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8 - Métodos de diagnóstico laboratorial

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Métodos de diagnóstico laboratorial 
Apresentação
A análise laboratorial é de suma importância para o diagnóstico clínico. Sendo assim, para garantir a 
confiança de pacientes e médicos, gestores de laboratórios vêm buscando adquirir metodologias 
que favoreçam a precisão do resultado em menor período de tempo. Então, conhecer as 
metodologias já existentes facilita a escolha da técnica que mais se adapta à rotina, levando em 
consideração a demanda de amostras recebidas.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai compreender um pouco mais sobre as metodologias 
existentes e como elas vêm sendo empregadas.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar os princípios metodológicos das técnicas mais utilizadas em laboratórios de análises 
clínicas.
•
Caracterizar os métodos qualitativos, semiquantitativos e quantitativos.•
Explicar o uso de métodos laboratoriais automatizados.•
Infográfico
A doença de Chagas, causada pelo Trypanosoma cruzi, pode ser detectada por meio da realização de 
exames laboratoriais. Há possibilidade de escolha com relação à metodologia que deve ser 
determinada por cada laboratório a fim de se obter o resultado com exatidão.
No Infográfico a seguir, você verá as principais metodologias utilizadas para a detecção da doença 
de Chagas.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/67c99a92-a3ff-4bad-8d94-d038ba0270bd/51302613-84d3-4dd5-bdbe-a389055d1b1b.png
Conteúdo do livro
O diagnóstico clínico de um paciente está diretamente relacionado com um resultado confiável. 
Para isso, o laboratório de análises clínicas deve estar em constante aperfeiçoamento, 
acompanhando os avanços tecnológicos com relação aos equipamentos necessários para essas 
análises.
No capítulo Métodos de diagnóstico laboratorial, da obra Instrumentação biomédica, que é base 
teórica desta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer os métodos analíticos utilizados e 
compreender a importância e o impacto da automação nesse setor.
INSTRUMENTAÇÃO 
BIOMÉDICA 
Bruna Gerardon Batista
Métodos de diagnóstico 
laboratorial
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar os princípios metodológicos das técnicas mais utilizadas 
em laboratório de análises clínicas.
 � Caracterizar os métodos qualitativos, semiquantitativos e quantitativos.
 � Explicar o uso de métodos laboratoriais automatizados.
Introdução
Os métodos utilizados no laboratório de análises clínicas contribuem 
para o diagnóstico que, na área da medicina e da assistência à saúde, 
corresponde ao processo analítico e que auxilia na determinação de uma 
conduta em conjunto com o quadro clínico do paciente. Sendo assim, 
um laudo laboratorial emitido pode levar à conclusão da existência ou 
não de uma doença, além de possibilitar o monitoramento do estado de 
saúde de indivíduos e de fornecer informações que podem identificar uma 
possível doença de forma prévia, relacionando com o seu prognóstico. 
Existem inúmeros processos analíticos complementares que podem 
fornecer informações relevantes sobre o paciente. 
Neste capítulo, você vai aprender mais sobre os principais métodos 
utilizados em laboratório de análises clínicas, assim como sua caracteri-
zação, e vai conhecer os benefícios da automatização para o ambiente 
laboratorial, cada vez mais presente na rotina desses espaços. 
Metodologias utilizadas em laboratórios 
de análises clínicas 
O termo “biodiagnóstico” tem forte relação com as análises clínicas, ou análises 
laboratoriais diagnósticas Esse tipo de análise tem como objetivo identificar 
o estado de saúde ou a doença de indivíduos por meio da análise de fluidos 
corporais, como os seguintes: 
 � sangue;
 � urina;
 � sêmen;
 � fezes;
 � escarro;
 � secreções;
 � derrames cavitários;
 � líquido cerebrospinal.
Cada material biológico é analisado por meio de métodos específicos, 
por isso, em um laboratório, várias metodologias diferentes são utilizadas, 
e compreender o seu princípio permite uma visão mais ampla do resultado 
obtido. Esses princípios metodológicos são baseados na biologia, na química 
e na física e a sua aplicação ocorre em todos os setores do laboratório, como 
o setor de bioquímica, de hematologia, de urinálise, de microbiologia, etc. 
Podemos citar os métodos ópticos, imunoquímicos (ou imunoensaios), croma-
tográficos, eletroquímicos, entre outros. Entre eles, destacam-se os métodos 
colorimétricos, cinéticos, microbiológicos e a citometria de fluxo.
Cultura de material biológico
Para a identificação de uma infecção, por exemplo, o método manual utilizado 
é a cultura de material biológico, no qual uma amostra de secreção de ferida é 
semeada em placa contendo meio de cultura para que se verifique crescimento 
bacteriano. É um passo inicial para a posterior aplicação de métodos automa-
tizados ou manuais que irão facilitar a identificação desse microrganismo. 
