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Estudo de Exame p Imagem Part 1

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Estudos de Exames por 
Imagem
Prof. Frederico Meirelles
2022 2
Doutorando em Saúde da Família 
Mestre em Ciências do Exercício e do Esporte 
Graduado em Fisioterapia 
Pós-graduado (lato sensu) em Fisioterapia em Traumato-Ortopedia
Pós-graduado (lato sensu) em Osteopatia 
Membro do Grupo de Pesquisa em Ciências do Exercício e da Saúde (GPCES / UERJ)
Fisioterapeuta R2 da Força Aérea Brasileira (FAB)
Pesquisador participante do Programa de Pós-graduação em Desempenho Humano Operacional (FAB)
Professor Universitário - Graduação / Pós-Graduação 
Coordenador da Pós-graduação em Anatomia Humana (UNESA-R9)
http://lattes.cnpq.br/7580614671788268
Frederico de Oliveira Meirelles
Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
2022 3Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
PARTE 1
52022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
62022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
72022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Dúvidas Comuns
• Quando solicitar?
• Como interpretar?
• Quais os exames mais utilizados na prática 
fisioterapêutica?
• Posso solicitar? 
• É indispensável?
82022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Introdução ao Exame 
Complementar
• Apresentação dos métodos;
• Risco x Benefício;
• Custo x Benefício;
• Aspectos éticos e legais;
92022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
História dos Raios x
Wilhelm Konrad Roentgen (1845-1923)
102022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
• “No dia 08 de novembro de 1895 o 
homem ganhou a íncrível capacidade de 
ver o invisível…”
• “Como muitas das grandes descobertas, o 
acaso também aconteceu com os raios 
x…”
Tubo de raios catódicos
112022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
O Primeiro Raio x documentado
Mão de Bertha, mulher de Rontgen 
(22 de dezembro de 1895) 122022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
• Nome Raios x ?
• Thomas Alva Edison (1847-1931) –
Radiografia ao vivo, sem filme fotográfico
• Nos EUA, Deputados tentaram proibir 
alegando imoralidade…
• 1901, Röentgen ganha o Nobel de Física
• 1902, foi criada uma máquina de Raios x 
por moeda (Tipo Coca-cola)
• Logo começaram a surgir lesões 
provocadas pelas radiações.
Curiosidades
132022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
• “Raios x são ondas eletromagnéticas muito curtas, 
cerca de 1 milhão de vezes menor do que 1 
milímetro, mais ou menos a distância que separa 
um átomo de outro…”
• “A descoberta foi o pontapé inicial para o 
desenvolvimento de outros meios de visualização o 
organismo como a RM, TC, Ultra-som, etc.”
• “A Tomografia Computadorizada é a evolução do 
Raio x, equivale a cerca de 130.000 radiografias…” 
(Godfrey Hounsfield e Aflan Corrnack) – Nobel de 
Física em 1979.” 
142022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Física Básica dos Raios x
• Definição:
É uma onda eletromagnética, com alta 
energia e comprimento de onda muito curto. 
Com este comprimento de onda muito curto, 
ele é capaz de penetrar na matéria, sendo 
então utilizado no corpo humano. 
• Frequência x comprimento de onda -
(inversamente proporcionais)
• A energia de uma onda é diretamente 
proporcional à sua frequência 152022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Espectro energético das ondas eletromagnéticas
162022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
• “Raios x apareciam quando os elétrons 
rápidos eram retardados por qualquer 
obstáculo, especialmente os mais densos…”
• “O expoente de absorção dos raios x é 
proporcional à densidade da substância”.
• “Os raios x distinguem-se dos raios 
luminosos visíveis e dos ultravioletas pelo fato 
de terem o menor comprimento de onda.”
Produção dos Raios x
• São produzidos ao se liberar energia do 
choque de elétrons de alta energia 
cinética contra uma placa de metal.
