Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CITOESQUELETO Profa. Dra. Glaucia Faheina (glaucia.faheina@dbm.ufpb.br) Citoesqueleto Profª Glaucia Faheina Rede de filamentos proteicos que se estende pelo citoplasmaCITOESQUELETO Citoesqueleto Profª Glaucia Faheina FUNÇÕES Manutenção do formato da célula Organização e transporte de componentes intracelulares ´Responsável pelos movimentos na célula como: • Deslizamento sobre superfície; • Contração de células musculares; • Alterações no formato da célula durante o desenvolvimento embrionário Interação mecânica com o ambiente Segregação dos cromossomos e separação das células-filhas Citoesqueleto Profª Glaucia Faheina Citoesqueleto Profª Glaucia Faheina CITOESQUELETO: 3 TIPOS DE FILAMENTO Citoesqueleto Profª Glaucia Faheina FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS Resistência ao estresse mecânico São os mais resistentes e duráveis Presente na maioria das células animais Assemelha-se a uma corda Citoesqueleto Profª Glaucia Faheina FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS Composição e estrutura Proteínas fibrosas alongadas Citoesqueleto Profª Glaucia Faheina FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS LOCALIZAÇÃO: São encontrados no citoplasma da maioria das células animais Formam a lâmina nuclear Citoesqueleto Profª Glaucia Faheina Citoesqueleto Profª Glaucia Faheina FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS FUNÇÃO: Protegem as células contra estresse mecânico (abundantes em neurônios, células musculares, epiteliais, pele Mantem a forma da célula Permitem a deformação da célula sem rompê-la Citoesqueleto Profª Glaucia Faheina FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS São agrupados em 4 classes: 1) Filamentos de Queratina em células epiteliais: cada epitélio tem seu próprio tipo de queratina Citoesqueleto Profª Glaucia Faheina EPIDERMÓLISE BOLHOSA SIMPLES Mutação em genes da queratina, interferem na formação dos filamentos de queratina na epiderme Pele vulnerável a lesões mecânicas Formação de bolhas na pele Citoesqueleto Profª Glaucia Faheina EPIDERMÓLISE BOLHOSA SIMPLES Figura 17-6. Uma forma mutante de queratina torna a pele mais propensa à formação de bolhas. gene mutante de queratina na pele Citoesqueleto Profª Glaucia Faheina FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS São agrupados em 4 classes: 1) Filamentos de Queratina em células epiteliais: cada epitélio tem seu próprio tipo de queratina 2) Filamentos de Vimentina em células do tecido conjuntivo, muscular, e células da glia (neuroglia) 3) Neurofilamentos em neurônios 4) Lâminas nucleares Citoesqueleto Profª Glaucia Faheina Alterações dos neurofilamentos dentro do tecido cerebral são características da doença de Alzheimer, o que produz emaranhados neurofibrilares contendo neurofilamentos e outras proteínas associadas aos microtúbulos. Citoesqueleto Profª Glaucia Faheina DOENÇA DE ALZHEIMER Fonte: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/tag/emaranhados-neurofibrilares Citoesqueleto Profª Glaucia Faheina LÂMINA NUCLEAR Citoesqueleto Profª Glaucia Faheina LÂMINA NUCLEAR as laminas se separam durante a mitose e se reúnem quando a mitose termina um esqueleto para a cromatina Citoesqueleto Profª Glaucia Faheina PROGERIA Defeitos em um tipo específico de lâmina nuclear • Pele enrugada • Perdem os dentes e cabelos • Desenvolvem doenças cardiovasculares graves na adolescência Citoesqueleto Profª Glaucia Faheina LEITURA DA SEMANA Livro: Alberts, B.; Bray, D.; Hopkin, K.; Johnson, A.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K.; Walter, Fundamentos da Biologia Celular. 