Métodos de diagnóstico laboratorial2
Automação para o exame de hemocultura
Ainda com relação ao setor da microbiologia, podemos contar com a auto-
mação para o exame de hemocultura, a qual apresenta vantagens em relação 
às metodologias manuais, pois estão relacionadas com a rapidez na emissão 
dos resultados e com a diminuição do trabalho técnico. 
Nessa metodologia, são utilizados frascos contendo meio de cultura e a 
detecção do crescimento bacteriano é baseada na presença de CO2 (pelo sensor 
do frasco) produzido pelos microrganismos durante o seu metabolismo. Esse 
sensor, que está localizado na base do frasco em contato com o CO2, sofrerá 
alteração fluorescente ou mudança de pH e a sua coloração será alterada, o 
que será detectado pelo equipamento, que emitirá um alarme sonoro.
Hemograma
No sangue total, um dos exames mais solicitados em um laboratório de análises 
clínicas é o hemograma, que fornece informações sobre as células sanguíneas, 
como a contagem e a avaliação de leucócitos, de hemácias e de plaquetas, 
e cuja metodologia aplicada envolve tanto a avaliação de índices celulares 
quantificáveis (avaliação quantitativa) quanto a avaliação qualitativa (carac-
terísticas celulares) das células (realizada tanto por microscopia quanto por 
métodos automatizados). 
A maioria dos laboratórios clínicos trabalha com equipamentos automati-
zados e o uso de métodos manuais é pequeno, apenas quando há necessidade 
de validação de outra metodologia automatizada, ou para fins de checagem 
de leucopenia ou de microcitose, por exemplo. A automação em hematologia 
envolve a determinação de parâmetros, como a dosagem de hemoglobina, 
a contagem global de eritrócitos, de leucócitos e de plaquetas, por meio de 
equipamentos que trabalham com a emissão de sinais de alerta de alterações 
( flags), ou seja, marcadores de parâmetros que necessitam avaliação minuciosa 
(SOARES et al., 2012). 
3Métodos de diagnóstico laboratorial
Exame qualitativo de urina
Na urina, pode ser detectada uma série de alterações orgânicas apenas com o 
resultado de um exame relativamente simples e que utiliza métodos químicos, 
físicos e a análise do sedimento urinário: o exame qualitativo de urina (EQU), 
também denominado exame comum de urina ou exame de urina tipo I. 
Como avaliação química da urina, citamos a determinação de parâmetros 
como pH, proteína, glicose, cetona, bilirrubina, urobilinogênio, hemoglobina, 
etc, a partir da análise da fita reagente, que pode ser feita tanto de forma 
visual quanto com o uso de equipamento de refletometria. A análise física 
da urina relata parâmetros de cor, aspecto e densidade da amostra e a análise 
do sedimento urinário envolve a técnica de microscopia ou a citometria de 
fluxo, que detecta a presença de células, de cristais, de cilindros urinários e 
de outros elementos. 
A refletometria tem o princípio de observar a proporção entre o fluxo de radiaçãoeletromagnética incidente em uma superfície — a tira reagente — e o fluxo de radiação 
que é refletido, provocando uma alteração na cor das áreas reagentes da tira.
Citometria de fluxo
A citometria de fluxo é uma técnica utilizada para contar, examinar e classificar 
partículas microscópicas suspensas em meio líquido, permitindo a análise de 
vários parâmetros ao mesmo tempo. Essa técnica é realizada com um aparelho 
de detecção óptico-eletrônico, no qual é possível analisar características físicas 
e/ou químicas de uma célula. 
O princípio da citometria é a utilização de um feixe de luz (laser) de um 
único comprimento de onda, direcionado a um meio líquido em fluxo. Cada 
partícula suspensa nesse meio líquido que atravessar o laser, dispersa a luz 
de uma forma específica; essa combinação de luz dispersa é captada pelos 
detectores, determinando, assim, os resultados após explorar vários tipos de 
Métodos de diagnóstico laboratorial4
informação sobre a estrutura física e química de cada célula. Os citômetros 
de fluxo modernos são capazes de analisar várias partículas em “tempo real”, 
apresentando similaridade a um microscópio; porém, em vez de produzir 
imagens da célula produz uma quantificação de um conjunto de parâmetros, 
entre eles volume, pigmento, quantidade, antígenos, etc. 
Como aplicação da citometria de fluxo é possível citar a realização de um 
hemograma que tem a determinação dos seguintes parâmetros:
 � volume corpuscular médio (VCM);
 � hemoglobina corpuscular média (HCM);
 � contagem de plaquetas e leucócitos em um aparelho que utiliza essa 
técnica, assim como sua aplicação na urinálise (identificando estruturas 
presentes no sedimento urinário).
Imunoensaios
Imunoensaios são baseados na ligação específica de imunoglobulinas (anti-
corpos) com a substância que elas reconhecem (antígeno). Nessa metodologia, 
a detecção de um anticorpo na amostra biológica se dá pela presença do 
antígeno correspondente presente no teste. Entre os tipos de imunoensaios 
estão os seguintes:
 � imunofixação;
 � imunocromatografia;
 � imunodifusão;
 � hemoaglutinação;
 � teste enzyme linked immunonosorbent assay (ELISA) (enzimaimuno- 
ensaio).
