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Resumo Família e Sucessões Sucessões A Transmissão das sucessões se dará por meio de Herdeiros Legítimos ou Herdeiros Testamentários., por ondem da Lei (Art. 1784 CC) ▪ Classificação ↳ Sucessão Legítima: obedece a ordem de vocação hereditária. (Art. 1829 CC) 1º - Descendentes (filhos, netos, bisnetos) x Cônjuge sobrevivente Exceto: Separação Obrigatória/Comunhão Universal/Comunhão Parcial sem bens particulares do autor. 2º - Ascendentes (pais, avós, bisavós) x Cônjuge 3º - Cônjuge Sobrevivente 4º - Colaterais (sobrinhos, tios, primos) - Subsidiária em relação a sucessão testamentária. ↳ Sucessão Testamentária: obedece a última vontade do de cujus., conforme testamento válido. - Requisitos para um testamento válido: ● Partilha dos Bens: 50% disponível (livre a vontade) x 50% destinados a herdeiros necessários (Descendentes, ascendentes e cônjuge – Art. 1845 CC). Nota: Material genético de “de cujus”, não torna descendente apenas filho. Após seu falecimento, precisa ser no prazo de 2 anos concebido o nascido durante a vida do testamentário (Art. 1799 e Art. 1800 § 4º) Pode ser utilizado neste a sucessão Testamentária, deixando claro que os 50% livre serão destinados ao filho que será concebido. Visto que somente pode se legitimar nascidos e concebidos ao tempo da abertura da sucessão. (Art. 1.798 CC) ▪ Fideicomisso (Art. 1.951 e ss CC) Claúsula testamentária, nas condições abaixo; ↳ Fideicomitente: é propriamente o Testador. ↳ Fiduciário: é para quem se destina os bens do testador, é alguém não concebido (Art. 1952 CC) ↳ Fideicomissário: Guardião Possível propriedade Resolutiva ao qual está inerente a uma condição (futuro e incerto) ou termo (futuro e certo) - Não precisa da rigidez do prazo de 2 anos nesta hipótese. - Não entra em nenhuma partilha de bens ● Aceitação ou Renuncia da sucessão: Pode ser de maneira tácita ou expressa, inclusive meu silencio presume aceitação sobre algo (Art.111 CC e 1.807CC) Renúncia ele deve ser de maneira expressa, conforme, através de escritura pública ou nos autos do processo. (Art. 1.806 CC) - Irrevogáveis, não pode se valer do direito de arrependimento (Art. 1.812 CC) ● Partilha por Estirpe ou Por Cabeça: A B C 50% Por cabeça, via direito próprio D E 25% 25% Por Estirpe: Via direito de representação. - Se houvesse renúncia do “C” a parte destinada a ele irá para os irmãos, visto que respeita os mais próximos e afasta os mais remotos., conforme (art. 1.810CC) “O herdeiro renunciante é como se nunca houvesse existisse, logo não tem direito a representação.” - Nunca haverá sucessão por Estirpe quando todos da classe anterior renunciar a herança ou for o único legitimo, restando aos mais remotos (filhos dos herdeiros renunciantes) a sucessão por direito próprio - cabeça (Art. 1.811CC) Tal partilha ficará 1/5 para cada neto do de cujus, ele tinha 5 netos. ● Exclusão ↳ Indignidade: atinge herdeiros ou legatários - Motivos de exclusão por indignação, elencados no Art. 1.814 CC, exemplo: homicídio contra o autor, calunia... - Ação por sentença, obtendo um prazo decadencial legal (4 anos a contar da abertura da sucessão – Art. 1.815 CC) São bens ereptícios aqueles que fariam jus ao herdeiro, que fora privado por serem excluídos da sucessão. Se você possui uma partilha ao qual o herdeiro mais próximo assassina os pais (de cujus), o neto do casal morto ficará com aquilo que seria destinado ao seu pai, através da “morte civil” antes da abertura da sucessão acarretando o direito por estirpe *Pena de erepção*. ↳ Deserdação: atinge herdeiros testamentário. - Apenas herdeiros necessários (ascendentes/descentes e cônjuge) - Motivos de exclusão por deserdação, elencados no Art. 1.814/1.962 e 1.963 CC - Somente por expressa causa manifesta por testamento (Art. 1.864CC) Caso não haja causas remetidas nos artigos acima, para que eu possa me socorrer desta deserdação. Eu posso criar causa fictícia ficando sobre responsabilidade de comprovar através de provas os herdeiros que iriam se beneficiar dos meus bens. (Art. 1965 CC – Prazo decadencial de 4 anos da abertura do testamento) Também é valido a representação do neto, quando o de cujus deserda o