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Viabilidade de Sistema Fotovoltaico em Empresa de Software

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ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA DA IMPLANTAÇÃO DE 
UM SISTEMA FOTOVOLTAICO PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM 
UMA EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE 
 
 
Gabriel Gräf1 
Ricardo Gazzana Schneider2 
 
RESUMO 
Com os rotineiros aumentos no custo sobre o consumo de energia elétrica, as fontes 
alternativas de geração vêm sendo cada vez mais utilizadas para uso doméstico, e 
principalmente empresarial. Devido a isto, este projeto tem como objetivo apresentar 
a viabilidade econômica e financeira para a implantação de um sistema fotovoltaico 
para geração de energia elétrica em uma empresa de desenvolvimento de software, 
na cidade de Novo Hamburgo - RS. Para alcançar este objetivo, foram utilizados 
referenciais teóricos, sobre energia fotovoltaica e projeto de investimento, bem como, 
os seus devidos cálculos de análise econômica e financeira. Quanto à metodologia, 
classifica-se como natureza aplicada e objetivo exploratório, tendo os procedimentos 
de pesquisa bibliográfica, documental e estudo de caso, realizando a abordagem 
quantitativa. Ao fim deste estudo, mostrou-se que pode ser viável economicamente e 
financeiramente a implantação de painéis solares, tendo o retorno esperado dentro de 
10 anos e um VPL positivo de R$ 266.397,78 dados que mostram a vantagem da 
devida implantação. 
Palavras-chave: Viabilidade Econômica e Financeira. Energia Fotovoltaica. Geração 
Distribuída. 
ABSTRACT 
With routine increases in the cost over electricity consumption, alternative sources of 
generation have been increasingly used for domestic, and mainly business, use. Due 
to this, this project aims to present the economic and financial feasibility, for a 
implantation of a photovoltaic system, for generation of electrical energy in a software 
development company, in the city of Novo Hamburgo - RS. In order to achieve this 
objective, the subjects related to photovoltaic energy and investment project, as well 
as their due calculations of economic and financial analysis, was searched as a 
reference. As for the methodology, it is classified as applied nature and exploratory 
objective, having the procedures of bibliographic research, documentary and case 
study, carried out the quantitative approach. At the end of this study, has shown that it 
may be economically and financially feasible to install solar panels, with the expected 
return within year 10 and a positive NPV of R$ 266.397,78 data showing the advantage 
of due implementation. 
 
1 Acadêmico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial na Universidade 
Feevale. 
2 Engenheiro Mecânico, Mestre em Engenharia de Produção e Professor da Universidade Feevale. 
2 
 
Keywords: Economic and Financial Viability. Photovoltaics Energy. Distributed 
Generation. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
O aumento do consumo de energia elétrica no Brasil é uma realidade já 
presente no dia a dia. O setor energético sofre impacto desta alta na demanda, 
gerando em alguns lugares a falta de energia ou sua oscilação, e em outras regiões, 
alto custo de consumo em virtude dos seus gradativos aumentos, afetando assim, o 
mundo corporativo, desde um simples comércio, até o mais complexo polo industrial. 
E com estas situações e variáveis, os gestores, empreendedores e empresários, 
devem buscar diferentes maneiras de não sofrerem com estas complicações. 
Uma simples queda de energia, ou a falta dela, poderá afetar os custos da 
empresa em uma escala muito significativa, distorcendo os seus resultados e 
prejudicando o seu negócio. 
Com o avanço da tecnologia, praticamente tudo depende e necessita de 
energia elétrica para seu perfeito funcionamento, e isto ocorre de uma simples 
cafeteira da sala de reunião, até a máquina importada mais cara e complexa que está 
instalada no parque fabril da empresa. 
O ramo da tecnologia teve grande crescimento, impactando nas empresas que 
prestam serviços e produtos para este segmento. Acoplado a isto, o setor de software, 
que é voltado a esta área, também possui alta concorrência, tendo muitas empresas 
especializadas e oferecendo os mesmos serviços com alguns adicionais e 
especialidades diferentes, como também, valores variados. 
E devido a disputa acirrada de mercado, geralmente o principal diferencial é o 
preço praticado para o cliente final. Com base nisto, as empresas devem buscar 
soluções para diminuir seus custos e assim refletir este valor aos seus clientes, e com 
isto, até prospectar novas clientelas. 
No Brasil, a principal fonte geradora de energia elétrica são as usinas 
hidrelétricas. Porém, outras fontes começam a ser mais usadas, como a eólica e a 
fotovoltaica. Ainda com pouco incentivo do governo, mas forte investimento por parte 
de organizações que se preocupam com o custo e com a origem destas fontes 
energéticas. Outro grande fator decisivo é o fato de que a geração destas energias, 
3 
 
que estão em crescimento, é de responsabilidade e gerenciamento do cliente 
consumidor, não dependendo de terceiros, tornando assim o aumento do número de 
unidades geradoras uma realidade em nosso país. 
Um dos principais atrativos para as fontes alternativas de energia é o quesito 
custo, que para os gestores, é a mais preocupante. Qualquer possível minimização é 
válida e poderá gerar bons resultados para a empresa. Enquanto que muitos gestores 
pensam apenas na questão produtiva, sobre reduzir tempos, pessoas, máquinas, 
outros, pensam de forma sistêmica, e assim, ampliam as suas opções sobre redução 
de custo. 
As empresas que utilizam de fontes renováveis, podem assim, utilizar deste 
recurso, para estratégias diferenciadas de marketing, buscando levar aos seus 
clientes, a imagem de uma empresa preocupada com o meio ambiente e com 
consciência ambiental. 
Definiu-se como questão-problema de pesquisa a pergunta: “É viável 
economicamente e financeiramente a implantação de um sistema fotovoltaico para a 
geração de energia elétrica em uma empresa de desenvolvimento de software?”. E o 
seguinte objetivo geral para solucionar esta questão: “Apresentar a viabilidade 
econômica e financeira, sobre a implantação de um sistema fotovoltaico, para geração 
de energia elétrica em uma empresa de desenvolvimento de software.”. Para atingir 
este objetivo geral, seguem os objetivos específicos: 
 Identificar a situação atual do consumo energético; 
 Analisar os custos de investimentos necessários para a implantação do 
projeto; 
 Mensurar os possíveis retornos gerados pelo projeto; 
 Efetuar os cálculos de análise econômica e financeira. 
Para a presente pesquisa, será feita a análise da viabilidade econômica e 
financeira da implantação de um sistema fotovoltaico para geração de energia elétrica 
em uma empresa de desenvolvimento de software, localizada na cidade de Novo 
Hamburgo, a 50 Km da capital Porto Alegre, no estado do Rio Grande de Sul, e que 
denominaremos como empresa Alpha. Tendo em torno de 160 colaboradores e mais 
de 1.300 clientes ativos em sua carteira, número o qual demonstra a importância de 
garantir que o atendimento aos seus clientes seja realizado, e também por ser uma 
empresa do ramo da tecnologia, possui equipamentos que não podem sofrer 
4 
 
