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FARMACOLOGIA – 3ª etapa Sara Monteiro de Moura ANTIPSICÓTICOS TRANSTORNOS PSICÓTICOS − Possuem a semelhança de alucinação, delírio, fragmentação do pensamento e limitação social ✓ Esquizofrenia ✓ Fase maníaca do transtorno de humor bipolar ✓ Doenças psicóticas idiopáticas aguda (ex.: abstinência) ✓ Condições marcadas por agitação grave ✓ Transtorno psicótico induzido por drogas (pó de anjo, LSD) ✓ Transtorno esquizofreniforme ✓ Transtorno esquizoafetivo ✓ Transtorno delirante ✓ Transtorno psicótico breve ✓ Transtorno psicótico compartilhado ✓ Transtorno psicótico devido a condição medica geral • Síndromes psicóticas − Características: ▪ Mudanças no comportamento ▪ Distorção da realidade ▪ Afeto inapropriado (ex.: ri em velório) ▪ Delírios → distúrbio do pensamento – crenças irrefutáveis (ex.: teorias da conspiração e perseguição) ▪ Alucinação → percepção de cosas que não estão lá – está ligado aos órgãos dos sentidos Na esquizofrenia, o paciente tem alucinações com frescor – vê com clareza e realidade ▪ Discurso incompreensível → fragmentação do pensamento ▪ Prejuízo social − Origens: ▪ As síndromes psicóticas possuem duas origens: orgânicas ou não- orgânicas ▪ Orgânicas: são síndromes agudas e reversíveis Não há necessidade de tratar com psicofármacos ▪ Não-orgânica: é insidiosa, começa aos poucos. Crônica e irreversível São tratadas com psicofármacos ESQUIZOFRENIA • Epidemiologia: ▪ Ambos os sexos – nos homens a doença aparece mais precoce ▪ Acomete mais adultos-jovens (idade 10-35 anos) ▪ Prevalência de 1% ▪ Possui relação familiar importante ▪ Sem classe social • Principais transtornos/fenômenos: ▪ Relacionamento prejudicado Embotamento social → dificuldade de expressar sentimentos; perda global de emoções ▪ Afeto diminuído ou incoerente ▪ Pensamento desorganizado ▪ Distúrbios de percepção e raciocínio ▪ Limites impreciso entre realidade e fantasia ▪ Frequentemente apresentam delírio e alucinações ▪ Prejuízo em todos os setores da vida • Critérios diagnósticos ▪ (A) Sintomas de primeira ordem: 1. Delírio 2. Alucinação 3. Discurso desorganizado 4. Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatonia 5. Sintomas negativos: expressão emocional diminuída ou avolia ▪ 2 ou + critérios de primeira ordem durante pelo menos 30 dias (sendo um deles 1, 2 ou 3) ▪ (B) prejuízo em uma ou mais áreas ▪ (C) sinais contínuos de perturbações persistentes ▪ (D) descartar condição medica ou substancia • Etiologia − Existem varias teorias, entre elas a genética e as dos neurotransmissores − Teoria genética ▪ Anormalidades no desenvolvimento cerebral Anatomopatologia indica diminuição do córtex frontal e da substancia cinzenta ▪ Fator genético → se manifesta a partir de um gatilho (infecções, doença autoimune, gestação, etc) • Fisiopatologia − Biologicamente a doença é um distúrbio de neurotransmissores − Psicose na ezq: aumento dos níveis de dopamina e serotonina e diminuição do glutamato NEUROTRANSMISSORES − Dopamina: está ligada à recompensa, sexualidade, à motivação ▪ Na esquizofrenia, é o neurotransmissor em maior quantidade ▪ Os antipsicóticos vão ter ação direta bloqueando os receptores de dopamina − Serotonina: compulsões, obsessões; querer e buscar. ▪ Relacionada com ansiedade e depressão − Noradrenalina: energia, alerta. ▪ Os antipsicóticos podem se ligar aos receptores de noradrenalina causa taquicardia, palpitação e aumento da PA como efeitos adversos − Acetilcolina: está ligada à cognição e memoria ▪ Diminuição da Ach gera piora no cognitivo (uso de AP anticolinérgico) − Histamina: ação sedativa, ganho de peso − GABA: neurotransmissor inibitório ▪ O gaba neurotransmissor se liga no gaba receptor e aumenta o influxo de cloro no neurônio, deixando-o hiperpolarizado e aumentando o seu potencial de ação − Glutamato: neurotransmissor excitatório no córtex frontal e hipocampo ▪ Relacionado com memoria e aprendizado ▪ O glutamato se liga a seu receptor (NMDA) provocando atividade excitatória no neurônio ▪ Aumenta metabolismo da dopamina, diminuindo seus níveis no SN • Teoria serotoninérgica e glutaminérgica da esquizofrenia − ↑ serotonina − ↓ glutamato → ↑ dopamina − Teoria glutaminérgica ▪ No paciente com esquizofrenia ocorre diminuição do glutamato devido a expressão genica e, por consequência, diminuição da dopamina ▪ O glutamato age sobre o neurônio gabaérgico liberando gaba, que atua inibindo a liberação e formação da dopamina − Teoria serotoninérgica ▪ Na via mesolímbica há um predomínio importante de receptores serotoninérgicos ▪ Toda vez que são ativados (em especial os receptores serotoninérgicos do tipo 2A), há aumento do processo excitatório do neurônio, aumentando a dopamina na proxima transmissão • Receptores da dopamina − Família D1: são formados por receptores do tipo D1 e D5 ▪ São receptores ligados à proteína G excitatória − Família D2: formada por receptores do tipo D2, D3 e D4 ▪ Estão ligados à proteína Gi (inibitória) Pó de anjo: droga que atua no SN e induz psicose, antagonizando o receptor MNDA O bloqueio do receptor do glutamato gera delírio e alucinação através do aumento da dopamina no SN LSD: droga que induz a formação de alucinações e delírios É uma droga agonista dos receptores 5HT2A → promove aumento da dopamina no SN VIAS DA DOPAMINA • Via mesolímbica → Recompensa, motivação, emoções e sensações − Na esquizofrenia ocorre uma hiperfunção da via mesolímbica − Predomínio de receptores D2 (inibitório) − Via responsável pelos sintomas positivos da esquizofrenia ▪ Delírio, alucinações, fragmentação do pensamento, ambivalência de sentimentos − A dopamina se liga ao receptor D2, inibindo o neurônio gabaérgico ▪ O gaba é importante para realizar inibição do tálamo (centro sensorial) ▪ A ausência do gaba permite a atividade excitatória do tálamo que vai gerar os sintomas positivos da esquizofrenia • Via mesocortical → Julgamento e comportamento − Na esquizofrenia, essa via está em hipofunção ▪ Existem 3 teorias para a hipofunção dessa via: ✓ Há tanta dopamina, serotonina e noradrenalina nessa via, que não há estímulos para fazer novos potenciais ✓ Especialmente nessa via há menos dopamina que nas demais ✓ Nessa via há uma densidade menor de receptores − Predominância de receptores D1 (excitatórios) − Via responsável pelos sintomas negativos da esquizofrenia ▪ Isolamento social, negativismo, pessimismo, embotamento afetivo, falta de iniciativa, pobreza de linguagem, mimica facial ruim • Via nigroestriatal → Controle do movimento − Essa via é responsável pela formação e liberação de acetilcolina ▪ A acetilcolina dessa via é controlada pela dopamina ▪ A dopamina se liga a seus receptores que inibem a liberação de acetilcolina − Predominância de receptores D2 (inibitório) − Essa via é responsável por efeitos colaterais dos antipsicóticos ▪ O uso de antipsicóticos promove aumento dos níveis de acetilcolina, que se liga a seu receptor muscarínico M1 que promove o controle de movimentos ▪ O aumento da concentração de acetilcolina promove os efeitos extrapiramidais (parkinsonismo medicamentoso) − Essa é a via que mais limita o uso de antipsicóticos • Via túbero-infundibular Via