filho. (jurisprudência). ▪ Partilha de Bens ↳ Artigo 1.829 CC Regime Legal: Comunhão Parcial de bens – Art. 1.640CC Regime Obrigatório: Separação de bens – Art. 1641 CC Requisitos: Causas suspensiva da celebração do casamento/ Pessoa com +70 anos /Determinação judicial. Inciso 1 – Descendentes x Cônjuge Sobrevivente BP :Apartamento A X B Casa C BC Fazenda - Bens excluídos da comunhão Parcial (Art. 1.659 CC) - A concorrência somente se dará para bens particulares, aqui é importante o regime de bens - Por meação destinado exclusivamente aos descendentes. - Descendente “C”, neste caso fica com 50% da fazenda restante + 50% do apartamento - Cônjuge “B” fica com 50% do apartamento. Por regime do casamento ela já possuía 50% (Não importa se “A” tivesse vivo ou morto). - Ambos não ficam com o acréscimo de 25% do restante da fazenda Se “B” tiver mais filhos e for ascendente dos demais, a mesma terá ¼ em seu favor (Art. 1..832CC) sobre o Apartamento. O restante dos ¾ será para os descendentes (apartamento) + 50% da fazenda Meação (12,50% para cada descendente) Inciso 11 – Ascendentes x Cônjuge - Ascendentes x Cônjuge, independente do regime de bens. - O artigo 1.837 CC declara que o cônjuge concorre de maneira igualitária juntamente com os ascendentes. C D A x B - Se houver um ascendente pré-morto fica 50% para o cônjuge e 50% para o ascendente vivo (Segunda parte do Art. 1.837CC) - Além disso, mesmo que haja ascendentes do pré-morto querendo direito de representação, será negado visto que estão na linha reta mais remota da sucessão e existe um ascendente vivo. Aplica-se o artigo 1.837 e 1.852 CC e estabelecendo que somente os cônjuge e ascendentes gozaram deste direito sucessório. (Segunda parte do Art. 1.837CC) - Quando tiver cônjuge vivo 50%, ascendentes em primeiro grau mortos e por fim, bisavós vivas querendo representar. Distribui em linhas o restante dos 50%, ou seja 25% materno e 25% paterno, posteriormente faz a divisão sobre os 25% conforme ascendentes vivos. (Art. 1.836 § 2º) Inciso 11I – Cônjuge Sobrevivente Na ausência de descendentes e ascendentes, a partilha ficará para os cônjuges sobreviventes, conforme (Art. 1.838CC) - Independente do regime de bens - Requisito: sem separação judicial do de cujus e nem há mais de 2 anos exceto comprovando que a convivência era impossível sem culpa do sobrevivente (Art. 1.830CC) Inciso 1V – Linha Colateral ou Transversal Chama-se os colaterais após notar que não há cônjuge sobrevivente, atendendo os requisitos do Art. 1.830 CC (Embasando se nos artigos 1.839 CC) 1 º Grau: 2º Grau: Irmãos – Art. 1841 CC 3º Grau: Sobrinhos e Tios – Art. 1.843CC 4º Grau: Primos, tios. avós, sobrinhos netos - O mais próximo exclui os mais remotos, exceto quando temos direito de representação dos filhos concebidos pelos irmãos (Art. 1.840CC) No caso do falecido tiver irmãos bilaterais/germanos (genitores iguais) em concorrência com irmãos unilaterais (apenas um genitor igual), herda metade do bem que foi havido ao bilateral unilateral, este terá direito a metade – unilateral (Art. 1.841 CC) Exemplo: C D A x B EF G ● Bens no valor de 300.000,00 EF fica com os 200.000,00, ou seja, 100.000,00 para cada (Irmãos germanos). G fica com 100.000,00 Os irmãos bilaterais ficam com o dobro do que foi havido ao unilateral. - Não tendo irmãos bilaterais na concorrência ou todos forem bilaterais/unilateral fica partes iguais para os unilaterais - Na ausência dos irmãos, herdaram os filhos destes e não os tios (Art. 1.843CC). Eles possuem prioridade em relação aos tios. Ressaltando que é por cabeça e não direito de representação, exceto quando for por estirpe somente será quando os filhos do falecido estiverem concorrendo com outros irmãos do pai/mãe falecida (Art. 1.853CC) B Irmão vivo A C pré-morto D E - Filhos de C e sobrinhos deA ↳ Sucessão Testamentária Ordinária ● Testamento Público Redigido em língua nacional (Art. 215 §3º CC) - 2 Testemunha, ao qual não podem ser legatários e nem herdeiros (conforme Art. 1.8001 II) ● Testamento Cerrado/místico/Secreto Redigido em língua nacional ou estrangeira - 2 Testemunha (só para saber da existência), ao qual não podem ser legatários e nem herdeiros (conforme Art. 1.8001 