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Conteúdo: TOPOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO Ronei Stein Conceitos e noções de cartografia Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Reconhecer os conceitos gerais da cartogra� a e a importância dos sistemas de coordenadas e de escalas. Explicar o que são projeções cartográ� cas e como se classi� cam. Identi� car as projeções cartográ� cas mais usuais e suas características. Introdução A Associação Cartográfica Internacional definiu, em 1966, a cartografia como o conjunto de estudos e de observações científicas, artísticas e técnicas que orienta a elaboração de plantas, cartas e mapas geográficos. A cartografia pode ser dividida em duas áreas. A primeira é a carto- grafia matemática, que consiste na cartografia que trata dos aspectos matemáticos ligados à concepção e construção dos mapas, ou seja, das projeções cartográficas. A segunda é a cartometria, definição dada ao ramo da cartografia que trata das medições efetuadas sobre mapas, designadamente a medição de ângulos e direções, distâncias, áreas, volumes e contagem de número de objetos. Neste capítulo, você vai estudar as projeções cartográficas, os prin- cipais conceitos de escala e de sistemas de coordenadas, os principais modelos de projeções cartográficas e sua classificação, compreendendo que um dos maiores desafios da cartografia é a representação de uma superfície curva em um plano. Cartografia: conceitos gerais Você sabe qual a diferença entre carta, mapa e planta? A carta é vista como meio de transcrição gráfica dos fenômenos geográfi- cos, a qual constitui o principal objetivo da cartografia. Entre as características principais, citam-se: apresenta escalas médias ou grandes; apresenta desdobra- mento em folhas articuladas de maneira sistemática; possui avaliação precisa de direções, distâncias, localização de pontos, áreas e detalhes; considera a curvatura terrestre. O mapa é considerado uma representação gráfica, sendo normalmente sobre uma superfície plana, da organização espacial de qualquer parte do universo físico em qualquer escala. Entre as principais características, pode-se citar: representação plana; apresenta escala pequena (grandes áreas); pode apresentar delimitações de acidentes naturais (bacias, chapadas, planaltos, entre outros); pode apresentar fins temáticos, culturais ou ilustrativos; apresenta uma análise qualitativa ou quantitativa genérica. A planta é a representação em escala grande de uma área muito limitada, portanto, com maior quantidade de detalhes. A Figura 1 apresenta a diferenciação de mapa, carta e planta. Figura 1. Mapa (a), carta (b) e planta (c). Fonte: boreala; Tetiana Ch; MEgo-studio/Shutterstock.com De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 1998), a confecção de uma carta exige, antes de tudo, o estabelecimento de um método, segundo o qual, a cada ponto da superfície da Terra corresponda um ponto da carta e vice-versa. Diversos métodos podem ser empregados para se obter essa correspondência de pontos, constituindo os chamados “sistemas de projeções”. (A) (B) (C) Conceitos e noções de cartografia 334 Porém, as projeções cartográficas enfrentam um problema, o qual consiste na representação de uma superfície curva em um plano. Desta forma, pode- -se dizer que todas as representações de superfícies curvas em um plano envolvem: “extensões” ou “contrações”, resultando em distorções ou “rasgos” (conforme Figura 2). Existem diferentes técnicas de representação, porém, é fundamental entender primeiramente, os sistemas de coordenadas visando à representação cartográfica. Figura 2. Projeções cartográficas. Fonte: pzAxe; lady-luck/Shutterstock.com Sistemas de coordenadas Os sistemas de coordenadas consistem em linhas imaginárias que cortam o planeta Terra nos sentidos horizontal e vertical, servindo para a localização de qualquer ponto na superfície terrestre. A distância das coordenadas geo- gráfi cas é medida em graus, minutos e segundos, onde um grau corresponde a 60 minutos, e um minuto corresponde a 60 segundos. Pena (2017), comenta que estas linhas imaginárias são chamadas de pa- ralelos e meridianos, e suas medidas em graus são, respectivamente, latitu- des e longitudes. Em relação aos paralelos, estes cortam a Terra no sentido horizontal (sentido leste-oeste), diferentemente dos meridianos, os quais cortam a Terra no sentido vertical. Quando estas linhas se encontram, tem-se a existência das coordenadas geográficas. 