• Tubos de raios x – Anodo (polo positivo) x 
Catodo (polo negativo)
• Elétrons migram do catodo para o anodo
• Quanto mais alta é a voltagem, maior a
energia cinética.
182022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
• Infelizmente a maioria da energia cinética é 
transformada em calor;
• Filamento de tungstênio não derrete com o 
calor (3.000° C) por isso é utilizado no tubo 
de raios x.
192022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
202022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Interação Raios x x Matéria
• Efeito fotoelétrico – Quando um fóton de raio x 
choca-se com o elétron de um átomo, o átomo fica 
ionizado. Toda energia do fóton é utilizada para 
deslocar o elétron. Muito acentuado nos materiais 
muito densos. 
• Efeito compton – O fóton choca-se com o elétron, 
mas não cede toda a sua energia e é desviado de 
sua trajetória, gerando uma trajetória não retilínia 
(prejuízos na interpretação das diferenças de 
densidade e borramento do contorno).
212022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Imagem dos Raios x
• A imagem depende dos fotons resultantes 
da interação com o objeto que dependem da 
espessura do objeto e da capacidade deste 
de absorver raios x.
• Os raios x atravessam o paciente, e de 
acordo com as densidades de cada 
estrutura corporal, haverá maior ou menor 
absorção dos raios. O resultado desta 
interação irá sensibilizar o filme radiográfico, 
resultando na imagem. 
222022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
• A imagem é resultado das diferenças de 
densidade de cada estrutura corporal.
• Materiais mais densos absorvem mais os 
raios x (ex: Metal, ossos), pois tem 
número atômico alto.
• Materiais menos densos absorvem menos 
os raios x (ex: ar, gordura), pois tem 
número atômico baixo.
232022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Densidades Radiológias Básicas
• 1 – AR
• 2 – GORDURA
• 3 – ÁGUA
• 4 – CÁLCIO
• 5 – METAL 
242022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Efeitos biológicos
• Mutação (DNA)
• Teratogênese (efeito no feto)
• Efeito cumulativo
RESPEITAR!!!
252022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Onda eletromagnética
• Fenômeno da difração – comum a todos 
os tipos de ondas.
raios x e cristais
262022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Raios X
• Radiação ionizante
• Barato
• Disponível
• Bom para ver estruturas ósseas
– Ruim para avaliar partes moles, estruturas 
miotendíneas
– Ligamentos, meniscos, cartilagem...
272022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
282022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
292022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Radiografia Convencional
• Radiotransparente ou Hiperlucente: 
- Ar = preto
- Gordura = cinza escuro
2022 30Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Radiografia Convencional
• Hipotransparente: 
- Partes moles = cinza claro
2022 31Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Radiografia Convencional
• Radiopaca:
- Osso, calcificações, contraste = branca
2022 32Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Densidades Radiológias Básicas
• 1 – AR
• 2 – GORDURA
• 3 – ÁGUA
• 4 – CÁLCIO
• 5 – METAL 
332022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Densidades Radiográficas
• AR:
- Radiotransparente
- Produz cor preta
2022 34Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Densidades Radiográficas
• Gordura:
- Radiotransparente
- Produz cor cinza escuro
2022 35Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Densidades Radiográficas
• Água:
- Hipotransparente
- Produz cor cinza claro
(tecidos moles)
2022 36Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Densidades Radiográficas
• Osso:
- Radiopaco
- Produz cor branca
2022 37Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Densidades Radiográficas
• Metal:
- Radiopaco
- Produz cor branca
2022 38Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Cintilografia óssea
• Ingestão de contraste 2 horas antes
• Captação em aumento de remodelação 
óssea (placa de crescimento, tumores, 
infecções e fraturas)
• Relativamente barato e disponível
• Método muito sensível
• Inespecífica (Utilizar quando não 
aparece nos Raios x)
• Tumores (exceção mieloma múltiplo)
392022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Cintilografia óssea
• É um procedimento que permite assinalar 
num tecido ou órgão interno a presençade um radiofármaco (contraste) e 
acompanhar seu percurso graças à 
emissão de radiações gama que fazem 
aparecer na tela uma série de pontos 
brilhantes (cintilação).
