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PEÇA 2 TRIBUTARIO 2022

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EXECELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DO MUNICÍPIO-A.
PARTIDO POLÍTICO: XYZ; pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ- sob o nº 01.234.567/0001-000; com sede na Rua: 123, nº456, no município A, vem respeitosamente a presença de Vossa- Excelência, por seu (sua)´ procurador (a) , instrumento de mandado anexo, impetrar o presente.
Mandado de segurança 
Em: face do Ilmo. Senhor Chefe da Coordenação de tributos do município A, como endereçamento na Rua 456, nº123, no Município A, autoridade vinculada á pessoa jurídica do MUNICÍPIO A, representada pela procuradoria municipal com endereço na Rua: 100 nº 1000, no município A, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor:
I-DO CABIMENTO DO MANDATO DE SEGURANÇA – REPRESSIVO
O mandato de segurança encontra-se previsto no rol de direitos e garantias fundamentais asseguradas ao cidadão, nos termos do artigo 5º, inciso LXIX- da constituição federal de 1998; in-verbis:
Art. 5º (...)
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; º. (...)
Ainda, a impetrante está amparada pelo inciso XXXV do referido dispositivo legal “art.5º, (...), XXXV a lei ao excluirá da apreciação do poder judiciário lesão ou ameaça de direito”.
A lei nº 12. 016/2009, a seu turno, disciplina os aspectos procedimentais a serem observados em relação a tramitação do mandado de segurança, seja ele individual ou coletivo. Em seu artigo 1º, esclarece as hipóteses de cabimentos da ação, in ver bis:
Art.1º Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem às funções que exerça.
 Como se nota o mandato de segurança se desta a proteger os indivíduos de atos ilegais ou abusos de poder praticados em violação a um direito, seja por autoridade pública ou agente de pessoas jurídica no exercício de atribuições do poder público, ainda que não consumados.
Ao tratar da conceituação e da natureza jurídica do mandado de segurança Alexandre de Moraes assim dispões:
 Onde Se trata de uma ação constitucional civil, cujo objeto é a proteção de direito liquido e certo, lesado ou ameaçado de lesão Por ato ou omissão de autoridade publica ou agente de pessoa jurídica nos exercícios de atribuições do poder publico.
Por conseguinte, o mandato de segurança pode ser manejado tanto nos casos em que houver a consumação da lesão ao direito liquido e certo, quando nos casos em que o direito esteja sendo ameaçado. Na hipótese de consumação da lesão , imperioso observar o prazo decadencial previsto no artigo 23 de lei nº 12.016/2009, in verbis. 
Considerando que a autoridade coatora pretende exigir o pagamento de IPTU, relativo aos exercícios de 2017, 2018 e 2019, do encaminhado ao contribuinte a guia de arrecadação há cerca de dois meses, conforme comprova o documento anexo, momento da ciência pelo interessado, não retsam duvidas quanto ao cabimento do presente mandato de segurança, em face da violação ao direito líquido e certo da impetrante. 
Conforme adiante restara demonstrando
II- DOS FATOS
A impetrante é pessoa jurídica de direito privado que tem atua na representação política dos seus filiados em nível nacional estadual e municipal.
O partido político XYZ adquiriu em 2016, o edifício de propriedade da empresa beta S>A, onde passou a funcionar sua sede, entretanto, nos períodos entre as eleições federais e municipais, alugou o imóvel para a empresa alfa LTDA, rede de distribuição de artigos de papelaria, aplicando todos os seus recursos auferidos na manutenção dos seus objetivos institucionais.
Ocorre que há cerca de dois meses, o partido político XYZ foi surpreendido com o recebimento da guia do IPTU da coordenação de tributos do município A, relativo ao execercios de 2017, 2018 e 2019, no valor de R$ 80.000,00 (oitenta- mil reais), quantia essa corrigida por decreto municipal em percentual não previsto em lei.
Inconformada com a exigência ilegal/inconstitucional, e por estar na iminência de ter que efetuar o recolhimento, sob-pena de sofre a execução do crédito constituído, a impetrante interpõe o presente mandado de segurança visando o reconhecimento do direito de não recolher imposto sobre a propriedade territorial urbana- IPTU, pelas razões e fundamentos que passa a expor.
Os débitos deixados pela a sociedade empresariam belos móveis-Ltda, motivos pela qual se impõe o julgamento de procedimento da exceção de pré- executividade-ora apresentada.
III-DO DIREITO
A constituição federal de 1998 trouxe em seu texto uma seção especifica para tratar das limitações constitucionais ao poder de tributar, lá estão inseridos princípios constitucionais tributários, bem como as imunidades tributarias.