Imunofixação
Como exemplo, podemos citar a avaliação do efeito de vacinas, quando se testa 
uma amostra biológica para verificação da presença de um antígeno vacinal 
previamente aplicado em um indivíduo. A técnica de imunofixação é utilizada 
para determinar qual tipo de imunoglobulina (Ig) está sendo secretada; é uma 
detecção de proteínas específicas. 
5Métodos de diagnóstico laboratorial
Imunocromatografia
A imunocromatografia é uma técnica de rápida execução, conhecida como 
teste rápido e tem os seguintes componentes: 
 � filtro de amostra — local que promove a distribuição uniforme e con-
trolada do material a ser analisado);
 � suporte do conjugado — conjugação de anticorpos ou antígenos;
 � membrana de nitrocelulose — região de análise que contém os reagentes 
de captura da linha de teste;
 � filtro de adsorção — tem a finalidade de puxar o fluido. 
Os testes imunocromatográficos são imunoensaios e têm uma técnica 
bastante simples; são conhecidos como testes de triagem e possuem elevada 
sensibilidade. Um exemplo é o exame beta-hCG (conhecido como teste de 
gravidez), que dispensa o uso de reagentes ou equipamentos (Figura 1).
Figura 1. Testes de detecção de HCG urinário.
Fonte: Noomanee Kung/Shutterstock.com.
Métodos de diagnóstico laboratorial6
O sistema da imunocromatografia consiste na presença do antígeno ou 
anticorpo fixado em membrana na forma de linhas. A amostra aplicada no 
sistema se liga ao conjugado e, após a migração por cromatografia, há a 
formação do imunocomplexo, que é revelado pela visualização da linha. Para 
detecção de antígenos podem ser utilizados anticorpos fixados conjugados 
ao corante. Assim, a revelação da interação antígeno-anticorpo se dá pela 
observação de linhas de coloração rosa ou azul, dependendo do fabricante 
do produto que será utilizado (Figura 2).
Figura 2. Teste rápido de fluxo lateral para Mycobacterium leprae (ML Flow).
Fonte: Adaptada de Bührer-Sékula (2008).
Teste Controle
Aplicação
da amostra
Reagente Tira de nitrocelulose Tira de absorção 
Imunodifusão e hemoaglutinação
Na imunodifusão é possível determinar a concentração de um antígeno na 
amostra. Já na hemoaglutinação, são utilizadas hemácias e anticorpos (imu-
noglobulinas) para verificar a presença de antígenos no sangue. 
Teste ELISA
O ELISA é um teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorpos 
específicos, útil no diagnóstico de várias doenças que induzem à produção 
de imunoglobulinas e envolvem a fixação do antígeno em uma superfície 
sólida, com posterior ligação do antígeno a um anticorpo (presente no soro 
do paciente), e associação de um marcador enzimático. A detecção completa é 
feita pela análise da presença de alteração de coloração, que ocorrerá quando 
a ligação antígeno-anticorpo ocorrer.
7Métodos de diagnóstico laboratorial
Técnica colorimétrica
A técnica colorimétrica é um método de análise quantitativa que se baseia 
na quantificação da cor produzida por uma reação química, comparando-se 
com a cor produzida em reação desenvolvida com o uso de soluções-padrão 
(soluções de concentração conhecida do analito em questão). De acordo com a 
intensidade da cor produzida, infere-se a concentração do analito (substância 
que se quer analisar). 
Métodos fotométricos
Métodos fotométricos são utilizados para realizar a medida da luz, que pode 
ser absorvida, refletida, emitida ou dispersa e, posteriormente, medida por 
equipamentos específicos. É um dos métodos mais utilizados em análises 
laboratoriais de bioquímica clínica. Muitos métodos de análises bioquímicas 
são cinéticos ou cromogênicos de ponto final. 
Método cinético de várias leituras
O método cinético de várias leituras baseia-se na medição da absorbância do 
analito na amostra em diferentes intervalos de tempo após a adição do reagente 
específico, mostrando a constante de formação do produto. Por outro lado, 
o método de ponto final irá realizar a medição de absorbância relacionada à 
presença do analito contido na amostra, apenas ao término da reação, com a 
desvantagem de que o resultado é obtido apenas de uma medida de absorbância. 
Método enzimático
Os métodos enzimáticos também são bastante utilizados em laboratório clínico 
para determinar a concentração de um analito de interesse. Um exemplo que 
pode ser citado é quando a atividade de uma enzima é analisada por meio da 
sua reação com um composto químico denominado substrato que gera um 
produto. Em geral, a reação é acoplada à uma reação colorimétrica: à medida 
que a conversão enzimática se processa e o produto é gerado, há produção de 
cor que deve ser medida em espectrofotômetro. 
Métodos de diagnóstico laboratorial8
Para elucidar melhor o princípio desse método, podemos descrever um 
dos métodos para a dosagem da glicose. A enzima glicose oxidase presente 
no reagente, em presença de oxigênio, catalisa a oxidação da glicose presente 
na amostra do paciente, o que leva à formação de peróxido de hidrogênio. 