402022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Indicações
• Condições traumáticas;
• Tumores (primários e metastáticos);
• Artrites;
• Infecções;
• Doenças ósseas metabólicas;
• Lesões ósseas;
• Doenças vasculares;
• Hemorragia Digestiva Baixa.
412022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
422022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Adulto Criança
432022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Osteosarcoma
442022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Tomografia Computadorizada
• Visibilização tecidos moles e ósseo 
(cortical e medular)
• Contraste para visibilização vascular
• + Sensível para lesões osteolíticas
• Janela partes moles x Janela óssea
• Avaliação limitada para partes moles
• Principio físicos dos Raios x, porém com 
evoluções computadorizadas 
452022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
TC
• Permite distinguir diferenças de densidade 
da ordem 0,5% entre tecidos, ao passo 
que na radiologia convencional este limiar 
situa-se nos 5%
• Produz radiação x
462022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
472022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
482022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Tomografia Computadorizada 3D
492022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Cisto Pancreático na TC.
502022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
512022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
522022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Tomografia Computadorizada
• “Quando em comparação com áreas vizinhas, diz-
se que uma estrutura é hipodensa, isodensa ou 
hiperdensa, a depender de sua representação na 
imagem (menor, igual ou maior intensidade 
respectivamente)” (BARROS, 2000; DAWSON, 
2001).
2022 53Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Tomografia Computadorizada
Hipodensa:
Cinza escuro / preto
- Água, ar e gordura
Imagens hipodensas no fígado
2022 54Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Tomografia Computadorizada
Hiperdensa:
- Brancas (Calcificação)
2022 55Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Tomografia Computadorizada
Isodensa:
- Mesma densidade que o tecido normal que 
o circunda.
Imagem isodensa no Colon
2022 56Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Tomografia Computadorizada
Espontaneamente densa:
- Coágulo recente e calcificações
2022 57Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Tomografia Computadorizada
Contraste:
Lesão hipercaptante: lesão que capta muito o meio de contraste;
Lesão hipocaptante: lesão que capta pouco o meio de contraste;
Lesão não captante:lesão que não capta o meio de contraste;
Lesão espontaneamente lisa:lesão de alta densidade sem a
injeção do meio de contraste;
Lesão isodensa:lesão que capta o meio de contraste e torna-se 
de igual densidade as estruturas vizinhas. 
2022 58Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Tomografia Computadorizada
Contornos, formas e medidas:
- Regulares
- Irregulares
- Esféricas
- Triangulares
- Etc.
2022 59Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Tomografia Computadorizada
Limites:
- Precisos
- Imprecisos
2022 60Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Tomografia Computadorizada
Contraste para órgão tubulares como o 
aparelho digestivo
Trajeto:
- Pérvio
- Tortuoso
- Interrompido
2022 61Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Tomografia Computadorizada
Contraste para órgão tubulares como o 
aparelho digestivo:
Calibre
- Estenosado:
Contorno regular 
Contorno irregular
- Dilatado
2022 62Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Ressonância Nuclear 
Magnética
2022 63Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Ressonância Magnética
• Imagem dependente de Hidrogênio
• Bom para medular óssea, ruim para 
cortical óssea (Hidrogênio)
• Cortical hipossinal / medular hipersinal
• Menisco e tendões hipossinal
• Partes vasculares visibilizadas sem 
injeção de contraste
• 800.000 a 2.000.000 de dólares + 8 a 
15mil dólares p/ mês de manutenção
642022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Física Básica
• Não usa radiação ionizante
• O sinal da RNM surge do núcleo do átomo
652022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Física Básica
• Hidrogênio é o átomo mais útil para a RNM (2/3 
dos átomos nos humanos)
• Hidrogênio é altamente magnético, sendo então 
mais sensível a RNM
• Os Prótons tendem a se alinhar no campo 
magnético
• O objeto estudado é submetido a um estímulo 
magnético e emite um “eco” em resposta a este 
estímulo, que será processado pelo 
equipamento para a formação das imagens.