II) - Passível de vicio externo se for aberto antes do prazo, análise feita pelo Juiz. (Art. 1.875 CC) ● Testamento Particular Redigido em língua nacional ou estrangeira - 3 Testemunha, ao qual precisa entender o conteúdo não podem ser legatários e nem herdeiros (conforme 1.800 II) - É valido testamento sem testemunhas, possível na categoria de testamento particular a crivo do Juiz homologar (vide art. 1.879CC) ● Testamento Anão /Codicilo Art. 1.881 CC. Aquele que é disposto para administração da última vontade do de cujus em condições especiais. Ex: enterro/doar aos pobres roupas, móveis, joias.... ↳ Sucessão Testamentária Especial ● Testamento Marítimo – (Art. 1.888 CC) A bordo de navio nacional, mercante ou de guerra pode testamentar perante duas testemunhas e o comandante, na forma de testamento cerrado ou público. ● Testamento Militar (Art. 1.893) Quando estiver em serviço das Forças Armadas em campanha dentro do País ou fora dele, pode fazer sem tabelião perante duas ou três testemunhas. Caso haja comunicações interrompidas e se o testador não poder ou souber assinar uma das testemunhas assinará por ele. - Posso fazer de forma oral pelo que tange o Art. 1.896CC. Em condições extremas/ferido, ou seja, um testamento militar nuncupativo Testamento Aeronáutico (Art. 1.889CC) A bordo de aeronave militar ou comercial, pode testamentar perante duas testemunhas e o comandante, na forma de testamento cerrado ou público. Casamento Plena comunhão de vida (1.511 CC) ↳ Características: Monogamia (fidelidade entre os cônjuges) + dissolubilidade +união heterossexual + solenidade (atos solenes do Estado) + não condicionalidade (termo ou encargo perante o negócio jurídico) ↳ Existência: diversidade dos sexos+ consenso celebração. - A idade núbil é atingida aos 16 anos, porém é necessário o consentimento dos pais ou responsável para se casar nessa idade, pois ainda não foi atingida a maioridade. Na falta dos pais, o juiz poderá suprir o consentimento. - São proibidos de casar -16 anos, conforme Art. 1.520CC e 1.517CC - Não se anulará, por motivo de idade, o casamento de que resultou gravidez (art. 1.551 do CC). A anulação do casamento dos menores de dezesseis anos será requerida: pelo próprio cônjuge menor; por seus representantes legais; por seus ascendentes (art. 1.552 do CC). Extingue-se, em 180 dias, o direito de anular o casamento dos menores de dezesseis anos, contado o prazo para o menor do dia em que perfez essa idade; e da data do casamento, para seus representantes legais ou ascendentes (art. 1.560, §1°, do CC). - O casamento realizado por mandatário exige procuração pública (art. 1.542 do CC). O casamento só será considerado realizado após o pronunciamento da fórmula sacramental pelo juiz de paz (art. 1.535 do CC). ↳ Impedimentos: Serão reconhecidos perante o Juiz sendo o mesmo obrigado a declarar de ofício (Art. 1.522CC) - Apenas parentes mais próximos podem arguir as causas suspensivas (art. 1.524 do CC: "As causas suspensivas da celebração do casamento podem ser arguidas pelos parentes em linha reta de um dos nubentes, sejam consanguíneos ou afins, e pelos colaterais em segundo grau, sejam também consanguíneos ou afins"). - Os casamentos com causas suspensivas, podem aplicar sanção, por exemplo, regime de separação de bens. Visto que é valido, porém irregular. (Art. 1.641CC) - No caso da inobservância de impedimento matrimonial, o casamento é nulo, por isso, não há o que se falar de regime de bens. ↳ Vício: O erro essencial sobre a pessoa do consorte gera anulabilidade por vício da vontade. Recaindo-se sobre a identidade física ou social do cônjuge, sobre pessoa autora de crime (contravenção e ato infracional são erros sobre a identidade social), sobre defeito físico permanente ou doença mental (art. 1.557 do CC). - O prazo decadencial para se pleitear a anulação do casamento por motivo de coação de 180 dias contados da data da celebração do matrimônio. ↳ O Pacto Antenupcial é um contrato solene entre as partes para regulamentar dos direitos e deveres daquele futuro matrimonio. (Art. 1.639CC) Através do Pacto podemos criar regime diferente daqueles previsto no código civil. - Sua eficácia está condicionada ao casamento - Na