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Biomedicina Anatomia Humana RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA Regiane Cristina Carpin RA 1929397 Polo de Matrícula – Cosmópolis Aula Prática – UNIP / Limeira 2019 2 Sumário Título da Aula: Osteologia (Aula 1 / Roteiro 1) ......................................................................... 3 Título da Aula: Artrologia (Aula 1 / Roteiro 2).......................................................................... 6 Título da Aula: Miologia (Aula 2 / Roteiro 1) ........................................................................... 8 Título da Aula: Sistema Nervoso (Aula 2 / Roteiro 2) ............................................................. 12 Título da Aula: Sistema Digestório (Aula 3 / Roteiro 1) .......................................................... 14 Título da Aula: Sistema Respiratório (Aula 3 / Roteiro 2) ....................................................... 17 Título da Aula: Sistema Cardiovascular (Aula 4 / Roteiro 1) .................................................. 19 Título da Aula: Sistema Urinário e Aparelho Reprodutor (Aula 4 / Roteiro 2) ....................... 22 Bibliografia ............................................................................................................................... 24 3 Título da Aula: Osteologia (Aula 1 / Roteiro 1) Introdução O esqueleto humano é a estrutura óssea que compõe o corpo humano, sendo suas principais funções: sustentação, locomoção, proteção dos órgãos vitais e armazenamento da reserva de cálcio. O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de tecido conjuntivo, altamente especializado que forma a maior parte do esqueleto e é o principal tecido de apoio do corpo. É formado por vários tecidos diferentes: tecido ósseo, cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial, adiposo, nervoso e vários tecidos formadores de sangue, e classificados com base na morfologia, para agrupar os similares, como longos, planos, irregulares, curtos e sesamoides. Os ossos longos apresentam uma escavação central, onde se encontra a medula óssea e são constituídos por um corpo (diáfise), extremidade (epífise) e parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise (metáfise). Objetivo Reconhecer as estruturas comentadas na aula teórica. Procedimento Esqueleto Axial: constituído pela caixa craniana, coluna vertebral, caixa torácica e esterno. OSSOS DO NEUROCRÂNIO E DA FACE • Ossos Cranianos: parietais (2), temporais (meato acústico externo e processo mastoide) (2), occipital (1), frontal (1), esfenoide (1) e etmoide (1). • Ossos Faciais: maxila (1), zigomáticos (2), nasal (1), lacrimais (2), mandíbula (processo coronoide e processo condilar da mandíbula) (1) e vômer (1). COLUNA VERTEBRAL • 7 Vértebras Cervicais: primeira chamada de Atlas permite a articulação com o crânio, os movimentos de extensão e flexão, além de suportar seu peso. A segunda, chamada de Áxis é que permite o movimento de rotação da cabeça. São morfologicamente diferentes, sendo que é a primeira, a única vértebra a ter processo espinhoso ascendente. • 12 Vértebras Torácicas: possuem o corpo reforçado e maior do que o das cervicais, articulam com as costelas. Seu Processo Espinhoso é mais cumprido e inclinado para baixo. 4 • 5 Vértebras Lombares: são as maiores por sustentarem maior pressão e peso do corpo. Possuem o corpo mais volumoso e seu processo espinhoso é reto e curto. • Sacro (1): formado pela fusão de cinco vértebras. • Cóccix (1): formado pela fusão de quatro vértebras. • Vértebras: processo transverso e processo espinhoso. CAIXA TORÁCICA • Esterno: osso plano, mediano, localizado medianamente na parede anterior do tórax. Articula-se com as clavículas e com as cartilagens das sete primeiras costelas. Possui três partes: Manúbrio: é a porção mais superior e tem formato quadrangular. Corpo: é mais longo, mais fino e mais achatado que o manúbrio. Processo Xifóide: é a menor das três partes, cartilaginosa e que se ossifica ao longo do desenvolvimento do ser humano. • Costelas: ossos que apresentam formato de arco, encontrados no número de 12 pares. As costelas se articulam com as vértebras através da cartilagem costal. São divididas em: 7 verdadeiras, porque tem cartilagem própria; 3 falsas porque usam a cartilagem de uma das costelas verdadeiras; 2 flutuantes que não possuem cartilagem e ainda protegem o rim. Esqueleto Apendicular: composto pela cintura escapular e clavícula, membro superior, cintura pélvica e membro inferior. • Cintura Escapular: composta pela escápula e pela clavícula. A clavícula é um osso alongado, localizada quase horizontalmente acima da primeira costela. A escápula articula-se com o úmero e a clavícula. É composta por: acrômio; espinha da escápula; fossa supra e infraespinal; cavidade glenoidal; processo coracoide; fossa subescapular; margem superior; margem medial; margem lateral e ângulo inferior. • Membros Superiores: os ossos dos membros superiores ligam-se ao esqueleto axial por meio das cinturas articulares. Fazem parte dos membros superiores braço, antebraço, pulso e mão, e são compostos pelos seguintes ossos respectivamente: ✓ Úmero: cabeça; colo anatômico; colo cirúrgico; tubérculo maior e menor; sulco intertubercular; corpo do úmero; tuberosidade do músculo deltoide; côndilo do úmero; epicôndilo lateral e medial; fossa radial; fossa do olécrano; tróclea do úmero; capítulo do úmero. ✓ Rádio: cabeça do rádio; colo do rádio; tuberosidade do rádio; processo estiloide do rádio. Ulna: olecrano; incisura troclear; processo coronoide; tuberosidade da ulna. 5 ✓ Ossos do carpo: trapézio, trapezoide, capitato; hamato; escafoide; semilunar; piramidal; pisiforme. ✓ Metacarpo (I, II, III, IV e V). Falanges: proximal; média; distal. • Cintura Pélvica: os ossos da pelve se unem anteriormente na sínfise púbica e posteriormente com o sacro. Sua formação envolve três ossos isolados: o ílio, o ísquio e o púbis. Estruturas ósseas: crista ilíaca; espinha ilíaca anterossuperior; espinha ilíaca anteroinferior; espinha ilíaca póstero-superior; espinha ilíaca póstero-inferior; acetábulo; face semilunar; forame obturado. • Membros Inferiores: são conectados ao tronco pelo cíngulo do membro inferior (ossos do quadril e sacro). Fazem parte dos membros inferiores coxa, perna e pé, e são compostos pelos seguintes ossos respectivamente: ✓ Fêmur: cabeça do fêmur; fóvea da cabeça do fêmur; colo do fêmur; trocanter maior e menor; fossa trocantérica; corpo do fêmur; côndilo lateral e medial; fossa intercondilar; epicôndilo lateral e medial; face patelar; patela. ✓ Tíbia: côndilo lateral e medial; eminência intercondilar; tuberosidade da tíbia; maléolo medial. Fíbula: cabeça; colo; maléolo lateral. ✓ Ossos do tarso: calcâneo; tálus; navicular; cuboide; cuneiforme lateral; cuneiforme intermédio; cuneiforme medial. ✓ Metatarso I, II, III, IV e V. ✓ Falanges: proximal; média; distal. Resultados e Discussão Durante as demonstrações nos modelos sintéticos e naturais, discutiu-se sobre vários assuntos como, por exemplo, as lesões na medula óssea, hérnia de disco e lesões causadas pela má postura. A medula óssea é a grande responsável na comunicação do SNC e SNP, quando há lesões, e dependendo do local, a comunicação nervosa pode ser interrompida, paralisando membros e até mesmo sistemas. Hérnia de disco trata-se de lesões do anel fibroso que possibilita o vazamento do anel pulposo da articulação da coluna vertebral. A coluna vertebral apresenta várias curvaturas consideradas fisiológicas. São elas: Cervical / Lombar: convexa ventralmente – lordose; Torácica / Pélvica: côncava ventralmente – cifose; Quando uma dessas curvaturas está aumentada, são chamas de: 6 Hiperlordose: região cervical e lombar; Hipercifose: região dorsal e pélvica.Numa vista anterior ou posterior a coluna não apresenta nenhuma curvatura. E, se alguma curvatura for identificada neste plano, é chamada de escoliose. Conclusão Todos os ossos foram demonstrados em modelos sintéticos e, quando disponíveis, em modelos naturais, sendo enfatizadas as divisões ósseas, suas particularidades e posicionamento na ligação e formação do esqueleto. Essa demonstração foi de extrema importância para enriquecimento da aula, assim como as discussões levantadas sobre algumas das patologias mais comuns que envolvem as partes estudadas. Título da Aula: Artrologia (Aula 1 / Roteiro 2) Introdução Artrologia é o capitulo da anatomia que estudas as articulações. Articulação é a união de duas ou mais peças ósseas ou cartilaginosas, por meio de feixes fibrosos ou fibrocartilaginosos, apresentando ou não movimentos. Ainda que sempre reflitamos sobre as articulações como móveis, esse nem sempre é o caso. Muitas possibilitam apenas movimentos limitados e outras não consentem nenhum tipo de movimento aparente. A estrutura de uma determinada articulação está diretamente relacionada com o seu grau de movimento. As superfícies ósseas são revestidas por cartilagem e a articulação envolvida por uma cápsula fibrosa que mantém o espaço articular preenchido por um líquido lubrificante levemente viscoso (líquido sinovial) responsável, juntamente com a cartilagem, em propiciar um meio com menor atrito possível. Os três tipos principais de articulações podem ser subdivididos em sinartroses, anfiartroses e diartroses. Nas sinartroses encontram‑se as articulações fibrosas, cuja conexão óssea é constituída por tecido conjuntivo. Já nas anfiartroses encontram‑se as articulações cartilagíneas, cuja conexão óssea é composta por cartilagem. As diartroses se caracterizam pela presença de uma cavidade articular entre os ossos articulados, preenchida por líquido sinovial. 7 Objetivo Reconhecer as estruturas comentadas na aula teórica. Procedimento Articulações fibrosas: os ossos são conectados entre si por fibras de tecido conjuntivo e não tem nenhum movimento. Uma das articulações fibrosas são as suturas. Sutura – existe um pequeno afastamento entre os ossos e, consequentemente, uma pequena quantidade de tecido conjuntivo interposto. São articulações exclusivas do crânio e se calcificam da face interna para a externa. Sutura coronal: entre o osso frontal e parental / Sutura sagital: entre os ossos parentais / Sutura lambdoidea: entre o ociptal e parental / Sutura escamosa: entre o temporal e parental. Articulações Cartilagíneas: algumas articulações cartilagíneas possibilitam pequenos movimentos entre os ossos. Elas são classificadas em dois tipos: sincondroses e sínfises. Sincondrose – é uma forma temporária de articulação, que durante o desenvolvimento sofrem processo de ossificação. São encontradas entre a epífise e a diáfise nos ossos longos das crianças e entre as costelas e as cartilagens costais (articulação costoesternal). Sínfise – é um tipo de anfiartrose onde as superfícies ósseas estão interpostas por discos fibrocartilaginosos achatados. Encontrada na articulação entre os corpos das vértebras (sínfise intervertebral) e entre os ossos púbicos (sínfise púbica). Articulações sinoviais: têm grande mobilidade e possuem diversas estruturas anatômicas essenciais. Nelas as terminações ósseas articulares são recobertas por cartilagem, de maneira a compor uma superfície lisa, o que leva a uma diminuição máxima do atrito. 