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DICAS ENEM - Daniel Cardoso

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DICAS ENEM 
Compilado de dicas com base em conhecimentos e técnicas para realização do ENEM 
Daniel Cardoso, aluno de Medicina da UFLA (Aprovado estudando sozinho. Ampla Concorrência) 
 
1. Por que o ENEM? 
Meio mais simples e fácil de conseguir acesso a diferentes universidades federais. O ENEM, sem dúvida, deve 
ser a primeira opção de vestibular para todos os alunos, o que também não impede o aluno de tentar outros 
vestibulares tradicionais, como UFU, UEMG, UNICAMP e outros. 
Cabe ressaltar que vestibulares tradicionais são muito mais conteudistas, exigem leitura de livros específicos, 
além da concorrência ser muito maior (curso de medicina chega a ter mais de 350 candidatos/vaga) 
 
2. Quanto preciso no ENEM? 
A média das notas que você precisa tirar depende do curso e universidade que deseja. Ainda assim, se seu 
foco é medicina, é interessante que sua média seja acima de 790 pontos (ampla concorrência) para que 
consiga a tão sonhada vaga. 
 
3. Quantos acertos e pontuação na Redação? 
Basicamente, para alcançar > 790 pontos no ENEM, é preciso, em média, ter 145 acertos e ≥ 900 pontos na 
redação. 
É importante saber disso para se construir uma meta durante os estudos. Em tese, você torna-se um potencial 
concorrente a vaga se durante os simulados você alcança essa marca (145 questões/ 900 na redação). 
O quadro abaixo é muito interessante, pois mostra a quantidade de acertos + nota na redação de alunos que 
provavelmente conseguiram a vaga em medicina. 
 
Todavia, durante a prova do ENEM, sempre há mais nervosismo, o que costuma prejudicar um pouco o 
rendimento. Dessa forma, crie uma meta ambiciosa para você, tente sempre acertar 5 ou 10 questões a mais 
que o necessário. Para que, mesmo se você acertar um pouco menos que o de costume durante a prova, ainda 
terá chances de ter nota suficiente. 
 
4. Em quais competências devo focar para subir minha nota? 
Matemática e Redação são as únicas competências que garantem “facilmente” notas superiores a 800, 
podendo até ultrapassar os 900 pontos. Ainda que você não tenha facilidade com uma ou outra, essas 
competências terão que ser “inimigos” que você vai ter que estudar com avidez para “vencê-los”. 
Para tanto, se preferir, pode até tentar cursinhos online nessas áreas para reforçar os estudos. Eu 
particularmente, usei o Imaginie para redação e, depois de umas 30 redações enviadas à plataforma, minha 
nota no ENEM subiu de 680 para 900. 
 
5. O ensino de um colégio particular de qualidade é suficiente para alcançar uma boa nota? 
Sim e Não. Ainda que você seja um aluno aplicado e tenha notas boas, a cobrança do colégio é diferente da 
prova do ENEM. Vão ser muitas matérias dadas no Ensino Médio que nem aparecerão na prova do ENEM. Não 
adianta focar em polinômios ou na história dos Bolcheviques que isso provavelmente não vai cair na prova. 
Ademais, o nível de interpretação das provas do ENEM com as do EM são muito diferentes. 
Uma dica válida é: antes de estudar para qualquer prova, conheça-a. Dessa forma, você evita desperdício de 
esforço e foca apenas no que é útil. 
Ainda assim, um colégio particular descente tende a fornecer uma boa base em conteúdos como ciências da 
natureza e ciências humanas, disciplinas que vão ajudar a manter uma boa média se você for bem (mais de 35 
acertos em cada). 
(Verdade seja dita, única coisa que atrapalha a nota é Linguagens, onde mesmo acertando muitas questões, a 
nota não chega a passar de 700 pontos) 
 