A enzima peroxidase também presente no reagente catalisa a reação de oxida-
ção do fenol pelo peróxido de hidrogênio, em presença de 4-aminoantipirina, 
formando um composto violáceo (antipirilquinonimina) com absorção máxima 
em 505 nm. A concentração desse composto e a consequente intensidade 
da cor são diretamente proporcionais à concentração de glicose na amostra. 
A maioria dos laboratórios reliza as reações químicas (setor de bioquímica) 
que quantificam analitos em sistema de “química úmida” (reações em meio 
líquido), porém a “química seca” é outra possibilidade, em que são utilizadas 
pastilhas impregnadas com os constituintes da reação e o produto da reação 
é analisado por meio da reflectância.
Fotometria de chama
A fotometria de chama é a mais simples das técnicas analíticas baseadas em 
espectroscopia atômica. O equipamento realizaa técnica que irá determinar 
a dosagem de eletrólitos, por exemplo sódio (Na+) e potássio (K+), em uma 
amostra clínica. Nessa técnica, a solução a ser analisada é exposta à ação de 
uma chama. Os átomos são excitados e, ao retornarem ao estado de repouso, 
emitem luz. O comprimento de onda da luz emitida é específico para cada 
elemento e pode ser quantificado em condições adequadas (OKUMURA; 
CAVALHEIRO; NÓBREGA, 2004). 
Esse método está em crescente desuso em laboratórios clínicos, sendo 
substituído por eletrodos seletivos ou sensores de íons, caracterizando a me-
todologia eletrodo íon seletivo (ISE). Os eletrodos de íons seletivos são 
eletrodos de membrana que respondem seletivamente a alguns íons e esses 
equipamentos são compostos por um medidor, uma sonda e os componentes 
sensíveis às concentrações iônicas.
9Métodos de diagnóstico laboratorial
Cromotografia, quimioluminescência, fluorescência e 
imunoturbidimetria
Existem ainda outras metodologias utilizadas em laboratórios clínicos e que 
também merecem atenção, como as listadas a seguir.
Cromatografia
A cromatografia é um método físico-químico de separação de substâncias de 
uma mistura, ou seja, tem sua base na migração diferencial dos componentes 
de uma mistura ou amostra em um suporte líquido, sólido ou gasoso. Envolve 
uma fase móvel e uma fase estacionária, classificando, assim, em:
 � cromatografia gasosa — consiste na “vaporização” da substância em 
um gás de arraste e posterior migração por meio da coluna de croma-
tografia, utilizada no fracionamento de proteínas, enzimas, peptídeos 
e aminoácidos);
 � cromatografia de troca iônica — há uma resina trocadora de íon, a 
amostra entra em contato com a resina e há passagem pela coluna de 
cromatografia liberando, assim, os íons que estavam interagindo com a 
resina, utilizada para fracionar peptídeos, aminoácidos, hemoglobinas 
e hemoglobina glicada);
 � high pressure liquid chromathography (HPLC) — é a cromatografia 
líquida, com elevada sensibilidade, alta velocidade de reação e grande 
desempenho com confiabilidade e rapidez na liberação de resultados. 
Utiliza um líquido como fase móvel, que é injetado na coluna cromato-
gráfica a altas pressões, e diferentes tipos de fase estacionária, variando 
de acordo com o que se quer analisar.
Quimioluminescência
Quimioluminescência é uma reação química que gera energia luminosa. Nessa 
técnica, são utilizados marcadores fluorescentes ou quimioluminescentes que 
realizam emissão de luz via reação química envolvendo compostos sintéticos, 
como o luminol, com posterior detecção por fluorômetros ou luminômetros 
de alta sensibilidade. Sua facilidade de adaptação à automação explica o seu 
uso cada vez mais frequente em laboratórios de médio e grande porte.
Métodos de diagnóstico laboratorial10
Fluorescência
Fluorescência é quando um fluorocromo absorve energia na forma de espectro 
luminoso, tornando-se eletricamente “excitado” e, ao liberar essa energia, 
emite luz em um comprimento de onda específico. Essa luz é quantificada em 
equipamentos específicos, como um microscópio de fluorescência, por exemplo. 
Imunoturbidimetria
Essa técnica mede a diminuição da luz ao passar por um complexo antígeno-
-anticorpo. Em outras palavras, a turbidimetria mede o quanto a solução 
antígeno-anticorpo absorve da luz e o quanto ela deixa passar, sendo utilizada 
para medir a concentração plasmática de diversas proteínas.
A busca de uma otimização dos custos nos laboratórios de análises clínicas é indis-
pensável para a redução dos valores médios pagos pelo cliente por cada exame. 