8 Estruturas: superfície articular, cartilagem articular (tecido conjuntivo elástico); cavidade articular, cápsula articular (membrana fibrosa). Articulação: ombro, cotovelo, punho, quadril, tornozelo, joelho. Articulação do joelho: ligamento cruzado anterior e posterior, ligamento da patela, menisco lateral e medial (estrutura de articulação dos joelhos), ligamento colateral tibial (medial) e fibular (lateral). Resultados e Discussão Durante a aula foram demonstrados os três grupos de articulações: Fibrosa: mobilidade extremamente reduzida; formada por tecido conjuntivo fibroso; a maioria desse grupo se apresenta no crânio. Cartilaginosa: tecido cartilaginoso, liso, polido que diminui o atrito oferecendo mobilidade; encontradas principalmente na coluna vertebral e no tórax. Sinoviais: elemento líquido; movimentação livre. Cavidade articular = espaço onde fica localizado o líquido sinovial. Cápsula articular = espécie de manguito que envolve a articulação, perdendo–se aos ossos que se articulam. Apresentam duas camadas: membrana fibrosa e membrana sinovial. A artrite e a artrose são patologias comuns das articulações. A artrite é caracterizada pela inflamação das articulações. Está associada ao excesso de peso corporal, trabalhos repetitivos, idade avançada, lesões, dentre outros. A artrose ou a osteoartrite é uma doença crônica que afeta os ossos e as cartilagens do corpo. É mais comum se desenvolver nas articulações das mãos, punhos, ombros, cotovelos, joelho e pés. Conclusão As articulações do corpo humano, pertencentes ao sistema articular, são responsáveis por muitos movimentos que realizamos. Ela conecta os ossos do esqueleto humano aos outros ossos e cartilagens. Isso acontece nos joelhos, cotovelos, punhos, tornozelos, ombros, dentre outros. Portanto, podemos dizer que a articulação é o ponto de encontro entre os ossos, possibilitando os movimentos do corpo. Título da Aula: Miologia (Aula 2 / Roteiro 1) Introdução 9 A miologia é a parte da anatomia responsável por estudar os músculos, que quimicamente consistem em água e sólidos, e seus anexos. O músculo é definido como uma estrutura anatômica capaz de se contrair quando devidamente estimulado, em outras palavras, é capaz de diminuir sua longitude mediante um estímulo. Quando a contração de um músculo resulta de uma ação de vontade dizemos que esse é um músculo voluntário, mas quando a contração muscular escapa ao controle consciente do indivíduo, chamamos o músculo de involuntário. Os músculos voluntários diferenciam‑se histologicamente dos involuntários por possuírem estriações transversais, sendo por isso chamados de estriados. Já os músculos involuntários não possuem estriações, sendo por esse motivo lisos. Há ainda outro tipo de músculo, o cardíaco, que se assemelha histologicamente ao músculo esquelético, ainda que apresente uma ação involuntária. Objetivo Reconhecer as estruturas comentadas na aula teórica. Procedimento Músculos da Face: apesar da denominação de caráter funcional, as suas funções mais importantes se relacionam com alimentação, mastigação, fonação e piscar de olhos. Alguns dos músculos da face: M. Bucinador – músculo acessório na mastigação. M. Epicrânico – formado pelo ventre occipital e pelo ventre frontal. M. Temporal – face externa do temporal. M. Zigomático – superfície malar do osso zigomático. M. Orbicular da Boca – parte marginal e parte labial. Fechamento direto dos lábios. M. Orbicular do Olho – este músculo contorna toda a circunferência da órbita. M. Masseter – arco zigomático. Elevação (oclusão) da mandíbula. Músculos do Pescoço: os músculos do pescoço vão atuar na cabeça ou na parte cervical da coluna vertebral. Dentre os músculos do pescoço, temos: M. Esternocleidomastoideo – apresenta ação de flexão anterior e lateral da cabeça, rotação da cabeça e auxilia a respiração forçada (inspiração). M. Esterno-Hioideo – localizado na mesma altura da mandíbula. 10 Músculos do Dorso e Tórax: os músculos do dorso são anatomicamente divididos em uma camada superficial (extrínsecos – agem produzindo movimentos nos ombros e ajudando na respiração) e uma camada profunda (intrínsecos – agem exclusivamente nas articulações da coluna vertebral). A parede torácica é formada por todos os tecidos de revestimentoe músculos dessa região. Fazem parte deles: M. Trapézio – músculo triangular e plano que se insere na escápula. M. Peitoral Maior – músculo que recobre a região ântero-superior do tórax. M. Peitoral Menor – músculo que está recoberto pelo m. peitoral maior. M. Serrátil Anterior – abaixo do peitoral dorsal. Mm. Intercostais Internos – inserem-se nas cartilagens abaixo das costelas (expiração). Mm. Intercostais Externos – inserem-se nas cartilagens das costelas (inspiração). Músculos do Abdome: revestem as paredes laterais, anterior e posterior do abdome, e tem três funções básicas, a estabilização, a rotação e a flexão do tronco. Parte dos M. Abdome: M. Oblíquo Interno do Abdome – abaixo do esterno. M. Oblíquo Externo do Abdome – lateral da cintura. M. Transverso do Abdome – contrai e tenciona a parede abdominal. M. Reto do Abdome – aumento da pressão intra-abdominal. Músculos do Membro Superior: Os grupamentos musculares anterior e posterior ligam o cíngulo do membro superior ao esqueleto axial; a única conexão óssea ocorre na articulação esternoclavicular. Alguns deles são: M. Deltoide – situado imediatamente sob a pele, recobrindo a cabeça do úmero (injeção intramuscular); M. Tríceps Braquial – ocupa toda face posterior do braço, formado por três porções de origem distintas que se unem em um tendão comum para se inserir na ulna; M. Bíceps Braquial – músculo cilíndrico, fusiforme e relativamente grosso. É formado por duas cabeças que se unem em um único tendão de inserção; Braquial – tem formato plano de características fusiformes. Fica recoberto pelo m. bíceps