6. O que estudar? 
Saber o que estudar é muito importante. Há vários sites que expõe os conteúdos mais recorrentes em cada 
competência do ENEM. Questões de probabilidade e plano cartesiano na prova de matemática, por exemplo, 
são bastante comuns ao longo dos anos. 
Abaixo, no entanto, apenas exponho meu ponto de vista pragmático sobre quais disciplinas merecem mais ou 
menos sua atenção. 
MATEMÁTICA: pode te dar muitos pontos. E te garanto, praticar e estudar a Matemática focada no ENEM vai 
te deixar a frente dos concorrentes que apenas tem facilidade com a matéria. 
PORTUGUÊS: interpretação de texto. Linguagens é bom para deixar por último e chutar questões se precisar. 
Vai fazer pouca diferença na nota se acertar muito ou mais ou menos. 
BIOLOGIA: faça o favor de acertar a maioria ou tudo. Vai ser a única disciplina que não vai exigir cálculos no 2º 
dia de prova. 
FÍSICA E QUÍMICA: muitas questões pesadas, raciocínio complexo. Mas outras são mais simples e diretas. Se 
esforce. 
SOCIOLOGIA E FILOSOFIA: estudar pode ajudar na argumentação da redação, além de ser recorrente alguma 
questão sobre algum pensador. 
GEOGRAFIA: parte mais objetiva das ciências humanas. Prestar atenção nas aulas do EM já é meio caminho 
andado. 
HISTÓRIA: história do Brasil basta. Boa sorte. 
(Ciências Humanas é a competência com maior facilidade de muitos acertos para um estudante dedicado) 
 
7. Como me preparar/estudar para o ENEM? 
Acredito que esse tópico seja o mais importante. Com efeito, o modo de estudar seguinte é o que vai fazer 
diferença na sua aprovação. 
Resolver as provas anteriores treina o aluno em algumas situações: 
a) Permite conhecimento sobre o que costuma cair e como é cobrado. 
b) É uma forma de Revisar: questões que você soube responder servem de revisão para você. 
c) É uma forma de Aprender: questões que você errou evidenciam assuntos que precisam estudar mais 
ou ter mais atenção para resolvê-los. 
d) Melhora a Prática: resolver questões gastando apenas 3-4 min em uma prova extensa exige um certo 
treino. 
e) Permite perceber que alguns modelos de questões se repetem, alterando apenas valores, mas 
mantendo a linha de raciocínio. 
A dica então é, separe um caderno, baixe as provas do ENEM na internet. Provas desde 2013 até o ano atual, 
incluindo primeira aplicação, segunda aplicação (quando houver) e PPL. Tente resolvê-las em ordem crescente 
dos anos. Funcionará praticamente como ordem crescente de dificuldade. 
Tenha um Planejamento conforme sua Disponibilidade: fazer um dia de prova por final de semana, por 
exemplo. A intenção é que coloque todas as provas feitas em um mesmo caderno. Anote apenas o gabarito e 
considerações finais como acertos/ erros. Assim, você consegue acompanhar sua evolução de uma prova a 
outra. Reserve outro caderno para o rascunho de resolução das questões vistas no computador (mais prático 
e barato que imprimir cada prova antiga). 
Sempre que realizar uma prova/simulado, tente fazer com seriedade: reserve uma tarde inteira sem 
interrupções, cronometre o tempo igual ao cobrado no exame (lembre de considerar uns 20 minutos para 
preencher o gabarito), tenha barrinha de cereal e água ao seu lado. 
Deixe para corrigir a prova feita no dia seguinte, atentando-se aos acertos e erros, repassando cada questão 
e vendo sua correção na internet. É importante fazer um relatório do tipo: acertei 30 questões – sabia 
responder 28/ errei 4 de bobeira/ errei 6 por serem conteúdos que ainda não estudei/ 7 eram muito difíceis. 
Questões que você errou de bobeira ou de conteúdos que ainda não domina que deverão ser seu foco de 
estudo posterior, através de livros ou videoaulas. 
Se sua disponibilidade permitir, por exemplo, caso já tenha tirado o EM e esteja estudando em casa, é útil 
acrescentar ao Planejamento o estudo diário de algumas disciplinas. Lembre de focar bastante em Redação e 
Matemática. 
8. Como fazer a prova 
O grande medo de todo aluno é a grande quantidade de questões do ENEM. São mais de 180 questões, 
algumas muito complexas para serem resolvidas em apenas 3 min. Mas então, o que fazer para conseguir 
responder todas as questões? 
A grande sacada é que você não precisa resolver todas as questões. Se você conseguir fazer com calma e 
atenção apenas 40 questões de cada competência, já é meio caminho andado. 
Todavia, essas questões a serem feitas devem ser questões que favoreçam sua nota pelo TRI. Como assim? A 
Teoria da Respostaao Item ou TRI tenta pontuar ao aluno seguindo certo critério de justiça: 
Dois alunos acertaram 20 questões, sendo que o primeiro acertou as mais fáceis e o segundo acertou 
as mais difíceis. Quem recebe melhor nota? O primeiro aluno, pois o sistema entende que o segundo 
chutou as respostas. 
Outro exemplo: Um aluno acerta 40 questões em Linguagens; outro, 40 questões em matemática. 
Quem tem maior nota? O aluno de matemática tem pontuação mais alta. Nesse caso, como 
geralmente Linguagens mais pessoas conseguem acertar muitas questões, o que não ocorre na mesma 
escala em Matemática, o sistema entende que a mesma quantidade de acertos em Matemática é 
maior o mérito do aluno, pontuando-o melhor. 
Dessa maneira, para que o aluno pontue bem, ele deve ser condizente nas suas respostas. Acerte 
obrigatoriamente todas questões fáceis e médias. As 10 questões mais difíceis, resolva-as somente se ainda 
tiver tempo de prova. Caso contrário, seja feliz e chute. 
O problema é que as questões não vem por ordem de dificuldade. O ideal é ter prática em reconhecer o nível 
de dificuldade e ir resolvendo a prova saltando as questões difíceis. Assim, a prova será menos extenuante e 
você será mais assertivo. 
No meu ENEM em 2017, no segundo dia, eu resolvi as 30 questões mais fáceis de Matemática. Depois fui para 
as questões mais fáceis de Ciências da Natureza. Com o tempo que sobrou, eu me esforcei para acertar mais 
algumas questões em matemática que envolviam muitos cálculos. 
 