desligamentos, pois um rompimento é crucial para o funcionamento da empresa e de 
seus clientes. 
No âmbito acadêmico, este projeto irá contribuir para a aprendizagem, nos 
cálculos da viabilidade econômica e financeira, e ajudando também a ter o 
discernimento para verificar se o investimento será proveitoso e gerará ganhos para 
a empresa. 
Visando alcançar os objetivos aqui traçados, o presente trabalho está dividido 
em cinco etapas. Na primeira etapa é apresentado à introdução ao trabalho. Na 
segunda etapa é apresentada a fundamentação teórica dos conceitos fundamentais 
utilizados neste trabalho. A terceira etapa apresenta a metodologia de pesquisa 
empregada no trabalho. Na quartaé apresentada a empresa, a forma de coleta dos 
dados e a apresentação dos resultados. Por fim, a última parte apresenta as 
considerações finais e recomendações de pesquisas futuras. 
 
2 ENERGIA FOTOVOLTAICA 
A energia elétrica hoje e desde a sua invenção tornou-se um recurso 
indispensável e estratégico para o desenvolvimento socioeconômico no mundo. 
Devido à dificuldade e os altos custos na geração e obtenção destes recursos 
energéticos, o ser humano está em constante busca de outras alternativas e fontes 
de energia elétrica (GRAWER, 2016). 
Atualmente, a eletricidade gerada pelas usinas hidrelétricas e pelas fontes 
fósseis possuem custos baixíssimos. Fontes como a eólica, a solar e a de biomassa 
possuem um potencial energético capaz de superar o hidráulico, no entanto, não 
possuem ainda tecnologias economicamente viáveis capazes de superar as demais. 
Os elevados preços das fontes alternativas as tornam pouco atrativas se comparadas 
aos baixos preços praticados por grandes usinas hidrelétricas e termelétricas (LOPES, 
2015). 
Sobre a conceituação das fontes Goldemberg e Lucon (2007) dizem que como 
a reposição das fontes de energia fóssil e nuclear requerem um elevado tempo e 
fatores geológicos, essas são consideradas não-renováveis. Já as fontes renováveis 
de energia são criadas imediatamente pela natureza, como exemplo os potenciais 
5 
 
hidráulicos (quedas d’água), eólicos (ventos), a energia das marés e das ondas, a 
radiação solar e o calor do fundo da Terra (geotermal). 
O aproveitamento da energia solar requer recursos que inicialmente eram 
considerados onerosos; no entanto, com o aumento do número de instalações 
fotovoltaicas e com o desenvolvimento da sua tecnologia, este custo de instalação 
tem decaído, tornando-se cada vez mais rentável a sua instalação (MOREIRA, 2017). 
Os sistemas fotovoltaicos são caracterizados por utilizarem dispositivos 
controladores (controlador de carga) e conversores (choppers, inversores, 
etc.), podendo ainda utilizar baterias ou estar conectados diretamente a rede 
elétrica. Destinam-se a eletrificação rural ou de outras localidades não 
contempladas pelo sistema de distribuição das concessionárias locais, ou 
ainda para complementação energética, quando os consumidores já 
possuem acesso a rede de distribuição pública convencional (ALVES, 2016, 
p. 23). 
 
Conforme descrito na publicação Energia Fotovoltaica: Manual sobre 
tecnologias, projecto e instalação (Portal Energia, 2004), é explicado que a captação 
da energia é feita por placas fotovoltaicas, que em geral são instaladas no telhado, e 
o processamento, é realizado em um aparelho inversor, que faz a transformação da 
corrente contínua em alternada, onde eleva de 12 ou 24 para 127 ou 220 volts, para 
que assim seja usado nas casas e nas indústrias. O consumo é imediato e a energia 
gerada excedente é repassada à rede, administrada pela concessionária, gerando 
créditos, que permitem o desconto na conta mensal do gerador; para melhor 
compreensão do funcionamento, segue a Figura 1. 
Figura 1 – Funcionamento do sistema fotovoltaico
 
Fonte: adaptado pelo Autor de Portal Energia (2004) 
6 
 
Referente a Figura 1: 
1. Gerador fotovoltaico (vários módulos fotovoltaicos dispostos em série e em 
paralelo, com estruturas de suporte e de montagem); 
2. Caixa de junção (equipada com dispositivos de proteção e interruptor); 
3. Cabos de corrente contínua (DC); 
4. Inversor; 
5. Mecanismo de proteção e aparelho de medida. 
Na próxima seção será explicado o conceito da tarifação e como é realizado o 
seu cálculo, para posteriormente, contribuir para os devidos cálculos deste projeto. 
2.1 DEMANDA MÍNIMA DE ENERGIA ELÉTRICA 
A demanda mínima, conforme conceito da Agência Nacional de Energia 
Elétrica – ANEEL (2011), é a potência ativa a ser obrigatória e continuamente 
fornecida pela distribuidora para a contratante, conforme valor e período de vigência 
fixados no contrato e que deverá ser integralmente paga, sendo ou não utilizada 
durante o período de faturamento; esta demanda é expressa em quilowatts (kW). 
Podendo ser chamada também de Carga Instalada, conforme a Companhia 
Estadual de Distribuição de Energia Elétrica - CEEE (2017), esta carga é a soma das 
potências nominais de todos os equipamentos elétricos que estão instalados na 
unidade consumidora, e que possuem condições de entrar em funcionamento. O autor 
ainda reforça, que esta carga ou demanda, é expressa em quilowatts (kW). 
No próximo capítulo serão descritos os conceitos referente ao projeto de 
investimento, o qual, possui maior foco neste trabalho e está alinhado aos seus 
respectivos objetivos. 
 