335Conceitos e noções de cartografia O principal paralelo é a Linha do Equador, representando a faixa da Terra que se encontra em igual distância dos polos norte e sul. O principal meridiano é o de Greenwich, que divide o globo terrestre em oci- dente e oriente, permitindo medir a longitude. Este atravessa dois continentes e sete países (Reino Unido, França, Espanha, Argélia, Mali, Burkina Faso e Gana). Essas duas linhas representam o marco inicial da contagem das latitudes e das longitudes. Tudo o que se encontra sobre a Linha do Equador possui a latitude 0º, sendo que ela aumenta à medida que se desloca para o norte, e diminui à medida que se desloca para o sul. As latitudes são a distância em graus de qualquer ponto da Terra em relação à Linha do Equador. É importante ressaltar que suas medidas vão de -90º até 90º. Da mesma forma ocorre com o Meridiano de Greenwich em relação às longitudes. Tudo que estiver sobre essa linha possui 0º de longitude, aumentando à medida que nos deslocamos para leste e diminuindo à medida que nos deslocamos para oeste. Por isso, as longitudes são a distância em graus de qualquer ponto da Terra em relação ao Meridiano de Greenwich. Suas medidas vão de -180º até 180º (PENA, 2017). As latitudes negativas estão sempre se referindo a lugares localizados no Hemisfério Sul (também conhecidos como Austral ou Meridional), e as latitudes positivas referem-se a lugares posicionados no Hemisfério Norte (também conhecidos como Boreal ou Setentrional). Já as longitudes negativas fazem referência a pontos posicionados no Hemisfério Oeste (ou Ocidental), e as longitudes positivas são encontradas em pontos localizados no Hemisfério Leste (ou Oriental). Escalas cartográficas A escala estabelece a relação entre o tamanho real do fenômeno na superfície terrestre e sua representação no mapa. Essa representação necessita de uma Conceitos e noções de cartografia 336 redução devido ao tamanho natural dos fatos geográfi cos. Desta forma, a escala é defi nida como sendo a relação entre o tamanho representado no mapa e o tamanho real na superfície terrestre. Existem dois tipos de escalas, sendo estas: Escala numérica: expressa por uma fração na qual o numerador repre- senta a distância do mapa e o denominador a distância na superfície real. Por exemplo, em uma escala 1:50.000 (lê-se escala um por cinquenta mil), significa que a superfície representada foi reduzida 50 mil vezes. Ou seja, neste caso, 1 cm no mapa equivale a 50.000 cm, (ou 500 metros ou 0,5 km) na realidade. Escala gráfica: é uma linha reta graduada, na qual se indica a relação com as distâncias representadas no mapa. Por exemplo: 1 cm = 100 km Quanto maior é a escala, menor a área representada e com muito mais detalhes. As escalas grandes (por exemplo, 1:5.000) geralmente são usadas para representar as plantas de cidades, propriedades rurais ou até mesmo de um prédio. Já as escalas pequenas, por exemplo, 1:5.000.000, são usadas para representar o mapa-múndi, mapas murais e os mapas de um atlas. As escalas médias (1:100.000) representam regiões, estados ou países. A escala (E) de um mapa é a relação entre a distância no mapa (d) e a distância real (D). Supondo que é necessário saber a escala utilizada em um mapa, onde a distância entre duas cidades é de 10 km e está representada em um mapa por 20 cm. Primeiramente, é preciso transformar todas as unidades em centímetros, ou seja, 10 km equivalema 1.000.000 centímetros. Desta forma: E = 20 / 1.000.000 = 1:50.000 (ou 1 para cinquenta mil) 337Conceitos e noções de cartografia Classificação das projeções cartográficas A projeção cartográfi ca é defi nida como um traçado sistemático de linhas numa superfície plana, destinado à representação de paralelos de latitude e meridianos de longitude da Terra ou de parte dela, sendo a base para a cons- trução dos mapas (FRANCISCO, 2017). A Figura 3 apresenta as principais classifi cações utilizadas nas projeções cartográfi cas. Figura 3. Principais classificações das projeções cartográficas. Fonte: adaptada de Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1998). O método de construção de uma projeção cartográfica pode ser geométrico, analítico ou convencional. De acordo com Silva e Segantine (2015), as projeções geométricas podem ser classificadas em três grandes grupos: projeções planas, cônicas