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Aspectos naturais do continente africano
Maria Eduarda, Yaritisa, Cyntia 3ºE
Conheça:
África
 O continente tem passado por um intenso processo de urbanização, mesmo assim, são restritos os centros urbanos de grande porte, as maiores cidades são Cairo (Egito), com cerca de 7 milhões de habitantes; Alexandria (Egito), com 4 milhões; Lagos (Nigéria), com 7 milhões; Casablanca (Marrocos), com 3,7 milhões; Kinshasa (República Democrática do Congo), com 9 milhões; Argel (Argélia), com 2,5 milhões; e Cidade do Cabo (África do Sul), com 3,4 milhões.v
Biomas
Vegetação
Relevo
Clima
Hidrografia
Vegetação
Floresta Equatorial
Presente na região central e centro-oeste do continente. Composta por vegetação fechada, emaranhada e densa. Influenciada, principalmente, pelo elevado índice de chuvas na região.
 
Savanas 
Presentes nas faixas norte e sul das florestas tropicais e também na região sudeste do continente africano. É composta por gramíneas, com presença espalhada de árvores de pequeno porte e arbustos. 
 
Estepes
Faixa presente ao norte e nordeste das savanas. É uma vegetação de transição das savanas para a vegetação desértica. Vegetação tipicamente rasteira composta por herbáceas.
 
Vegetação Mediterrânea
Presente no extremo norte da África (litoral do Mar Mediterrâneo) e também no litoral sul da África do Sul. Vegetação composta por gramíneas e arbustos. 
 