3 PROJETOS DE INVESTIMENTOS 
Nas organizações, toda e qualquer alteração ou implementação em suas 
rotinas, poderá gerar um determinado gasto a empresa, elevado ou não; porém estes 
gastos são necessários para o crescimento da empresa e para que no futuro gere a 
redução ou extinção de outros gastos; com isto, este gasto inicial da empresa, deve 
7 
 
ser muito bem estudado e verificado se trará vantagens. Este custo então, é 
denominado financeiramente como investimento do projeto. 
Com base na importância de se fazer um bom investimento, Lapponi (2007) 
enfatiza que é preciso entender que investir significa comprometer o dinheiro numa 
determinada data por um prazo definido, o qual, gerará retornos que devem 
compensar o investimento realizado. 
Sobre o papel do investimento no projeto de viabilidade, Woiler e Mathias, 
(1983, p. 155) afirmam que: “Avaliar o investimento total é uma das tarefas mais 
importantes associadas ao projeto de viabilidade, porque o total a ser investido é muito 
relevante em termos de viabilidade”. 
O projeto de investimento é o instrumento que contém a definição do montante 
dos recursos a aplicar (o custo), a mensuração dos futuros benefícios esperados, as 
opções de financiamento e as condições técnicas para que os objetivos pretendidos 
com o investimento sejam atingidos (SOARES et al., 2015). 
3.1 CUSTOS DECORRENTES DA APLICAÇÃO DO PROJETO 
No decorrer do projeto, alguns custos podem vir a ocorrer, esperados ou não; 
o seu acontecimento pode ser inevitável, sendo assim, durante o projeto, deve ser 
bem estudado e avaliado, para que estes custos já sejam calculados e previsíveis, 
não proporcionando assim, grandes impactos ao final do projeto, pelo fato de não 
estarem em seu escopo inicial. 
Referente aos custos de um projeto, Morelli (2007, p. 12) conceitua custos 
como: 
O conceito de custos, então, relaciona-se com a aquisição, utilização e 
reposição contínua (com maior ou menor frequência) de recursos produtivos 
por parte de uma empresa. Os custos, portanto, são gastos efetuados pela 
empresa ao longo de todo o ciclo de suas atividades (compra, transformação, 
vendas e distribuição) e que devem ser recuperados, na medida exata, no 
momento do recebimento do valor referente às vendas de seus produtos ou 
serviços. 
 
Sobre a importância de um planejamento dos custos, Souza (2009) explica que 
a estimativa dos custos, envolve desenvolver um estudo dos custos, dentre os 
recursos necessários a implementação das atividades do projeto. E no custo 
8 
 
aproximado, o estimante considera as causas da variação da estimativa final para 
mais acertividade ao projeto. 
3.2 RECEITAS DECORRENTES DA APLICAÇÃO DO PROJETO 
Dentro da análise do projeto, também existem as receitas, que são os valores 
que serão obtidos no decorrer do projeto, ou após o seu término. Estas receitas serão 
o resultado das vendas ou serviços praticados, e devem aumentar se o projeto for 
bem-sucedido, caso contrário, as receitas terão quedas. Estas receitas, devem ser 
calculadas e analisadas no escopo inicial do projeto, com uma projeção. 
Referente as receitas ou retornos, conforme afirma Abreu Filho et al. (2008), os 
retornos podem ser classificados em dois: o retorno esperado e o efetivo, que 
geralmenteterão alta discrepância. Por isso, o retorno esperado deve considerar um 
período recente em que o comportamento do objeto de análise, mais se assemelhe 
ao presente em que o projeto está sendo calculado. 
Ainda trazendo o conceito de receita, Rebelatto (2004, p. 135) exemplifica que: 
“As receitas que correspondem ao projeto são os fluxos de recursos financeiros 
recebidos, de maneira direta ou indiretamente, em virtude de sua operação”. 
3.3 CÁLCULOS DECORRENTES DA APLICAÇÃO DO PROJETO 
Para a eficiência do projeto e como principal enfoque desta pesquisa, devem 
ser efetuados determinados cálculos, para que seja apurado, antes da inicialização 
do projeto, se será viável ou não, quais retornos dará, e em qual período isto ocorrerá, 
e assim, a empresa, não tenha determinados riscos. 
3.3.1 PAYBACK 
Segundo Brasil (2004), o Payback mede o tempo necessário para se ter de 
volta o capital investido inicialmente, considerando a variação do dinheiro no tempo. 
Seu número indicará o risco do investimento, quanto maior o Payback de um 
investimento, mais tempo levará para ter o seu retorno. 
9 
 
Ainda de acordo com Brasil (2004), existem dois tipos de Payback, o simples e 
o descontado ou corrigido, para o cálculo do simples, não é utilizado uma taxa de juros 
aplicada aos valores, enquanto que no outro método, esta é considerada. Em seguida, 
a Tabela 1 demonstra um exemplo deste autor para melhor compreensão do método 
de Payback simples. 
Tabela 1 – Payback Simples 
Ano Fluxo de Caixa (R$) Saldo do Projeto (R$) 
0 -200,00 -200,00 
1 100,00 -100,00 
2 100,00 0,00 
Fonte: adaptado pelo autor de Brasil (2004) 
A fim de calcular o tempo necessário para recuperar o capital a ser investido é 
adicionado a coluna “Saldo do Projeto”, na Tabela 1. No final do primeiro ano o projeto 
terá gerado o retorno líquido de R$ 100,00 e o saldo do projeto será R$ -100,00, 
resultado da diferença entre o investimento inicial R$ -200,00 e o retorno citado. 
Continuando com esse procedimento até o final do segundo ano, assim completando 
a coluna de saldo do projeto da Tabela. Esta coluna mostra que o capital investido 
será recuperado durante o segundo ano (BRASIL, 2004). 
Sobre o cálculo do método de Payback Descontado, a Tabela 2 é uma 
representação de um fluxo de caixa, onde é demonstrado o investimento inicial e os 
seus retornos, para este exemplo leva-se em conta uma taxa de juros de 7% ao ano 
(PUCCINI, 2011). 
Tabela 2 – Payback Descontado 
Ano Valores (R$) 
0 -50.000,00 
1 15.000,00 
2 15.000,00 
3 15.000,00 
4 15.000,00 
5 15.000,00 
Soma 25.000,00 
Fonte: adaptado pelo autor de Puccini (2011) 
Para a obtenção do Payback Descontado, é necessário calcular o valor 
presente de cada retorno futuro da Tabela 2, realizando o desconto da taxa de 7% ao 
ano, e descontar o valor acumulado destas parcelas com o valor do investimento inicial 
de R$ 50.000,00, conforme mostra a Tabela 3 (PUCCINI, 2011): 
 