braquial na região anterior do braço. Músculos Extensores – lado externo do braço (estender os dedos). Músculos Flexores – lado interno do braço (fechar os dedos). Músculos do Membro Inferior: responsáveis pela manutenção do equilíbrio durante a locomoção, e seu papel raramente é enfatizado o suficiente na postura. Muitos dos músculos agem frequentemente, ou predominantemente, a partir de suas inserções distais. Dentre eles temos: 11 M. Iliopsoas – mantem o equilíbrio da coluna em relação a pelves. M. Sartório – o músculo mais longo do corpo humano, próximo a artéria femoral. M. Pectíneo – situado entre o m. iliopsoas e m. adutor longo. M. Adutor Longo – músculo mais superficial do grupo dos adutores. M. Adutor Magno – músculo triangular que se estende pela região medial da coxa. M. Grácil – músculo mais superficial da face medial da coxa, considerado um potente músculo adutor. M. Vasto Lateral – o maior músculo do quadríceps. M. Reto Femoral – é o maior em comprimento, situado no meio da coxa. M. Vasto Medial – uma lâmina muscular plana e grossa que está situada na face medial da coxa. M. Glúteo Máximo – é um músculo plano, quadrangular e muito robusto, responsável pela manutenção da postura ereta. M. Semimembranáceo – possui um tendão membranoso e está recoberto pelo m. bíceps femoral e m. semitendíneo. M. Semitendíneo – recebe esse nome porque possui um tendão bastante longo e fica situado medialmente ao m. bíceps femoral. M. Gastrocnêmio – músculo que dá a forma às panturrilhas. Tendão do calcâneo (tendão de Aquiles) – liga o m. gastrocnêmio ao osso do calcanhar (calcâneo). É o tendão que está logo abaixo da pele na parte de trás do tornozelo. Resultados e Discussão Para evitar dores musculares, atentar-se aos alongamentos antes de atividades físicas e conhecer os limites do seu corpo, principalmente quando está iniciando nessa prática é muito importante. Em caso de passar muito tempo sentada, um apoio adequado para os pés e para as costas, de modo que lhe permita uma postura correta. Fazer pausas durante o expediente, de modo que não seja necessário ficar muito tempo na mesma posição também é de extrema importância para manutenção dos músculos. Conclusão Através de modelos sintéticos, foram localizados todos os músculos descritos aqui. Assim como explicado algumas de suas funções, como por exemplo estabilidade corporal, produção de movimentos, aquecimento do corpo (manutenção da temperatura corporal), preenchimento do corpo (sustentação), auxílio nos fluxos sanguíneos. 12 Outro assunto abordado foi referente as patologias que acometem o sistema muscular, como a LER (Lesão por Esforço Repetitivo), o DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), Síndrome do Túnel Cárpico, Bursite do Calcâneo e ruptura do tendão de Aquiles. Título da Aula: Sistema Nervoso (Aula 2 / Roteiro 2) Introdução O Sistema Nervoso é o sistema regente de controle e de comunicação do organismo. Todo pensamento, ato e emoção refletem a sua atividade. Suas células se comunicam por sinais elétricos e químicos, os quais são velozes e específicos, geralmente promovendo respostas quase que instantâneas. Com apenas 2 quilos, cerca de 3% da massa corporal total, o SN é um dos menores, todavia, mais complexos dos 12 sistemas corporais. Essa rede complexa de bilhões de neurônios e de um número ainda maior de células da neuroglia está organizada em duas subdivisões principais: o sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC corresponde ao encéfalo e à medula espinal dos vertebrados, enquanto o SNP corresponde aos neurônios, às células da neuroglia, aos gânglios e aos nervos cranianos e espinais que se situam fora do SNC. Objetivo Reconhecer as estruturas comentadas na aula teórica. Procedimento 1. Cérebro Lobo Frontal – planejamento de ações e movimento, bem como o pensamento abstrato. Lobo Parietal – possibilita a percepção de sensações como o tato, a dor e o calor. Lobo Occipital – processam os estímulos visuais. Lobo temporal – função principal de processar os estímulos auditivos. 13 Giros do Cérebro – marca área motora/sensorial, são bem perceptíveis. Sulcos do Cérebro – usado para referência como localização, organização anatômica. Hemisférios Cerebrais – esquerdo e direito, conectados pela fissura sagital ou inter- hemisférica, onde está localizado o corpo caloso. ✓ Corpo Caloso: composto por fibras nervosas brancas (axônios envolvidos em mielina) faz uma ponte para a troca de informações entre as muitas áreas do córtex motor de cada hemisfério. ✓ Ventrículo Lateral: se comunicam com o III ventrículo pelo forame interventricular. ✓ Septo Pelúcido: entre o corpo caloso e o fórnix, constituído por duas delgadas lâminas de tecido nervoso que delimitam uma cavidade muito estreita. ✓ Pineal (sistema endócrino): situado próximo ao centro do cérebro, entre os dois hemisférios. ✓ Hipófise (sistema endócrino): glândula endócrina, de funções múltiplas, localizada na parte inferior do cérebro. 2. Cerebelo: deriva da parte dorsal do metencéfalo e fica situado dorsalmente ao bulbo e à ponte, contribuindo para a formação do tecto do IV ventrículo. 3. Tronco encefálico: forma um conjunto complexo de corpos de neurônios, que se agrupam em núcleos e fibras nervosas, se conecta à medula espinhal com as estruturas encefálicas. ✓ Mesencéfalo: situa-se entre a ponte e o diencéfalo e é considerada a menor parte do tronco encefálico. É responsável pela visão, audição, movimento dos olhos e do corpo. ✓ Ponte: localiza-se entre o bulbo e o mesencéfalo. Atua no controle da respiração e é o centro de transmissão de impulsos para o cerebelo e a passagem para as fibras nervosas que ligam o cérebro até a medula. 