união Estável pode converter o pacto antenupcial em contrato de convivência - Precisa ser em escritura pública no tabelião com procuradores caso seja necessário +cartório de registro civil + cartório de Imóveis /princípio da liberdade - Claúsulas Patrimoniais: são descritas entre os cônjuges sobre quais bens irão ser partilhados, obrigações em conjunto. - Cláusulas Não Patrimoniais: que não vai de encontro contra os princípios constitucionais e judiciais Regime de Bens Todos os regimes começam a surtir efeito após sua celebração, no caso o ato de casamento. Todavia, é possível alterar por meio de pedido judicial motivado e desde que não haja prejuízo a terceiros. Interposto por ambos os cônjuges ↳ A extinção dos regimes: morte/separação judicial/divorcio/ nulidade do casamento/ separação de fato conforme o Art. 1.571CC ↳ Princípios: Liberdade/Variedade/Mutabilidade condicionada(não pode prejudicar terceiros e deve ser feita pelo Juiz) ● Regime legal - Comunhão Parcial Vigora o regime da comunhão parcial, com força obrigatória quando não há escolha entre os nubentes ou o pacto feito for nulo. - A partir de 1.977 entrou em vigor junto com a lei do divórcio, passando a ser o regime oficial. - Bens adquiridos durante o casamento são compartilhados, ou seja, os bens se comunicam (tanto ato oneroso ou fato eventual (Art. 1.658 e 1660CC). Sendo eles; - Fato Eventual: prêmio da loteria, se compartilha. / doações em favor de ambos cônjuges/benfeitorias particulares/frutos dos bens comuns. - Bens particulares, adquiridos sob uma causa antes da celebração do casamento não entram na partilha (Art.1.661 CC) - Os Bens incomunicáveis na partilha (Art. 1659 CC) Doação/herança apenas para um dos cônjuges/bens cuja os valores são exclusivos dos cônjuge/obrigações anteriores ao casamento/uso pessoal: livros, instrumentos /proventos do próprio trabalho/pensões Comunhão Universal de bens Participação da metade de todos os bens anteriores e posteriores advindo do casamento, se comunicam para ambos os cônjuges. - Através de Pacto antenupcial - Massa Patrimonial (Crédito e Débitos): 50% para cada (Art. 1.671CC) construída por ambos. Somente importa pela dissolução do casamento = dissolução do pacto nupcial - Por isso não aplica o 1.829CC. Casamento é diferente de condomínio, não tem prazo de validade e possui características próprias. -Bens incomunicáveis: bens com clausulas de incomunicabilidade/ bens de fideicomisso e o direito do herdeiro fideicomissário - condição suspensiva/as dívidas anteriores ao casamento/ doações antenupciais feitas por um dos cônjuges ao outro com a cláusula de incomunicabilidade. (Art. 1.668 CC) - A incomunicabilidade dos bens não se estende aos frutos, quando se percebam ou vençam durante o casamento. (Art. 1.669) - Extinta a comunhão, e efetuada a divisão do ativo e do passivo, cessará a responsabilidade de cada um dos cônjuges para com os credores do outro. (Art. 1.671.CC) ● Participação nos Aquestos Considera-se um regime misto, durante a vigência do casamento aplica-se as regras da separação de bens (Nada se comunica) – Art. 1.672CC - Através de Pacto antenupcial E quando, há dissolução aplica-se as regras da comunhão parcial de bens (bens ávidos por ato oneroso se comunicam). - Bens de herança/doação ou prêmio da loteria não se comunicam e até mesmo bens anteriores ao casamento que foram substituídos.- Patrimônio próprio: aqueles advindos anterior ao casamento possuindo ou adquirindo (Art. 1.673CC) - Na dissolução deste regime fica aplicado as condições da comunhão parcial de bens, direito à metade dos bens adquiridos pelo casal, a título oneroso, na constância do casamento (art. 1.672 do CC). - Tudo que for adquirido durante o casamento, é crédito (Vide Art. 1 674CC) - Haverá partilha das dívidas quando for em prol do casal (Vide Art. 1.677CC) Separação de Bens Quando a incomunicabilidade dos bens anteriores e dos bens posteriores ao casamento. (Art.1.678 e 1.688CC) - Através de Pacto antenupcial e quando a lei determinar. ↳ Separação legal / Obrigatória: é interposto pelo Judiciário as pessoas que adquiriram o casamento sobre causas suspensivas (viúvos que não fizeram partilha de bens e tenha filho com o