10 
 
Tabela 3 - Payback Descontado Resolução 
Ano 
Valores 
(R$) 
Valor Presente das 
parcelas com 7% 
ao ano (R$) 
Valor Presente 
Líquido (VPL) 
acumulado (R$) 
0 -50.000,00 -50.000,00 -50.000,00 
1 15.000,00 14.018,69 -35.981,31 
2 15.000,00 13.101,58 -22.879,73 
3 15.000,00 12.244,47 -10.635,26 
4 15.000,00 11.443,43 808,17 
5 15.000,00 10.694,79 11.502,96 
Fonte: adaptado pelo autor de Puccini (2011) 
A análise dos valores do valor presente líquido acumulado, demonstrados na 
última coluna da Tabela 3, indica que o valor do Payback descontado está 
compreendido entre o terceiro e o quarto ano deste fluxo de caixa, estando mais 
próximo do quarto ano (PUCCINI, 2011). 
3.3.2 Taxa Interna de Retorno – TIR 
O cálculo da taxa interna de retorno, não é um cálculo de fácil resolução e 
explicação; os procedimentos mais usados e de fácil compreensão, são os 
procedimentos da calculadora HP-12C e da ferramenta Excel, pois realizam o método 
de tentativa e erro, até chegarem a um resultado, conforme explica Lapponi (2007, p. 
64): 
A determinação da TIR de um fluxo de caixa com n capitais é o cálculo das 
raízes de um polinômio de grau n. Para n=2 o procedimento é bastante 
trabalhoso porque existem duas soluções das quais apenas uma interessa, e 
para n=3 é ainda mais trabalhoso. Para uma série com n > 4 foi demonstrado 
que não é possível expressar por meio de uma fórmula as raízes de uma 
equação de grau superior ao quarto quando os coeficientes do polinômio são 
arbitrários. Dessa maneira, para calcular a TIR é utilizado um procedimento 
de tentativa e erro, ou um procedimento automático de tentativa e erro como 
da calculadora HP-12C ou da função financeira TIR do Excel. 
 
Em suma, segundo Assaf Neto e Lima (2014): “O método de taxa interna de 
retorno (TIR) representa a taxa de desconto que iguala, em determinado momento 
(geralmente a data zero), as entradas com as saídas previstas do fluxo de caixa”. 
11 
 
3.3.3 Valor Presente Líquido - VPL 
Para a definição do Valor Presente Líquido, a publicação da Universidade 
Luterana do Brasil - ULBRA (2010) conceitua que neste método todos os fluxos são 
descontados na data zero do investimento, e a taxa utilizada é a taxa mínima de 
atratividade do projeto, em análises do VPL, o melhor, será o maior valor calculado. 
Sobre a definição de Valor Presente Líquido, Silva (2015) descreve que é um 
método de avaliação para projetos de investimento, que corresponde à diferença entre 
a soma dos retornos atualizados para a data zero, e o custo inicial do investimento, 
ou seja, conforme mostra Equação (1) e é exemplificado na Tabela 4: 
VPL= -I+ ∑
FCt
(1+k)
t
n
t=1 (1) 
Para este estudo teremos as seguintes variáveis: 
I, valor inicial do investimento; 
n, número de períodos; 
t, número do período; 
FCt, valor dos retornos gerados, positivos ou negativos; 
k, taxa mínima de atratividade do projeto, quanto mais arriscado o projeto, 
maior a taxa. 
Exemplo desenvolvido deste método para melhor entendimento: 
Tabela 4 – Valor Presente Líquido 
 Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 
Investimentos (R$) -100.000,00 0,00 0,00 0,00 
Retornos (R$) 0,00 80.000,00 20.000,00 25.000,00 
Fluxo de Caixa (R$) -100.000,00 80.000,00 20.000,00 25.000,00 
Fluxo de Caixa Atualizado - 
Taxa de 10% (R$) 
-100.000,00 72.727,00 16.529,00 18.783,00 
VPL (R$) 8.039,00 
Fonte: adaptado pelo autor de Silva (2015) 
Conforme é possível ver pela Tabela 4, a qual foi calculada com base na 
Equação (1), e demonstra que o Valor Presente Líquido é positivo, significando que o 
projeto é viável. 
12 
 
3.3.4 Índice de Lucratividade – IL 
O Índice de Lucratividade (IL), segundo Assaf Neto e Lima (2014) indica quanto 
o projeto oferece de retorno para cada unidade monetária investida, o IL é 
determinado por meio da divisão do valor presente dos retornos, pelo valor presente 
dos investimentos realizados, como mostra a Equação (2): 
IL=
VP dos retornos
VP dos investimentos
 (2) 
Para melhor clareza deste método, Lapponi (2007) demonstra com o fluxo da 
Tabela 5 um exemplo do Índice de Lucratividade, aplicado a uma taxa de 12% ao ano. 
Tabela 5 – Índice de Lucratividade 
Anos Capitais (R$) 
0 -125.000,00 
1 45.000,00 
2 60.000,00 
3 75.000,00 
4 90.000,00 
VP dos R 198.590,00 
IL 1,59 
Fonte: adaptado pelo autor de Lapponi (2007) 
O resultado do Valor Presente dos Retornos e do Índice de Lucratividade do 
fluxo de caixa da Tabela 5, estão registrados nas duas últimas linhas. O VP dos 
Retornos foi obtido com a função VPL, e o IL=1,59 foi obtido com a Equação (3): 
IL=
198.590
125.000
=1,59 (3) 
Neste caso, o Índice de Lucratividade maior do que um, significa que o 
investimento será recuperado, remunerado com a taxa mínima requerida e o projeto 
gerará lucro, e o VPL do projeto será maior que zero (LAPPONI, 2007). 
3.3.5 Valor Futuro Líquido - VFL 
O Valor Futuro Líquido (VFL) representa o valor monetário na data final do 
período,medindo o valor do projeto no final da análise dos respectivos anos 
determinados para a vida útil do projeto (PEREIRA, 2014). 
13 
 
O valor futuro líquido é apenas o VPL expresso numa data futura específica, 
geralmente, a data do último fluxo de caixa. Assim como no valor presente 
líquido (VPL), se VFL > 0, isso indica que as receitas do projeto superam, no 
valor de hoje, as despesas do projeto, logo, este é lucrativo e deve ser 
implementado. Caso o VFL < 0, o projeto gera prejuízo e deve ser descartado. 
É possível também comparar dois projetos, basta que a comparação entre os 
VFL seja na mesma data futura. O melhor projeto será o de maior VFL 
(ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - ENAP, 2015). 
 