14 ✓ Bulbo: localiza-se na parte mais caudal do tronco encefálico. Ele recebe as informações de diversos órgãos e controla funções como os batimentos cardíacos, respiração, pressão do sangue, entre outros. ✓ Vasos: as veias do cérebro dispõem-se em dois sistemas: sistema venoso superficial e sistema venoso profundo, os dois sistemas são unidos por numerosas anastomoses. ✓ Plexos Corioideos: são estruturas que se projetam para dentro dos ventrículosencefálicos e são responsáveis pela produção de líquido cerebrospinal. Resultados e Discussão Foi discutido sobre a organização básica e os constituintes principais do SNC e do SNP e o papel dos nervos. A unidade básica do sistema nervoso é a célula nervosa, denominada neurônio, que é uma célula extremamente estimulável; é capaz de perceber as mínimas variações que ocorrem em torno de si, reagindo com uma alteração elétrica que percorre sua membrana. Conclusão O sistema nervoso é uma complexa rede, responsável por integrar e coordenar os múltiplos processos biológicos que ocorrem simultaneamente no organismo. Além de agir como sistema de comunicação interno do organismo, é responsável, também, pela percepção, processamento, resposta e transmissão das interações e variações do meio externo em relação ao indivíduo. Ainda, tivemos a oportunidade de ter contato com cérebros humanos adultos normais fixados em formol, enriquecendo muito a parte teórica. Título da Aula: Sistema Digestório (Aula 3 / Roteiro 1) Introdução O sistema digestório consiste de um canal alimentar ligado em níveis contínuos com um conjunto de órgãos anexos. O papel fundamental do sistema digestório é conseguir, a partir dos alimentos, as moléculas imprescindíveis para a manutenção, o crescimento e outras necessidades energéticas do corpo humano. Esse sistema pode ser dividido em duas partes principais: supradiafragmática e infradiafragmática. 15 A parte supradiafragmática do sistema digestório corresponde às estruturas anatômicas situadas acima do diafragma, enquanto em sua parte infradiafragmática encontram‑se as estruturas anatômicas localizadas abaixo do diafragma. Objetivo Reconhecer as estruturas comentadas na aula teórica. Procedimento 1. Boca – função da digestão inicia na boca, com a mastigação (movimento peristálticos) que é a digestão mecânica mais a digestão química (através das enzimas da boca). Lábio Superior e Inferior: de natureza muscular, são ricamente irrigados e guardam a entrada da cavidade oral. Dentes: são órgãos mineralizados, resistentes, esbranquiçados e implantados nos arcos dentais da maxila e da mandíbula. Língua: está relacionada à fonação, à mastigação, à deglutição, à gustação à própria articulação das palavras. Palato duro: parte com estrutura óssea. Palato mole parte sem estrutura óssea. 2. Tonsila Palatina - apresentam aspecto ovoide e diversas vezes podem alterar de tamanho. Sua superfície tem formato granuloso com inúmeras invaginações que correspondem às criptas da tonsila. 3. Faringe – a faringe é uma víscera composta de um tubo fibromuscular, situado atrás das cavidades oral, nasal e laríngea. Representa o extremo superior dos tubos respiratório e digestório, e se comunica inferiormente com o esôfago. Ela transporta os alimentos ao esôfago e o ar à laringe. 4. Esôfago – o esôfago é, funcionalmente, o segmento mais simples do canal alimentar. Sua única finalidade é o transporte de materiais líquidos ou sólidos da faringe para o estômago. Um terço do esôfago é constituído de músculo estriado esquelético e dois terços inferiores são constituídos por músculos lisos. 5. Intestino Delgado – responsável pela principal parte da digestão, que se estende da união gastroduodenal, ou seja, do piloro até a união ileocecal, que se liga com o intestino grosso. Duodeno: é a primeira parte do intestino delgado. É a única parte do intestino delgado que é fixa, pois é quase completamente retroperitoneal. 16 Jejuno e Íleo: o jejuno começa na flexura duodeno jejunal e o íleo acaba na papila ileal. Os dois se prendem à parede posterior do abdome pelo mesentério. Nessa região, se deparam com muitas vilosidades intestinais, onde ocorrerá a maior quantidade de absorção dos nutrientes. As massas de tecido linfoide são numerosas no íleo. Portanto, há absorção de água dos detritos indigeríveis do quimo líquido, transformando‑o em fezes semissólidas que são transitoriamente contidas até que aconteça a defecação. 6. Intestino Grosso – absorve água com tanta agilidade que, aproximadamente em 14 horas, o conteúdo alimentar assume a firmeza característica do bolo fecal. O intestino grosso possui algumas características próprias em relação ao intestino delgado, por exemplo, o calibre (maior), o comprimento (menor), as tênias do colo, as saculações do colo, os sulcos paracólicos, as pregas semilunares e os apêndices omentais do colo. Ceco (apêndice vermiforme): localizado inferiormente à sua junção com o íleo. Colo Ascendente: expande‑se desde a junção ileocecal até a flexura direita do colo, anteriormente ao rim direito e em contato com o lobo direito do fígado. Colo Transverso: ele cruza o abdome a partir da flexura direita do colo até a flexura esquerda do colo, onde se curva inferiormente para tornar‑se colo descendente. Colo Descendente: passa retroperitonealmente a partir da flexura do colo esquerda para a fossa ilíaca esquerda, onde é sucessiva com o colo sigmoide. Reto: recebe esse nome por ser quase retilíneo. Ao perfurar o diafragma pélvico (músculos levantadores do ânus) passa a ser chamado de canal anal. A parte mais dilatada do reto, a ampola do reto, é prontamente superior ao diafragma pélvico. 7. Fígado – é a maior glândula do corpo humano e também a mais vultosa víscera abdominal. Está localizado na região superior do abdome, logo abaixo do diafragma, sendo que a maior parte ocupa o hipocôndrio direito e o epigástrio. 