Mesocortical Via Túbero-hipofisária Via Mesolímbica Via Nigroestriatal → Hipotálamo e hipófise anterior − Há predomínio de receptores da família D2 (inibitório) ▪ A dopamina se liga ao seu receptor D2 que INIBE a liberação de prolactina pela hipófise − Essa via está relacionada aos efeitos colaterais do uso de antipsicoicos ▪ O ATP se liga no receptor D2, bloqueando sua atividade inibitória, e como consequencia há maior liberação do hormônio −O paciente pode apresentar quadros de hiperprolactinemia, galactorreia, ginecomastia (homens) e amenorreia (mulheres) TRATAMENTO FARMACOLÓGICO − Os antipsicóticos típicos foram projetados em cima da teoria que de que a esquizofrenia era resultado da estimulação dos receptores D2 ▪ Por isso seu mecanismo de ação principal consiste em bloquear esses receptores − Posteriormente, entendeu-se que os sintomas não eram somente em função de D2, por isso foram criados os antipsicóticos atípicos − Objetivo: inibição do receptor D2 (via mesolímbica) + modulação do receptor de serotonina (5HT-2A → receptor inibitório) ▪ A modulação do receptor de serotonina é feita com um agonista parcial Agonista parcial: promove uma ação menor do que 100% Agonista inverso: ele se liga a um receptor ativo e transforma-o em receptor inativo − Efeitos colaterais: o medicamento se liga em menor proporção a outros receptores, promovendo os efeitos colaterais ▪ Eles promovem inibição de receptores histaminérgicos (H1), alfa- adrenérgicos e muscarínicos (M1) H1: sonolência, fome, aumento de peso Alfa-1: hipotensão, taquicardia, disfunção sexual M1: alteração dos movimentos • Termos e classificações • Neurolépticos ou ATP Típico − Também classificados como 1ª geração − Todo medicamento com atividade de antagonismo aos receptores D2 de dopamina − Com riscos de efeitos neurológico extrapiramidais e maior liberação de prolactina − Reduzem iniciativa, interesse no ambiente, assim como manifestações de emoção − Pode causar um torpor inicial e lentidão a respostas e estímulos externos − São facilmente despertados do sono e não possuem alteração na cognição − Objetivo do uso: pacientes psicóticos menos agitados ▪ Pacientes mais retraídos se tornam mais comunicativos ▪ Diminui o comportamento impulsivo/agressivo e gradualmente diminui as alucinações e delírios − São divididos em: incisivos ou sedativos − Fenotiazínicos ▪ Clorpromazina ▪ Levopromazina ▪ Tioridazina ▪ Pipotiazina − Butirofenonas ▪ Haloperidol − Tioxantenos ▪ Zuclopentixol • Antipsicóticos atípicos − Possuem baixa afinidade pela via nigroestriatal, por isso apresentam poucos efeitos extrapiramidais − Possuem o próprio espectro de efeitos colaterais ▪ Aumento de peso, hipertrigliceridemia etc. − Benzamida ▪ Sulpirida − Difenilbutipiperidinico ▪ Primozil − Dibenzodiazepínico ▪ Clozarpina ▪ Quetiapina − Benzisoxazolico ▪ Risperidona − Tienobenzodiazepinico ▪ Olanzapina − Benzotiazolipiperazinico ▪ Ziprazidona • Propriedades farmacológicas − O antagonismo é justificado pela semelhança da estrutura química entre a dopamina e os fármacos • Mecanismo de ação − Bloquear os receptores D2 da dopamina, alfa-adrenergico, receptor de serotonina e H1 ▪ Os antipsicóticos atípicos também bloqueiam esses receptores, porem não possuem tata afinidade pelo receptor de dopamina − Alta potencia: os medicamentos que possuem maior afinidade pelo receptor D2 são classificados como alta potencia ▪ Esses medicamentos são ideais para resolução dos sintomas positivos da esquizofrenia ▪ Haloperidol, flufenazina e tiotixeno − Clozarpina: se diferencia dos antipsicóticos típicos por apresentar