O modelo matemático de Valor Futuro Líquido do projeto de investimento 
descrito pela publicação da Escola Nacional de Administração Pública - ENAP (2015) 
é definido pela Equação (4): 
VFL= FC0 x (1+k)
(n)+ FC1 x (1+k)
(n-1)+ FC2 x (1+k)
(n-2)+…+ FCn x (1+k)
(n-t) (4) 
Agrupando-se está formula, pode-se escrever conforme a Equação (5): 
VFL= FC0 x (1+k)
n+ ∑ FCt x (1+k)
(n-t)n
t=1 (5) 
Para este estudo teremos as seguintes variáveis: 
n, número de períodos; 
t, número do período; 
FCt, valor dos retornos gerados, positivos ou negativos; 
k, taxa mínima de atratividade do projeto. 
Como forma de exemplo para este cálculo, segue a Tabela 6, e que para a sua 
resolução, foi considerada uma taxa anual de 12%. 
Tabela 6 – Valor Futuro Líquido 
Anos Capitais (R$) 
0 -600.000,00 
1 120.000,00 
2 150.000,00 
3 200.000,00 
4 220.000,00 
5 200.000,00 
6 180.000,00 
7 230.000,00 
Fonte: adaptado pelo autor de Lapponi (2007) 
Em seguida as Equações (6) e (7) efetuadas para este exemplo e baseadas 
nas Equações (4) e (5): 
VFL= -600.000 x 1,12
7
+120.000 x 1,12
6
+150.000 x 1,12
5
+200.000 x 
1,12
4
+220.000 x 1,12
3
+200.000 x 1,12
2
+180.000 x 1,12
1
+230.000 x 1,12
0
 (6) 
14 
 
VFL=R$ 481.069,16 (7) 
 
De acordo com o resultado apresentado neste exemplo, o projeto deve ser 
aceito, pois o VFL é maior que zero. 
3.3.6 Valor Uniforme Líquido - VUL 
Sobre a aplicação do método do Valor Uniforme Líquido, Linhares et al. (2013) 
afirma que consiste em somar todos os fluxos existentes no projeto e distribuí-los em 
valores uniformes para cada período de tempo (ano, mês, semestre, bimestre...). 
O procedimento recomendado por Lapponi (2007) é calcular o VUL a partir do 
VPL ou do VFL, com as seguintes Equações (8) e (9): 
VUL=VPL x 
i x (1+i)
n
(1+i)
n
-1 
 (8) 
 
VUL=VFL x 
i
(1+i)
n
-1
 (9) 
Para este estudo teremos as seguintes variáveis: 
n, número de períodos; 
i, taxa mínima de atratividade do projeto. 
Um exemplo desta utilização, realizado por Bellotto (2010) é uma empresa que 
investe inicialmente um capital de R$ 50.000,00, sendo o período do Fluxo de Caixa 
de cinco anos e uma taxa de 12%, conforme demonstrado na Tabela 7. 
Tabela 7 – Valor Uniforme Líquido 
Anos Capitais (R$) 
0 -50.000,00 
1 15.000,00 
2 15.500,00 
3 16.000,00 
4 18.000,00 
5 20.000,00 
VUL 2.753,49 
Fonte: adaptado pelo autor de Bellotto (2010) 
15 
 
Após aplicação dos cálculos, define-se que o projeto é viável e deve ser aceito, 
pois, o custo inicial será recuperado e remunerado com a taxa requerida, conforme 
mostra a Tabela 7, o VUL é maior que 0 (BELLOTTO, 2010). 
3.3.7 Análise de Sensibilidade 
A análise de sensibilidade é uma metodologia de avaliação do risco que revela 
em quanto o resultado econômico (VPL) de um investimento se modificará diante de 
alterações em variáveis estimadas dos fluxos de caixa. Esta análise envolve mensurar 
os resultados líquidos de caixa para cada modificação possível de ocorrer nas 
variáveis de seus fluxos, auxiliando em decisões de investimento (ASSAF NETO; 
LIMA, 2014). 
Conforme exemplo de Lapponi (2007), umas das técnicas de análise de risco 
que considera a sensibilidade do valor do VPL em função das estimativas e, ainda, 
incorpora o intervalo provável de variação das estimativas do projeto é a análise de 
cenários MOP – Mais provável – Otimista – Pessimista. A análise de cenários MOP 
começa definindo três valores possíveis de cada uma das estimativas participantes 
do projeto, e depois efetuando o cálculo do VPL para cada cenário. A Tabela 8 mostra 
os 3 cenários, com suas respectivas variações e seus VPL’s: 
Tabela 8 – Análise de Cenários 
 Pessimista Mais provável Otimista 
Preço Unitário (R$) 0,66 0,78 0,90 
Custo Unitário (R$) 0,30 0,23 0,16 
Custo Fixo (R$) 500.000,00 400.000,00 300.000,00 
Custo Inicial (R$) 1.750.000,00 1.550.000,00 1.400.000,00 
Receita (R$) 1.452.000,00 1.872.000,00 2.340.000,00 
Custo (R$) 1.160.000,00 952.000,00 716.000,00 
VP (R$) 1.019.486,00 2.309.145,00 3.771.780,00 
VPL (R$) -730.514,00 759.145,00 2.371.780,00 
Decisão Rejeitar Aceitar Aceitar 
Fonte: adaptado pelo autor de Lapponi (2007) 
No cenário pessimista o VPL é negativo de R$ -730.514,00, não devendo ser 
aceito o projeto de investimento. Nos cenários mais provável e otimista, 
16 
 
respectivamente, R$ 759.145,00 e R$ 2.371.780,00, o VPL positivo recomenda aceitar 
o projeto de investimento. 
 
4 METODOLOGIA 
Neste item será abordado e conceituado os tipos e modos de pesquisas que 
foram utilizados, e que conforme Lakatos e Marconi (2007, p.223) “a metodologia da 
pesquisa é a que abrange maior número de itens, pois responde, a um só tempo, às 
questões como?, com quê?, onde?, quanto?”. 
4.1 TIPOS DE PESQUISA 
Nesta seção serão tratados os tipos de pesquisa do projeto, referente à sua 
natureza, fins e objetivos, meios e procedimentos, abordagem do problema, 
posteriormente na subseção, será visto a coleta de dados, e por fim, os procedimentos 
de análise. 
 