9. Como julgar a dificuldade de uma questão? 
Para ser mais eficiente na prova de Matemática, desenvolvi o seguinte raciocínio: 
→ Questões fáceis: são aquelas que só de olhar já se sabe como fazer. Geralmente envolvem um raciocínio 
simples e técnicas simples (plano cartesiano, probabilidade, regra de 3, conversão de unidades). 
→ Questões médias: (a) questões de raciocínio simples, mas que exigem muitos cálculos (médias, geometria) 
ou (b) questões que exigem uma técnica mais apurada (uma ferramenta ou fórmula), mas que, depois que se 
entende a questão, se resolve em poucos cálculos (trigonometria, equação de 1º e 2º grau, PA, PG). 
→ Questões difíceis: são aquelas questões que você olha e dá vontade de chorar, ou pelo menos você fica 
desnorteado sem saber por onde começar. Geralmente envolvem uma técnica complexa e muitos cálculos 
(análise combinatória, logaritmo). Pule essas questões, só as resolva se conseguir e tiver tempo. 
Ainda assim, não quero que você se prenda a, por exemplo, “questões de regra de 3 vão ser sempre fáceis”. 
O ENEM tem uma grande capacidade de complicar coisas que pareçam simples. No entanto, é útil tentar 
classificar as questões, em vista de ser mais condizente nos acertos e favorecer a TRI. 
10. Meu ENEM 
Para estudar, eu tentava cumprir um cronograma de metas toda semana, como exposto abaixo. Minha 
semana começava fazendo um simulado de alguma prova antiga do ENEM. Usava o dia 1 para fazer Linguagens 
+ CH + Redação. Na semana seguinte, resolvia o dia 2, composto por Matemática + CN. 
Durante a semana, almejava estudar/reforçar alguns conteúdos. Para tanto, usava como material de apoio as 
apostilas do Bernoulli. Também sempre me propunha a revisar os conteúdos estudados do dia anterior. A 
revisão consistia em fazer uns 4-5 exercícios do que fora aprendido. Para continuar trabalhando a prática 
durante a semana, resolvia uns 15 exercícios diariamente de um banco de questões que eu tinha, o Pro-ENEM. 
Toda redação feita eu procurava enviar à plataforma Imaginie para correção, inclusive as realizadas no dia 1 
do simulado. Além disso, procurava estudar alguns temas e técnicas de escrita. 
 
Durante os simulados, eu atingia uma média de 150-155 acertos e 880 na redação. Já dava para criar 
expectativas sobre uma futura aprovação. 
Assim, no ENEM 2017, consegui a seguinte quantidade de acertos: 34 em Linguagens, 39 em CH, 29 em CN e 
39 em Matemática, totalizando 141 acertos + 900 na redação. Média final: 786,36 
 
Pontuação por competência na redação: 
160 língua/ 160 desenvolvimento do tema/ 200 argumentação/ 200 coesão/ 180 proposta de intervenção. 
 
 
Daniel de Oliveira Cardoso 
Acadêmico de Medicina 2018-2023 
 UFLA – Universidade Federal de Lavras 
daniel.cv.oc@gmail.com 
https://www.facebook.com/daniel.deoliveiracardoso.5 
Cana Verde - MG

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