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3 Direito Ambiental e Tutela Coletiva

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INTRODUÇÃO AO DIREITO COLETIVO 
Introdução ao Direito Coletivo 
Dimensões dos Direitos Humanos Fundamentais 
Acesso à Justiça, (Mauro Cappelletti e Bryant Garth, 
1950) 
 
Ondas Renovatórias: 
1ª: Assistência judiciária para os pobres 
2ª: Representação dos Interesses Difusos 
3ª: Do acesso à representação em juízo a uma 
concepção mais ampla de acesso à justiça. Um novo 
enfoque de acesso à justiça. 
*Titulares são indeterminados; direitos 
economicamente desinteressantes a partir de uma 
perspectiva individual; demandas repetitivas 
(economia processual + uniformização) 
 
Introdução ao Processo Coletivo 
Brasil: Lei de Ação Popular (4.717/65); Lei da Política 
Nacional do Meio Ambiente (6.938/81); Lei da Ação 
Civil Pública (7.347/85); CF/1988; Código de Defesa do 
Consumidor (8.078/90) 
Núcleo do Microssistema de Direito Coletivo: LACP + 
CDC. Normas de reenvio. Interpretação Integrativa. 
Retrocessos (Art. 1º LACP) + Dificuldades 
Ação Coletiva (gênero) 
Processo Coletivo Comum (Controle do direito 
coletivo subjetivo/em concreto) x Processo Coletivo 
Especial (Controle do direito coletivo objetivo/ em 
abstrato) 
 
Art. 81, p.un. CDC. EXEMPLOS 
Anticoncepcional microvlar 
Ações de Recall 
Proteção ao Meio Ambiente 
Propaganda enganosa 
Defesa da Moralidade Administrativa e Defesa do 
Patrimônio Público 
Reajuste ilegal em mensalidades escolares 
Usucapião coletiva ajuizada por associação de 
moradores 
Obs. Definição do objeto pelo fato/causa de pedir – 
não há um “catálogo”. Análise do caso em concreto. 
 
Lei de Ação Civil Pública 
Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem 
prejuízo da ação popular, as ações de 
responsabilidade por danos morais e patrimoniais 
causados: 
l - ao meio-ambiente; 
ll - ao consumidor; 
III – a bens e direitos de valor artístico, estético, 
histórico, turístico e paisagístico; 
IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo. 
V - por infração da ordem econômica; 
VI - à ordem urbanística. 
VII – à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos 
ou religiosos. 
VIII – ao patrimônio público e social. 
Art. 5o Têm legitimidade para propor a ação principal 
e a ação cautelar: 
I - o Ministério Público; 
II - a Defensoria Pública; 
III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios; 
IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou 
sociedade de economia mista; 
Lei de Ação Civil Pública 
V - a associação que, concomitantemente: 
esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos 
termos da lei civil; 
inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção 
ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao 
consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, 
aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou 
ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e 
paisagístico. 
§ 1º O Ministério Público, se não intervier no processo 
como parte, atuará obrigatoriamente como fiscal da 
lei. 
§ 2º Fica facultado ao Poder Público e a outras 
associações legitimadas nos termos deste artigo 
habilitar-se como litisconsortes de qualquer das 
partes. 
§ 3º Em caso de desistência ou abandono da ação por 
associação legitimada, o Ministério Público assumirá a 
titularidade ativa. 
§ 4.° O requisito da pré-constituição poderá ser 
dispensado pelo juiz, quando haja manifesto interesse 
social evidenciado pela dimensão ou característica do 
dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser 
protegido. 
§ 5.° Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os 
Ministérios Públicos da União, do Distrito Federal e 
dos Estados na defesa dos interesses e direitos de que 
cuida esta lei. § 6° Os órgãos públicos legitimados 
poderão tomar dos interessados compromisso de 
ajustamento de sua conduta às exigências legais, 
mediante cominações, que terá eficácia de título 
executivo extrajudicial.

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