 
 
 
17 
 
Figura 2 – Tipos de Pesquisa 
Fonte: elaborado pelo Autor (2018) 
Conforme mostra a Figura 2, para este projeto, foi utilizada a natureza aplicada, 
pois esta pesquisa tem como objetivo gerar conhecimentos para a aplicação prática 
com enfoque na solução de problemas específicos (PRODANOVe FREITAS, 2013). 
Referente aos fins e objetivos foi usado o método exploratório na pesquisa, pois como 
cita Gil (2008, p. 27) “pesquisas exploratórias são desenvolvidas com o objetivo de 
proporcionar visão geral, de tipo aproximativo, acerca de determinado fato”. 
Sobre os procedimentos foi usado a bibliográfica, que Lakatos e Marconi dizem 
(2003), que é um apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados, 
revestidos de importância, por serem capazes de fornecer dados relevantes com o 
tema. Foi aplicado também a pesquisa documental, pois foram obtidos orçamentos e 
a conta energética da empresa, e é classificado nesta técnica conforme definições de 
Gil (2007): 
A pesquisa documental assemelha-se muito à pesquisa bibliográfica. A única 
diferença entre ambas está na natureza das fontes. Enquanto a pesquisa 
bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribuições dos diversos 
autores sobre determinado assunto, a pesquisa documental vale-se de 
materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda 
podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa. 
 
Outro procedimento que foi usado, é o estudo de caso, que segundo Yin (2005), 
é um estudo empírico que visa investigar um fenômeno atual dentro de um 
determinado contexto. Se utilizou da abordagem quantitativa, pois conforme Vieira e 
18 
 
Hossne (2015), a pesquisa quantitativa tem o objetivo de contar, ordenar e medir para 
estabelecer a frequência e a distribuição dos acontecimentos, para assim buscar 
padrões de relação entre variáveis, testar hipóteses e margens de erro para as 
estimativas. 
4.1.1 Coleta de dados 
Para este presente trabalho, foi utilizado o tipo de amostra não probabilística 
por acessibilidade ou por conveniência, pois foi realizada especificamente na empresa 
Alpha o estudo, e conforme Prodanove Freitas (2013) explicam, este tipo de amostra 
é onde o pesquisador seleciona os elementos a que tem acesso, admitindo que esses 
possam de alguma forma, representar o seu universo de pesquisa. 
E referente à técnica de pesquisa utilizada, foi a de observação direta intensiva, 
pois segundo a definição, este tipo de técnica é realizada e baseada por meio da 
observação dos fatos, conforme eles ocorrem entre si, ou individualmente. A 
observação, foi do tipo sistemática, pois o estudo possui uma forma planejada, e tem 
condições controladas para atender aos propósitos estabelecidos do projeto 
(PRODANOV e FREITAS, 2013). 
Sendo assim, na coleta de dados foi realizado o levantamento de consumo 
energético praticado pela empresa atualmente, através da fatura energética e também 
foram obtidos 4 orçamentos referente a implantação de um sistema fotovoltaico de 
geração. 
4.1.2 Procedimentos de análise 
Para o estudo deste projeto foi feito inicialmente o levantamento dos custos 
necessários para a instalação de um sistema fotovoltaico na empresa em questão, 
posteriormente a isto, foram levantadas as receitas que serão obtidas com a aplicação 
do estudo e, então pode ser realizado todos os cálculos pertinentes a um projeto de 
investimento, que são: Payback, TIR, VPL, IL, VFL, VUL e a Análise de Sensibilidade. 
Por fim, foi possível concluir se o projeto em questão pode ser viável ou não, 
no âmbito econômico e financeiro, as suas vantagens e possíveis desvantagens, 
19 
 
quais foram os ganhos obtidos, a sua mensuração, e também o tempo para o 
investimento ser pago. Após isto, concluiu-se este estudo. 
 
5 ESTUDO DE CASO 
A empresa deste projeto, foi fundada em 29 de Maio de 1990, na cidade de 
Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul; atualmente, com sede própria nesta mesma 
cidade. Focada em oferecer soluções para as empresas de diferentes segmentos, 
ofertando o seu próprio sistema integrado de gestão empresarial, a empresa vem em 
constantes crescimentos. 
Sendo uma empresa de desenvolvimento de software empresarial, e se 
enquadrando como uma prestadora de serviços, contando com mais de 160 
colaboradores diretos, ela é considerada uma empresa de grande porte, conforme 
classificação disponibilizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas 
Empresas - SEBRAE (2013). 
O software desenvolvido pela Alpha, abrange aos diversos segmentos como: 
Industrial, Distribuição, Comércio, Serviços, Assessorias Empresariais e Escritórios 
Contábeis. Contando com mais de 120 módulos prontos para serem interligados entre 
si e utilizados, a empresa consegue ser flexível e atender aos diversos nichos de 
mercado, desde pequenas a grandes empresas dos segmentos citados acima. 
Atualmente com cerca de 1.300 clientes no Brasil, mas principalmente no 
estado do Rio Grande do Sul e mais direcionada a região do Vale dos Sinos, onde a 
mesma se encontra, devido ao fato da empresa já ser conceituada e popularmente 
conhecida na região. 
O mercado da Tecnologia da Informação - TI (hardwares, softwares e serviços) 
no Brasil cresceu 4,5% no ano de 2017 e foi responsável por 39,1% do total de 
investimento do continente, e espera-se que em 2018 haja um crescimento de 4,1% 
para este segmento, informações disponibilizadas pelo estudo anual da Associação 
Brasileira das Empresas de Software - ABES (2018). 
Atualmente, um dos maiores custos da empresa Alpha é a conta de energia 
elétrica que apresenta um valor de R$ 144.000,00 anuais, e o consumo médio de 
192.000 Kwh/ano, se tornando assim, um de seus maiores custos operacionais. Este 
valor se deve ao fato da empresa atuar na área de TI, e com isto ter muitos aparelhos 
eletrônicos de uso constante. 
20 
 
