em Lei.
V - procedimentos para o pagamento, descontados os valores oriundos da aplicação de eventuais glosas ou sanções.
Unidade 3 – Inicio do Contrato e Encaminhamento de Demandas
Art. 31 As atividades de início do contrato compreendem:
I - a realização de reunião inicial, a ser registrada em ata, convocada pelo Gestor do Contrato com a participação dos Fiscais Técnico, Requisitante e Administrativo do Contrato, da contratada e dos demais interessados por ele identificados, cuja pauta observará, pelo menos:
a) presença do representante legal da contratada, que apresentará o preposto da mesma;
b) entrega, por parte da contratada, do Termo de Compromisso e dos Termos de Ciência, conforme art. 18, inciso V; e
c) esclarecimentos relativos a questões operacionais, administrativas e de gestão do contrato;
II - o repasse à contratada de conhecimentos necessários à execução dos serviços ou ao fornecimento de bens; e
III - a disponibilização de infraestrutura à contratada, quando couber.
Parágrafo único. O disposto neste artigo é dispensável para soluções compostas exclusivamente por fornecimento de bens de TIC.
3.1 Reunião inicial
Convocada pelo Gestor, deve ocorrer antes do início da execução propriamente dita.
3.2 Repasse de conhecimento
Naturalmente, atividade(s) de repasse de conhecimento não são necessárias em todos os contratos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
3.3 Disponibilidade de infraestrutura a contratada
Itens que podem estar inclusos no rol de recursos a serem disponibilizados são:
· Liberação de recursos diversos, tais como espaço físico, mobiliário, equipamentos, etc.
· Disponibilização / configuração de acesso a sistemas operacionais ou aplicativos, seja no ambiente de produção ou de desenvolvimento, considerando a Política de Segurança da Informação (PSI).
· Criação de perfis específicos para os funcionários da contratada que utilizarão sistemas internos.
· Instalação e/ou customização de software de controle, a exemplo de gerenciamento de serviços de TIC (Information Technology Service Management - ITSM).
· Acesso à rede local, internet e a ativos do ambiente computacional.
· Acesso às áreas físicas dos locais de execução quando controlado.
· Acesso remoto a recursos computacionais, atentando para a PSI.
· Etc.
3.4 Ordem de Serviço ou Ordem de Fornecimento de Bens
Art. 2º Para fins desta Instrução Normativa, considera-se:
XX - Ordemde Serviço ou de Fornecimento de Bens: documento utilizado para solicitar à contratada a prestação de serviço ou fornecimento de bens relativos ao objeto do contrato;
Art. 17 A definição das responsabilidades da contratante, da contratada e do órgão gerenciador do registro de preços, quando aplicável, deverá observar:
I - a definição das obrigações da contratante contendo, pelo menos, a obrigação de:
b) encaminhar formalmente a demanda por meio de Ordem de Serviço ou de Fornecimento de Bens, de acordo com os critérios estabelecidos no Termo de Referência ou Projeto Básico, observando-se o disposto nos arts. 18 e 32;
Art. 32. O encaminhamento formal de demandas, a cargo do Gestor do Contrato, deverá ocorrer por meio de Ordens de Serviço ou de Fornecimento de Bens ou conforme definido no Modelo de Execução do Contrato, e deverá conter, no mínimo:
O caput define que a competência para o encaminhamento formal é do Gestor do contrato, não sendo prevista a possibilidade de delegação dessa responsabilidade a nenhum dos fiscais.
É o Modelo de Execução que define o mecanismo de encaminhamento de demandas, nos termos do artigo 18:
Art. 18 O Modelo de Execução do Contrato deverá contemplar as condições necessárias ao fornecimento da solução de TIC, observando, quando possível:
III - definição de mecanismos formais de comunicação a serem utilizados para troca de informações entre a contratada e a Administração, adotando-se preferencialmente as Ordens de Serviço ou Fornecimento de Bens;
I - a definição e a especificação dos serviços a serem realizados ou bens a serem fornecidos;
Toda OS deve conter a especificação precisa dos serviços a serem executados, com definição clara do escopo e das entregas correspondentes, de acordo com o previsto no contrato e demais documentos que o integram.
