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1 1 - O tratamento contábil dispendido às operações de arrendamento mercantil passou por algumas readequações ao longo do tempo, a mais recente e principal alteração está relacionada a forma de contabilização pelo arrendatário conforme CPC 06 (R2) que informa que este deverá dar o mesmo tratamento contábil para o arrendamento financeiro e operacional, de forma que passem, em ambos os casos, a serem reconhecidos no balanço patrimonial os ativos e passivos da entidade. 2- Em linhas gerais, valor de mercado é o valor mensurado baseado em pesquisa de mercado. Por exemplo, no caso de Matérias-primas seria o “preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado” 1 – A DVA é obrigatória apenas para companhias de capital aberto, conforme a Lei 6.404/76, além disso, de acordo com o item 3 da NBC TG 09, a DVA é obrigatória apenas para as companhias abertas, e para outras que a lei exigir. 2 - Em linhas gerais, o passivo do arrendamento deve ser mensurado pelo valor presente dos pagamentos do arrendamento a serem pagos futuramente e o ativo deve ser mensurado pelo direito de uso ao custo, no ativo imobilizado, sujeito à depreciação e redução ao valor recuperável. 2 1 - Representação fidedigna diz respeito à representação adequada daquilo a que se propõe a representar. A informação contábil para ser fidedigna precisa atender a três atributos: ser completa, neutra e livre de erros. 1 - O arrendatário pode decidir não aplicar o CPC 06 (R2) para: • Arrendamentos de curto prazo (arrendamentos de curto prazo são os que não ultrapassam o exercício financeiro, ou seja, são realizados no período de 12 meses) • Arrendamentos de ativos subjacentes de baixo valor. 2 - O custo do ativo deve englobar: valor de mensuração, quaisquer pagamentos de arrendamento efetuados até a data de início, quaisquer custos diretos iniciais incorridos pelo arrendatário e estimativa de custos a serem incorridas pelo arrendatário na desmontagem e remoção do ativo subjacente. 3 2 - Na data de início, o arrendador deve reconhecer os ativos mantidos em arrendamento financeiro em seu balanço patrimonial e deve apresentá-los como recebível ao valor equivalente ao investimento líquido ao arrendamento. Após a data de início do arrendamento financeiro o arrendador deve reconhecer a receita financeira ao longo do prazo do arrendamento 1 – Após a data de início, o arrendatário deve mensurar o ativo de direito de uso ao custo, menos depreciação e perdas por redução ao valor recuperável, bem como o passivo deve ser mensurado pelo valor presente dos pagamentos futuros utilizando-se a taxa de juros implícita no arrendamento. 1 - Tem-se que no contrato de compra e venda com reserva de domínio a propriedade do bem permanece com o vendedor até que o comprador pague de forma integral o devido. Já na alienação fiduciária, o vendedor recebe o preço à vista e o comprador transfere a propriedade do bem à instituição financeira como garantia, até que se extinga a obrigação. As outras garantias reais citadas no artigo em comento são: penhor, anticrese, hipoteca e alienação fiduciária em garantia. 4 1 – Em linhas gerais, a constituição de provisão para contingências permite prevenir contra um prejuízo futuro provável de acontecer em razão de fatos gerados já ocorridos. 2 – Sobre as exceções quanto a atuação que trata o CPC 06 R2, temos: (a) arrendamentos para explorar ou usar minerais, petróleo, gás natural e recursos não renováveis similares; (b) arrendamentos de ativos biológicos dentro do alcance do CPC 29 (c) acordos de concessão de serviço dentro do alcance da ICPC 01 (d) licenças de propriedade intelectual concedidas por arrendador dentro do alcance do CPC 47 (e) direitos detidos por arrendatário previstos em contratos de licenciamento dentro do alcance do CPC 04 2 - A demonstração do valor adicionado é um demonstrativo contábil que auxilia na medição e demonstração da capacidade da empresa gerar e distribuir a riqueza de uma entidade. O valor adicionado demonstra a efetiva contribuição da empresa, dentro de uma visão global de desempenho, para a geração de riqueza da economia na qual está inserida, sendo resultado do esforço conjugado de todos os seus fatores de produção. 5 2 - De acordo com o CPC 06 (R2), arrendamento trata-se do contrato que transfere o direito de usar um ativo (ativo subjacente) por um período de tempo em troca de contraprestação. Segundo o novo texto do CPC 06 (R2), para que um contrato seja considerado de arrendamento é necessário estarem presente, portanto, dois requisitos essenciais: direito de controle do uso de um e um ativo identificado.
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