Com o objetivo de minimizar este custo, foi identificado como possível solução, 
a instalação de placas fotovoltaicas, para a geração de energia elétrica, e assim, 
conseguir diminuir o valor pago para a concessionária vigente. 
Para realizar a análise econômica e financeira proposta neste projeto, foram 
obtidos 4 orçamentos de empresas especializadas em instalações de sistemas 
fotovoltaicos, com base no mesmo consumo, para que assim, fosse definido qual que 
atende mais aos requisitos da empresa Alpha, para que posteriormente fosse 
realizado todos os devidos cálculos de viabilidade. A seguir, na Tabela 9 são 
demonstrados os orçamentos levantados. 
Tabela 9 – Orçamentos 
Orçamentos 
Investimento 
(R$) 
Faturas 
Médias 
Anuais (R$) 
Retornos 
Médios 
Anuais (R$) 
Períodos 
(Anos) 
Demanda 
Mínima (kW) 
A 342.930,00 85.207,00 58.938,60 25 80 
B 545.900,00 54.656,28 89.489,28 25 125 
C 568.000,00 45.495,32 98.650,26 25 150 
D 593.431,97 45.495,32 98.650,26 25 150 
Fonte: elaborado pelo Autor (2018) 
No próximo capítulo serão abordados os cálculos referentes a análise da 
viabilidade econômica e financeira, levando em conta os dados do orçamento que a 
empresa Alpha irá escolher. 
5.1 ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA 
Referente aos cálculos da viabilidade econômica e financeira do projeto, neste 
capítulo serão realizados os seguintes: Payback, TIR, VPL, IL, VFL, VUL e a Análise 
de Sensibilidade, baseados na fundamentação teórica já abordada anteriormente. 
O projeto possui a previsão de 25 retornos médios anuais de R$ 89.489,28 
cada, baseando-se na média anual da fatura energética da empresa e o valor que 
ainda será pago devido a demanda mínima, o número dos retornos corresponde ao 
tempo de vida das placas solares, no Gráfico 1 é exemplificado o fluxo de caixa do 
projeto. 
 
 
21 
 
Gráfico 1 – Fluxo de Caixa do Projeto 
 
Fonte: elaborado pelo Autor (2018) 
Para a realização cálculos citados anteriormente, será considerado uma taxa 
mínima requerida de 10% ao ano, que a empresa Alpha considera como uma taxa 
atrativa para o projeto, e um investimento de R$ 545.900,00 conforme o orçamento B, 
que foi o escolhido pela empresa de acordo com as suas questões particulares. 
5.1.1 PAYBACK 
Primeiramente em um projeto de investimento, deve ser calculado o Payback, 
que possui dois métodos, o Simples, onde não são consideradas taxas por período, 
sendo um cálculo mais simples e não muito convencional entre o meio empresarial, a 
Tabela 10, irá exemplificar melhor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
Tabela 10 – Payback Simples 
Anos Capitais (R$) Saldo do Projeto (R$) 
0 -545.900,00 -545.900,00 
1 89.489,28 -456.410,72 
2 89.489,28 -366.921,44 
3 89.489,28 -277.432,16 
4 89.489,28 -187.942,88 
5 89.489,28 -98.453,60 
6 89.489,28 -8.964,32 
7 89.489,28 80.524,96 
Fonte: elaborado pelo Autor (2018) 
Como demonstra a Tabela 10, conseguiremos ter um retorno do investimento 
no início do 7º ano do projeto, conforme cálculo e análise baseada no autor Brasil 
(2004), o qual, foi usado como base para que fosse chegado a este resultado 
demonstrado. Como o projeto tem duração de 25 anos, se presume que os 18 últimos 
anos, serão apenas de retornos positivos para a empresa, considerando-se que o 
projeto já estará pago. 
Para o método Descontado do Payback será aplicado a taxa de 10% como 
descrito anteriormente, é a taxa definida pela empresa, pois conforme Puccini (2011). 
Neste método, deve ser levado em consideração uma taxa de juros para o cálculo, 
para assim dar mais assertividade ao projeto e seu tempo de investimento. A Tabela 
11 indicará os resultados deste método. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
Tabela 11 – Payback Descontado 
Anos Valores (R$) 
Valor Presente 
das parcelas com 
10% a.a. (R$) 
Valor Presente 
Líquido (VPL) 
acumulado (R$) 
0 -545.900,00 -545.900,00 -545.900,00 
1 89.489,28 81.353,89 -464.546,11 
2 89.489,28 73.958,08 -390.588,03 
3 89.489,28 67.234,62 -323.353,41 
4 89.489,28 61.122,38 -262.231,02 
5 89.489,28 55.565,80 -206.665,22 
6 89.489,28 50.514,37 -156.150,86 
7 89.489,28 45.922,15 -110.228,71 
8 89.489,28 41.747,41 -68.481,30 
9 89.489,28 37.952,19 -30.529,1110 89.489,28 34.501,99 3.972,89 
Fonte: elaborado pelo Autor (2018) 
A Tabela 11 apresenta que o investimento obterá retorno positivo a partir do 
10º ano do projeto, mesmo assim, continua sendo viável, pelo fato de ter outros 15 
períodos em que o projeto já constará como pago. 
5.1.2 Taxa Interna de Retorno – TIR 
A taxa interna de retorno, ou conhecida como TIR, é a definição da taxa que 
fará com que o VPL, que será visto em seguida, se torne zero, ou seja, pode ser 
considerado a taxa máxima para a viabilidade do projeto. 
VPL= -545.900 + 
89.489,28
1+0,1599
+
89.489,28
(1+0,1599)2
+…+ 
89.489,28
(1+0,1599)25
=0 (8) 
No projeto estudado, temos uma TIR de 15,99%, a qual demonstra que o 
projeto pode ser viável, conforme definição de Assaf Neto e Lima (2014). Calculado 
com base na ferramenta do Excel, esta taxa aplicada ao cálculo do Valor Presente 
Líquido, demonstra que o mesmo se tornará zero, conforme mostra a Equação (8). 
24 
 
5.1.3 Valor Presente Líquido – VPL 
O Valor Presente Líquido, que tem por finalidade definir o valor líquido total na 
data zero do projeto, e que neste projeto usou-se como referência a publicação da 
Universidade Luterana do Brasil - ULBRA (2010), para a resolução da Equação (9). 
VPL= -545.900 + 
89.489,28
1+0,10
+
89.489,28
(1+0,10)2
+…+ 
89.489,28
(1+0,10)25
= 266.397,78 (9) 
No presente projeto o VPL é de R$ 266.397,78 o que significa que o projeto 
será recuperado, remunerado com a taxa de juros de 10% ao ano e gerará um lucro 
extra na data zero igual ao valor citado anteriormente, sendo assim, o projeto pode 
ser aceito. 
5.1.4 Índice de Lucratividade - IL 
Com base na exemplificação do Índice de Lucratividade de Lapponi (2007), em 
seguida o cálculo desenvolvido para que fosse encontrado o IL para o projeto em 
questão. 
IL=
812.297,78
545.900
=1,49 (10) 
Conforme ilustra a Equação (10), neste projeto o IL é de 1,49%, e que com 
base neste resultado, tendo o índice maior que um, isto significa que o projeto será 
recuperado, remunerado com a taxa mínima de 10% e o projeto gerará lucro, e 
também, este índice afirma que o VPL do projeto será maior que um, conforme já 
calculado anteriormente. 
5.1.5 Valor Futuro Líquido - VFL 
Como cita Pereira (2014), o resultado do método do Valor Futuro Líquido é um 
valor monetário na data terminal do fluxo de caixa. E com base em sua fórmula, 
podemos saber o valor líquido total que o projeto terá ao seu término. 
VFL = -545.900 x 1,1025 + 89.489,28 x 1,1024 + … + 89.489,28 x1,100 =
2.886.341,56 (11) 
25 
 