Vegetação desértica
Presente no deserto do Saara é composta por arbustos de galhos secos bem espaçados e gramíneas. Porém, estes tipos de vegetação aparecem apenas em áreas com cursos de água (raros no deserto). Em grande parte do deserto do Saara não há qualquer tipo de vegetação.
Relevo
O relevo da África destaca-se por apresentar diversas formas e altitudes variadas. Elas se originam de formações de rochas antigas, da era Pré-Cambriana (mais de 2 bilhões de anos).
Por causa disso, as chapadas apresentam-se desgastadas e aplainadas por causa dos longos processos erosivos. Isso explica o motivo da predominância de altitudes abaixo de 1000 metros na maior parte do continente. As regiões mais elevadas do relevo africano são:
Cadeia do Atlas: situada no noroeste do continente, cujas altitudes chegam até 4 metros;
Blocos Montanhosos na área centro-oriental: os movimentos tectônicos provocaram falhas geológicas. Isso originou o Rift Valley (região com elevadas montanhas e profundas depressões), onde se encontram as altitudes mais elevadas da África, como o Kilimanjaro (5895 metros de altitude). O pico por sua vez, embora esteja situado na zona tropical, devido à altitude permanece coberto de neve o ano todo.
E por falar em depressões, elas deram origem aos lagos Tanganica e Vitória, onde estão as nascentes do rio Nilo. Já as partes mais baixas do relevo são formadas pelas estreitas planícies costeiras, com altitudes abaixo de 200 metros.
Clima
A localização de grande parte da África na zona intertropical explica o predomínio de climas quentes (tropicais) no continente.
As áreas de desertos litorâneos são explicadas pelas correntes frias de Benguela e das Canárias, assim como a elevada umidade e precipitação em outras áreas do litoral se justificam pelas correntes quentes da Guiné e das Agulhas.
Os climas superúmidos e quentes são encontrados na região central, em especial na porção ocidental. Já os climas mais frios são encontrados nas regiões mais elevadas no extremo norte (cadeia do Atlas) e nas áreas dos lagos tectônicos, enquanto o clima mediterrâneo é encontrado nas áreas extratropicais.
Hidrografia
As águas africanas estão mal distribuídas no território e isso justifica a existência de diferentes climas pelo continente. Vale destacar que a existência de rios está relacionada ao clima da África. Quanto mais seco é o lugar, os rios são mais escassos. Por isso, a população sofre com a falta do racionamento de água para abastecimento e realizar as atividades agrícolas.
Os maiores e mais importantes rios do continente encontram-se predominantemente na África Central: Nilo, Congo, Níger e seus afluentes. O rio Nilo é uma exceção: embora parte do seu curso percorra o deserto, ele consegue se manter permanente porque sua nascente flui de lugares onde ocorrem chuvas com frequência (Rift Valley).
O Rift Valley são falhas tectônicas que se dividiram em placa Núbia (maior) e placa Somali (menor), que giram em sentido contrário. Se isso persistir, a placa menor se soltará da placa maior e os vales formados serão inundados de água.
Riquezas Naturais e Econômicas da África
Vegetação Africana
O Tapete-persa é uma planta suculenta, nativa da região dos Grandes Lagos da África (que inclui o Quênia, Tanzânia e Uganda), do Chifre da África (Etiópia, Somália, Dijbouti) e do Iêmen, incluindo o arquipélago de Socotra.
O baobá é uma árvore majestosa, decídua e de porte elevado, que pode alcançar facilmente 25 metros de altura e 6 metros de diâmetro. Ela é originária da África Central, sul do Saara até o norte da região do Transvaal na África do Sul
De efeito hipnótico, a babosa-espiral lembra uma mandala. Com suas folhas matematicamente dispostas em uma espiral simétrica, ela encanta e nos faz duvidar de tamanha perfeição da natureza. Suculenta, ela é nativa de uma região montanhosa, a Cordilheira do Drakensberg, no Reino de Lesoto, um pequeno país completamente circundado pela África do Sul.
A oliveira é uma árvore perenifólia, longeva, frutífera e ornamental, originária da região do Mediterrâneo. Dela obtemos as azeitonas e o precioso azeite de oliva, que o homem aprendeu a extrair no Período Neolítico, há cerca de 10.000 a.C, para usar como alimento, combustível e unguento, tornando a oliveira uma árvore venerada por muitos povos. Elas são árvores de extrema longevidade, alcançando 2.500 anos de idade.
Minerais Africanos
Atualmente (2010), esse continente abriga cerca de 8% das reservas mundiais de petróleo e gás natural, com destaque para o Congo, Egito e principalmente Angola, Argélia, Líbia e Nigéria, que integram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
Outro importante mineral encontrado no subsolo africano é o urânio – o continente detém 25% das reservas mundiais. Esse material é de fundamental importância para a produção de energia nuclear. Os maiores produtores são a África do Sul e o Gabão. Esse primeiro país também possui grandes reservas de antimônio, diamante, ouro (maior produtor mundial), manganês, platina, cromo, entre outros.
Cultura Africana
A cultura africana tem uma principal característica: a diversidade. A África é o continente habitado há mais tempo em todo o planeta, é o ponto de origem do ser humano e, durante todo o tempo de evolução agregou uma enorme quantidade de idiomas, com mais de mil línguas diferentes, assim como religiões, regimes políticos, condições de habitação, de atividades econômicas e de cultura.
A cultura africana sempre foi preservada através da tradição oral, mas isso não significa que todos os povos africanos desconheciam a escrita. De uma maneira geral, os africanos praticavam a agricultura, a caça e a pesca, vivendo em comunidades fixas ou nômades, formando pequenas tribos ou grandes reinos, e tendo como chefes políticos, muitas vezes, o sumo sacerdote de suas religiões.
Os principais aspectos da cultura africana são evidenciados, portanto, por sua tradição oral e pelo meio em que viviam, onde se misturavam elementos espirituais e materiais, de acordo com o ambiente em que viviam.
A cultura africana sempre reverenciou os espíritos das florestas, das pedras e aceitavam a coexistência com forças desconhecidas da natureza, fazendo com que cada povo tivesse uma origem mitológica para explicar as próprias origens.
A cultura africana e as religiões
Atualmente, muitos países africanos mantém religiões vindas dos povos colonizadores, como o islamismo e o cristianismo, mas as religiões tradicionais ainda estão presentes, embora, em sua maioria, sejam vistas como práticas de magia e feitiçaria.
Contudo, as religiões tradicionais da culturaafricana não possuem nada disso. Pelo contrário, são voltadas para o culto dos antepassados e para as divindades da natureza, como o culto aos Orixás, as divindades das culturas Nagô e Iorubá, englobando uma grande variedade de ritos e crenças.
História de Formação
A História da África, geograficamente, teve início com a divisão da Pangeia há 300 milhões de anos. O supercontinente deu origem a dois blocos: Laurásia (América do Norte e Eurásia) e Gondwna (América do Sul, África, Índia, Austrália e as ilhas do Pacífico Sul).
Pesquisadores europeus reproduziram para o resto do mundo que o povo africano não cooperou de forma alguma para a composição do saber universal. O Continente Africano é visto a todo o momento como um lugar aonde o civilizado ainda não chegou, cujos moradores, em geral, apresentam-se como seres selvagens, repugnantes, debilitados, imorais e, por isso, incapacitados de edificar ou propagar qualquer tipo de conhecimento válido.
O Continente Africano esteve sempre à frente do crescimento da humanidade. Foram encontrados, no continente, vários sítios arqueológicos, demonstrando assim a existência dos povos africanos há mais de cem mil anos naquela região. De lá surgiu o que muitos chamam de primeira civilização humana: o Egito, com todo mistério, fascínio e incredulidade que perpassa os tempos.
Quem teria a capacidade e a inteligência de construir obras tão magníficas como as pirâmides? Quem detinha tanto conhecimento na arquitetura, matemática, astronomia? Dominava as cheias do Rio Nilo, sabendo aproveitar-se delas para uma excelente colheita? Um povo de pele negra? Jamais, eles eram inaptos na visão eurocêntrica, assim o eurocentrismo exibiu a civilização egípcia como sendo a de um povo branco, todavia, historiadores revisionistas já se manifestaram e comprovaram que se tratava de povos de pele negra; certamente constituídos de uma mescla de vários povos africanos existentes ao sul e norte do vale do rio Nilo.
Setor Produtivo
Tradicionalmente, as populações africanas são formadas, em sua maioria, por pastores e agricultores. A agropecuária é a atividade econômica que mais absorve mão de obra no continente. Observamos duas formas de plantio na África: a de subsistência e a em forma de plantation. A agricultura de subsistência de baixo rendimento, que serve apenas para a manutenção do individuo e/ou de sua família, com um pequeno excedente comercial, varia de acordo com a formação climática. Na zona de clima mediterrâneo, encontramos plantações de uva, legumes, oliveiras, frutas e cereais. Nas zonas tropicais há o cultivo de cereais nativos como o painço e o sorgo, além da criação de gado caprino e ovino. Na zona equatorial observamos uma cultura nômade de tubérculos: mandioca, batata, inhame, plantados em solos pouco férteis e com técnicas rudimentares. O sistema de plantation é gerido por empresas transnacionais e serve principalmente para o abastecimento de mercados externos.
A principal atividade econômica praticada na África é o extrativismo mineral. Países como Angola, Nigéria, Mauritânia, Líbia, África do Sul, Republica Democrática do Congo (RPC) e Zâmbia têm nessa atividade mais da metade de suas exportações. Os principais minérios explorados são: urânio, em Níger e Namíbia, cobre, na África do Sul, Zâmbia, Zimbábue e RPC, diamantes, em Lesoto, Botsuana e Serra Leoa, ferro, na Mauritânia e África do Sul, bauxita, no Moçambique, além de petróleo na Líbia e Nigéria.

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