Como exemplo, podemos citar os Estados Unidos, país que tem uma política de 
gestão com dados bem documentados e, no ano de 1990, tinha uma receita média 
por exame de US$ 24, em 1995 era de US$ 16 e, em 2005, esse valor já estava próximo 
a US$ 10. Nesse contexto, a distribuição dos custos técnicos sofreu uma mudança 
importante. Em 1991, os gastos foram representados por 43% em quadro pessoal, 35% 
em equipamentos e reagentes e 22% de despesas gerais, enquanto no ano de 1999, 
essa distribuição foi de 65%, 15% e 20%, respectivamente. Essa tentativa de diminuir os 
valores gastos é resultado da pressão por reduções de custos. A pressão aqui descrita 
é relacionada com os colaboradores da empresa, que exigem uma maior segurança, 
a produtividade do processo com a eliminação de atividades desnecessárias com 
combinação das atividades em processos únicos (simplificação) e a padronização do 
processo, o que leva à redução na quantidade de documentação de suas atividades. 
A automação na medicina laboratorial também permite o gerenciamento remoto 
dos analisadores, padronização de protocolos de interfaceamento e facilidade na 
integração de plataformas (CAMPANA; OPLUSTIL, 2011).
11Métodos de diagnóstico laboratorial
Métodos qualitativos, semiquantitativos e 
quantitativos
Um método é um conjunto de meios dispostos para que se atinja determinado 
objetivo. Exitem muitos métodos analíticos utilizados e cada um deles descreve 
e explica de forma diferente o que se busca saber. Por exemplo, cada método 
tem a capacidade de determinar uma concentração de analito em uma amostra 
por meio de formas diferentes de dosagens desse analito. Esses métodos podem 
ser classificados como qualitativos, quantitativos ou semiquantitativos. 
Quantitativos
Uma análise quantitativa pode ser caracterizada como a separação e a deter-
minação da quantidade de um analito em uma amostra que busca determinar 
a concentração. A dosagem de ácido úrico tem seu resultado em números 
determinando a quantidade do analito no soro do paciente. Esse resultado é 
obtido após a aplicação de um método enzimático colorimétrico, enquadrando 
essa metodologia como quantitativa. 
Semiquantitativos
Em métodos de análise semiquantitativa são atribuídos valores; porém, não há 
a necessidade de atribuir um valor que corresponda exatamente à magnitude 
real. O objetivo dessa análise é produzir resultados mais detalhados, mas sem 
sugerir valores absolutos, apenas relatando se esse valor é “superior a” ou “in-
ferior a”. Um exemplo de metodologia semiquantitativa pode ser observada em 
técnicas de aglutinação em látex, que utiliza partículas de látex sensibilizadas 
com antígenos ou anticorpos. Na rotina laboratorial, esses exames são muito 
utilizados pela facilidade de manuseio e interpretação do resultado, pois os 
casos positivos são submetidos a uma diluição seriada que revelará a titulação, 
podendo ser superior a 64 mg/L, por exemplo. 
Qualitativos
Os métodos qualitativos têm como objetivo determinar a natureza do composto 
em uma amostra, não têm o intuito de obter concentrações, podendo indicar 
apenas se há ou não presença de determinada substância em uma amostra. 
Um método qualitativo pode ser exemplificado pelo teste rápido beta-hCG 
Métodos de diagnóstico laboratorial12
imunocromatográfico, que pode fornecer um resultado positivo ou negativo, 
independentemente da concentração do hormônio presente na amostra.
Os métodos quantitativos estão relacionados com uma garantia de precisão de re-
sultados porque o resultado obtido se refere à concentração do analito de interesse 
na amostra. No laboratório de análises clínicas, o uso dessa metodologia favorece a 
determinação do valor real da concentração da substância de interesse. Diferentes 
metodologias podem ter como resultado final um dado quantitativo. Por exemplo, 
métodos enzimáticos colorimétricos expressam seus resultados quantitativos, de-
terminam qual é a concentração do analito na amostra após a catálise da reação e a 
formação de um complexo colorímetro (DALFOVO; LANA; SILVEIRA, 2008).
Automação no laboratório de análises clínicas
Os relatos relacionados com a área das análises clínicas são feitos desde 1000 
a.C., por meio de escritos em papiros com a descrição de parasitas intestinais 
(AMARAL; BARBOSA; CORREIA, [2015?]). Os povos hindus já descreviam 
a urinálise como o mais antigo teste laboratorial com finalidadediagnóstica 
e a técnica era baseada na observação da turvação, do odor, do volume e 
da cor da urina. Porém, apenas após a invenção do microscópio, no século 
XVII, foi que a medicina laboratorial teve seu marco notável e, a partir daí, 
os fabricantes começaram a desenvolver novas lentes que beneficiaram a 
técnica da microscopia.
A palavra “automação” tem origem do latin automatus e significa mover-se 
por si. Sendo assim, tanto as técnicas computadorizadas quanto as mecânicas 
têm o objetivo de tornar processos mais eficientes, aumentando a produção 
com menor gasto de energia (mão de obra especializada, tempo e desperdícios) 
e gerando maior segurança (CAMPANA; OPLUSTIL, 2011). 