ou cilíndricas, as quais são apresentadas na Figura 4. De acordo com Tuler e Saraiva (2016): Analítico: baseia-se em formulações matemáticas obtidas com o objetivo de atender condições previamente estabelecidas. Convencional: baseia-se em princípios arbitrários, não seguindo a geometria ou a formulação matemática. Conceitos e noções de cartografia 338 Figura 4. Superfície de projeção. Fonte: Tuler e Saraiva (2016). Nas projeções planas (ou perspectivas): o plano cartográfico à superfície é tangente à superfície-objeto no ponto central. São considerados três aspectos ou casos: o aspecto polar ou normal, quando o ponto central se situa num dos polos; o aspecto equatorial, ou transversal, quando o ponto central se situa no equador; o aspecto oblíquo (horizontal), quando o ponto central se situa em qualquer outro local da superfície de referência. Nas projeções geométricas cônicas, embora esta não seja uma superfície plana, já que a superfície de projeção é o cone, ela pode ser desenvolvida em um plano sem que haja distorções, funcionando como superfície auxiliar 339Conceitos e noções de cartografia na obtenção de uma representação. Sua posição em relação à superfície de referência pode ser: normal, transversal e oblíqua (ou horizontal), conforme Figura 4. Nas projeções geométricas cilíndricas tangentes são considerados três aspectos: o aspecto normal (equatorial), em que o cilindro cartográfico é tangente à superfície-objeto no equador; o aspecto transverso, onde o cilindro é tangente à superfície-objeto no mediano central da projeção; o aspecto oblíquo (ou horizontal), onde o cilindro é tangente a uma das secções normais que passa no ponto central. As projeções geométricas polissuperficiais caracterizam-se pelo emprego de mais do que uma superfície de projeção (do mesmo tipo) para aumentar o contato com a superfície de referência e, portanto, diminuir as deformações (plano-poliédrica; cone-policônica; cilindropolicilíndrica). Algumas projeções cartográficas correspondem a projeções geométricas, num plano ou numa superfície planificável (cone ou cilindro), a partir de um ponto de vista situado, por exemplo, no centro da superfície-objeto (esfera ou elipsoide). A maioria das projeções cartográficas, porém, são constituídas por projeções analíticas (ou também conhecidas de convencionais), as quais se baseiam em formulação matemática obtidas com o objetivo de se atender condições (características) previamente estabelecidas. Quanto às propriedades das projeções, estas podem ser equidistantes, equivalentes, conformes ou afilá ticas. As propriedades das cartas permitem di- minuir ou eliminar parte das deformações de acordo com a aplicação desejada, pois, existe a impossibilidade de desenvolver, sem deformações, uma superfície esférica ou elipsoidal sobre um plano. No caso das projeções equidistantes, estas não apresentam deformações lineares; nas equivalentes, não se alteram as áreas; nos conformes, os ângulos são mantidos em torno de quaisquer pontos e não deformam pequenas regiões; e nas afilá ticas, não possuem nenhuma das propriedades citadas anteriormente (TULER; SARAIVA, 2016). Conceitos e noções de cartografia 340 Em relação ao tipo de contato entre as superfícies de projeção, estas podem ser tangentes ou secantes em relação ao globo terrestre. Tangentes: a superfície de projeção é tangente à de referência (plano: um ponto; cone e cilindro: uma linha). Secantes: a superfície de projeção secciona a superfície de referência (plano: uma linha; cone: duas linhas desiguais; cilindro: duas linhas iguais). Um dos critérios mais importantes utilizados na classificação das projeções cartográficas está baseado no tipo das deformações que produzem. Desta forma, as projeções pertencem a um dos três grupos: 1. Projeções conformes: respeitam a semelhança das formas das figuras elementares. São usadas em cartografia topográfica, em escalas grandes. 2. Projeções equivalentes: respeitam a área das figuras finitas. 