8. Pâncreas – produz, por meio de uma secreção exócrina, o suco pancreático que adentra no duodeno por meio dos ductos pancreáticos principal e acessório. A secreção endócrina produz o glucagon e a insulina. Esses hormônios chegam à corrente sanguínea e atingem determinados tecidos‑alvo. 9. Baço – está localizado na região do hipocôndrio esquerdo, entre o fundo do estômago e o diafragma, onde recebe a proteção das costelas falsas e da costela flutuante. 17 Resultados e Discussão Durante a explanação teórica, foram usadas peças sintéticas para demonstração dos órgãos que compõe o sistema digestório, e posteriormente analisamos em órgãos fixados no formol. Conclusão O sistema digestivo, que se estende da boca ao ânus, é responsável por receber os alimentos, decompô-los em nutrientes (um processo chamado digestão), absorver os nutrientes e liberá-los na corrente sanguínea, além de eliminar do corpo as partes não digeríveis dos alimentos. Título da Aula: Sistema Respiratório (Aula 3 / Roteiro 2) Introdução No corpo humano a aquisição de O₂ requer trocas gasosas entre o corpo e o meio ambiente. Assim, o sistema respiratório possibilita a absorção de O₂ pelo organismo e a eliminação de CO₂ resultante da oxidação celular. As trocas gasosas ocorrem entre o sangue e o ar, processo chamado de respiração. Além das trocas gasosas, os papéis do sistema respiratório são: produzir o som ou a vocalização, quando o ar expirado passa por meio das pregas vocais; auxiliar na compressão abdominal durante a micção, defecação e parto; tornar possíveis os movimentos aéreos protetores e os reflexos, por exemplo, tosse e espirro, para manter limpa a passagem do ar; auxiliar na regulação do pH sanguíneo; e livrar o organismo de uma parte da água e do calor no ar expirado. Objetivo Reconhecer as estruturas comentadas na aula teórica. Procedimento Nariz Externo: composto de arcabouço ósseo e cartilagíneo, revestido de pele. tem como função: limpar, umidificar e aquecer o ar, receber secreções dos seios paranasais e do ducto lacrimonasal e expulsar secreções. 18 Cavidade Nasal: é dividida em duas partes: o vestíbulo e a cavidade própria do nariz limitada pelo limiar do nariz. Conchas Nasais: superior, média e inferior. Seios Paranasais: são espaços ocos preenchidos por ar, sendo a construção leve do crânio. Faringe: suaparede é composta de músculo esquelético e é revestida com uma túnica mucosa, funciona como uma passagem para o ar e o alimento, portanto, pertence aos sistemas digestório e respiratório. Laringe: é a parte das vias aéreas superiores que comunica a faringe com a traqueia. Trata‑se de uma estrutura semirrígida, com esqueleto cartilagíneo no qual as cartilagens se articulam em junturas sinoviais. Ela produz uma considerável saliência na linha mediana do pescoço chamada de pomo de Adão. Traqueia: é dividida em duas partes: cervical e torácica. Na superfície interna do local de bifurcação encontra‑se uma projeção de mucosa, reforçada por cartilagem para o interior da luz, a carina da traqueia. Brônquios: são duas ramificações da traqueia formados também por anéis cartilaginosos. Penetram nos pulmões e dividem-se em diversos ramos menores, que se distribuem por todo o órgão formando os bronquíolos. Pulmões Direito e Esquerdo: onde o sangue venoso se transforma em sangue arterial. Situados na cavidade torácica são mais leves que a água, de consistência mole e elástica como uma esponja. Direito – lobo superior, médio e inferior: fissuras oblíqua e horizontal. Esquerdo – lobo superior e inferior: apresenta uma chanfradura, a incisura cardíaca, local onde o coração está situado. 19 Resultados e Discussão Nenhum sistema do nosso organismo atua sozinho. Em situações de perigo, por exemplo, o Sistema Respiratório e o Sistema Nervoso atuam em conjunto, porque nosso corpo reage de diferentes formas, uma delas é a respiração acelerada. Isso acontece porque o organismo tem necessidade de captar mais oxigênio. O sistema nervoso simpático libera adrenalina e noradrenalina e, em paralelo, acontece a produção de hormônios pela hipófise, causando essas sensações e reações no corpo. Outro exemplo é a produção e emissão de sons, realizada pela ação conjunta do Sistema Nervoso e dos músculos que trabalham na respiração. São eles que permitem o fluxo do ar das cordas vocais e da boca. O equilíbrio ácido-base corresponde à remoção do excesso de CO₂ do organismo. Nesta função, novamente temos a atuação do Sistema Nervoso, que é responsável por enviar informações para os controladores da respiração. Conclusão Cada um dos órgãos do Sistema Respiratório ajuda a manter o equilíbrio do organismo. Ao respirar, é praticamente impossível eliminar as impurezas contidas no ambiente atmosférico. A inspiração de microrganismos se torna inevitável. Para evitar problemas de saúde, o Sistema Respiratório apresenta mecanismos de defesa, que por sua vez, são realizados a partir da atuação dos diferentes órgãos. Título da Aula: Sistema Cardiovascular (Aula 4 / Roteiro 1) Introdução Sistema cardiovascular é a designação oficial da terminologia anatômica que substituiu o clássico aparelho circulatório ou sistema circulatório. Através do sangue são carregados, além de nutrientes, como a glicose, O₂ e CO₂, os hormônios produzidos pelos órgãos endócrinos, localizados em regiões diversas do organismo. Já o sangue tem células especializadas na defesa do organismo, como contra as substâncias estranhas e os micro‑organismos, além de ser responsável pela manutenção da temperatura do corpo. Esse conjunto de órgãos consiste em um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, formado