II - o volume estimado de serviços a serem realizados ou a quantidade de bens a serem fornecidos segundo as métricas definidas em contrato;
Em caso de serviços, vale destacar que os quantitativos demandados em geral são estimados, conforme as métricas estabelecidas no Modelo de Gestão, tais como pontos de função de um módulo de software ou quantidade de chamados de suporte ao usuário atendidos no mês. Nesse sentido, os quantitativos realizados só serão calculados quando da finalização da OS e consequente recebimento do serviço.
III - o cronograma de realização dos serviços ou entrega dos bens, incluídas todas as tarefas significativas e seus respectivos prazos; e
A OS/OFB deve informar os prazos de execução (início e término) e/ou entrega, devendo observar o disposto nos Modelos de Execução e de Gestão, bem como nos demais termos contratuais.
IV - a identificação dos responsáveis pela solicitação na Área Requisitante da solução.
Deve-se identificar quem são os responsáveis pela demanda, que naturalmente pertencem às áreas requisitantes do objeto, sendo na maioria dos casos o próprio Fiscal Requisitante.
3.5 Planejamento das demandas ao longo da Excução,
Art. 5º É vedado:
IV - demandar a execução de serviços ou tarefas estranhas ao objeto da contratação, mesmo que haja anuência do preposto ou da própria contratada;
Glossário: 
Gestão e fiscalização de Contratos de Tecnologia da Informação e Comunicação (GCTIC)
Planejamento da Contratação da Solução de TIC (PCTIC)
Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia (SGD)
1- Estudamos a importância de realizar uma boa gestão e fiscalização contratuais e as práticas de transparência preconizadas pela IN SGD/ME nº 1/2019.
Nesse sentido, aponte a alternativa, que se apresenta correta, de acordo com o texto:
Escolha uma opção:
a. A obrigação para fiscalizar contratos é integral e exclusiva de servidores ou empregados públicos, não se admitindo terceirização nem mesmo para apoiar esta tarefa.
b. A prerrogativa de fiscalizar contratos está explícita na Lei nº 8666/1993, mas não a obrigatoriedade de fiscalizar, que se fundamenta exclusivamente no princípio constitucional da Eficiência.
c. Conforme a IN SGD/ME nº 1/2019, em caso de contratação na modalidade pregão, os artefatos do PCTIC correspondente à contratação devem todos ser publicados juntamente com o contrato, logo após sua assinatura.
d. O Mapa de Gerenciamento de Riscos não integra a relação de documentos a serem publicados em nenhuma das fases do MCTIC.
O artigo 67 da Lei nº 8666/1993 admite contratação de terceiros para apoiar responsáveis pela fiscalização de contratos. O caput deste mesmo artigo estabelece a obrigatoriedade de fiscalizar. O artigo 34 da IN SGD/ME nº 1/2019 estabelece que devem ser publicados o DOD, o ETP e o TR/PB até a data de publicação do edital ou do extrato de contratação, ou até a data de assinatura do contrato, a depender das características da contratação; e o inteiro teor do contrato e seus termos aditivos, até 30 dias da sua assinatura. O Mapa de Gerenciamento de Riscos (MGR) não deve ser publicado porque pode conter informações sensíveis, que podem vir a ser utilizadas por pessoas mal-intencionadas e causar prejuízos a instituições, autoridades e servidores.
*******************************************************************
Conhecemos, nesta unidade, os principais papéis e atores que participam da Gestão, Fiscalização e Execução de um contrato de TIC. 
2- Considerando o que foi estudado, assinale a alternativa correta em relação à EFC e demais atores do processo de GCTIC:
Escolha uma opção:
a. Segundo a IN SGD/ME nº 1/2019, o Gestor do contrato não compõe a EFC, pois possui apenas a obrigação de coordenar, revisar e auditar as atividades da equipe.
b. Não se admite acúmulo do papel de fiscal administrativo com o de fiscal técnico ou o de fiscal requisitante em hipótese alguma.
c. O preposto pode ser indicado, em casos de notória especialização, pela autoridade competente. 
d. Em contratações de serviços de TIC, o preposto deve sempre estar presente no ambiente físico do contratante, se este for local da execução, durante todo horário definido para prestação.