afinidade similar pelos receptores dopaminérgicos D1 e D2 ▪ No receptor D1 ela se comporta como agonista parcial ▪ É um dos melhores antipsicóticos, porem não deve ser usado como primeira opção devido aos efeitos de agranulocitose − Neurônio pré-sináptico: os receptores excitatório e inibitório do neuronio pré sináptico possuem ação sobre uma enzima chamada tirosina hidroxilase ▪ Essa tirosina vai metabolizar a tirosina em dopa e a dopa em dopamina ▪ Esse controle pré sináptico é o que regula a liberação da dopamina na fenda sináptica Uma das justificativas para o aumento da dopamina nos pacientes esquizofrênicos seria a redução da quantidade de receptores D2 pré sinápticos ▪ A dopamina é acumulada em vesículas pré sinápticas e na presença do cálcio e magnésio faz exocitose e é liberada na fenda sináptica − Na fenda sináptica: a dopamina pode ter três caminhos ✓ Se ligar a um receptor D1 ✓ Se ligar a um receptor D2 ✓ Ser recaptada pela MAO ▪ A utilização de drogas estimulantes do sistema nervoso central promove a inibição da MAO, promovendo aumento da quantidade de dopamina na fenda ▪ A alta quantidade de dopamina, na via mesolímbica, hiper estimula o receptor D2, inibindo a via do GABA, expondo o tálamo a uma hiper estimulação − Ação dos neurolépticos: eles agem bloqueando D2 ▪ Por atuar em um receptor inibitório, nos neurônios pré-sinápticos eles promovem a inibição do controle inibitório da formação de dopamina, o que resulta em mais dopamina sendo formada Essa é a explicação da piora do paciente durante a primeira semana do uso do medicamento ▪ Posteriormente haverá uma inativação fisiológica dessa formação, o que permitirá o resultado do farmaco Com a concentração da dopamina acima da concentração do neuroléptico ela conseguirá se ligar aos receptores D2 pré-sinápticos e inibir a formação de dopamina • Efeitos farmacológicos dos ATP típicos − O foco do tratamento é a melhora dos sintomas positivos da esquizofrenia − Inibição da via mesolímbica → circuito das emoções − Efeitos colaterais: são de alta potencia e possuem efeitos colinérgicos ▪ Efeitos extrapiramidais como efeito colateral ▪ Parkisonismo, tremor ▪ Distonia aguda ▪ Rigidez ▪ Bradicinesia ▪ Inquietude ▪ Acatisia, discinesia aguda • Efeitos farmacológico dos ATP atípicos − Possui ação maior na via mesocortical → circuito do comportamento − Controle dos sintomas negativos − Possuem efeitos extra-piramidais em menor frequencia, possuindo maior efeito anticolinérgico ▪ Sedação ▪ Hipotensão e taquicardia ▪ Retenção urinaria, constipação intestinal ▪ Visão turva, tontura ▪ Mucosas secas ▪ Prejuízo cognitivo e memoria • Antipsicóticos típicos – 1ª geração Fármaco Afinidade receptor Efeitos colaterais principais D 1 D 2 α-adre H 1 mAch 5-HT 2 EEP Sed Hipo tensão Outros Clorpromazina ++ +++ +++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ Prolactina aumentada, hipersensibilidade Haloperidol + +++ ++ -- ± + +++ -- ++ Prolactina aumentada, hipersensibilidade • Sedativos − São antipsicóticos de baixa potencia em relação aos incisivos − Possuem mais efeito sedativo e menos efeito antipsicotico ▪ É utilizado em pacientes com agitação sem origem dos delírios OBS.: se o paciente estiver agitado por conta de uma alucinação, apenas o uso do sedativo sozinho não é eficaz ▪ São drogas menos seletivas que também se ligam muito ao receptor M1 − Também é utilizado para tratamento de outras doenças ▪ Ansiedade, inquietude grave, síndrome das pernas inquietas − Clorpromazina, levomepromazina, sulpirida, neonize, tioridazina − Não é a primeira escolha pois seus efeitos adversos