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ANEMIA FERROPRIVA NA GESTAÇÃO
a
Componente Soraia Santos Freitas, Leoneide e Henrique
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Anemia ferropriva é estabelecida pela diminuição da
concentração de hemoglobina ou hematócrito no sangue,
consequência decorrente da redução de ferro no organismo.
(SANTOS, 2012; LOTE, 2012).
A Organização Mundial de Saúde (OMS), define como
anemia na gestação, quando a concentração de hemoglobina
está inferior a 11g/dL ou hematócrito inferior a 33% em
qualquer fase da gravidez (LOTE, 2012).
A necessidade total de ferro durante a gestação, mesmo
sendo um único feto, é triplicada, em virtude da precisão do
feto e da placenta que estão crescendo, volemia materna em
expansão, aumento da massa de eritrócitos e das perdas
sanguíneas do parto. Além da gestante, o feto necessita de
ferro para a hemoglobina ser formada e ser reservada para
os primeiros três meses após o nascimento (SANTOS, 2012;
MONTENEGRO, 2015).
Se a reserva deste mineral estiver abaixo do adequado, a
resistência da grávida a infecções é aumentada, crescem as
taxas de hemorragia antes e pós-parto, pode ocasionar um
parto pré-termo, como o bebê pode nascer com baixo peso e
eleva o risco de mortalidade materna ou perinatal.
(OLIVEIRA, 2015; FUJIMORI, 2011; MONTENEGRO, 2015).
As pesquisas sobre o uso de suplementação do ferro no
período pré-natal mostraram uma redução linear da anemia
materna. Nas grávidas anêmicas, o tratamento é feito através
do uso de sulfato ferroso, 200-400mg, três vezes ao dia, via
oral. (MONTENEGRO, 2015; AREIA, 2019).
Foi realizada uma pesquisa de revisão bibliográfica no
período de outubro a novembro de 2020, através de
levantamento de artigos nas seguintes bases de dados:
Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual
da Saúde (BVS) e Google Acadêmico. Para a pesquisa e
seleção dos trabalhos os descritores utilizados foram: anemia
ferropriva, gestação. E em formato de pesquisa geral, os
termos foram: consequências da anemia ferropriva durante a
gestação e tratamento da anemia ferropriva em gestantes.
De acordo com as estratégias de busca determinadas na
metodologia, foram encontrados um total de 7 artigos.
Com foco no ferro, este estudo observou que a maioria das
mães iniciam a gestação com estoque deste mineral abaixo
do adequado para ser usado pelo feto e pela mãe. Em um
estudo feito por Rodrigues e Jorge (2010), foi relatado que
as mudanças fisiológicas que ocorrem no corpo materno,
devido ao aumento dos hormônios, como estrogênio e
progesterona, o aumento do
volume plasmático, com consequência de queda do
hematócrito, hemoglobina e viscosidade sanguínea,
conduzindo a gestante a obter anemia ferropriva gestacional.
Silva e colaboradores (2018), observaram que de 4 em 10
gestantes, acarretam a anemia durante a gestação, sendo que
metade dos casos estão correlacionados a anemia ferropriva.
(VITOLO, BOSCAINI e BORTOLINI, 2006).
Foi observado que a incidência de casos de anemia
ferropriva gestacional se tornou casual em visão mundial. A
maioria das gestantes já iniciam a gravidez com o estoque
de ferro abaixo do adequado para suprir a demanda que o
corpo materno e o feto precisam para obter um resultado
positivo em todo o processo gestacional.
As mudanças hormonais, como aumento de estrogênio e
progesterona, exigem uma maior concentração de
nutrientes para que a saúde materna permaneça estável.
Esta intervenção deve ser iniciada pelo acompanhamento
correto durante o pré-natal, conscientizando as gestantes
sobre as consequências, identificando os sintomas, como
fraqueza, falta de apetite, palidez e monitoramento de
exames, como o hemograma para acompanhamento dos
níveis de hemoglobina e hematócrito.
AMÉRICO, S. C. M; FERRAZ, F. N. Prevalência de anemia em gestantes do município de Campo
Moura-PR, entre os períodos de 2005 a 2008. Ciências Biológicas e da Saúde, v. 32, n1, p.
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AREIA, A. L. et al. Anemia in pregnancy and postpartum. Acta Obstétrica e Ginecológica
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BRESANI, C. C. et al. Anemia e Ferropenia em gestantes dissensos de resultados de um estudo
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CORTÊS, M. H.; VASCONCELOS, I. A. L.; COITINHO, D. C. Prevalência de anemia ferropriva em
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DIAS, D. S. Anemia ferropriva na gestação. Monografia de conclusão de curso em Farmácia,
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FIGUEIREDO, M. M.; GONCALVES, R. M. Anemia ferropriva e consumo alimentar de gestantes
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LOTE, J. M. F. Alterações Hematológicas na Gestação. Tese de conclusão de Mestrado de
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 MONTENEGRO, C. A. B.; SANTOS, F. C.; FILHO, J. R. Anemia e Gravidez. Revista Hupe. UERJ,
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OLIVEIRA, A. C. M; BARROS, A. M. R; FERREIRA, R. C. Fatores de associados a anemia em
gestantes da rede pública de saúde de uma capital do Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de
Ginecologia e Obstetrícia, v. 37, n11, p. 505-11, 2015.
ROCHA, D. S.; et al. Estado nutricional e anemia ferropriva em gestantes: relação com o peso da
criança ao nascer. Revista de Nutrição, v. 18, n4, p. 481-489, 2005.
RODRIGUES, L. P.; JORGE, S. R. P. F. Deficiência de ferro na gestação, parto e puerpério.
Revista Brasileira de Hematologia, v. 32, n2, p.53-56, 2010.
SANTOS, P. B. Anemia Ferropriva na Gestação. Monografia de conclusão do curso de Farmácia,
Centro Universitário Estadual da Zona Oeste, p. 2-56, 2012.
SILVA, et al. Suplementação de sulfato ferroso na gestação e anemia gestacional: uma revisão de
literatura. Arquivos Catarinenses de Medicina, v. 47, n1, p. 198-206, 2018.
SOUZA, A. I. et al. Efetividade de três esquemas com sulfato ferroso para tratamento de anemia
em gestantes. Revista Pan-Americana de Saúde Pública, v. 15, n5, p. 1-7, 2004.
VITOLO, M. R.; BOSCAINI, C.; BORTOLINI, G. A. Baixa escolaridade como fator limitante para o
combate à anemia entre gestantes. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v.28, n6, p.
331-339, 2006.

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