662022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
672022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Física Básica
682022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
692022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
2022 70Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Tempos de Sequência
• São os tempos de pulsos utilizados para 
excitar e receber o sinal de 
radiofrequência emitido pelo aparelho de 
RM.
2022 71Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
TR e TE
• TR= tempo de repetição (tempo entre os 
pulsos de radiofreqüência)
• TE= tempo de eco ( intervalo entre a
aplicação do pulso e a escuta do sinal)
• TR e TE são expressados em 
milissegundos ( ms)
2022 72Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
T1 e T2
• T1 e T2 referem-se as propriedades dos 
tecidos após a exposição a uma série de 
pulsos.
“Tecidos diferentes têm diferentes 
propriedades em T1 e T2, baseados na 
resposta de seus hidrogênios aos pulsos 
de radiofreqüência impostos pelo ímã”.
2022 73Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
T1, T2 – TR, TE
• Seqüência ponderada em T1:
- TE baixo e TR baixo
Sequencia ponderada em T2:
- TE alto e TR alto
- TE baixo aprox. 20 ms e alto 80 ms
- TR baixo aprox. 600 ms e alto até 3000 ms
2022 74Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
T1
• Útil para visualizar patologias quando 
utilizar Gd (contraste).
• É a visualização da anatomia normal 
2022 75Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
T2
• Útil para visualização de patologias 
(alterações teciduais)
• O tecido doente normalmente fica com 
edema e/ou muito vascularizado
• Edema tem sinal intenso em T2 
2022 76Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Intensidade
A intensidade do sinal refere-se à 
claridade do sinal gerada por um tecido 
específico.
- Tecidos mais claros (+ brancos) são 
hiperintensos
- Tecidos mais escuros são hipointensos
- Tecidos intermediários (semelhantes) 
são isointensos
OBS: Todos comparados com o tecido 
circundante.2022 77Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Riscos
• A Ressonância Nuclear Magnética não 
emite energia ionizante
• Riscos do campo magnético:
Torções de objetos Metálicos:
- Estão completamente proibidas de fazer 
uma RNM, pessoas com grampos 
cirúrgicos no corpo; 
2022 78Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
• Próteses metálicas no corpo;
• Artefatos de metal como projéteis de arma 
de fogo ou estilhaço de granada;
Ex: Interferências Elétricas com Implantes 
Eletromecânicos:
- Também são proíbidas de fazer os 
exames pessoas com marcapasso.
- Outros dispositivos que podem ser 
afetados pela IRM são, cartões e fitas 
magnéticas, relógios analógicos.
2022 79Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
• Pacientes com Claustrofobia;
• Aquecimento Local de Tecidos e Objetos 
Metálicos
• OBS: Recomenda-se às gestantes realizar 
o exame após o primeiro trimestre de 
gravidez. Exames antes deste período 
podem ser realizados desde que o 
diagnóstico seja imprescindível à gestante 
2022 80Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Ressonância de Campo Aberto
- Em vez de túnel usa-se ímãs em forma de 
C
- Podem ser usadas por pacientes 
claustrofóbicos
- Desvantagem: ímãs mais fracos limitam a 
resolução espacial e anatômoca.
2022 81Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Short Time Inversion Recovery 
(STIR)
• Não é possível ler o sinal da gordura
• Muito utilizado em exames de musculo 
esquelético
• Edemasaparecem muito realçados
2022 82Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
- É um programa de redução de gordura.
- Técnica especial da RM para eliminar o sinal 
brilhante produzido pela gordura
- Faz com que os prótons da gordura se comportem 
de modo diferente dos da água.
- São pulsos repetitivos de radiofrequência que 
resultam na ausência relativa do sinal dos tecidos 
gordurosos
- O sinal de gordura fica hipointenso, permitindo a 
diferenciação quando o tecido adiposo prejudicar 
a análise correta da lesão. 