O art. 150 da constituição federal, previsto no inciso VI; alínea “c” confere ao partido político XYZ imunidade, onde a finalidade é a preservação da liberdade política segue o teor do referido artigo da lei.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI - instituir impostos sobre: (Vide Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
Vale destacar para fazer jus a imunidade é imprescritível o atendimento dos requisitos da lei, expressa no artigo 14 do código tributário nacional (CTN), ou seja não distribui parcela dos patrimônios ou renda, aplica-se todos os recursos no país,na promoção dos objetivos institucionais e manter a escrituras de suas receitas e despesas.
Ainda o parágrafo 4 do artigo 150 da constituição limita-se a imunidade conferida ao patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.
No caso do partido políticos XYZ cumpre todos os requisitos dispostos no art.14 do código tributário (CTN), como o imóvel em questão representa patrimônio da impetrante e por conseguintemente é imune aos pagamentos do IPTU, o motivo pela qual impõem a desconstituição dos créditos tributários objetos do representante mandado de segurança. 
Impérios destacam-se que o fato do imóvel ter sido locado a empresa alfa LTDA, rede de distribuição de papelarias, em nada afeta a imunidade conferida, com forme a súmula vinculante nº52 do supremo tribunal federal, in verbis
Súmula vinculante nº52: Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, “c”, da Constituição Federal, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram constituídas.
Por fim que concerne à atualização imposta, a utilização de índice de correção monetária acima do oficial, estabelecidas por meio de decreto do prefeito fere os princípios das legalidades, nas medidas em que é matéria reservada a lei, nos termos das sumulas nº 160 do supremo tribunal de justiça, in verbis.
Independentemente da origem, seja ela da renda de trabalho ou de qualquer outra natureza, os fatos geradores do imposto de renda, está condicionados ao acréscimo patrimonial, excluindo-se de seu campo de incidência qualquer situação que não é de riquezas nova incorporada ao patrimônio do contribuinte, como é o caso da correção monetária e juros de moras representadas pelas taxas selic.
Da concessão da medida liminar:
Conforme anteriormente, as violações ao direito liquidam e certam da impetrante está caracterizada pela emissão da guia de cobranças dos IPTUindevidos, uma vez que os partidos políticos XYZ goza de imunidade.
Assim no que diz respeito á concessão de medidas liminar na lei nº 12.016/2009 onde permite os deferimentos para obstar do coator, antes de prestadas as informações pelas autoridades impetradas no fim de assegurar a utilidades finais da segurança concedidas em decisões finais.
No artigo 7º da referida lei, prever que a concessão das medidas liminar desde que os demonstrados os requisitos de fundamentos relevantes, e quando os atos impugnados puderem resultar a ineficácia das medidas (pericumlum-in-mora).
“fumos boni iuris” restou a demonstração, uma vez que a comprovação da imunidade tributaria conferida ao partido políticos XYZ, por normas constitucionais, o que pode por si sozinho afastar possibilidades da cobranças do IPTU. Do mesmo jeito o “periculum-in-mora”, está presente uma vez que a não condição da medida liminar pleiteada resultará ao ajuizamento da execução com o bloqueio das costas da impetrante, inviabilizados as manutenções das suas atividades.
Os presentes requisitos de “fumaça do bom direito” e do “perigo na demora”,, nos termos do artigo 7º, inciso III da lei nº12.016/09, o deferimento da medida liminar pleiteada para que a autoridade impetrada de exigir da impetrante o recolhimento do IPTU.
IV dos pedidos:
a) Que seja recebida a presente petição com os documentos que lhe acompanha, determine que o seu processamento pelo rito estabelecido por lei.
b) Seja concedida a medida liminar onde foi postulada suspendeste a exigibilidade dos créditos tributários referente ao IPTU relativos aos exercícios dos anos de 2017, 2018, e 2019, no valor de R$ 80.000,00, de acordo com o artigo 7º, inciso III da Lei nº 12.016/09 e nos artigos 151, inciso IV do código tributário nacional (CTN)
c) Que seja concedida determinada notificação da autoridade coatora para que preste as informações no prazo legais.
d) Dada a ciência ao município A, através de suas procuradorias, para que o requerendo ingressar no feito, conforme previsto no artigo 7º, inciso II, da lei nº 12.016/09
e) Que sejam intimados os representantes do ministério publico.
f) Sejam concedida a segurança, confirmando a liminar concedida, para os fins dos determinados município A, onde se abstenha do exigido IPTU do imóvel de propriedade impetrante, onde se declarar a extinção dos créditos tributários referente aos IPTU relativos nos anos de 2017 á 2019.
g) Que seja condenado o impetrante ao reembolso das custas processuais pela impetrante.
Dá se á causa no valor de R$ 80 mil reais.
Pede a espera dos deferimentos
Município A, 19 de outubro de 2022
Nome do advogado
OAB: XXXX

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