por tubos no interior dos quais circulam humores. Os tubos são denominados 20 vasos e os humores são o sangue e a linfa. O organismo de um indivíduo adulto apresenta em média 5 litros de sangue circulando ininterruptamente. Objetivo Reconhecer as estruturas comentadas na aula teórica. Procedimento 1. Coração: órgão central do sistema cardiovascular, é um músculo composto de quatro cavidades, do tamanho aproximado do punho do mesmo indivíduo, que em relação ao sangue exerce o papel de uma bomba aspirante e premente. Átrio direito / ventrículo direito – recebe o sangue rico em gás carbônico e pobre em oxigênio, através das veias cavas. Esse sangue desoxigenado segue, então, para o ventrículo direito. Do ventrículo direito, é bombeado para os pulmões via artérias pulmonares. Átrio esquerdo / ventrículo esquerdo – o sangue rico em oxigênio volta ao coração via veias pulmonares, chegando a esse órgão pelo átrio esquerdo. Do átrio, ele segue para o ventrículo esquerdo, saindo do coração pela artéria aorta. Valva atrioventricular direita ou tricúspide – apresenta três folhetos e possibilita o fluxo sanguíneo entre átrio e ventrículo direitos. Valva atrioventricular esquerda ou mitral – apresenta dois folhetos e possibilita o fluxo sanguíneo entre átrio e ventrículo esquerdos. Valva da aorta – está localizada na saída do ventrículo esquerdo para a aorta, possibilitando o fluxo sanguíneo entre a luz dessas duas estruturas. Valva do tronco pulmonar – localizada na saída do ventrículo direito para a artéria pulmonar, possibilitando o fluxo sanguíneo entre a luz dessas duas estruturas. 2. Vasos da base (entra veia e sai artéria): também chamados de “os grandes vasos” do coração, recebem este nome justamente por se localizarem na base do coração. Funcionam para transportar sangue do e para o coração à medida que ele bombeia este sangue. Aorta – é a maior artéria do corpo humano e carrega sangue oxigenado (bombeado pelo lado esquerdo do coração) para o resto do corpo. Tronco pulmonar – um vaso espesso e curto, que é separado do ventrículo direito pela valva semilunar pulmonar. Veias pulmonares – recebem sangue oxigenado dos pulmões, entregando-o ao lado esquerdo do coração para ser bombeado de volta ao corpo. 21 Veia cava superior – recebe sangue desoxigenado da parte superior do corpo (superior ao diafragma, excluindo pulmões e coração), entregando-o ao átrio direito. Veia cava inferior – recebe sangue desoxigenado da parte inferior do corpo (todas as estruturas inferiores ao diafragma), devolvendo-o de volta ao coração. Resultados e Discussão Com a oportunidade de manusear o órgão, reforçamos os conceitos e conhecimentos adquiridos com as teorias, sentindo a textura dos tecidos, observando a coloração, as fibras, os vasos, enfim todos os componentes do coração. Também foi discutido sobre a grande e pequena circulação, através da demonstração no próprio órgão. Outro assunto abordado foi quanto as principais doenças que acometem o sistema cardiovascular como infarto, arritmia cardíaca, insuficiência cardíaca, miocardiopatia, doença cardíaca congênita, derrame ou acidente vascular cerebral. Conclusão O sistema cardiovascular ou sistema circulatório é um dos mais importantes sistema do corpo humano. Ele garante o transporte do sangue rico em oxigênio e em nutrientes para todas as partes do corpo humano, como células, músculos e órgãos. 22 Título da Aula: Sistema Urinário e Aparelho Reprodutor (Aula 4 / Roteiro 2) Introdução O sistema urinário, ou aparelho urinário, é o sistema responsável por produzir, armazenar temporariamente e eliminar a urina, um composto que garante a eliminação de substâncias que estão em excesso no organismo e resíduos oriundos do metabolismo. O sistema reprodutor humano, também chamado de sistema genital, é formado por órgãos que constituem o aparelho genital masculino e feminino. Objetivo Reconhecer as estruturas comentadas na aula teórica. Procedimento SISTEMA URINÁRIO – os órgãos do sistema urinário são: dois rins, dois ureteres, a bexiga urinária e a uretra. Eles atuam de maneira conjunta, garantindo a filtração do sangue, a produção da urina e sua eliminação. Rim: responsável pela produção da urina. As unidades funcionais dos rins são os chamados néfrons. Constituído pelo córtex renal, pirâmide renal, cálice renal e pelve renal. Ureter: são ductos que levam a urina do rim para a bexiga. Bexiga Urinária: é um órgão muscular ocoque armazena a urina até sua eliminação. Uretra: garante a eliminação da urina para fora do corpo. APARELHO REPRODUTOR MASCULINO Testículos: são glândulas que, além de produzirem os gametas masculinos (espermatogênese) no interior dos túbulos seminíferos a partir de células germinativas primordiais, possuem células intersticiais que sintetizam a testosterona, hormônio sexual masculino. Epidídimo (maturação dos espermatozoides): ducto formado por um canal emaranhado que coleta, armazena e conduz os espermatozoides. Nesse local, os gametas atingem maturidade e mobilidade, tornando-se aptos à fecundação. Ducto Deferente: canal que transporta os espermatozoides do epidídimo até um complexo de glândulas anexas. Próstata: é mais uma glândula, cuja secreção é acrescentada ao líquido seminal. 