Os avanços tecnológicos proporcionam, na maioria das vezes, diversos 
benefícios, além de facilitar a vida do indivíduo que está envolvido nessa 
tecnologia. Nos laboratórios clínicos, a análise de exames como o hemograma, 
por exemplo, já pode ser executada em um processo totalmente automatizado, 
diminuindo o tempo de cada procedimento, a chance de erro humano e os 
riscos de contaminação, não só dos profissionais mas também das amostras. 
13Métodos de diagnóstico laboratorial
Essa gama de qualidades dos equipamentos automatizados os torna fortes 
candidatos para o futuro do laboratório. É importante ressaltar que, além do 
avanço tecnológico, há a implementação de novos parâmetros, fazendo com 
que a inovação se destaque no mercado. Por fim, mais uma vantagem da 
automação pode ser caracterizada com o aumento da produtividade, a partir 
do momento em que pode se estabelecer um fluxo maior de trabalho.
O mercado da medicina laboratorial cada vez mais exige altos padrões de 
qualidade, com base na expectativa dos clientes em relação ao serviço que 
será prestado. Com relação à assistência à saúde, essa qualidade é focada na 
segurança do paciente, e busca a minimização de erros e a redução dos prazos 
de resultados, além da confiabilidade dos resultados obtidos. Os métodos 
automatizados também passam pelo processo de validação de parâmetros e 
possuem um elevado nível de exatidão e precisão dos resultados.
As possibilidades de automação na medicina laboratorial são amplas e 
podem ser implementadas a partir da fase pré-analítica, caracterizada por 
envolver processos anteriores à realização do ensaio laboratorial propriamente 
dito e que interferem diretamente na qualidade do resultado final. Nessa 
etapa, estão a coleta do material biológico, a manipulação, o processamento 
e a entrega das amostras aos analisadores, também chamado de triagem. 
A relevância de um processo de automação nessa fase se dá a partir da análise 
de que o maior número de erros cometidos no laboratório acontece na fase 
pré-analítica, variando de 31,6% a 84,5% de todos os erros.
Apesar da evolução voltada para a fase pré-analítica, os maiores avanços 
ocorreram na fase analítica, em que praticamente todos os equipamentos são 
processos automatizados. O início da automação em laboratórios foi registrado 
nos ensaios bioquímicos enzimáticos, com equipamentos que apresentavam 
um desenho de ensaios em cubetas em um fluxo contínuo. A necessidade da 
implementação de diferentes detectores de adsorção de moléculas em fases 
sólidas trouxe ao mercado novas gerações de equipamentos para diferentes 
metodologias. 
Alguns modelos de automação da fase analítica e da fase pré-analítica têm 
sua base nos processos apresentados no Quadro 1, a seguir. 
Métodos de diagnóstico laboratorial14
Fase pré-analítica Fase analítica
Robô móvel — consiste 
em um modelo robô que 
realiza o transporte dos tubos 
coletados até os equipamentos 
e se adapta a diferentes tipos 
de amostras e tubos, sendo 
flexível quanto às mudanças de 
layout da área técnica. Porém, as 
desvantagens existem e podem 
ser exemplificadas pela quantidade 
de tubos que o robô poderá 
transportar e também pela falta 
de interface com o equipamento 
que recebe as amostras. 
Stand alone automation (SAA) — é 
uma interessante alternativa por ser 
um processo de automação isolado. 
Como exemplo, podemos citar um 
equipamento que faz alíquota de 
amostras ou um equipamento que dosa 
eletrólitos. Esse modelo permite que 
empresas que possuam um volume 
pequeno de trabalho possam investir 
em um equipamento automatizado.
Esteiras de transporte — 
consiste em esteiras que realizam 
o transporte de amostras entre os 
setores do laboratório e podem 
ter interface, garantindo um 
fluxo automatizado contínuo. 
A desvantagem desse tipo 
de automação tem relação 
com a baixa flexibilidade de 
tipos de amostras que se faz 
possível transportar, aliada à 
dificuldade de alteração de 
layout ou introdução e expansão 
com novos equipamentos.
Modular automation (MA) — esse 
sistema requer um menor investimento 
e permite integrar diferentes fases 
da automação em tempos diferentes 
apresentando flexibilidade. As 
plataformas modulares permitem a 
integração dos processos pré-analíticos 
com os analíticos. O ponto-chave 
do sucesso é a consolidação de 
metodologias distintas em uma única 
plataforma, o que reduz o número 
de equipamentos que necessitam ser 
implementados e, como consequência, 
traz benefícios em termos de velocidade, 
de quantidade de amostras coletadas 
e de atividades manuais (transporte 
das amostras entre plataformas). Como 
exemplo, citamos um equipamento 
interfaceado que transporta a 
amostra para o equipamento em 
que será feita a análise do analito de 
interesse ou, ainda, equipamentos 
de automação em bioquímica que 
congregam, em um único equipamento, 
o módulo de processamento de 
reações colorimétricas e cinéticas.