2022 83
Supressão de gordura
Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Cortes comuns na medicina
• Imagens do Encéfalo:
Cortes de Rotina: (Sagital, Coronal e 
Axial)
2022 84Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Cortes comuns na medicina
• Imagem da Coluna:
Cortes de Rotina: (Sagital e Axial)
- Estruturas mais bem Demonstradas: (Medula 
espinhal, tecido nervoso, discos intervertebrais, 
medula óssea, espaços entre as articulações 
interfacetárias, veia basivertebral, ligamento 
amarelo.
- Patologia: Herniação e degeneração do disco, 
alterações do osso e da medula óssea, 
neoplasia, doença inflamatória e desmielinizante
2022 85Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Cortes comuns na medicina
• Imagens dos Membros e Articulações:
Cortes de Rotina: (Sagital, Coronal e 
Axial)
- Estruturas mais bem Demonstradas: 
(Gordura, músculo, ligamentos, tendões, 
nervos, vasos sanguíneos, medula óssea)
- Patologia: Distúrbios da medula óssea, 
tumores dos tecidos moles, osteonecrose, 
rupturas de ligamento e tendão.
2022 86Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Cortes comuns na medicina
• Imagens do Abdome e da Pelve:
Cortes de Rotina: (Sagital, Coronal e Axial)
- Estruturas mais bem Demonstradas: (Fígado, 
pâncreas, baço, suprarenais, vesícula biliar, 
rim, vasos, órgãos da reprodução.
- Patologia: Tamanho do tumor e estadiamento 
de tumores, principalmente tumores 
pediátricos, tais como neuroblastoma e tumor 
de Wilms.
2022 87Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Ultra-som
• Ultra-som (mega-hertz)
• Barato
• Disponível
– Bom para estruturas superficiais, 
músculos, tendões, ligamentos
– Ruim para estruturas intra-articulares, 
Osso, cartilagem, meniscos, labrum, ...
882022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
892022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
902022 Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Ultra-Sonografia
• De acordo com a transmissão sonora de 
cada tecido, produzindo ou não ecos (de 
baixa a alta intensidade).
2022 91Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Ultra-Sonografia
• Anecóico: (preto)
Sem eco, produz reforço posterior, isto é, 
sombra branca
ex: Líquidos (seroso, água)
2022 92Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Ultra-Sonografia
• Hipoecóico ou Hipoecogênico: (cinza 
escuro)
Produz ecos de moderada a baixa 
intensidade
Ex: Cartilagem
Articular
2022 93Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Ultra-Sonografia
• Ecogênico ou Hiperecogênico ou 
Hiperecóico: (Cinza claro à branco)
Produz ecos de grande intensidade
Ex: Ossos
2022 94Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Ultra-Sonografia
• Obs: Cálculos, calcificações, gases e 
ossos são ecogênicos com grande 
redução do som que os atravessa, 
produzindo faixa posterior preta chamada 
sombra acústica, que não permite 
visualização abaixo dessas estruturas.
2022 95Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Sombra Acústica
• Cálculos, calcificações, gases e ossos são ecogênicos 
com grande redução do som que os atravessa, 
produzindo faixa posterior preta chamada sombra 
acústica, que não permite visualização abaixo dessas 
estruturas.
2022 96Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Sombra Acústica
2022 97Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Sombra Acústica
2022 98Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Reforço Acústico
• O som é transmitido com grande facilidade 
pelos líquidos. 
• Por isto, as lesões císticas são muito bem 
estudadas no US.
• Como a transmissão do som é grande, o 
aparelho mostra um falso aumento da 
ecogenicidade das imagens císticas posterior à 
parede oposta a entrada do som. 
• Isto é chamado “reforço acústico” e confirma 
a natureza líquida do meio.