23 Glândula Seminal: são tubos contorcidos responsáveis pela produção de aproximadamente 60% do volume do sêmen. Uretra (prostática, membranácea e peniana): é um canal que passa por dentro do pênis e é comum aos sistemas urinário e genital. Pênis: órgão reprodutor e excretor do organismo masculino que é responsável pela eliminação da urina e também condução do sêmen, que contém os espermatozoides. Possui tecidos esponjosos ricos em vasos sanguíneos. Prepúcio: uma cútis fina e deslizante que envolve a glande do pênis. Escroto: cavidade que aloja e protege os testículos, sendo responsável pela manutenção da temperatura adequada à fisiologia dessas estruturas. Glande: extremidade do pênis. APARELHO REPRODUTOR FEMININO Ovário: são glândulas responsáveis pela ovulação e produzem também os hormônios sexuais estrógeno e progesterona. Tuba Uterina: transportam os óvulos que romperam a superfície do ovário para a cavidade do útero. Nas tubas, os espermatozoides unem-se aos óvulos quando há fecundação para então se fixar no útero. Útero: órgão que recepciona o ovo/zigoto e proporciona o seu desenvolvimento durante o período gestacional. Vagina: é um canal que se estende do útero, órgão interno, à vulva, estrutura externa. Responsável por receber o pênis durante a relação sexual e serve de canal de saída tanto para o fluxo menstrual quanto para o bebê no momento de parto normal. Vulva: localiza-se entre as coxas e compõe-se de pequenos lábios, grandes lábios, clitóris e vagina. Resultados e Discussão Discutimos as estruturas anatômicas constituintes do sistema urinário e do sistema reprodutor, incluindo suas respectivas funções. Além disso, falamos sobre algumas alterações anatomofuncionais envolvidas principalmente na maturação do sistema reprodutor durante a puberdade, bem como alguns aspectos do envelhecimento. Pudemos observar a grande participação do sistema endócrino e também do sistema nervoso na regulação e coordenação das funções fisiológicas do sistema reprodutor. 24 Com relação ao sistema urinário, foi abordado, dentre outros pontos, a importância dos seus mecanismos atuantes na excreção renal, ou seja, filtragem e eliminação dos produtos finais do metabolismo celular, como as toxinas desnecessárias. Conclusão Diante de todo exposto, podemos concluir que o adequado funcionamento do sistema reprodutor está relacionado com sua integração aos demais sistemas fisiológicos do organismo humano, sendo sua principal função garantir a reprodução humana. Com relação ao sistema urinário, é importante ressaltar sua responsabilidade na realização de um conjunto de funções específicas de grande valor vital, sendo um dos principais sistemas do nosso corpo. Um exemplo que ilustra adequadamente a importância de tal sistema, é a hemodiálise, que se trata de um procedimento no qual uma máquina é utilizada para limpar e filtrar o sangue, atuando como um rim artificial. Bibliografia OLIVEIRA, Marcelo. "Vértebras"; InfoEscola. Disponível em https://www.infoescola.com/anatomia-humana/vertebras/. Acesso em 22 de outubro de 2019. “O Tórax”; Anatomia Online. Disponível em https://www.anatomiaonline.com/torax/. Acesso em 24 de outubro de 2019. VILICEV, Prof. C. M.; Anatomia. Nota: este volume está publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, Série Didática, ano XXV, n. 2-196/19, ISSN 1517-9230. “Escápula”; Anatomia Online. Disponível em https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/membro- superior/escapula/. Acesso em 05 de novembro de 2019. “Ossos Ílio, Ísquio e Púbis”; Anatomia Papel e Caneta. Disponível em https://www.anatomia- papel-e-caneta.com/ossos-da-pelve-ilio-isquio-e-pubis/. Acesso em 10 de novembro de 2019. “Membros Inferiores”; Anatomia Online. Disponível em https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-esqueletico/membro-inferior/. Acesso em 10 de novembro de 2019. “Anatomia humana: Artrologia”; Biologia para a vida. Disponível em http://biologiaparaavida.com /2017/07/20/anatomia-humana-artrologia/. Acesso em 10 de novembro de 2019. “Miologia”; InfoEscola. Disponível em https://www.infoescola.com/anatomia-humana/ miologia/. Acesso em 10 de novembro de 2019. 25 “Sistema Muscular”; Aula de Anatomia. Disponível em https://www.auladeanatomia.com/novosite /sistemas/sistema-muscular/. Acesso em 11 de novembro de 2019. “Os Músculos do Membro Superior”; Anatomia Online. Disponível em https://www.anatomiaonline.com/musculos-do-membro-superior/. Acesso em 12 de novembro de 2019. “Músculos do Membro Inferior”; Anatomia Online. Disponível em https://www.anatomiaonline.com/musculos-do-membro-inferior/. Acesso em 12 de novembro de 2019. “Lesões do Tendão de Aquiles – Anatomia”; CROB. Disponível em: https://crob.pt/informacao-ao-doente/tibio-tarsica-e-pe/lesoes-do-tendao-de-aquiles/. Acesso em 12 de novembro de 2019. “Lobos Cerebrais”; InfoEscola. Disponível em https://www.infoescola.com/anatomia- humana/lobos-cerebrais/. Acesso em 15 de novembro de 2019. “Tronco Encefálico”; InfoEscola. Disponível em https://www.infoescola.com/biologia/tronco- encefalico/. Acesso em 15 de novembro de 2019. “Sistema Respiratório”; Toda Matéria. Disponível em https://www.todamateria.com.br/sistema-respiratorio/. Acesso em 17 de novembro de 2019. “Coração – Vasos da Base”; Anatomia Papel e Caneta. Disponível em https://www.anatomia-papel-e-caneta.com/coracao-vasos-da-base/. Acesso em 17 de novembro de 2019. “Sistema Urinário”; Brasil Escola. Disponível em https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-excretor.htm. Acesso em 18 de novembro de 2019. “Sistema Genital”; Brasil Escola. Disponível em https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-reprodutor.htm. Acesso em 18 de novembro de 2019. “Sistema Genital Masculino”; Aula de Anatomia. Disponível em https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-genital/sistema-genital- masculino/. Acesso em 18 de novembro de 2019. “Sistema genital feminino – parte II”; Brasil Escola. Disponível em https://brasilescola.uol.com.br/biologia/re-feminino2.htm. Acesso em 18 de novembro de 2019. https://www.anatomia-papel-e-caneta.com/coracao-vasos-da-base/
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