Para este projeto o VFL é de R$ 2.886.341,56 o que significa que o projeto 
pode ser viável e deve ser praticado, pois, o seu valor é maior que zero, conforme 
cálculo da Equação (11) realizado para encontrar o valor citado. 
5.1.6 Valor Uniforme Líquido - VUL 
Segundo citação de Linhares et al. (2013), o método do Valor Uniforme Líquido 
(VUL), tem por objetivo converter todo o fluxo de caixa em uma série de N capitais 
iguais e postecipados, distribuídos entre a data um e a data final do fluxo de caixa, 
diferentemente do VPL e VFL que são referentes à data inicial ou a data final, 
respectivamente. 
VUL = 2.886.341,56 x 
0,10
(1+0,10)
25
-1
= 29.348,53 (12) 
O VUL deste projeto é de R$ 29.348,53 o que demonstra que o projeto pode 
ser viável e pode ser aceito, pois é maior que zero. A Equação (12) realizada 
baseando-se no autor anteriormente citado, e para este projeto, foi calculado o VUL 
com base no VFL do mesmo. 
5.1.7 Análise de Sensibilidade 
A análise de sensibilidade tem como função realizar estimativas com variações 
dos acontecimentos, isto para ter certeza da decisão de investir, mesmo se as 
previsões futuras não se realizem como no planejamento inicial foi levantado, pois 
ninguém consegue ter total controle do futuro e de seus eventos, conforme a definição 
que o autor Lapponi (2007) contribui sobre o assunto. 
Para o presente projeto, serão analisados 3 possíveis cenários, o realista, que 
se baseia nos dados levantados, e já calculados, pois é o cenário que o estudo se 
baseia; o segundo cenário, é o pessimista, onde terá como alteração o investimento, 
de 10% a mais, e o terceiro cenário, é o mais pessimista, onde serão 20% a mais no 
investimento; a taxa, o período e os retornos, são os mesmos nos 3 cenários, apenas 
o investimento terá alteração, para caso ocorra alguma situação não planejada, ao 
qual, faça aumentar o seu valor, pois o orçamento pode sofrer alteração, com base 
em uma posterior análise técnica do fornecedor. 
26 
 
Em seguida na Tabela 12, são demostrados os 3 cenários descritos, com as 
suas respectivas variações nos investimentos, os seus VPL’s e também as TIR’s de 
cada cenário. 
Tabela 12 – Análise de Sensibilidade 
Dados Realista 
Pessimista – 
Redução de 
10% 
Mais 
pessimista – 
Redução de 
20% 
Investimento (R$) 545.900,00 600.490,00 655.080,00 
Receitas (R$) 89.489,28 89.489,28 89.489,28 
Períodos (Anos) 25 25 25 
Taxa Requerida (%) 10 10 10 
VPL (R$) 266.397,78 211.807,78 157.217,78 
TIR (%) 15,99 14,39 13,02 
Fonte: elaborado pelo Autor (2018) 
Analisando a Tabela acima, podemos ver que no cenário mais pessimista o 
VPL ainda se encontra positivo, com um valor de R$ 157.217,78, o qual demonstra 
que pode ser aceito o projeto de investimento. Outro fator que também demostra que 
o projeto poderá ser aceito, mesmo se o cenário mais pessimista se concretize, é a 
TIR, pois mostra que neste pior cenário, será de 13,02%, sendo assim, maior que a 
taxa requerida do projeto, e podendo ser aceito. 
 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A presente pesquisa apresenta a análise da viabilidade econômica e financeira 
referente a implantação de um sistema fotovoltaico, em uma empresa de 
desenvolvimento de software na cidade de Novo Hamburgo – RS, para a geração de 
energia elétrica. 
Conforme os critérios estabelecidos, todos os cálculos foram positivos e 
rentáveis, tendo como VPL o valor de R$ 266.397,78 e um período para obter o 
retorno, de 10 anos, ficando assim, a cargo da empresa fazer o discernimento se é 
viável ou não, com base em seus parâmetros de avaliação. 
Com o desenvolvimento deste trabalho, pode ser apontado que o mesmo 
contribuiu para a ampliação dos conhecimentos do autor em estudos de viabilidade 
econômica e financeira de um projeto de investimento. Como também, e 
27 
 
principalmente, favoreceu o aprendizado dos referidos cálculos aqui presentes. Outros 
valiosos conhecimentos adquiridos, são os referentes a análise de energia elétrica, 
como a demanda mínima e o funcionamento de um sistema fotovoltaico, assuntos 
estes, que não são abordados durante a realização das aulas deste curso. 
Este trabalho se limitou apenas na viabilidade econômica e financeira, não 
abrangendo a questão técnica. A principal dificuldade encontrada foi a compreensão 
da fatura energética, essencialmente no conceito e funcionamento da demanda 
mínima. 
Para trabalhos futuros, é sugerida a análise da viabilidade técnica da 
implantação de um sistema fotovoltaico, tal como, as suas possíveis limitações, 
problemas e vantagens. Outra sugestão, é a análise de outras fontes alternativas para 
a geração de energia elétrica. 
 
REFERÊNCIAS 
 
ABREU FILHO, José Carlos Franco de; SOUZA, Cristóvão Pereira de; 
GONÇALVES, Danilo Amerio; CURY, Marcus Vinícius Quintella. Finanças 
Corporativas. 10ª Ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008. 
 
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL. Procedimentos de 
Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST – 
Módulo 1 - Introdução. 3ª Edição, 2011. Disponível em: 
<http://www2.aneel.gov.br/arquivos/pdf/modulo1_revisao_3.pdf>. Acesso em: 27 
outubro 2018. 
 
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