4. Ed. Artmed: Porto Alegre, 2017. CAPÍTULO 17 – CITOESQUELETO MICROTÚBULOS Profa. Dra. Glaucia Faheina (glaucia.faheina@dbm.ufpb.br) Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina tubos proteicos longos, ocos e relativamente rígidos Podem rapidamente sofrer dissociação em um determinado local e reassociação em outro Citoesqueleto: microtúbulos Profª Glaucia Faheina Crescem a partir do centrossomo Transportam vesículas, estruturas e outros componentes celulares Transporte e posicionamento de organelas Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina Formam o fuso mitótico Segrega cromossomos Geram estruturas estáveis como cílios e flagelos Locomoção e impulsão de líquido na superfície Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina Os microtúbulos são tubos ocos com extremidades estruturalmente distintas subunidades – moléculas de tubulina α-tubulina e β-tubulina Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina POLARIDADE Extremidade + = β-tubulina Extremidade - = α-tubulina A polaridade é importante para realização do transporte intracelular direcionado Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina O centrossomo é o principal centro organizador de microtúbulos em células animais controlam o posicionamento, o número e a orientação dos microtúbulos. Centrossomo = par de centríolos complexo do anel de γ-tubulina atua como o ponto de partida, ou sítio de nucleação, para o crescimento de um microtúbulo Centrossomo Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina os centríolos atuam como os centros organizadores dos microtúbulos em cílios e flagelos Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina Os microtúbulos em crescimento apresentam instabilidade dinâmica alternância entre polimerização e despolimerização continuamente emitindo novos microtúbulos em diferentes direções Instabilidade dinâmica capacidade intrínseca dos dímeros de tubulina de hidrolisar GTP Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina A instabilidade dinâmica é controlada por hidrólise de GTP POLIMERIZAÇÃO Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina A instabilidade dinâmica é controlada por hidrólise de GTP DESPOLIMERIZAÇÃO Hidrólise de GTP nos dímeros de tubulina A tubulina-GDP tem menos capacidade de se associar e vão ficar livres no citosol Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Yi-XrOUXXh4 Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina Ação de fármacos na dinâmica dos microtúbulos colchicina • Se liga fortemente a dímeros de tubulina livre • Impede polimerização de microtúbulos alcaloide derivado do Colchicum autumnale Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina Ação de fármacos na dinâmica dos microtúbulos paclitaxel • se liga fortemente aos microtúbulos, impedindo que estes percam subunidades Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina No neurônio, todos os microtúbulos no axônio apontam para a mesma direção, com as suas extremidades mais (+) rumo ao terminal do axônio; ao longo dessas rotas orientadas, a célula é capaz de transportar organelas, vesículas delimitadas por membrana e macromoléculas, seja a partir do corpo celular rumo ao terminal do axônio ou na direção oposta Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina PROTEÍNAS ASSOCIADAS AOS MICROTÚBULOS as cinesinas em geral se movem rumo à extremidade mais (+) e as dineínas se movem em direção à extremidade menos (-) Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina PROTEÍNAS ASSOCIADAS AOS MICROTÚBULOS A cauda de uma proteína motora costuma ligar-se de modo estável a algum componente celular, como uma vesícula ou uma organela, e, assim, determina o tipo de carga que a proteína motora pode transportar Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina MICROTÚBULOS E PROTEÍNAS MOTORAS POSICIONAM AS ORGANELAS NO CITOPLASMA Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina Os cílios e os flagelos contêm microtúbulos estáveis movimentados pela dineína Os cílios são estruturas semelhantes a pelos, com cerca de 0,25 μm de diâmetro, cobertos por membrana plasmática corpo basal citoplasmático, que atua como um centro organizador microtúbulos estáveis dispostos em um feixe Cada cílio exige um corpúsculo basal Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina Os cílios e os flagelos contêm microtúbulos estáveis movimentados pela dineína Os cílios móveis com um padrão 9 + 2 demonstram um movimentode ondulação preciso e sincrônico Os cílios batem como chicotes, impulsionando líquidos sobre a superfície de uma célula ou impelindo células individuais por meio de um líquido Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina Em muitos epitélios ciliados, como a traqueia, os brônquios e as tubas uterinas, as células podem ter até várias centenas de cílios dispostos em fileiras ordenadas. Varre camadas de muco contendo partículas de poeira e células mortas em direção à garganta, para que esse muco seja engolido e, por fim, eliminado do corpo. Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina Cada cílio atua como um pequeno remo, batendo em um ciclo repetido que gera o movimento do líquido sobre a superfície celular Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina A mais importante das proteínas acessórias é a proteína motora dineína ciliar, que gera o movimento de flexão na região central. Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina FLAGELOS impulsionam os espermatozoides e diversos tipos de protozoários são muito mais longos Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina síndrome de Kartagener doença autossômica recessiva rara Citoesqueleto: Microtúbulos Profª Glaucia Faheina síndrome de Kartagener defeitos hereditários na dineína ciliar Os homens com essa doença não são férteis em razão da ausência de motilidade do espermatozóide Apresentam aumento na suscetibilidade a infecções brônquicas, pois os cílios que revestem seu trato respiratório se encontram inativos e, portanto, incapazes de eliminar bactérias ou outros resíduos dos pulmões doença autossômica recessiva rara Citoesqueleto: Filamentos de actina Profª Glaucia Faheina FILAMENTOS DE ACTINA polímeros da proteína actina Citoesqueleto: Filamentos de actina Profª Glaucia Faheina taxa de crescimento é mais rápida na extremidade mais (+) A actina e a tubulina polimerizam por mecanismos semelhantes Citoesqueleto: Filamentos de actina Profª Glaucia Faheina Citoesqueleto: Filamentos de actina Profª Glaucia Faheina FILAMENTOS DE ACTINA Citoesqueleto: Filamentos de actina Profª Glaucia Faheina FILAMENTOS DE ACTINA Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=VVgXDW_8O4U Citoesqueleto: Filamentos de actina Profª Glaucia Faheina FILAMENTOS DE ACTINA lamelipódios laminares - densa rede de filamentos de actina Filopódios - Protrusões finas e rígidas denominadas Citoesqueleto: Filamentos de actina Profª Glaucia Faheina FILAMENTOS DE ACTINA Tanto os lamelipódios quanto os filopódios são estruturas móveis e exploratórias formadas e retraídas a grandes velocidades Citoesqueleto: Filamentos de actina Profª Glaucia Faheina Diversas proteínas se ligam à actina 5% da proteína total em uma célula animal típica cerca de metade dessa actina está associada em filamentos, e a outra metade permanece sob a forma de monômeros de actina no citosol concentração de monômeros de actina é alta Citoesqueleto: Filamentos de actina Profª Glaucia Faheina Existe uma ampla gama de proteínas de ligação à actina nas células Citoesqueleto: Filamentos de actina Profª Glaucia Faheina CÓRTEX CELULAR Filamentos de actina estão conectados por intermédio de proteínas de ligação à actina, formando uma trama que sustenta e confere resistência mecânica à membrana plasmática. filamentos de actina e espectrina Citoesqueleto: Filamentos de actina Profª Glaucia Faheina A migração celular depende da actina cortical Muitas células eucarióticas movem- se rastejando (ou deslizando) sobre superfícies, em vez de utilizarem movimento natatório derivado do batimento de cílios ou flagelos Citoesqueleto: Filamentos de actina Profª Glaucia Faheina A migração celular depende da actina cortical A impulsão da superfície celular para frente, é promovido pela polimerização da actina Citoesqueleto: Filamentos de actina Profª Glaucia Faheina A actina se associa à miosina para a formação de estruturas contráteis Todas as proteínas motoras dependentes de actina pertencem à família da miosina. Elas se ligam ao ATP, hidrolisando-o, o que fornece energia para seu movimento ao longo dos filamentos de actina em direção à extremidade mais (+) CITOESQUELETO Profa. Dra. Glaucia Faheina (glaucia.faheina@dbm.ufpb.br)
Compartilhar