a longo prazo são limitantes → discinesia tardia • Incisivos − São medicamentos de alta potencia − Possuem mais efeito antipsicótico nos sintomas positivos (alucinação, delírio) − Possuem menor capacidade sedativa − Haloperidol (haldol), penfluridol, flufenazina − Pode ser associado a um benzodiazepínico para obter o efeito sedativo em pacientes com agitação por consequencia das alucinações • Antipsicóticos atípicos – 2 e 3ª geração Fármaco Afinidade receptor Efeitos colaterais principais D 1 D 2 α-adre H 1 mAch 5-HT 2 EEP Sed Hipo Outros Clozapina ++ ++ ++ ++ ++ +++ -- ++ + Agranulocitose (~1%), convulsões, ganho peso Risperidona -- ++ ++ ++ ++ +++ + ++ + Ganho de peso Quetiapina -- + +++ -- + + + ++ ++ Taquicardia, agitação, ganho de peso Olanzapina ++ ++ ++ ++ + +++ + ++ + Convulsões, ganho de peso − Se ligam com menos seletividade ao receptor D2▪ Além disso bloqueiam também os receptores alfa1, H1, M1 − Possuem muitos efeitos colaterais, por isso são pouco utilizados − Clozarpina, quetiapina, Olanzapina, risperidona, aripiprazol, ziprasidona − Também são drogas reguladoras do humor − Efeitos colaterais: ocorrem pela ação do medicamento em M1, H1 e alfa1 e potencial para convulsão ▪ O principal efeito colateral que limita o uso é a síndrome metabólica O paciente começa a fazer dislipidemia, trigliceridemia e hiperglicemia − Não é comprovado, mas há relatos que os 2ª geração podem melhorar um pouco os efeitos negativos − Cada um possui um perfil diferente ✓ Risperidona: possui a ação mais incisiva Ideal para os sintomas positivos ✓ Quetiapina: em doses baixas é mais sedativo, em doses altas, mais incisivo ✓ Olanzapina: parecida com a risperidona, porém possui maior efeito colateral na síndrome metabólica EFEITOS COLATERAIS − Síndrome neuroléptica maligna: quando ocorre um bloqueio maciço dos receptores de dopamina, a falta do estimulo de dopamina faz com que o paciente tenha: reação aspectos Tempo de risco Mecanismo Tratamento Distonia aguda Espasmo de musculo da lingua, face, pescoço, costas; pode simular convlsoes. 1 a 5 dias Desconhecido Agentes antiparksonianos (ex. difenidramina 25 ou 50 mg IM) Acatisia Inquietaçao motora. Diferente de ansiedade e inquietação 5 a 60 dias Desconhecido -Reduzir a dose ou mudar o farmaco; -Agente antiparksoniano; -Benzodiazepinicos ou propranolol* parksonismo Bradcinesia, rigidez, tremores variaveis, facies inespressiva (mascara), marcha arrastada 5 a 30 dias; pode reicidivar após uam só dose Antagonismo a dopamina Agentes antiparksonianos uteis Sind. Neuroleptica maligna Catatonia, esturpor (perde a consciência fica parado), febre, mioglubinemia. Pode ser fatal Semanas. Pode durar dias apõs a suspensão do medicamento Antagonismo a dopamina pode contribuir Suspender neurolépticos imediatamente. Agentes antiparksonias são ineficases. Bromocriptina e dantroleno podem ser eficientes Tremor perioral (sind. do coelho) Tremor perioral Após mese ou anos de tratamento Desconhecido Agentes parksonianos Discinesia tardia Discinesia orofacial, coreoatetose disseminada Após mese ou anos de tratamento. Pode piorar com a abstinência Hipotese de excesso da dopamina Prevenção. Tratamento insatisfatorio ✓ Rigidez severa ✓ Hipertermia ✓ Rebaixamento de consciência ✓ Mialgia intensa (causada por rigidez) ✓ Rigidez muscular → lesão muscular → rabdomiólise → aumento da CPK → insuficiência renal aguda ▪ É um efeito raro que o paciente precisa ter predisposição genética e uma menor quantidade de receptores ▪ Usar dantroleno ou bromocriptina como antidoto
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