Quadro 1. Processos da fase pré-analítica e analítica
(Continua)
15Métodos de diagnóstico laboratorial
Quadro 1. Processos da fase pré-analítica e analítica
Fase pré-analítica Fase analítica
Braços robóticos — são braços 
articulados cilíndricos que podem 
se movimentar em diferentes 
direções. A aplicação desses 
modelos depende da configuração 
dos equipamentos no entorno.
Task target automation (TTA) 
— direciona e suporta atividades 
específicas dos processos laboratoriais 
que demandam bastante trabalho 
manual e podem resultar em acidentes 
biológicos e erros. Essa automação foi 
desenvolvida pensando na recepção 
de amostras, na aliquotagem, na 
distribuição, na retirada de tampas e 
no armazenamento. Os laboratórios 
que possuem um fluxo grande de 
quantidade de processos de diferentes 
tipos de amostras e tubos são os 
grandes beneficiados, pois podem 
reduzir custos de até 70% dos gastos 
totais. Como exemplo, podemos citar 
um equipamento capaz de realizar 
alíquotas de uma amostra que necessita 
de análise em diferentes setores, 
agilizando o processo e minimizando 
erros e perdas de amostras.
Identificadores com código de 
barras — a automação voltada 
para a identificação do paciente, 
referindo a ele um código de barras, 
possibilita o interfaceamento do 
cadastro e da comunicação com 
os equipamentos analíticos, para 
que, por meio dessa leitura, os 
exames previamente cadastrados 
sejam realizados, excluindo a 
necessidade de programação 
de exame requerido para cada 
amostra. Além disso, essa 
identificação inicial do paciente 
vai beneficiar o armazenamento 
da amostra, facilitando a busca 
do tubo, caso necessário. 
Total laboratory automation (TLA) 
— teve início no Japão e expandiu 
para a América do Norte na década 
de 1990. Esse modelo de automação 
envolve todos os processos do 
laboratório (fase pré, pós e analítica). 
Essas plataformas funcionam com a 
integração de equipamentos analíticos 
de diferentes tipos e metodologias 
que são conectados por uma esteira 
e envolvem diferentes setores 
como a bioquímica, a imunologia, 
a hematologia e a coagulação. 
(Continua)
(Continuação)
Métodos de diagnóstico laboratorial16
Quadro 1. Processos da fase pré-analítica e analítica
Fase pré-analítica Fase analítica
Nessa identificação, está 
envolvida também a minimização 
de erros com relação à troca 
de amostras, poiso tubo já 
apresenta uma identificação da 
amostra que ali será inserida.
São incluídos nesse processo 
a identificação das amostras, a 
centrifugação, a aliquotagem, 
a separação e a distribuição, o 
transporte, a retirada de tampas, a 
introdução e a remoção das amostras 
nos equipamentos analíticos, o 
armazenamento de amostras, a 
busca de amostras para repetição 
de exames e a geração de amostras 
secundárias, além do seu descarte. Para 
isso, o gerenciamento de amostras é 
feito por meio do código de barras e 
possibilita operar com diferentes tipos 
de amostras, como urina e fluidos 
biológicos, além de amostras séricas.
Na etapa final, conhecida como a pós-analítica, a automação contribui 
para o armazenamento das amostras, conhecida como soroteca. Esse processo 
envolve não apenas o armazenamento, mas também a busca de uma amostra 
que, talvez, necessite repetição de dosagem, colabora para a produtividade no 
momento em que elimina uma atividade dispendiosa de tempo. 
Foram descritos avanços tecnológicos com o passar do tempo não apenas 
com relação às técnicas analíticas envolvendo amostras biológicas. A maioria 
dos laboratórios clínicos conta com um sistema tecnológico para informações 
acompanhando as modificações que vem surgindo desde a evolução marcante 
do século XX na área da computação, com o intuito de se firmar em um 
mercado de trabalho cada vez mais competitivo. No final dos anos 1950, o 
computador já aparecia nos laboratórios de análises clínicas e, rapidamente, 
passou a fazer parte dos processos operacionais e de apoio ao laboratório como 
um todo. Em 1960, surgiu o laboratory information system (LIS), o sistema 
de informática laboratorial que gerenciava informações internas. Passada essa 
inovação, logo surgiu o laboratory automation system (LAS), um conjunto 
que engloba o LIS e controla as atividades de gerenciamento de processos, de 
controle de equipamentos, de amostras e de processos analíticos.
(Continuação)
17Métodos de diagnóstico laboratorial
 � LAS — compreende o monitoramento da qualidade, dos resultados, 
dos equipamentos, das ações de repetição, do cancelamento de testes 
e do gerenciamento do fluxo de trabalho.
 � LIS — faz parte do LAS e necessita de uma validação para posterior im-
plementação e deve se adaptar à realidade e aos processos do laboratório. 
O LIS associado ao LAS é uma ferramenta eficiente como fonte de informa-
ções consolidadas para a tomada de decisões gerenciais (ASHIBE et al., 2007).
