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Fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do Serviço Social II

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1940: mudanças no direcionamento da profissão: 
O conservadorismo católico que direcionou os
primeiros anos do Serviço Social no Brasil, começa a
mudar com o início da década, devido ao interesse a
proposta profissional norte-americana e sua base na
teoria social positivista. 
As primeiras escolas de
Serviço Social no Brasil
surgiram no final da década de
1930, quando se desencadeou
no país o processo de
industrialização e
urbanização.
O primeiro
Congresso Brasileiro
de Serviço Social
ocorreu em 1947
Primeiro código de
ética Profissional
(1947)
A expansão profissional do Serviço
Social na década de 1960 está
relacionada aos avanços metodológicos
e teóricos obtidos com as técnicas de
Serviço Social de Grupo e Serviço
Social de Caso. 
A perspectiva metodológica se
mantém até o final da década de
1950 e início dos anos 1960,
quando se assume a proposta
desenvolvimentista.
No Brasil, a conjuntura política e econômica
potencializa tensões internas e mudanças nas
correlações de forças no período que antecede o
 golpe de 64, no que se refere à categoria 
de assistentes sociais, esse contexto favorece o
fortalecimento de uma “esquerda cristã”.
O segundo congresso
brasileiro de serviço social
ocorreu em 1961.
As exigências com a abertura do mercado de
trabalho e a demanda das grandes instituições
assistenciais trouxeram a necessidade de
qualificação e maior sistematização técnica,
visando atender as novas configurações do
desenvolvimento capitalista e do Estado, que
buscava implementar políticas sociais como
decorrência dessa dinâmica.
Há um aumento expressivo
no número de escolas de
Serviço Social, em conjunto
aos marcos de legalização
da profissão e à ampliação
das demandas
institucionais.
Conciliação dos
fundamentos filosóficos
cristãos com a adesão a uma
proposta direcionada à
racionalidade capitalista.
São criadas as instituições
de fiscalização do exercício
profissional: o Conselho
Federal e os Conselhos
Regionais de Serviço Social.
A militância do serviço
social deixa de ser religiosa
para ser técnica.
Desenvolvimento de
comunidade é o elemento
central no II CBSS,
destacando-se o papel
principal do assistente
social na condução do
método.
O momento de ampliação
profissional coincide com o
aumento de radicalização
política 
A profissão é chamada então a tomar
parte de maneira mais direta em
relação ao debate geral na sociedade,
por exemplo, nas questões que
perpassam as reformas de base, não
marca definitivamente o rompimento
com o Serviço Social tradicional.
Até o ano de 1947 é conhecido como período “doutrinário”, no intervalo entre 1947 e 1961, localiza-se o período chamado de
“metodologismo e desenvolvimentismo” no âmbito do Serviço Social brasileiro.

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