De acordo com o artigo 2º, V da IN SGD/ME nº 1/2019, o Gestor integra a EFC juntamente com os fiscais. A única exceção para acúmulo de papéis de fiscais por um único ator é quanto aos de Fiscal Requisitante e Técnico, em casos excepcionais, conforme artigo 23, parágrafo 3º da IN SGD/ME nº 1/2019. É vedada a indicação de pessoas para compor o quadro funcional da contratada, conforme artigo 5º, III da IN SGD/ME nº 1/2019. A IN SGD/ME nº 1/2019 não dispõe sobre a exigência de presença constante do preposto no local de execução. Caso necessária, tal condição deve constar no TR/PB como obrigação da contratada.
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3- Nesta unidade conhecemos o processo do GCTIC e os principais artefatos utilizados ao longo de sua realização.
Considerando o processo definido do GCTIC, assinale a alternativa correta.
Escolha uma opção:
a. Se o processo de PCTIC que resultou no contrato não houver sido realizado com perfeição, a qualidade da execução estará definitivamente comprometida, devendo o Gestor e a EFC diligenciar para sua rescisão e realização de novo certame.
b. O Termo de Ciência da declaração de manutenção de sigilo e das normas de segurança vigentes no órgão ou entidade precisa ser assinado somente pelos funcionários da contratada que atuarem presencialmente no local de execução.
c. Apesar de não se constituir em etapa da fase do GCTIC, o processo de Gerenciamento de Riscos deve ser realizado ao longo da execução do contrato.
d. O Termo de Recebimento Provisório é uma inovação da IN SGD/ME nº 1/2019 cuja finalidade é sistematizar o processo de entrega, não estando previsto na legislação pertinente aos contratos administrativos.
O sucesso da execução do contrato depende um pouco da qualidade que se logrou obter nas fases anteriores, mas isso não significa não possamos lançar mão de mecanismos de mudança e de aperfeiçoamento da gestão e fiscalização para melhorar a execução. O Termo de Ciência deve ser assinado por todos os empregados da contratada diretamente envolvidosna contratação, ainda que não prestem serviços nas dependências do contratante. O processo de Gerenciamento de Riscos deve ser realizado ao longo de toda a contratação, inclusive durante o GCTIC, nos termos do art. 38 da IN SGD/ME nº 1/2019. O Termo de Recebimento Provisório não é uma inovação da IN SGD/ME nº 1/2019 pois atende ao disposto na alínea "a" do inciso I, e alínea "a" do inciso II do artigo 73 da Lei nº 8.666/1993.
4- Nesta unidade abordamos os Modelos de Execução e de Gestão do contrato.
Com relação aos elementos e definições desses modelos, assinale a alternativa correta.
Escolha uma opção:
a. O Modelo de Execução do Contrato é definido a partir do Modelo de Gestão do Contrato e compreende, dentre outros elementos, os prazos e horários de fornecimento ou prestação do objeto e os procedimentos de teste e inspeção, quando aplicáveis.
b. A documentação mínima exigida é um dos elementos que integram o Modelo de Execução, sendo fundamental para apuração dos resultados e indicadores dos níveis de serviços do contrato.
c. O Modelo de Gestão em geral não contém a definição das situações em que serão aplicadas advertências, posto que esta penalidade tem caráter genérico e pode sempre ser utilizada em situações de descumprimento que causem menor impacto para a Administração.
d. Segundo a IN SGD/ME nº 1/2019, caso os Modelos de Execução e/ou de Gestão do TR/PB não sejam satisfatórios, a EFC poderá formalizar suas novas versões, estando a contratada obrigada a aceitar a mudança, desde que tal possibilidade tenha sido prevista no TR/PB e não implique eu aumento de despesas para a mesma.