de cujus, divorciado sem partilha dos bens do casal, tutor/curador e ascendentes e viúva que esteja grávida - Art. 1..523CC) /as pessoas +70 anos/e todos aqueles que precisam de suprimento judicial para casar (menores de idade) – Art. 1.641 CC - A partilha dos bens adquiridos na constância do casamento na separação legal, aplica a súmula 377 STF. Ao qual possui duas correntes majoritária: súmula automática e a comprovação que o outro cônjuge auxiliou neste novo bem, esforço comum. ↳ Separação Convencional: é interposta através da vontade dos noivos. Ficando cada qual com a plena liberdade de gerenciar seus bens e fruição dos bens, além da administração da propriedade. - Através de Pacto antenupcial e quando a lei determinar. - Incomunicabilidade das dívidas (Art. 1.643 e 1.644) Pode um dos cônjuges adquirir sem autorização do outrem com base na necessidade da economia domestica (Art. 1.688CC) - Responsabilidade solidária (passivo x ativo) serão divididos, ao qual cada qual irá contribuir. Exceto se estiver estipulado no pacto antenupcial o contrário. - Bens comprados conjunto na constância do casamento acarreta que ambos ficaram como proprietário, não altera o regime para comunhão universal. O regulamento será através do condomínio - Na sucessão e estipulado no Art. 1.829CC, o cônjuge entra em concorrência com os descendentes e se não houver ele concorre com os ascendentes (Somente em falecimento, divorcio não entra). Condições Gerais - As normas de Direito de Família são de ordem pública, pois decorrem dos princípios constitucionais. No entanto, as normas sobre regime de bens são de ordem privada, uma vez que dispõem sobre o aspecto patrimonial do casamento. - Declaração de invalidade produzirá efeitos retroativamente até a data da celebração, salvo direitos adquiridos de terceiros de boa-fé. - Quando o casamento for anulado por culpa de um dos cônjuges, este incorrerá: na perda de todas as vantagens havidas do cônjuge inocente; obrigação de cumprir as promessas que lhe fez no contrato antenupcial (art. 1.564 do CC). A respeito da prole, resolve-se como se os cônjuges estivessem diante de um divórcio (art. 1.579 do CC). - Separação Judicial extingue os deveres de coabitação e fidelidade reciproca e o regime dos bens. Alimentos São recursos necessários para manutenção da vida, em acepções físicas/moral e social, destinada para aqueles que não podem prove-los por si mesmo. Podem abrange (dependendo da condição de quem presta e recebe): sustento/vestuário/educação/padrão de vida/habitação (Art. 1.649 e 1.920CC) ↳ Características: Personalíssimo (intransferível – menor é representado) / Irrepetível e irrestituível (não tem restituição) / Impenhorável (por ser caráter essencial) / Incompensável (não compensa, não há como descontar de dividas para pagamento) / Irrenunciável e intransacionável (valor transaciona) /Incessível (não posso ceder para outrem) / Atual (anualmente ou periodicamente atualizado por índice) ▪ Obrigação Alimentar x Direito de Alimentos A obrigação alimentar é devida entre parentes. Já o Direito de Alimentos (Dever Familiar) é devido aos filhos – sustento, englobando o cônjuge e companheiro em mutua assistência/socorro e necessidade extrema. ↳ Fundamentos do Alimento: Pai: aos filhos menores – sustento integral - Poder Familiar (Dever Familiar) Parente: Princípio da solidariedade familiar - Estado participa de maneira subsidiária. Cônjuge/Companheiro: Dever de Alimentar Mutua assistência ▪ Espécies ↳ Alimentos Naturais: mínimo vital, sendo eles: - Alimentação/Tratamento de Saúde/Vestuário/Habitação. ↳ Alimentos Civis: outras necessidades intelectuais e morais, sendo eles; - Educação/ Lazer/Padrão de vida - Dignidade Humana ↳ Parâmetro razoável para fixar os alimentos Biônimo: Necessidade x Possibilidade x Proporcionalidade - discutível (Art. 1.694, inciso 1) Serve para quem presta e quem recebe ▪ Causas Jurídicas: ↳ Legais: Obrigação legal, em virtude do parentesco. ↳ Voluntárias: Declaração de vontades - Inter vivos (contratual/declaração de vontade) - Causa mortis (Testamentária) ↳ Indenizatórios: gerida pela prática de ato ilícito, por dano causado
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