3. Projeções alifáticas: não pertencem aos grupos anteriores. Tanto as projeções equivalentes como alifáticas são usadas em cartas e mapas geográficos em escalas médias e pequenas. Projeções cartográficas mais usuais As projeções cartográfi cas utilizadas nos mapas geográfi cos, em escalas pequenas, são projeções esféricas, ou seja, são aplicações de uma esfera de referência no plano cartográfi co. As cartas e as plantas topográfi cas, em escalas maiores, baseiam-se em projetos elipsoidais, isto é, aplicações de um elipsoide de referência no plano cartográfi co (CASACA; MATOS; BAIO, 2017). De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1998), entre as projeções cartográficas mais usuais, cita-se: projeção de Robinson; pro- jeção policônica; projeção cônica conforme de Lambert; projeção cilíndrica conforme de Mercator; projeção transversa de Mercator e Projeção de Peters. A seguir, cada uma destas projeções está explicada de forma mais detalhada. 341Conceitos e noções de cartografia Pena (2017) ressalta que a projeção de Robinson é classificada como cilíndrica, pois sua elaboração ocorre como se envolvesse o globo terrestre em torno de um cilindro. Trata-se de uma das projeções cartográficas mais conhecidas em todo o mundo. Nela, os meridianos são representados em linhas curvas ou elipse, enquanto os paralelos permanecem em linhas retas. A grande vantagem da Projeção de Robinson é de ela se encontrar em um meio termo entre esses dois tipos. Ela não preserva nem a forma e nem a correta área dos continentes. No entanto, ela consegue minimizar as distorções que ocorrem nesses dois aspectos. Por esse motivo, ela é ideal para mapas que procuram representar a área da Terra como um todo e, assim, é a projeção mais utilizada em mapas e atlas, sendo muito conhecida também como o mapa-múndi da Terra (Figura 5). Figura 5. Mapa-múndi na projeção de Robinson. Fonte: Artalis/Shutterstock.com Em relação à projeção policônica, sua superfície de representação envolve diversos cones. O Meridiano Central e o Equador são as únicas retas da pro- jeção. Onde o Meridiano Central é dividido em partes iguais pelos paralelos e não apresenta deformações. Os paralelos são círculos não concêntricos (cada cone tem seu próprio ápice) e não apresentam deformações. Os meridianos são curvas que cortam os paralelos em partes iguais (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 1998). Em relação à aplicabilidade, são populares devido à simplicidade de seu cálculo, pois existem tabelas completas para sua construção. Em território nacional, são utilizados em mapas regionais, estaduais e temáticos. Conceitos e noções de cartografia 342 Já a projeção cônica de Lambert adquiriu grande popularidade não apenas nos mapas geográficos, na versão esférica, mas também na cartografia topo- gráfica na sua versão elipsoidal. A projeção cônica conforme a de Lambert, é muito semelhante às projeções cônicas geométricas, sendo que os paralelos são representados por arcos de circunferência concêntricose os meridianos por retas radiais centradas na imagem do polo. Isto faz com que esta projeção seja bastante útil para regiões que se estendam na direção leste-oeste, porém pode ser utilizada em quaisquer latitudes (CASACA; MATOS; BAIO, 2017). A projeção cilíndrica de Mercator, uma projeção (analítica) cilíndrica, consiste na representação por linhas retas das linhas laxodrômicas, que são as linhas com azimute constante na esfera. Este tipo de projeção permite selecionar dois paralelos isotérmicos, isométricos relativamente ao equador, conforme Figura 5. A projeção (analítica) transversa de Mercator é uma projeção conforme. A projeção, adequada principalmente para a elaboração de mapas de regiões com um desenvolvimento predominante na direção norte-sul, não é utilizada na elaboração do mapa-múndi, devido sua deformação linear à medida que se afasta do meridiano central (versão tangente). Na projeção de Peters, ocorre o sacrificar das formas em benefício da conservação da proporção das áreas. É, portanto, um tipo de projeção equi- valente. Os meridianos e os paralelos também são linhas retas. Qual o melhor tipo de projeção cartográfica? Algumas projeções são mais famosas e mais difundidas pelo mundo em comparação a outras, porém, não existe projeção que possa ser considerada “melhor”. Isto porque a escolha de uma ou de outra varia conforme a necessidade de cada um. Desta forma, percebe-se que cada projeção tem seu valor, cabendo ao pesquisador (profissional) escolher qual delas é a mais adequada para seus estudos. 