2022 99Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Reforço Acústico
2022 100Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Sombra Acústica x Reforço 
Acústico
2022 101Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Normal x Patológico
2022 102Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Ultra-Sonografia
• Com relação à densidade:
- Homogênea
- Heterogênea
- Mista
2022 103Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Ultra-Sonografia
• Contraste:
- Avascular - Região não vascularizada –
obstrução de um vaso;
- Lago de Contraste - Acúmulo de contraste 
fora do vaso – Ruptura do vaso;
- Vasos neoformados ou neoformação 
vascular - significam vasos tumorais.
2022 104Copyright Prof. Frederico 
Meirelles
Densitometria óssea
- Avaliar a quantidade de calcio mineral que 
existe em uma área do corpo humano 
- Comparar com valores normais
- Osteoporose
- Determinar a taxa de perda óssea quando o 
teste é feito anualmente. 
“2000 pessoas morrem no Brasil anualmente em consequência de 
complicações de fraturas devidas a esta doença”.
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Terminologia Geral
• Porose – Está relacionado com a perda 
de massa óssea por desmineralização, 
desta forma um osso porótico apresenta-
se mais radiotransparente que um osso 
com uma mineralização normal (ex: 
Osteoporose).
• Esclerose – Excesso de densidade óssea 
em determinada região (sobrecarga 
mecânica, infecção, neoplasias).
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Osteoporose
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Osteoporose
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Esclerose
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Terminologia
• Osteolítica – Lesões que acarretam 
destruição óssea. Podem se apresentar 
como uma lesão destrutiva, com reação 
periosteal ou como lesão 
radiotransparente circunscrita.
• Osteoblásticas – São lesões formadoras 
de tecido ósseo anômalo, patológico, 
apresentando áreas de maior densidade 
radiográfica
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Osteolítica
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Osteoblástica
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Terminologia
• Reação periosteal – Quando um processo
patológico atinge um osso ele pode reagir a 
essa agressão por uma elevação e neo-
osteogênese do periósteo. Podem ser:
✓Reação lamelar
✓Tipo casca de cebola
✓Triângulo de codman
✓Tipo raios de sol
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Reação Lamelar
• Apenas uma camada 
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Reação Lamelar
• Representa uma neoformação óssea 
contínua e acoplada à superfície externa 
do córtex e tipicamente ocorre em 
resposta a processos indolentes e 
benignos. 
• Pode ser fina, mas esporadicamente 
processos crônicos podem originar 
reações sólidas mais espessas.
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Tipo Casca de Cebola ou Multi 
Lamelar
• Várias camadas
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Tipo Casca de Cebola ou Multi 
Lamelar
• Origina-se pela deposição de camadas 
concêntricas e superpostas de neoformação
óssea periosteal, separadas por dilatação 
vascular e por tecido conectivo frouxo. 
• Quando associada a tumor maligno, os espaços 
entre as camadas podem tornar-se 
secundariamente infiltrados pelas células 
malignas. 
• Pode estar associada a sarcoma de Ewing, 
osteossarcoma, osteomielite e cisto ósseo, 
aneurismático, entre outros. 
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Triângulo de Codman
• Reação incompleta de aspecto triangular
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Triângulo de Codman
• É a versão interrompida da reação lamelar e da 
multilamelar. 
• A região do triângulo de Codman em geralé livre 
de tumor, mas pode ser secundariamente 
infiltrada. 
• Este tipo de reação periosteal foi descrito 
inicialmente no osteossarcoma, mas pode ser 
observado em outros tumores ósseos primários 
malignos ou nas metástases ósseas, na 
osteomielite, no trauma, em tumores benignos, 
porém ativos, como o cisto ósseo aneurismático
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Tipo Raios de Sol
• Perpendiculares a cortical
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Tipo Raios de Sol
• Na reação periosteal espiculada divergente 
ou em "raios de sol" as espículas apontam 
para um epicentro no osso. 
• A reação periosteal em raios de sol em geral 
é percebida como um sinal de malignidade e 
frequentemente associada ao osteossarcoma 
embora possa aparecer em lesões benignas 
como osteoblastoma e hemangioma.
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