O artigo 19 da SGD/ME estabelece que o Modelo de Gestão é definido a partir do Modelo de Execução do Contrato, não fazendo parte dos seus elementos a definição dos prazos e horários de fornecimento ou prestação do objeto. Os relatórios e demais artefatos que acompanham as entregas, definidos no Modelo de Execução, são utilizados para mensurar os produtos ou serviços e verificar as suas conformidade e qualidade, em face aos critérios de aceitação. Nos termos do artigo 19, IV, "c", no Modelo de Gestão devem estar definidas as situações em que advertências serão aplicadas. A IN SGD/ME nº 1/2019 não dispõe sobre a alteração unilateral dos modelos de Execução e de Gestão do contrato.
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5- Neste módulo estudamos o subprocesso de Início do Contrato e atividades de repasse de conhecimento e disponibilização de infraestrutura à contratada.
Em relação a estes temas, assinale a alternativa correta:
Escolha uma opção:
a. Em muitos casos, mesmo de contratos de prestação de serviços, o repasse do conhecimento necessário à execução pode ser realizado completamente durante a reunião inicial, não havendo necessidade de outras atividades para atingir tal objetivo.
b. Em contratos de fornecimento de bens que demandem serviços agregados, não é permitida a convocação de Reunião Inicial, devendo a EFC produzir um Plano de Inserção dos produtos no ambiente do contratante.
c. É vedado à Administração fornecer equipamentos pessoais (tais como desktops e notebooks), para uso por parte de técnicos da contratada, ainda que no ambiente físico do contratante.
d. O acesso à rede local do contratante por parte de funcionários da terceirizada deve ocorrer sempre por meio de contas administrativas, por exemplo: "suporte_1", "suporte_2", "suporte_3", etc.
Com efeito, atividade(s) de repasse de conhecimento não são necessárias em todos os contratos de TIC. Em contratos de serviços de menor complexidade ou de fornecimento de bens, o repasse de conhecimento pode ser realizado integralmente durante a Reunião Inicial. Segundo o artigo. 31, parágrafo único da IN SGD/ME nº 1/2019, a realização de Reunião Inicial é dispensável para soluções compostas exclusivamente por fornecimento de bens de TIC, mas não é proibida, caso o Gestor julgue necessário realizá-la. Não há disposição na IN SGD/ME nº 1/2019 sobre restrições de fornecimento de equipamentos para uso de técnicos da contratada para viabilizar a prestação do objeto, desde que previstos no contrato ou demais documentos que o integram e que atendam à legislação e aos princípios constitucionais, tais como legalidade, moralidade e impessoalidade.
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6- Nesta unidade abordamos a OS e a OFB e o planejamento de demandas ao longo da execução.
Com base no estudado, indique a afirmativa correta:
Escolha uma opção:
a. O encaminhamento formal de demandas pode ser delegado pelo Gestor do contrato a qualquer dos servidores integrantes da EFC.
b. A utilização de OS ou OFB é obrigatória em todos os contratos de TIC.
c. Em contratos de serviços, inclusive os de TIC, não se deve demandar serviços à contratada se não restar prazo suficiente de vigência contratual para sua execução.
d. Em contratos de serviços, é permitido encaminhar demandas que não integrem o escopo de atividades previstas no objeto, desde que sob concordância expressa do preposto por meio de documento formal, a exemplo de ata de reunião.
O caput do artigo 32 da IN SGD/ME nº 1/2019 define que a competência para o encaminhamento formal é do Gestor do contrato, não sendo prevista a possibilidade de delegação dessa responsabilidade a nenhum dos fiscais. O artigo 18, III da IN SGD/ME nº 1/2019 estabelece a utilização preferencial de OS/OFB como mecanismo formal de comunicação, e não sua obrigatoriedade, ainda que esta seja uma prática de grande utilidade para melhor organização e controle das demandas e respectivos recebimentos. Todas as OSs ou OFBs executadas no âmbito do contrato devem ser encerradas dentro do prazo de vigência, sob pena de sujeitarem-se a procedimento de reconhecimento de dívida e consequente processo de apuração de responsabilidade. Segundo o artigo 5º, IV da IN SGD/ME nº 1/2019, é vedado demandar a execução de serviços ou tarefas estranhas ao objeto da contratação, mesmo que haja anuência do preposto ou da própria contratada.

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