343Conceitos e noções de cartografia 1. É fundamental conhecer as classificações de projeções cartográficas e saber identificar e compreender as informações presentes em um mapa. Marque a alternativa correta. a) As projeções cartográficas permitem que, na construção dos mapas temáticos, os meridianos e os paralelos terrestres sejam transformados de uma realidade tridimensional para uma bidimensional. b) A projeção cônica só pode ser utilizada para representar grandes regiões, porque as distorções são pequenas entre os trópicos, não representando, portanto, a realidade das áreas mapeadas. c) A projeção de Peters é a única que não pretende privilegiar nenhum continente, porque ela reproduz rigorosamente a realidade. d) As distorções da representação, nas projeções cilíndricas, são maiores no Equador e menores nos polos. e) A projeção azimutal fornece uma visão eurocêntrica do mundo e, por isso, ela não é mais utilizada. 2. Em relação à escala cartográfica, aponte a alternativa correta. a) Sempre será representada em centímetros. b) A escala ampliada costuma ser usada em mapas de territórios ou plantas de habitações. c) Quanto maior for a escala, maior a área representada e maior o nível de detalhamento. d) As escalas são utilizadas unicamente na confecção de mapas. e) Indica a proporção entre uma área da superfície e a sua representação em um mapa. 3. “Este tipo de projeção cartográfica é obtido a partir de um plano tangente a um ponto qualquer da superfície terrestre, o qual ocupa o centro da projeção. Esta visa a representar regiões polares, pois apresenta menos distorções nas regiões próximas do ponto central.” A definição se refere a qual alternativa? a) Projeção cônica. b) Projeção cilíndrica. c) Projeção azimutal. d) Projeção polissuperficial. e) Projeção geométrica. 4. Marque a alternativa correta em relação à diferença entre carta, planta e mapa. a) As plantas apresentam uma escala muito pequena, portanto, apresentam grande quantidade de detalhes. b) O mapa é a representação de uma superfície qualquer do espaço geográfico. c) O mapa apresenta uma escala muito grande. d) A carta é a representação no plano, normalmente em escala pequena, dos aspectos geográficos, naturais, culturais Conceitos e noções de cartografia 344 CASACA, J.; MATOS, J.; BAIO, M. Topografia geral. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. FRANCISCO, W. de C. e. Projeções cartográficas. 2017. Disponível em: <http://brasiles- cola.uol.com.br/geografia/projecoes-cartograficas.htm>. Acesso em: 15 set. 2017. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Noções básicas de cartografia. Rio de Janeiro: IBGE, 1998. Disponível em: <http://www.cartografica.ufpr.br/home/ wp-content/uploads/2013/09/Nocoes-Basicas-Cartografia.pdf>. Acesso: 19 set. 2017. PENA, R. F. A. Coordenadas geográficas. 2017. Disponível em: <http://brasilescola.uol. com.br/geografia/coordenadas-geograficas.htm>. Acesso em 16 set. 2017. TULER, M; SARAIVA, S. Fundamentos de geodé sia e cartografia. Porto Alegre: Bookman, 2016. (Série Techne). Leituras recomendadas MCCORMAC, J. C. Topografia. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. VEIGA, L. A. K.; ZANETTI, M. A. Z.; FAGGION, P. L. Fundamentos de topografia. 2012. Dis- ponível em: <http://www.cartografica.ufpr.br/docs/topo2/apos_topo.pdf>. Acesso: 23 set. 2017. e artificiais de uma área tomada na superfície de uma figura planetária, delimitada por elementos físicos, político- administrativos, destinada aos mais variados usos – temáticos, culturais e ilustrativos. e) Os mapas consistem na representação no plano, em escala média ou grande, dos aspectos artificiais e naturais de uma área tomada de uma superfície planetária, subdividida em folhas delimitadas por linhas convencionais, paralelos e meridianos, com a finalidade de possibilitar a avaliação de pormenores, com grau de precisão compatível com a escala. 5. “Consiste em uma linha imaginária que demarca a divisão das longitudes do globo terrestre, tendo ele o valor de 0º de longitude e, tecnicamente, não posicionado nem a leste nem a oeste. Portanto, constitui o marco divisor entre os hemisférios ocidental e oriental.” A que se refere essa definição? a) Meridiano de Greenwich. b) Linha do Equador. c) Trópico de Capricórnio. d) Linha Internacional de Data. e) Trópico de Câncer. 345Conceitos e noções de cartografia http://cola.uol.com.br/geografia/projecoes-cartograficas.htm http://www.cartografica.ufpr.br/home/ http://brasilescola.uol/ http://com.br/geografia/coordenadas-geograficas.htm http://www.cartografica.ufpr.br/docs/topo2/apos_topo.pdf Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Conteúdo:
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