A informatização colabora com os processos de automação tornando o ambiente 
laboratorial mais produtivo, eficiente e controlado por meio das seguintes ações:
 � minimização de erros;
 � maior velocidade da entrega de resultados;
 � padronização dos processos;
 � maior segurança dos colaboradores;
 � redução de materiais;
 � otimização de controles, calibradores e reagentes.
AMARAL, P. S.; BARBOSA, R. S.; CORREIA, S. M. B. S. A importância da automação 
nos laboratórios de análises clínicas. Brasil, [2015?]. Disponível em: https://news-
lab.com.br/wp-content/uploads/yumpu_files/A%20IMPORT%c3%82NCIA%20
DA%20AUTOMA%c3%87%c3%83O%20NOS%20LABORAT%c3%93RIOS%20DE%20
AN%c3%81LISES%20CL%c3%8dNICAS.pdf. Acesso em: 27 set. 2019.
ASHIBE, W. O. et al. Sistema de informática e automação em laboratórios de análises 
clínicas. In: ENCONTRO LATINO AMERICANO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 11., 2007; São 
José dos Campos. Anais eletrônicos... Disponível em: http://www.inicepg.univap.br/cd/
INIC_2007/trabalhos/biologicas/inic/INICG00278_01O.pdf. Acesso em: 27 set. 2019.
BÜHRER-SÉKULA, S. Sorologia PGL-I na hanseníase. Revista da Sociedade Brasileira de 
Medicina Tropical, v. 41, supl. 2, p. 3-5, 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/
rsbmt/v41s2/v41s2a02.pdf. Acesso em: 27 set. 2019.
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CAMPANA, G. A.; OPLUSTIL, C. P. Conceitos de automação na medicina laboratorial: 
revisão de literatura. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 47, n. 2, p. 
119-127, 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jbpml/v47n2/v47n2a05.pdf. 
Acesso em: 27 set. 2019.
DALFOVO, M. S.; LANA, R. A.; SILVEIRA, A. Métodos quantitativos e qualitativos: um 
resgate teórico. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, v. 2, n. 4, p. 1-13, 2008. Dis-
ponível em: https://www3.ufpe.br/moinhojuridico/images/ppgd/9.1b%20meto-
dos_quantitativos_e_qualitativos_um_resgate_teorico.pdf. Acesso em: 27 set. 2019.
OKUMURA, F.; CAVALHEIRO, E. T. G. I.; NÓBREGA, J. A. Experimentos simples usando 
fotometria de chama para ensino de princípios de espectrometria atômica em cursos 
de química analítica. Química Nova, v. 27, n. 5, p. 832-836, 2004. Disponível em: http://
www.scielo.br/pdf/qn/v27n5/a26v27n5.pdf. Acesso em: 27 set. 2019.
SOARES, J. L. M. F. et al. Métodos diagnósticos. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. (Série 
Consulta rápida).
Leituras recomendadas
BRASIL. Ministério da Saúde. Doença de Chagas: triagem e diagnóstico sorológico em 
unidades hemoterápicas e laboratórios de saúde público. Brasília, DF: Ministério da 
Saúde, 1998. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd07_08.pdf. 
Acesso em: 27 set. 2019.
HERMES PARDINI. Automação laboratorial: o futuro dos laboratórios. Brasil, [2018?]. 
Disponível em: http://hermespardini.com.br/blog/?p=202. Acesso em: 27 set. 2019.
LABTESTS ONLINE. Métodos laboratoriais. Brasil, 2012. Disponível em: https://labtest-
sonline.org.br/articles/metodos-laboratoriais. Acesso em: 27 set. 2019.
19Métodos de diagnóstico laboratorial
Dica do professor
A automação do laboratório clínico não é um problema. Muitas vezes, os avanços tecnológicos não 
são vistos com bons olhos pelo alto custo de investimentos, porém essa ideia não confere com a 
realidade se considerada a gama de benefícios proporcionados por tais processos.
Veja na Dica do Professor informações sobre a automatização dos processos analíticos.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/ddd8d0d6a5527010bce0c10687217894
Na prática
A tipagem sanguínea corresponde a um imunoensaio de hemoaglutinação envolvendo a amostra 
biológica e reagentes específicos. É um método muito simples de ser realizado, emitindo 
um resultado preciso.
Veja na prática como a tipagem sanguínea é executada dentro de um laboratório de análises 
clínicas.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/b6030043-8c46-47ed-aa53-15399134b22a/8d49de63-1ab0-4ac3-89e3-8ab934b24089.png
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Citometria de fluxo
A citometria de fluxo é muito utilizada no setor de hematologia para análise do sangue total, como 
contagem de células e determinação de volume e constituintes. Geralmente é feita por aparelhos 
automatizados que realizam todas as etapas de pipetagem e também descarte da amostra. No 
vídeo a seguir, você poderá compreender melhor qual o princípio dessa técnica.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Métodos diagnósticos
No livro Métodos diagnósticos, você vai encontrar exames e verificar qual metodologia é 
comumente utilizada para as dosagens em amostras biológicas.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
https://www.youtube.com/embed/Mitt61jn1TE

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